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Ficha de Avaliação

Grupo I

PARTE A

1. Primeira estrofe, desenvolvem-se as dicotomias presente e passado, criança/”eu”


adulto. As duas servem o confronto tecido pelo sujeito poético entre o seu tempo de
infância, que deseja conseguir recuperar, e o seu presente, em que se reconhece,
quando se autoanalisar, “nada” (v. 3).Entre os dois momentos da vida salienta a
angústia existencial em que se encontra o “eu”.

2. A segunda quadra reforça o desejo que o sujeito poético anteriormente se refere


de “ir buscar” quem tinha sido, no seu tempo de criança, e sugere a sua
incapacidade de o fazer. “Ah”, que expressa emotivamente o desalento do “eu”
lírico, contribui para a manifestação dos sentimentos de saudade (v. 4), tristeza e
desânimo (vv. 5 e 8), assim como de frustração face ao seu percurso existencial (vv.
3 e 5-7) e de autodesconhecimento e indefinição (vv. 7-8)

3. O sujeito poético associa o ato de “relembrar” à possibilidade de se autoanalisar


à distância. Assim, através da memória, pode ver-se “tal qual” foi “ao longe”, no
tempo da infância, e conhecer-se, para desse modo tentar encontrar vestígios do
seu ser passado no presente disfórico.

4. a) A B A B / B A B A / C D C / D C D
b) Rima cruzada.
PARTE B

4. O sujeito poético coloca em confronto a “Noite” e o “dia”, associando este último


ao “eterno Mal, que ruge e desvaira” (v. 7), que se evidencia em lutas vãs (“Tanto
estéril lutar”, v. 3) e desperta sentimentos negativos: “tanta agonia” (v. 3), “inúteis
tantos ásperos tormentos” (v. 4). O dia é o momento da “luz cruel” (v. 2) que
patenteia a “trágica enxovia” (v. 6) em que se tornou a existência humana, a qual
apenas poderá ocultar-se, ainda que apenas por “alguns momentos” (v. 8), durante
a noite. A apóstrofe onde se inicia o soneto salienta, assim, a dimensão
reconfortante da “Noite”, entrevista pelo sujeito poético como momento de repouso
da agitação do dia (v. 8) e interpelada como confidente e abrigo, face à turbulência
do mundo (v. 1).

5. Nos tercetos, o sujeito poético mostra o seu desejo de que a noite se pudesse
prolongar perpetuamente (vv. 9-11 e 14). Desse modo, seria possível ocultar as
realidades negativas do mundo destacadas nas quadras e mesmo anular a sua
existência (“sem mais lutar nem ver”, v. 12; “noite do Não-ser”, v. 14).

PARTE C

Grupo II
1. D

2. A

3. C

4. D.

5. B.

6. “falar sozinho, numa conversa a várias vozes.” (ll. 1-2).

7. Dêixis pessoal.

Grupo III

Nesta próxima citação podemos ter várias perspetivas em relação a nossa forma de
interpretar a seguinte frase“[...] somos múltiplos, habitados por heróis e vilões
que se digladiam em silêncio dentro de nós."
No meu ponto de vista existem duas formas mais fáceis dessa mesmo ser
interpretada:
-"...Habitados por heróis e vilões..." Isto quer dizer que em todas as pessoas
existem dois lados, o lado bom("heróis") e o lado mau("vilões") e nós é que
decidimos que lado "usar"nas diferentes ocasiões assim como o que fazer em
certos momentos como por exemplo, se algum for gozado na escola podes ter uma
boa iniciativa e ajudar essa mesma pessoa logo aí usa-se o lado bom considerado
"heróis" e se em vez disso juntar-te a quem está a gozar usa-se o lado mau
considerado "vilões".
-"... -digladiam em silêncio dentro de nós."Esta citação está relacionada ao ponto
anterior, esses dois lados permanecem em silêncio pois só são usados se nós
fizermos por isso.
Resumindo na minha opinião esta citação quer dizer que todas as pessoas têm pelo
menos duas personalidades totalmente diferentes e em certos casos existe pessoas
que conseguem disfarçar muito este mesmo assunto.

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