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Alunos:
Kézia Accioly A. Matos RA: 11201822461
Maurício Gallego F. Julio RA: 11201822462
No início da introdução, o texto fala sobre a marca da Europa moderna ser a instabilidade e
adaptação as novas formas de convivio em sociedade. As futuras cidades não estavam preparadas
para lidar com as aglomerações populacionais que se instalavam na região, isso trouxe muitos
riscos a saúde pública que não era muito bem desenvolvida Somente no século 18 que as
condições de saúde e higiene cresceram significativamente.
O texto mensiona a Revolução Industrial e sua ligação com a Revolução Francesa, fala também
sobre o papel importante que ambas tiveram transformando a mentalidade moderna e
desenvolvendo a mesma para se adaptar e buscar melhoras para a população que estava sendo
inserida nesse novo contexto. As condições dos novos trabalhos da grande cidade eram
lamentáveis e só tiveram melhorias quando os trabalhadores desenvolveram essa conciência que
resultou nessas grandes revoluções.
Essas vertentes filosóficas são marca de uma mudança no comportamento de uma sociedade.
Antes do florecer do Iluminismo, as massas de população eram 'guiadas' por religiões
organizadas que eram as principais formas de orientar ideologicamente os indivíduos (de certa
forma isso pode ser considerado um controle, mas isso não é abordado no texto). Com o
crescimento do racionalismo, os indivíduos se tornaram menos dependentes da religião para
buscar respotas e isso instigou um pensamento mais crítico sobre o papel da religião na
sociedade e o papel do indivíduo.
Essas correntes filosóficas foram marcas da divisão entre o indivíduo e sua dependência com a
religião. A população agora poderia ir atrás de respostas para suas incertezas em outras fontes
além da Igreja que antes era o centro de controle do pensamento da massa. Agora com a Razão
trazendo um pensamento diferente para a população moderna e inspirando essa independência, a
sociedade perde sua característica passiva a um 'controle' que a religião impunha e começa
buscar uma melhoria na condição de vida e luta por seu espaço.
Dentre as distribuições sociais, poderia se dizer que as camadas mais baixas agora estavam
dividindo o mesmo espaço e vivendo em conjunto dentro das fábricas. As camadas altas
mantinham o controle sobre os trabalhadores com condições precárias e remuneração
lamentável. Mas de maneira inédita, a convivência dos trabalhadores trouxe eles mais próximos
de certa forma, essa idéia de que agora a classe trabalhadora poderia se unir e ter sua própria voz.
O trabalhador ao ser introduzido a uma forma de se socializar ao dividir um espaço com outros
semelhantes começa a mudar. No texto uma sitação de D'Alembert diz que o humano descobre
indivíduos semelhantes e logo pensa que ele tem as mesmas necessidades e interesses;
Considerando essa observação, introduzir o indivíduo em condições precárias junto a outros, foi
a semente necessária para desenvolver a consciência coletiva necessária para exigir mudanças.
Esse pensamento cresceu e desenvolveu uma crítica as condições de trabalho de cada indivíduo.
Crianças, que até pouco tempo eram consideradas miniatura de adultos, foram iluminadas e
receberam direito a um período para crescer, aprender e se desenvolver, a infância e adolecência
agora eram consideradas fases importantes e complexas para o desenvolvimento de um indivíduo
saldável e consciente. As mulheres receberam uma voz também, antes recebendo uma fração
desconsiderável do salário de um homem, agora teriam seus direitos elevados também.
Com o crescimento dessas revoltas, indivíduos se tornavam mais cultos ao passar sua infância
aprendendo sobre a vida em vez de aprender a trabalhar, receberam mais voz depois de perceber
que seu papel era vital para o funcionamento da sociedade e assim ganharam liberdade para lutar
e defender seu direito.
A nova dinâmica social necessitou de uma nova instalação de ordem e lei, essa que procurava se
adaptar ao novo intelecto humano precisa satisfazer esse desejo novo de direito e voz na
sociedade. Assim nasceu a idéia de 'igualdade' que satisfez o pensamento social ao inspirar as
pessoas com promessas de conquista e ascenção social baseadas em trabalho e intelecto (coisas
que teoricamente se aplicariam a qualquer indivíduo).
A princípio a sociologia nasceu como uma forma de interpretar o 'caos' que se instalava com a
instabilidade da modernidade. Conforme a sociedade europeia se adaptava a sua nova forma
funcional pensadores se dedicavam a observar essas mudanças e analizar metodicamente o papel
do indivíduo na modernidade.
As condições de vida e nova forma de trabalho remunerado eram desgastantes e se tornou
assunto entre os trabalhadores que dividiam um espaço diariamente. Essa conciência social foi
crescendo e tomando a forma e vontade própria com mais pessoas dando voz aos problemas que
elas enfrentavam. Com o tempo essa consciência tomou força o suficiente para gerar associações
e começar revoltas por melhores condições de trabalho e vida. Tentando lidar e estudar as
origens dessa conciência plural, motivou o desenvolver dos princípios da sociologia.