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Sonata

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 Nota: Para outros significados, veja Sonata (desambiguação).

Na origem do termo, sonata (do latim sonare) era a música feita para "soar",


ou seja, a música instrumental − em oposição à cantata, a música cantada.
Sonata resumidamente é um tipo de composição musical para um único
instrumento ou para pequeno conjunto. Normalmente, a sonata é dividida em
três partes relacionadas entre si.
Não tinha forma definida e, no Barroco, as sonatas eram compostas
principalmente para solistas de instrumentos de
sopro ou cordas acompanhados de baixo contínuo, que era o cravo com a mão
esquerda (o baixo) reforçada por uma viola da gamba ou fagote.
Domenico Scarlatti compôs sonatas para cravo solo com estrutura A-B. Com o
passar do tempo, sonata passou a designar a forma musical definida por Carl
Philipp Emanuel Bach (filho de J. S. Bach) e se tornou o modelo de música
no Classicismo.

Sonata Clássica[editar | editar código-fonte]


No Classicismo, a sonata é uma composição para instrumentos solistas,
geralmente piano, em três movimentos (normalmente dois rápidos e um lento),
sendo um deles escrito na forma tradicional (exposição, desenvolvimento,
reexposição). Desenvolvida pela Escola Clássica de Viena, os compositores
que mais escreveram sonatas clássicas
foram Mozart, Haydn, Clementi e Beethoven. Sua característica principal era os
grandes contrastes provocados por significativas variações de tons e temas,
dando aspecto dramático às composições[1].
Na sonata clássica, o primeiro movimento é desenvolvido dentro da forma
sonata, que é muito rígida, obedecendo à seguinte sequência:
Tema I Tema II :|| Desenvolvimento Tema I Tema II Coda ||
O segundo movimento é livre, em andamento lento (andante, adagio, largo,
etc). A peça termina com um allegro (ou scherzo, como em Beethoven),
geralmente na forma de rondó ou minueto. Eventualmente, havia ainda um
quarto movimento. Portanto:

1. primeiro movimento rápido, baseado na forma-sonata.


2. movimento lento, geralmente em forma de variações;
3. movimento dançante (minueto, por exemplo, remanescente da suíte);
4. movimento final, de caráter enérgico e conclusivo (scherzo, por exemplo).
Obviamente, cada compositor modificava essa estrutura ligeiramente. Todavia,
ela permaneceu como principal estrutura de composição até meados do século
XX.

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