Você está na página 1de 56

Introdução / O Setor Elétrico Nacional e a

Hidreletricidade

Aula 01 - professor Martinez


APROVEITAMENTOS HIDRÁULICOS

Introdução:
Utilização dos Recursos hídricos. Os diversos tipos de estruturas para uso e controle de recursos
hídricos. Regularização do regime hidrológico. Aspectos associados ao planejamento, projeto e
operação de estruturas hidráulicas. componentes de usinas hidrelétricas. classificação de usinas
hidrelétricas Etapas de projeto.

Hidráulica de barragens e reservatórios: descrição características, requisitos de projetos e construtivos


de barragens de gravidade, de contrafortes, em arcos e de terra enrocamento. Arranjos, Órgãos
componentes e estruturas auxiliares. Estruturas de desvio. Instrumentação e monitoramento de
barragens. Capacidade de armazenamento de reservatório. Sedimentação em reservatórios. Modelos
em escala. Impactos ambientais.

Hidráulica das estruturas de controle e dissipação: Extravasores de superfície controlados e não


controlados. Extravasores submersos. Enchente de projeto. Borda livre. Cavitação e aeração de calhas
e condutos extravasores. Bacia de dissipação. Estruturas alternativas para dissipação de energia.
Modelos em escala, .

Outras estruturas hidráulicas: Tomadas d’água. Tubulações forçadas, Turbinas hidráulicas.


Estruturas para passagem de peixes. Eclusas Vias de navegação. Obras de proteção de margens e
taludes. Diques e muros de contenção. Retificação e melhoramento dos cursos de água
APROVEITAMENTOS HIDRÁULICOS

2012

01 – 9:00 – 12:00 Introdução e Apresentação geral; 03/09


02 – 9:00 – 12:00 O Setor Elétrico Nacional e a Hidroeletricidade ; 04/09
02 – 9:00 – 12:00 Geração de Energia Elétrica; 11/09
03 – 9:00 – 12:00 Estudos de inventário; 17/09
04 – 9:00 – 12:00 Arranjos Básicos de UHE´S; 18/09
05 – 9:00 – 12:00 Estudos de viabilidade econômica; 24/09
06 – 9:00 – 12:00 Reservatórios / Enchente de projeto; 25/09
7 - 9:00 - 12:00 Barragens; Obras civis; Sist.Transporte D’água e Tubulações ; 01/10
Primeira prova e apresentação de trabalho
08 – 9:00 – 12:00 Grades comportas e sistemas auxiliares; 02/10
09 – 09:00–12:00 Tomadas d ´agua; 08/10
11 – 9:00 – 12:00 Impactos ambientais; 15/10
12 – 9:00 – 12:00 Mecanismos de transposição de peixes; 22/10
13 – 9:00 – 12:00 Usinas de baixa queda e reversíveis ; 29/10
14 – 9:00 – 12:00 Casas de força - Máquinas hidráulicas; 05/11
15 – 9:00 – 12:00 Extravasores; 12/11
Segunda Prova e apresentação dos trabalhos;
CÍCLO
HIDROLÓGICO
CONCEITO DE
GERAÇÃO
HIDROENERGÉTICA
Conceito de Funcionamento
de uma UHE
Conceito de Funcionamento
de uma UHE
• Afluência
– Vazão afluente
– Pluviosidade

• Perdas
– Vertimento
– Evaporação
Equação de Potência
P = g x rend x Qtu x HL

- P = Potência [kw] ;
- g = 9,81 , aceleração da gravidade [m/s2];
- Rend = Rendimento do conjunto Turbina e Gerador [%];
- Qtu = Vazão Turbinada [m3/s];
- ph = Perda de Carga [m];
- (Hb – ph) = HL = Altura de Queda Líquida .
Características das Usinas
• EM RELAÇÃO Á POTÊNCIA
– Abaixo de 30 MW : PCH .
– Acima de 30 MW
• EM RELAÇÃO AO VOLUME ÚTIL
– Fio D´água . Não há Volume Útil .
– Com reservatório de regularização .
• EM RELAÇÃO Á QUEDA
– Baixa
– Média
– Alta
Construção de uma UHE

• Estudos Necessários

Hidrometeorologia , Sedimentologia , Cartografia ,


Geologia e Geotecnia , Estudos Ambientais , Estudos
Energéticos , Arranjo Geral , Equipamentos ,
Sistemas de transmissão Associado , Planejamento
Construtivo , Infra – Estrutura e Suprimento ,
Orçamento .
Distribuição de usinas
em uma Bacia Hidrográfica
Arranjos Típicos
Divisão de
Usina de Derivação
Queda
2

2 1

Tunel
Forçado
1

Casa de Força
Bacia
Hidrográfica
Arranjos Típicos
Usina de Derivação
Arranjos Típicos
Usina de desvio por Túnel
Arranjos Típicos
Usina de desvio por Canal
ESTRUTURAS
PRINCIPAIS DE UMA
UHE
Reservatório

Vertedor Barragem
Tomada D´água
Barragem

Casa de Força
Ca
n al
d eF
ug
a
Subestação
Arranjo Geral
BACIA DE
TÚNEIS DISSIPAÇÃO
CANAL DE VERTEDOURO
ADUÇÃO

OGIVA
VERTEDOURO

TOMADA D
´ÁGUA

BARRAGEM
CASA DE
FORÇA
Barragem
TÚNEIS DE
DESVIO

ENSECADEIRA DE
JUSANTE
EL.343,50m

CRISTA DA
SEÇÃO B - B BARRAGEM
EL.514,50m
ENSECADEIRA
INCORPORADA DE
MONTANTE
EL.376,00m
Vertedouro

SEÇÃO – OGIVA E TÚNEL DO VERTEDOR


SEÇÃO - DETALHE DA OGIVA DO VERTEDOR
Circuito de Geração

PERFIL LONGITUDINAL DO CIRCUITO DE GERAÇÃO


Tomada D’água
Casa de Força
PLANTA

SEÇÃO PELA LINHA DE CENTRO DA UNIDADE


TIPOS DE TURBINAS
Turbina Tipo Francis
• Faixa de utilização → Quedas entre 15 e 600 metros
• Rendimento
• Tamanho do gerador
Nível max normal Comporta

Tomada D´água
Captação
Gerador

Eixo
Pás

Distribuidor
Saída de Água
Eixo
Distribuidor
Distribuidor

Pás do Rotor
Entrada de Água

Entrada de Água
Saída de Água
Pás Distribuidor
do Rotor

Entrada de Água Eixo do Rotor


Turbina Tipo Kaplan
• Faixa de utilização → Quedas entre 5 a 80 metros
• Rendimento
• Tamanho do gerador
Entrada
de Água

Saída
de Água
Eixo

Pás

Regulagem da inclinação
das pás do rotor
Turbina Tipo Pelton
• Faixa de utilização → Quedas acima de 600 metros
• Rendimento
• Tamanho do gerador
Roda Tipo Pelton
Entrada de Água
Defletor

Bico Injetor

Injetor Tipo
Agulha Eixo do Rotor
TURBINA PELTON
Regime Hidrológico
Série de Vazões
Série de Vazões de Santa Rosa II
Vazões [m3/s]

Meses
Energia Assegurada
Curva de Permanência
Série de Vazões de Afluentes
Vazões [m3/s]

Permanência [%]
Energia Firme da Série
Hidrológica

... é a CARGA CRÍTICA que leva o sistema de 100% da


Energia Armazenada , no início do período , a 0% da
Energia Armazenada , no final deste Período .

PERÍODO CRÍTICO DO SISTEMA : jun/49 – nov/56 .


SISTEMAS DE
TRANSMISSÃO
Integração com o Mercado
Sistema de Transmissão - EAT
Geração

Sistema de Transmissão – MT

Cidade
Integração com o Mercado
Pagamento pelo
uso da Distribuição
Distribuição
Transmissão

Conexão Pagamento pelo


uso da Transmissão Conexão

Geração
Custo de
Conexão

Cidade
DIVERSOS NÍVEIS DE TENSÃO
A0 - >230 kV A2 – 138 kV
A1 – 230kV A3 – 69kV
CUSTOS DE PRODUÇÃO
Custos Unitários

MWh = En. Firme[MW – médios] x 8760

MWh
$


$ = INV.ANUAL + O&M

INV.ANUAL = VP dos desembolsos na data de


entrada em operação * FRC(i,vu)
FRC(i,vu
Comparação dos Custos de Geração

UHE 32 US$/MWh

GN 37 US$/MWh

CARVÃO 42 US$/MWh

NUCLEAR 63 US$/MWh
LEGISLAÇÃO
Marcos Regulatórios
do Setor Elétrico
Lei 8.631 Início das Privatizações Lei 9.648 - Cria
Reorganização Decreto 2.335 o MAE e ONS
econômica e Constitui a
desequalização tarifária. ANEEL

1993 1994 1995 1996 1997 1998


J F M A M J J A S O N D J F M AM J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N DJ F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D

Lei 8.987 - Lei Geral Portaria 349


de Concessões Lei 9.427 Aprova
Institui a o Regimento
Lei 9.074 - Lei Decreto 2.003 - Interno
ANEEL
de concessões Regulamenta a
para o setor produção da ANEEL
elétrico independente e
a autoprodução
RISCOS
Visões de Risco

• Risco de capital: controlador ou investidor;


• Risco de crédito: financeiro ou de fornecedor;
• Risco de mercado: comprador de insumos ou final;
• Risco de parceria;
• Risco institucional: entes reguladores ou agências
públicas.
Análise do Risco do Projeto
• Riscos de construção
• Riscos de operação
• Riscos no suprimento ou na matéria-prima
• Riscos de tecnologia
• Riscos da produção ou do mercado
• Riscos políticos ou de regulação (Atos de Império)
• Riscos de caso fortuito ou força maior
• Risco Ambiental
PEQUENAS CENTRAIS
HIDRELÉTRICAS
Informações Básicas
Definição de PCH
• Resolução no 394 de 04/12/98
– Potência entre 1 e 30 MW ;
– Área inundada menor de 3 km2 .

... caso não seja atendida a área máxima inundada , o aproveitamento pode
ser considerado uma PCH , desde que deliberado pela diretoria da ANEEL
, com base em parecer técnico que observe os aspectos econômicos e sócio –
ambientais .
Estudos e Projeto Básico de PCH
Viabilidade da Usina no Local Selecionado

Levantamentos de Campo

Estudos Básicos

Arranjo das Estruturas – ALTERNATIVAS

Projeto das Obras Civis e Eletromecânicas

Barragem , Vertedor , Tomada D´água , Canal/Conduto Equipamentos Mecânicos , Equipamentos Elétricos e


Adutor ,Câmara de Carga , Chaminé de Equilíbrio , Instalações
Coduto Forçado , Casa de Força , Canal de Fuga ..

Arranjo Final do Projeto

Avaliação Final do Empreendimento


FLUXOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE UMA PCH
INÍCIO

Potencial não
conhecido?
Inventário Simplificado
(Res. 393 - ANEEL)

s im
Avaliação Expedita da
Viabilidade da Usina

não Potencial
interessante?

s im
Levantamento de Dados
Estudos Básicos
Projeto Lay-out Preliminar
Arquivado Orçamento Estimado

não Economicamente
Viável?

s im
Registro na Definição com o Órgão
ANEEL para Execução do Ambiental dos Termos de
Projeto Básico Referência Ambientais

Elaboração do Projeto Básico interação Elaboração do EIA/RIMA


de Engenharia ou Relatório de Impacto
Ambiental Simplificado

Levantamentos
Complementares de Campo Solicitação da
Licença
Estudos Hidrometeorológicos
Prévia (LP)
Estudos Geológicos
Estudos Energéticos
Estudos Ambientais Obtenção da LP junto ao
Negociação Proprietários Órgão Ambiental
Estudos de Interligação
Detalhamento do Projeto Cumprir
LP não Exigências
concedida Referentes ao

s im
Otimização do Estudo
Projeto de
Engenharia

Elaboração do
Consulta aos Órgãos de
Apresentação do PB para Projeto Básico
Recursos Hídricos para
Aprovação da ANEEL Ambiental (PBA)
Obtenção de Outorga de
juntamente da LP
Uso da Água

Solicitação da
Licença de
não Projeto Instalação (LI)
Cumprir
Básico Outorga de
Exigências não Cumprir
Aprovado Uso
concedida exigências
Cumprir não LI
Exigências concedida
s im

Desenvolvimento do Projeto
sim Executivo, Construção da sim
Usina e Implantação dos
Programas Ambientais

Obtenção da Licença PCH


de Operação (LO) em Operação

Você também pode gostar