História de bioestatística

J. Matthews Rosser
Universidade de Maryland, College Park,
MD, EUA

Correspondência para:
J. Matthews Rosser
Escrita Profissional Programa
Departamento de Inglês 1220 Tawes
Hall University of Maryland College
Park, MD, EUA

+ 1 (301) 405-3762
jrmatt3@umd.edu  

Abstrato
A história de bioestatística pode ser visto como uma
dialética permanente entre continuidade e mudança.
Embora os métodos estatísticos são utilizados em
estudos clínicos correntes, há ainda a ambivalência
para a sua aplicação quando os médicos tratar
pacientes individuais. Este artigo ilustra essa
dialética, destacando episódios históricos
selecionados e inovações metodológicas - como
debates sobre a inoculação e sangue -
arrendamento, bem como a forma de randomização
foi introduzido no desenho do ensaio clínico. Estes
episódios históricos são um catalisador para
considerar assistência de não-praticantes da
medicina como estatísticos e escritores médicos.

metodologicamente, clínico ensaios e dialética, discutindo exemplos desde a antiguidade diferentes tipos de doenças. 1 Enquanto basicamente

estudos epidemiológicos estão unidos por um foco de
base populacional; que privilegiam o
grupo ( isto é, a população) sobre o indivíduo
clinicamente única. Com o tempo, esse pop -
pensamento baseado ulation permaneceu
constante; No entanto, as técnicas estatísticas
específicas para medir e avaliar características do
grupo evoluíram. Consequentemente, a história de
bioestatística pode ser visto como uma dialética
permanente entre continuidade e mudança. A
continuidade deriva focando o grupo em vez do
indivíduo clinicamente distintas. A mudança deriva
da evolução da teoria estatística que levaram a
análises mais sofisticadas. Neste artigo, vou ilustrar
este
até o surgimento do ensaio clínico em meados do
século 20.
As fontes antigas: os escritos
hipocráticos e a Bíblia
Embora os escritores Hipócrates (ativos no século
5 aC) não empregou métodos estatísticos, um
tratado que se destaca como um exemplo pioneiro
de uma environ - Study epidemiológica mental
tratado
Em Airs, Waters e Lugares ( c. 400 aC). 1
Baseando-se uma vista de doença como base em um
desequilíbrio no corpo conhecida como fluids-
humores - o trabalho enfatizou como as mudanças
climáticas ao longo das estações do ano contribuiu
para a propagação de
qualitativa, o trabalho é historicamente
significativa porque parecia além do indivíduo
para sugerir um papel para fatores geográficos e
ambientais maiores. Além disso,
se baseou em naturalista
explicações ao invés de invocar várias divindades para
explicar a doença e, portanto, antecipou uma perspectiva
científica moderna.
Outro precursor antiga da Contemp - ensaios
clínicos orary é discutido na Bíblia de
Livro de Daniel. O rei Nabucodonosor da Babilônia
queria que todos seus súditos a comer uma dieta de
apenas carne e vinho. No entanto, Daniel e algumas
das outras crianças judias queria comer uma dieta de
legumes e água. O rei permitiu-lhes esta dieta para 10

