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Um material com
LIVRO / eBOOK
Janeiro/22
DENTRO DA NOVA
REALIDADE DO
1
Licensed to MASTER Ergonomia - contato@masterergonomia.com.br - 29.282.211/0001-46 - HP01716349296593
PGR/GRO
ERGONOMIA
MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO E-BOOK OU LIVRO
O que é?
É com muito prazer que a Equipe do ifacilita
Ergonomia disponibiliza o livro sobre “Ergonomia dentro
da nova realidade do Programa de Gerenciamento de
Risco (PGR) e Gerenciamento de Risco Ocupacional (GRO)”.
Esse livro foi fruto de muito empenho da nossa equipe
em fornecer ao leitor um material completo e com as
principais informações referente ao tema. Esse material
não tem o objetivo de se esgotar em si, ou seja, não tem a
pretensão de conter todos os comentários relevantes
para essa norma e sim iniciar uma discussão e ajudar ao
profissional que atua com a Ergonomia a pensar de
Como usá-lo?
Primeiro vamos aos tratamentos: nós falaremos com
você, querido leitor ou leitora, como “profissional de
Ergonomia” ou “Ergonomista”.
Você deve ler o documento normalmente, de cima
para baixo (óbvio!). Atente-se pois esse documento é
MANUAL
2
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
2
Manual de utilização
Sumário
4
Introdução
5
Ergonomia na atualização da nova NR 01
20
49
Construindo o PGR e formalizando o
GRO
59
ÍNDICE
93
Avaliação dos riscos ergonômicos -
Análise Ergonômica do Trabalho AET
134
Análise Ergonômica do Trabalho dentro
da nova NR17
157
Conclusão
158
Referências
3
É com grande prazer que apresentamos
nosso primeiro livro, intitulado “Ergonomia
dentro da nova realidade do PGR/GRO”, um
conteúdo criado com muito carinho e
INTRODUÇÃO atenção aos conceitos e referências legais e
técnicas a respeito do tema.
Quer um resuminho do que vamos falar em cada
capítulo?
Primeiro, vamos fazer um resumo das novas Normas
Regulamentadoras (NRs) 01 e 17 e uní-las nos
comentários, pois o conhecimento do Ergonomistas
sobre elas deve ser integrado para você entender como
4
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
ERGONOMIA NA
ATUALIZAÇÃO DA
NOVA NR 17
I
Esse é o primeiro capítulo da série sobre a Ergonomia na nova Norma
Regulamentadora 17 (NR17) e dentro do PGR/GRO.
O Ergonomista deve
preparar-se pois as
atualizações das
NRs 01 e 17 irão
mudar a forma com
que ele irá
trabalhar!
5
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
PRESENTES DO CAPÍTULO
Esses são os presentinhos que te daremos neste primeiro
capítulo do livro.
01 Nova NR 17
Norma Regulamentadora 17 atualizada (versão 07/10/2021)
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Ergonomista, esse é o primeiro de 6 capítulos sobre a nova NR 17 e sobre a
Ergonomia dentro do Gerenciamento Risco Ocupacional (GRO) e do
Programa de Gerenciamento de Risco (PGR). Leia cada um deles com muita
atenção e prometemos que no final, você terá condições de entender a nova
realidade da NR17 e sua relação com o NR01, bem como saberá de fato
trabalhar com essa novidade, como se tivesse pago por um curso completo!
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
de modo a proporcionar conforto, segurança, saúde
e desempenho eficiente.
Mas normatizar uma área toda não é tarefa fácil… Uma norma tem como
objetivos gerais fixar obrigações, definir ações fiscais, harmonizar e
desenvolver práticas novas, reforçar práticas antigas, regular a
concorrência, mas, sobretudo, ela tem uma influência simbólica, ou seja, o
fato de termos uma NR só de Ergonomia e outras tantas que falam de
Ergonomia mostra a importância do tema: pensar no desenho do trabalho!
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
poucos pesquisadores em Ergonomia no país…
O grupo que participou da atualização da NR sabia que existia “no ar” (de
forma implícita) um risco grande de reduzir a Ergonomia e a AET a um
conjunto de riscos que faria parte do PGR, o que, além de estar
conceitualmente errado, iria piorar muito as condições de trabalho, um
movimento contrário ao que esse grupo desejava.
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
As novas redações das NR 01 e NR 17 têm estreita relação, de forma que
cumprir a NR 17 é cumprir a NR 01, pelo menos no que diz respeito à
Ergonomia.
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Esse novo texto afirma a importância de se analisar o trabalho com foco na
ATIVIDADE DE TRABALHO, um conceito importantíssimo na Ergonomia!
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Risco Ocupacional: Combinação da PROBABILIDADE
de ocorrer uma lesão ou agravo à saúde causados
por um evento perigoso, exposição a agente nocivo
ou exigência da atividade de trabalho, e da
SEVERIDADE dessa lesão ou agravo à saúde.
Exemplos na Ergonomia:
- um painel com marcadores visuais embaçados seria um perigo (ou fator de
risco) e um trabalhador tentando enxergar os mostradores deste painel, um
risco;
- uma sala mal iluminada é um perigo e se torna um risco quando um
trabalhador tem que realizar alguma atividade nesta sala;
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
- uma caixa no chão seria o perigo (ou fator de risco) e um trabalhador
realizando o transporte manual de carga, o risco (vide imagem abaixo);
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Detalhamos os conceitos de GRO e PGR na série sobre a NR01 , mas de forma
geral, podemos conceituar o gerenciamento de risco ocupacional como
Ergonomista, atenção: deve ficar claro que as empresas podem SIM ter um
subprograma de Ergonomia funcionando em paralelo ao GRO/PGR. porém
você deve:
- adicionar seus processos de trabalho (Avaliação Ergonômica Preliminar -
AEP, Análise Ergonômica do Trabalho - AET, proposições de melhorias -
Plano de Ação, implantação das melhorias e etc.) dentro dos processos do
GRO da organização;
- adicionar as informações dos seus documentos (AEP, AET, Plano de Ação,
Relatório de Melhorias Ergonômicas, Protótipos e etc.) dentro da
documentação do PGR (Inventário de Risco, Plano de Ação e Anexos).
O GRO deve ter seus processos como uma parte dinâmica, num formato
bem parecido com o do PDCA, ou seja, um processo contínuo de avaliação,
planejamento, ação, reavaliação, retroalimentação e ajuste da ação com as
seguintes sistemática:
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
1. Identificação dos perigos
2. dos riscos
3. Avaliação Controle dos riscos
4. Acompanhamento
A nova NR 17 entra nesse processo do PGR, como um elo entre o GRO e o PGR,
estabelecendo o diálogo entre eles. Esse diálogo se dará pelos processos de
Identificação de Perigos e Avaliação dos Riscos, ambos alimentados pelos
fatores de riscos dispostos na NR 17, citado na NR 17 como “Avaliação das
Situações de Trabalho”
Essas avaliações poderão ser feitas tanto pelo AEP quanto pela AET. Nos
próximos artigos nos aprofundaremos em cada uma dessas fases.
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Importante lembrar que esses riscos deverão estar contidos dentro do PGR e
que depois servirão de pano de fundo para a criação das medidas de
prevenção e controle dos riscos. De acordo com a classificação dos riscos
(com base em suas características de probabilidades e consequências),
esses serão priorizados e terão suas medidas de controle contidas no plano
de ação geral da empresa.
Vale relembrar aqui que esse PGR pode ser dividido por organização, por
estabelecimento, por setor, por atividade, etc, da forma que fizer mais
sentido para a empresa
PCMSO e a Ergonomia
Nós vamos citar de forma mais detalhada isso nos próximos artigos, mas o
Ergonomista deve identificar qual a legislação de saúde e segurança do
trabalho (SST) que a organização que o contratou deve cumprir e criar o
PGR com base nesse arcabouço legal.
Uma boa ligação entre a Ergonomia e a NR07 gera, além de melhoria das
condições de trabalho (o que evita o adoecimento causado/agravado pelo
trabalho), melhora da eficiência do processo produtivo.
Ergonomista, você sabe que nem tudo são flores e existem alguns desafios
que você deve ultrapassar.
Para nós, o maior dos desafios está relacionado com a política de saúde e
segurança que as empresas brasileira têm: de forma geral, pontual (não
acontece de forma contínua), emergencista (agindo apenas em casos de
emergências), minimalista (atendendo minimamente as normas - quando
atendem), entendendo o dinheiro utilizado com SST como gasto
desnecessário e que pode ser reduzido e com ações individuais sobre os
trabalhadores. Essas características batem de frente com o entendimento
que as novas NR01 e NR17 têm do gerenciamento de risco ocupacional.
