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FORMAÇÃO HUMANA, CIDADÃ E RELIGIOSA

1 - LUZ DO MUNDO de remédio vazio, uma esponja e uma vasilha com


água.
Duração: aprox. 20 min.
Desenvolvimento:
Material: uma vela para cada participante, ambiente
escuro (ideal se for feito a noite ou em sala que 1. Explicar que a água é a Palavra de Deus e
possa ter as janelas fechadas), fósforo ou isqueiro, os objetos somos nós.
pedaços de papel, lápis ou caneta, durex ou 2. Dê um objeto para cada pessoa.
barbante. 3. Colocar 1º a bolinha de isopor na água.

Desenvolvimento: Refletir:

 Sentados em circulo, sugerir que fechem os 1. O isopor não afunda e nem absorve a água.
olhos e façam uma oração silenciosa, por alguns Como nós absorvemos a Palavra de Deus?
minutos; enquanto isso apague as luzes do Somos também impermeáveis?
ambiente. Comentar sobre a escuridão do 2. Mergulhar o giz na água.
ambiente, se é confortável ficar assim sentado 3. Refletir: o giz retém a água só para si, sem
no escuro, o que eles fazem quando acaba a luz. repartir. E nós?
O coordenador acende uma vela e lê o texto de 4. Encher de água o vidrinho de remédio.
Mateus 5. 14-16. Despejar toda a água que ele se encheu.
 Perguntas: O que quer dizer este texto? Adianta 5. Refletir: o vidrinho tinha água só para passar
eu acender esta vela e colocá-la atrás de mim? para os outros, mas sem guardar nada para
(coloque a vela acesa atrás de você) Melhora se si mesmo. E nós?
eu colocar a vela a minha frente e mais para o 6. Mergulhar a esponja e espremer a água.
alto? (mostre a vela) E se cada um de nós 7. Refletir: a esponja absorve bem a água e
tivesse uma vela, ficaria mais claro? O mesmo espremendo ela continua molhada.
coordenador levanta e dá a cada participante
uma vela, mas não acende. Iluminação Bíblica: Is 40,8; Mt 7,24; 2Tm 3,16
 Ficou mais claro? Não, por que? O que falta?
Cristo disse que ele era a luz do mundo, de que 3 - VARINHAS
luz ele está falando? Ele quer iluminar os cantos
escuros do mundo, como? Através de sua Material: Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar
Palavra, de seu amor, de sua morte na cruz. O palitos de churrasco)
coordenador sugere que cada um acenda a vela
do seu vizinho dizendo algo sobre Cristo e ele Objetivo: União do grupo. A fé como força que pode
começa colocando a chama de sua vela na do agregar, unir e dar resistência às pessoas.
vizinho do lado (atenção com os cabelos e com
pingar cera derretida sobre as pernas), dizendo Desenvolvimento:
algo como: ”Cristo te ama” ou “Jesus quer que
você seja Luz do Mundo”, cada participante deve 1. Pedir que um dos participantes pegue uma
fazer o mesmo, com o vizinho ao lado, falando das varinhas e a quebre (o que fará
uma frase diferente. Agora ficou mais claro o facilmente).
nosso ambiente, claro com a luz de Cristo. E o 2. Pedir que outro participante quebre cinco
que Cristo diz desta luz, ela deve ficar varinhas juntas num só feixe (será um pouco
escondida? O que nós devemos fazer com esta mais difícil).
luz? Deixar um momento de reflexão e oração; 3. Pedir que outro participante, quebre todas as
acender as luzes da sala e apagar as velas. varinhas que restaram, se não conseguir,
Pedir que falem sobre o que pensaram e sugerir poderá chamar uma outra pessoa para
uma atividade para levar a luz de Cristo para ajudá-lo.
outros: Escrever num pedaço de papel o 4. Pedir que todos os participantes falem sobre
versículo e a frase que lhe foi dita ao acender a o que observaram e concluíram.
vela. atar o papel a vela, com durex ou barbante 5. Terminar com uma reflexão sobre a
(de forma que possa ler o escrito); presentear importância de estarmos unidos.
esta vela aos pais ou a um amigo.
4 - LÍDER OU LIDERANÇAS?
2-A PALAVRA QUE TRANSFORMA A CANDIDATURA
Objetivo: Fazer o grupo refletir de que forma  O grupo de jovens é um espaço de exercício
assimilamos a PALAVRA DE DEUS em nossas da cidadania. A construção de uma
vidas. sociedade mais participativa e solidária
passa por uma nova relação nas tarefas
Material: Uma bolinha de isopor, um giz, um vidrinho desenvolvidas pelo grupo. Com criatividade
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e o uso de dinâmicas adequadas, o grupo síntese de suas virtudes. Prepara a
vai crescer em cidadania. campanha eleitoral e, dependendo do tempo
 Todo grupo deve favorecer a participação disponível, faz uma experiência da
individual e o sentido de co-responsabilidade campanha prevista.
entre os participantes. Todos têm  O grupo avalia a dinâmica, o candidato diz
possibilidades de servir em alguma coisa, de como se sentiu. O grupo explica por que
oferecer diferentes dons. atribuiu determinadas virtudes e como se
 Quando o grupo assume conjuntamente os sentiram na campanha eleitoral.
trabalhos, existe maior participação. As
diferentes lideranças ou funções são um Questões para Debate
compromisso para o funcionamento do
conjunto. O que cada um faz individualmente a) O que você conclui, a partir da leitura do
pode parecer objetivamente pouco, mas texto?
subjetivamente pode significar o início de um b) Como é exercida a liderança no seu grupo?
processo de descoberta de si mesmo, de Há co-responsabilidade e divisão de tarefas?
sentir-se útil, de aproveitar suas próprias c) O que o grupo pode fazer para despertar as
qualidades. Significa libertar-se do medo, do lideranças?
complexo de inferioridade, do anonimato
passivo, do sentimento de inutilidade e da 5 - A NOSSA PARTE
dominação por parte de alguém.
 São muitas as funções que se exercem em Objetivo: Mostrar que se cada um fizer a sua parte,
um trabalho de grupo, dependendo da tudo pode ser transformado (Essa dinâmica também
atividade proposta, se é de estudo, pode ser usada para mostrar a importância de cada
integração, avaliação etc... Algumas são um dentro da Igreja).
básicas para todos os grupos e atividades:
Participantes: Indeterminado (todos os que
 O coordenador(a): aquele que se estiverem participando)
responsabiliza de modo geral pela reunião,
ajudando para que todos os papéis se Tempo Estimado: 30 minutos.
integrem para o bem de todos.
 O secretário(a): aquele que faz a síntese do Material: garrafa plástica transparente de 2 litros
que foi tratado de mais importante no grupo vazia, tampinhas de garrafa (quanto maior o número
e registra as questões que permanecem. de tampinhas mais rápido se transcorre a dinâmica)
 O perguntador(a): é a pessoa que se e água o suficiente, leia a preparação.
preocupa com o aprofundamento do tema.
O grupo, ao planejar determinada atividade, Preparação: Você deve em casa preparar o
define quais são as responsabilidades. Os material, pegue a garrafa plástica transparente
participantes podem se oferecer livremente (essas de refrigerante de 2 litros), corte-a ao meio,
ou serem indicados pelo grupo. iremos utilizar a parte de baixo para depositar a
água. Digamos que essa dinâmica será entre 40
 As dinâmicas que seguem se utilizam ao participantes, então com ajuda da tampinha vá
iniciar um encontro ou reunião com pessoas adicionando água na parte que você cortou até
que não se conhecem ou que tenham um completar as 40 tampinhas de água. Observe até
conhecimento superficial. onde irá encher de água a garrafa que você cortou.
 Ajudam a romper barreiras e criar um clima Sugiro que você marque um pouco acima (um
de amizade entre os participantes, centímetro) e corte novamente, deixando uma
possibilitando conhecer cada um do grupo e margem pequena para não transbordar a água.
seus valores. Ajudam a descobrir as
lideranças. Desenvolvimento:

A candidatura  Coloque a parte da garrafa que você cortou


sobre uma mesa e peça para que um dos
Objetivo: expressar de maneira simpática o valor participantes encha a tampinha com água e
que têm as pessoas que trabalham conosco. deposite essa água na parte da garrafa
cortada.
Desenvolvimento:  Mostre a todos que quase nem se percebe a
 Cada grupo deve escolher um candidato quantidade de água que está ali.
para determinada missão. Por exemplo, ser  Agora peça para que todos os participantes
presidente da associação de moradores, ser adicionem também uma tampinha com água
dirigente de um clube esportivo etc. Cada na parte da garrafa cortada.
participante coloca no papel as virtudes que  Quando todos terminarem, mostre como
vê naquela pessoa indicada para o cargo e encheu a garrafa cortada que quase chegou
como deveria fazer a propaganda de sua a transbordar.
candidatura.
 O grupo coloca em comum o que cada um Conclusão: No início ninguém deu valor a pouca
escreveu sobre o candidato e faz uma qualidade de água que ali estava, mas depois cada
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um também fez a sua parte e aquele pouquinho (a  Depois de terminada a dinâmica, incentivar o
tampinha cheia de água) acabou se tornando muito. debate e explicar aos adolescentes que a
Sendo assim temos que fazer a nossa vez e Igreja está dentro de cada um, e que todos
conscientizar a todos que também devem fazer o devem participar, pois cada um tem um lugar
mesmo. Adicione o seu comentário baseando nisso especial na Igreja. A Igreja, assim como as
e conclua a dinâmica conforme a sua necessidade. bexigas não podem se sustentar no ar, isto
é, sozinha ou com poucas pessoas, ela
6 - TÉCNICA DO ABRAÇO precisa de todos nós.

Objetivos: 8 - SER IGREJA 2


 Criar uma certa intimidade e aproximação Participantes: Indefinido.
com os colegas;
 Avaliar o sentimento de exclusão de quem Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
está com o balão;
 Sentir que precisa da colaboração do outro Material: Uma folha em branco para cada um.
para não ser “atingido” pelo balão.
Desenvolvimento:
Participantes: Indeterminado (todos os que
estiverem participando)  Entregar uma folha de papel ofício para os
participantes.
Frase: “Quanta coisa cabe em um abraço.”  Pedir para todos ao mesmo tempo,
movimentar as folhas e observar; todos
Material: bexigas e CD. unidos formarão uma sintonia alegre, onde
essa sintonia significa nossa caminhada na
Observação: catequese, e quando iniciam alguma
atividade estaremos alegres e com isso
 ABRAÇO (do dicionário): demonstração de teremos coragem de enfrentar tudo, quando
carinho, de amizade, acolhimento, ligação, catequizar é nossa salvação.
fusão, união. ABRAÇAR: apertar com os  Mas no decorrer do tempo, as dificuldades
braços, entrelaçar-se, ligar-se, unindo-se. aumentaram, ficamos desmotivados por
(Deixar claro a importância de um abraço a causa das fofocas, reclamações, atritos etc.
quem precisa e entre o próprio grupo = Com isso surgem as dificuldades, os
UNIÃO). descontentamentos.
 Juntos vamos amassar a nossa folha para
Desenvolvimento: que não rasque, e voltaremos a movimentar
a folha movimente todos juntos, verificando
 Abraçar o colega encostando o peito e que não existe a sintonia alegre, agora só
contando até três para trocar de “par”. resta silêncio.
 Um participante fica de fora com um balão  Pegaremos essa folha, colocando-a no
que deverá encostar no peito de alguém centro da mão e fechando a mão, torcendo o
”disponível” que assumirá o seu lugar centro da folha, formará uma flor.
ficando com o balão.  Essa flor será nossa motivação, nossa
 Para que não seja encostado o balão, o alegria daqui pra frente dentro da catequese.
abraço deverá ser forte e bem próximo e a
troca de pares deverá ser rápida. Comentário: É um convite para uma esperança,
para que assumamos a responsabilidade de realizar
7 - SER IGREJA 1 a vida. Todos nós apenas uma parcela pessoal e
social, nessa construção de uma humanidade nova?
Participantes: Indefinido. Cheia de esperança e realizações. (leitura MC 3, 31
- 35).
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
9 - SOMOS CRIAÇÃO DE DEUS
Material: Algumas bexigas (mais de 3 bexigas)
Objetivo: Na adolescência somos facilmente
Desenvolvimento: influenciados por nossos amigos. Nesta dinâmica,
queremos mostrar que Deus deve ser a principal
 Entregar as bexigas aos participantes e pedir influência em nossa vida, e que nem sempre agir
que eles fiquem brincando com as bexigas como o grupo age ou exige é saudável para cada
um passando para o outro sem deixá-las cair um.
no chão.
 Ir aos poucos retirando cada pessoa do Participantes: Indefinido.
círculo, uma a uma e perceber como
aumenta a dificuldade dos últimos para Tempo Estimado: 30 minutos.
deixar tantas bexigas no ar.
Material: Caneta e papel para todos os participantes
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retira da sala. Enquanto isso explica-se a
Desenvolvimento: brincadeira para todos os participantes que
ficaram na sala.
 Sentados em círculo, cada um recebe uma  A pessoa escolhida, e que foi retirada da
folha e uma caneta; escreve o nome e faz sala, deve ser orientada para não ter medo e
um desenho que represente a si mesmo para se deixar levar durante a brincadeira.
(pode ser um boneco de “palitinhos” ou com Certifique-a de que não irá se machucar.
detalhes), deixar uns 2 a 3 minutos,  Só então, traz-se a pessoa já vendada para
incentivar os preguiçosos e os tímidos. dentro da sala, coloca-a no centro do círculo
Observar o desenho: ele está pronto, mais e a brincadeira começa! As pessoas devem
ou menos, o que você gostaria de fazer? empurrá-la devagar, de um lado para o
 Agora cada um passa o desenho para o outro, brincando realmente de “João Bobo”.
colega do lado direito, pedir que ele
acrescente uma coisa ao desenho, passar 11 - SENTINDO O ESPÍRITO SANTO
novamente para a direita, repetir o processo
umas duas ou três vezes. Devolver o Participantes: indefinido.
desenho ao dono.
 Observar o que foi acrescentado. Conversar Tempo: 15 minutos.
sobre Deus ter nos criado (e repetir essa
pergunta: o desenho está pronto, mais ou Material: Uvas ou balas .
menos, o que você gostaria de fazer?). O
que Deus quer de nós? E as pessoas com Desenvolvimento:
quem convivemos, nos influenciam? (O que
elas nos dizem pode nos influenciar, o que  O coordenador deve falar um pouco do
fazem professores, amigos, acrescentam Espírito Santo para o grupo. Depois o
algo a nós?) coordenador da dinâmica deve mostrar o
 Perguntar sobre a característica que nos cacho de uva e perguntar a cada um como
diferencia das outras pessoas: que temos ele acha que esta o sabor destas uvas.
Cristo como Salvador; desenhar um coração  Obviamente alguns irão discordar a respeito
e uma cruz dentro dele na nossa figura. Será do sabor destas uvas, como: acho que esta
que estamos prontos aos olhos de Deus, o doce, que esta azeda, que esta suculenta
que mais falta em nós? (Deixar um minuto etc.
de oração silenciosa onde cada um deve  Após todos terem respondido o coordenador
pedir que Deus termine de “desenhá-los”) entrega uma uva para cada um comer.
Então o coordenador deve repetir a pergunta
10 - JOÃO BOBO (como esta o sabor desta uva?).

Objetivo: Mensagem: Só saberemos o sabor do Espírito


Santo se provarmos e deixarmos agir em nos.
 O objetivo desse dinâmica é atingido quando
há empenho de toda a roda para que o 12 - PALAVRA ILUMINADA
amigo que está no centro não caia. A pessoa
vendada deve comentar depois de terminada Participantes: 7 a 15 pessoas
a dinâmica sobre a confiança que teve que
depositar em todo o grupo. Tempo: Indefinido
 Essa dinâmica além de muito divertida,
promove união, e confiança entre os Material: Uma vela e trechos selecionados da Bíblia
membros do grupo. Deve-se refletir também que tratem do assunto a ser debatido.
sobre a amizade entre o grupo e com Deus,
pois se há um amigo com quem podemos Observação: Para grupos cujos integrantes já se
contar, é Deus! conhecem, a parte relativa à apresentação pode ser
eliminada da dinâmica.
Participantes: Indefinido.
Desenvolvimento: A iluminação do ambiente deve
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos. ser serena de modo a predominar a luz da vela, que
simboliza Cristo iluminando os nossos gestos e
Material: Pano para vendar os olhos de um menino palavras. Os participantes devem estar sentados em
círculo de modo que todos possam ver a todos. O
Desenvolvimento: coordenador deve ler o trecho bíblico inicial e
comentá-lo, sendo que a pessoa a sua esquerda
 Forma-se um círculo com todos os deve segurar a vela. Após o comentário do trecho, a
participantes. Um deles somente deve ficar pessoa que estava segurando a vela passa a
de fora. mesma para o vizinho da esquerda e se apresenta
 Nada deve ser explicado até nesse ao grupo. Em seguida esta pessoa realiza a leitura
momento. Escolhe-se uma pessoa (ela será de outro trecho da bíblia indicado pelo coordenador
o João Bobo - de preferência um menino) e e faz seus comentários sobre o trecho. Este
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processo se realiza sucessivamente até que o  O que mais o aborrece
coordenador venha a segurar a vela e se apresentar  Como você encara o divórcio
ao grupo. Então, o coordenador lê uma última  Qual a emoção é mais difícil de se controlar
passagem bíblica que resuma todo o conteúdo  Qual a pessoa do grupo que lhe é mais atraente
abordado nas passagens anteriores. Após a leitura  Qual a comida que você menos gosta
desta passagem, os integrantes do grupo devem  Qual o traço de personalidade que lhe é mais
buscar a opinião do grupo como um todo, baseado marcante
nos depoimentos individuais, sobre o tema
 Qual é, no momento, o seu maior problema
abordado. Quando o consenso é alcançado apaga-
 Na sua infância, quais foram os maiores castigos
se à vela. Por último pode-se comentar a
ou críticas recebidas
importância da Luz (Cristo) em todos os atos de
nossas vidas.  Como estudante, quais as atividades em que
participou
 Quais são seus maiores receios em relação à
13 - PALAVRA QUE TRANSFORMA vivência em grupo
 Qual é a sua queixa em relação à vivência em
grupo
Material: uma bolinha de isopor, um giz, um vidrinho
de remédio vazio, uma esponja e uma vasilha com  Você gosta do seu nome
água.  Quem do grupo você escolheria para seu líder
 Quem do grupo você escolheria para com ele
Desenvolvimento: Primeiro se explica que a água é passar suas férias
a palavra de Deus e que o objeto somos nós, depois  Você gosta mais de viver numa casa ou num
se coloca a água na vasilha, e alguém mergulha o apartamento
isopor, após ver o que ocorre com o isopor,  Qual o pais que você gostaria de visitar
mergulhar o giz, depois o vidro de remédio e por  Quais são algumas das causas da falta de
último a esponja. relacionamento entre alguns pais e filhos
 Se você fosse presidente da república, qual seria
Então refletimos: Como a Palavra de Deus age na sua meta prioritária.
minha vida?
15 - EXERCÍCIO DA QUALIDADE
 Eu estou agindo como o isopor que não
absorve nada e também não afunda ou Participantes: 30 pessoas
aprofunda?
 Ou estou agindo como o giz que guarda a Tempo: 45 minutos
água para si sem partilhar com ninguém?
 Ou ainda agimos como o vidrinho que Material: lápis e papel
tinha água só para passar para os outros,
mas sem guardar nada para si mesmo? Desenvolvimento:
 Ou agimos como a esponja absorvendo
bem a água e mesmo espremendo  O coordenador inicia dizendo que na vida as
continuamos com água? pessoas observam não as qualidades, mas sim
os defeitos dos outros. Nesse instante cada qual
Iluminação Bíblica: Is 40,8; Mt 7,24; 2Tm 3,16. terá a oportunidade de realçar uma qualidade do
colega.
14 - EXERCÍCIO DA CONFIANÇA  O coordenador distribuirá uma papeleta para
todos os participantes. Cada qual deverá
Participantes: 25 a 30 pessoas escrever nela a qualidade que no entender
caracteriza seu colega da direita;
Tempo: 30 minutos  A papeleta deverá ser completamente anônima,
sem nenhuma identificação. Para isso não deve
Material: papel com perguntas para ser respondida constar nem o nome da pessoa da direita, nem
em público para cada membro. vir assinada;
 A seguir o animador solicita que todos dobrem a
Desenvolvimento: o coordenador faz uma breve papeleta para ser recolhida, embaralhada e
introdução do exercício, falando sobre a descoberta redistribuída;
pessoal e a importância do exercício; distribuir, uma  Feita a redistribuição começando pela direita do
papeleta para cada um; um a um, os participantes coordenador, um a um lerá em voz alta a
lerão a pergunta que estiver na papeleta, procurando qualidade que consta na papeleta, procurando
responder com toda sinceridade; no final, segue-se entre os membros do grupo a pessoa que, no
um debate sobre o exercício feito. entender do leitor, é caracterizada com esta
qualidade. Só poderá escolher uma pessoa entre
Exemplos de pergunta: os participantes.
 Ao caracterizar a pessoa, deverá dizer porque tal
 Qual o seu hobby predileto ou como você qualidade a caracteriza;
preenche o seu tempo livre  Pode acontecer que a mesma pessoa do grupo
 Que importância tem a religião na sua vida seja apontada mais de uma vez como portadora
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de qualidades, porém, no final cada qual dirá em Obs: Caso a pessoa não queira realizar o castigo
público a qualidade que escreveu para a pessoa ela receberá um castigo do grupo todo.
da direita;
 Ao término do exercício, o animador pede aos Mensagem: O que não queremos para nós, não
participantes depoimento sobre o mesmo. desejamos para os outros.
 18 - APOIO
16 - CRISTO NO IRMÃO
Participantes: Indefinido.
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 minutos.
Tempo Estimado: 20 minutos.
Desenvolvimento: O coordenador deve pedir a
Material: Uma cruz com o Cristo em destaque, em todos os participantes que se apóiem em um pé só,
um tamanho onde de para definir claramente as onde deveram dar um pulo para frente sem colocar o
partes do corpo do Cristo. outro pé no chão, um pulo para a direita outro para
esquerda dar uma rodadinha, uma abaixada e etc.
Desenvolvimento:
Mensagem: Não podemos viver com o nosso
 O animador pede para que o pessoal forme uma individualismo porque podemos cair e não ter força
fila ou circulo, onde cada um fique do lado do para levantar. Porque ficarmos sozinhos e temos um
outro. ombro amigo do nosso lado?
 O animador motiva as pessoas dizendo:
 Agora vocês vão beijar no Cristo à parte que 19 - DAS DIFERENÇAS
vocês acham que ele mais fala com você, à
parte que ele mais demonstrou seu amor para Material: Pedaço de papel em branco, caneta
com você.
 Não se pode repetir o local onde o outro já Desenvolvimento: O condutor da dinâmica distribui
beijou. folhas de papel sulfite em branco e canetas para o
 O animador passa o Cristo de um em um, até grupo. O condutor da dinâmica pede que ao dar um
que todos o tenha beijado. sinal todos desenhem o que ele pedir sem tirar a
 Após todos terem beijado o animador pergunta: caneta do papel. Ele pede que iniciem, dando o
qual o principal mandamento que Jesus nos sinal. Pede que desenhem um rosto com olhos e
deixou? (Amar a Deus sobre todas as coisas e nariz. Em seguida, pede que desenhem uma boca
ao irmão com a ti mesmo). cheia de dentes. continuem o desenho fazendo um
 O animador faz o desfecho da história dizendo: pescoço e um tronco. É importante ressaltar sempre
Então à parte que vocês beijaram no Cristo, que não se pode tirar o lápis ou caneta do papel.
vocês irão beijar no irmão do lado. Pede que todos parem de desenhar. Todos mostram
seus desenhos. O condutor da dinâmica ressalta que
 Caso alguém não queria beijar, mostre a ele
não há nenhum desenho igual ao outro, portanto,
quem está de frente com ele é Jesus Cristo.
todos percebem a mesma situação de diversas
maneiras, que somos multifacetados, porém com
Mensagem: Cristo na pessoa do meu irmão.
visões de mundo diferentes, por este motivo
devemos respeitar o ponto de vista do outro.
17 - CASTIGO
Material: Pedaços de papel e caneta.
20 - MEDO DE DESAFIOS

Desenvolvimento: Objetivos:  O objetivo desta brincadeira é mostrar


como somos covardes diante de situações que
 Distribui-se um pedaço de papel para cada possam representar perigo ou vergonha. Devemos
um. aprender que em Deus podemos superar todos os
 Diz a todos o seguinte: Somos todos irmãos desafios que são colocados a nossa frente, por mais
não é? Portanto, ninguém aqui vai ficar que pareça tudo tão desesperador, o final pode ser
chateado se receber um castigo do irmão. uma feliz notícia.
Então vocês vão escolher uma pessoa, e dar
um castigo a ela. Material: caixa, chocolate e aparelho de som (rádio
ou CD).
 Isso será feito da seguinte forma: no papel
deverá ser escrito o nome de quem vai dar o
Desenvolvimento:
castigo, o castigo e o nome de quem vai
realizar o castigo.
 Após recolher todos os papéis o animador  Encha a caixa com jornal para que não se
fala o desfecho da dinâmica: perceba o que tem dentro. Coloque no fundo
 Acontece que o feitiço virou contra o o chocolate e um bilhete: COMA O
feiticeiro, portanto quem deu o castigo é que CHOCOLATE! Pede-se a turma que faça um
vai realizá-lo. círculo. O coordenador segura a caixa e
explica o seguinte pra turma: _Estão vendo
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esta caixa? Dentro dela existe uma ordem a - Como analisamos a colonização do
ser cumprida, vamos brincar de batata Brasil, a partir da encenação?
quente com ela, e aquele que ficar com a - Quais as conseqüências para nós, hoje?
caixa terá que cumprir a tarefa sem - refletir as encenações à luz dos textos:
reclamar. Independente do que seja... Mt. 7,1-15 e Is. 10,1-4.
ninguém vai poder ajudar, o desafio deve ser
cumprido apenas por quem ficar com a caixa 7. Coordenador procura sintetizar o debate.
(é importante assustar a turma para que eles 8. Avaliação:
sintam medo da caixa, dizendo que pode ser
uma tarefa extremamente difícil ou - O terceiro subgrupo avalia o trabalho,
vergonhosa). emitindo opiniões.
 Começa a brincadeira, com a música ligada,
devem ir passando a caixa de um para o Avaliação
outro. Quando a música for interrompida (o
coordenador deve estar de costas para o  O que aprendemos?
grupo para não ver com quem está a caixa)  Como nos sentimos?
aquele que ficou com a caixa terá que
cumprir a tarefa...é importante que o 22 - SOCIO-DRAMA
coordenador faça comentários do tipo: Você
está preparado? Se não tiver coragem... Objetivos
Depois de muito suspense quando
finalmente o jovem abre a caixa encontra a 1- Refletir e comunicar um problema.
gostosa surpresa. (O jovem não pode 2- Desenvolver a sensibilidade para problemas
repartir o presente com ninguém). vitais.
3- Conscientizar-se sobre atitudes positivas ou
21 - CHOQUE DE CULTURAS negativas diante de problemas vitais.

Objetivos: Desenvolvimento:

 Refletir as diferenças e riquezas culturais.  Escolher um coordenador para dirigir o


 Valorizar e respeitar as diferentes culturas. trabalho.
 Perceber a cultura como dimensão de tudo o  Escolher com o grupo um fato real, concreto,
que se faz em cada grupo humano. próximo à vida do grupo. Um fato atraente e
 Perceber a cultura como a identidade de um que apresente algum conflito. Cada um pode
povo. contar um fato. Depois o grupo escolhe o
mais atraente.
Desenvolvimento:  Definir o gênero (na arte dramática há dois
gêneros básicos: a tragédia e a comédia)
1. Dividir o grupo em três subgrupos. Um  Construir a história. O grupo já tem um fato
subgrupo vai encenar uma tribo indígena inspirador. Agora é preciso construir uma
chegando a cidade. Outro subgrupo encena história. Dependendo do tema do fato, pode-
um grupo de operários chegando a uma tribo se fazer pesquisas.
indígena. O terceiro subgrupo será  Caracterizar os personagens: ao construir a
observador e avaliador das encenações. história, é bom já ir definindo os
2. O coordenador orienta com antecedência o personagens principais. É preciso deixar
subgrupo “indígena” e o subgrupo claro as características de cada personagem
“operários” para pesquisarem sobre os na representação (ex.: dominante, astuto,
costumeis, hábitos e relações sociais de bobo, brincalhão, paternalista, etc.).
cada do grupo humano que vai representar. Observação: Não há necessidade de muitos
3. Enquanto os dois subgrupos se preparam, o personagens em um socio-drama.
coordenador orienta o subgrupo que vai  Armar o roteiro: É preciso ordenar as cenas
observar e avaliar as encenações. das histórias. Definir bem o que acontece em
4. Em primeiro lugar, a tribo indígena encena cada cena e os personagens que vão atuar
sua chegada à cidade. Não conhecem as nela. Cada personagem ensaia o seu papel.
formas de nossas cidades, estranham tudo,  Organizar a apresentação: Preparar o
até as coisas mais simples, e não percebem cenário, os disfarces para os personagens, o
os riscos das mais perigosas. fundo musical..
5. Em segundo lugar, os operários chegam a  Realizar o socio-drama, fazendo os
uma tribo indígena, ignorando toda a sua espectadores participarem. Dialogar com os
realidade. espectadores, reconstruindo a história,
6. Debate analisando a história, levantando propostas
para mudar o quadro.
- O que observamos?
- O que pode ocorrer no confronto (choque) Avaliação
de duas culturas diferentes?
 Como nos sentimos?
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 Que ensinamentos podemos tirar da


experiência? Material: revistas, jornais, papel ofício, cola, fita
 Do que mais gostamos? crepe, hidrocor, papel metro.

23 - JESUS TE AMA! Desenvolvimento:

Objetivo: Amor a Jesus e ao próximo.  Formar subgrupos.


 Distribuir material aos subgrupos.
Material: Espaço e cadeiras para fazer uma roda.  Cada subgrupo deve montar, com o material
recebido, um painel no qual apresente
Desenvolvimento: situações de solidariedade, em oposição a
situações individualistas, dando um título
 Faz-se uma roda com todos os participantes sugestivo para o trabalho.
sentados exceto um, que ficará de pé no  Apresentação dos painéis, seguida de
meio da roda. discussão sobre os pontos que mais
 Esta pessoa deverá escolher uma pessoa na chamarem a atenção do grupo.
roda e dizer à ela: "Jesus te ama!"  Plenário - discutir as seguintes questões:
 O participante escolhido pergunta: "Por
que?" a) Qual a importância da solidariedade
 Então o que está de pé diz, por exemplo: na sociedade contemporânea?
"Porque você está de blusa verde!" b) De que iniciativa solidária você já
 Então, todos os participantes que estão de participou?
blusa verde, trocam de lugar entre si. Os c) Que pessoas e organizações são
outros permanecem sentados. exemplos de solidariedade no bairro,
 A pessoa que estava em pé, deve tentar na escola, na sociedade?
sentar em algum lugar durante a troca, de
forma que outro participante fique sobrando  Fechamento: o facilitador ressalta para o
em pé. grupo o valor da solidariedade para o
 Proceder dessa forma até cansar!!! enfrentamento de questões como fome,
educação, saúde, emprego etc.
Observações:
25 - ESTRADA DA FORMAÇÃO
a. Logicamente não é permitido falar "porque
está de blusa verde!" se a pessoa estiver de Objetivo: Avaliação e auto avaliação com relação à
blusa azul! formação.
b. Se o "motivo" escolhido só estiver presente em
uma pessoa (Ex: só existir na roda uma Materiais necessários: Desenho da estrada;
pessoa de blusa verde), não é necessário que Recortes de bonecos, pedras e lanterna; Cola e
a pessoa saia do lugar, mas, se na afobação, caneta.
a pessoa sair do lugar sem ver se outra
pessoa possui a mesma característica, então o Desenvolvimento:
que está de pé pode tentar tomar seu lugar.
 Dá-se a cada participante um desenho de
Conclusão: Jesus não procura motivo para nos uma estrada e montanhas ao fundo,
amar, assim devemos ser com nossos irmãos, amar algumas bonecas ou bonecos recortados em
sem pedir nada em troca, sem motivo aparente. papel, desenhos de pedras e desenhos de
Amar só por amar. lanterna acesa.
 Dar os seguintes comandos:
Sugestão:
a) Escrever nas montanhas qual o seu projeto
a. Na primeira rodada, sugerimos que o
pessoal, aonde quer chegar?
coordenador da dinâmica fique em pé no
b) Colar um boneco de onde partiu em algum
meio do círculo.
lugar da estrada.
b. Deverá então escolher algo bem comum na
c) Colar um segundo boneco no ponto da estrada
roda, provavelmente muita gente estará de
onde você está hoje.
tênis, por exemplo. Assim já começa com
d) Colar pedras, significando obstáculos
quase todas as pessoas trocando de lugar!
estruturais, que te impedem chegar onde quer.
Dar nome às pedras.
24 - SOLIDARIEDADE e) Colar lanternas, significando instrumentos,
É A GENTE QUE FAZ ferramentas que você precisa ainda para
superar as pedras e chegar às montanhas, dar
Objetivo: conscientizar-se da importância da nome às lanternas.
solidariedade na convivência social. f) Todos olham o de todos. Agrupam-se por
identificação, no máximo três trocam idéias.
89
g) Terão idéia então de que a formação é um Receber criticamente os meios de
processo onde o que importa é caminhar e ter comunicação: Um receptor crítico dos meios de
claro aonde chegar, quais obstáculos comuns, comunicação é alguém que não se deixa manipular
quais lanternas comuns. como pessoa, como consumidor, como cidadão. Os
meios de comunicação produzem e reproduzem
26 - O JOVEM E AS EXIGÊNCIAS novos saberes, éticas e estilos de vida. Ignorá-los é
DO SÉCULO XXI viver de costas para o espírito do nosso tempo.
Capacidade para localizar, acessar e usar
melhor a informação acumulada: Num futuro bem
Um ser humano autônomo e solidário – eis o próximo, será impossível ingressar no mercado de
ideal de ser humano deste milênio. Esse ideal trabalho sem saber localizar dados, pessoas,
representa e retrata as novas tendências do mundo experiências e, principalmente, sem saber como
em todas as áreas, inclusive no mercado de usar essa informação para resolver problemas. Será
trabalho. O surgimento de uma cultura planetária de necessário consultar rotineiramente – muitas vezes
natureza massiva e caráter pluralista se aproxima. pela internet – bibliotecas, hemerotecas, videotecas,
Para sobreviver nos novos tempos é preciso atender centros de informação e documentação, museus,
a essas exigências, o que implica numa nova publicações especializadas etc.
postura perante si mesmo, o outro e a realidade. Capacidade de planejar, trabalhar e decidir
Num projeto de desenvolvimento pessoal e em grupo: Saber associar-se, trabalhar e produzir
social, tendo como objetivo geral a construção da em equipe são capacidades estratégicas para a
cidadania, é preciso definir que homem/mulher e que produtividade e fundamentais para a democracia.
sociedade queremos formar. Dentro da visão do ser Essas capacidade se formam cotidianamente
humano autônomo e solidário, algumas atitudes e através de um modelo de ensino-aprendizagem
características devem ser desenvolvidas para que autônomo e cooperativo, em que o professor é um
essas qualidades possam ser atingidas. orientador e um motivador para a aprendizagem.
Os Códigos da Modernidade, apresentados a
seguir, enumeram as competências que serão Dinâmica
necessárias para que as pessoas possam enfrentar
mais adequadamente os desafios do milênio. Material: quadro-negro, folha para cada participante,
lápis e papelógrafo.
Códigos da modernidade
Desenvolvimento:
Domínio da leitura e da escrita: Para se viver e
trabalhar na sociedade altamente urbanizada e
 Grupo em semicírculo em frente ao quadro;
tecnificada do século XXI, será necessário um
 Distribuir para cada participante uma folha
domínio cada vez maior da leitura e da escrita. As
de papel e um lápis;
crianças, adolescentes e jovens terão de saber
comunicar-se usando palavras, números e imagens.  O coordenador/a escreve no quadro
Saber ler e escrever já não é um simples problema JUVENTUDE, pedindo ao grupo que crie
de alfabetização, é um autêntico problema de novas palavras, utilizando-se das letras que
sobrevivência. compõem esta palavra. As palavras criadas
Capacidade de fazer cálculos e de resolver devem ter relação com esta fase da vida.
problemas: Na vida diária e no trabalho, é Deixar claro que é preciso respeitar o
fundamental saber calcular e resolver problemas. número de vogais e consoantes contidas na
Calcular é fazer contas. Resolver problemas é tomar palavra matriz, ou seja, as palavras criadas
decisões fundamentadas, em todos os domínios da não devem ultrapassar o número de letras
existência humana. Na vida social, é necessário dar existentes na palavra original. Listar o maior
solução positiva aos problemas e às crises. Uma número possível de palavras. Tempo.
solução é positiva quando produz o bem comum.  Cada participante lê sua lista de palavras,
Capacidade de analisar, sintetizar e enquanto o coordenador/a as escreve no
interpretar dados, fatos e situações: Na sociedade quadro.
moderna, é fundamental a capacidade de descrever,  Formar subgrupos, solicitando que tentem
analisar e comparar fatos e situações. Não é construir uma frase sobre a juventude, que
possível participar ativamente da vida da sociedade contenha o maior número possível das
global, se não somos capazes de manejar símbolos, palavras ditas.
signos, dados, códigos e outras formas de  Escrever no papelógrafo.
expressão lingüística, buscando causas e possíveis  Apresentação das frases feitas pelos
conseqüências, colocando o fato no curso dos subgrupos.
acontecimentos, dentro da história.
Capacidade de compreender e atuar em seu Fechamento: o coordenador/a ressalta nas frases
entorno social: Compreender o entorno social é apresentadas os pontos mais significativos e a sua
saber explicar acontecimentos do ambiente onde relação com o tema ’o jovem e as exigências do
estamos inseridos. Atuar como cidadão é ser capaz século XXI’.
de buscar respostas, de solucionar problemas, de
operar, alterar e modificar o entorno. Significa ser 27 - PROBLEMAS E SOLUÇÕES
sujeito da história.
Objetivo: Motivar a análise e a discussão de temas
90
problemáticos; buscar estabelecer o consenso.
a) Como se sentiu incorporando o
Número de participantes: No máximo 20. papel do sexo oposto?
b) Qual a diferença existente entre o
Material: Lousa ou papelógrafo; giz ou pincel que você representou e o que você
atômico e apagador; recorte de notícias, se for um faria nessa situação na realidade?
fato jornalístico. c) Quais as diferenças que são
inerentes ao gênero e quais as que
Desenvolvimento: decorrem da cultura?

 Um membro do grupo relata um problema 29 - OS JOVENS FRENTE AOS


(verdadeiro ou fictício), um caso, um fato DESAFIOS DO MUNDO DO TRABALHO
jornalístico, ou determina situação que
necessite uma solução ou aprofundamento. O que vou ser quando crescer? Essa é uma
 Havendo mais de um caso, o grupo escolhe pergunta que nos acompanha durante toda a
um para o debate; todos são convidados a infância e adolescência. São muito diversos os
dar sua opinião sobre a questão e as idéias nossos sonhos: jogador de futebol, cantor, professor,
principais são anotadas no quadro ou no contador, cabeleireiro, cientista, atriz ou ator de TV,
papelógrafo. médico, advogado...
 A idéia mais comum ou consensual a todos
os participantes é então destacada e melhor Objetivo: Discutir o papel da educação dos jovens
discutida, ampliando a visão do fato, como frente aos desafios do mundo do trabalho.
uma das possíveis soluções ou
aprofundamento do problema. Desenvolvimento:

Avaliação:  Procure lembrar um pouco da sua infância.


Quais eram os seus sonhos? Que profissão
 Após o consenso, faz-se uma pequena você gostaria de ter? Por quê?
avaliação do exercício; em que ele pode nos  Esse sonho mudou com o passar dos anos?
ajudar como pessoas e como grupo? Que sonho você tem hoje, vivendo a
 Pontos de destaque juventude? Que futuro profissional você
 Outras aplicações para este exercício. sonha ter?

28 - INVERTENDO OS PAPÉIS Debate:

Objetivo: Refletir sobre os papéis sexuais e os  Sentar em círculo. Cada um da turma deve
estereótipos vigentes em nossa cultura; possibilitar o expor para o grupo as suas próprias
questionamento dos privilégios entre os sexos, experiências em relação ao trabalho e à
percebendo as diferenças culturais existentes. educação. Fale sobre você e tente expor
para os colegas as suas experiências e
Material: Papel ofício e lápis. pontos de vista sobre as seguintes questões:

Desenvolvimento: a) Quais são as suas experiências


educacionais dentro e fora da
 Dividir o grupo em cinco subgrupos. escola?
 Dar um tema para cada subgrupo, pedindo b) Que tipo de estudo e de qualificação
que discutam os papéis, as diferenças e os profissional pode ajudá-lo a crescer
privilégios relativos aos sexos, de acordo no mundo do trabalho? Por quê?
com o tema recebido:
 Depois da realização do debate escreva uma
a) Relação marido-mulher; frase que expresse o que você está sentindo
b) Educação de filhos(as); e pensando após ter ouvido os colegas e
c) Trabalho; falado sobre as suas próprias experiências
d) Namoro; em relação ao trabalho e à educação.
e) Relacionamento sexual.  Montar um painel com as frases de todos.
 Escolher, juntamente com o grupo, um título
 Tempo para discussão, pedindo que anotem interessante para o painel.
os pontos principais levantados pela equipe.
 Solicitar que cada subgrupo crie uma cena 30 - PROCESSOS DE TRABALHO
que expresse a conclusão a que chegou.
Pedir que, na cena, os rapazes façam o Objetivo: Discutir formas de organização do
papel feminino e as moças, o masculino. processo de trabalho; discutir as diferenças entre os
 Apresentação de cada subgrupo. dois tipos, ritmo, produto, final, envolvimento
 Plenário - compartilhar os sentimentos e as individual.
observações:
91
roupas elegantes, roteiro completo explicando o que
Características: Espírito de equipe / agilidade / se precisa para fazer um bom currículo (vide Anexo
habilidade manual / concentração. 1 ou pode-se fazer uma pesquisa). Pode-se também
deixar um gravador ou toca-CD à disposição do
Material necessário: Massinha de modelar ou grupo para se usar música ou efeitos sonoros na
argila, ordens de serviço e caixas para recolher apresentação e o que mais se possa inventar.
peças.
Grupo 2 - ambiente mais simples com menos
Desenvolvimento: material: tesoura, jornais, cartolina branca, cola, dois
canetões com cores diferentes e uma folha com
 Dois grupos de igual número que irão apenas o essencial para se elaborar um currículo
trabalhar paralelamente. Um monitor para (vide Anexo 2 ou pode-se inventar).
cada grupo.
 1º Grupo: Ficam parados em fila indiana Grupo 3 - ambiente com poucos recursos: papel
como numa linha de montagem, cada um pardo, fita adesiva e um canetão preto. Caso o grupo
recebe sua massinha de modelar com um tenha dúvidas, as orientações devem ser passadas
cartão contendo uma ordem de serviço; oralmente e muito rápido.
confecção de pés, pernas, tronco, braços,
mãos, cabeça.  Pode-se deixar de 15 a 20 minutos para a
 Um desconhece a ordem do outro e, preparação do currículo. Uma maneira de
portanto, não sabe o que se formará ao final: incrementar a dinâmica é chamar primeiro o
a produção de um boneco. Grupo 3 para a sala e quando este chegar,
 O monitor cobra pressa. Ao término das chamar o Grupo 2 e só depois que este
peças, o monitor passa puxando uma caixa chegar, chamar o Grupo 1 (que, além de
aonde as pessoas seqüencialmente vão tudo, terá mais tempo para preparação).
montando o “produto final”. Caso os membros dos outros grupos
 2º Grupo: Sentados em roda. O monitor questionem, inventar uma desculpa como:
ordena a montagem de um boneco com a “Eles já estão terminando” etc.).
participação de todos. Ele cobra e estimula o  Obs.: é importante que os grupos não
andamento até que o grupo conclua junto o tenham contato e só venham a descobrir a
seu trabalho. desigualdade (de tempo e de material) no
 Após terminado o trabalho dos grupos, o(a) momento da apresentação.
professor(a) coordena um debate  A ordem de apresentação poderá ser: Grupo
comparando o processo desenvolvido por 1, Grupo 2 e por último o Grupo 3 (que
cada grupo. Depois, a turma pode relacionar chegou primeiro na sala!). No momento da
esta dinâmica com a participação de todos apresentação, o(a) coordenador(a) pode
nas atividades propostas em sala de aula. mostrar-se mais interessado dando mais
Como é o “produto final” da construção que tempo e fazendo perguntas para o primeiro
fazemos em nossa escola? grupo, um pouco menos para o segundo e
menos ainda para o terceiro.
31 - OPORTUNIDADES DESIGUAIS  Perceber a reação dos jovens e ir
conduzindo as “entrevistas” até que todos se
apresentem.
Objetivo: refletir sobre a desigualdade de renda e a
desigualdade de oportunidades na vida dos jovens.
Questões:
Objetivo secundário: perceber quais são os
elementos que compõem um bom currículo 1. - O que percebemos na dinâmica?
(apresentação, conteúdo, concisão etc.) Na vida real, quais são as diferenças
existentes entre os jovens de diferentes
Desenvolvimento: classes sociais?
2. - Que Políticas Públicas seriam
 Explicar que o objetivo da dinâmica é a necessárias para diminuir essas diferenças?
elaboração e apresentação ao grupo do Como o nosso grupo pode contribuir?
“Curriculum Vitae” de um jovem para o seu 3. - O que aconteceria se todos os
primeiro emprego. E para simular uma jovens de nossa cidade tivessem um
situação de contratação o grupo vai escolher currículo excelente? Haveria emprego para
ao final o currículo melhor apresentado. todos?
 Dividir o grupo em três e conduzir cada
subgrupo a um lugar diferente, onde poderão  Muitos jovens acham que todos os
elaborar o currículo. Sem que os grupos problemas estão resolvidos se tivermos um
saibam, preparar cada ambiente de forma bom currículo e formos “competitivos no
desigual: mercado”. Será que basta? Que resposta
podemos dar como cristãos?
Grupo 1 - ambiente com bastante material: jornais,
revistas, tesoura, lápis (diversas cores), giz de cera, 32 - CAMINHOS PROFISSIONAIS
borracha, réguas, cola, cartolinas coloridas, fitas,
92

         O caminho da escolha profissional tem, pelo  Escutar (se possível) e/ou ler a música
menos, dois lados: o lado da pessoa “Fábrica”, de Renato Russo. Depois,
(adolescente/jovem) que escolhe, e o lado da conversar sobre as expectativas de cada
profissão (ou profissões) que serão escolhidas. Para um(a) em relação ao ingresso no mercado
que a escolha seja a mais acertada possível, é de trabalho. O que espero? Quais caminhos
preciso “conversar” e conhecer estes dois lados da, profissionais “eu espero trilhar?”
talvez, decisão mais importante de nossas vidas.  Observação: se alguma(s) pessoa(s) do
Primeiro é preciso conhecer-se, ou seja, saber das grupo já trabalha(m), pode(m) contar a sua
próprias habilidades, interesses e valores, experiência de ingresso e realização no
possibilidades e limites. Depois, é preciso saber das trabalho (como se sente, problemas,
características da outra parte: o que será que ela (a vitórias).
profissão) vai exigir e oferecer para mim?  Cada participante fala sobre a profissão ou
profissões que gostaria de ter. Depois, o
O louco grupo busca informações sobre as
profissões citadas.
No pátio de um manicômio encontrei um jovem  Observação: este trabalho de busca de
com rosto pálido, bonito e transtornado. Sentei-me informações sobre as profissões (o que são
junto a ele sobre a banqueta e lhe perguntei: os requisitos que exigem, localização, salário
- Por que você está aqui? etc.) pode se prolongar por vários encontros,
Olhou-me com olhar atônito e me disse: dependendo do grau de aprofundamento
- É uma pergunta pouco oportuna a tua, mas vou que os participantes quiserem ter sobre o
respondê-la. tema.
Meu pai queria fazer de mim um retrato dele  A partir da leitura da ESTÓRIA “O louco”
mesmo, e assim também meu tio. Minha mãe via em conversar sobre a influência dos adultos,
mim a imagem de seu ilustre genitor. Minha irmã me sobretudo, os pais, na sua escolha
apontava o marido, marinheiro, como o modelo profissional. Em que ajuda? Em que
perfeito para ser seguido. Meu irmão pensava que atrapalha?
eu devia ser idêntico a ele: um vitorioso atleta.  Observação: quem coordena o encontro
E mesmo meus mestres, o doutor em filosofia, o pode preparar com antecedência uma
maestro de música e o orador, eram bem convictos: encenação da crônica: “O louco”.
Cada um queria que eu fosse o reflexo de seu
vulto em um espelho. Por isso vim para cá. Acho o 34 - AMAR AO PRÓXIMO
ambiente mais sadio. Aqui pelo menos posso ser eu
mesmo. Material: Papel, lápis.

33 - FÁBRICA Desenvolvimento:

(Renato Russo)  Divida a turma em grupos ou times opostos.


 Sugira preparar uma gincana ou concurso,
Nosso dia vai chegar em que cada grupo vai pensar em 5
Teremos nossa vez perguntas e 1 tarefa para o outro grupo
Não é pedir demais: executar.
Quero justiça,  Deixe cerca de 15 minutos, para que cada
Quero trabalhar em paz grupo prepare as perguntas e tarefas para o
Não é muito o que lhe peço outro grupo.
Eu quero trabalho honesto
 Após este tempo, veja se todos terminaram
Em vez de escravidão
e diga que na verdade, as tarefas e
Deve haver algum lugar
perguntas serão executadas pelo mesmo
Onde o mais forte
grupo que as preparou.
Não consegue escravizar
 Observe as reações.
Quem não tem chance
De onde vem a indiferença  Peça que formem um círculo e proponha que
Temperada a ferro e fogo? conversem sobre:
Quem guarda os portões da fábrica?
O céu já foi azul, mas agora é cinza a) - Se você soubesse que o seu próprio
E o que era verde aqui já não existe grupo responderia às perguntas, as
Mas quem me dera acreditar teria feito mais fáceis?
Que não acontece nada de tanto brincar b) - E a tarefa? Vocês dedicaram tempo
Com fogo a escolher a mais difícil de realizar?
Que venha o fogo então c) - Como isso se parece ou difere do
Esse ar deixou minha vista cansada mandamento de Jesus? "Amarás ao
Nada demais teu próximo como a ti mesmo".
Nada demais. d) - Como nos comportamos no nosso
dia a dia? Queremos que os outros
Desenvolvimento: executem as tarefas difíceis ou
procuramos ajudá-los?
93
3. - Quando vamos a igreja, participar da Santa
 Encerre com uma oração. Ceia, como nos comportamos, o que
 Se houver tempo, cumpram as tarefas sentimos, como agimos?
sugeridas, não numa forma competitiva, mas 4. - No que a Santa Ceia é igual a ganhar um
todos os grupos se ajudando. presente? No que é diferente?
5. - Precisamos fazer alguma coisa especial
35 - A CEIA DO SENHOR: para ganhar este presente de Cristo?
PRESENTE DE CRISTO Conclusão: Depois deste momento, reúna todo o
grupo e converse novamente sobre cada uma das
Material: Caixa de sapatos, papel colorido, caneta,
questões, enfatizando as diferenças entre a alegria
folha com perguntas.
do perdão e o peso/tristeza de nossos pecados. A
possibilidade de confessar a Deus, se arrepender e
Desenvolvimento:
receber, gratuitamente o grande presente da vida de
Cristo.
 Preparar com Antecedência:

1. 1 caixa de sapatos, embrulhada como se 36 - ENFRENTANDO DESAFIOS COM FÉ


fosse um presente, bem vistoso.
2. Dentro dela coloque pequenos presentinhos, Objetivos: Despertar no catequisando confiança em
em cores diferentes (tantas cores quantas Deus para enfrentar e superar os problemas. Mostrar
forem os pequenos grupos que irão ser que a nossa fé é a força para a caminhada cristã e
formados para discussão). só por ela venceremos os obstáculos que dificultam
3. Estes presentinhos, podem ser a nossa missão.
simplesmente um retângulo de papel
dobrado ao meio, com a frase "Eu te dou a Material: Bola pequena, dez vasilhames de
Minha Vida!" escrita no lado interno refrigerante descartáveis, transparentes e com
4. carta, com o seguinte texto sugerido: tampa; tinta guache (diversas cores) e onze
etiquetas adesivas.
"Queridos irmãos da (nome do grupo),
Este é o meu presente para vocês, e é com Desenvolvimento:
muito amor que o dou.
Há um pequeno pedaço dele para cada um de  Primeiramente, vamos encher as garrafas
vocês, peguem o seu na caixa, mas não o abram com água. Para dar um colorido a cada uma
ainda! das garrafas é só misturar um pouco de
Qual a sensação de ganhar um presente? Assim guache na água.
de surpresa? É bom, ruim? O que passa na sua  Escreva nas etiquetas dez obstáculos que
cabeça? dificultam a missão de evangelizar e que nos
E na véspera de seu aniversário? Você sabe que afastam de Deus, como por exemplo:
no dia seguinte vai ter festa, amigos, parentes... E egoísmo, inveja, etc. Peça sugestões as
com certeza alguns presentes. O que será que você crianças do grupo.
vai ganhar? Aquilo que tinha pedido, ou vão te  Na bola você irá afixar uma etiqueta com a
surpreender com algo inesperado? Como você se palavra FÉ.
sente?  Começa o jogo, todos deverão mirar os
E este pequeno presente, o que será?" obstáculos e jogar a bola para tentar
derrubá-los.
 Inicie a dinâmica dizendo que o grupo  Ganha quem conseguir derrubar todos os
recebeu um presente, acompanhado de uma obstáculos.
carta que você gostaria de ler.
 Pegue a caixa e mostre ao grupo; leia a Reflexão: Termine fazendo uma reflexão, mostrando
carta, e deixe que cada um tire o seu que aqueles que crêem em Deus são capazes de
presentinho de dentro dela. superar esses obstáculos e realizar grandes obras
 Depois, peça que se dividam em pequenos em Seu nome.
grupos, de acordo com a cor do presente
tirado da caixa, e que só então o abram. 37 - TÉCNICA NÃO VERBAL
 Distribua as folhas de perguntas entre os DE CONTROLE
grupos e deixe tempo suficiente para
conversarem sobre cada questão. Objetivos: Experimentar os sentimento de domínio
e de submissão.
Sugestões de perguntas:
Desenvolvimento:
1. - Qual a sua reação ao abrir este pequeno
presente?  O coordenador pede que uma ou duas
2. - Leia: Mateus 26, 26-30 e I Coríntios 11, 23- pessoas fiquem de pé em cima de uma
29 Quem deu a sua vida? Para quê? De que cadeira e continuem participando das
forma? atividades, naquela posição.
94

 É importante observar que as pessoas elencam-se : substantivos, adjetivos e


fiquem de pé sem maiores explicações. verbos... que tragam presentes a realidade
 Decorridos cinco ou mais minutos, o na qual vivemos. este primeiro momento
animador poderá solicitar a reação das chamamos de ''Tempestade de Idéias''. Vale
outras pessoas, a fim de observar se de fato tudo o que for dito. Podem ser indicadas
tiveram a impressão de subordinação, como algumas palavras que sejam essenciais
também notar como essas simples (estas podem, de repente, não aparecer
modificações espaciais fazem aflorar nítidas neste primeiro momento ). Cabe ao
sensações de conforto ou desconforto. facilitador da dinâmica ver quais são estas
palavras, tendo o cuidado de não listar
38 - TESTEMUNHO DE FÉ muitas.
 As palavras podem ser escritas em
Objetivos: Mostrar que a fé (e o crescimento nela) é papeletas. O colorido pode ser dado pelas
profundamente social. canetas(de preferência pincel atômico para
facilitar a visualização). As papeletas podem
Material: Uma bíblia para cada grupo. ser colocadas no chão ou em uma parede
deixando então um certo espaço vazio entre
Desenvolvimento: elas.

 O animador orienta os participantes : Na 2º Passo:


nossa vida cotidiana, nos encontramos
constantemente com pessoas que exercem  Vale a criatividade do facilitador da dinâmica
uma influência grande sobre a nossa vida. para elaborar questões sobre o que foi
Esta influência tanto pode ser positiva como elaborado pelo grupo.
negativa. o que se deve fazer diante da  A tarefa agora é ver quais os conceitos que
consciência desse fato? estão diretamente ligados. Palavras que
 Depois disso, cada um, em particular, poderiam ter um significado maior ou
identifica entre seus amigos, vizinhos, diferente se estivessem conectadas a outras.
parentes: Para isso usa-se fios, linhas, tiras para ligar
uma a outra bem finos, de qualquer material
a) Quantos realmente crêem? papel, lã, etc...
b) Quantos são católicos não  Pode-se perguntar quais as possibilidades
praticantes? de se tecer sonhos a partir desse
c) Quantos mudaram de religião nos emaranhado de palavras? O que é possível
últimos tempos? tecer a partir dos conceitos do 1º passo?
d) Quantos vivem a fé, apenas Onde estão situados os jovens nessa teia
seguindo os mandamentos ao pé da conceitual-social? Há espaço? O que pode
letra? estar ligado a ele?

 Ainda em particular, cada um coloca por 3º Passo:


escrito os testemunhos de fé que encontrou
em sua vida.  Iluminar com uma música, mensagem ou
 A respeito de cada testemunho de fé que texto bíblico . Que elementos novos
encontrou, analisar as repercussões que aparecem e são importantes ? Colocar
tiveram, dentro de si, mesmo. esses elementos (iluminadores) em
 Em grupo de 4 pessoas, compartilhar as destaque na teia conceitual.
reflexões pessoais. Trata-se de identificar os
elementos comuns. em seguida, lêem os 4º Passo:
textos : Jo 3,21 - Mt 7,21 - Tg 1,22 - Jo 9,1-
38 - Lc 5,5 - Mt 15,21-28.  Partindo da realidade concreta, propor aos
 Aprofundar a relação entre os testemunhos jovens que sejam buscadas:
escutados e os textos estudados. Tiram suas
conclusões para levar à plenária. a) Que experiências concretas conhecemos
que ajudam a reconstruir essa teia
(projetos de trabalhos, ações populares,
38 - A VIDA SE TECE DE SONHOS associações, ongs, ações possíveis e
concretas).
Desenvolvimento:
b) Trazer testemunhos destas experiências
ou pessoas que possam relatar o seu
1º Passo:
trabalho. A idéia é que o "tecer novos
sonhos" não fique só no papel, mas passe
 Motivação inicial para a dinâmica. Não se para a ação concreta.
explica muito, por isso pode inibir ou
diferenciar em demasia o trabalho. 5º Passo:
 A partir do conhecimento de cada pessoa
presente e '' do que se ouve falar por aí '',
95

 A partir do que vimos e ouvimos que ações, idéia. Ao comando do animador, cada
como jovens protagonistas, vamos assumir participante passa o desenho para a pessoa
(individualmente e em grupo)? É hora de da direita, recebe o desenho da pessoa da
assumir um compromisso de realidade no sua esquerda (sem mudar a cor do seu
grupo. lápis) e prossegue a atividade, observando o
 Motivar o grupo a construir um símbolo que recebeu e completando o desenho com
destes momentos vivenciados na dinâmica. o que considerar oportuno para a solução do
Este elemento é para ficar vivo na memória, problema ou enriquecimento da idéia.
o que as pessoas e o grupo assumiram Quando a folha com a qual cada participante
concretamente. iniciou a atividade, retornar às suas mãos,
 Termina-se com um momento de oração. fazem-se os comentários e reflexões.

39 - MEU PRESENTE / MEU FUTURO Considerações que podem auxiliar:

Objetivo: Perceber que a construção do futuro  Permitir que o outro partilhe com você e que
depende das vivências e escolhas do presente. o(a) ajude.
 Se você for forte, nunca tenha tanto orgulho
Material: Papel ofício, lápis, lápis de cera e fita de sua força, a ponto de pensar que não
crepe. precisa de apoio.

Desenvolvimento: Refletir:

