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SÃO PAULO
2018
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SÃO PAULO
2018
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2. A MATURAÇÃO DO CÉREBRO...............................................................................4
3. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES.........................................................................6
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................7
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1. INTRODUÇÃO
Desde o nascimento a relação do bebe com o ambiente que o cerca se torna
cada vez mais importante diante do que se pensa para o desenvolvimento humano.
Com as estruturas neurológicas bem formadas, principalmente o cérebro e as
funções sensoriais visão, tato, audição, olfato e paladar) o bebê tem como estímulo
um vasto repertorio funcional para interação com o ambiente.
As relações afetivas e sociais, principalmente com os pais, devem ser
fortemente estabelecidas nessa época da vida, pois são elas que vão formar as
competências e desenvolver habilidades. Assim, fica claro que, desde o nascimento,
o bebê já é capaz de sentir e começar a formar as primeiras impressões perceptuais
e afetivas com o ambiente que o cerca, que serão fundamentais para seu futuro
desenvolvimento.
A atividade motora do recém-nascido é bem ativa, mas desordenada e sem
finalidade objetiva, movimentando de modo assimétrico tanto os membros
superiores como os inferiores. Alguns reflexos são próprios desta idade e ocorrem
em praticamente todos os bebês, sendo inibidos nos meses subsequentes devido
principalmente ao amadurecimento do cerebelo e do córtex frontal, iniciando-se
assim o surgimento de movimentos voluntários e mais bem organizados como a
locomoção, manipulação de objetos e controle postural. (PAPALIA & OLDS, 2000)
Exatamente por isso que é necessário que o bebê seja exposto aos estímulos
adequados para a sua faixa etária e para garantir o seu desenvolvimento. Esse
conjunto de relações com o mundo deixa clara a interferência que o ambiente exerce
no desenvolvimento humano, sendo fundamental para a estruturação e a
organização do sistema nervoso no que se refere aos aspectos emocionais,
cognitivos e motores. Assim, o potencial de futuras aquisições começa a ser
estruturado desde o nascimento, e muito do que vai ocorrer no futuro está
diretamente ligado a essas interações iniciais entre o ambiente e o desenvolvimento
biológico.
É assim que conseguimos perceber a maturidade do cérebro e como as
competências são desenvolvidas. Nessa produção vamos abarcar a maturação do
cérebro humano, a importância de competências cognitivas e emocionais e. por fim,
pontuar qual a importância da equipe interdisciplinar para a manutenção, tanto da
maturação cerebral quanto das habilidades que compõe as competências.
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2. A MATURAÇÃO DO CÉREBRO
Desenvolvimento cerebral é a forma lúdica de se referir ao processo de
desenvolvimento e amadurecimento do sistema nervoso. Além da importância vital
que ele tem para o nosso corpo, o cérebro necessita de muita energia para se
manter funcionalmente operante, e apesar de possuir somente 2% de todo o peso
corporal, consome cerca de 20% do oxigênio e, portanto, 20% das calorias
fornecidas ao corpo. alta demanda de energia faz com que haja constante
necessidade de fornecimento energético para o cérebro. (PAPALIA & OLDS, 2000)
Os primeiros 1000 dias de vida, que vão da fase neonatal até a primeira
infância, é um período de grande remodelamento cerebral. Até os 3 anos de idade, o
infante já desenvolveu cerca de 90% do cérebro que terá quando adulto e o
pequeno ser humano, ao nascer, possui pouca aptidão para se virar sozinho, como
fazem outros mamíferos, e se é criando hipóteses de que este nascimento
prematuro, por assim dizer, foi a maneira evolutiva encontrada para possibilitar o
investimento no crescimento cerebral. (CUSICK; GEORGIEFF, 2016)
3. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Segundo o dicionário Michaelis (2019) a palavra competência tem como
definição:
De maneira geral essa definição não está ruim, pelo contrário, é de forma ativa
a mesma que grandes estudiosos têm como definição.
Competência, segundo a perspectiva de Fleury e Fleury (2001), é pensado
como conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes (isto é, conjunto de
capacidades humanas) que justificam um alto desempenho, acreditando-se que os
melhores desempenhos estão fundamentados na inteligência e personalidade das
pessoas. Em outras palavras, as competências são como um estoque de recursos
que o indivíduo tem para resolver problemas.
Temos algumas competências para serem desenvolvidas, estas dependem das
habilidades que as compõe, adotaremos aqui para exemplificar as competências
cognitivas e as competências emocionais.
Competências cognitivas são aquelas que nos permitem formar conhecimento
para a capacitação e o cumprimento de uma tarefa. Toda competência requer uma
habilidade para que seja desenvolvida, logo em no processo de desenvolvimento da
competência cognitiva as habilidades de compreender fenômenos; relacionar
informações; analisar situações-problema; sintetizar; avaliar; argumentar e criar.
(FLEURY e FLEURY, 2001)
As competências emocionais são aquelas que fazem os sujeitos pensarem em
suas emoções e como ele pode usar suas habilidades emocionais para interagir no
mundo e consigo mesmo, por exemplo a habilidade de partilhar (habilidade
cognitiva), ajuda a desenvolver a habilidade empática de uma criança (habilidade
emocional). Dentro da competência emocional temos as habilidades de empatia;
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Estatuto da criança e do adolescente (ECA). 1990.