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PERDA DE ENERGIA – EMOÇÕES

Escrito por JOSÉ LAÉRCIO DO EGITO


Ter, 23 de Junho de 2009 12:54

“SE O MUNDO É MESMO PARECIDO COM O QUE VEJO,


PREFIRO ACREDITAR NO MUNDO DO MEU JEITO".
RENATO RUSSO

2007–3360
T E M A 1.7 8 9

O mundo é um palco em que é encenado o drama da interação energética, pois


nele todos os atos de alguma forma estão ligados interações de energia. A energia é o
alvo de todas as ações que, tanto em nível de seres orgânicos quanto inorgânicos,
retratam uma perene luta que se manifesta desde o nível de subpartículas até o nível
sideral.

É a energia quem representa a ilusão do existir, pois sem ela coisa alguma se
manifestaria de modo a ser percebida. A ilusão do mundo parece depender da
percepção, mas nele somente aquilo diz respeito à energia é que pode de alguma forma
ser detectável, ou seja, constituir o perceber. Por isso até podemos dizer que a
percepção é o existir como ser, pois sem ela que sentido tem o existir como ser.

Em qualquer plano do universo tudo se resume a uma luta de busca em torno de


energia, quer seja considerado o plano físico ou mental.

Os seres, desconhecendo que a energia é algo exterior, vivem a todo custo


tentando consegui-la, e para isso usam de todos os meios, buscam-na de muitas
maneiras tais como atos de conquistas tais como assédio, o roubo – vampirismo – a
violência, enfim, trapaças de todos os tipos.

No Mundo Imanente tudo gira em torno de energia abrangendo tanto aquilo que
chamam de seres vivos representados em inúmeras linhagens como a dos orgânicos –
biológicos – e dos inorgânicos – não biológicos – e muito mais, pois que chegam às
expressões de existência consideradas não vivas. A luta pela energia vai deste o nível
de partículas até o nível de estruturas siderais, mesmo que tudo isso faça parte da
própria ilusão. Mesmo se o mundo fosse real ele seria tal como se apresenta para nós,
e a interação energética estaria presente da mesma forma como acontece no Mundo de
Maya.

Nessa palestra vamos focalizar algumas das formas de emissão de energia por
parte dos seres. Um dos objetivos da V O H é trazer sob muitas maneiras a
verdade do Unismo, e também mostrar como tudo aquilo que se considera existir faz
parte do Um. Elucidar as dificuldades apresentadas quanto à aceitação do Uno como
sendo a única coisa real existente. Mostrar que não existe algo que se possa considerar
como um “Deus Punitivo”, que o Único Deus compreende o próprio existir sob
todos os aspectos, ou seja, o UM.

Já que somos atores de uma peça encenada no palco do Mundo Imanente –


Mundo de Maya – então é preciso se saber como agir nele, pois o ser só se liberta da
ilusão sabendo lidar com a própria ilusão. Invoquemos mais uma vez o filme Matrix
onde vemos que o ator Neal sabia muito bem que aquele mundo em que lutava era
irreal, um mundo virtual, um mero programa de informática gerado por uma máquina,
mas mesmo assim quando projetado, mesmo que holograficamente fica sujeito a
incontáveis problemas e que não era fácil sair daquela ilusão. Não bastava pensar
assim, isso não sou eu, é uma imagem minha. No filme é dito: Tudo o que lhe
acontecer nesse mundo acontece no mundo no mundo a partir do qual o ser se
projetou. É assim porque mesmo uma ilusão não é algo irreal; qualquer ilusão tem leis
que a regem; um mundo mesmo que seja de natureza virtual ainda assim nele há leis
regentes. Por isso, para se sair da ilusão é preciso obedecer às leis que a gera e rege.

Esse mundo é predatório de todas as formas, em todos os momentos, e nele em


todos os lugares o vampirismo energético sempre se faz presente. Diante dessa
situação só há duas possibilidades, ou a de aprender a se defender, ou a de se tornar
vítima, isso é, a de ser sugado e espoliado. Como a quase totalidade dos seres
ignoram como se defender, então o que predomina é a de ser sugado energeticamente.

