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PARANÁ
Curitiba-PR
2011
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Prof. Irineu Mario Colombo Profª Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado
Reitor Diretora de Ensino de Educação a Distância
Prezado estudante,
Você faz parte de uma rede nacional pública de ensino, a Escola Técnica
Aberta do Brasil, instituída pelo Decreto nº 6.301, de 12 de dezembro
2007, com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico público,
na modalidade a distância. O programa é resultado de uma parceria entre
o Ministério da Educação, por meio das Secretarias de Educação a Distancia
(SEED) e de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), as universidades e
escolas técnicas estaduais e federais.
Nosso contato
etecbrasil@mec.gov.br
3 e-Tec Brasil
Indicação de ícones
5 e-Tec Brasil
Sumário
Palavra do professor-autor 11
e-Tec Brasil
7.3 Localização 41
7.4 Influências para localização 42
7.5 Técnicas de Localização 43
Aula 10 – T
arefa de planejamento e controle 53
10.1 Volume e tempo 53
Aulas 15 – A
administração da qualidade no
processo de produção 71
15.1 Conceitos 71
15.2 Definições de ideias de qualidade 73
15.3 C
ategorias de custos da qualidade:
prevenção e avaliação 73
e-Tec Brasil
15.4 Categorias de custos da não qualidade:
custos internos e externos dos defeitos 73
Referências 93
Atividades autoinstrutivas 95
e-Tec Brasil
Palavra do professor-autor
O presente livro tem como objetivo enriquecer o estudo acerca das ativida-
des e práticas docentes relativas à disciplina de Processos Produtivos, moda-
lidade de Educação a Distância, DO INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ - IFPR
Contempla, também, o presencial por abranger a ação didática do professor,
apresentação diferenciada das propostas de atividades práticas aliadas ao
caráter teórico e reflexivo.
Tal abordagem torna-se muito instrutiva, pois valoriza o aluno e a sua apren-
dizagem, dando-lhe ensejo para o crescimento profissional, educacional,
dentro de uma perspectiva sociointerativa.
11 e-Tec Brasil
Aula 01 – Processos produtivos
1.1 Conceito
Na modalidade de Processos Produtivos, o aluno está habilitado a projetar,
dirigir e supervisionar sistemas de operações mecânicas, voltados a processos
de fabricação. Domina o funcionamento, as características e a manutenção
de máquinas operatrizes, máquinas e ferramentas, e dispositivos em geral,
podendo administrar todo um processo de produção mecânica. Tem domí-
nio também dos Processos Produtivos, com base na automação mecânica.
Tem conhecimento dos controles administrativos da produção, podendo
atuar na área de organização e no gerenciamento de sistemas de produção.
Sabe como utilizar os materiais de construção mecânica. Tem domínio sobre
projeto de máquinas, ferramentas e dispositivos de produção. Pode dedicar-
-se ao ensino, à pesquisa tecnológica, bem como realizar vistoria, avaliação
e elaboração de laudo técnico em seu campo profissional.
Para guardar...
À semelhança dos seres vivos, pode-se dizer que as empresas são organismos
com vida própria, em constante transformação, sujeitos as leis do mercado.
Quanto mais livre e dinâmico este mercado for, mais forte e resistente estas
empresas serão, pois terão que conviver diariamente com oportunidades e
ameaças ao seu desempenho produtivo.
1.3 P
lanejamento estratégico e estratégia
produtiva
O planejamento estratégico busca maximizar os resultados das operações e
minimizar os riscos nas tomadas de decisões das empresas.
Filosofia JIT/TQC
• Satisfazer as necessidades do cliente
• Eliminar desperdícios
• Melhorar continuamente
• Envolver totalmente as pessoas
• Organização e visibilidade
JIT TQC
Produção focalizada; Produção orientada pelo cliente;
Produção puxada; Lucro pelo domínio da qualidade;
Nivelamento da produção; Priorizar as ações;
Redução de leadtimes; Agir com base em fatos;
Fabricação de pequenos lotes; Controle do processo;
Redução de setups; Responsabilidade na fonte;
Manutenção preventiva; Controle a montante;
Polivalência; Operações a prova de falha;
Integração interna e externa; etc. Padronização; etc.
Anotações
1931 – W
alter Shewart – primeira aplicação dos princípios da
probabilidade ao controle de qualidade – CEP.
Após 1950
– Programação linear e outros métodos de programação da pro-
dução;
– Uso mais geral de outros modelos matemáticos;
– Uso de computadores;
– Simulação de problemas de produção;
– Automação;
– Engenharia Humana.
SISTEMAS
FLEXÍVEIS E
Produtividade Crescente
ROBÓTICA
ADM. COMPUTADORES
RESOLUÇÃO CIENTÍFICA
PESQUISA
ERA DO INDUSTRIAL OPERACIONAL
ARTESANATO
DEPRESSÃO
Administração
Quantitativa
Reengenharia
James Watt (1764) Motor a vapor (força mecânica) Sempre devemos procurar
entender as teorias que
Adam Smith (1776) Divulgação das vantagens da divisão do trabalho aprendemos. E a melhor
maneira é discutir assuntos
Frederick Taylor Administração Científica relacionados. Convide a turma
e faça um encontro (pipoca,
Henry Ford (1913) Produção em massa em linha de montagem refrigerantes, cachorro quente), e
assistam juntos ao filme Tempos
Harrington Emerson Melhoria da eficiência empresarial Modernos de Charles Chaplin
http://www.adolfoturbay.com.
F. W. Harris Primeiro modelo de lote econômico de compra br/category/videos/videos_
educacao/ – um filme que
Henry Grant Uso de sistemas de produção dará noções sobre: Processos
Produtivos, Cadeia produtiva
Walter Shewhart Controle estatístico da qualidade e Responsabilidade social
corporativa; Liderança, Trabalho
Elton Mayo Atenção aos fatores comportamentais em equipe.
A demanda pelos produtos é estável fazendo com que seus projetos tenham
pouca alteração no curto prazo, possibilitando a montagem de uma estru-
tura produtiva altamente especializada e pouco flexível, onde os altos inves-
timentos possam ser amortizados durante um longo prazo. Neste sistema
produtivo, a variação entre os produtos acabados se dá geralmente apenas
em nível de montagem final, sendo seus componentes padronizados de for-
ma a permitir a produção em grande escala.
O produto tem uma data específica para ser concluído e, uma vez concluído,
o sistema produtivo se volta para um novo projeto. A especificação do pro-
duto impõe uma organização dedicada ao projeto. Exige-se alta flexibilidade
dos recursos produtivos, normalmente a custa de certa ociosidade enquanto
a demanda por bens ou serviços não ocorrer.
Ex: fabricação de bens como navios, aviões, usinas hidroelétricas, etc., e ser-
viços específicos como agências de propaganda, escritórios de advocacia,
arquitetura, etc.
Engenharia
Desenvolvimento
Marketing
de produtos
Administração
da produção
RH Compras
Contabilidade
Processo Bens
Input de Output e
Transformação Serviços
Instalações
Pessoal
Recursos
transformação
Input
Processo de transformação
Micro operação
Inputs são
bens e serviços
decorrentes
de outras consumidor fornecedor
interno interno
macro e micro
operações
Capacidade mutante
Estável
Antecipação
Rotineira
Flexibilidade
Alta Variação de demanda Baixa Previsível
Ajustado com a
Alta utilização
demanda
Custo unitário baixo
Custo unitário alto
É fazer o que deve ser feito para atingir o resultado esperado a partir dos
objetivos traçados.
5.3.1 Qualidade
Qualidade = fazer certo as coisas. Varia conforme o tipo de operação.
• Hospital:
• Supermercado:
5.3.2 Rapidez
Rapidez significa quanto tempo os consumidores precisam esperar para re-
ceber os produtos ou serviços.
• Hospital:
• Empresa de Ônibus:
• Supermercado:
• Fábrica de automóveis:
• Empresa de ônibus:
• Supermercado:
• Fábrica de automóveis:
–– Custos de funcionários;
–– Custos de instalações, tecnologia e equipamentos;
–– Custos de materiais.
Anotações
6.3 O
bjetivos Ganhadores de pedidos e
qualificadores
Critérios ganhadores de pedidos são os que direta e significativamente
contribuem para a realização de um negócio, para se conseguir um pedido.
São considerados pelos consumidores como razões-chaves para comprar o
produto ou serviço;
Agência Serviço
seleção segurança
Material Serviço
limpeza limpeza
Shopping
Varejista Clientes
Fornecedor Serviço Center
peças manutenção
Clientes de Clientes de
Fornecedor Serviço primeira segunda
automação park camada camada
Fornecedores Fornecedores
de segunda de primeira
camada camada
Integração vertical
Projeto da
rede de
operações
• Afeta a rapidez;
Importância da localização:
Fornecedores
• Custo da Mão de Obra: salários, benefícios, capacitação.
• Custos da Terra;
• Custos de Energia;
• Custos de Transportes: insumos e produtos acabados.
Alemanha
Suíça Salário por hora
Bélgica
Encargos
Japão
EUA
França
Inglaterra
10 15 25 U$/hr
Fatores da Comunidade
• Impostos locais;
• Restrições de movimentações de capitais;
• Assistência financeira do governo;
• Assistência de planejamento do governo;
• Estabilidade política;
• Atitudes locais em relação a investimentos estrangeiros no país;
• Língua;
• Amenidades locais: escolas, teatros, lojas, etc.
• Disponibilidade de serviços de apoio;
• Histórico de relações trabalhistas;
• Absenteísmo da mão de obra e taxas de rotatividade;
• Restrições ambientais e disposição de rejeitos;
Absenteísmo • Procedimentos e restrições de planejamento.
Falta de assiduidade dos
empregados, ou seja,
falta frequente dos Demanda
trabalhadores ao trabalho.
• Habilidade da mão de obra;
• Adequação do local em si;
• Imagem do local;
• Conveniência para os clientes.
A
C
Exemplos:
–– Construção de uma rodovia
–– Cirurgia de coração aberto
–– Restaurante de alta classe
–– Manutenção de computador de grande porte.
Exemplos:
–– Hospital;
–– Usinagem de peças utilizadas em motores de aviões;
–– Supermercado.
Peça 2
Peça 1
Peça 2
Peça 4
Peça 3 Peça 3
Peça 3
Peça 1
Peça A caminhando
pelo processo
Peça A saindo da célula e
continuando o processo
célula
Exemplos:
–– Montagem de automóveis;
–– Programa de vacinação em massa;
–– Restaurante self-service.
Exemplos:
• na quantidade adequada;
• no momento adequado;
• no nível de qualidade adequada.
9.1.2 L
imitações à tarefa de planejamento e
controle
Genericamente, as limitações de planejamento e controle são as seguintes:
Anotações
10.1.1 Carregamento
O carregamento é a quantidade de trabalho alocado para um centro de
trabalho.
tempo disponível
tempo real Intervenções de manutenção corretivas
a) Carregamento Finito
O carregamento finito é uma abordagem que somente aloca trabalho a um
centro de trabalho, uma pessoa, uma máquina, ou talvez um grupo de pes-
soas ou máquinas, até um limite estabelecido. Este limite é a capacidade de
trabalho estimada do centro.
b) Carregamento Infinito
10.1. 2 Sequenciamento
Quando o trabalho chega, decisões devem ser tomadas sobre a ordem em
que as tarefas serão executadas. Essa atividade é denominada sequencia-
mento. As prioridades dadas ao trabalho em uma operação são frequente-
mente, estabelecidas por um conjunto predefinido de regras, que são:
–– Prioridade ao Consumidor;
–– Data prometida;
–– LIFO;
–– FIFO;
–– Operação mais longa primeiro;
–– Operação mais curta primeiro.
LIFO: Last In First Out (Último a entrar, Primeiro a sair) é um método de se-
quenciamento usualmente escolhido por razões práticas. Por exemplo: ele-
vador, carregamento de porta malas, etc.
É baseado na lógica de que nada será produzido até que seja necessário.
Deve-se fornecer:
11.4 P
lanejamento e Controle: abordagem
JIT
Pedidos Pedidos
Entregas Entregas
11.4.1 Preceitos
Anotações
• Foco na operação
• Visibilidade
13.1 Conceito
Estas sinalizações são convencionalmente feitas com base nos cartões kan-
ban e nos painéis porta-kanbans, porém pode utilizar-se de outros meios,
que não cartões, para passar estas informações.
Regra 4:
Os cartões devem ficar nas embalagens cheias ou no Quadro
Kanban.
A
Na medida em que os cartões chegam ao quadro, eles são inseridos primei-
ramente sobre a faixa verde, depois amarela e por fim a vermelha.
A
Os cartões que não estão no quadro estão no estoque acompanhado de
embalagens cheias de peças.
A
Quantas caixas há no supermercado agora?
3 caixas
Cartão Kanban
Cartão de produção
Nome da peça
Qtde.
Pç/Embalagem
Modelo
Identificação
do Cliente
Quadro Kanban
Escala Kanban
Código de Cores
4h – Segurança
4h – Resposta
Lote de
Produção
20h
A faixa amarela deve ser grande o suficiente para que o cliente continue a
sua produção no seu ritmo sem que a faixa vermelha do quadro seja invadi-
da por cartões.
(T1) Tempo de fila: estimativa do tempo que se pode esperar entre o pri-
meiro cartão entrar no amarelo e o fornecedor fazer o setup para produzi-lo.
(T2) Tempo de Setup: tempo entre a última peça do lote anterior até a
primeira peça boa do próximo item
Na prática, a faixa amarela, por conter uma parcela estimada, que é o tempo
de fila, deve ser calculada baseada no somatório destes tempos e na experi-
ência dos operadores.
Pontos Negativos
• Demanda instável
15.1 Conceitos
Ao falar em desempenho de processos e de organizações temos que ter em
mente a Qualidade do Processo de Produção. Então conceituar os termos
qualidade, produção e produtividade.
15.1.1 Qualidade
Conjunto de características de todo produto e serviço ou relação planejada,
praticada e verificada, visando superar as expectativas de satisfação das pes-
soas envolvidas.
15.1.2 Produção
Vamos definir produção como sendo a razão entre a saída, ou o resultado
final, de um processo e a entrada, que representa os recursos necessários
à obtenção da saída. De outra forma: Produtividade = (saída/ entrada). O
resultado desta pequena equação nos diz quantas unidades de “saída” con-
seguimos obter para uma unidade de “entrada”.
15.1.3 Produtividade
Não podemos interpretar de maneira equivocada a equação da produtividade.
Devemos deixar de lado o pensamento de que, para aumentar a produtivida-
de é necessário fazer duas coisas: ou aumentamos a saída mantendo a mesma
quantidade de recursos, ou, para uma mesma saída, diminuímos os recursos.
Isto implica que quando colocamos como recursos as pessoas necessárias para
a produção de um dado bem ou serviço, esta interpretação pode levar ao apa-
recimento de alguns problemas, já que em busca de alta produtividade uma
empresa pode exigir muito mais que os seus colaboradores podem suportar,
ou então simplesmente demiti-los na busca de fazer mais com menos.
Lembre-se...
ADEQUAÇÃO AO USO: Q
ualidade de projeto e ausência de deficiências.
15.3 C
ategorias de custos da qualidade:
prevenção e avaliação
Lembre-se...
17.2 A
relação homem-ambiente: aspectos
físicos e ambientais
Aspectos físicos
a) Deve haver uma adequação entre pessoas e trabalho que elas fazem.
b) Coletar dados para indicar como as pessoas reagem sob diferentes con-
dições de projeto de trabalho e tenta encontrar o melhor conjunto de
condições de conforto e desempenho.
Aspectos antropométricos
Aspectos neurológicos
A forma pela qual as capacidades sensoriais das pessoas são usadas quando
interagindo com seus locais de trabalho. Inclui visão, tato, audição, cheiro.
Legislação
• NR 1 – Disposições Gerais
Não esqueça...
18.3.1 Repetitividade
Tarefa repetitiva é aquela cujo ciclo tem duração menor ou igual a 30
segundos.
Também é aquela que mesmo com ciclo maior que 30 segundos, tem mais
de 50% do ciclo ocupado com o mesmo padrão de movimento.
b) Enriquecimento da tarefa
c) Mecanização
d) Automação
e) Rodízio
g) Pausas
Analise os itens:
1. mesa
2. cadeira
3. teclado e mouse
4. monitor e tela
5. porta documentos
6. apoio para os pés
7. condições gerais
c) Equipamentos/ferramentas/mobiliário ergonômicos
e) Pausas
h) Pequenas melhorias
i) Ginástica laboral
j) Treinamento.
Além desta nova postura do consumidor, outro fator afeta esta tendência de
comportamento mercadológico: a modernização dos meios de transporte e
o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação estão permitindo
a real globalização da economia. Esta evolução na fabricação está mudando
os mercados para um ambiente caracterizado para:
–– Extremo dinamismo
–– Máxima disponibilidade
–– Flutuação da demanda
–– Competitividade
–– Globalização
Aplicar o fluxo puxado a toda a cadeia logística não é um trabalho fácil, pois
implica uma inter-relação estreita com os fornecedores e também com os
clientes, o que não é sempre possível. Porém, utilizada para gerenciar o fluxo
interno, pode ser uma ferramenta muito potente na redução do estoque em
processo, sempre e quando vai unida a uma transformação do sistema de
produção em três aspectos fundamentais:
19.6 A terceirização
Muitas empresas utilizam a chamada teoria de valor, segundo a qual a em-
presa deve concentrar seus esforços, recursos e inversões naquilo que agrega
valor ao que faz, ou seja, aquilo que somente ela pode fazer e que constitui
uma vantagem competitiva. Neste contexto, a terceirização está em moda,
porém envolve certos riscos se não implementá-la de um modo controlado.
Antes de chegar à terceirização é necessário ter passado pela criação de
19.8 Centralização
Esta técnica afeta toda a cadeia de distribuição. Quando se têm mui-
tos canais distintos e se produz de forma específica para cada um de-
les, se é, obrigado a manter um estoque específico para cada canal. Se
a demanda deste canal flutua muito, podemos encontrar, em um de-
terminado momento, um sobre-estoque ou uma ruptura de estoque.
Se centralizarmos a demanda flutuante de vários canais, de modo geral, a
demanda total é muito mais estável. Aqui reside a vantagem de adiar ope-
rações: se fabrica uma referência genérica e as particularizações se realizam
no canal de distribuição, em função da demanda real, no próprio armazém
do produto determinado.
Estas e outras inúmeras estratégias logísticas estão fazendo com que as em-
presas foquem ou prosperem na condução de seus negócios.
20.1 Conceito
É o tempo entre o momento de entrada do material até a saída do inventá-
rio. O lead time é um dos conceitos mais importante da logística. Deve ser
levado em consideração em todas as atividades, pois está associado ao custo
da operação.
Podemos dizer que a maioria dos gestores têm pouca ou nenhuma tole-
rância para com atrasos inesperados na produção resultantes da entrega
de materiais ou componentes danificados ou atrasados. O desempenho do
lead time pode afetar o impacto estratégico da empresa. Regra geral, as
empresas que reduzem o lead time e controlam ou eliminam variâncias ines-
peradas na produção têm mais flexibilidade para satisfazer as necessidades
dos clientes, ao mesmo tempo que conseguem reduzir os custos (Bowersox
et al., 2007, p. 92).
Transportes e comunicações
Os melhoramentos que podem ser feitos em termos de transporte e comu-
nicações são cruciais na redução do lead time. Embora se foque a devida
atenção no mesmo nem sempre é possível reduzi-lo. Um potencial compra-
dor deve perceber que a seleção do meio de transporte é um fator crítico em
cadeias de abastecimento longas, bem como na redução de riscos de perdas
ou danos de materiais (Leenders et al., 2006, p. 375).
Cadeia de fornecimento
É o grupo de fornecedores que supre as necessidades de uma empresa na
criação e no desenvolvimento dos seus produtos. Pode ser entendido tam-
bém como uma forma de colaboração entre fornecedores, varejistas e con-
sumidores para a criação de valor. Cadeia de fornecimento pode ser definida
como o ciclo da vida dos processos que compreendem os fluxos físicos, in-
formativos, financeiros e de conhecimento, cujo objetivo é satisfazer os re-
quisitos do consumidor final com produtos e serviços de vários fornecedores
ligados. A cadeia de fornecimento, no entanto, não está limitada ao fluxo de
produtos ou informações no sentido Fornecedor Cliente. Existe também
um fluxo de informação, de reclamações e de produtos, entre outros, no
sentido Cliente Fornecedor (Ayers, 2001, p. 4-5).
• Reduzir custos;
• Aumentar a eficiência;
• Ampliar os lucros;
• Melhorar os tempos de ciclos da cadeia de fornecimento;
• Melhorar o desempenho nos relacionamentos com clientes e fornecedores;
• Desenvolver serviços de valor agregado que dão a uma empresa uma
vantagem competitiva;
• Obter o produto certo, no lugar certo, na quantidade certa e com o me-
nor custo;
• Manter o menor estoque possível.
Anotações
FONSECA, Luiz Roberto Palma da. Artigo Cadeia Logística, Consultor da IMAM Consultoria
Ltda., de São Paulo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lead_time
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cadeia_de_fornecimento
http://www.sebraesp.com.br/faq/criacao_empresa/criacao_empresa/qualidade_total
HTTP://www.efqm.org
b) Manufatura de bens
c) Prestador de serviços
d) Prestador de logística
a) Correta
b) Incorreta
24. As decisões de capacidade que precisam ser tomadas em uma rede com-
preendem escolher a capacidade ótima para cada local, balancear os
diversos níveis de capacidade das operações na rede e programar as
alterações da capacidade de cada parte da rede.
a) Assertiva correta
b) Assertiva incorreta
b) O que o cliente pensa, como o cliente pensa, para que o cliente deseja
35. Tomando como base as técnicas JIT, assinale a alternativa que aponta
quatro práticas básicas de trabalho.
37. No funcionamento do Sistema Kanban, tem-se para cada peça uma se-
quência de posições, onde são colocados os cartões, isso nos mostra que:
a) no quadro só tiver cartões sobre a faixa verde, não será necessário pro-
duzir.
c) no quadro só tiver cartões sobre a faixa azul, não será necessário produzir.
e) no quadro só tiver cartões sobre a faixa rosa, não será necessário produ-
zir.
a) Tempo entre a última peça do lote posterior até a última peça boa do
próximo item.
c) Tempo entre a última peça do lote anterior até a primeira peça boa do
próximo item.
a) Errada
b) Correta
c) Incompleta
d) Muito doida
e) Todas erradas
a) Prazerosos
b) Desastrosos
c) Primorosos
d) Entrópicos
e) Filantrópicos
44. A busca pelo aumento da produtividade deve ser feita baseada no au-
mento da qualidade dos produtos e serviços em todo seu ciclo de vida.
Podemos classificar esta assertiva como:
a) Sem fundamento
c) Correta
d) Incorreta
e) Infundada
a) Erzonomia
b) Ergolatria
c) Erzolatria
d) Ergonomia
e) Ergozotria
48. Ao falarmos que: Entender como os locais de trabalho afetam o desem-
penho, a fadiga, o desgaste e os danos físicos é parte da abordagem
ergonômica do projeto do trabalho. Estamos afirmando um conceito:
50. Os impactos da ausência de ergonomia nas empresas podem ser senti-
dos em: