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ESTUDOS DE VIABILIDADE,

DE USINAS HIDRELÉTRICAS

Aula 04 prof. Martinez


Volume Útil

Nível d’água (N.A.) máximo Queda Máxima


Depleção Barragem Queda Média
Nível d’água (N.A.) médio Máxima

Nível d’água (N.A.) mínimo Queda Mínima


Sistema de
Vazão Afluente Adução
Volume Morto
Vazão Defluente

Casa de

Reservatório Força

Canal de
Fuga
ETAPAS

1 – Definição do Sistema de Referência.


2 - Dimensionamento do Reservatório:
2.1 - Estudo das alternativas de N.A. Máximo,
2.2 - Estudo e determinação N. A. Mínimo;
2.3 - Simulação da operação do reservatório,
2.4 - Escolha da melhor alternativa de N. A. Máximo.
3 - Estudos de Motorização:
3.1 – Estudo da potência instalada mínima,
3.2 - Determinação das quedas de referência e de
projeto,
3.3 - Formulação de alternativas de motorização,
3.4 - Seleção da melhor alternativa de motorização,
3.5 - Análise da inserção da usina no Sistema.
O SISTEMA DE REFERÊNCIA

• Previsão da configuração do Sistema de Geração, à


época de entrada em operação da usina em estudo
(Plano Indicativo),

• Previsão da configuração final para a bacia da usina


em estudo (Alternativa Final de Inventário atualizada)
O RESERVATÓRIO
Escolha das alternativas de N. A. Máximo

• Levantamento das curvas :


cota x área, cota x volume e N.A. jusante x
vazão defluente;
• Determinação do N. A. Máximo,
• Identificação e escolha do tipo(s) de Turbina
(KAPLAN,BULBO, FRANCIS, PELTON);
• Determinação da depleção máxima possível,
para cada alternativa de N. A. máximo,
Área (km2)
300 250 200 150 100 50 0

570
560
550
Cotas (m)

540
530
520 Volume Área
510
500
490
480
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Cota x Volume Volume (106 m3) Área x Cota
A = 0.40715E+03 A = 0.46986E+04
B = 0.44351E-01 Exemplo CEMIG B = -0.21860E+02
C = 0.23313E-01
C = -0.95169E-05
D = 0.11876E-08 UHE IRAPÉ D = 0.13158E-04
E = -0.18064E-07
E = -0.59348E-13

Curvas Cota x Área x Volume


(Y = A + Bx + Cx2 + Dx3 + Ex4)
DETERMINAÇÃO DO N. A. MÍNIMO DO RESERVATÓRIO

• Levantamento das alternativas de N. A. mínimo para


cada alternativa de N. A. máximo,

• Determinação da capacidade instalada de referência


para cada alternativa de N. A. máximo (simulações a
usinas individualizadas),

• Determinação dos benefícios energéticos (MW-médios) no


local e na cascata, associados a cada alternativa de N. A.
mínimo, considerando um valor médio para o
rendimento do grupo turbina x gerador,
DETERMINAÇÃO DO N. A. MÍNIMO DO RESERVATÓRIO

• Levantamento dos custos associados a cada


aumento da depleção máxima do reservatório
da usina
• Determinação da relação custo/benefício,
associada ao aumento do volume útil da
usina, utilizando os Custos de Referência de
Dimensionamento, #
• Escolha da melhor alternativa de N. A.
mínimo, do ponto de vista energético e
econômico.
ESTUDOS DE ENCHIMENTO E REENCHIMENTO DO RESERVATÓRIO

• Determinação dos tempos esperados de enchimento inicial do


reservatório (volumes morto e útil), utilizando todas as séries
hidrológicas do histórico de vazões,
• Indicação da necessidade de antecipação do fechamento do
reservatório,
• Determinação dos tempos esperados de reenchimento do
reservatório, operando em paralelo com os grandes
reservatórios do Sistema, com todas as séries hidrológicas do
histórico,
• Limitação do volume útil e revisão dos valores de N. A. mínimo,
em função dos tempos de reenchimento obtidos.
ESCOLHA DA MELHOR ALTERNATIVA DE N. A. MÁXIMO

• Escolha do N.A. mínimo da usina,

• Determinação dos benefícios energéticos no local e na cascata,


associados a cada alternativa de N. A. máximo, considerando um
valor médio de rendimento para o grupo turbina x gerador,

• Valorização dos benefícios incrementais pelo Custo de Referência de


Dimensionamento,

• Determinação das relações Custo/Benefício associadas à elevação do N.


A. máximo do reservatório,
• Escolha da melhor alternativa de N. A. máximo.
ESTUDOS
DE
MOTORIZAÇÃO
DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA
MÍNIMA

• Levantamento da curva Energia Firme x Potência


Instalada para a usina em estudo,
• Determinação do valor mínimo de potência a se
instalar no local, para assegurar o aproveitamento
total dos recursos energéticos disponíveis.
ENERGIA FIRME X POTÊNCIA INSTALADA

72,73
74
67,07

64
57,85
Energia Firme(M W-médios)

54

44

34
Atua l (78 MW )

(140 MW )
(108 MW )
24

14

4
5 30 55 80 105 130 155 180
Potência Instalada (MW)
DETERMINAÇÃO DAS QUEDAS DE REFERÊNCIA E
DE PROJETO

• QUEDA DE REFERÊNCIA= queda sob a qual a turbina, com o


engolimento nominal, fornece a potência igual à do gerador.
– Calculada através de simulação da usina integrada ao Sistema,
atendendo à sua carga crítica, e sendo despachada em dois
patamares (Queda com permanência de 95% do histórico).

• QUEDA DE PROJETO = queda sob a qual a turbina trabalha com


rendimento máximo.
– Calculada como a média das quedas durante o período crítico,
ponderadas pelas gerações correspondentes.
QUEDA DE REFERÊNCIA

PERMANÊNCIA DE QUEDAS MÉDIAS


MENSAIS DE UMA UHE
28,0
27,5
27,0
26,5
26,0
25,5
25,0
Metros

24,5 Queda de Referência = 25,8 m


24,0
23,5
23,0
22,5
22,0
21,5
21,0
20,5
20,0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Permanência (%)
ESCOLHA DAS ALTERNATIVAS DE MOTORIZAÇÃO

• Consideração das restrições do tipo(s) de turbina escolhido(s),

• Escolha de três (3) valores de potência unitária, pelo menos,

• Elaboração dos orçamentos considerando três (3) alternativas de


motorização para cada alternativa de potência unitária (2, 3 e 4
máquinas).
ALTERNATIVAS DE MOTORIZAÇÃO

200

190

180
ENERGIA FIRME (MW-médios)

170

160

150

140

130

120

110

100

90

80

70

60

50
100 150 200 250 300 350 400 450 500
POTÊNCIA (MW)
Seleção da melhor alternativa de motorização

• Determinação dos benefícios energéticos (energia e ponta)


associados a cada alternativa de motorização, na usina e na
bacia, utilizando modelos de simulação a usinas
individualizadas, despacho a dois patamares e rendimento
médio para o grupo turbina x gerador;

• Correção dos valores dos benefícios energéticos, em função


da curva de colina da turbina, utilizando modelo de
despacho de geração entre máquinas;
Seleção da melhor alternativa de motorização

• Valorização dos incrementos de benefícios associados à


passagem de uma alternativa de motorização para outra,
para uma mesma potência unitária;

• Determinação das relações Custo/Benefício e escolha da


melhor alternativa de motorização, para cada alternativa
de potência unitária;

• Escolha da melhor alternativa de motorização


comparando-se as diferentes alternativas de potência
unitária.
Análise da inserção da usina no sistema

• Análise do desempenho da usina operando integrada


no Sistema, com ênfase nos intercâmbios de energia,

• Determinação da Energia e Potência Asseguradas,

• Levantamento do mercado potencial a ser atendido


pela sua geração.
Alternativas de N.A. Máximo
Alternativas de N.A. Mínimo

Barragem

Reservatório

Sistema de
Adução

Casa de
Força Canal
de Fuga

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