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dias - após o qual foi determinado que eles eram de fato
mais saudável. Consequentemente, eles foram autorizados
a continuar com esta dieta. 2
Apesar de não ter o “aparelho” de um ensaio clínico
moderno (por exemplo, testes estatísticos para determinar
os valores de p, intervalos de confiança, etc.),
ele ilustra o uso de uma comparação para
testar a eficácia de uma intervenção dietética.
desenvolvimentos do
século XVIII
No século 18, um exemplo proeminente do uso de
métodos estatísticos para resolver debates terapticos
centrados na prática da inoculação varíola. Isto
envolveu a inserção de pústulas de varíola reais sob a
pele de um indivíduo, na esperança de criar um (isto é,
não-desfigurantes) leve caso da doença que iria induzir
imunidade mais tarde. Uma vez que este realmente
colocar os doentes em risco de contrair uma forma
potencialmente fatal da doença, este tornou-se objecto
de muita controvérsia.
Alguns argumentaram contra este procedimento
com base na liminar de Hipócrates “primeiro, não
prejudicar.” No entanto, muitos escritores justificou o
procedimento com base em argumentos que hoje seria
chamado de “análise risco-benefício.” Por exemplo, o
London médico John Arburthnot (1665 -1735) publicado
um panfleto anónimo em 1722, em que ele examinou o Londres
listas de mortalidade a partir de anos anteriores e
estima-se que a chance de morrer de ocorrência
natural da varíola foi 1:10. Em seguida, ele afirma (sem
provas) de que a chance de morrer de varíola induzida
por inoculação foi de 1: 100. Esta redução em dez
vezes o fez concluir que a inoculação fazia sentido:
“Uma prática que traz a mortalidade das bexigas de
uma em dez a uma em cem, se obtain'd universalmente
iria salvar a cidade de Londres, pelo menos 1.500
pessoas Anual; e as mesmas chances wou'd ser um
motivo de prudência suficiente para qualquer pessoa
privada para avançar em cima “. 3 Em 1760, uma versão
mais matematicamente sofisticada deste tipo de análise
ocorreu em um debate entre o matemático suíço Daniel
Bernoulli (1700-
1782) e o matemático francês Jean d'Alembert
(1717-1783). Bernoulli baseou-se em
www.emwa.org
ematics probabilidade matemática para contrastar a
esperança de vida para os indivíduos inoculados e não
inoculados; Além disso, ele calculou os benefícios de
inocu Regulamento discriminados por idade. D'Alembert
desafiou suposições de Bernoulli e disse que o modelo de
Bernoulli não havia capturado com precisão a psicologia
da tomada de decisão humana - seria um indivíduo
aceitar o risco de morte agora (de inoculação) para um
esperado “pay-off” de anos adicionais de vida quando um
era velho e fraco? 3
Enquanto os debates sobre a inoculação contou com as
estatísticas de mortalidade, o indivíduo que está mais
frequentemente creditado com a concepção de um ensaio
clínico controlado (ou seja, dividindo intencionalmente os
participantes em dois ou mais comparáveis ​grupos para
testar hipóteses) é James Lind (1716-1794). Em 1757, Lind
(cirurgião de um navio) teve de lidar com um surto de
escorbuto. Ele selecionou 12 dos marinheiros e as dividiram
em seis grupos de dois. Todos receberam a mesma dieta -
com exceção de um ingrediente diferente chave para cada
um dos seis grupos distintos. Para os dois marinheiros que
receberam laranjas e limões como suplemento, houve uma
completa e um perto de recuperação; nenhum dos outros
cinco grupos melhoraram tanto. Apesar de algumas
semelhanças estruturais óbvias para o relato bíblico, Lind é
hoje considerado como
o moderno)
“Pai” do ensaio clínico controlado. 2
desenvolvimentos do
século XIX
Em diversas áreas do século 19 eavour
final científica, stat istical razão ing foi
introd uc ed - eo campo de medi - cine não
foi excepção - ion. Na década de 1830, um
dos ates ADVOC mais proeminentes
para
a aplicação de o Louis (1787-1872)
“método
numérico” para medicina
foi o clínico P francês ierre -
harles C - Alexandre Louis
(1787-
Volume 25 Número 3 | Escrita médica Setembro 2016 | 9
Matthews - História de Bioestatística
1872) (Figura 1). Através da coleta de dados sobre
pacientes internados em hospitais, Louis argumentou que a
prática da sangria estava realmente fazendo mais mal do
que bem. Em seu 1835 tratado Recherches sur les effets de
la saignée,
Louis indicou que 18 pacientes morreram fora do 47 que
tinha sido sangrados (aproximadamente 3: 7) enquanto que
apenas morreu nove dos 36 pacientes não sangrados -
produzindo uma menor taxa de mortalidade de
aproximadamente 1: 4. 4
Louis justificou sua abordagem ao afirmar que a
diferença entre números e palavras (como “mais ou
menos” e “raramente ou freqüentemente”) é “a
diferença de verdade e erro; de uma coisa clara e
verdadeiramente científica por um lado, e de algo vago
e inútil do outro.”Além disso, Louis profetizou que, com
a introdução generalizada de raciocínio
numérico,“vamos ouvir mais de tato médico, de um tipo
de adivinhar o poder dos médicos “. 4 Em linguagem
que prenuncia discussões contemporâneas de
“medicina baseada em evidências”, Louis estava
basicamente dizendo que a chave para transformar a
medicina em uma ciência estava a contar com o
pensamento de base populacional em vez de
experiência individual.
Alguns dos contemporâneos de Louis criticou sua
abordagem por não reconhecer que
o médico teve que tratar o
indivíduo como um paciente, em vez de uma
estatística construir. Para
exemplo, a ician phys Benigno
Risueño d'Amador (1802
1849) usou uma analogia ao seguro
marítimo. Embora a experiência passada
pode dizer-lhe que 100 embarcações
pereceria para cada 1.000 que embarcou,
estes pop ul em iônica regularidades base
não podia
dizer-lhe que navios específicos
Figura 1.
Pierre-Charles-Alexandre
foi pioneira da
“Método
numérico” na
medicina.
História de Bioestatística - Matthews
Desenhando uma analogia diferente, o médico
François Duplo (1776-1842) afirmou que contando
com o método numérico reduziria o médico a “um
sapateiro que, depois de ter medido os pés de um
mil persistiu na montagem, cada um com base no
modelo imaginário “. 6
Estes tipos de críticas discutido status - raciocínio
istical no contexto da ética médica: deve o médico estar
preocupado principalmente com o avanço do
conhecimento científico (por meio de coleta de dados
empíricos), ou com o tratamento do indivíduo em
necessidade de cuidados médicos? Ao mesmo tempo,
no entanto, uma crítica mais matematicamente
sofisticado de trabalho Louis' foi desenvolvido pelo
médico francês Jules Gavarret (1809-1890) (Figura 2),
que tinha sido treinado como engenheiro antes becom
completamente
ing inútil
um médico e, na medicina
portanto, “. 5 probabilidade
entendido
mathem - atics. Gavarret publicou um tratado em 1840,
intitulado Principes généraux de Statistique médicale em
que ele apontou que as médias de Louis pode variar
entre o que ele chamou de “limites de oscilação” se
várias amostras foram retiradas da mesma população.
Por exemplo,
classes Louis possíveis.
de eventos tinha observ edé140
Mas casos de febre
precisamente este fato que o torna
tifóide com 52 mortes e 88 recuperações, ou uma
mortalidade de 37%. Baseando-se em rações consid
probabilística, no entanto, Gavarret postulou que os
resultados podem variar de acordo com 11,55%, ou
entre 26% e 49% em cada 140 casos observados. 7 No
dia modernoajargão,
estabelecer Gavarret
probabilidade deestava relatando o num
uma determinada assoc
er ical prop - ortion entre duas
“intervalo de confiança” iated com resultado Louis'.
aticians “não pode ser usada para prever um evento determinado, mas apenas para
Aos olhos modernos, Gavarret parece
notavelmente presciente; no entanto, não houve
audiência receptiva para este casar de estatísticas para
a matemática de probabilidades em mid-19th medicina
do século. Enquanto seu tratado foi comentado em
todo o Ury cento
Analogamente, 19 (com
Risueño diferentes
d'Amador graus de que o cálculo da matemática em
argumentou
sofisticação matemática), nenhuma “escola” de
10 | setembro 2016 Escrita médica | Volume 25 Número 3 seria destruída.
seguidores comprometidos com a abordagem matical
mathe específica de Gavarret emergiu. Como resultado,
o significado da evidência estatística permaneceu
controversa ao longo do século 19. Por exemplo, o
famoso cirurgião, Joseph Lister (1827-1912), defendeu
seu método particular de cirurgia anti-séptica com base
em estudos estatísticos; no entanto, seus críticos tinham
teorias alternativas de como fazer a cirurgia mais segura,
citando outros estudos estatísticos que pretendia
estabelecer a superioridade de suas abordagens teóricas
alternativas. 8
A criação do ensaio clínico
moderno
O movimento para padronizar e estatísticas
“mathematise” veio com a criação, na Univer - sity
College London, da Escola Biometric
em 1893 e o Laboratório biométrico uma
década depois. 9 Designação da Escola e
Laboratório foi o estatístico pioneiro Karl Pearson
(1857-1936) (Figura 3), que desenvolveu muitas
técnicas estatísticas modernas para estudar a
variação biológica - tais como ajuste de curvas e o
bem-Testes de ajuste, bem como métodos para
medir correlação. 9 Enquanto Pearson
interesse em desenvolver estatísticas derivadas de um
desejo de tornar explícitas as implicações estatísticas da
teoria da seleção natural de Darwin, ele também
defendeu a extensão destes métodos em medicina. Para
o efeito, muitas vezes ele contribuiu para a British
Medical Journal, a Lanceta, e A Royal Society of Medicine
como tentativas de “educar” a profissão médica sobre os
métodos adequados de raciocínio estatístico. 10
Um médico que iria abraçar ativamente
recomendações de Pearson foi o Major Greenwood
(1880-1949). Verde - madeira estudou sob Pearson
em 1904-1905, ao mesmo tempo que ele recebeu
sua licença para praticar medicina. No começo de
1910 Greenwood seria concedido uma posição em
tempo integral como um estatístico médica no
Instituto Lister of Preventive Medicine. Como
Pearson, Greenwood seria proselitismo por métodos
estatísticos debatendo com os médicos. Um de seus
encontros mais notáveis ​envolvidos numa troca no
Lanceta em 1912-1913 com o bacteriologista Sir Almroth
Wright (1861-1947) sobre o uso de Wright de vacinas
para combater pneumo - infecção coccal entre os
trabalhadores da mina sul-Africano. Centrando-se na
questão da precisão de um exame de sangue, o debate
evoluiu para uma discussão mais generalizada sobre
quais as formas de evidência científica eram mais
credível. 11
Forjando uma carreira na ciência acadêmica,
Greenwood iria ajudar a estabelecer as bases para um
entendimento matematicamente informado da
epidemiologia. Em 1927, ele se tornaria o primeiro
professor de estatística e epidemiologia vitais na London
School de Higiene e Medicina Tropical (LSHTM); 12 dentro
1928, ele seria eleito para a Royal Society.
Além disso, Greenwood faria
treinar muitos estudantes, dos quais o
mais proeminente seria Sir Austin
Bradford Hill (1897-
1991).
Figura 2.
Jules Gavarret (1809-1890) usou a
matemática de probabilidade através da aplicação
do conceito de intervalo de confiança para
estatísticas médicas.

Figura 3.
Karl Pearson (1857-1936) e métodos de medidas
de ajuste de curvas desenvolvidas
de correlação.
Bradford Hill foi o terceiro filho do fisiologista Sir
Leonard Colina (1866-1952) e tinha planejado
seguinte profissão médica de seu pai. No entanto, ele
contraiu tuberculose durante a I Guerra Mundial, e
finalmente ganhou um grau da economia por
correspondência. Colina deslocaram-se para as
estatísticas assistir a palestras de Pearson. Dentro
1933, ele seria nomeado para um Reader - navio no
LSHTM; em cima da aposentadoria de Greenwood em
1945, Encosta iria sucedê-lo como chefe de Estatística e
Epidemi - Unidade ology. 9 Como Pearson e Greenwood,
Encosta procurou educar o prof médica - ESSÃO sobre
o uso correto de estatísticas. Dentro
1937, ele escreveu uma série de artigos explicando
métodos estatísticos para a Lanceta; sub - sequentemente,
seriam republicados como
Princípios de Estatística Médica e passar por várias edições
e traduções. Em 1946, Encosta projetaria um ensaio clínico
famoso para testar a eficácia da estreptomicina no
tratamento da tuberculose - uma nota metodológica -
julgamento digno porque usou uma série de números de
amostragem aleatória para atribuir os pacientes para o
controle (repouso) ou experimental (estreptomicina) grupo.
Este ensaio é frequentemente caracterizada como o
primeiro ensaio clínico de utilizar um esquema de
randomização eficazmente. Em 1965, Encosta seria articular
o que têm vindo a ser conhecidos como os “critérios de hill”.
Estes
www.emwa.org
critérios podem ser utilizados para determinar se
um assoc observada empiricamente - iation (por
exemplo, entre o cigarro e o cancro) pode ser
sugestivo de uma relação causal subjacente.
Hoje, o ensaio clínico é tido como o padrão
ouro para certo conhecimento, e estudos
epidemiológicos de base estatisticamente são
amplamente relatado na notícia. No entanto, como
este breve esboço histórico ilustrou, a ascendência
atual destas máscaras pensamento de base
populacional uma ambivalência maior para métodos
estatísticos dentro da profissão médica. Mesmo
como métodos estatísticos foram usados ​para
justificar avanços terapêuticos notáveis, o
pensamento de base populacional em que se
baseiam ainda vai contra o foco individualista da
prática clínica. Talvez, este legado histórico é uma
das razões que os ensaios clínicos muitas vezes
requerem os serviços de especialistas “de fora” -
como os estatísticos e escritores profissionais
médicos.
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Volume 25 Número 3 | Escrita médica Setembro 2016 | 11
Matthews - História de Bioestatística
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A, editores. O caminho para as estatísticas médicas.
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12. Adeus V, Johnson T. Greenwood major
(1880-1949): Um estudo biográficas e
bibliográficas. Stat Med. 2016; 35: 645-70.
Informação sobre o autor
J. Rosser Matthews recebeu seus diplomas
de graduação em matemática e filosofia, e
depois ganhou um Ph.D. na História da
Ciência e da Medicina. Ele é o autor do livro
de 1995
Quantificação e a Quest for Medical certeza, que
traçou a história de raciocínio estatístico em
medicina 19 e 20 do século.
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