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Sub-Bacia do

Córrego Olhos D’água


Diagnóstico fisico-ambiental e os impactos da urbanização

Planejamento Ambiental Urbano


Professora: Jeanne Marie
Equipe: Breno Vieira, Mariana Dell Isola, Rayssa Nawane, Renata
Cruz e Sthefanie Ramalho
2022/01
Introdução
O desenvolvimento do trabalho prático 2 para a disciplina de Planejamento Ambiental Urbano, na
universidade PUC Minas, consiste em um diagnóstico técnico sobre questões físico-ambientais das
ocupações urbanas na região da Sub-Bacia do Córrego Olhos D’água. No decorrer do trabalho, vamos
abordar as consequências que o processo de urbanização da ocupação traz para os leitos dos
córregos e para a vida dos habitantes locais.
Percurso da visita do dia 18/04/2022
Na data de 18/04/2022
executamos a primeira visita
em campo para desenvolver
a análise apresentada.

O percurso está indicado no


mapa ao lado.
Condições F´í́sico-Naturais
As condições Físico Naturais abordadas nesse trabalho englobam a hidrografia, relevo, declividade e
aspectos geológicos sobre a sub-bacia do Córrego Olhos D'água.

DEFINIÇÕES DE ALGUNS TERMOS NECESSÁRIOS PARA COMPREENSÃO DO TRABALHO:

Topo de morro: É o ponto mais alto das curvas de nível.

Fundo de vale: É o ponto mais baixo de um relevo acidentado, por onde escoam as águas das chuvas,
geralmente sofrem inundações.

Sela: As selas separam um topo de morro de outro topo de morro.

Divisores de água: É uma linha que conecta os pontos mais altos do terreno, representando os limites
da bacia hidrográfica, determina a área de captação da bacia e o sentido de fluxo da rede de
drenagem.

Nascente: Local onde a agua subterrânea brota para a superfície, iniciando a formação de um curso
d`água.
Condições F´í́sico-Naturais
Afluentes: São águas que vem de diversas fontes, geralmente de chuvas, e despejam suas águas em um
rio maior.

Linha de drenagem e coleção das águas: São formadas por vários cursos d'água de uma determinada
bacia. Estão todos conectados, drenando água para o curso d'água considerado principal.

Curso d'água principal: Corpo d'água que possui maior vazão e diversas ramificações de corpos
d'água menores.

Vertente convexa: Local onde há dispersão do fluxo d'água.

Vertente côncava: Local onde há uma concentração do fluxo d'água, sendo que ela pode contribuir
para que haja ocorrência de processos erosivos.

Foz: É o local mais baixo do terreno, onde um corpo d'água deságua em outro, podendo ser em uma
lagoa, rio, oceano ou mar.

Lençol Freático: É o conjunto de águas que se depositam naturalmente no subsolo.


Inserção Geográfica
A Bacia do Ribeirão do Onça se localiza no Vetor Norte de Belo Horizonte, eixo em desenvolvimento da
metrópole, tal região faz divisa com a Bacia do Ribeirão do Isidoro, Bacia do Rio das Velhas e Bacia
do Ribeirão Arrudas.

Bacia do Ribeirão do Onça Sub-Bacia do Córrego Olhos D’água

Fonte: Prefeitura de Belo Horizonte


Elementos da Bacia Diagrama do Caminho
Hidrográfica: das Águas:

Bacia do Rio São Francisco

Bacia do Rio das Velhas

Bacia do Ribeirão do Onça

Bacia do Ribeirão do Isidoro

Sub-Bacia do Córrego Olhos D’água

-Elementos Principais de uma Bacia Hidrográfica (Adaptada de SANTOS, 2018).


