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Introdução…………………………………………………………………………………..….….2
Termodinâmica…………………………………………………………………………………....3
Conclusão …………………………………………………………………………………………9
Bibliografia.……………………………………………….……………………………………..10
Introdução
A palavra termodinâmica teve origem na junção de dois vocábulos gregos, therme (calor)
e dynamis (força), que têm a ver com as primeiras tentativas para transformar calor em trabalho e
que constituíram o objectivo primordial desta ciência. A ciência da termodinâmica surgiu pela
necessidade de aperfeiçoar o funcionamento das primeiras máquinas a vapor, de que é exemplo a
máquina de Newcomen construída no princípio do século XVIII. Actualmente a termodinâmica
não se ocupa apenas das transformações onde ocorrem trocas de calor e de trabalho mas
estendeu-se a todas as outras formas de energia e suas transformações, podendo dizer-se que a
termodinâmica é a ciência que estuda a energia nas suas diversas formas. Uma das leis
fundamentais da Natureza é a lei da conservação da energia. Estabelece que, durante qualquer
interacção, a energia pode mudar duma forma para outra mas a quantidade total de energia
mantém-se constante, isto é, não se pode criar, nem destruir, energia. Como mais tarde se verá o
primeiro princípio da termodinâmica é, apenas, uma expressão desta lei afirmando, ainda, que a
energia é uma propriedade termodinâmica da matéria. O segundo princípio da termodinâmica
afirma que as diferentes formas de energia não têm todas a mesma “qualidade”, isto é, existem
formas de energia mais úteis do que outras.
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Termodinâmica
Estabelece que, durante qualquer interacção, a energia pode mudar duma forma para outra
mas a quantidade total de energia mantém-se constante, isto é, não se pode criar, nem destruir,
energia Como mais tarde se verá o primeiro princípio da termodinâmica é, apenas, uma
expressão desta lei afirmando, ainda, que a energia é uma propriedade termodinâmica da matéria.
Este último método só raramente será utilizado durante este curso e apenas para esclarecer
melhor o significado de alguns conceitos. Como quase todos os assuntos que interessam a um
engenheiro dizem respeito a interacções entre energia e matéria é difícil conceber uma área de
engenharia que não esteja relacionada com a termodinâmica, em algum aspecto. Não é preciso
procurar muito para encontrar áreas de aplicação da termodinâmica. Por exemplo, a
termodinâmica tem um papel essencial no projecto e análise de motores de automóveis e de
aviões a jacto, de centrais térmicas convencionais e nucleares, de sistemas de ar condicionado.
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Primeira lei da Termodinâmica
W=JxQ
em que J é uma constante que corresponde ao ajuste entre as unidades de calor (usada na
medida de Q) e Joule (usada na medida de W). Essa constante é empregada na própria definição
de caloria (1 cal = 4,1868J).
A primeira lei da termodinâmica pode ser enunciada também a partir do conceito de energia
interna, entendida como a energia associada aos átomos e moléculas em seus movimentos e
interacções internas ao sistema. Essa energia não envolve outras energias cinéticas e potenciais,
que o sistema como um todo apresenta em suas relações com o exterior.
A variação da energia interna (DU) é medida pela diferença entre a quantidade de calor (Q),
trocado pelo sistema com seu exterior, e o trabalho realizado (W) e é dada pela expressão
DU = K – W
H = U + pV
em que (U) é a energia interna, p é a pressão e (V) é o volume do sistema. Num processo em
que só existe trabalho de expansão (como, por exemplo, na fusão sob pressão e temperatura
constante), a entalpia é a medida do calor trocado entre o sistema e seu exterior.
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A relação entre a variação (DQ) e o aumento correspondente de temperatura (Dt), no limite,
quando (Dt) tende a zero, é chamada capacidade calorífica do sistema:
C == DQ/Dt
C DQ/Dt
CC==1DQ
1DQ/ /m.Dt
m.Dt
Tanto o calor específico quanto a capacidade calorífica do sistema depende das condições
pelas quais foi absorvido ou retirado calor do sistema.
A primeira lei não é outra coisa que o princípio de conservação da energia aplicado a um
sistema de muitíssimas partículas. A cada estado do sistema corresponde a uma energia interna
(U). Quando o sistema passa do estado A ao estado B, sua energia interna varia em:
∆U=U
∆U=U B-U
B-U AA
∆U=-W
∆U=-W
Também podemos variar o estado do sistema colocando em contacto térmico com outro
sistema a diferente temperatura. Se flui uma quantidade de calor Q do segundo ao primeiro,
aumenta a energia interna deste último em:
∆U=Q
∆U=Q
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Se a transformação não é cíclica DU’= 0
Se não é realizado trabalho mecânico DU=Q
Se o sistema está isolado termicamente DU=-W
Se o sistema realiza trabalho, U diminui
Se é realizado trabalho sobre o sistema, U aumenta
Se o sistema absorve calor ao ser colocado em contacto térmico com uma fonte a
temperatura superior, U aumenta.
Se o sistema cede calor ao ser colocado em contacto térmico com uma fonte a uma
temperatura inferior, U diminui.
Todos estes casos, podemos resumir em uma única equação que descreve a conservação da
energia do sistema.
DU=Q-W
DU=Q-W
Se o estado inicial e o final estão muito próximos entre si, o primeiro princípio é descrito
dU==dQ-pdV
dU dQ-pdV
A tendência do calor a passar de um corpo mais quente para um mais frio, e nunca no
sentido oposto, a menos que exteriormente comandado, é enunciada pela segunda lei da
termodinâmica. Essa lei nega a existência do fenómeno espontâneo de transformação de energia
térmica em energia cinética, que permitiria converter a energia do meio aquecido para a
execução de um movimento (por exemplo, mover um barco com a energia resultante da
conversão da água em gelo).
De acordo com essa lei da termodinâmica, num sistema fechado, a entropia nunca diminui.
Isso significa que, se o sistema está inicialmente num estado de baixa entropia (organizado),
tenderá espontaneamente a um estado de entropia máxima (desordem). Por exemplo, se dois
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blocos de metal a diferentes temperaturas são postos em contacto térmico, a desigual distribuição
de temperatura rapidamente dá lugar a um estado de temperatura uniforme à medida que a
energia flui do bloco mais quente para o mais frio. Ao atingir esse estado, o sistema está em
equilíbrio.
A entropia, que pode ser entendida como decorrente da desordem interna do sistema, é
definida por meio de processos estatísticos relacionados com a probabilidade de as partículas
terem determinados características ao constituírem um sistema num dado estado. Assim, por
exemplo, as moléculas e átomos que compõem 1kg de gelo, a 0o C e 1atm, apresentam
características individuais distintas, mas do ponto de vista estatístico apresentam, no conjunto,
características que definem a possibilidade da existência da pedra de gelo nesse estado.
A variação da função entropia pode ser determinada pela relação entre a quantidade de
calor trocada e a temperatura absoluta do sistema. Assim, por exemplo, a fusão de 1kg de gelo,
nas condições de 273K e 1atm, utiliza 80.000cal, o que representa um aumento de entropia do
sistema, devido à fusão, em 293J/K.
A segunda lei estabelece uma diferença fundamental entre mecânica e termodinâmica, que e
o sentido no eixo do tempo. As equações que regem a mecânica dos sistemas conservativos
levam a processos que sempre podem ser revertidos, a troca de t por −t não altera as equações de
movimento.
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Na termodinâmica existe a possibilidade de um processo ser irreversível, e justamente a
irreversibilidade dos processos espontâneos a principal ferramenta de trabalho. Quando
enunciada no contexto das maquinas térmicas, a Segunda Lei tem duas formas:
Enunciado de Kelvin - Não pode existir um processo cujo único resultado seja a
transformação de calor em trabalho, ou, não existe o motor perfeito.
Enunciado de Clausius - Calor não pode fluir espontaneamente do corpo mais frio para
o mais quente, ou, não existe o refrigerador perfeito.
A segunda lei pode ser enunciada matematicamente com a definição da variável extensiva
entropia, usualmente representada por S. O calor trocado reversivelmente, entre dois corpos `a
temperatura T, pode ser escrito em função da variação de entropia como
d’Qr=TdS
d’Qr=TdS
dS≥d’Q/Tm
dS≥d’Q/Tm
sendo S a entropia do sistema, e (Tm) a temperatura do meio que o envolve, e que troca calor
com ele. A igualdade vale para processos reversíveis, e nesses casos, como o sistema
necessariamente tem que estar em equilíbrio t´térmico com o meio, Tm = T.
dS≥0
Consequência: num sistema fechado, qualquer processo espontâneo (por ser irreversível) faz
com que a entropia aumente, logo, o estado de equilíbrio para um sistema fechado deve ser
aquele para o qual a entropia e máxima.
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Conclusão
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Bibliografia
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