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Anais Ii Simposio de Internacionalização - Isbn 978856974516-7
Anais Ii Simposio de Internacionalização - Isbn 978856974516-7
ISBN 978856974516-7
I. Seminário de internacionalização (2.: 2016: São Luís, MA). II. Título.
CDU 37.091.32
Sumário
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 05
OBJETIVO................................................................................................................................. 05
PROGRAMAÇÃO..................................................................................................................... 05
COMISSÃO ORGANIZADORA............................................................................................... 06
BRASIL...................................................................................................................................... 20
GRADUAÇÃO-SANDUÍCHE .................................................................................................... 21
IDOSOS.................................................................................................................................... 23
Objetivo
Programação
DIA 01/09/16 - MANHÃ
9h – Abertura
9h30 - 10h30 – A internacionalização da Rede de Educação Profissional e Tecnológica
Palestrante: Marjorie Cerejo (CONIF)
10h30-11h – Apresentação Cultural - DEYLA RABELO E PAULO VICTOR OLIVEIRA
11h-12h – Boas práticas nos Institutos Federais
Palestrante: Prof. Francisco Gutenberg Albuquerque Filho (IFCE - FORINTER)
TARDE
14h -15h - Mesa redonda 1: Experiências docentes do IFMA.
Palestrantes: Prof. Dr. André Luís dos Santos e Prof. Dr. Rubens Soeiro Gonçalves (IFMA/
Monte Castelo)
Mediador: Prof. Gerardo da Silva Jr. (IFMA/Coelho Neto)
15h-16h - Mesa redonda 2: Experiências docentes do IFMA
Palestrantes: Prof. Ms. Juliana Castelo Branco (IFMA/Timon), Prof. Ms.Leydnayre Kirschner
e Prof. Elizabeth Correa da Silva (IFMA/Centro Histórico)
Mediador: Prof. Tiago Macedo (IFMA/S.R. Mangabeiras)
16h-17h - Mesa redonda 3: Experiências discentes do IFMA
Palestrantes: Paulo Victor de Oliveira (IFMA/Centro Histórico), Maria Rita Jansen Neta
(IFMA/Santa Inês); Adriana Coimbra Rolim (IFMA/ Maracanã) e Carlos Eduardo Everton
(IFMA/Monte Castelo)
Mediador: Prof. Isabela Cristina Silva (IFMA/Grajaú)
TARDE
14h -15h – Apoio à internacionalização das Instituições de Ensino maranhenses
Palestrantes: Prof. Dr. Alex Oliveira (FAPEMA)
Mediador: Prof. Ms. Ana Paula Capellani (IFMA/ Centro Histórico)
15h – 16h – English as a Medium of Instruction
Palestrante: Prof. Ms. Lavaughn John (Conselho Britânico)
16h-16h45 – O Programa Ciência sem Fronteiras: desafios e contribuições para o processo
de internacionalização do IFMA
Palestrante: Prof. Ms. Simone Costa Almeida (IFMA/ARINT)
16h45-17h30 – Proficiências em Língua Inglesa: TOEFL ITP e TOEIC BRIDGE
Palestrante: Helison Lima (Mastertest)
17h30 – Encerramento
Comissão Organizadora
Cooordenação: Virgínia Freire
Tradução: Maria Helena Sales
Revisão: Carla Marina Dias
Colaboradores: Giordana Sperandio, Maria Helena Sales e Ana Paula Capellani
e membros do Comitê de RI
Organizadores: Helen Karine Pereira, Tatiana Abreu e Simone Maranhão
Comitê Científico: Virginia Freire, Simone Maranhão e Ana Paula Capellani
Coordenação dos Painéis: Clécia Lima e José de Ribamar Carvalho Junior
Coordenação dos Monitores: Carla Marina Dias
Editores: Mariela Carvalho, Marcos André Soares
e Maycon Rangel Ferreira
Roteiro: Karoline Oliveira
Designer gráfico: Luciana Saso
Eixo Temático 1: Experiências Internacionais
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A língua é um código desenvolvido dentro do processo de comunicação para que o homem transmita
pensamentos, ideias e interaja entre si. Sendo assim, em 2012, houve um programa de mobilidade
internacional para professores de escolas públicas pela CAPES, Embaixada dos Estados Unidos e
Comissão Fulbright para Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa nos EUA, e fomos