 Grupo espalhado pela sala, sentado.  A minha cor foi importante para o outro? A
 Distribuir para os participantes, papel, lápis cor do outro foi importante para mim?
preto e de cera, solicitando que representem  Mesmo com uma cor escura no momento,
através de desenho, o momento que estão você pode expressar bons sentimentos. A
vivendo, compondo um retrato intitulado força interior existe! O mesmo lápis que
“Meu presente”. Tempo. escreve o ódio, escreve AMOR.
 Quando todos tiverem terminado, distribuir  Cada um de nós tinha uma cor, mas o
nova folha de papel, pedindo que desenho que está conosco não tem apenas
componham a representação do futuro que mais uma cor, tem outras cores.
imaginam e gostariam para si. A este retrato  Quando estamos abertos para receber o
devem chamar “Meu futuro”. Tempo. outro, a vida é uma novidade vibrante!!!
 Cada participante apresenta para o grupo
seus desenhos, explicando seu significado. 41 - COMO TRANSFORMAR DEFEITOS
 Quando as apresentações terminarem, o EM VIRTUDES?
facilitador pede que, de um em um, cada
adolescente prenda seus desenhos na Material: bexigas para todos os participantes
parede, mantendo entre o “presente” e o
“futuro” uma distância que represente a Participantes: Indeterminado
separação que existe entre sua vida atual e
o que almeja seguir. Desenvolvimento:
 Plenário - falar sobre a distância existente
entre o presente e o futuro e sobre como  Animador: "Falando em cores do arco-íris...
pretende aproximar esses momentos, vamos pensar na harmonia que existe entre
salientando que o projeto de vida é que faz a elas, nas partículas de água que refletem de
ponte entre esses dois tempos, formas diferentes, na água que bebemos, no
possibilitando o enfrentamento das ciclo da vida... e vamos escolher uma bexiga
condições adversas. que retrate uma das cores desse arco-íris
que estamos vendo."
40 - A VIDA É UMA NOVIDADE  Os participantes, em posse de suas bexigas,
VIBRANTE fecham os olhos e ouvem novamente o
animador:
Material: giz de ceras de cores diferentes  Vocês terão que encher uma bexiga, ao
máximo, sem estourá-la e não poderão abrir
Participantes: 5 ou 6 pessoas os olhos. Deverão segurar o balão apenas
pelo "caninho".
Desenvolvimento:  O animador solicita aos participantes que
encham cada vez mais os seus balões e,
 Sentados(as) em pequenos círculos (5 a 6 quando observar que várias bexigas já
pessoas), cada participante pega um giz de estouraram, promove a reflexão.
cera de cor diferente da que o(a)
companheiro(a) escolher. Ao som da Pontos para serem refletidos:
música, cada um inicia um desenho,
procurando expressar um problema ou uma
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 Quando paro sem encher muito a bexiga, sempre acolher você e fazê-lo crescer, como
contento-me com o pequeno porque tenho tantos me fazem."
medo! (Colocamos menos do que poderia  Enquanto cada participante lê o quer dizer
ser colocado). ao mundo, o animador redige pontos
 Mais e melhor, até estourar! Exagero marcantes dos textos lidos formando uma
também é erro. (A regra era clara: não podia mensagem do grupo. Elege-se um título.
estourar). Exemplo: "Nós somos assim... quem quer
 Ter controle da situação é uma virtude, mas nos acompanhar?"
não posso querer controlar tudo!
 Qual é o nosso ponto de equilíbrio? Enriquecimentos para as reflexões:
 É preciso ir em frente, porém, respeitando as
regras do grupo, o limite do outro.  Maneira descomplicada de entender o outro.
 Nosso grande desafio é NOS  É preciso ter simplicidade (O que eu
CONHECERMOS MELHOR! transformei em necessidade? O que eu
 "Não são as virtudes que dão grandeza ao transformei em desejo?)
homem, mas o homem que faz as suas  É importante que eu reflita sobre a minha
virtudes!" liberdade (O ano do carro é fundamental?
Estamos na era do consumo. Muitas
42 - EU CONSTRUO! pessoas programam ir ao shopping para dar
um passeio e, se essa saída resulta em
Material: Folhas de papel, jornal, compras, reclamam porque gastaram; se
não compram, reclamam porque
Participantes: Indeterminado queriam-"fulano tem").
 A responsabilidade é essencial. (Caminha
Desenvolvimento: junto com a liberdade)
 O respeito pela pessoa humana é
 O animador distribui uma página de jornal fundamental.
para cada participante. Diz que irá propor  Um novo século, um novo mundo e... muita
algumas trocas e que a regra será a de criatividade!(Toda negatividade a ser retirada
aceitá-las. precisa ter algo positivo no lugar! É preciso
 Escolhe aleatoriamente cinco participantes ser criativo!)
do grupo e faz as trocas por  Desafio diário: Modificar e repensar o "meu
 Uma folha bem amassada; comportamento", somente assim farei com
 Um pedacinho de jornal rasgado; que o outro reflita.
 Uma gravura bem bonita do jornal;  Ninguém viu um átomo, assim como
ninguém viu a alma e, no entanto, as
 Uma folha cheia de buracos;
grandes energias estão presentes; às vezes
 Uma tira de jornal.
nas menores partículas.
 Solicita, em seguida, que construam algo
 Ser um profissional, qualquer um pode ser,
com a folha que possuem em mãos.
porém, tornar-se um grande profissional e
 Pede que alguns participantes expliquem o uma grande pessoa é o grande DESAFIO!!!
que construíram e que todos os cinco
também apresentem as suas "obras".
44 - INTUIÇÃO E SENSIBILIDADE
Reflexões: A criatividade é um dos grandes lemas. NA GESTÃO DE PESSOAS
A vontade é o caminho. Todos podemos construir
algo de valor nessa vida! Participantes: Indeterminado

43 - CONSCIÊNCIA COM AÇÃO Desenvolvimento:

Participantes: Indeterminado  O animador lança uma pergunta e solicita


que apenas pensem na resposta.
Desenvolvimento:  - Cada um de vocês ganhou uma herança
que está no outro lado do oceano. Vocês
 Cada participante se apresenta: "Eu sou realmente não podem ir buscá-la, mas
uma rua, uma avenida, um bosque, uma podem denominar alguém para essa tarefa.
praça assim... (com muitas árvores, local Quem vocês enviarão? Por quê?
alegre e cheio de crianças...) e me chamo...  Os participantes registram em seguida duas
(nome do participante)". qualidades dessa pessoa.
 Após a apresentação oral de todos, cada um  O animador solicita que expressem
escreve o que esse lugar (rua, praça ou oralmente essas qualidades e as registra no
bosque) quer dizer para o mundo. (Fundo quadro de giz. Conclui dizendo que as
Musical). Exemplo: anotações pessoais são os valores que cada
 A rua ... quer dizer ao mundo: participante considera como mais
 "Chegam até mim pessoas verdadeiras, importantes nessa vida e que os valores
alegres, sábias e humanas. Que eu possa
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registrados no quadro são os valores
daquele grupo. Outros Tipos de Frases

Exemplo da anotação de um determinado grupo:  Sair de mim mesmo para ajudar os demais.
 Poder indicar aos outros o que fazer.
Cumplicidade Amor ++++  Livrar-se das normas e das leis.
Sensibilidade Honestidade +++  Fazer o que for moralmente correto.
Confiança +++ Responsabilidade +  Preparar os demais para ajudar-me.
Respeito + Integridade  Que a cada dia, possamos crescer mais
Segurança Criatividade como pessoas e fazer felizes os que nos
cercam
Reflexões:

 Quando fazemos com o grupo, o grupo se


46 - UNIÃO FAZ A FORÇA
compromete com as ações.
Tema: comunhão e participação.
 As próprias pessoas têm as respostas que
buscam.
Tempo: 15min.
45 - ESCLARECIMENTO DE VALORES Participantes: mínimo 4 pessoas.

Objetivos: Material: fios finos de barbante ou de lã (pedaços de


mais ou menos 30cm).
 Demonstrar que o conceito de valores varia
de acordo com as pessoas. Desenvolvimento:
 Conscientizar os membros participantes
sobre o problema de valores diferentes.  Distribuir entre os participantes os fios de
barbante, pedir que cada um analise a
Material: Papel em branco, lápis ou caneta. aparência, utilidade e propósito daquele
Redação de três frases pedaço de barbante, (cerca de 2 minutos,
para não ficar cansativo).
Participantes: Oito a dez pessoas, podendo fazer-  Pedir que cada um tente arrebentar o seu fio
se o exercício, com vários subgrupos, e observe como foi fácil.
simultaneamente  Depois, pedir que cada um ofereça o maior
pedaço que lhe sobrou para formar um feixe
Tempo: Vinte e cinco minutos, aproximadamente. de barbantes e pedir a alguns voluntários
que tentem arrebentar este feixe.
Ambiente Físico: Uma sala suficientemente ampla,  Observar como fica mais difícil a medida que
com cadeiras, para acomodar todos os membros o feixe fica grosso.
participantes.
 Para concluir leia o texto bíblico: Eclesiastes
4. 9-12 e discutam sobre a relação com a
Desenvolvimento:
dinâmica e o grupo.
I. O animador explica inicialmente o exercício,
e a seguir distribui uma folha com frases 47 - COMUNHÃO E PARTICIPAÇÃO
para cada membro, para que possa escolher
uma dentre as três que achar a mais Tempo: 15min.
importante. As três frases podem ser, por
exemplo: Participantes: mínimo 4 pessoas.

 Ser generoso com as demais pessoas. Material: 1 pacote de palitos de madeira para
churrasquinho.
 Ser seu próprio chefe.
 Ter amigos compreensivos.
Desenvolvimento:
II. Feita a escolha, formam-se subgrupos,
 Pedir que um dos participantes pegue um
juntando-se os membros de acordo com a
dos palitos e o quebre. (o que fará
escolha feita. Aqueles que escolheram, por
facilmente).
exemplo, a primeira frase, como sendo a mais
importante, irão discutir as razões desta  Cuidado com as pontas finas dos palitos.
importância. Assim, formam-se subgrupos  Pedir que outro participante quebre cinco
semelhantes, para cada combinação de frase. palitos juntos num só feixe (será um pouco
III. Após uns dez minutos de discussão, forma-se mais difícil).
o plenário, para expor a todos os participantes  Pedir que outro participante, quebre todos os
as razões da escolha de tal ou qual frase. palitos que restaram num só feixe. Se não
IV. No final, haverá um momento para conseguir, poderá chamar uma outra pessoa
depoimentos sobe a experiência vivida no para ajudá-lo.
exercício.
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 Estimular todos os participantes a que falem


sobre o que observaram e concluíram.
Terminar com uma reflexão sobre a
importância de estarmos unidos.

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