17
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Outro desafio está relacionado à melhora da integração da gestão dos
diferentes riscos em uma organização, nos quais os fatores ambientais e de
acidentes têm maior valor do que os ergonômicos. O desafio é integrar as
culturas de saúde e segurança com a cultura de ergonomia. Além disso,
essa integração não será fácil, pois o palavreado e a forma de trabalho da
área da segurança nem sempre são semelhantes aos da Ergonomia, sendo
necessário haver um ajuste de ambas as partes, sempre de olho nos limites
e exigências legais.
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Etapas para o Ergonomista atender as NR 01 e NR17
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
IDENTIFICAÇÃO DOS
PERIGOS
ERGONÔMICOS -
II
AVALIAÇÃO
ERGONÔMICA
PRELIMINAR AEP
Leia esse artigo até o final e aprenda como realizar a AEP, bem como receba
alguns modelos de AEP para você usá-los ou adaptá-los da forma que
quiser.
Talvez a
grande
diferença na
nova NR 17 é a
obrigatorieda
de de todas
as empresas
e órgãos públicos realizarem a AEP e
cumprirem a NR 17.
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
PRESENTES DO CAPÍTULO
01 Formulário de mudanças
Nós disponibilizamos um modelo de documento para ser baixado,
usado ou modificado por você. Sugerimos, ainda, que o transforme
em um formulário Google para facilitar seu trabalho.
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Contextualizando nosso assunto com base nas Normas Regulamentadoras
(NRs) 01 e 17:
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
O Levantamento Preliminar das Situações de Trabalho com um enfoque
Ergonômico também chamado de:
● Avaliação Ergonômica do Trabalho Preliminar (AETP)
● Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP)
● Análise Preliminar de Risco Ergonômico (APRE)
● Levantamento Preliminar de Risco Ergonômico (LPRE)
● Mapeamento de Risco Ergonômico (MRE)
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Nesse artigo vamos falar da AEP! Já a AET, foco do nossos capítulos 5 e 6 do
livro é uma análise mais aprofundada das situações de trabalho, já
conhecida pelos Ergonomistas.
Nós estamos achando que vai acontecer bastante confusão entre as siglas
AEP e AET e alguns profissionais têm sugerido a mudança da ordem das
siglas de AEP para APE, apenas por uma maior facilidade no entendimento
do fonema. Nós achamos uma boa ideia!
É muito importante que sua AEP não tenha divergências da sua AET,
principalmente em relação às informações que os dois documentos
fornecem para o inventário de risco ocupacional (IRO).
Por outro lado, o Ergonomista precisa se entender que não existe nenhuma
normativa que defina exatamente como deve ser a avaliação ergonômica
preliminar, qual recurso usar… Claro, existem norteadores, os quais vamos
falar ao longo deste artigo.
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Até o final desse artigo, nós vamos sugerir algumas formas de realizar a AEP
e, principalmente, tentar te fornecer conteúdo para que você mesmo analise
o que deve ou não ser aplicado no levantamento preliminar.
Uma dúvida que já vamos tirar desde já: qual profissional pode
fazer AEP?
Uma dúvida que está aparecendo: quem pode fazer a AEP? Tem que ser
Ergonomista? Tem que ter curso superior? Qualquer um da empresa pode
A lógica era para a empresa analisar seus riscos, começando pelos próprios
trabalhadores (mediante treinamento prévio), fazendo uma avaliação inicial
do ambiente de trabalho, com posterior avaliação técnica. Apenas depois,
se fosse preciso, a empresa chamaria o profissional.
Mas para isso, o Estado deveria dar à empresa ferramentas para analisar
seus riscos preliminarmente, o que não é a realidade hoje. A Secretaria
Especial do Trabalho prometeu que ia divulgar uma ferramenta. Já a
FUNDACENTRO tem uma ferramenta para pequena empresa.
Essa preocupação que está ocorrendo sobre “quem vai poder fazer” ou
“quem vai assinar” a AEP ou o IRO não faz sentido! É duro o que vamos falar,
mas esse interesse em quem pode fazer parece ser uma simples reserva de
mercado de alguns profissionais, já que a garantia de que profissionais
habilitados (com CREA, CRM, CREFITO e etc.) não resultou necessariamente
em trabalhos de boa qualidade (longe disso!).
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Existem profissionais habilitados por seus órgãos de classe e que não são
capacitados para realizarem um bom trabalho. Existem profissionais
habilitados e bem capacitados e que não fazem um bom trabalho…
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
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Perceba que nem a nova NR 01, nem a NR17 indicam nenhum profissional
específico para a realização desses processos e para a confecção desses
documentos! A assinatura é de responsabilidade do empregador ou do
responsável pelo estabelecimento. Por conta disso, gostaríamos de
apresentar uma sugestão para você, Ergonomista: para nós, com o tempo,
as organizações vão preferir contratar empresas de SST que tenham uma
equipe completa de profissionais, como se fosse um SESMT terceirizado,
com engenheiro de segurança, higienista, ergonomista, fisioterapeuta,
fonoaudiólogo, médico, psicólogo, enfermeiro e outros profissionais. Então
pense nessa possibilidade de convidar mais profissionais para atuar junto
OU oferecer seus para uma dessas equipes.
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Dr. Mauro Muller completa:
“Empresas de médio porte, que tem um
técnico de segurança, ou que tem uma
assessoria contratada nessa área de
segurança e saúde, eu acredito que são
profissionais que têm a capacidade de
compreender as questões da ergonomia e
de fazer um levantamento minimamente
de acordo com a realidade e de acordo
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Ele fala que caso seja necessário o aprofundamento, aí sim deve-se chamar
um Ergonomista para fazer uma Análise Ergonômica, segundo ele “uma
coisa mais demorada, cara, que geralmente tem relação com a questão da
produção, não são só os aspectos de saúde e segurança, porque mexe na
organização do trabalho, mexe na organização da produção”.
O Prof. Trivelato fala ainda que no Brasil temos a lógica cartorial imperando,
inclusive na Ergonomia, o que gera a preocupação por “quem assina” tal
documento. Ele afirma que, para ele, para a realização da AET deveriam ser
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Outra pergunta é se você, Ergonomista, deve já vender e realizar a AEP ou só
a partir de janeiro. A resposta é SIM, mas fundamentamos bem essa
resposta na nossa série sobre a nova NR 01.
Preliminares da AEP
A próxima pergunta que responderemos: como realizar a AEP? Por onde
começar? Como documentar?
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
● Definir a metodologia da AEP;
● Definir os critérios de avaliação de risco, quais as ferramentas e
técnicas adotadas para avaliação de risco, com base na NBR ISO
31010/2021;
● Revisar dados disponíveis na literatura sobre os riscos relativos ao
processo;
● Analisar quais são as exigências legais de outras NRs sobre o processo
de trabalho presente no seu cliente;
● Definir como será feita a comunicação das informações;
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Realizando a AEP
Uma dúvida que está muito presente nos espaços de discussão é de como
fazer a Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP). Nós vamos dar super dicas
de como fazê-la e vamos ainda dar alguns modelos para te ajudar a criar
um modelo com a sua cara.
Nós não acreditamos que exista um modelo universal, que dê certo para
todos os tipos de negócios e de atividades, MAS o fato de você já poder
partir de um modelo, te ajudará a criar um molde de avaliação preliminar
que se encaixa, individualmente, para cada tipo de atividade.
O Ergonomista poderá utilizar checklists que ele criar com base na NR17 ou
ferramentas que já são usadas (OCRA, NHO 11 e etc.), mas ele tem que se
lembrar que quase nenhuma ferramenta contempla todos os 5 itens da
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
NR17, devendo então ser complementada com os itens restantes,pelo menos.
Você pode fazer uma lista de verificação de perigos para utilizar na hora de
realizar a AEP. Essa fase não precisa ser quantitativa! Neste momento, não é
necessário quantificar o perigo! Na sequência, na Avaliação do Risco, as
avaliações quantitativas e qualitativas deverão ser trazidas.
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Como já falamos, a nova NR 17 não trouxe os riscos psicossociais, mas nada
impede que você os coloque (negocie isso com a empresa, ainda na fase de
definição da metodologia). Uma sugestão que podemos te dar é de você
usar os perigos organizacionais para tentar associar aos psicossociais, já
que vários dos itens citados na norma geram sobrecarga psicossocial: às
normas de produção; o modo operatório; a exigência de tempo; a
determinação do conteúdo de tempo; o ritmo de trabalho; o conteúdo das
tarefas; os mecanismos de monitoramento da produtividade; movimentos e
posturas efetuadas de forma contínua e repetitiva, dentre outras.