Nem sempre a espoliação energética é feita pela força, na verdade ela é feita a
partir do que os seres eliminam perdulariamente. Há vampiros energéticos que são
apenas recolhedores, catadores de energia – abutres de energia – que colhem a energia
sem dar nenhuma importância aos emitentes. Por outro lado, há também vampiros que
arrebanham os seres, que os criam, que cuidam dos seres que lhes servem de
alimentação energética como se fossem gado, tal como acontece com um criador de
animais destinados à alimentação. Já falamos de alguns tipos de sugadores de energia
no mundo habitual, entre eles os vampiros sociais, mas esses são os menos
significativos do que outros de natureza imaterial. Há linhagens de seres no universo
que primam por manter o ser humano como se ele fosse uma simples vaca
fornecedora de leite e carne, ou como gado em geral, produtora de ovos e coisas
assim. A ignorância em torno de muitos aspectos da energia e dos sugadores é tão
grande que 24 horas do dia as pessoas vivem irresponsavelmente esbanjando, emitindo
energia sem nenhuma finalidade a não ser a de se depauperarem e alimentarem os
vampiros energéticos, em formas perdulárias de ações. Comumente isso corre em
conseqüência da tremenda ignorância a respeito do que ocorre em sua volta de si em
seu mundo habitual. Dizem que há “mundos” pródigos em energia, e que o mesmo
não acontece em muitos outros. Podemos dizer que o índice de energia é sempre o
mesmo, mas o que acontece é que em termos de energia sutil não há uniformidade. A
energia sutil é emitida em muitas condições, a maior parte geralmente diz respeito às
atividades biológicas em geral, e as emocionais em particular. Assim sendo, quanto
mais seres biológicos emocionais existir maior é a liberação dessa energia, e
conseqüentemente onde houver seres biológicos emocionalmente ativos há
disponibilidade abundante. Já estudamos sobre a energia sutil e mostramos que ela está
diretamente ligada à vida, onde houver morte há liberação de energia sutil, o mesmo no
tocante a manifestações de orgasmo. Isso é fonte de energia sutil, mas o volume é
muito maior nas atividades emocionais, e é mais perene. A energia, especialmente de
nível sutil, pode ser captada em todos os planos, mas ela é muito mais disponível
onde existem seres emocionais. É por essa razão que seres sugadores gostam de atuar
em mundos biológicos.

Não há mundos que propriamente possam ser classificados como ricos ou


pobres de energia, mas sim com maior ou menor disponibilidade. Em uns a energia
sutil é mais disponbilizavel do que em outros, especialmente quando ele é habitado por
seres perdulários de energia, como acontece com os humanos, seres emocionais por
excelência. Na verdade é assim, nenhum plano é carente de energia, mas acontece que
sendo a energia altamente mobilizável pelas emoções, é claro que um plano integrado
por seres emocionais naturalmente tende a ser mais pródigo do que noutro não tão
emocionais. No reino vegetal a energia sutil não é esbanjada por fatores emocionais.
Embora a energia naturalmente exista no mundo vegetal, mesmo assim ela não é tão
volátil quanto no dos seres humanos, pois o principal meio de emissão, que é o
emocional, não se faz sentir intensamente no reino vegetal e nem do da maioria dos
animais. Nos planos e reinos não humanos a energia sutil quase que soe liberada nas
desestruturações celulares. Em termos de vida, tanto a animal, quanto o vegetal ou
humano Em termos de vida, tanto o animal, quanto o vegetal ou o humano em termos
de conteúdo energético são idênticos, mas não no tocante á eliminação. Um vegetal
tem um ínfimo nível de emoções por isso não as tem como vertente energética. Por
outro lado, o ser humano é uma tremenda fonte emitente de energia sutil. No reino
vegetal a quase totalidade da energia emitida diz respeito apenas ao fenômeno morte
celular. Quase é impossível desencadear emoções em um vegetal na quase totalidade
dos animais, tal como acontece com relação ao ser humano. Por isso as tentações
que, em essência, visam a provocação de descargas energéticas emocionais são
sempre direcionadas aos humanos. Dizem algumas religiões “satã só tenta humanos”.
Não se vê animais, e muito menos vegetais, tentado por demônios. Não adianta
provocar emocionalmente um vegetal visando a ocorrência de descarga energética.

A energia no mundo vegetal praticamente só é emitida pela morte celular e não


por via emocional, pois emoções não correm nesse reino, e nem na quase totalidade
do animal. Vemos que um mundo apenas com vida vegetal oferece pouco atrativo para
vampiros energéticos. Podemos até dizer que os predadores mais ativos em mundos
no reino vegetal é o ser humano, eles destroem a vida vegetal, com isso há emissão de
energia sutil ligada a vida celular, embora ele não lucre nada em termos de energia sutil,
quem lucra são os predadores não humanos.

Um animal ataca uma presa para se alimentar, sem duvida há emissão de energia
ligada à destruição do corpo, mas não há em nível de emoções. No processo de
ataque predador / presa não há envolvimento de emoções. O predador não ataca com
raiva ou com qualquer outro nível de emoções e o mesmo acontece coma vítima.

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No filme Matrix é dito que a finalidade dos seres humanos

é servirem como pilhas elétricas para os donos da máquina.

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