Condição atual dos
cursos d'água
A canalização feita na bacia Olhos D'água foi
realizada de forma inadequada. Apesar da
maior parte de seu curso ser canalizado, ele se
encontra degradado devido à ausência de
infraestrutura e planejamento. As ocupações
irregulares próximas ao seu leito, também
contribuem com a desordem, além do alto risco
de erosão no local. O lançamento de esgotos
sem tratamento é um dos principais problemas,
pois é levado diretamente ao seu leito. Tudo isso
degrada a qualidade da água, além do odor e
estética desagradáveis.
Curso d'água canalizado

Curso d'água com canalização exposta


Curso d'água sem canalização

Delimitação da bacia
Canalização exposta

1418 Av. Francisco Negrão de Lima 1900 Av. Francisco Negrão de Lima

Trecho canalizado

Av. Francisco Negrão de Lima, 1092 Av. Francisco Negrão de Lima, 605
Trecho sem canalização

1922 Av. Francisco Negrão de Lima


Poluição A má qualidade do serviço de
coleta e interceptação do
esgoto doméstico é uma das
principais causas da
insalubridade da bacia Olhos
D'água. Com a ausência deste
serviço em algumas áreas, o
destino do esgoto sem
tratamento é o curso d’água que
estiver mais perto, gerando
grandes impactos em toda a
bacia.
A comunidade Dandara está
localizada às margens do
córrego. Devido ao mesmo
problema citado acima, má
qualidade do serviço de esgoto,
o aglomerado é a principal fonte
que afeta a qualidade das
águas.
Mapa de drenagem e
recursos naturais
Nascentes

Fundo de vale

Curso d'água
Delimitação da bacia
Condição atual das nascentes

Bairro Trevo
19° 50' 5.96"S
44° 00'26.1"W

Localizada em área de preservação, a nascente não possui


proteção física. Parte da área de captação é ocupada por
construções irregulares. Existe o lançamento de esgoto domestico
lançado diretamente no curso d'água, além da ausência de
vegetação ciliar.
Condição atual das nascentes

R. Carlos Lacerda- Trevo,


Belo Horizonte

A nascente foi utilizada como poço artesiano até o ano de 1990


pela COPASA como fonte para abastecimento de água para a
população na região norte de Belo Horizonte. Apresenta médio grau
de adensamento, com boa parte ainda preservada pelo proprietário
que, optou pela canalizar suas águas através de canos para o
córrego.
Condição atual das nascentes

Praça Alexandrina Maria Coutinho


Cruzamento entre Rua Maçom Lauro de
Oliveira e Av. Carlos Duarte Costa
Nascente onde a água brota do asfalto, o que resulta em
um desgaste. Além disso houve uma tentativa de direcionar
a água tanto de chuva como da nascente para o curso
natural da água, ocasionando em uma poluição, visto que
todo e qualquer resíduo que se encontre na rua também
será guiado até ele.
Condição atual das nascentes
Nascente localizada na Rua das
Palmeiras, brotando do chão, causando
muito barro e lama. Além da canalização
irregular de esgoto ser depositada
diretamente na nascente e curso d'água.

Rua das Palmeiras - Trevo,


Belo Horizonte
Mapa de relevo

Encosta côncava
Topo de morro e áreas suaves

Encosta convexa
Encosta plana

Fundo de vale
Hidrografia e
urbanização Indícios e problemas de um mau
planejamento urbano, relacionados à
Uma das preocupações técnicas que existe no momento de
parcelamento e hidrografia:
estruturar o parcelamento urbano é a incorporação da malha urbana
à elementos naturais já existentes. A ausência deste planejamento Escoamento de chuvas indo para
leva a intervenções humanas muitos bruscas ao ecossistema da córregos limpos;
região, podendo acarretar em graves desastres ecológicos, como Mistura de água de chuva com esgoto;
deslizamento de terras, alterações climáticas, poluição de cursos

Nascentes em locais pavimentados ou


d'água etc. Ademais, falhas de planejamento urbano viram
dentro de lotes;
problemas de infraestrutura posteriormente, mesmo que não sejam
percebidos de imediato.
Vias estreitas;
Dentro da hidrografia, os elementos naturais a serem Movimentações de terra exacerbadas;
considerados são os cursos d'água, as nascentes e o fundo de vale. Inundações;
Dentro da região englobada pelo córrego Olhos d'água, há diversas Quarteirões exaustivamente grandes,
tipologias de parcelamento e ocupação urbana, feitas em diferentes não pensados para pedestres;
épocas, para diferentes classes sociais. Por este motivo, as nascentes
e cursos d'água espalhados por este território receberam diferentes
tratamentos; alguns foram respeitados, outros não.