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
17.3 Avaliação das situações de trabalho
17.3.1. A organização deve realizar o
levantamento preliminar das situações de
trabalho que demandam adaptação às
características psicofisiológicas dos
trabalhadores.
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
1.5.4.2.1.2 A critério da organização, a etapa de
levantamento preliminar de perigos pode estar
contemplada na etapa de identificação de
perigos.
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
1.5.4.3 Identificação de perigos
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
As empresas que prestam serviço em ambientes externos (como por
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
engenharia etc) informem a outras pessoas que alguma mudança será
realizada, solicitando a opinião dos envolvidos (diretos e indiretos) sobre o
processo. Assim, todo aquele que pode ser impactado com a mudança, tem
a possibilidade de dar sua opinião, reduzindo a chance de se criar um novo
perigo com a mudança. Em seguida, de posse dessas informações, o
Ergonomista as transmite para todos os envolvidos opinarem.
Outro ponto que o Ergonomista deve sempre atentar-se é para o fato dessa
avaliação ser PRELIMINAR, ou seja, superficial. Essa AEP não deve ter o
aprofundamento de uma AET! A avaliação das situações de trabalho devem
ser aprofundadas com a AET apenas em situações específicas, as quais
iremos citar mais a frente.
Uma grande inovação dessa nova redação diz respeito sobre o tratamento
diferenciado das empresas MEI (Microempreendedor individual), ME
(Microempresa) e EPP (Empresa de Pequeno Porte):
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
● Empresas Microempreendedor Individual (MEI)
○ Nós escrevemos uma série de artigos da NR 01 e lá falamos sobre
a situação das empresas, segundo seu modelo tributário
○ Pela lei, a empresa MEI está dispensada de PGR e PCMSO, mas
receberá uma orientação preventiva através de um material
disponibilizado pela SIT (Secretaria de Inspeção do Trabalho) e
pela FUNDACENTRO.
○ Se a empresa MEI for prestar serviço em uma empresa maior,
principalmente serviços continuados, esse MEI deve fazer parte
Cabe ressaltar que somente os riscos que forem identificados nessa fase,
poderão ser alvos de agentes fiscalizadores do Estado (Auditor, CEREST, MPT
etc). Porém a empresa não pode deixar de identificar algum risco (por
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
incompetência ou por manipulação proposital de dados).
Cabe explicação: a NR1 não fala exatamente o que deve ser feito com os
riscos físicos, químicos e biológicos. O item 9.3.5.1 da NR09 fala que caso os
agentes físicos, químicos ou biológicos gerem “risco evidente à saúde” e os
fiscais poderiam interromper a atividade imediatamente, sem esperar uma
avaliação qualitativa.
Sugestões de modelos
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Modelo NR17 Completo
Sugestão de ferramenta para AET com base em todos os itens e subitens da
nova NR 17, totalizando 60 itens. Para nós, o melhor modelo!
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
O SOBANE sugere um levantamento participativo de risco e que trabalha a
avaliação do risco em 4 níveis de aprofundamento:
● Diagnóstico preliminar, onde os fatores de risco são detectados
(reconhecimento) e as soluções e dentes são colocadas em prática.
Seria o equivalente à “Levantamento Preliminar de Perigos” na NR01 ou
“Avaliação Ergonômica Preliminar” na NR17, como um diagnóstico
participativo e que utiliza ferramentas bem simples.
● Observação, onde os problemas restantes (que não puderem ser
resolvidos) são aprofundados, para cada fator de risco
O SOBANE tem vários Guias, dentre eles, o Guia “Déparis” (Risco Participativo
de Depistagem ou Diagnóstico Participativo de Risco) é a ferramenta para o
Nível 1, ou seja, Triagem. Os outros níveis serão mostrados na fase de
Avaliação do Risco, ou seja, na fase de AET.
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
De acordo com Malchaire (2003), o método DeParis faz parte da estratégia
SOBANE (Screening, Observation, Analysis, Expertise) de gestão de riscos e
se baseia na prevenção de riscos por meio de um método estruturado, que
pode ser aplicado a qualquer organização. Ele tem como objetivo realizar
uma abordagem progressiva nas situações de trabalho em pequenas e
grandes empresas, coordenar a colaboração entre os colaboradores que
atuam nos diversos níveis da organização, visando realizar uma prevenção
mais rápida, eficaz e com um menor custo.
44
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Cabe ressaltar, que o método DeParis permite a adaptação da ferramenta
de acordo com a situação analisada, podendo modificar os termos, eliminar
aspectos que não são aplicáveis, modificando alguns ou até mesmo
incluindo outros aspectos complementares.
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Lembrando de que em cada ferramenta, você deve usar apenas o nível 1
para a AEP!
Ferramenta OIRA
Inicialmente você precisa criar uma conta aqui e depois tem acesso a várias
ferramentas de riscos para setores diferentes:
● Agricultura
● Trabalho elétrico IS
● Cabeleireiro
● Restaurantes e cantinas
● Trabalhando com eletricidade
● Trabalhar em um escritório
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Em seguida, você passa por 6 passos até a finalização da ferramenta, a
saber: na “Preparação”, na qual você coloca o nome da avaliação. Na fase
“Envolva” você é convidado a envolver mais pessoas no processo de
avaliação, inclusive outros funcionários da empresa. A fase de “Análise +
Avaliação” é onde realmente você fará a avaliação, marcando “Sim” ou “Não”
para o risco e qualificando-o como médio ou baixo. Por exemplo, no caso da
ferramenta para “Trabalho em escritório”, você tem “Trabalho geral no
escritório” (cadeiras, mesas, telas de computador, teclados, mouses,
instalação e interação desses dispositivos), “Ambiente e organização do
47
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Também a partir dessa AEP, o Ergonomista irá sugerir as melhorias e
adequações ergonômicas como medidas de prevenção e controle dos
riscos, bem como melhora dos processos e da eficiência do trabalho. Essas
sugestões de melhorias ergonômicas devem ser classificadas quanto à
probabilidade de agravo e dispostas no Plano de Ação Geral do PGR da
organização. Nós escrevemos um artigo sobre o Plano de Ação e lá estamos
disponibilizando um modelo com base na atualização das normas, na
metodologia 5W2H e PDCA.
Agora que fiz a Identificação dos Perigos, sei quais riscos estão presentes e
em quais atividades; sei quais fontes e circunstâncias geram esses perigos;
sei quais as lesões e agravos podem ser gerados por esses perigos; sei quais
trabalhadores estão expostos a esses perigos; sei as ações que posso fazer
para eliminar/reduzir o perigo; e seu quais perigos vou ter que aprofundar…
Agora você deve fazer três passos:
Leia esse artigo até o final e aprenda como criar um IRO e quais
informações o Ergonomista deverá passar para a empresa ou outro
responsável pela elaboração e consolidação do IRO. No final, vamos
fornecer um modelo massa de IRO para você usá-los ou adaptá-los da forma
que quiser. Vale ressaltar que nossa intenção não é que nosso modelo seja o
único correto do Brasil… Nossa intenção é que o Ergonomista não parta do
zero…
O INVENTÁRIO DE
RISCO
OCUPACIONAL É O
DOCUMENTO QUE
FORMALIZA O PGR
E O ERGONOMISTA
TEM UMA PARTICIPAÇÃO PROTAGONISTA NA
CONSTRUÇÃO DESSE, ALIMENTANDO A
PARTIR DA AEP E DA AET
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
PRESENTES DO CAPÍTULO
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
O que é Inventário de Risco Ocupacional (IRO)?
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Dentro dos macroprocessos do gerenciamento de risco, o Inventário de
Risco é um documento que consolida as ações e recebe informações da fase
de Identificação de Perigos (para você Ergonomista, a AEP) e da fase de
Avaliação dos Riscos (que é a sua velha e boa AET).
Desde o início, o Ergonomista tem que ter em mente como será o IRO da
empresa, para que o resultado do seu trabalho (da Avaliação Ergonômica
Preliminar - AEP, da Análise Ergonômica do Trabalho - AET, do Plano de Ação
- PA e da implantação das melhorias) se encaixe na documentação que a
empresa irá usar para gerenciar seus riscos ocupacionais. Se o elo entre o
serviço do Ergonomista e o IRO da empresa fica complicado, o cliente vai ter
dificuldade em lidar com a Ergonomia…
52
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Importante relembrar que esses documentos são gerenciais e de
responsabilidade da organização, devendo ser datados e assinados pelo
responsável pelo estabelecimento (senão não é válido juridicamente), mas
pode ser co-assinado por um ou mais responsáveis técnicos.
Depois disso, ele retomará a esses documentos após a Avaliação dos Riscos
Ocupacionais, que no caso é a Análise Ergonômica do Trabalho (AET).
Porém, após a AEP o Ergonomista já deve ter o IRO bem adiantado…
.5.3.1.1 O gerenciamento de riscos ocupacionais
deve constituir um Programa de Gerenciamento
de Riscos - PGR.
(...)
1.5.7 Documentação
1.5.7.1 O PGR deve conter, no mínimo, os
seguintes documentos:
a) inventário de riscos; e
b) plano de ação.
1.5.7.2 Os documentos integrantes do PGR devem
ser elaborados sob a responsabilidade da
organização, respeitado o disposto nas demais
Normas Regulamentadoras, datados e
assinados.
53
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Não existe PGR sem o processo já ter começado, pois a construção dos
documentos depende de todas as etapas do gerenciamento estarem
acontecendo… Lembrando que esses documentos têm que ser datados e
assinados.
O ifacilita Ergonomia permite que você crie seu próprio PGR, com IRO e PA,
Para que o IRO atinja seus objetivos, ele deve ser construído seguindo uma
estrutura que já foi definida pelo texto da NR 01. Vamos falar dos pontos mais
importantes:
1.5.7.3.2 O Inventário de Riscos
Ocupacionais deve contemplar, no
mínimo, as seguintes informações:
54
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
a) caracterização dos processos e
ambientes de trabalho;
b) caracterização das atividades;
(...)
f) critérios adotados para avaliação dos
riscos e tomada de decisão.
Deve haver a caracterização dos processos, ambientes e das atividades de
trabalho.
Aqui vamos citar o item “f” de uma vez, pois apesar de ser o último item, na
prática ele deverá ser um dos primeiros a serem expostos e devem ser
levados em conta para cumprir os demais itens (“c”, “d” e “e”). É indispensável
que, ainda no princípio, haja a definição dos critérios adotados para
avaliação dos riscos e para a posterior tomada de decisão.
O item “c” gera mais complicação: “descrição de perigo” deve ser algo mais
detalhado! O Ergonomista não deve citar simplesmente termos como
“postura sentada” ou “instalação elétrica”; ele precisa descrever com mais
55
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
detalhes. O problema é que isso não está regulamentado e precisa observar
como estão nas outras NR´s, no caso do Ergonomista, nas NR´s que ele atua,
não apenas na NR17. Fizemos um artigo super legal sobre as normativas que
o Ergonomista deve seguir.
Uma informação que não vem sendo falada é que O INVENTÁRIO DE RISCO
TEM QUE SER CONSTRUÍDO DE FORMA QUE EU CONSIGA RESGATAR
INFORMAÇÕES INDIVIDUALIZADAS PARA CADA TRABALHADOR!! Sem querer
repetir sempre a mesma informação, mas o ifacilita Ergonomia te fornece um
modelo de IRO, o qual pode ser editado ou até criar um modelo de IRO do
56
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Em algum lugar dentro do IRO você vai ter que colocar o monitoramento das
exposições, no caso da Ergonomia, ele deve conter os resultados da
avaliação ergonômica preliminar (AEP) e da Análise Ergonômica do Trabalho
(AET).
57
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Uma informação que não vem sendo falada é que O INVENTÁRIO DE RISCO
TEM QUE SER CONSTRUÍDO DE FORMA QUE EU CONSIGA RESGATAR
Deixe um recado pra nós no Instagram e nos ajude a melhorar nosso serviço.
O próximo passo agora é criar o Plano de Ação, o qual nós falaremos no
nosso próximo capítulo. Até lá!
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
CONTROLE DOS
RISCOS ERGONÔMICOS
E FORMAÇÃO DO
IV
PLANO DE AÇÃO
Falaremos de controle de riscos e plano de ação no quarto capítulo do livro
série sobre a Ergonomia na nova NR 17, dentro do PGR/GRO.
Lendo esse artigo até o final você aprenderá como a NR01 entende o Controle
de Risco, o que ajudará você a criar ações de melhorias ergonômicas mais
eficientes. Você verá também as principais características que um Plano de Ação
deve ter. No final, vamos fornecer dois modelos de Plano de Ação para você usá-los
ou adaptá-los da forma que quiser. Mais uma vez ressaltamos que nossa intenção
não é que nosso modelo seja o melhor, mas sim que você não parta do zero ao criar
o seu…
O PLANO DE
AÇÃO É UM DOS
DOIS
DOCUMENTOS
OBRIGATÓRIOS DO
GRO. NELE ESTÃO
CONTIDAS
AS RECOMENDAÇÕES DE PREVENÇÃO E
CONTROLE DOS RISCOS OCUPACIONAIS DE
ORIGEM ERGONÔMICA.
59
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
PRESENTES DO CAPÍTULO
01 Plano de Ação 1
Modelo de plano de ação estilo PDCA.
02 Plano de Ação 2
Controle de Risco Ocupacional nada mais é que uma série de ações que a
organização deve fazer como medida de prevenção ao adoecimento ou de
resolução de alguma situação já presente. O processo de Controle dos
Riscos deve ser bem definido, para que não haja erros que comprometam o
resultado do PGR.
61
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Anexo I - Operadores de Checkout
6.1. Todos os trabalhadores de operação e de
gestão devem receber capacitação que
proporcione conhecer as formas de
adoecimento relacionadas à sua atividade,
suas causas, efeitos sobre a saúde e medidas
de prevenção.
(...)
6.1.2. A capacitação deve incluir, no mínimo, aos
Fica claro que a NR 17 não apresenta muita coisa sobre como devem ser
feitas as medidas de prevenção dentro da Ergonomia. Sendo assim, o
Ergonomista deve procurar entender como a NR 01 trata disso...
62
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
1. Medidas de Prevenção
63
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
1.5.5.1.1 A organização deve adotar
medidas de prevenção para eliminar,
reduzir ou controlar os riscos
64
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Esse item da norma veio em resposta à pressão das empresas, pois aquelas
com poucos funcionários têm (teoricamente) normalmente menor impacto
de adoecimentos e acidentes. Porém nós sabemos que o impacto sobre a
saúde e segurança dos seus funcionários é tão grande (ou maior!) quanto
numa multinacional! Também não vamos entrar nesse mérito, já que já é
uma coisa consolidada.
65
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
devem ser tomadas. Essa informação pode vir do ambulatório, do PCMSO,
do RH, do próprio trabalhador, da CIPA (nesses últimos casos, a situação
terá que ser investigada).
(...)
66
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Estes itens continuam dando muito o que falar! Cada vez mais a legislação
vem apertando os empregadores para que respeitem a ordem de prioridade
para resolução dos perigos e riscos.
67
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Eliminar o perigo ou risco é a primeira ação que deve ser feita/tentada.
Nesse exemplo, eliminar o risco significa colocar o nadador em outras
águas, longe das águas com as piranhas ou retirar todas elas da água.
68
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Sempre que houver medidas de controle administrativo e práticas de
trabalho, essas devem ser acompanhadas quanto a sua efetividade e
permanência após a implantação.
69
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
6.2. O treinamento deve conter noções sobre prevenção e
os fatores de risco para a saúde, decorrentes da
modalidade de trabalho de operador de checkout, levando
em consideração os aspectos relacionados a (...)
70
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
ANEXO I - TRABALHO DOS OPERADORES DE
CHECKOUT
6. Informação e formação dos trabalhadores:
6.1. Todos os trabalhadores envolvidos com o trabalho
de operador de checkout devem receber treinamento,
cujo objetivo é aumentar o conhecimento da relação
entre o seu trabalho e a promoção à saúde.
ANEXO II - TRABALHO EM
TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING
71
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
treinamentos que eles devem passar, com alarmes disparados caso algum
trabalhador não tenha o treinamento, com coleta de assinatura de maneira
fácil, avaliação do treinamento e relatórios sobre o tema.
72
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
2. Se a primeira solução não for tecnicamente possível (repito:
tecnicamente; e não financeiramente), ele deverá registrar essa
impossibilidade técnica e terá que tomar medidas de proteção coletiva
para minimizar o risco, como uma mesa pantográfica, que traz até a
altura adequada a caixa;
3. Se esse segundo passo não for tecnicamente possível (repito:
tecnicamente; e não financeiramente), após registrar essa
impossibilidade técnica, o Ergonomista poderá tomar medidas de
organização do trabalho, tais como rodízio entre os trabalhadores que
73
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Plano de Ação
74
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Algumas medidas serão introduzidas, ou seja, implantadas. Outras serão
aprimoradas, o que significa que algumas medidas que não estiverem com a
eficácia satisfatória, você terá que revisá-las e melhorá-las. Por fim, outras
medidas devem ser mantidas, pois foi comprovada que a eficácia foi
satisfatória para eliminar ou reduzir a níveis triviais os riscos.
76
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
No momento do passo a passo que estamos (terminamos a AEP), as ações
de melhorias apresentadas como resultado do levantamento preliminar
devem ser do tipo:
Outro item que temos que frisar é que atividades pontuais e esporádicas
(ex.: limpar o pátio após chuva forte), que não acontecem frequentemente,
não precisam de IRO.
77
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
O ifacilita Ergonomista possui a funcionalidade de criar com poucos cliques
tal relatório, de forma que cada ação pode dar origem a um desses
relatórios, os quais podem ser vendidos individualmente para a empresa ou
fazer parte do seu pacote dentro do contrato.
● What (O que?) - O que deve ser feito? Qual é a ação a ser realizada?
● Why - Porque? - Porque deve ser feito?
● Where - Onde? - Onde será feito? Em qual organização ou
estabelecimento ou setor ou ambiente a ação será realizada?
78
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
● Who - Quem? - Quem fará a ação?
● When - Quando? - Quando a ação deverá estar finalizada,
apresentando data de início e fim se preciso.
● How - Como? - Como a ação será feita? Quais as etapas?*
● How much - Quanto custa? - Qual o valor investido nessa ação?
79
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
● A periodicidade pode ser de pelo menos um plano por ano, pois
normalmente as empresas geram planos orçamentários anuais. Esse
PA pode ou não sofrer divisões para semestrais, quadrimestrais, por
exemplo.
● A elaboração do documento pode ficar responsável pelo líder da área
de SST ou SME na empresa, bem como uma empresa de SESMT ou o
próprio consultor Ergonomista.
● É importante que o documento elaborado, bem como os prazos para
as ações, sejam, consultados e aprovados pelos responsáveis pelo
80
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
As inspeções no local de trabalho também devem ser feitas pelo
Ergonomista para auxiliá-lo nesse acompanhamento das medidas de
prevenção, olhando se as ações foram feitas, se o risco foi resolvido, dentre
outras coisas.
82
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
riscos de causar lesão. No plano de ação você deverá colocar como
“monitorar continuamente aquele risco”, para que ele continue baixo e,
também, com comprovação de que ele é constantemente observado.
83
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
manutenção troca o sistema de iluminação, já bate a foto, preenche o
relatório de melhoria;
● Cobrar da empresa por cada relatório de melhoria realizada e muito
mais!
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Licensed to MASTER Ergonomia - contato@masterergonomia.com.br - 29.282.211/0001-46 - HP01716349296593
Acompanhamento e aferição dos resultados
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
documentação de comprovação da implantação da melhoria. Se o resultado
não estiver de acordo com o esperado, esse deve iniciar as ações corretivas.
Em outras palavras:
1. Faça um planejamento;
a. Defina um padrão de desempenho;
b. Defina onde você pretende chegar;
c. Defina padrões baseados em requisitos legais e de melhores
práticas, de acordo com a política de SST definida pela empresa;
2. Realize a implementação do padrão;
86
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
A norma fala, ainda, que você deve acompanhar as medidas e realizar
ajustes ao longo do tempo, mediante necessidade, sempre registrando tais
acompanhamentos...
1.5.3.1.1.1 A critério da organização, o PGR pode
ser implementado por unidade operacional,
setor ou atividade.
O PGR pode ser implementado por unidade, por setor, por atividade ou até
por tipo de risco, como um plano só para ruído ou só para transporte de
Ergonomista, o ifacilita Ergonomia te ajuda nisso pois ele permite que você
estratifique seu plano de ação nesses itens acima e ainda mais: em
máquinas, equipamentos, processos produtivos, produtos/serviços e outros.
1.5.3.1.2 O PGR pode ser atendido por sistemas
de gestão, desde que estes cumpram as
exigências previstas nesta NR e em dispositivos
legais de segurança e saúde no trabalho.
Não queremos ser tendenciosos, mas esse sistema pode ser o ifacilita!
1.5.3.1.3 O PGR deve contemplar ou estar
integrado com planos, programas e outros
documentos previstos na legislação de
segurança e saúde no trabalho.
87
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
O PGR pode estar integrado, por exemplo, ao nosso querido Sistema ou
Programa de Ergonomia.
88
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
O resultado dessa avaliação pode ser?
● O programa é eficaz!
1. Os riscos estão sob controle em níveis aceitáveis e toleráveis.
● Deve-se manter as medidas de controle existentes e realizar a
verificação constante;
89
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
1.5.5.4.1 A organização deve desenvolver ações
em saúde ocupacional dos trabalhadores
integradas às demais medidas de prevenção
em SST, de acordo com os riscos gerados pelo
trabalho.
1.5.5.4.2 O controle da saúde dos empregados
deve ser um processo preventivo planejado,
sistemático e continuado, de acordo com a
classificação de riscos ocupacionais e nos
termos da NR-07.
90
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
1.5.5.5.2 As análises de acidentes e
doenças relacionadas ao trabalho devem
ser documentadas e:
a) considerar as situações geradoras dos
eventos, levando em conta as atividades
efetivamente desenvolvidas, ambiente de
trabalho, materiais e organização da
produção e do trabalho;
b) identificar os fatores relacionados com
Nós temos uma série de artigos que fala sobre a investigação de acidentes,
inclusive com alguns presentes: modelos de análise de acidentes. Vale muito
a pena ler!
91
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
A análise realizada pelo Ergonomista deve responder quais os fatores
relacionados com o evento causaram ou estão associados a ele.
Chegamos ao final do nosso quarto (de seis) artigos sobre a NR17 dentro do
PGR e GRO. Agora, no quinto e sexto, nós iremos falar da Análise Ergonômica
do Trabalho (AET) dentro desse processo do gerenciamento de risco.
92
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
AVALIAÇÃO DOS RISCOS
ERGONÔMICOS -
ANÁLISE ERGONÔMICA
V
DO TRABALHO - AET
No quinto capítulo traremos informações sobre a Análise Ergonômica do
Trabalho (AET) e da Ergonomia dentro do PGR/GRO.
Lendo esse capítulo até o final você aprenderá como usar a AET na etapa de
Avaliação do Risco Ocupacional, quais situações devem ou não levar a uma AET,
quais itens devem ser adicionados nela para atender o Gerenciamento de Risco
Ocupacional (GRO). No final, vamos fornecer um modelo bem legal de AET para que
você possa usá-lo ou adaptá-lo da forma que quiser. Reafirmamos que nossa
intenção não é que nosso modelo seja o melhor, mas sim facilitar sua vida para que
você não parta do zero ao criar o seu…
O TRABALHO
DO
ERGONOMISTA
MUDOU COM A
ALTERAÇÃO
DAS NR´s 01 E 17.
A ANÁLISE
ERGONÔMICA DO TRABALHO TAMBÉM
MUDOU E VOCÊ, ERGONOMISTA, DEVE
ADAPTAR SEU TRABALHO A ESSA NOVA
REALIDADE.
93
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
PRESENTES DO CAPÍTULO
94
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Vale aqui refazer a ressalva do primeiro capítulo, no qual falamos que
usamos para esse livro a nova NR 17 que foi divulgada recentemente.
Apesar de estarmos nos dois últimos capítulos do nosso livro, nos quais
ambos falarão da AET dentro do PGR/GRO, a etapa de Avaliação dos Riscos
é uma etapa intermediária do processo de Gerenciamento de Risco
Ocupacional indicado pela NR 01, que utiliza as informações da etapa
anterior (Identificação dos perigos) para criar a etapa posterior (de controle
dos riscos).
95
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Desde a publicação da NR 17 antiga (a antiga, de 1978 e suas atualizações) e
do seu Manual de Aplicação em 2002, existe uma discussão sobre a
necessidade ou não de realizar a AET em toda a empresa.
Além da AET não ser (nunca foi) necessária para todas atividades, postos e
cargos de trabalho, o novo texto da NR 01 traz que agora a realização da
AET não é obrigatória para todas as empresas, apesar da NR17 nova citar:
Claro que isso não faz sentido em vários âmbitos e que não concordamos
com isso! Um funcionário pedreiro tem risco ao trabalhar para uma grande
construtora, mas o pedreiro que trabalha para uma microempresa não?
Mas feita a ressalva, a norma diz que organizações classificadas como MEI,
ME e EPP não são obrigadas a realizar a AET, se tiverem os graus de riscos 1
ou 2 (segundo o Decreto 6042). Evidentemente que essas empresas não são
proibidas de fazer e podem contratar o Ergonomista para realizar a AET, se
assim desejarem.
Atenção Ergonomistas: vale lembrar ainda que a AEP feita por essas
organizações, pode ter indicado a necessidade da realização da AET dentre
suas recomendações, o que, de certa forma, “obriga” a empresa a realizar
AET, como veremos abaixo. Os outros tipos de empresas estão obrigadas a
fazer a AET, desde que essa seja indicada pela AEP, nas situações que
iremos abordar abaixo.
96
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Vamos fazer uma autocrítica: a NR17 vigente obriga que toda organização
tivesse sua AET e, de fato, o que isso mudou no cenário geral?
Devo fazer a AET por atividade, por posto, por cargo, por setor?
97
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
“1.5.3.1. A organização deve implementar, por
estabelecimento, o gerenciamento de riscos
ocupacionais em suas atividades.”
Nossa opinião é que a forma de escolha deve ficar a cargo de (1) como o
Ergonomista está acostumado a trabalhar, associado à (2) como melhor se
encaixa ao que a empresa precisa. Agora o Ergonomista deve observar que
a forma de fazer deve “conversar” com o que a organização traz no seu
Inventário de Risco e como ela está acostumada a usar nos seus processos
de gerenciamento de risco.
98
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Para te ajudar a entender nossa sugestão, você perguntaria:
1. Quais são os cargos da organização?
2. Quais são as tarefas / funções que cada cargo realiza?
3. Em qual ambiente (sala / galpão etc) que acontecem cada atividade?
4. Quais atividades geram demandas psicofisiológicas sobre o
trabalhador?
5. Priorize as atividades: quais são as atividades mais frequentes e/ou
que duram mais tempo e/ou que são realizadas por mais funcionários
e/ou que geram mais perdas de produção?
6. Realize a AET em cada uma dessas atividades.
A maior parte dos softwares que se dizem ser Ergonomia foi criada como um
“puxadinho” de softwares de outras áreas, como de contabilidade ou
engenharia de segurança. Esses têm uma estrutura pré-definida e fixa,
construída sem o olhar da Ergonomia e da variedade de possibilidades que
essa área apresenta.
O ifacilita Ergonomia permite que você divida sua AET em todas essas
possibilidades! AET por atividade, por posto, por cargo, por setor, por tarefa,
inclusive com possibilidade de variar de um cliente para o outro. Entre em
contato conosco agora e saiba mais sobre essa ferramenta que vai facilitar
seu trabalho e permitir que você fature mais, com menos tempo de trabalho.
Talvez a dúvida mais frequente que os Ergonomistas estão tendo com essa
atualização da NR 01 e NR 17 é quando eu devo realizar a AET ou como eu
posso justificar a realização da AET.
Uma dica boa é você voltar ao infográfico que te demos no primeiro capítulo
da série e observar que no final da AEP você terá que justificar o que te
levou a optar pelo aprofundamento do estudo em um determinado caso e a
não aprofundar em outro… A metodologia presente no documento de AEP,
no seu Inventário de Risco Ocupacional (IRO) e na sua AET devem conter
essa explicação.
99
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Citando a NR 01:
100
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Atenção Ergonomista: se você é do tipo técnico, que trabalha observando as
orientações técnico-científicas e se esquece de observar as exigências legais
da Ergonomia no Brasil, como o que é indicado pelas NRs, mude um pouco
sua forma de trabalhar: seu trabalho também deve ser pautado no que as
NRs indicam, tais como a NR 01 (mãe de todas), NR17 (Ergonomia), NR 36 (para
quem trabalha em frigoríficos e afins), NR12 (máquinas e equipamentos) e
outras NRs que alguns colegas já trabalham e que podem gerar demandas
para você.
Ainda em relação a quando sair da AEP e aprofundar com uma AET, o texto
da proposta da nova NR 17 cita, de forma genérica:
101
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
1. Quando há a necessidade de uma avaliação mais aprofundada da
situação, que pode acontecer:
a. desde o início da AEP, quando o Ergonomista (com base na sua
expertise) já identifica que será preciso uma avaliação mais
aprofundada para lidar com aquela demanda: nesse caso, o
profissional deverá embasar tecnicamente sua escolha,
apontando os itens que seriam dificultadores para compor o
diagnóstico ergonômico que responderia tal demanda; ou
b. quando, após a realização da AEP, o Ergonomista perceber que
não será possível resolver a situação causadora do risco a partir
de uma melhoria “simples” a ser indicada nessa fase de
levantamento preliminar;
102
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
“1.5.5.5. Análise de acidentes e doenças relacionadas
ao trabalho
1.5.5.5.1 A organização deve analisar os acidentes e as
doenças relacionadas ao trabalho.
1.5.5.5.2 As análises de acidentes e doenças
relacionadas ao trabalho devem ser documentadas e:
a) considerar as situações geradoras dos eventos,
levando em conta as atividades efetivamente
desenvolvidas, ambiente de trabalho, materiais e
organização da produção e do trabalho;
b) identificar os fatores relacionados com o evento; e
c) fornecer evidências para subsidiar e revisar as
medidas de prevenção existentes.”
Agora que você já sabe objetivamente como definir quando deve ou não ser
feita a AET, fica mais fácil de continuar para a fase de Avaliação de Risco, no
caso da Ergonomia a AET.
Taí uma outra dúvida que sempre está presente nos grupos de discussões
sobre Ergonomia: de quanto em quanto tempo deve ser refeita a AET.
103
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
1.5.4.4.6 A avaliação de riscos deve constituir um
processo contínuo e ser revista a cada dois anos ou
quando da ocorrência das seguintes situações:
a) após implementação das medidas de prevenção,
para avaliação de riscos residuais;
b) após inovações e modificações nas tecnologias,
ambientes, processos, condições, procedimentos e
organização do trabalho que impliquem em novos
riscos ou modifiquem os
riscos existentes;
c) quando identificadas inadequações, insuficiências
ou ineficácias das medidas de prevenção;
d) na ocorrência de acidentes ou doenças
relacionadas ao trabalho;
A norma indica que deve acontecer uma avaliação de risco, pelo menos a
cada 2 anos. Nenhum dos nossos Ergonomistas conhece uma empresa que
ficou a mesma por 2 anos, o que (sinceramente) é quase impossível de existir!
Entra como exceção as empresas que possuem certificação de gestão em
SST, que esse prazo pode ser dilatado para 3 anos.
Por fim, no caso de (E) surgir uma nova exigência legal que seja aplicável à
organização, deve ser refeita a avaliação do risco ocupacional ergonômico.
Opinião polêmica: voltando aos 2 anos, podemos afirmar, então, que a cada
2 anos a AET deve ser refeita, concorda?
104
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
O Ergonomista atento pode estar se perguntando: mas onde
entra a AET nisso tudo?
Nesse momento, os perigos já estão identificados, eu fiz a AET e cheguei ao
diagnóstico ergonômico (vamos falar como fazê-la no sexto capítulo) e agora
vamos encontrar o nível de risco, dentro da Avaliação dos Riscos.
Citando a NR 01:
105
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Como nós já comentamos na série sobre a NR 01, a ISO 31.000 traz mais de 40
técnicas para identificar perigos e riscos e vale a pena lê-la.
Não seja um Ergonomista preguiçoso e utilize sempre uma, para todo caso!
Outra dica: veja qual(s) a empresa já utiliza e procure utilizar a(s) mesma(s)
(desde que seja usada corretamente), para facilitar o trabalho de gestão da
empresa.
Nessa tabela, observe o “Nível de Risco”, para escolher qual ferramenta usar.
Você deve optar por ferramentas ”fortemente aplicável” (FA) ou “aplicável” (A)
na coluna nível de risco.
106
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Licensed to MASTER Ergonomia - contato@masterergonomia.com.br - 29.282.211/0001-46 - HP01716349296593
Observe na imagem acima, com o recorte da Tabela A.1 – Aplicabilidade das
ferramentas utilizadas para o processo de avaliação de riscos da NBR ISO
30010/2012 que a ferramenta Brainstorming não tem sua aplicação indicada
para avaliação do nível de risco.
107
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
I) Probabilidade
Ergonomista, preste atenção para isso que estamos colocando aqui: existe
um critério definido para caracterização da probabilidade e essa NÃO
DEVE ser justificada com “nunca aconteceu acidente ou um adoecimento
aqui” ou “nunca houve reclamação”.
108
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Se a organização aplica todos os requisitos e medidas indicados,
minimamente, na NR17, você deve considerar como baixa a probabilidade de
ocorrer uma lesão ou agravo à saúde. Por outro lado, quanto menos
medidas ela cumprir, maior a probabilidade do trabalhador ter uma lesão ou
agravo.
Por exemplo, caso você esteja avaliando na AET o mobiliário, caso ele não
tenha sido concebido com regulagens de altura, a probabilidade de ocorrer
uma lesão é maior. Citando a norma:
Não, errado não é! Você pode considerar, pois uma atividade ou ambiente
que gere riscos ao trabalhador, tem potencial de gerar adoecimento. Porém
você concorda que nem sempre isso aparece nas estatísticas? Essa é a
questão: se você valorizar muito a epidemiologia para definir a
probabilidade, certamente vai subestimar um risco...
Pode (sim!) ser feita também pela associação que o Ergonomista faz entre o
históricos de afastamentos (ou relatórios médicos ou dos fisioterapeutas)
com as exigências de trabalho, como fala a Classificação de Schilling, do
livro do Prof. Dr Renê Mendes.
109
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Existem questionários autorreferidos, com escalas que variam de 1 a 5, que
pode aplicar em determinado setor (individualmente não tem significado) e
pela média consegue usar nessa avaliação da probabilidade.
110
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Tenha muita atenção Ergonomista, pois isso quer dizer que para graduar a
probabilidade do risco gerar lesão ou agravo à saúde, você deve observar
primeiro presença e efetividade das medidas para (a) eliminar o fator de
risco. Depois observe a presença e efetividade das ações que buscam (b)
minimizar e controlar do fatores de risco, com a adoção de medidas de
proteção coletiva, com uma proteção para todos os trabalhadores expostos.
Em seguida você deve observar a presença de ações que buscam (c)
minimizar e controlar os fatores de risco, com a adoção de medidas
administrativas ou de organização do trabalho, seja por um treinamento ou
por uma redução do tempo de exposição àquele risco. Apenas depois disso
tudo você deve observar a presença da quarta e última medida na
hierarquia, para caso as outras 3 não forem tecnicamente possíveis, que é
(d) a ação de medidas de proteção individual do trabalhador.
111
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
■ Fatores psicossociais (a nova NR 17 não traz explicitamente
esses fatores - havendo inclusive quem ache que virão em
uma norma separada, mas nós achamos que mesmo que
venha em norma separada, esses fatores devem ser
observados pelo Ergonomista). Cabe você discutir isso com
a empresa que contrata seus serviços. Existe, ainda, um
Projeto de Lei 3588/20 (link
https://www.camara.leg.br/noticias/800923-comissao-aprov
a-norma-para-prevenir-transtornos-mentais-em-trabalhad
ores/) sendo tramitado que fala da inclusão da
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) de um dispositivo
para que o governo edite uma NR com medidas de
prevenção e gestão de riscos no ambiente de trabalho que
podem afetar a saúde mental dos trabalhadores (riscos
O FMEA
112
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
Mais tarde, o Prof Dr Eduardo Ferro estudou e adaptou essa ferramenta
como um recurso ligado à gestão em ergonomia, sugerindo uma gradação
de risco.
O FMEA é uma ferramenta indicada pela NBR ISO 31010/12 como “aplicável”
para avaliação de risco ocupacional, porém deve ser adaptada para a
realidade das NRs 01 e 17. Essa adaptação é feita avaliando a probabilidade
e a severidade conforme a norma prescreve!
113
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
II) Severidade
Não vamos entrar aqui nesses conceitos, mas pode ser um grupo
homogêneo de exposição (GHR ou GES) ou de risco (GHR).
114
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
● quais trabalhadores realizam aquela atividade;
● quais trabalhadores atuam naquele ambiente;
● quais trabalhadores manipulam aquela ferramenta;
● quais trabalhadores usam aquele mobiliário, dentre outros exemplos;
115
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
No caso do critério de sobrecarga humana, temos as seguintes opções:
1. Índice baixo - Não geram sobrecargas humanas;
2. Índice médio - Geram situações de desconforto e fadiga;
3. Índice alto - Riscos que podem prejudicar a saúde, levando a lesões e
afastamentos.
Nível de Risco
116
Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
● Risco moderado (4 a 9 pontos): situações consideradas causadoras de
fadiga se desenvolvida por longo período e / ou sem meios de
controle;
● Risco tolerável (2 a 3 pontos): improvável risco à saúde do trabalhador,
relacionam-se mais a dificuldades esporádicas. É também considerada
uma ação técnica dentro da normalidade risco que deve ser eliminado
ou reduzido, mas pode ser que não haja medidas técnicas factíveis
para reduzir o risco. Numa discussão ética e filosófica: ou envolve um
custo muito elevado e a sociedade definiu como tolerável;
● Risco trivial (1 ponto): risco aceitável, que basta manter o nível de risco,
em que basta manter as ações que são feitas ou nenhuma ação é
necessária. A título de conceituação, esses também são chamados de
riscos triviais, são similares aos que uma pessoa vivencia no seu
cotidiano e que com precauções gerais (não específicas) ela consegue
Você, Ergonomista, deve ficar atento a qual critério sua empresa cliente vai
apresentar como critério de aceitabilidade. De forma geral temos:
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Ergonomia dentro da nova realidade do PGR/GRO
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Dentro do FMEA, temos a tabela completa:
SOBANE
Nós temos, ainda, a possibilidade de utilizar ferramentas para avaliação
qualitativa de riscos. São ferramentas que possibilitam a tomada de decisão
quanto à exposição e controle, sem a necessidade de avaliação quantitativa.
Além disso, essas foram criadas considerando uma escassez de recursos
humanos e financeiros, ou seja, não necessitam de grande número de
aplicadores e de gastos. Por fim, elas também têm o ponto positivo de
favorecer a concentração de esforços na prevenção da exposição aos
fatores de risco.
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Aqui apresentaremos uma delas, também sugeridas pela Fundacentro,
chamada SOBANE, uma ferramenta belga, que tem o nome advindo de um
acrônimo (Screening OBservation ANalysis Expertise - Experiência em
análise de observação de triagem, que sugere um levantamento
participativo de risco e que trabalha a avaliação do risco em 4 níveis de
aprofundamento:
● Diagnóstico preliminar, onde os fatores de risco são detectados
(reconhecimento) e as soluções e dentes são colocadas em prática.
Seria o equivalente à “Levantamento Preliminar de Perigos” na NR01 ou
“Avaliação Ergonômica Preliminar” na NR17, como um diagnóstico
participativo e que utiliza ferramentas bem simples.
● Observação, onde os problemas restantes (que não puderem ser
resolvidos) são aprofundados, para cada fator de risco
separadamente (uma abordagem para cada nível de risco), e as
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O SOBANE também tem critérios para gradação do dano:
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A ferramenta usa uma fórmula para estimar o risco:
Essa ferramenta mostra ainda que à medida que você vai aprofundando nos
níveis, pode ser preciso mais de uma forma de avaliar um risco, ou seja, ela
não é a ferramenta “dona da verdade” e indica outros métodos para
complementar.
Índice de Risco
Para tal, você usa os valores dos critérios de probabilidade (de acordo com
os perigos, você utiliza uma tabela específica) e a partir daí multiplico pela
tabela de severidade e acha o nível de risco.
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Ergonomista, após realizar a avaliação do risco ocupacional e a
identificação do nível de risco, você tem condições de preencher uma das
tabelas mais importantes do IRO: a tabela com o resultado da Avaliação de
Risco Ocupacional (a qual chamamos de Anexo 5 no nosso modelo de IRO).
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A organização deve controlar seus riscos ocupacionais, com base nos
perigos e riscos encontrados e no nível de risco classificado. Essas medidas
de prevenção devem ser tomadas para (nesta ordem!) eliminar, reduzir e
controlar os riscos ocupacionais.
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Já no caso da imagem abaixo, o Ergonomista inicia identificando o perigo,
avalia o risco e define ele como Incerto pois a sua avaliação não foi
suficiente para chegar à conclusão, o que o obriga a adotar uma
abordagem de avaliação mais aprofundada para obter informações
adicionais, para depois reavaliar o risco no passo de “Identificação do
Perigo” e assim por diante.
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Ufat, chegamos ao final desse super ultra top mega artigo que tentou
esclarecer os principais pontos sobre a AET dentro do processo de PGR e
dentro do IRO.
Esperamos que você tenha gostado do artigo! Se gostou, POR FAVOR, deixe o
comentário abaixo, faça festa e dê 3 pulinhos!
Esperamos que você tenha percebido com o ifacilita pode te ajudar em todo
esse processo!
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ANÁLISE ERGONÔMICA
DO TRABALHO DENTRO
DA NOVA NR17
VI
O último capítulo do livro sobre NR17 no PGR/GRO destrinchará a nova
NR17 e te mostrará como realizar a AET.
Lendo esse último capítulo até o final você aprenderá como realizar
uma AET e entenderá, item a item, o novo texto da NR 17.
A nova versão
da NR 17 trouxe
algumas
mudanças,
dentre elas os
passos para se
realizar a AET.
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PRESENTES DO CAPÍTULO
01 NR 17 comentada
Nova versão da Norma Regulamentadora 17, sobre Ergonomia com
comentários, item a item.
02 Modelo de AET
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E como fica a AET nessa nova sistemática? Ela será
anexada ao PGR?
Ergonomista, você se lembra quando era contratado para fazer aquelas
AETs enoooormes de toda a empresa, posto por posto ou cargo por cargo?
Esse mundo acabou!
Para tal, essa norma indica, minimamente, a análise dos seguintes aspectos:
levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos
equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria
organização do trabalho.
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a) análise da demanda e, quando aplicável, reformulação do
problema
É importante citar os gatilhos que nos trouxeram até aqui, bem como os
principais achados da AEP.
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A NR 01 cita ainda que para a estipulação da severidade e da probabilidade,
a organização deve selecionar as ferramentas e técnicas de avaliação de
riscos que sejam adequadas ao risco ou circunstância em avaliação. Essas
definições devem estar claras na metodologia do IRO, da AEP e da AET, bem
como no seu contrato.
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fechar um diagnóstico, ou seja, apresentando explicitamente no texto a
relação causa de cada elemento abaixo e efeito causado sobre o conforto,
saúde e segurança do trabalhador, bem como sobre a eficiência do
processo de trabalho.
Antes de você ler os elementos sugeridos pelo Manual, nós sugerimos que
você leia a nova versão da NR 17 comentada, clicando na imagem abaixo:
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○ uso excessivo de força muscular;
○ frequência de movimentos dos membros superiores ou inferiores
que possam comprometer a segurança e a saúde do
trabalhador;
○ exposição a vibrações
○ exigência cognitiva que possa comprometer a segurança e
saúde do trabalhador.
○ implantar meios técnicos facilitadores;
○ adequar o peso e o tamanho da carga (dimensões e formato)
para que não provoquem o aumento do esforço físico que possa
comprometer a segurança e a saúde do trabalhador;
○ limitar a duração, a frequência e o número de movimentos a
serem efetuados pelos trabalhadores;
○ reduzir as distâncias a percorrer com cargas, quando aplicável; e
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● Dados referentes ao meio ambiente de trabalho
○ espaços e locais de trabalho em confronto com dados
antropométricos e biomecânicos;
○ ambiente sonoro;
○ ambiente térmico;
○ ambiente luminoso;
○ iluminação, natural ou artificial, geral ou suplementar,
apropriada à natureza da atividade.
○ a iluminação evita ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e
contrastes excessivos.
○ ambiente vibratório (intensidade, amplitude, freqüência);
○ ambiente tóxico (concentração de partículas e gases tóxicos).
○ Os equipamentos devem ter condições de mobilidade suficiente
para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do
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○ alternância de atividades com outras tarefas que permitam
variar as posturas, os grupos musculares utilizados ou o ritmo de
trabalho;
○ alteração da forma de execução ou organização da tarefa; e
○ outras medidas técnicas aplicáveis, recomendadas na avaliação
ergonômica preliminar ou na AET.
● Dados referentes às fontes de informação:
○ levantamento dos diferentes sinais úteis ao(s) operador(es);
○ diferentes tipos de canais (visuais, auditivos, táteis, olfativos ou
gustativos);
○ variedade de suportes (cor, grafismo, letras);
○ freqüência e repartição dos sinais;
○ intensidade dos sinais luminosos e sonoros;
○ dimensões dos sinais visuais (relação distância-formato, por
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○ intervalo entre o aparecimento do sinal e o início da ação;
○ rapidez e freqüência das ações realizadas pelo operador;
○ grau de complexidade nos movimentos de diferentes comandos,
manobrados seqüencialmente ou simultaneamente;
○ grau de realismo dos comandos;
○ disposição relativa dos comandos e cronologia de sua utilização;
○ grau de correspondência entre a forma dos comandos e suas
finalidades;
○ grau de coerência dos diferentes movimentos de comandos com
efeitos similares.
d) estabelecimento de diagnóstico
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Atenção Ergonomista: para cada perigo encontrado na AEP que acionou
alguma das 7 chaves, você deve fechar um diagnóstico, chegando a causa e
à consequência. Por fim, você deve Avaliar o Risco, encontrando a
Probabilidade, a Severidade, e classificando o Nível de Risco.
Avaliação do Risco
Citando a NR 01:
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Para definir o Nível de Risco de cada perigo identificado, o profissional de
Ergonomia deve observar dois fatores: (I) a Probabilidade e (II) a Severidade.
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Dentro do FMEA, após a classificação da probabilidade, definiremos a
severidade escolhendo entre os critérios de sobrecarga humana ou de
sobrecarga sobre a organização do trabalho.
Nível de Risco
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● Risco substancial (12 a 18 pontos): risco alto. Situações consideradas
como causadora de lesões;
● Risco moderado (4 a 9 pontos): situações consideradas causadoras de
fadiga se desenvolvida por longo período e / ou sem meios de
controle;
● Risco tolerável (2 a 3 pontos): improvável risco à saúde do trabalhador,
relacionam-se mais a dificuldades esporádicas. É também considerada
uma ação técnica dentro da normalidade risco que deve ser eliminado
ou reduzido, mas pode ser que não haja medidas técnicas factíveis
para reduzir o risco. Numa discussão ética e filosófica: ou envolve um
custo muito elevado e a sociedade definiu como tolerável;
● Risco trivial (1 ponto): risco aceitável, que basta manter o nível de risco,
em que basta manter as ações que são feitas ou nenhuma ação é
necessária. A título de conceituação, esses também são chamados de
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I) Definindo a Probabilidade
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3) Exigências da atividade de trabalho. A probabilidade por esse fator deve
ser graduada com ajuda da AET, principalmente observando:
● Atividades (de rotina e não rotineiras), focando no conceito de
“atividade real e prescrita”, bem como nas que mais geram “riscos
ergonômicos” ao trabalhadores;
● Processos de trabalho (entrada, processamento e saída);
● Condições de trabalho
I. Organização do trabalho;
II. Levantamento, transporte e descarga de materiais;
III. O mobiliário, máquinas e equipamentos utilizados (MFEMAs);
IV. Condições ambientais de trabalho;
V. Fatores psicossociais (a nova NR 17 não traz explicitamente esses
fatores - havendo inclusive quem ache que virão em uma norma
separada, mas nós achamos que mesmo que venha em norma
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e) recomendações para as situações de trabalho analisadas e
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É muito importante que as ações de melhoria para o controle de risco
sejam criadas respeitando essa hierarquia!
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trabalhadores e grades de observação das posturas, desde que a situação
não seja muito complexa e dispense a presença do ergonomista. Por fim,
cria-se os Laudos de Conformidade Ergonômica, mostrando tais
conformidades.
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Já em relação à AET, você deve citar a data da realização da AET (ex.:
12/01/2022), citando o diagnóstico de cada perigo e risco como conclusão
dessa AET, dando rastreabilidade ao processo, ou seja, citando algo do tipo
“consultar AET tal”. Por fim, você colocar o nível de risco conforme a
ferramenta que escolheu.
Além disso é muito importante que o Ergonomista deixe claro no PGR quais
dessas 6 demandas citadas acima justificaram a realização da AET e se o
resultado dela responde essa(s) demanda(s), para o caso de uma futura
fiscalização do AFT.
O AFT, numa fiscalização, poderá pedir a AET de uma determinada
atividade, que foi citada no PGR para consulta.
Certamente ele irá querer saber (e o Ergonomista tem que deixar isso claro)
● Modelo 1
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Baixe seu modelo 1 clicando na imagem
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○ Fontes e circunstâncias (causas ou fontes determinantes)
○ Grau de exposição
○ Controles existentes (com indicação da eficácia)
○ Exposição (frequência, duração, dados qualitativos ou
quantitativos)
○ Probabilidade e severidade da lesão ou agravos à saúde
○ Classificação do risco
○ Ação preventiva necessária
○ Índice de Risco
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
Portaria 787/2018
NR 01
NR 17 Antiga
NR 17 Nova
SOBANE/DEPARIS
DEPARIS
SOBANE
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O ifacilita Ergonomia agradece a todo seu time de
www.ifacilita.com.br
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