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3. Qual o alcance do art. 170-A do CTN? A “contestação judicial”, a que se refere esse
artigo, é condição para a obtenção do direito à compensação? Pode lei exigir a
formalização de crédito do contribuinte, para fins de compensação, apenas em
decisão judicial? Analisar o artigo, ainda, levando em conta os primados do NCPC,
especialmente celeridade processual e importância de precedentes, repercussão geral
(STF) e recursos repetitivos (STJ), ainda não existentes in casu.
4. A regra do artigo 74, § 12, da lei 9.430/96 diz que a declaração de compensação é
considerada como inexistente nos casos que menciona. Neste contexto, pode-se dizer
que esta declaração constitui o crédito tributário?
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6. É possível utilizar precatórios para compensação com tributos, conforme dito pelo
DCT 78, § 2º? Houve alguma alteração deste panorama com a EC 62 e seu
correspondente artigo 97 do ADCT? Haveria possibilidade de compensação sem lei
específica para tanto? São constitucionais as legislações que tratam sobre o assunto,
como, no Rio de Janeiro, as Leis nº 5.647/2010 e 6.136/11, e no Distrito Federal a
Lei nº 29.666/2008? Esta potencial compensação feriria a obrigatoriedade do
pagamento cronológico dos precatórios?
R: A relação entre os conceitos insurge da própria definição legal do art. 165, CTN
quando dispõe sobre a repetição do indébito tributário, figurando como cerne da
possibilidade do contribuinte reaver o valor pago diante do que dispõe o referido artigo.
Em que pese a discussão enfrentada pela doutrina, a profª Andrea Medrado
Darzé explicando que “a repetição do indébito tributário é gênero, tendo por
modalidades a (i) restituição e a (ii) compensação. Enquanto na restituição do indébito
tributário o particular vê-se ressarcido em pecúnia do seu crédito perante o Fisco, na
compensação a repetição opera-se quando presentes, simultaneamente, duas relações de
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Restituição do indébito tributário. Pág. 137
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Extinção da obrigação tributária: compensação e repetição do indébito. In: Eurico Marcos Diniz de
Santi (coord.). Curso de Especialização em Direito Tributário – Homenagem a Paulo de Barros Carvalho.
Pág. 382.
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Curso de Direito Tributário. Pag. 209
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Extinção da obrigação tributária: compensação e repetição do indébito. In: Eurico Marcos Diniz de Santi
(coord.). Curso de Especialização em Direito Tributário – Homenagem a Paulo de Barros Carvalho
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Curso de Direito Tributário. Pág. 455
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como meio impugnativo da decisão que não homologa a compensação, na Instrução Normativa SRF 210,
de 30 de setembro de 2002, passando a ser normatizada legalmente a partir da Lei 10.833/03 ? conversão
da MP 135/03 (cf. REsp 781.990/RJ, Rel. Min. Denise Arruda). 5. A eg. Primeira Seção, ao julgar o EREsp
850.332/SP, Rel. Min. Eliana Calmon, definiu que as impugnações apresentadas pelo contribuinte na esfera
administrativa têm o "condão de impedir o pagamento do valor até que se resolva a questão em torno da
extinção do crédito tributário em razão da compensação", a teor do art. 151, III, do Código Tributário
Nacional, segundo o qual "[s]uspendem a exigibilidade do crédito tributário: (...) III - as reclamações e os
recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo". 6. Recurso especial
provido. (REsp 1100483/AL, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em
01/09/2009, DJe 14/04/2010)
R: O Prof. Paulo de Barros Carvalho, em relação ao art. 170-A CTN, explica que
“Significativa alteração, promovida pela lei complementar n. 104 de janeiro de 2001,
dispôs que, no âmbito judicial, a compensação, mediante o aproveitamento de tributos
indevidamente recolhidos, somente será autorizada após o transito em julgado da
decisão”6
Em que pese a referida alteração na legislação tributária, Marcelo Fortes de
Cerqueira explicando sobre a restrição do instituto, ensina que “O legislador pátrio, de
fato, sempre restringiu as possibilidades de compensação, num primeiro momento,
apenas para créditos da mesma espécie (lei 8.383/91) e da mesma destinação
constitucional (lei nº 9.250/95), e em regra só os decorrentes de pagamento indevido. As
legislações seguintes abrandaram um pouco a sistemática, em especial a lei 9.430/96,
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Curso de Direito Tributário. Pág. 456
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Extinção da obrigação tributária: compensação e repetição do indébito. In: Eurico Marcos Diniz de Santi
(coord.). Curso de Especialização em Direito Tributário – Homenagem a Paulo de Barros Carvalho. Pág.
402.
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Conclui-se, nas palavras do Prof. Paulo de Barros Carvalho, que, para operar a
compensação tributária “Quatro requisitos são tidos como necessários à compensação:
a) reciprocidade das obrigações; b) liquidez das dívidas; c) exigibilidade das prestações;
e d) fungibilidade das coisas devidas”8Neste sentido, observa-se que a compensação
tributária exige tanto a reciprocidade das obrigações, sendo necessária a clareza quanto à
sua presunção de imutabilidade, bem como a liquides das dívidas e exigibilidade das
prestações, consoante ao entendimento de que a celeridade processual não estará imbuída
e capacitada em exercer os quatros requisitos necessários para prestação do instituto
tributário.
R: Com a exegese extraída do texto do art. 74, §12 da lei 9.430/96, a não declaração
de compensação nas hipóteses versadas pelo dispositivo indica uma previsão que
restringe a disposição acerca da compensação tributária conceituada.
Em que pese à fundamentação incluída pela lei 11.051/04, todos os créditos que
estão ali são direcionados pela própria inteligência que concebesse os requisitos do
instituto de compensação.
Neste sentido, a declaração de não compensação não constitui o crédito tributário
justamente por não possuir o condão de instaurar, em linguagem jurídica, a relação
obrigacional oposta, tido como direito subjetivo no débito tributário, considerando que
para tanto, as hipóteses mencionadas ali ratificam a necessidade de estabelecer os liames
necessários para a compensação tributária.
Trata-se, portanto, de uma vedação ao instituto da compensação tributária,
elencado em lei nas hipóteses do art. 74, §12 da Lei 9.430/96, justamente pela falta de
caracterização dos requisitos atinentes ao instituto do direito tributário.
Ainda que prevista a possibilidade de manifestar a inconformidade em relação a
não declaração de homologação, é fato que a não declaração constitui o crédito tributário,
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Curso de Direito Tributário. Pág. 455
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justamente pelo conjunto probatório que lastreia o crédito em favor da Fazenda Pública.
Assim, suponhamos que determinada empresa apresenta a declaração de compensação
para balancear dívida tributária com créditos tributários da mesma origem, cujo crédito
advém de decisão judicial não transitada em julgada ou o aproveitamento é subjetivo de
terceiro. Neste sentido, entendo que a referida declaração demonstrando a dívida
tributária para ser compensada, é alcançada como confissão de dívida tributária.
Conforme ementa abaixo colacionada:
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Nos moldes do art. 24, da lei 11.457/07, in verbis, “É obrigatório que seja
proferida decisão administrativa no prazo máximo de 360 (trezentos e sessenta) dias a
contar do protocolo de petições, defesas ou recursos administrativos do contribuinte”9.
b) A restrição trazida pelo art. 17, da Lei nº 10.833/2003, que inseriu o mencionado
inciso III, do § 3º do art. 74 da Lei 9430/96, tolhe apenas o direito do contribuinte
efetuar a compensação ou também impede que o Fisco, após julgar procedente
o pedido de restituição, proceda à compensação de ofício do débito inscrito em
9
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11457.htm
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9430.htm
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Compensação e sua adaptação aos Princípios de Direito Tributário. In: Priscila de Souza (coord.). VIII
Congresso Nacional de Estudos Tributários: Derivação e positivação no direito tributário. Pág. 393
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Compensação e sua adaptação aos Princípios de Direito Tributário. In: Priscila de Souza (coord.). VIII
Congresso Nacional de Estudos Tributários: Derivação e positivação no direito tributário. Pág. 393
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só poderá ser utilizado para pagar tributos. Do ponto de vista da receita, no entanto,
ocorre uma perda do mesmo jeito: não há um desembolso, mas deixa-se de receber
valores”13
Do ponto de vista jurisprudência, apesar da ressalva aqui elaborada, é aplicável a
súmula 461 STJ que dispõe, in verbis. “O contribuinte pode optar por receber, por meio
de precatório ou por compensação, o indébito tributário certificado por sentença
declaratória”.14
7.. Dada a ementa do acórdão proferido pela 2ª T. do STJ no RESP 666.563-RJ, pergunta-
se:
13
https://www.conjur.com.br/2018-jun-04/mauricio-fortes-fisco-nao-negar-restituicao-valor-reconhecido.
Acesso em 28/05/2019.
14
https://ww2.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-revista-sumulas-2017_42_capSumula461-
465.pdf
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Manual de Direito Processual Civil. Pág.
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débito correlato da Fazenda Pública: quer em dinheiro, mediante restituição, quer pelo
encontro de contas, efetuado em procedimento de compensação”16
16
Restituição do indébito tributário. Pág. 137
17
Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração: I - da existência, da inexistência ou do modo
de ser de uma relação jurídica; II - da autenticidade ou da falsidade de documento. Art. 20. É admissível a
ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.
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consequência no mundo físico e neste sentido é que vai inexistir a condição de eficácia
necessária para instrumentalizar o direito material de restituição do tributo recolhido
indevidamente.
Em que pese a disposição do art. 74, §5º da lei 9.430/96, não existe a
possibilidade de exigir um direito de compensar, considerando que há necessidade de
débito para que seja fundamentada a compensação.
Anexo I
EMENTA
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ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros
da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça: "A Turma, por unanimidade, negou
provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro-Relator, sem destaque." Os
Srs. Ministros Herman Benjamin (Presidente), Mauro Campbell Marques, Cesar Asfor Rocha
e Castro Meira votaram com o Sr. Ministro Relator.
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