localizados na Universidade do Texas em Austin. Como um relato de experiência, iremos expor um
recorte do que se aprendeu, apreendeu e se pôde aplicar à nossa realidade enquanto professores,
considerando os programas culturais ofertados, como: visita ao Bob Bullock Texas State History
Museum, NASA Excursion, Blanton Art Museum, entre outros, além da interação com outros es-
tudantes dessa universidade e com professores convidados para ministrar palestras nas disciplinas
Cultura Americana, Special Topics/Application Courses e Gramática-Métodos, da permanência
por um final de semana em uma família americana e visita a uma escola pública. Essa diversidade
de experiências nos propiciou vivenciar mais proximamente a cultura americana, para assim corre-
lacioná-la e diferenciá-la da brasileira e utilizar esses conhecimentos pelas técnicas apresentada e
praticadas nas disciplinas estudadas. Em uma das simulações de práticas correlacionadas ao perfil
do estudante brasileiro, selecionamos a da disciplina American Culture & Intercultural Commu-
nications, na qual apresentamos uma aula sobre a unidade que tratava sobre família americana,
mas antes tivemos que aplicar entrevistas com membros de famílias e correlacionar a unidade com
a experiência da ida à família americana. Na simulação, apresentamos o texto do livro utilizado
para que os alunos discutissem sobre o tema, comparassem as similaridades e diferenças entre
as famílias americanas e brasileiras, registrando por escrito suas impressões, a partir de tópicos
apresentados na pesquisa de Daniel Yasnkelovich, que constava do texto. Ao final, propusemos
que os alunos comparassem o que produziram e escrevessem uma breve redação sobre o assunto.
Assim, os conteúdos estudados nas disciplinas e correlacionados ao que vivemos nos programas
culturais pelas práticas que simulamos diversas vezes, fez-nos confirmar a importância que tem o
acesso a uma nova cultura para fins de conhecê-la, respeitá-la, compará-la e aproveitá-la para as
nossas vivências seja enquanto cidadãos, seja enquanto profissionais.
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Sempre tive o desejo de fazer um intercâmbio, viajar pros Estados Unidos, conhecer a Disney,
sonho da maioria dos adolescentes. No meu caso, esse sonho passava apenas pela cabeça, pois o
bolso dos meus pais não tinha dinheiro para essas fantasias. O parco dinheiro que meus pais tinham
era suficiente apenas para comprar nossos livros e cadernos que nos mantinham na escola pública.
O objetivo deste relato é mostrar que um intercâmbio é possível sim, quando você é adolescente,
mas também é possível quando você é adulto e tem 30, 40, 50, 60 anos ou mais. Nunca é tarde
para aprender. Depois de 5 anos de trabalho no Instituto Federal do Maranhão, como professora
de Educação, após a conclusão de uma graduação, um mestrado e um doutorado, pude economizar
dinheiro, tirar uma licença capacitação de 90 dias e finalmente, realizar o meu sonho de fazer um
intercâmbio para adultos em inglês, não nas terras do Tio Sam, mas nas terras do Maple Syrup.
Cheguei em Vancouver no Canadá com 33 anos, e voltei pra Timon no Maranhão com 34 anos,
voltei renovada da experiência mais intensa da minha vida, conheci pessoas de diversos lugares do
mundo, literalmente dos 5 continentes (América, Europa, África, Ásia e Oceania), fiz amizades,
conheci muitas pessoas, pratiquei inglês com nativos e não nativos, conheci um pouco da cultura de
outros países, experimentei da comida de diferentes lugares e até vesti um kimono, num festival de
cultura japonesa que participei em Vancouver no Canadá. Encontrei pessoas fazendo intercâmbio
para adultos, pessoas estas que tinham idades entre 17 e 60 anos, e concluí que cada um faz aquilo
que pode, no período em que lhe é mais favorável. Vivi intensamente meus 90 dias de licença
capacitação, estudei inglês, observei os métodos dos meus professores e hoje me sinto uma cidadã
do mundo, pois como domino o inglês eu posso dominar o mundo.
Palavras-chave: Intercâmbio. Inglês. Intercâmbio para adultos.
1 Professora da Área de Educação do IFMA Campus Timon. Departamento de Ensino Superior e Tecnologia.
Coordenadora dos grupos de pesquisa: História e Memória das Instituições Escolares e Educação e Família:
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dispositivos de formação. E-mail: odaleia@ifma.edu.br
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1 Instituto Federal do Maranhão, Professora de Língua Inglesa, Campus Timon, Departamento de Ensino
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Profissional. E-mail: juliana.viegas@ifma.edu.br.
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1 Professoras de Língua Inglesa do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) do Campus Monte Castelo (claudia@
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ifma.edu.br) e da Assessoria de Relações Internacionais/Reitoria (simonemaranhao@ifma.edu.br).
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1 Estudante do curso de Licenciatura em Química do campus Monte Castelo/IFMA.
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Viver em um país estrangeiro é uma experiência única, pois é possível observar de perto a cultura
de um povo, suas peculiaridades, entender seus costumes e estilo de vida. Mas essa experiência
pode ser desafiadora quando não se fala o idioma local, sobretudo em um país asiático. A Coreia do
Sul é um país que viveu um rápido crescimento a partir da década de 1960 e investiu em tecnologia
a ponto de ser reconhecida internacionalmente por seus produtos e serviços. Essa internacionali-
zação é notável no uso do idioma inglês em universidades, empresas e até no comércio. É comum
perceber palavras inglesas, ou mesmo frases inteiras, em trechos de músicas, anúncios, cardápios
em restaurantes, no metrô e até em diálogos cotidianos. No entanto, ainda que a Coreia tenha “se
aberto” para o ocidente há pouco tempo, muitos valores tradicionais ainda são encontrados em sua
sociedade. Um aspecto observável em diferentes esferas da vida dos coreanos é o respeito aos mais
velhos e a manutenção da hierarquia. Esses aspectos culturais estão expressos no idioma coreano,
cujo discurso se adequa à pessoa com quem se fala de acordo com a idade dessa pessoa ou sua
posição social. Desse modo, é bastante comum que coreanos iniciem uma conversa com alguém
perguntando sua idade. Quando se trata do idioma, embora seja possível viver na Coreia do Sul
falando apenas inglês, saber ao menos ler o alfabeto coreano faz grande diferença no dia a dia. O
Hangul é o alfabeto coreano, introduzido em 1446 no reinado do rei Sejong e utilizado até hoje,
com pouquíssimas modificações. Os símbolos do Hangul representam sons de vogais e consoantes
e juntos formam sílabas que compõe palavras e é um alfabeto de fácil aprendizado e significado
profundo, que carrega grande valor cultural para o povo coreano. Além do alfabeto, saber algu-
mas expressões em coreano pode ser de grande ajuda em situações cotidianas como por exemplo,
“olá”, “obrigado”, “me desculpe”, “até logo” e etc. pois, além de mostrar educação também ajuda
na integração em um país estrangeiro. Desse modo, é sempre recomendável reunir conhecimento
acerca do povo, da cultura e da língua daquele país e ter uma visão respeitosa e despida de quais-
quer preconceitos para que toda a experiência de morar fora seja mais rica e significativa.
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O professor é o principal responsável na formação de cidadãos. Deste modo, a formação dos mes-
mos é ponto de constante discussão no âmbito nacional quanto internacional, para melhor traçar
estratégias para o desenvolvimento dele, que acarretará no correto desenvolvimento da sociedade.
Assim sendo, O Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) tem sido uma estratégia do
governo federal em busca de originar transformação da cultura de formação dos professores do
Brasil, para assim propagar o incentivo ao magistério, e em consequência professores amantes
de sua profissão e mais capacitados para pleno exercício desta. Neste contexto, este trabalho tem
como objetivo mostrar a importância do PIBID no desenvolvimento dos professores do Brasil.
Constituindo-se de uma revisão bibliográfica, realizada em julho de 2016. Realizando pesquisas
nas bases de dados do Google, em busca das principais informações que nos revele o objetivo
traçado. Sendo encontrados aproximadamente 44.700 resultados em comum ao título em estudo,
que nos evidencia a importância do mesmo, muito exposto em pesquisas, que tem em comum
expor que o PIBID é um meio excelente para ajudar o professor a está preparado para o cotidiano
escolar. Mostrando-nos assim, como o PIBID é importante, pois o ajudará no cotidiano escolar e
tendo assim professores mais capacitados para a sua função em sociedade. E assim se apresentará
em vários arquivos esta confirmação. Ficando perceptível nas pesquisas que o PIBID é importante
no desenvolvimento do professor.
1 Estudante do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Agrárias do Instituto Federal de Educação, Ciências e
Tecnologia do Maranhão – IFMA Campus Codó; E-mail: ozely_santos@hotmail.com.
2 Estudante do Curso de Licenciatura Plena em Química do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do
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Maranhão – IFMA Campus Codó; E-mail: dalilla.ifma@gmail.com.
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1 Universidade Federal do Maranhão – UFMA, Campus São Luís, graduanda, Campus Bacanga, Curso de Design,
núcleo de desenho e tecnologia, e-mail: borges.mcfb@hotmail.com
2 Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA, Professora de Direito Ambiental,
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Campus Maracanã, e-mail: Cecilia@ifma.edu.br
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A possibilidade de intervenções na melhoria da qualidade de vida das pessoas por meio de tecno-
logias móveis faz parte de uma área conhecida como m-Health. O m-Health, dentre outras coisas,
visa causar transformações nos desafios gerados no desenvolvimento de cuidados para saúde. Este
desempenha um papel inovador à medida que torna os serviços mais acessíveis e economicamente
viáveis através de dispositivos móveis. Em tal cenário, a presente pesquisa visa compreender dife-
rentes realidades envolvidas em atividades cotidianas de pessoas idosas, contribuindo para o agru-
pamento de informações pertinentes para aplicações em modelos de gamificação. Nesse contexto,
gamificação consiste na utilização de elementos de jogos em situações diárias dos idosos. Assim,
propõe-se seu uso a fim de motivar o uso de aplicativos m-Health pelo idoso, familiares, médicos,
cuidadores etc., favorecendo o processo de busca por autonomia, motivação e integração do pú-
blico idoso. A investigação de modelos de gamificação terá como base cenários que permitam o
monitoramento das atividades diárias do idoso, a serem associadas a bonificações que despertem
ainda mais o interesse do referido público. A pesquisa integra um escopo maior, sendo desenvolvi-
da pelo Departamento Acadêmico de Informática - DAI (IFMA, Monte Castelo), em parceria com
a École d’Ingénieur Généraliste en Informatique et Technologies du Numérique - EFREI (Fran-
ça). A parceria com a EFREI foi iniciada através de Edital de internacionalização, com projeto
submetido pela equipe CAJES – grupo de pesquisa em Computação Aplicada a Jogos, Educação
e Saúde, com o tema “Healthcation: uso de tecnologias m-Health para monitoramento de saúde
dos idosos através de gamificação”. O desenvolvimento de um protótipo para testes encontra-se
em andamento, vinculando as várias pesquisas complementares envolvidas. Aplicar modelos de
gamificação constitui uma das etapas previstas após testes do protótipo.
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Dado o crescente número de idosos em todo o mundo, tornou-se uma necessidade a busca por
soluções e opções de acompanhamento que lhes gerassem ao mesmo tempo, satisfação e qualida-
de de vida em meio as evoluções tecnológicas e sociais atuais. Assim, visando também auxiliar e
complementar o cuidado de familiares quanto aos seus idosos, o presente projeto objetiva, através
do uso de comunicações móveis e redes emergentes (m-Health), proporcionar o monitoramento da
saúde de idosos, através da criação de uma app mobile associada à modelos de gamificação. Esta
proposta integra o projeto HealthCation: Uso de Tecnologias m-Health para Monitoramento de
Saúde dos Idosos através da Gamificação, que tem como parceiros o DAI – IFMA, EFREI – Fran-
ça e a PUC Minas. O projeto tem como público-alvo inicial idosos ativos independentes ou par-
cialmente independentes. Todavia, planeja-se o desenvolvimento de duas interfaces conectadas:
uma para o idoso-usuário e outra para os cuidadores diretos, assegurando o monitoramento das
ações diárias do idoso. Além disso, pretende-se estipular algumas metas e recompensas de âmbito
do cotidiano do idoso, para incentivar a utilização da app. Para tanto, busca-se fortalecer a base de
estruturação do projeto através do levantamento das demandas dos idosos e seus familiares, definir
a forma de compartilhamento de informações e socialização entre os usuários da app, para enfim
definir a ferramenta para desenvolvimento da aplicação. Assim, para uma melhor visualização das
funcionalidades propostas, está em desenvolvimento um protótipo junto as outras pesquisas que
compõem o HealthCation. Tal protótipo enquadra não só o monitoramento da alimentação e dos
medicamentos dos idosos, mas também, as atividades como exercícios físicos e tarefas rotineiras,
proporcionando assim uma visão geral do cenário cotidiano do idoso-usuário e uma análise inicial
sobre a viabilidade da aplicação, de forma que o objetivo principal do projeto, aprovado no Edital
PRPGI Nº 03 PIBIC 2016/2017, inicialmente relatado, seja satisfatoriamente alcançado.
