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ESGOTAMENTO

SANITÁRIO
Conceitos básicos
Rotas do uso da água
ROTAS DO USO E DISPOSIÇÃO DA ÁGUA
Água, esgotos e água pluvial

ÁGUA SUPERFICIAL esg otos


tratad os
á gua
b ruta ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO
ESTAÇÃO DE DE ESGOTOS
TRATAMENTO á g ua p luvia l
DE ÁGUA e sgo to
bruto reúso
á gua
tra ta da REDE DE
COLETA DE
ÁREA ESGOTOS
URBANA
e sgo to
bruto
á gua
tra ta da REDE DE ESTAÇÃO DE
DISTRIBUIÇÃO TRATAMENTO
DE ÁGUA DE ESGOTOS
ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO ab aste cimento d e ág ua e
DE ÁGUA esg otame nto sa nitário ind ivid uais reúso
ÁREA a grícola
á gua RURAL
b ruta

ÁGUA SUBTERRÂNEA
Interrelação entre captação de água
e lançamento de esgotos

ESTAÇÃO
DE TRATAMENTO
DE ESGOTO (ETE)
ESGOTO
SANITÁRIO

ÁGUA TRATADA
ÁREA URBANA COM REDE
DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
E REDE COLETORA DE
ESGOTO SANITÁRIO

ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO ÁGUA
DE ÁGUA (ETA) BRUTA

CAPTAÇÃO
DE ÁGUA
BRUTA
Escoamento dos esgotos

ESCOAMENTO LIVRE
(POR GRAVIDADE)
Sistemas de esgotamento sanitário e pluvial

sistema
individual
Ò
esgotamento sistema
sanitário unitário
Ô Ò
sistema sistema
coletivo convencional
Ô Ò
sistema
separador
Ô
sistema
condominial
Solução individual - tanques sépticos

CAIXA DE
PASSAGEM
INFILTRAÇÃO INFILTRAÇÃO
NO SOLO NO SOLO

FOSSA SÉPTICA SUMIDOURO

LENÇOL D'ÁGUA
Solução coletiva com tanques sépticos

CAIXA DE
PASSAGEM POÇO DE
VISITA
INFILTRAÇÃO INFILTRAÇÃO
NO SOLO NO SOLO

FOSSA SÉPTICA SUMIDOURO

LENÇOL D'ÁGUA
Sistema unitário

REDE DE ESGOTOS E
ÁGUAS PLUVIAIS

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
DE ESGOTOS (ETE)
(DIMENSIONADA SOMENTE
PARA ESGOTOS SANITÁRIOS)

EFLUENTE
TRATADO
TUBULAÇÃO DE GRANDES DIMENSÕES EXTRAVASOR PARA
DIAS DE CHUVA CORPO RECEPTOR
Sistema unitário - Inconvenientes

• grandes dimensões das canalizações;


• custos iniciais elevados;
• riscos de refluxo do esgoto sanitário para o interior das
residências, por ocasião das cheias;
• as ETEs não podem ser dimensionadas para tratar toda a
vazão que é gerada no período de chuvas (extravasamento
sem tratamento;
• ocorrência do mau cheiro proveniente de bocas de lobo e
demais pontos do sistema;
• o regime de chuvas torrencial no país demanda tubulações
de grande diâmetros, com capacidade ociosa no período
seco.
Sistema separador

REDE COLETORA DE
ESGOTO SANITÁRIO

REDE COLETORA DE
ÁGUAS PLUVIAIS
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
DE ESGOTOS (ETE)

EFLUENTE
TRATADO

MÚLTIPLOS LANÇAMENTOS

CORPO RECEPTOR
Sistema separador - Vantagens
• afastamento das águas pluviais facilitado (diversos
lançamentos ao longo do curso d’água, sem necessidade de
transporte a longas distâncias);
• menores dimensões das canalizações de coleta e afastamento das
águas residuárias;
• possibilidade do emprego de diversos materiais para as
tubulações de esgotos, tais como tubos cerâmicos, de concreto,
PVC ou, em casos especiais, ferro fundido;
• redução dos custos e prazos de construção
• possível planejamento de execução das obras por partes,
considerando a importância para a comunidade e possibilidades de
investimentos;
• melhoria das condições de tratamento dos esgotos sanitários;
• não ocorrência de extravasão dos esgotos nos períodos de chuva
intensa.
Interrelação entre os sistemas de esgotamento
sanitário e pluvial
LANÇAMENTOS NOS CORPOS D´ÁGUA
POR DIFERENTES SISTEMAS DE ESGOTAMENTO

CORPO D´ÁGUA

esg otos
tratados
esg otos á gua
tratados T RATAMENTO p luvia l
DO ESTAÇ ÃO DE
EXTRAVASADO T RATAMENTO
ESTAÇ ÃO DE DE ESGOTOS
T RATAMENTO
DE ESGOTOS
esg otos nã o SISTEMA
esg otos nã o extra va samento tratad os SEPARADOR
tratad os e m siste mas
com binad os
inte rc onexões
liga çõe s c la nde stina s

SISTEMA
COMBINADO

SISTEMA
DE COLETA

SISTEMA
ESTÁTICO
Sistema convencional - partes constitutivas
REDES COLETORAS

ESTAÇÃO
DE

TRONCO
TRONCO

TRONCO
TRATAMENTO
DE ESGOTO
(ETE)

REDE
REDE

REDE

RIO (CORPO RECEPTOR)


RECALQUE

EEE (ESTAÇÃO
ELEVATÓRIA DE
ESGOTO)

EMISSÁRIO
PV (POÇO
DE VISITA)

INTERCEPTOR MARGEM ESQUERDA

LIZADO
CÓRREGO CANA

INTERCEPTOR MARGEM DIREITA

RAMAIS PREDIAIS
Sistema convencional - Localização das redes coletoras

RAMAL PREDIAL
AVENIDA

CAIXA DE
PASSAGEM COLETOR DE
ESGOTO SANITÁRIO

• Ideal: parte mais baixa


• Interferências: relocação para a posição mais conveniente
• Ruas largas (> 18 m): dois coletores
Sistema convencional - tubulações

RECOBRIMENTO
DO TUBO

ALTURA MÁXIA = 4,50m


ALTURA MÍNIMA = 1,50m

• Diâmetro mínimo: 100 mm


• Profundidades: mínima: 1,0 m; máxima: 4,5 m;
desejável: 1,5 a 2,5 m
Sistema condominial

LEGENDA

CAIXA DE PASSAGEM
RAMAL CONDOMINIAL
REDE COLETORA PÚBLICA
Localização dos interceptores - Fundos de vale canalizados

AVENIDA SANITÁRIA AVENIDA SANITÁRIA

INTERCEPTOR INTERCEPTOR

CANAL
Localização dos interceptores - Fundos de vale tratados

INTERCEPTOR INTERCEPTOR

CÓRRERO
OU FUNDO
DE VALE
Elevatórias de esgotos

POÇO DE VISITA (PV) ESTAÇÃO ELEVATÓRIA POÇO DE VISITA (PV)


DE ESGOTO

DIMENSÃO
MÍNIMA

GRANDE
PROFUNDIDADE
Bacias sanitárias - tratamento descentralizado

LIMITE DE BACIA

BACIA 1

RIO 1
ETE

ÁREA URBANA
NA BACIA 1

ETE

RIO PRINCIPAL
ÁREA URBANA FORA
DAS DUAS BACIAS

ÁREA URBANA
NA BACIA 2 ETE

RIO 2

BACIA 2

LIMITE DA ÁREA URBANA


Bacias sanitárias - tratamento centralizado

LIMITE DE BACIA

BACIA 1
ETE

RIO 1

ÁREA URBANA
NA BACIA 1

RIO PRINCIPAL
ÁREA URBANA FORA
DAS DUAS BACIAS

ÁREA URBANA
NA BACIA 2

RIO 2

BACIA 2

LIMITE DA ÁREA URBANA


Lançamento de efluentes industriais

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
DE ESGOTO (ETE)

ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO DE
EFLUENTE INDUSTRIAL

IO
OR EFLUENTE

OTI TRATADO
GN
SA
ES
INDÚSTRIA EFLU
ENTE
BRU
TO
REDE CO
LETORA D
E ESGOT
OS ANITÁRIO
Vazões e cargas contribuintes
ANO DADOS DA COMUNIDADE VAZÃO DE ESGOTOS (l/s)
POPUL. EXTEN- PROD. VAZÃO VAZÃO VAZÃO VAZÃO TOTAL (l/s) TOTAL
ATENDIDA SÃO INDUST. DOMÉSTICA INDUSTRIAL
REDE VAZÃO VAZÃO VAZÃO INFILTR. VAZÃO VAZÃO VAZÃO VAZÃO VAZÃO VAZÃO MÉDIA

(hab) (km) (l leite) MÍNIMA MÉDIA MÁXIMA MÍNIMA MÉDIA MÁXIMA MÍNIMA MÉDIA MÁXIMA (m3/d)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
0 24000 30 5000 17,8 35,6 91,5 9,0 0,2 0,4 0,6 18,0 45,0 101,1 3888
5 47000 55 5000 34,8 69,6 159,4 16,5 0,2 0,4 0,6 35,0 86,5 176,5 7477
10 53000 60 10000 39,3 78,5 176,0 18,0 0,4 0,8 1,2 39,7 97,3 195,2 8409
15 58000 65 10000 43,0 85,9 189,5 19,5 0,4 0,8 1,2 43,4 106,2 210,2 9179
20 62000 70 10000 45,9 91,9 200,1 21,0 0,4 0,8 1,2 46,3 113,7 222,4 9820

ANO CARGA DE DBO MÉDIA (kg/d) EQUIVAL. CONCENTRAÇÃO DE DBO (mg/l)


POPUL.
DOMÉS- INFILTR. INDUSTR. TOTAL INDUST. DOMÉS- INFILTR. INDUSTR. TOTAL
TICA TICA
(hab)
1 16 17 18 19 20 21 22 23 24
0 1200 0 125 1325 2500 391 0 3571 341
5 2350 0 125 2475 2500 391 0 3571 331
10 2650 0 250 2900 5000 391 0 3571 345
15 2900 0 250 3150 5000 391 0 3571 343
20 3100 0 250 3350 5000 391 0 3571 341
Estudos de diluição

• ETE na bacia: realizar estudos de diluição (OD, DBO) - propor


eficiência e sistema de tratamento
• ETE da cidade: verificar capacidade da ETE
Estudos de diluição

a) Concentração de oxigênio no rio após a mistura com o despejo

Q r . OD r + Qe . ODe
C0 = (2.1)
Q r + Qe

onde:

Co = concentração inicial de oxigênio, no ponto de mistura (mg/l)


Qr = vazão do rio a montante do lançamento dos despejos (m3/s)
Qe = vazão de esgotos (m3/s)
ODr = concentração de oxigênio dissolvido no rio, a montante do lançamento dos despejos
(mg/l)
ODe = concentração de oxigênio dissolvido no esgoto (mg/l)
Estudos de diluição
b) Cálculo da DBO5 após a mistura com o despejo

DBO5 da mistura:

( Q r . DBO r + Qe . DBOe )
DBO 5o = (2.2)
Q r + Qe

onde:
DBO5o = concentração de DBO5, no ponto de mistura (mg/l)
DBOr = concentração de DBO5 do rio (mg/l)
DBOe = concentração de DBO5 do esgoto (mg/l)

E
DBO efl = (1 - ).DBO e
100
Estudos de diluição
Legislação ambiental
Padrão de lançamento:
DBO:
•concentração ≤ 60 mg/l ou
•eficiência de remoção no tratamento: ≥ 60% (no caso de esgotos
domésticos) ou ≥ 85% (situação geral)

Padrão do corpo d’água (Classe 3):


DBO:
•concentração ≤ 10 mg/l
OD:
•concentração ≥ 4 mg/l
Estudos de diluição

Sistema de tratamento Eficiência na remoção de DBO (%)


Tratamento primário 35 – 40
Lagoa facultativa 70 – 85
Lagoa anaeróbia-lagoa facultativa 70 – 90
Lagoa aerada facultativa 70 – 90
Lagoa aerada de mistura completa-lagoa de decantação 70 – 90
Lodos ativados convencional 85 – 93
Aeração prolongada 93 – 98
Filtro biológico (baixa carga) 85 – 93
Filtro biológico (alta carga) 80 – 90
Biodisco 85 – 93
Reator anaeróbio de manta de lodo 60 – 80
Fossa séptica-filtro anaeróbio 70 – 90
Infiltração lenta no solo 94 – 99
Infiltração rápida no solo 86 – 98
Infiltração subsuperficial no solo 90 – 98
Escoamento superficial no solo 85 – 95
Obs: reator anaeróbio + pós-tratamento: a eficiência global do sistema de tratamento é equivalente à
de uma ETE, em que o processo utilizado para o pós-tratamento estivesse tratando esgotos brutos
(valores da tabela)

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