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A DISCIPLINA:
A estranheza sentida por alguns, não é de todo infundada, mas se deve muito
mais pelos rumos que estas duas áreas das ciências sociais tomaram no
decorrer do tempo do que pelos fundamentos que as sustentam e as fazem
ser tão relevantes para a sociedade. Contudo, tanto o direito, quanto a
economia, se originam do mesmo conjunto de questões, pois são frutos da
tentativa humana de entender como os indivíduos se organizam socialmente e
produtivamente, como se entendem e como formulam o entendimento sobre
o outro. Suas origens estão, portanto, nos primeiros textos filosóficos, sendo o
campo da Filosofia sua origem comum. O objeto de estudo do direito
enquanto área do conhecimento é a relação humana, ou seja, o conjunto de
relações que ocorrem entre os seres humanos que se comunicam (as relações
sociais), pois indivíduos isolados, que não possuem outros seres humanos
para se relacionarem, não travam este conjunto de relações. A valoração
jurídica é relativa à relação humana na medida em que o comportamento de
um indivíduo se defronta com os comportamentos intercomplementares dos
outros indivíduos, sendo esta uma relação intersubjetiva, pois ocorre entre
mais de um.
A Economia é uma ciência social assim como o Direito, que depende das
relações humanas seja na esfera familiar ou mesmo na organização do Estado
e que através de suas normas regem as relações econômicas. Como esses
conceitos e essas definições se relacionam com o Direito?
Quando se define Economia como uma ciência social que estuda como o
indivíduo e a sociedade decidem empregar recursos produtivos, o direito
também é uma ciência social que através de suas normas regula as relações
econômicas.
Sendo que, cada um destes fatores recebe uma remuneração específica pela
sua participação no processo produtivo:
Então, pelo que já foi visto, pode-se definir economia como: A Economia é o
estudo da maneira pelo qual os homens utilizam recursos produtivos (fatores
de produção) escassos e versáteis para produzir bens (mercadorias e serviços)
para satisfazer as necessidades ilimitadas e diversificadas dos membros da
sociedade
Obs: É importante observar que os bens tangíveis são produzidos nos setores
primário e secundário e os bens intangíveis (serviços) no setor terciário.
Estruturas de Mercado:
I – soberania nacional;
II – propriedade privada;
III – função social da propriedade;
IV – livre concorrência;
V – defesa do consumidor;
Para que haja a redução das desigualdades regionais e sociais, ora tratada no
inciso VII do artigo 170 da CF, considera-se a educação como elemento
principal através do qual se coloca no combate à pobreza, através da
qualificação da mão-de-obra diminuindo, assim, a quantidade dos que ficam
marginalizados. Em função disso, para cessar as desigualdades ora
mencionadas, objetivam -se fortalecer empreendimentos em regiões menos
privilegiadas como também seu mercado consumidor. Importante ressaltar
através do preceito constitucional mencionado no artigo 173, definindo o papel
do Estado na ordem econômica, à preocupação em impedir tanto a formação
de trustes e cartéis dentre outras ora definidas na lei n° 12.529 de 30 de
novembro de 2011. Passa, assim, o Estado conforme previsto no artigo 174 da
Carta Maior a desempenhar o papel de Agente Normativo e Regulador. Quanto
à busca do pleno emprego, no inciso VIII do artigo 170 da CF, é uma situação
alcançada por uma economia equilibrada de forma a atender aos anseios da
população por um trabalho justo e digno.
I- o plano plurianual;
a) Tributos diretos são aqueles que incidem sobre a renda e a riqueza. Como
exemplos, o Imposto sobre a renda pessoal que constitui num tributo que
incide sobre a renda, e o imposto sobre a propriedade (IPTU, ITR, entre outros)
que incide sobre a riqueza.
