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2007–3360
T E M A 1.7 8 9
É a energia quem representa a ilusão do existir, pois sem ela coisa alguma se
manifestaria de modo a ser percebida. A ilusão do mundo parece depender da
percepção, mas nele somente aquilo diz respeito à energia é que pode de alguma forma
ser detectável, ou seja, constituir o perceber. Por isso até podemos dizer que a
percepção é o existir como ser, pois sem ela que sentido tem o existir como ser.
No Mundo Imanente tudo gira em torno de energia abrangendo tanto aquilo que
chamam de seres vivos representados em inúmeras linhagens como a dos orgânicos –
biológicos – e dos inorgânicos – não biológicos – e muito mais, pois que chegam às
expressões de existência consideradas não vivas. A luta pela energia vai deste o nível
de partículas até o nível de estruturas siderais, mesmo que tudo isso faça parte da
própria ilusão. Mesmo se o mundo fosse real ele seria tal como se apresenta para nós,
e a interação energética estaria presente da mesma forma como acontece no Mundo de
Maya.
Nessa palestra vamos focalizar algumas das formas de emissão de energia por
parte dos seres. Um dos objetivos da V O H é trazer sob muitas maneiras a
verdade do Unismo, e também mostrar como tudo aquilo que se considera existir faz
parte do Um. Elucidar as dificuldades apresentadas quanto à aceitação do Uno como
sendo a única coisa real existente. Mostrar que não existe algo que se possa considerar
como um “Deus Punitivo”, que o Único Deus compreende o próprio existir sob
todos os aspectos, ou seja, o UM.
Nem sempre a espoliação energética é feita pela força, na verdade ela é feita a
partir do que os seres eliminam perdulariamente. Há vampiros energéticos que são
apenas recolhedores, catadores de energia – abutres de energia – que colhem a energia
sem dar nenhuma importância aos emitentes. Por outro lado, há também vampiros que
arrebanham os seres, que os criam, que cuidam dos seres que lhes servem de
alimentação energética como se fossem gado, tal como acontece com um criador de
animais destinados à alimentação. Já falamos de alguns tipos de sugadores de energia
no mundo habitual, entre eles os vampiros sociais, mas esses são os menos
significativos do que outros de natureza imaterial. Há linhagens de seres no universo
que primam por manter o ser humano como se ele fosse uma simples vaca
fornecedora de leite e carne, ou como gado em geral, produtora de ovos e coisas
assim. A ignorância em torno de muitos aspectos da energia e dos sugadores é tão
grande que 24 horas do dia as pessoas vivem irresponsavelmente esbanjando, emitindo
energia sem nenhuma finalidade a não ser a de se depauperarem e alimentarem os
vampiros energéticos, em formas perdulárias de ações. Comumente isso corre em
conseqüência da tremenda ignorância a respeito do que ocorre em sua volta de si em
seu mundo habitual. Dizem que há “mundos” pródigos em energia, e que o mesmo
não acontece em muitos outros. Podemos dizer que o índice de energia é sempre o
mesmo, mas o que acontece é que em termos de energia sutil não há uniformidade. A
energia sutil é emitida em muitas condições, a maior parte geralmente diz respeito às
atividades biológicas em geral, e as emocionais em particular. Assim sendo, quanto
mais seres biológicos emocionais existir maior é a liberação dessa energia, e
conseqüentemente onde houver seres biológicos emocionalmente ativos há
disponibilidade abundante. Já estudamos sobre a energia sutil e mostramos que ela está
diretamente ligada à vida, onde houver morte há liberação de energia sutil, o mesmo no
tocante a manifestações de orgasmo. Isso é fonte de energia sutil, mas o volume é
muito maior nas atividades emocionais, e é mais perene. A energia, especialmente de
nível sutil, pode ser captada em todos os planos, mas ela é muito mais disponível
onde existem seres emocionais. É por essa razão que seres sugadores gostam de atuar
em mundos biológicos.
Um animal ataca uma presa para se alimentar, sem duvida há emissão de energia
ligada à destruição do corpo, mas não há em nível de emoções. No processo de
ataque predador / presa não há envolvimento de emoções. O predador não ataca com
raiva ou com qualquer outro nível de emoções e o mesmo acontece coma vítima.
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