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As mudanças socioculturais vivenciadas nas últimas décadas que marcaram o surgimento das
tecnologias digitais e a delineação de um novo espaço de interação, informação e conhecimento,
proporcionaram a redefinição das relações com o saber e o aprendizado. Nesse sentido, os usos da
linguagem também assumiram mudanças que possibilitaram diferentes maneiras de ler, produzir
e promover a circulação de textos em gêneros, suportes, mídias e contextos diversos, exigindo a
formação de um cidadão que estivesse apto ao trânsito nas sociedades complexas contemporâneas
e preparado para o enfrentamento com a diversidade e o trânsito intercultural. Nessa perspectiva,
no que diz respeito ao espanhol, sabe-se que não é possível dissociar a cultura de um povo do
ensino-aprendizagem de sua língua. Assim, a língua espanhola apresenta uma grande diversidade
de países, povos e culturas que devem ser reconhecidos e, sobretudo, respeitados. Desse modo,
considerando o aprendizado de línguas adicionais no contexto das tecnologias da informação e
comunicação, a pesquisa, em andamento, busca investigar o uso de ferramentas digitais atrelado às
práticas interculturais no processo ensino-aprendizagem de Espanhol como Língua Estrangeira, no
Campus São Luís - Centro Histórico, realizando a produção do Podcast “Español um viaje Sono-
ro” e objetivando o reconhecimento do componente cultural e a prática da habilidade de recepção
oral e escrita por meio da audição dos episódios que tratam dos aspectos mais representativos da
cultura de países hispanófonos. Juntamente com o Podcast, optou-se por avaliar a compreensão
auditiva e leitora dos alunos participantes com o uso da ferramenta Kahoot, um sistema de res-
postas de escolhas múltiplas que, na modalidade Quiz, tem possibilitado experiências interessan-
tes e motivadoras também no contexto do ensino de línguas. Para tanto, adotou-se a abordagem
qualitativa de análise e o Estudo de Caso como modalidade de pesquisa. Por meio dos resultados
obtidos, espera-se contribuir com possíveis aplicações práticas que permitam aos professores de
língua espanhola explorar espaços que não se restrinjam somente à mera recepção, mas que pos-
sam expandir-se à participação, investigação e criação colaborativa, ampliando as condições de
circulação social dos alunos.
Palavras-chave: Ensino-aprendizagem de espanhol/ele. Ferramentas Digitais. Práticas Intercul-
turais.
1 Professora de Língua Espanhola do Instituto Federal do Maranhão - Campus São Luís- Centro Histórico.
Coordenadora do Curso de Espanhol do e-Tec Idiomas sem Fronteiras do Instituto Federal do Maranhão. Membro
do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Tecnologias Digitais na Educação, da Universidade Federal do Maranhão.
2 Aluno do Curso de Artes Visuais do Instituto Federal do Maranhão - Campus São Luís- Centro Histórico.
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Orientando do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC Jr. IFMA 2015/2016.