b) Neutralidade O tributo para ser ideal não deve afetar os preços relativos
praticados no mercado. A decisão de um investidor em alocar seu
investimento em determinada região não deve ser baseada em vantagens
tributárias e sim por fatores competitivos que venham atrair o capital. Os
incentivos fiscais concedidos nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, visando
promover o desenvolvimento industrial da região e reduzir a desigualdade de
renda, vêm resultando no esvaziamento econômico em outras áreas, gerando
os problemas sociais e econômicos advindos desse processo. No entanto, a
aplicação de alíquotas de imposto diferenciadas sobre o consumo de
determinados bens (bebidas alcoólicas, cigarros, etc.) poderá reduzir gastos
governamentais em saúde ou melhorar a produtividade do trabalho, na
medida em que aumenta os preços e reduz o consumo de bens que podem vir
a causar danos à saúde. Alguns especialistas consideram também o conceito
da Simplicidade, em que o tributo deve ser de fácil operacionalização, simples
o suficiente para a população entender o seu funcionamento e conhecer o
montante de tributos despendido por cada contribuinte. A vasta gama de
tributos existente no sistema tributário brasileiro, seja federal, estadual ou
municipal, acaba confundindo o contribuinte que tem dificuldade de perceber
o tamanho da carga tributária além de encarecer em demasia o processo de
cobrança e fiscalização.
a) a emissão de moeda;
a) títulos públicos;
O Código Civil, Lei 10.406/2002, trata nos arts. 887 a 926 sobre os títulos de
crédito, classificando estes títulos como ao portador, à ordem (endosso) ou
nominativo. Os títulos de crédito ao portador são aqueles que não indicam o
nome do beneficiário e se transferem por simples entrega manual. Os títulos
de crédito à ordem são aqueles emitidos a uma pessoa determinada mediante
endosso, que pode ser lançada no verso e no anverso do título de crédito. Os
títulos de crédito nominativos são aqueles que trazem inscrito o nome de seu
proprietário e somente se opera a sua transferência através de termo de
transferência lavrado em livro próprio e cujo nome conste no registro do
emitente assinado pelo proprietário e pelo adquirente, tais como as ações
nominativas das sociedades anônimas.
São títulos públicos aqueles emitidos pelo Poder Público, onde se destaca os
Títulos da Dívida pública. São títulos particulares ou comerciais, entre outros:
Teorias de inflação:
POLÍTICA ECONÔMICA-SOCIAL:
A segurança constitui como bem público que têm como característica principal
a indivisibilidade do consumo. Como não se pode avaliar a quantidade de
serviços consumida pelos diferentes indivíduos, a determinação do preço por
meio de mecanismos de mercado torna-se, senão impossível, pelo menos
muito difícil. Por este motivo, a intervenção do governo se faz indispensável
para o atendimento das necessidades coletivas, utilizando-se a tributação para
a obtenção compulsória de recursos necessários ao financiamento desses
serviços. Para as pessoas e para o país, a segurança constitui em um bem
fundamental, consistindo em uma das obrigações do Estado para com o
cidadão. Para que a vida em sociedade possa se desenvolver de maneira
adequada, necessário se faz que cada indivíduo tenha um mínimo de
segurança que lhe permita trabalhar, estudar, consumir, aprimorar-se, divertir-
se, estar em casa ou na rua sem que esteja sob o risco de qualquer violência. A
educação representa um requisito fundamental para uma adequada inserção
do indivíduo na sociedade. A melhoria do desempenho em qualquer profissão
demanda um crescente grau de conhecimento, tanto específico (as técnicas
próprias de cada atividade), como geral e diversificado, ao mesmo tempo em
que o crescimento do indivíduo requer cada vez mais capacidade de absorver
informações acerca dos problemas da sociedade e do Estado. Os arts. 22, 23 e
24 e respectivos incisos da Constituição Federal brasileira determina sobre a
competência legal dos entes da federação sobre a questão da educação: Art.
22. Compete privativamente à União legislar sobre: […] XXIV – diretrizes e bases
da educação nacional; […] Art. 23. É competência comum da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: […] V – à cultura, à educação, à
ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação; […] Art. 24. Compete à União, aos
Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: […] IX –
educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa,
desenvolvimento e inovação; […] O Art. 205 da Constituição Federal brasileira
determina que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família,
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho.
b) respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes
privados incumbidos da sua execução;
Políticas de Transporte: