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GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

INTRODUÇÃO
Geração de Energia Elétrica

Conversão de alguma forma de energia em eletricidade

Energia  um meio e não um fim


melhorar a qualidade de vida das pessoas
demanda  exponencial - 2.000 kcal/dia  240.000 kcal/dia (1KWh = 860 kcal)
tem que ter sustentabilidade

O HOMEM depende da energia  condição de existência

O QUE ACONTECERIA SE FICASSEMOS SEM ENERGIA?


“PRÓXIMA IDADE MÉDIA”
HISTÓRICO
– 1.000.000 anos - alimentos – 2.000 kcal/dia  1KWh = 860 kcal

– 100.000 anos - queimava madeira para aquecer/cozinhar

– 5000 AC - Mesopotâmia- agricultura - tração animal

– 1400 AC - Noroeste Europa - carvão/aquecimento, força da água/vento e transporte


animal

– Inglaterra - 1875 - Revolução industrial - máquinas a vapor

– final do século 19/início 20 - Eletricidade/Petróleo

– década de 40/50 - usinas nucleares

– solar fotovoltaica - célula de combustível - 60/70

– Homem Tecnológico - homem atual– 240.000 kcal/dia


Energia Consumida pelo Homem
(alimentação/ moradia e comércio/industria e agricultura/ transporte)
– homem primitivo – 2.000 kcal/dia
– homem caçador – 6.000 kcal/dia
– homem agrícola primitivo – 12.000 kcal/dia
– homem agrícola avançado – 20.000 kcal/dia
– homem industrial – 77.000 kcal/dia
– homem tecnológico – 230.000 kcal/dia
PROBLEMAS AMBIENTAIS

– DESMATAMENTO/DESERTIFICAÇÃO/EROSÃO
– INUNDAÇÕES
– ALTERAÇÕES DO CLIMA
– RESÍDUOS TÓXICOS/QUÍMICOS/LIXO ATÔMICO
– POLUIÇÃO
– EFEITO ESTUFA
– CHUVA ÁCIDA
– DISPONIBILIDADE DE ÁGUA DOCE
– DEGRADAÇÃO COSTEIRA/MARINHA
TIPOS DE ENERGIA

Proveniente do Sol  não renovável  petróleo;


gás natural;
trufas,
hulha; etc.

 renovável  hidráulica;
biomassa (lenha; etc.);
eólica;
solar;
calor oceânico.

Não solar  geotérmica;


nuclear;
maré motriz.
CONCENTRAÇÃO GEOGRÁFICA DAS
RESERVAS DE RECURSOS ENERGÉTICOS

RECURSOS 5 PRINCIPAIS % BRASIL (%)


Petróleo Oriente Médio, Venezuela, ex-URSS, México, EUA 87 0,3
Gás ex-URSS, Oriente Médio, EUA, Venezuela, México 80 0,1
Urânio Austrália, ex-URSS, China, índia, África do Sul 80 3,9
Carvão EUA, ex-URSS, China, índia, África do Sul 76 -
Lenha ex-URSS, Brasil, Canadá, EUA, Zaire 61 16,6
Hidro EUA, ex-URSS, Canadá, Brasil, China 50 7,5
CONSUMO DE ENERGIA NO MUNDO
No mundo   6 Bilhões de habitantes
 140 000 Bilhões de kWh/dia
 1 000 kWh/habitante

% de habitantes % do Consumo de kWh

Grupo A - Comunidade Européia,


15% EUA, Japão, Austrália, 30%
10% Nova Zelândia e
África do Sul 50%
Grupo B - Antiga URSS, 20%
75% Europa Central e Leste
Grupo C - Países em
Desenvolvimento

Rio Grande do Sul  35 municípios consomem 50% da energia


CONSUMO MUNDIAL DE ENERGIA
 % Paises em Desenvolvimento

mas em valor absoluto os paises


desenvolvidos é muito maior

OCDE - Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômicos


20000
Alemanha
Argentina

15000 Brasil(1988)
Brasil(2000)
kWh/Hab.ano

Canada
Coreia do Su
10000
Desigualdade entre os Países Espanha
Grécia
Industrializados x em Desenvolvimento Fonte: IAE, 2006
India
5000
Japao
Mexico
Noruega
0 Portugal
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 reta
PIB Percapita (US$/Hab)
CONSUMO BRASILEIRO DE ENERGIA
Consumo Final de Energia em 2005

* 195,9 milhões de tep,


* 89,6% da Oferta Interna de Energia
* 3,2 vezes superior ao de 1970.
i =3,38% ao ano  dobra a cada 20 anos
Se i = 5 % ao ano  dobra a cada  14 anos
i = 7 % ao ano  dobra a cada  10 anos
* setor industrial 38%,
* setor transporte com 27% e
* setor residencial com 11%,
tep - toneladas equivalentes de petróleo

Taxa
*Indústrias energointensivas   5,7% a.a
(aço, ferroligas, alumínio, metais não ferrosos,
pelotização e papel e celulose)

*Comercial e Publico  5% a.a Fonte: IAE, 2006


*Transporte  4% a.a
*Industrial  3% a.a
MATRIZ ENERGÉTICA
EVOLUÇÃO MUNDIAL
fontes renováveis  % constante
menos expressiva

biomassa mais utilizada no mundo,

mudanças são lentas  25 anos

OCDE - Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômicos

Oferta interna de energia no Brasil (2006)

226,1 milhões de tep

101,6 milhões de tep (45%) energia renovável.


MATRIZ ENERGÉTICA
EVOLUÇÃO BRASILEIRA
GERAÇÃO DE
ENERGIA ELÉTRICA
NO BRASIL
ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
Breve Histórico
1879  Iluminação Estação Ferroviária D. Pedro;
1883  Iluminação pública (Campos, RJ);
1889  1a UHE de uso público (usina Marmelos Juiz de Fora, MG);
1901  1a. UHE porte comercial – potência instalada = 1.000 KW (UHE Parnaíba, R.Tietê, S.P.)
1908  Segunda hidrelétrica de porte comercial com 24.000kW (Fontes, Rio de Janeiro)
1940  1499 usinas (759 hidrelétricas e 740 térmicas) com potência total de 1.591.000 kW
1950  racionamento na região Centro Sul  seca,  consumo das indústrias

Decisão  investir no setor elétrico  concepção do sistema integrado


1962  Angra I
1986  Potência instalada de 42.860 MW
1975 a 1992  Itaipu - Potência instalada de 12.600.000 kW (700 000 kW por turbina)
1996  Potência instalada de 57564 MW
2000  Potência instalada de 67240 MW
ENERGIA ELÉTRICA
País kWh/habitante País kWh/habitante
Noruega 25000 HongCong 5200

Canadá 16000 Irlanda 5000


U.S.A. 12500 Rússia 4800
Austrália 9500 Espanha 4300

Bélgica 7300 Bélgica 7300


Emirados Árabes 6800 África do Sul 4000
França 6600 Portugal 3600

ENERGIA NO MUNDO
ENERGIA ELÉTRICA
País kWh/hab. País kWh/hab.
Hungria 3300 Malásia 2600
Polônia 3200 Uruguai 2400
Cazaquistão 3150 Jamaica 2350

Líbano 3000 Brasil 2330


Venezuela 2850 Guiana Frances 2300
Croácia 2800
Romênia 2200
Líbia 2680 Argentina 2100

BRASIL 10o Produto interno bruto


82o Consumo de energia per capita
ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
Produto interno bruto Consumo de energia per capita

2326 kWh/hab.
10o
82º

Norte  1.985 kWh/hab.


Nordeste  1.518 kWh/hab.
Sudeste  2.676 kWh/hab.  Líbia
Sul  2.344 kWh/hab. Jamaica
Rio Grande do Sul   2.200 kWh/hab. Romênia

ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL


Participação no Consumo de Energia
Região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste

Classe de Consumidor
Residencial
Comercial
Industrial
Rural
Governo

ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL


Taxa de Crescimento de Energia
7% ao ano - dobra em 10 anos

6% ao ano - dobra em 12 anos


Região

ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL


Classe de Consumidor
CONSUMO DE ENERGIA NO BRASIL
Distribuição geográfica (%)
1970 1990 2000 2015
Norte 1 4.4 6.1 8.4
Nordeste 8.6 15.6 18.1 21.2
Sudeste 78.6 61.7 55.9 48.4
Sul 10 14 14.7 15.8
Centro-oeste 1.8 4.2 5.2 6.2

Distribuição por Classe de Consumidor (%)


1990 2000 2015
Residencial 27 28 29
Industrial 45 43 42
Comercial 13 14 14
Outras 15 15 15
Total em Twh 257,6 315,5 424,8

ENERGIA NO BRASIL
ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL

2006  50,4 milhões o residências atendidas


crescimento de 3,6%
consumo médio residencial  142,0 kWh/mês.
2000  2001 redução
Concepção do Sistema Integrado
*Aproveitar o potencial hidrelétrico do Brasil   254 000 000 kW;

*UHEs em seqüência em um rio  utilização da água várias vezes;

*Energia renovável e barata;

*Variação climática  sistema interligado  linha de transmissão


racionalizar o uso da água disponível;

*Seca de 1951 a 1956  utilizada para dimensionamento do sistema;


*Expansão do sistema  garantir a demanda no período de seca
taxa de risco  5%;

*Termoelétricas  “banco de reserva” do sistema  falta de chuva.


SISTEMA DE TRANSMISSÃO - CONFIGURAÇÃO 2006
Retrospecto
*Década de 70  gerava recursos para a sua própria expansão.

*Década de 80  Dívida externa e inflação


Controle do ajuste tarifário
Endividamento do setor
Redução significativa dos investimentos no setor

*Década de 90  Energia como mercadoria  atrair investimentos


Início da privatização  Distribuição e Geração
Transmissão  estatal
Parte da geração ficou estatal
O estado parou de investir em geração.
Investimento Privado pequeno na geração.
Aumento da demanda  consumiu reservas de água

*Inicio do Século XXI  CRISE ENERGÉTICA


ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
Evolução da Situação Energética Brasileira entre 1980 e 2000
80.000

60.000
Capacidade Instalada
MW

40.000
Demanda
20.000

0
1980 1985 1990 1995 2000
Ano
Crescimento anual do consumo de energia entre 1980 e 2000  5%
Potência instalada em 2000  67 240 000 kW
 reserva < 5%
Demanda máxima em 2000  63 610 000 kW
Crescimento de 5% a.a. dobrar a capacidade instalada em  15 anos
Consumo médio de energia em 2000  306 500 000 kWh
ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL
Crescimento  5% a.a eqüivale a acrescentar o consumo
do estado do Paraná a cada ano.

ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL


Risco de Déficit

16
14
Risco de Déficit

12
10
8
6
4
2
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Ano

Taxa de risco ao sabor do mercado

ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL


Crise de Potência
Crise de Potência  demanda máxima de potência > potência instalada
existe matéria prima disponível para gerar energia,
mas não existem usinas para aproveitá-la.
Demanda (MW) 50 Consumo
40
Demanda
30 Média
20 Demanda
Máxima
10
Potência
0 instalada
0 4 8 12 16 20 24 Mudança de
Tempo (hora) habito

Mudança de hábito de consumo (horário de verão, tarifa diferenciada)



RACIONAMENTO DE POTÊNCIA
Crise de Energia
Crise de Energia  potência instalada > demanda máxima de potência
não existe matéria prima suficiente para atender à
demanda média de energia.
60
Demanda (MW)

50 Consumo
40 Demanda Média
Demanda Máxima
30
Potência instalada
20 Racionamento
10 Energia disponível
0
0 4 8 12 16 20 24
Tempo (horas)

Reduzir consumo (racionamento e aumento de tarifa)



RACIONAMENTO DE ENERGIA
Crise Energética Brasileira em 2001
Potência instalada em 2000  67 240 000 kW
 reserva < 5%
Demanda máxima em 2000  63 610 000 kW

Crise de energia - Causas


*Pouca chuva no período dez/2000 a fev/2001 nas regiões sudeste,
centro -oeste e nordeste;

*Redução dos investimentos em geração e transmissão;

*Atraso na licitação de novas usinas;

*Atraso na construção das 49 usinas, só 9 ficaram prontas;

* Insegurança dos investidores estrangeiros devido ao risco cambial


(gás US$ e energia R$)
As afluências em 2000 e 2001 estão abaixo da média, mas superiores às
de 1950 e 1971. Os casos críticos estão no Rio Paranaíba (UHE
Itumbiara) e no Rio Grande (UHE Furnas), ambos na região Sudeste.

Comparativo entre 1971 e 2000 Comparativo entre mínimos da década de 70 e 2000

SITUAÇÃO ATUAL DO BRASIL CRISE DE ENERGIA


Comportamento dos níveis dos reservatórios
Os reservatórios brasileiros não conseguem mais encher.
Não porque tenhamos tido secas seguidas, mas devido ao
aumento da demanda e à falta de investimentos necessários ao
aumento da oferta de energia.
Não estamos dando oportunidade aos reservatórios de se
recuperarem.
SITUAÇÃO ATUAL DO BRASIL CRISE DE ENERGIA
De uma maneira simplificada, avançamos sobre as reservas de 2001.
Retiramos mais água do que entrou. Geramos mais que “devíamos”.

Afluências no ano Consumo no ano

2000 + 2000 =
2000
2000
2000
2000
2001 + =
2001

2002
2003
Etc...

O risco de déficit aumentou!

Se não chovesse até novembro de 2001  só 10% das reservas


COLAPSO
SOLUÇÃO
A curto prazo: reduzir consumo de energia e de potência
(racionamento e elevação da tarifa);
Incluir região Sul no racionamento.

A médio prazo: manter racionamento e elevação da tarifa;


Construir PCHs (30 MW);
Investir em termoeléctricas(menor prazo de execução);
Investir em linhas de transmissão;
Investir em energias alternativas;
Modernizar e repotenciar usinas hidrelétricas
(aumento de 3 a 5 % da capacidade).

A longo prazo: Investir em UHEs e em outras fontes de energia


(Recursos Naturais disponíveis)
20% de economia   4 a 6 anos de folga ( 5 a 3 %a.a)
CONCLUSÃO
A confiabilidade do sistema depende:
* dos reservatórios plurianuais;
*dos sistemas interligados de transmissão entre as fontes geradoras e
*da capacidade instalada de geração que atenda à demanda.
As dimensões continentais do Brasil, favorecem a defasagem
das chuvas entre Norte e Sul, permitindo que os reservatórios que
estejam cheios abasteçam, com energia, a região em estiagem.

De 2000 a 2007 - a oferta de energia aumentou em  38 %


o consumo brasileiro aumentou em  32%

Recessão por falta de dinheiro  recessão por falta de energia

Necessidade de Planejamento e investimento constantes


Fonte: MME 2006
POSSIBILIDADES DE GERAÇÃO NO BRASIL
Geração Termoelétrica
dependendo do tipo e potência  2 a 5 anos para gerar

Fonte de energia Vantagem Desvantagem

Carvão mineral Existe no Brasil Mais poluidor dos combustíveis fósseis


(custo dos projetos ambientais)
Petróleo Rede de distribuição somos auto-suficiente (?)

Gás natural Polui menos Investimento em infra-estrutura elevado


Importação externa (Bolívia ou Argentina).
Preço em US$ e sujeito à variação cambial
e atrelado ao preço do barril de petróleo.
Nuclear Alta eficiência Grande investimento e Lixo radioativo
Acidente  dimensões catastróficas
(Three Miles Island e Chernobyl)
Biomassa Aproveita restos Sazonalidade
Recurso renovável
GERAÇÃO TERMOELÉTRICA
BIOMASSA
*Grande Potencial no Brasil
*Condições geográficas favoráveis (solo e clima)
*Tecnologia Nacional (etanol, bidiesel,etc)
*Especialização regional
* baixa eficiência termodinâmica
* custos altos de produção e
transporte.
* sazonalidades da produção
* criação de monoculturas,
* perda de biodiversidade,
Em 2002 159 termelétricas 992 MW
4 madeira  25,5 MW
3 casca de arroz  14,4 MW
1 lixo
Geração Alternativa
Solução complementar às redes tradicionais

Vantagens  1 a 2 anos para gerar


Desvantagens  Não produz em grande escala (solução local);
custo elevado,
Eólica  maior taxa de crescimento atualmente;
preferida pelos ambientalistas;
instável, sujeita a variação dos ventos e a calmaria;
0,1 % da energia gerada no Brasil;

Solar  tecnologia em desenvolvimento;


fonte complementar em residências e áreas afastadas;
inviável para média e grande produção;
indicada para áreas com grande insolação;
pequena poluição (visual).
POSSIBILIDADES DE GERAÇÃO NO BRASIL
Geração Eólica
30 mil turbinas eólicas em operação no mundo.
+ 1000 com 1 MW

$ de uma turbina eólica  US$ 1.000,00/kW instalado

$ de operação e manutenção
10 primeiros anos  US$ 0,006 a US$ 0,01 por kWh
+10 primeiros anos  US$ 0,015 a US$ 0,02 por kWh

velocidade mínima do vento de 7 a 8 m/s a 50 m de altura

impactos socioambientais  os sonoros e os visuais.

interferências eletromagnéticas em sistemas de comunicação e transmissão de dados

POSSIBILIDADES DE GERAÇÃO NO BRASIL


Geração Eólica
*A tecnologia está madura
*Prazos de construção menores
*Aceitabilidade ambiental
*Fator de capacidade baixo

POSSIBILIDADES DE GERAÇÃO NO BRASIL


Geração Eólica

POSSIBILIDADES DE GERAÇÃO NO BRASIL


ENERGIA SOLAR
* Radiação solar - radiação eletromagnética

Energia anual recebida pela terra - 1,5125.1018 GWh

Constante solar - quantidade de energia que incide numa


superfície unitária, normal aos raios solares, por unidade
de tempo
• Na superfície extra atmosférica - 1372 W/m2
• Na superfície terrestre - 1000 W/m2
• Direta
• Difusa
• Refletida
POSSIBILIDADES DE GERAÇÃO NO BRASIL
ENERGIA SOLAR
* radiação solar
fonte de energia térmica
coletor  1m2/ pessoa
concentrador
eficiência  14% a 22%

geração de energia elétrica


(termoelétrico e o fotovoltaico)
eficiência  25% .

POSSIBILIDADES DE GERAÇÃO NO BRASIL


ENERGIA SOLAR
*2004 capacidade mundial de energia solar instalada era de 2,6 GW, cerca de 18% da
capacidade instalada de Itaipu.

*Japão 1,13 GW instalados),


* Alemanha  794 MW
* Estados Unidos  365 MW
* Brasil 

* Portugal  Central Solar Fotovoltaica de Serpa (2007) - 11 MW abastece 8.000 habitações.


Amareleja – 66 MW - abastecerá 42.000 habitações

* Austrália (2013) 154 MW, abastecerá de 45 000 casas.

POSSIBILIDADES DE GERAÇÃO NO BRASIL


ENERGIA DAS MARÉS
Criada pela atração gravitacional que a lua
exerce sobre a Terra. É proveniente do
enchimento e esvaziamento das marés.

POSSIBILIDADES DE GERAÇÃO NO BRASIL


ENERGIA DAS ONDAS
Criada pela interação dos ventos com a
superfície do mar. Contêm energia cinética, que
descrita pela velocidade das partículas d’água,
e energia potencial, que é uma função de água
deslocada do nível médio do mar

POSSIBILIDADES DE GERAÇÃO NO BRASIL


ENERGIA DO CALOR DOS OCEANOS
Uma parte significativa
da radiação solar
incidente na superfície
da Terra é usada no
aquecimento das
águas dos oceanos.
Esta temperatura
decresce com a
profundidade dos
oceanos. O conceito
de Conversão de
Energia Térmica dos
Oceanos - OTEC
explora esta diferença
de temperatura para
produzir eletricidade

POSSIBILIDADES DE GERAÇÃO NO BRASIL


ENERGIA DOS OCEANOS
 Energia das marés
 Energia das ondas
 Gradiente térmico

* Potencial estimado 1 TW
* A tecnologia em desenvolvimento
* Custos elevados

POSSIBILIDADES DE GERAÇÃO NO BRASIL


ENERGIA GEOTÉRMICA

POSSIBILIDADES DE GERAÇÃO NO BRASIL


GERAÇÃO HIDRELÉTRICA
Vantagens: aproveita os rios, existentes em abundância no
Brasil, é uma energia renovável, limpa e barata.
Desvantagens: alto investimento inicial, demora para
começar a gerar e impacto ambiental durante o
enchimento do reservatório.
Tempo para iniciar a geração:
Pequena Central Hidrelétrica (PCH) – 1 a 4 anos
Grande Central Hidrelétrica (GCH) – 4 a 15 anos.

POSSIBILIDADES DE GERAÇÃO NO BRASIL


Potencial Hidroenergético Mundial
Recurso renovável, mas limitado

Africa  15 % do potencial hídrico mundial, grande parte a ser


explorado
Ásia  40 % do potencial hídrico mundial, grande parte a ser
explorado (UHE Três Gargantas - China)
América do Sul  20 % do potencial hídrico mundial, grande parte
a ser explorado, principalmente no Brasil
América do Norte  15% do potencial hídrico mundial,
praticamente esgotado. Exceção Canadá
Europa  8 % do potencial hídrico mundial, esgotado
energia nuclear
Oceania  2 % do potencial hídrico mundial, ainda há o que ser
explorado
Estados Unidos  Situação Atual – uso de termoelétricas a gás e
energia nuclear
Potencial Hidroenergético Mundial
GERAÇÃO HIDRELÉTRICA

POSSIBILIDADES DE GERAÇÃO NO BRASIL


GERAÇÃO HIDRELÉTRICA
Distribuição das centrais hidrelétricas em operação por faixa de potência
- situação em setembro de 2003

Potência
Número de
Faixa de Potência usinas MW %
CGH < 1 MW 148 81.49 0.12
1MW  PCH  30 MW 230 1.047.99 1.48
UHE > 30 MW 139 69.563.25 98.40
Total 517 70.692.73 100.00
* Legislação diferente para cada faixa de potencia

CCH Salto do Pinhal – 0,4 MW PCH Toca– 1,1 MW UHE Itaipu -12.600MW

POSSIBILIDADES DE GERAÇÃO NO BRASIL


GERAÇÃO HIDRELÉTRICA

LOCALIZAÇÃO DAS CGHS EM OPERAÇÃO NO BRASIL - SITUAÇÃO EM SETEMBRO DE 2003


GERAÇÃO HIDRELÉTRICA

LOCALIZAÇÃO DAS UHEs EM OPERAÇÃO NO BRASIL - SITUAÇÃO EM SETEMBRO DE 2003


GERAÇÃO HIDRELÉTRICA

LOCALIZAÇÃO DAS PCHs EM OPERAÇÃO NO BRASIL - SITUAÇÃO EM SETEMBRO DE 2003


GERAÇÃO HIDRELÉTRICA - PCH

PCH

* Estudos e projetos menos complexos (?)


* Prazos menores (1 a 4 anos)
* Aceitabilidade ambiental
* Têm incentivos setoriais (TUST e “royalties”)
* Competitivo com outras fontes de energia
* Custo do KW instalado maior
* Custo operacional maior
Tabela 1 - Custos de energia gerada em US$/MWh para diversas
alternativas de geração (taxas de juros de 10% a/a)
ALTERNATIVA PCH’s PCT’s SOLAR
(Vida Útil 30 anos) (Vida Útil 25 anos)* (Vida Útil 25 anos)**

CUSTO UNIT. DA
INSTALAÇÃO

(US$/kW) 12.500
1200 1500 1800 600 800 1000 fonte: composição de
custos obtidos via solarex /
siemens
FATOR
DE CARGA
0,3 48 60 72 144 152 161
0,4 36 45 54 138 144 150
0,5 29 36 43 135 139 144 157
0,6 24 30 36 131 136 140
0,7 21 26 31 129 133 137
0,8 18 23 28 128 131 135

* INCLUI CUSTO DE CAPITAL E COMBUSTÍVEL


** INCLUINDO SISTEMA DE BATERIAS E CONVERSORES DE FREQÜÊNCIA, EM CONFIGURAÇÃO PARA SUPRIMENTO DE UM SISTEMA ELÉTRICO
DE POTÊNCIA TRADICIONAL

DEFINIR FATOR DE CARGA


Custo relativo para produzir a mesma energia de uma Hidrelétrica

Termoelétrica  Carvão mineral  1,3 a 1,8


Gás natural  1,2 a 2,0
Nuclear  3,9 a 5,1
Biomassa  1,2 a 1,6

Alternativas  Solar  7,8 a 10,0


Eólica  1,5 a 2,0
SISTEMAS HÍBRIDOS
 Solar-eólico
 Solar-hídrico
 Solar-biomassa
 Eólico–hídrico
 Eólico-biomassa
 Hidrico-biomassa
 Diesel-eólico-solar
 ...
 Fóssil-Biomassa-hiidrico-eólico-solar-nuclear

Matriz energética
Integração com o Mercado
Sistema de Transmissão - EAT
Geração

Sistema de Transmissão – MT

Cidade
USINA HIDRELÉTRICA
Funcionamento de uma UHE

• Afluência - Vazão afluente


Pluviosidade
• Perdas - Vertimento
Evaporação
Infiltração
Estudos e Projeto Básico
Viabilidade da Usina no Local Selecionado

Levantamentos de Campo

Estudos Básicos

Arranjo das Estruturas – ALTERNATIVAS

Projeto das Obras Civis e Eletromecânicas

Barragem , Vertedor , Tomada D´água , Canal/Conduto Equipamentos Mecânicos , Equipamentos Elétricos e


Adutor ,Câmara de Carga , Chaminé de Equilíbrio , Instalações
Coduto Forçado , Casa de Força , Canal de Fuga ..

Arranjo Final do Projeto

Avaliação Final do Empreendimento


ARRANJOS
Reservatório

Vertedor Barragem
Tomada D´água
Barragem

Casa de Força
Ca
n al
d eF
ug
a
Subestação
Sistema de adução - Canal de adução

PCH Salto do Pinhal - 400 kW


canal de adução, conduto forçado
e casa de força

PCH Pinhal – 3,5m3/s


Canal de adução
Sistema de adução - tomada de água
PCH Cotovelo do Jacui- 3 MW
Sistema de adução - Canal de adução, Câmara
de carga e Conduto forçado

PCH Pinhal
7,2 MW
Sistema de adução - Tubulação de Adução,
Chaminé de Equilíbrio e Conduto Forçado

PCH Eloy Chaves


17 600 kW

PCH Eloy Chaves


Sistema de adução - Conduto Forçado

PCH Celso Ramos PCH Marmelos

PCH Anta II

PCH Imbel
PCH Toca - 1,10 MW
Fonte dos Dados
Plano Decenal de expansão 1997-2006 Eletrobrás
Planejamento Elétrico e Energético
Planejamento Integrado dos Recursos Hídricos

www.aneel.gov.br
www.ceee.com
www.criseenergética.com.br
www.eletrobrás.gov.br
www.furnas.gov.br
www.ibge.gov.br
www.ilumina.org.br
www.ons.gov.br

Obrigado pela atenção.


Arranjo Geral
BACIA DE
TÚNEIS DISSIPAÇÃO
CANAL DE VERTEDOURO
ADUÇÃO

OGIVA
VERTEDOURO

TOMADA D
´ÁGUA

BARRAGEM
CASA DE
FORÇA
Potência
P = g Q HL tgtu

- P = Potência [kw] ;
- g = 9,81 , aceleração da gravidade [m/s2];
 tg= Rendimento Turbina e Gerador [%];
- Qtu = Vazão Turbinada [m3/s];
- HL = Altura de Queda Líquida
HL = (Hb – h)
Hb = altura de queda bruta (m)
h = Perda de Carga [m];
Volume Útil

Nível d’água (N.A.) máximo Queda Máxima


Depleção Barragem Queda Média
Nível d’água (N.A.) médio Máxima

Nível d’água (N.A.) mínimo Queda Mínima


Sistema de
Vazão Afluente Adução
Volume Morto
Vazão Defluente

Casa de

Reservatório Força

Canal de
Fuga
Volume Útil

Nível d’água (N.A.) máximo Queda Máxima


Depleção Barragem Queda Média
Nível d’água (N.A.) médio Máxima

Nível d’água (N.A.) mínimo Queda Mínima


Sistema de
Vazão Afluente Adução
Volume Morto
Vazão Defluente

Casa de

Reservatório Força

Canal de
Fuga
Área (km2)
300 250 200 150 100 50 0

570
560
550
Cotas (m)

540
530
520 Volume Área
510
500
490
480
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Cota x Volume Volume (106 m3) Área x Cota
A = 0.40715E+03 A = 0.46986E+04
B = 0.44351E-01 Exemplo CEMIG B = -0.21860E+02
C = 0.23313E-01
C = -0.95169E-05
D = 0.11876E-08 UHE IRAPÉ D = 0.13158E-04
E = -0.18064E-07
E = -0.59348E-13

Curvas Cota x Área x Volume


(Y = A + Bx + Cx2 + Dx3 + Ex4)
Volume Útil

Nível d’água (N.A.) máximo Queda Máxima


Depleção Barragem Queda Média
Nível d’água (N.A.) médio Máxima

Nível d’água (N.A.) mínimo Queda Mínima


Sistema de
Vazão Afluente Adução
Volume Morto
Vazão Defluente

Casa de

Reservatório Força

Canal de
Fuga
Área (km2)
300 250 200 150 100 50 0

570
560
550
Cotas (m)

540
530
520 Volume Área
510
500
490
480
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Cota x Volume Volume (106 m3) Área x Cota
A = 0.40715E+03 A = 0.46986E+04
B = 0.44351E-01 Exemplo CEMIG B = -0.21860E+02
C = 0.23313E-01
C = -0.95169E-05
D = 0.11876E-08 UHE IRAPÉ D = 0.13158E-04
E = -0.18064E-07
E = -0.59348E-13

Curvas Cota x Área x Volume


(Y = A + Bx + Cx2 + Dx3 + Ex4)
Alternativas de N.A. Máximo
Alternativas de N.A. Mínimo

Barragem

Reservatório

Sistema de
Adução

Casa de
Força Canal
de Fuga
Possíveis reservatórios a serem
instalados em uma Bacia Hidrográfica
III. Estudos Preliminares
III.4 Formulação de
alternativas de
divisão de quedas
III.5 Estudos diversos

• Topografia
• Estudos geológicos e geométricos
• Estudos hidrometeorológicos
• Estudos sócio econômico e ambientais
Hipóteses de divisão de quedas
Perfil esquemático do rio

Hipótese I Hipótese II

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