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Instalações Hidráulicas/Sanitárias

Água Fria
Água Fria
 Interdependência entre sistemas públicos de abastecimento de
água, de esgotos e de águas pluviais com as instalações hidráulicas
prediais:

água de abastecimento
águas pluviais

edificação

esgoto

Sistema hidráulico existente externamente ao limite do terreno


Água Fria
 Várias áreas de utilização de água e geração de esgoto.

DORM SALA DORM


SALA

BANHO A.S. A.S.


BANHO

COZ COZ

DORM DORM

HALL

DORM DORM

COZ COZ

BANHO BANHO
A.S. A.S.

DORM SALA SALA


DORM

Planta geral de uma edificação e suas diversas áreas de utilização de água.


Objetivos do Sistema

 seja contínuo o fornecimento de água aos usuários, e em


quantidade suficiente;

 armazene ao máximo a um custo mais baixo possível;

 minimize ao máximo os problemas decorrentes da interrupção


do funcionamento do sistema público;

 preserve a qualidade da água;

 limite as pressões;

 limite as velocidades a valores adequados para evitar


vazamentos ou ruídos indesejáveis.
Etapas de Projeto

 concepção do projeto;

 determinação das vazões;

 dimensionamento: memorial descritivo e


justificativo, cálculos, normas de execução,
especificação de materiais e equipamentos
utilizados, plantas, esquemas hidráulicos, desenhos
isométricos, relação de materiais.
Sistema de Distribuição/Direto

cavalete

rede pública

 Vantagens: água de melhor qualidade; maior pressão


disponível; menor custo de instalação.

 Desvantagens: falta de água no caso de interrupção;


grande variação de pressão ao longo do dia; limitação de
vazão; maior consumo; etc.
Sistema de Distribuição/Direto
Sistema de Distribuição/Indireto
cx.água cx.água

cavalete
cavalete
Bomba
boia
rede pública
rede pública cx. água inferior

 Vantagens: fornecimento de água contínuo;pequena variação de


pressão nos aparelhos; golpe de aríete desprezível; permite a
instalação de válvula de descarga; menor consumo de água.

 Desvantagens: possibilidade de contaminação da água


reservada; menores pressões; maior custo de instalação
Sistema de Distribuição/Indireto
Sistema de Distribuição/Hidro-
pneumático

Pressostato
Manômetro

Chave
Magnética
Chave
Controlador de Trifásica
visor Volume de Ar
de
vidro Tanque Rede
Elétrica

Distribuição
Vacuômetro
Recalque

Bomba
Dreno Sucção

Reservatório
Partes Constituintes
Reservatório Superior Extravasor
ou ladrão

Chave
Bóia Dreno

Barrilete

Coluna de Distribuição
Tubo de Recalque
Ramais de
Distribuição
Ramais de
Distribuição
Ramais de
Distribuição
Alimentador Predial Conjunto Moto-Bomba

Tubo de Sucção
Hidrômetro

Ramal Predial Reservatório Inferior


Cavalete

Rede Pública
Considerações Gerais

 Material e Pressão:
 NBR-5626: os tubos e conexões podem ser de aço
galvanizado, cobre, ferro fundido (fofo), PVC, ou de outro
material de tal modo que satisfaça às condições:
 sobrepressão:  20 m.c.a (200 kPa) (devido ao golpe de

aríete);
 pressão estática máxima: 40 m.c.a (400 kPa)

 pressão mínima de serviço: 0,5 m.c.a (5 kPa)

OBS: A Válvula de Descarga provoca a maior sobrepressão


numa instalação de água fria, e a NORMA recomenda a
não utilização desta. Caso necessária, recomenda-se a
destinação de uma coluna exclusiva para atendê -la.
Considerações Gerais

 Velocidade:

 Velocidade máxima: a NBR 5626 indica Vmáx = 3,0 m/s;


versão anterior indica Vmáx  (2,5m/s ou 14xD1/2), a fim
de não se produzirem ruídos excessivos;

 Velocidade mínima: a NBR nada indica, porém, para


evitar-se deposição na tubulação Vmín = 0,6 m/s.
Considerações Gerais
Materiais e componentes do sistema predial - AF
DIMENSÕES BÁSICAS DE TUBOS DE PVC - ÁGUA FRIA
SOLDÁVEL ROSCÁVEL
φ Nominal
(Pol) φ Externo φ Interno φ Externo φ Interno
(mm) (mm) (mm) (mm)
1/2” 20 17 21 16
3/4” 25 22 26 21
1” 32 28 33 27
1. 1/4” 40 35 42 35
1. 1/2” 50 44 48 40
2” 60 54 60 51
2. 1/2” 75 66 57 -
3” 85 75 65 -
4” 110 100 90 -
Considerações Gerais
Materiais e componentes do sistema predial - AF
Água Fria
 Retrossifonagem: é o refluxo de águas servidas, poluídas ou
contaminadas, para o sistema de distribuição em decorrência
de pressões negativas.

 Pode ocorrer com mais freqüência em vasos sanitários e


bidês.

 Ao lado e na próxima
figura  solução indicada
para evitar-se a
retrossifonagem por meio
de ventilação da coluna.
Recomendações Norma -
Retrossifonagem
Recomendações Norma -
Retrossifonagem
 Os aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem podem
ser instalados em coluna, barrilete e reservatório comuns a
outros aparelhos ou peças, desde que:

 a coluna seja dotada de tubulação de ventilação, executada com


as seguintes características:
 Ter diâmetro igual ou superior ao da coluna de onde se deriva;
 Ser ligada à coluna a jusante do registro de passagem
existente;
 Haver uma tubulação de ventilação para cada coluna que serve
o aparelho passível de provocar retrossifonagem;
 Ter sua extremidade livre acima do nível máximo admissível
do reservatório superior;
Recomendações Norma -
Retrossifonagem

 Os aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem podem


ser instalados em coluna, barrilete e reservatório comuns a
outros aparelhos ou peças, desde que:
 o sub-ramal esteja protegido por dispositivo quebrador de vácuo,
nas condições previstas para sua instalação;

 a alimentação do sub-ramal deve ser feita de um ponto da


coluna no mínimo a 0,40 m acima da borda de transbordamento
do aparelho servido.
Consumo Diário
 Valor médio do volume de água a ser utilizado na edificação em
24 horas. Com este valor dimensiona-se:
 ramal predial;
 hidrômetro;
 ramal de alimentação;
 conjunto moto-bomba para recalque e reservatórios.

 Critérios para calcular P (população ocupante da edificação)


 10 critério: 5 pessoas por unidade residencial, caso de residência
térrea; ou
 20 critério: 2 pessoas por dormitório + 1 pessoa por dormitório de
empregada, em caso de prédios de apartamentos;
 30 critério : código de obra da cidade.
Ramal Predial e Cavalete
Ramal Predial e Cavalete

Figura – Ramal de abastecimento de água (Fonte – Macintyre).


Ramal Predial e Cavalete
 Componentes do ramal predial e cavalete:
 Colar de tomada

– permite executar e instalar a derivação para o ramal predial

 Registro de passeio ou de fecho / “pena d’água”;


– permite suspender / controlar a vazão a ser
disponibilizada ao consumidor
 “Suplemento”
– trecho de tubo em que se instala disco ou pastilha com
orifício que permite controlar a vazão a ser
disponibilizada ao consumidor
 Hidrômetro
– dispositivo para a medição do consumo de água
Ramal Predial e Cavalete

Figura – Colar de tomada de PVC com registro de fecho (Fonte –


Macintyre).
Ramal Predial e Cavalete
Ramal Predial e Cavalete
Ramal Predial e Cavalete

 Dimensionamento depende:
 Do consumo diário (Cd) do imóvel (Estimativa de Consumo Predial);
 Da pressão disponível da rede de distribuição no local.

 Diâmetro mínimo do ramal predial:

 Faz-se a estimativa do diâmetro do ramal predial facilmente a


partir do seguinte critério:

 velocidade média da água no alimentador predial deverá estar


entre 0,60 m/s e 1,0 m/s, segundo a norma NBR 5626/82.

 Q(vazão) = Veloc x Área do tubo e A= D2/4


Ramal Predial e Cavalete

 Normalmente, os ramais prediais são dimensionados pelas


companhias concessionárias de água e esgoto que operam no
local.

 3/4“ (20 mm) para residências e pequenos edifícios


(recomendação).

 O hidrômetro e o cavalete terão o mesmo diâmetro do


alimentador predial.
Extravasor

 Normalmente, adota-se um diâmetro


comercial acima dos alimentadores dos
reservatórios.
Tubulação de Limpeza

 Dimensionamento: Os dutos de limpeza devem ser calculados


levando em consideração o tempo máximo de esvaziamento de
2 horas através das seguintes equações:

A 4
S h D   S  
 4.850  t   
 A = área superficial de cada compartimento do reservatório (m 2);
 h = altura da lâmina d’água acima da saída (m);
 t = tempo máximo de esvaziamento do reservatório (h);
 S = área da seção transversal da tubulação de limpeza (m 2);
 D = diâmetro da tubulação de limpeza (m).
Capacidade de Reservação
 Mínimo: consumo diário (Cd).

 NORMA recomenda:
 volume de armazenamento (VA) entre 1 Cd e 3 Cd;
 além disto, deve-se reservar água para combater incêndio;
 que a reserva de incêndio deva ser armazenada em um ou
nos dois reservatórios (superior ou inferior);
 que todo excesso do Cd seja armazenado no RI;
 se a capacidade de cada reservatório ultrapassar 5 m3,
este deve ser compartimentado em pelo menos duas
câmaras;
Capacidade de Reservação

 Distribuição do Volume de Armazenamento


 A distribuição normal de volume de armazenamento
recomendada é:
 Rs =2/5 VA 40%
 Ri =3/5 VA 60%

 Critérios usuais:
 Rs = Cd (1 + 0,20)
 Ri = 1,5 Cd (1 + 0,20).

ou:
 Rs = 2/5 Cd + Rinc,s
 Ri = 3/5 Cd + Rinc,i + acréscimo de reservação.
Reservação

 Dimensionamento dos Reservatórios Superior e Inferior

 Restrições:

 arquitetônica;
 estrutural da edificação.

 O arquiteto ou engenheiro reservará área específica


para locação do reservatório.
Reservatórios
 Para cada compartimento, devem ser previstas as
seguintes tubulações:
Reservatório Inferior Reservatório Superior
alimentação alimentação

extravasor ou ladrão extravasor ou ladrão

limpeza ou dreno limpeza ou dreno

suspiro suspiro

sucção para o conjunto moto- saída para barrilete de


bomba de recalque para o Rs distribuição da água de consumo
sucção para o conjunto moto- saída para barrilete de incêndio
bomba de incêndio
Reservatórios residenciais
Detalhe Reservatório
 Planta do reservatório inferior.
Sucção Sucção
0,10 0,10 0,10
B B

0,10
Dreno Dreno
Estravasor Estravasor

Valvula de pé Valvula de pé
e crivo e crivo

0,60 0,60
Projeção da inspeção Projeção da inspeção
Boia Boia
0,60

0,10
Alimentador predial
Detalhe Reservatório
 Corte do reservatório inferior.
Inspeção

0,10
Alimentador >0,15
<0,05 Nível max. >0,05
Boia Extravasor

H Volume útil

Nível min. Sucção

Hvar Reserva de incêndio/ limpeza


0,10
R.G.
Valv.pé e crivo
Dreno
Canaleta
de limpeza
Detalhe Reservatório
 Planta do reservatório superior.
0,10 L 0,10

0,10

INSPEÇÃO
0,60
INCÊNDIO DRENO

R,G, DISTRIBUIÇÃO b

0,60 EXTRAVASOR
BOIA
RECALQUE
0,10

BOIA
0,60 EXTRAVASOR
R,G,
DISTRIBUIÇÃO b
INSPEÇÃO
INCÊNDIO DRENO

0,10
Detalhe Reservatório
 Corte do reservatório superior.
0,10 0,10 0,10 0,10

0,10
INSPEÇÃO
R.G. 0,10

>0,15
<0,05 Nível Máximo de Operação >0,05
RECALQUE
BOIA(Chave Automática)

EXTRAVASOR

Hutil VOLUME ÚTIL

BOIA(Chave Automática)
Nível Mínimo de Operação

Hvar LIMPEZA / INCÊNDIO

0,10
R.G. R.G. R.G.

INCÊNDIO DISTRIBUIÇÃO DRENO


Consumo Diário

 Exemplo numérico:

 Avaliar o consumo diário e dimensionar o alimentador predial


e os reservatórios do sistema de abastecimento de um
edifício residencial de 10 pavimentos, com quatro
apartamentos por pavimento, tendo cada ap to. três quartos
sociais e uma dependência de empregada, mais ap to. do
zelador.
Trabalho Prático – 1ª. Parte

 Projeto da Instalação de Água Fria de uma Residência


tomando por base as seguintes características:
 Área construída de aproxte. 100 m2 com 2 quartos, banheiro
social, suíte (com banheira), cozinha e área de serviço
completas com os aparelhos de uso comum e área externa de
aproxte. 200 m2;
 Lançamento em planta(s) da alimentação, reservatórios,
tubulações de extravasão e limpeza, barrilete, distribuição
das colunas, ramais, sub-ramais e aparelhos, bem como os
desenhos isométricos dos ambientes abastecidos;
 Detalhes necessários, bem como esquema das alturas dos
pontos de abastecimento;
 Memória de cálculo do dimensionamento e avaliação das
pressões disponíveis nos pontos de utilização.
Sistema Elevatório/Detalhes

Valvula
de Retenção

Registro de Gaveta

Conjunto
de Recalque

Aberturas para
Inspeção

Alimentador Predial Boia Boia

Valvula de Pé
e Crivo

Reservatório Inferior
Sistema Elevatório – Água Fria
Sistema Elevatório – Água Fria

Comando elétrico da bomba


por meio de chaves-bóia:
Sistema Elevatório – Água Fria

 Dimensionamento da Bomba

 Traçar primeiro a representação isométrica da instalação de


recalque com todas as dimensões;

 definir a vazão de recalque:

 NORMA: o valor mínimo horário deve ser de 15% do


Cd, ou o período máximo de trabalho diário do
conjunto motobomba escolhido deve ser igual a
6,66h .
Isométrico da Instalação de Recalque
Sistema Elevatório – Água Fria

 Diâmetro da Tubulação de Recalque.

Drec  1,3. 0,25


X . Q

onde :
 Drec =diâmetro “econômico” da tubulação de recalque, (m);
 X = n. de horas trabalhadas/24;
 Q =vazão (m3/s).

 Diâmetro da Tubulação de Sucção: Para o diâmetro


de sucção, adota-se diâmetro comercial acima do diâmetro de
recalque.
Sistema Elevatório – Água Fria
 Escolha do Conjunto Motobomba

Além da vazão de recalque, Q, deve-se determinar a altura


manométrica ou total de elevação da bomba, H, dada como:

H = HG + HT
sendo:
HG – desnível geométrico a ser vencido (m);
HT = Hts + Htr – perda de carga total na instalação =
(perda de carga total na sucção e no recalque);
Hts =Hcs + Hls (perdas de carga contínua e
localizada na sucção);
Htr =Hcr + Hlr (perdas de carga contínua e
localizada no recalque).
Sistema Elevatório – Água Fria

 Fórmulas para Perda de Carga Contínua


 Fórmula universal ou de Darcy-Weisbach;
 Fórmulas empíricas: Hazen-Williams, Flamant, Fair-
Whipple-Hsiao ...

Darcy-Weisbach Hazen-Williams: Fair-Whipple-Hsiao Fair-Whipple-Hsiao Flamant:


(Universal): (p/ D>50 mm) (cobre/ latão ou plástico (aço galv. e água
e água fria): fria):
1,75 1,88
8 f Q2
1,75
10,643 Q1,85 Q Q Q
J= 2 J= J = Ks J = Ks J = 6,1045b
 g D 5 4,87 4,75 4,88 4,75
C
1,85
D D D D
f = f(Re;e/D) Ks = 0,00085
Ks = 0,002021
Sistema Elevatório – Água Fria

 Fórmulas para Perda de Carga Localizada


 Em função dos coeficientes de perda localizada das
peças K  Tabelado;
2
V
ΔHL  K
2g
 Em função dos comprimentos equivalentes das peças Le
 Tabelado.

8f Q2
ΔHL  2 5
.Le ou ΔHL  J . Le
π gD
Coeficiente de Perda de Carga Localizada

Acessório K Acessório K
Cotovelo 900 raio curto 0,9 Válvula de gaveta 0,2
Cotovelo 900 raio longo 0,6 Válvula de ângulo 5
Cotovelo de 450 0,4 Válvula de globo 10
Curva 900, r/D=1 0,4 Válvula de pé de crivo 10
Curva de 450 0,2 Válvula de retenção 3
Tê, passagem direta 0,9 Curva de retorno, =1800 2,2
Tê, saída lateral 2,0 Válvula de bóia 6
Comprimentos equivalentes - Perda de
Carga Localizada
Comprimentos equivalentes - Perda de
Carga Localizada
Comprimentos equivalentes - Perda de
Carga Localizada

de aço galvanizado
Escolha do Conjunto Motobomba
 Potência do Conjunto Motobomba:

γQH
P
η
 Verificação da possibilidade de cavitação da bomba:

NPSH requerido  NPSH disponível


sendo:
NPSHreq – energia requerida pela bomba para não cavitar;
fornecida pelos fabricantes;

NPSHdisp – energia disponível à entrada da bomba; depende das


condições da instalação e é dada por:
Escolha do Conjunto Motobomba
 Verificação da possibilidade de cavitação da bomba (Cont.):

NPSHdisponível  H b  (h s  ΔHts  h v)
em que:
Hb – altura representativa da pressão atmosférica (= 10,33
mca ao nível do mar);
hs – altura estática de sucção (do eixo da bomba ao NARI);
Hts – perda de carga total na tubulação de sucção;
hv – altura representativa da pressão de vapor do líquido na
temperatura do escoamento.

Na condição limite, a altura estática de aspiração máxima


será:
h s, máx  H b  ( NPSHreq  ΔH ts  h v)
Escolha do Conjunto Motobomba
Representação do NPSHdisp
Escolha do Conjunto Motobomba

 Valor da pressão atmosférica local:


pa
H b   10,33  0,0011. h (m.c.a)
γ
h – altitude do local (m).

 Valor da pressão de vapor da água:

T(0C) 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
pv/ 0,09 0,13 0,17 0,24 0,32 0,43 0,57 0,75 0,98 1,25
Escolha do Conjunto Motobomba

 Exemplo - Macintyre:
Para o consumo diário de um prédio de apartamentos igual a
105.400 L, determinar:
- A vazão de bombeamento considerando três períodos de 1 h
e 30 min cada. R.: Q = 23.422 L/h;
- Os diâmetros de recalque e sucção empregando a fórmula
de Forchheimmer. R.: Dr = 2½” => Dr,i = 60 mm; (?)
Ds = 3” => Ds,i = 75 mm; (?)
- A altura manométrica da bomba (Figura – isométrico):
Tubulação de sucção:
. Comprimento real da tubulação – Ls = 5,50 m;
. Altura estática de sucção – hs = 2,40 m;
. Comprimentos equivalentes – Ls,e = 33,50 m;
Escolha do Conjunto Motobomba

 Exemplo - Macintyre:
. Comprimento virtual da sucção – Ls,v = 39,00 m;
. Perda de carga unitária – js = 0,048 m/m;
. Perda de carga total – s,t = 1,87 m;

Tubulação de recalque:
. Comprimento real da tubulação – Lr = 69,60 m;
. Altura estática de recalque – hr = 46,50 m;
. Comprimentos equivalentes – Lr,e = 25,9 m;
. Comprimento virtual do recalque – Lr,v = 95,50 m;
. Perda de carga unitária – jr = 0,14 m/m;
. Perda de carga total – r,t = 13,37 m;
Escolha do Conjunto Motobomba

Comprimentos equivalentes na tubulação de sucção (3”):

Peças Le (m)
Válv. de pé com crivo 20,00
1 Joelho 90º raio médio 2,10
2 registros de gaveta (2 x 0,50 m) 1,00
2 tês saída lateral (2 x 5,20 m) 10,40
Comprimento equivalente na sucção 33,50
Comprimento real 5,50
Comprimento virtual na sucção 39,00
Escolha do Conjunto Motobomba

Comprimentos equivalentes na tubulação de recalque (2½”):


Peças Le (m)
1 registro de gaveta 0,40
1 válvula retenção vertical 8,10
6 joelhos 90º raio médio (6 x 1,70 m) 10,20
1 Joelho 45º 1,00
1 tê saída lateral 4,30
Saída da tubulação 1,90
Comprimento equivalente no recalque 25,90
Comprimento real 69,60
Comprimento virtual no recalque 95,50
Escolha do Conjunto Motobomba
 Exemplo - Macintyre:
– Altura manométrica da bomba:
H = HG + s,t + r,t = 64,14 m;

- Potência motriz:
. Estimativa com   50 %  P  11,15 cv
Potência comercial do motor Pm = 15 cv.

. Catálogos de fabricantes:
Com H = 64,14 m e Q = 23 m3/h – Gráfico de seleção
Bomba Etanorm KSB 32-200.1 n = 3500 rpm
Das curvas características da bomba:
Drotor = 203 mm;   47,0 %; P = 12 cv;
Pm = 15 cv; NPSHreq = 2,85 m.
Escolha do Conjunto Motobomba
 Exemplo – Macintyre (Cont.):

– Possibilidade de ocorrer cavitação:


NPSHdisp = Hb – (hs + s,t + hv) = 5,824 m

Como NPSHdisp > NPSHreq


“Não há risco de cavitação”.
Escolha do Conjunto Motobomba
Gráfico de seleção/quadrículas

Q = 23 m3/h
H = 64 m
Bomba Etanorm
KSB 3500 rpm
Mod. 32.200.1
Dr = 32 mm
Drotor = 200 mm
1 rotor
Escolha do Conjunto Motobomba

Curvas características:
H=H(Q); P=P(Q);
=(Q); NPSH=f(Q).

Q = 23 m3/h
H = 64 m
Drotor = 203 mm
  47 %

NPSHreq = 2,85 m

P = 12 cv
Barrilete
 Tubulação que interliga as duas seções do reservatório superior
e alimenta as colunas de distribuição.
 Unificado:
 as ramificações para cada coluna partem diretamente da
tubulação que liga as duas seções do reservatório ;
 cada ramificação para uma determinada coluna
correspondente tem o seu registro próprio.

 VANTAGEM: isolamento, controle e a manobra de


abastecimento das diversas colunas são realizados em um único
local da cobertura.
Barrilete Unificado
Barrilete Unificado
Barrilete Ramificado
 Ramificado:
 da tubulação que interliga as duas seções, saem ramais que dão
origem a derivações secundárias para as colunas de
alimentação.

 VANTAGEM: Utiliza-se este tipo de barrilete por razões de


economia nas tubulações.
Barrilete/Roteiro de Dimensionamento

 Depende exclusivamente da localização das colunas de


distribuição, que deve ser definida pela equipe envolvida no
projeto global do edifício:
 a) colocar registro no início de cada coluna ;

 b) determinar para cada trecho do barrilete a P ;

 c) calcular a vazão nos trechos do barrilete ; Q=0,3x P;

 d)    adotar j = 0,08 m/m  Q  D  Dcom.  j real


Barrilete/Roteiro de Dimensionamento

 e) após estimativa dos diâmetros, determinar as pressões em todas


as derivações do barrilete a partir de uma altura mínima adotada
para a água no reservatório;

 f) avaliar a pressão dinâmica mínima ( P/ + z = pressão efetiva), no


início de cada coluna;

 Obs.: Dmin barrilete: 25 mm.


Coluna de Distribuição
 Derivam do barrilete e, após um certo trecho na cobertura, descem
verticalmente para alimentar os diversos pavimentos:

Af1 Af2 Af3 Af4 BARRILETE

0.50
8
2,80

7
2,80
6
2,80

5
2,80

4
2,80
3
2,80

2
2,80

1
3,50

TÉRREO
Coluna de Distribuição

 O dimensionamento é realizado em função:


  das vazões nos trechos ;

 dos limites de velocidade: a NBR 5626 indica Vmáx = 3,0


m/s; versão anterior indica Vmáx  (2,5m/s ou 14xD1/2), ou
considerando uma faixa de velocidade mediana entre 0,6 ~
1,6 m/s;
 e é acompanhado de uma planilha de cálculo.

 Uma mesma coluna pode ter 2 ou mais trechos com diâmetros


diferentes, porque a vazão de distribuição diminui à medida
que se atingem os pavimentos mais baixos.
Ramais e Sub-Ramais

 RAMAIS: são tubulações derivadas das colunas de alimentação


e que servem a conjuntos de aparelhos.

 SUB-RAMAIS: são tubulações que ligam os ramais às peças de


utilização ou aparelhos sanitários.
Barrilete Unificado – Exemplo numérico

 Dimensionar o barrilete para


abastecer quatro colunas de um
prédio de escritórios com 22
pavimentos, sendo que duas
colunas (1 e 4) alimentam 2
vasos sanitários com válvula de
descarga em cada pavimento e
as outras duas (2 e 3), apenas 1
vaso sanitário com válvula de
descarga em cada pavimento.
Barrilete Ramificado
Exemplo Numérico 1.11 (Macintyre)
 Dimensionar o barrilete
ramificado da Fig. 1.65 que
abastece um edifício de 12
pavimentos com dois
apartamentos por andar,
cada um com dois banheiros
completos, banheiro de
empregada, cozinha com
duas pias, área de serviço
com tanque e máquina de
lavar roupa. A coluna da
cozinha serve também a um
tanque e a do banheiro de
empregada, à máquina de
lavar.
Barrilete Ramificado
Exemplo Numérico 1.11 (Macintyre)
Ramais e Sub-Ramais -
Dimensionamento

De início, definem-se as alturas dos pontos de utilização das


peças sanitárias;

 A seguir, traça-se a perspectiva isométrica do compartimento a


ser calculado;

Adota-se o diâmetro mínimo para os sub-ramais, conforme a


tabela de diâmetros mínimos para sub-ramais
Ramais - Dimensionamento
 a) Consumo máximo provável:

 determinar para cada trecho do ramal a P ;


 calcular a vazão nos trechos do ramal: Q=0,3x P;
 adotar os diâmetros do ramal utilizando a Tabela 4 ou o
nomograma anexo.

Ou

 b) Consumo máximo possível - Seções Equivalentes:

Determinar os diferentes diâmetros dos ramais utilizando a


   

Tabela 6.
Ramais e Sub-Ramais –
Verificação das pressões
Verificar as pressões nas peças sanitárias utilizando os diâmetros
dos ramais e sub–ramais, estabelecidos por qualquer um dos
procedimentos acima, a ou b, respeitando a pressão mínima de cada
peça sanitária.
 Cálculo da distribuição das pressões nos pontos de utilização:
usar a fórmula adequada da perda de carga
e utilizar a planilha Excel.

Não sendo atendidas as pressões mínimas, modificar os diâmetros


dos ramais e/ou sub–ramais até que seja atendida a pressão mínima
de cada peça sanitária.
 geralmente, verifica-se para o caso mais crítico do ramal.
Coluna de Distribuição
Exemplo Numérico 1.9 (Macintyre)

 Dimensionar, segundo a
NBR-5626, a coluna de água
fria da figura, que alimenta 1
vaso sanitário com válvula de
descarga em cada um dos 12
pavimentos de um prédio
residencial.

(Ver planilha Excel)


Coluna de Distribuição
Exemplo Numérico 1.10 (Macintyre)
 Dimensionar, segundo a
NBR-5626, uma coluna de
alimentação de um banheiro
completo com caixa de
descarga, para um edifício
de apartamentos com 12
pavimentos. Dado LBC = 16,27
m.

(Ver planilha Excel)


Pontos de Utilização –Vazões e Pesos
Relativos
Pontos de Utilização –Pressões Dinâmicas
e Estáticas, em mca:
Tabelas para Estimativa do
Consumo Predial Diário

Volta
Altura dos Pontos de Utilização

Volta
Isométrica

Volta
Isométrica

Volta
Isométrica

Volta
Diâmetros Mínimos

Volta
Velocidades e Vazões Máximas –
Tabela 04 ou Ábaco Anexo:
DIÂMETRO VELOCIDADE
VAZÃO MÁXIMA
NOMINAL MÁXIMA

DN (Ref)    

mm (-) m/s L/s

15 (1/2) 1,60 0,2


20 (3/4) 1,95 0,6
25 (1) 2,25 1,2
32 (1.1/4) 2,50 2,0
40 (1.1/2) 2,50 3,1
50 (2) 2,50 4,9
60 (2.1/2) 2,50 8,3
75 (3) 2,50 11,0
100 (4) 2,50 19,6
Volta
125 (5) 2,50 30,7
150 (6) 2,50 44,2
Seções Equivalentes – Tabela 6

Diâmetro dos canos


1/2 3/4 1 1 1/4 1 1/2 2 2 1/2 3 4
(pol.)
N de canos de ½ com
1 2,9 6,2 10,9 17,4 37,8 65,5 110,5 189
a mesma capacidade

Volta
Planilha Excel

                  Perda Perda      
  Peso Peso       Compr. Compr. Compr. Carga Carga   Pressão Pressão
Trecho Unit. Acum. Vazão Diâm. Veloc. Desenv. Equiv. Total Unitária Total Desn. Disp. Jusante
      (L/s) (mm) (m/s) (m) (m) (m) (m/m) (mca) (m) (mca) (mca)
F-A   1,1 0,31 20 1,00 2,4 5,0 7,4 0,0743 0,55 1,80 1,45 2,70
A-B   0,8 0,27 20 0,85 0,7 0,8 1,5 0,0562 0,08 0,00 2,70 2,62
B-C   0,5 0,21 20 0,68 0,6 0,8 1,4 0,0372 0,05 0,00 2,62 2,56
A - Lv 0,3 0,3 0,16 15 0,93 0,0 2,3 2,3 0,0934 0,21 0,00 2,70 2,49
B - Vs 0,3 0,3 0,16 15 0,93 0,4 3,5 3,9 0,0934 0,36 0,40 2,62 2,65
C - Bd 0,1 0,1 0,09 15 0,54 0,4 3,5 3,9 0,0357 0,14 0,40 2,56 2,82
C - Ch 0,4 0,4 0,19 15 1,07 2,2 14,1 16,3 0,1202 1,96 -1,50 2,56 -0,89

Verificar pressões?

Volta
Planilha Excel

                  Perda Perda      
  Peso Peso   Compr. Compr. Compr. Carga Carga Pressão Pressão
Trecho Unit. Acum. Vazão Diâm. Veloc. Desenv. Equiv. Total Unitária Total Desn. Disp. Jusante
      (L/s) (mm) (m/s) (m) (m) (m) (m/m) (mca) (m) (mca) (mca)
F-A   1,1 0,31 25 0,64 2,40 6,40 8,80 0,0257 0,23 1,80 1,45 3,02
A-B   0,8 0,27 25 0,55 0,70 0,90 1,60 0,0195 0,03 0,00 3,02 2,99
B-C   0,5 0,21 25 0,43 0,60 0,90 1,50 0,0129 0,02 0,00 2,99 2,97
A - Lv 0,3 0,3 0,16 15 0,93 0,00 0,00 0,00 0,0934 0,00 0,00 3,02 3,02
B - Vs 0,3 0,3 0,16 15 0,93 0,40 3,40 3,80 0,0934 0,35 0,40 2,99 3,04
C - Bd 0,1 0,1 0,09 15 0,54 0,40 3,40 3,80 0,0357 0,14 0,40 2,97 3,24
C - Ch 0,4 0,4 0,19 20 0,60 2,20 14,60 16,80 0,0306 0,51 -1,50 2,97 0,96

Volta
Perda de Carga

Volta
Projeto Hidráulico
Detalhes
Projeto Hidráulico
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Detalhes
Tabelas para Estimativa do
Consumo Predial Diário

Volta

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