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ESPECIALIZAÇÃO EM
DIREITO TRIBUTÁRIO
Módulo Tributo e Segurança Jurídica
Seminário II
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Questões de casa
migueltbertanha@gmail.com
O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©UNIFAI/IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodução, por
pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização.
Versão 2018
Seminário II
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Questões
Resposta:
I - impostos;
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pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autorização.
§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão
graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado
à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a
esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos
termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas
do contribuinte.
Por sua vez, no que diz respeito aos empréstimos compulsórios a CF trouxe em seu
artigo 148 referida previsão, in verbis:
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III - poderão ter alíquotas:
Contudo, depreende-se pela leitura dos artigos transcritos que a palavra tributo
aparece tão somente no artigo 145, fato que gera divergência doutrinária no que diz
respeito à classificação destes tributos.
Desta forma, existem teorias que dividem esta classificação de duas (impostos
e taxa) até cinco partes (impostos, taxas, contribuição de melhoria, contribuições
sociais e empréstimo compulsório). Não cumpre esgotar todas as formas de
classificação, restando demonstrar a de maior apreço para presente questão, tendo em
vista que cada classificação melhor se adequa a depender do propósito ao qual o
agente classificador está buscando. No presente caso, tomaremos por base as regras
de classificação de Tarék M., tendo em vista buscar uma classificação lógica decorrente
da Constituição e o que levou a referida classificação.
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"As regras fundamentais para a divisão são cinco: (a) deve haver
somente um fundamentum divisionis em cada operação; (b) as classes
coordenadas devem se excluir mutuamente; (c) as classes coordenadas
devem esgotar coletivamente a superclasse; (d) as operações
sucessivas da divisão devem ser efetuadas por etapas graduais; (e) as
diferenças devem resultar da definição do dividido. A regra (a) estipula
a necessidade de existir somente um fundamentum divisionis em cada
divisão da classe em suas correlativas subclasses (denominadas classes
coordenadas)25. Entende-se por fundamentum divisionis a
característica eleita arbitrariamente para proceder à divisão. Se o
critério escolhido pelo cientista só pode ser único em cada etapa da
divisão, então haverá sempre a criação de duas subclasses (classes
complementares K e K’), que unidas resultam na classe dividida (classe
universal – classe V). Basta lembrar, em linguagem simbólica, a
operação de união entre classes: K ∪ K’ = V, onde K e K’ figuram como
classes coordenadas. As regras (b) e (c) surgem como corolário direto
da regra (a). "
2. Que é taxa? Que se entende por o “serviço público” e “poder de polícia”? (Vide
anexo II). Há necessidade de comprovação da efetiva fiscalização para cobrança da
taxa de poder de polícia? (Vide anexos III, IV e V).
Resposta:
3. Que diferencia taxa de preço público? (Vide voto do Min. Carlos Velloso na ADI
447).
Os serviços públicos de energia elétrica, telefone, água e esgoto, quando prestados
diretamente pelas pessoas jurídicas de direito público, são remuneráveis por taxa?
E no caso de concessão desses serviços? (Vide anexos VI, VII e, Ag.Rg. no RE
429.664 no site www.stf.jus.br).
E os serviços que, embora prestados pelo Poder Público, são suscetíveis de prestação
pela iniciativa privada em regime concorrencial? (Vide anexo VIII).
Resposta:
Por sua vez, preço público também é usado na doutrina a expressão "tarifa"
para se referir a este instituto. Contudo, não vou utilizar o termo tarifa pois esta não
expressa o preço da coisa de forma única, mas entende-se por ser composto em uma
tabela de mais valore (uma dentre várias tarifas).
O preço público por sua vez não é compulsório, não é tributo, trata-se de uma
obrigação assumida voluntariamente, instruído por contrato, se desfaz com o
desfazimento do contrato, cobrada por paraestatais e pela administração indireta, visa
o lucro, respeita o regime jurídico administrativo e o regime jurídico de direito privado,
não admite extrafiscalidade e é criada por prazo determinado entre as partes
contratantes.
Por sua vez, caso haja concessão dos serviços poderá ser cobrado por meio de
tarifa, nos termos do inciso III do Parágrafo único do Arti 175 da Constituição Federal
de 1988.
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4. Em que consiste o princípio da referibilidade das taxas?
Há necessidade do valor exigido referir-se a uma parcela do serviço prestado?
Caso isso não seja verificado, é possível a restituição?
No caso de excessiva dificuldade de mensurar o custo do serviço prestado, como fixar
a base de cálculo da taxa? (considerar em sua resposta o exemplo das taxas judiciais –
vide anexos IX, X e XI)
O princípio da referibilidade das taxas diz respeito ao fato de que as taxas são
tributos são tributos cujo fato gerador é configurado por uma atuação estatal
específica, referível ao contribuinte, que pode consistir: a) no exercício regular do
poder de polícia ou b) na prestação ao contribuinte, ou colocação à disposição deste,
de serviço público específico e divisível.
Por sua vez, o Decreto-Lei 195/97 especifica ainda em seu artigo 5º e 11º, 12º
e 13º os requisitos para cobrança:
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III - orçamento total ou parcial do custo das obras;
A cobrança deste tributo deve ser realizada após a conclusão da obra, sendo
que, há condições de mensurar o valor de mercado do bem, o real gasto realizado bem
como a aceitação social, fatos que influenciam e muito no destino e valorização da
obra.
Esta cobrança não viola o princípio da irretroatividade uma vez que o fato gerador da
contribuição só ocorre com a realização da obra pública que ocasionar uma valorização
imobiliária.
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prevista na Constituição Federal, o adicional instituído acabaria por ter a sua
constitucionalidade maculada, impossibilitando a sua cobrança. Com relação à natureza
diversa, não há prejuízo na sua instituição.
Com relação à regra matriz, a mesma é diversa tendo em vista o adicional não
corresponder necessariamente a ISS, ICMS ou IPI, trata-se de adicional, não fato
gerador. Referido adicional por ser constitucionalmente válido, pode ser cobrado, não
se confundindo com a regra matriz e a hipótese de incidência do tributo ao qual é
adicionado.
Sim, tendo em vista que a taxa deve corresponder ao efetivo custo estatal com
aquela operação, não sendo possível a finalidade lucrativa deste tributo. Mesmo
havendo distinação diversa do montante a maior recolhido, o indivíduo não pode ter o
onus.
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