Ocupação urbana
LEGENDA

1
Dandara - parcelamento desorganizado e
ocupação total

2 Área não parcelada de cobertura vegetal

3 Área parcelada não ocupada

4 Centro esportivo, área sem vias públicas e


de vasta cobertura vegetal
Parcelamento retilíneo e ocupação mista de
5 cobertura vegetal, residências e comércios

6
Parcelamento orgânico e ocupação mista de
cobertura vegetal, residências e comércios

7 Parcelamento retilineo e ocupação


total
Divisão 1 - Dandara

A região conhecida como Dandara, contornada pela 9 de Abril,


é um local ocupado irregularmente por famílias de baixa renda.
A infraestrutura é bastante precária, tendo um padrão
construtivo baixo. A maioria das casas não tem reboco, e foram
construídas à medida que as condições financeiras permitiam,
resultando em estruturas fragmentadas, desconexas, de difícil
acesso, sem instalações sanitárias adequadas e com descarte
indevido de dejetos. Não houve parcelamento de terras e muito
menos planejamento urbano adequado. Algumas das vias de
passagem de pedestres são quase intransitáveis, pois são
escuras e estreitas, se tornando inclusive perigosas, pois estão
nas condições perfeitas para atividades ilícitas e práticas
violentas.

Divisão 1 - Dandara
Vias - caminhos de terra, estreitos, mas com bom espaçamento entre
quarteirões para circulação de pedestres.

Hidrografia - a ocupação Dandara está localizada no fundo do vale da


bacia do córrego Olhos D'água e é, portanto, uma área de risco de
inundação. Sem ter planejamento de escoamento das águas das chuvas
no local, o volume de água se acumula na superfície e causa diversos
transtornos aos moradores da comunidade. A ausência de pavimentação
garante uma maior permeabilidade do solo, porém somente isto não é
suficiente para evitar uma inundação.

Ocupação - apesar de densa, não sobrando área para vegetação, é uma


ocupação horizontal, garantindo uma baixa densidade demográfica,
portanto produzindo um volume controlado de dejetos e lixo em geral.

Traçado urbano - retilíneo na maior parcela de sua extensão, porém


orgânico em algumas partes, para acompanhar o formato das curvas de
nível, de maneira a evitar grandes movimentações de terra. A baixa
declividade facilita a delimitação das vias.

A área não parcelada de cobertura vegetal é


Divisão 2 importante para preservação de matas e áreas
permeáveis, que previnem a poluição do ar e
inudações.

Vias - em trechos não parcelados, não há vias,


nem para pedestres e nem para carros.

Hidrografia - estas zonas estão espalhadas


pelo território da bacia. São trechos onde as
águas provenientes de chuvas penetram no solo
mais facilmente, evitando inundações.

Ocupação - sem ocupação, apenas cobertura


vegetal.

Traçado urbano - orgânico, não havendo


interferência urbana dentro da área que é
considerada sem parcelamento. As vias que as
contornam acompanham o formato natural.
Divisão 3 Áreas parceladas sem ocupação. Apesar de
auxiliarem na absorção de águas das chuvas
pelo solo, são lotes à venda que futuramente
não exercerão mais este papel ambiental.

Vias - largas e com espaçamento adequado


para pedestres.

Hidrografia - estas zonas estão espalhadas


pelo território da bacia. São trechos onde as
águas provenientes de chuvas penetram no
solo mais facilmente, evitando inundações.

Ocupação - sem ocupação, tendo cobertura


vegetal ou sendo apenas um descampado.

Traçado urbano - retilíneo, acompanhando as


divisões que ocorrem nos demais quarteirões.

Divisão 4
Área não parcelada; o complexo esportivo toma um espaço muito
maior que os quarteirões das outras divisões desta região e, sendo
uma propriedade particular, não é cortado por vias públicas. É uma
área extensa, de formato orgânico, com cobertura vegetal rasteira na
maior parte do terreno.

Vias - ruas largas de formato orgânico, contornando o formato que


tem o complexo. Não há vias passando dentro dele.