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O foco desta pesquisa incide na análise do Programa “Ciência sem Fronteiras - CsF”, no que diz
respeito aos continentes e aos países que são os destinos da mobilidade internacional dos estudantes
e pesquisadores brasileiros. O pressuposto de investigação é que as parcerias que o Programa CsF
estabeleceu ao redor do mundo não inclui nenhum país da América Latina e da África. Tomou-se
como referência a relação dos “Países e Parceiros” que consta no Portal do Programa CsF. Esta in-
vestigação foi desenvolvida no âmbito do Núcleo de Estudos sobre Trabalho, História e Educação
– NETHE a partir de pesquisa bibliográfica e de consultas na página eletrônica do CsF e trata-se de
uma investigação pautada numa abordagem quantitativa e qualitativa de pesquisa. Os resultados
obtidos apontam os seguintes países como destino do CsF: Alemanha, Bélgica, Canadá, Coreia do
Sul, Estados Unidos, Espanha, França, Holanda, Itália, Japão, Portugal, Reino Unido, Austrália,
Hungria, Coreia, Irlanda, Noruega, Índia e Finlândia. Estes países estão localizados nos seguintes
continentes: América do Norte, Europa, Ásia e Oceania. Constatou-se ainda que não há dúvidas de
que os referidos países constituem os centros mundiais de produção cientifica, entretanto, fora do
eixo central do mundo globalizado também se produz ciência em alto nível e existem instituições
de pesquisas renomadas (Instituto Tecnológico de Estudos Superiores de Monterrey México, Uni-
versidade de Buenos Aires, Universidade de Santiago do Chile, Universidade Nacional da Costa
Rica, Universidade de Stellenbosh e a Universidade de Pretoria na África do Sul, etc.) que podem
agregar novos saberes científicos e culturais aos estudantes e pesquisadores contemplados no CsF.
Deixar a América Latina e a África fora do mapa do Programa CsF é um indicativo da condição de
dependência do Brasil, na medida em que seus gestores não conseguem pensar o desenvolvimento
econômico, social e cultural fora da rota dos países que representam o centro econômico mundial,
ou seja, ainda prevalece a matriz dos dominadores. Os dados analisados mostram que o CsF tem
priorizado as experiências científicas e culturais eurocêntricas e anglo saxões em detrimento das
experiências latinas e africanas. Nesse sentido, o CsF ainda tem pelo menos uma fronteira a supe-
rar – a geopolítica.
1 IFMA, Campus São Luís Monte Castelo, Departamento de Humanas e Sociais – DHS, alberico@ifma.edu.br;
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deannecris@yahoo.com.br; paula.krys27@gmail.com.
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1 IFMA, Campus São Luís Monte Castelo, Departamento de Humanas e Sociais – DHS, alberico@ifma.edu.br;
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vivedodelogica2015@hotmail.com; mayanara13.ynyang@gmail.com;
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A Capoeira está hoje nos cinco continentes. Aproximadamente 160 países já praticam a nossa arte
afro-brasileira e cerca de 5 milhões só no Brasil. Essa expansão já se encontra em vários países
europeus, no Oriente Médio, na Ásia, na África, nas américas e Oceania, constatada em livros, pe-
riódicos, documentários e mídias. Essa arte já é patrimônio da humanidade e patrimônio imaterial
do Brasil. Suas aulas são ministradas em Língua Portuguesa e seus praticantes estrangeiros apren-
dem a nossa língua vernácula, para que possa entender os nomes dos golpes e dos instrumentos
musicais, as músicas, as letras poéticas e a nossa própria cultura brasileira. Pretende-se investigar a
internacionalização da língua portuguesa através da arte Capoeira; analisar o processo de expansão
da nossa língua; e compreender a Capoeira como uma arte que engloba várias artes. Essa pesquisa
foi elaborada através de documentários, jornais especializados da maior escola de Capoeira do
mundo, ABADÁ-CAPOEIRA, além de pesquisas já realizadas e constatadas por antropólogos,
historiadores, literatos e os próprios Mestres de Capoeira que são atores protagonistas dessa divul-
gação da Língua Portuguesa no mundo. Para isso, é necessário também a contribuição de autores
especializados como Ulisses Gomes da Silva, Carlos Eugênio Líbano Soares, Frede Abreu, Mestre
Camisa, Sebastião Pelegrini Mattos, Eduardo D’Amorim, Rodrigo Mouraes, Édouard Glissant,
Stuart Hall, Paul Gilroy entre outros autores. Portanto, a Capoeira está ainda em processo de ex-
pansão, já que os professores e Mestres dessa arte estão conquistando mais espaços nesses países
que já praticam e outros que buscam o conhecimento da nossa arte afro-brasileira. Além disso, há
um mercado de trabalho de exportação da Capoeira, devido à profissionalização do capoeirista,
que já possuem informação e formação de diversas áreas, e a organização da escola informal de
Capoeira como a Associação Brasileira de Desenvolvimento e Apoio da Arte Capoeira – ABADÁ-
CAPOEIRA.
