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Ementa
ICMS – Substituição tributária - Operações com “máscara para soldagem e suas partes e
peças” (equipamento de proteção individual) – MODIFICAÇÃO DE RESPOSTA.
Relato
2. Com a publicação dos Convênios ICMS 92/2015 e 146/2015, verificou que a subposição
3926.90 da NCM consta no anexo dos convênios como passível ao regime de substituição
tributária, porém com a descrição: "3926.90 Outras obras de plástico, para uso na
construção”, mas não sendo o produto comercializado um produto para uso na
construção, em seu entendimento, tem dúvida quanto à aplicabilidade da substituição
tributária neste caso.
3. Diante dessa dúvida, indaga se as operações destinadas ao Estado de São Paulo com
as referidas mercadorias estão sujeitas ao regime de substituição tributária.
Interpretação
(...)
(...)
(...)
(...)”
6. Observa-se que a legislação deste Estado reproduz nos mesmos termos a descrição
contida no item 20 do Anexo XI do Convênio-ICMS 52/2017 (que revogou o Convênio
ICMS-92/2015, citado pela Consulente) e, assim, conforme parágrafo único da cláusula
quarta do Convênio ICMS-52/2017, nas operações com “outras obras de plástico, para uso
na construção, 3926.90," será aplicável o regime de substituição tributária.
9. Nos termos do item A.1 dessa Decisão Normativa, “caracteriza-se como material de
construção e congênere, independentemente da aplicação a ser dada a ele por seu
adquirente final, o produto que, dentre as finalidades para as quais foi concebido e
fabricado, encontra-se a de uso em obras referidas no § 1º do artigo 1º do Anexo XI do
RICMS/2000.”
10. Observamos, contudo, que não obstante a classificação fiscal relativa a essas
mercadorias corresponder àquela contida no item 13 do §1° do artigo 313-Y do
RICMS/2000, este órgão consultivo já manifestou entendimento (como exemplo, citamos a
RC 15235/2017) de que a natureza dos produtos em questão não é a de material de
construção, mas sim, de equipamento de proteção. E o fato de um determinado
equipamento de segurança e proteção ser utilizado no âmbito da construção civil não o
transforma, necessariamente, em um material de construção (com base na Decisão
Normativa CAT-06/2009), não sendo aplicável às suas operações destinadas a
estabelecimento paulista, portanto, o regime de substituição tributária.