Hidrografia - O complexo toma uma área de topo de morro, portanto


tem declividade suave, sendo o melhor local para construir um campo
de futebol. Não sofre com inundações, e ajuda no sistema hídrico de
toda a região, pois a água penetra no solo antes de chegar fundo de
vale, reduzindo o volume de água que chega à Avenida Francisco
Negrão de Lima, e consequentemente o volume que chega no
Dandara. Esta água posteriormente irá brotas pelas nascentes
existentes nas encostas, com muito menos potencial destrutivo.

Ocupação - complexo esportivo com vegetação rarefeita.

Traçado urbano - área extensa de formato orgânico.


Divisão 5
Área de parcelamento retilíneo, ocupada por lotes parcelados não
ocupados, tendo árvores e vegetação rasteira, e residências.

Vias - caminhos pavimentados, largos e com bom espaçamento entre


quarteirões para circulação de pedestres. Quarteirões de mesmo tamanho. O
padrão construtivo é mais elevado do que o Dandara, sendo residências
maiores com melhor planejamento arquitetônico, e acabamento sem reboco
ou em pintura simples. Alguns terrenos foram ocupados com edificações
comerciais.

Hidrografia - Este trecho está no limite da bacia hidrográfica, sendo então


composto por topos de morro, divisores de água e celas. Estas zonas não
sofrem graves problemas com chuvas, pois as águas se dispersam nestes
pontos, e a declividade leva a água a escoar para o fundo de vale.

Ocupação - Predominantemente horizontal, e rarefeita, tendo bastante


terrenos baldios que compõem áreas permeáveis. As edificações se dividem
em residenciais e comerciais.

Traçado urbano - retilíneo na maior parcela de sua extensão, porém


orgânico em algumas partes, para acompanhar o formato das curvas de
nível, de maneira a evitar grandes movimentações de terra e/ou um gasto
excessivo em contensões, como muros de arrimo.
Divisão 6
Área de parcelamento orgânico, ocupada por lotes
parcelados não ocupados, tendo árvores e vegetação
rasteira, e residências.

Vias - caminhos pavimentados, largos e com bom


espaçamento entre quarteirões para circulação de
pedestres. Quarteirões de áreas semelhantes. O padrão
construtivo é médio, sendo residências maiores que as do
Dandara, com melhor planejamento arquitetônico, e
acabamento em pintura simples, ou sem reboco. Alguns
terrenos foram ocupados com edificações comerciais.

Hidrografia - Esta tipologia de ocupação urbana está


presente em uma grande extensão de terra e, desta forma,
não há como

Divisão 6
Ocupação - Predominantemente horizontal, e rarefeita,
tendo bastante terrenos baldios que compõem áreas
permeáveis. As edificações se dividem em residenciais e
comerciais.

Traçado urbano -orgânico na maior parcela de sua


extensão, para se acomodar à lagoa e às curvas de nível,
com alguns recortes retilíneos entre estes pontos. Desta
forma, se faz um melhor aproveitamento do terreno, pois
quarteirões quadrangulares resultariam em faixas de terra
sem ocupação e/ou grandes movimentações de terra, além
de ladeiras muito íngremes nas vias.
Área de parcelamento retilíneo, quase totalmente ocupado por
Divisão 7 edificações térreas.

Vias - caminhos pavimentados, estreitos, mas com bom


espaçamento entre quarteirões para circulação de pedestres.
Quarteirões de áreas semelhantes. O padrão construtivo é
médio, sendo residências maiores que as do Dandara, com
melhor planejamento arquitetônico, e acabamento em pintura
simples, ou sem reboco. Alguns terrenos foram ocupados com
edificações comerciais.

Hidrografia - Esta zona está assentada sobre uma encosta


côncava e um trecho de fundo de vale, sendo então a área por
onde passa um curso d'água, portanto oferecendo risco de
enxurradas aos moradores.

Ocupação - Predominantemente horizontal, e densa, sendo uma


área de baixa permeabilidade. As edificações se dividem em
residenciais e comerciais.

Traçado urbano - retilíneo


Integração das nascentes
à infraestrutura
As nascentes exigem um tratamento
específico dentro do planejamento urbano,
que garanta a saúde das águas e que
minimize a interferência ao curso natural
dos córregos. Dentro da área do córrego
Olhos d'Água, a ocupação urbana ocorreu
em diferentes épocas, por diferentes classes
sociais, acarretando em um tratamento
diferente para cada nascente.
LEGENDA
Nascentes

Fundo de vale

Curso d'água
Delimitação da bacia
Praça Alexandrina Maria Coutinho
Cruzamento entre Rua Maçom Lauro de Oliveira e Av. Carlos Duarte Costa

1 - Água brotando no asfalto. Uma nascente cuja pavimentação passou por


cima, porém a pressão da água é maior do que a resistência do asfalto. 2 - Problemas acarretados:
Contenção criada para o curso d'água seguir seu rumo natural; medida Poluição do córrego
ineficiente, pois a nascente está soterrada sob o pavimento. 3, 4, 5 - Toda a Mau cheiro
sujeira da rua escorre para o córrego. 6 - A água segue seu curso natural, sem Infiltrações
contenções ou outras intervenções humanas. Porém, este trecho do fluxo está
dentro de um lote que pode vir a ter uma edificação construída.

1 2 3 4 5 6
Capilaridade
Capilaridade é o nome que se dá ao fenômeno das águas que infiltram dentro de estruturas de
concreto, subindo contra a gravidade, encontrando brechas milimétricas
Relação da hidrografia com a malha urbana

A área com maior risco de inundação se


concentra em locais onde estão abaixo do nível
d'água, coincidindo com uma área do fundo de
vale. Dentro da Ocupação Dandara também
existem problemas de inundação por estar em uma
encosta convexa juntando com mau planejamento
de escoamento.

Colocar o endereço aqui


Cobertura Vegetal no Fundo de Vale
A cobertura vegetal mais comum no fundo de vale é a vegetação rasteira, alguns terrenos
possuem vegetação de porte arbóreo. O fundo de vale está majoritariamente localizado na Av.
Francisco Negrão de Lima. É possível observar outros elementos na avenida, como o curso
d'agua, em momentos em canal revestido fechado, em outros, aberto, na ultima, podemos
visualizar vegetação rasteira nas margens. Pela quantidade de construções nos lotes, não é
possível visualizar cobertura vegetal abundante.
Cobertura Vegetal no Fundo de Vale
A cobertura vegetal mais comum no fundo de vale é a vegetação rasteira, alguns terrenos
possuem vegetação de porte arbóreo. O fundo de vale está majoritariamente localizado na Av.
Francisco Negrão de Lima. É possível observar outros elementos na avenida, como o curso
d'agua, em momentos em canal revestido fechado, em outros, aberto, na ultima, podemos
visualizar vegetação rasteira nas margens. Pela quantidade de construções nos lotes, não é
possível visualizar cobertura vegetal abundante.
Cobertura Vegetal no Fundo de Vale
Legenda:

Bacia Hidrográfica

Cobertura Vegetal

Fundo de Vale

Fonte: Google Maps


Cobertura Vegetal no Fundo de Vale
Situação das áreas inundáveis

Podemos destacar dois corregos que


passam contornando a Ocupação do
Dandara, estes ainda se encontram em
alguns lugares em seu leito natural, e em
outros ja podemos ver obras de
canalização dos mesmos. No encontro
destes se forma uma área alagada que
forma um brejo.

Atualmente o braço direito do rio é o que


sofre mais com a insidencia de
alagamento, visto que não possui
canalização.

Área de Inunção
Fundo de Vale
Situação das áreas inundáveis

A proposta inicial da Ocupação Dandara


tinha a Avenida 9 de Abril como limite da
ocupação, parte dessa limitação devia a
disposição do relevo e topografia, além da
Área de Inunção no braço direito
existencia do perigo de inundações na
região demarcada. Mas mesmo conhecendo
o risco algumas pessoas ocupam está região
que hoje ja possui algumas moradias.
Situação das áreas inundáveis

Área de Inunção no braço direito

Ainda é possivel observar áreas de risco de inundações que se encontram


desocupadas e/ou pouco ocupadas. Mas analisando o desenvolvimento urbano da
região, não levara muito tempo até que está área tambem esteja ocupada.
PESSOA 04 - STHEFANIE

- Como a permeabilidade do solo foi alterada:

áreas impermeáveis / permeáveis em espaços públicos e


privados
ocorrência de praças e parques, calçadas ajardinadas, quintais
não pavimentados, lotes vagos desocupados
Sobre a permeabilidade do solo

Áreas permeáveis
Mapa de hipsometria Mapa de declividade
Mapa de predisposição de erosão
Como urbanização enfrentou declividades
média-altas
Em sua grande maioria a urbanização conseguiu lidar bem com a diferença de
níveis e riscos apresentados, visto que os formatos das quadras seguiam
verticalmente ou horizontalmente em relação ao sentido das curvas de níveis,
fazendo com que o terreno fosse aproveitado da melhor forma possível.
Como urbanização enfrentou declividades
média-altas
Ocorrência de parcelamento
Em lugares como Dandara,
moradores da comunidade
têm mantido discussões com
técnicos para encontrar
soluções para a urbanização
local desde o início da
ocupação do solo. A primeira
proposta é a urbanização,
caracterizada por uma menor
proporção de terrenos
ocupados por lotes coletivos e
ruas. Evidente na proporção
de parcelamento do solo
entre o Dandara e as demais
ocupações.
- Dandara
Como a urbanização enfrentou declividades
média-altas e risco de escorregamento
Nas áreas que apresentam
elevado risco de
escorregamento foi possível
observar que se encontra em
situação controlada, haja vista
que em uma delas, na ligação
da Rua Paulino Caetano
mendes com a Rua João
Gualberto dos Santos, foi
realizada a construção de uma
escadaria estruturada que
corta o quarteirão dando
passagem para o pedestre.
Como a urbanização enfrentou declividades
média-altas e risco de escorregamento
Também, na Rua México se trata de um divisor de águas que
também marcava o limite da nossa bacia. Nessa “rua” não
estruturada, leva para algumas casas que aparentam sofrer
muito em épocas de chuva, pesar desse local estar inserido em
uma região de risco baixo/desprezível de escorregamento
ainda deve sofrer com a água que desce por ali com força e
velocidade devido a sua inclinação mais íngreme e falta de
cobertura vegetal.
Como a urbanização enfrentou declividades
média-altas e risco de escorregamento
Já nas áreas de médio risco podemos ver de forma bem acentuada a questão dos
formatos das quadras seguirem as curvas de níveis, o que de certa maneira acaba
estruturando o terreno.
Analisando a ocorrência de cobertura vegetal no arredor da bacia, temos como
principal ponto o Parque Municipal do bairro Trevo e o parque das Garças. Ambos
possuem uma importante função não apenas de protege o solo do impacto da
chuva através de sua cobertura vegetal, mas também como grande percentual de
taxa de permeabilidade, visto que é um espaço onde a agua consegue ter uma
certa vazão e penetrar no solo.

Parque do Trevo
Como urbanização enfrentou áreas de risco
médio-alto de deslizamento e erosão:
Uma área apresenta essa condição; é o campo de
futebol na Rua Radialista Romeu Barbosa, que funciona
também como uma área de infiltração para dar vazão
a uma parte da água da chuva, e
ajudando no processo de contenção de erosão do solo
através da vegetação rasteira presente.
Como urbanização enfrentou áreas de risco
médio-alto de deslizamento e erosão:

Ainda nessa região a população fez o uso


de contenções com blocos de concreto e
ripi-rapi, e áreas sem contenção com o
gnaisse exposto, que ocasionalmente
precisará de uma contenção.
Porém, esse gnaisse possui uma proteção,
já citada, que é a vegetação rasteira, que
auxilia a conter os processos de erosão
do solo.
Como urbanização enfrentou áreas de risco
médio-alto de deslizamento e erosão:

Ocupação Dandara
Como urbanização enfrentou áreas de risco
médio-alto de deslizamento e erosão:
Ocupação Dandara
A Ocupação Dandara é uma área contornada
pela avenida 9 de abril, e que segue a curva
de nível existente.

O local possui infraestrutura em


desenvolvimento, riscos de deslizamento, e que
está sofrendo um processo rápido de erosão
devido a falta de proteção do solo e de um
sistema de drenagem que se encontra entupido
pelos resíduos que decaem da erosão.
Obrigado(a)!

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