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Este projeto de iniciação científica visa promover um diálogo entre obras da Literatura Hispa-
no-americana e conceitos de ética e cidadania. Desta forma, com base nessas obras, fez-se uma
investigação acerca do papel da cultura, na qual está intrínseca a identidade de um povo, sendo,
pois, indispensável entendê-la para um maior conhecimento de suas percepções, modo de vida e
comportamento. As culturas são formadas de múltiplas influências, a língua por sua vez, está na
essência de cada cultura e a literatura, constitui-se uma forma de representá-la, mostrando aspec-
tos ideológicos e de pensamento, que por vez, vão retratar a forma com que cada sociedade aceita
determinados conceitos, entre eles, ética e cidadania. Desta forma, com enfoque especial, dado ao
autor colombiano Gabriel García Márquez, analisou-se sua Magnum opus, o romance Cien Años
de Soledad. A forma como a cultura hispano-americana se apresenta na obra, através do filtro de
nossas percepções, foi interpretada sob nuances de valores, de moral e de condutas, tanto em seus
aspectos individuais quanto coletivos. Nesse romance, realidade e magia se relacionam, através
da saga da família ‘Buendía’ e da fictícia cidade ‘Macondo’, para dar vida à história própria da
América Latina, reconstruída pela estética do realismo-maravilhoso. Compreender e analisar os
conceitos de cidadania e ética e fazê-los dialogar com a literatura hispano-americana, através de
aplicação dos referidos conceitos foi o intuito deste projeto que procedeu à uma análise crítico-
-reflexiva das personagens e do contexto ficcional, buscando os pontos em que estes refletissem a
real sociedade latino-americana, visto que conceitos de cidadania e a ética, em que pese momen-
tos históricos e povos distintos, estão presente, em quase todas as sociedades do mundo. Assim,
chegou-se à conclusão que os valores humanos, sejam eles, individual ou social são formados por
vertentes culturais, históricas e geográficas, e também que a literatura se constitui, por vez, em um
veículo de representação, crítica e discussão desses valores.
1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão-IFMA-Campus São Luís Centro Histórico.
Aluna do Curso: Artes Visuais. E-mail: larissa.anchieta@acad.ifma.edu.br
2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão- IFMA-Campus São Luís Centro Histórico.
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Professora orientadora. E-mail: milena_lima@ifma.edu.br
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1 IFMA; Professor EBTT de LI; Campus Coelho Neto; Curso de Língua Inglesa Básico; gerardo.silva@ifma.edu.br
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A cidade de São Luís, Capital do Estado do Maranhão, permeia uma rica história de cultural e acer-
vo arquitetônico, conhecida e difundida mundo a fora – Patrimônio Cultural da Humanidade, Or-
ganização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, UNESCO 1997 -, o presente
trabalho, trata do contexto da paisagem urbana e dos espaços de uso público para a cultura, prática
desportiva, e convivência familiar na atual formação da sociedade contemporânea na zona urbana
de São Luís. O fluxo migratório resultante da interação entre bairros próximos, e os instrumentos
públicos que vinculam o espaço à sua prática usual. Tal análise parte do olhar técnico/acadêmico
do profissional de arquitetura e urbanismo, bem como, do estudante de engenharia civil, tendo em
vista o conceito de espaço, adotado por arquitetos urbanistas, e sua utilidade, quanto à adminis-
tração pública e o tratamento dos conflitos quanto aos problemas causados ao patrimônio devido
à prática indevida do bem público nessas áreas. A metodologia usada parte da relação entre o his-
tórico do espaço urbano (origem, uso, legalidade, etc.) em teoria e sua real relevância na prática
de uso pelo cidadão utilitário ou não dessas áreas verdes. O trabalho tem como objetivo orientar a
relação ideológica do espaço público - em sua ideologia, formação e atendimento às necessidades
urbana da população -, e seu uso/desuso ou sua forma regular/irregular, com a proposição de aná-
lise e acervo fotográfico e histórico na Cidade de São Luís, refletindo o paradoxo popular dessas
áreas destinadas ao lazer, chamadas de áreas verdes, na esfera municipal, com provável orientação
nacional e internacionalização para a legalidade do uso desse espaço do meio urbano.
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1Arquiteto urbanista. IFMA, Graduando Engenharia Civil. andrerodrigues_freitas@hotmail.com
Anais 2016 (São Luís, MA) - ISBN 978856974516-7