Você está na página 1de 87

1936-2016

80 anos de
tombamentos
BALANÇO DE 80 ANOS DE TOMBAMENTOS - 1936-2016
É impossível examinar, com estranhamento de antropólogo, esse álbum de família.
Mas pode-se lançar os primeiros dados, alinhavar alguns pontos que sirvam de
roteiro e, na pior (ou melhor) das hipóteses, provoquem a reação dos ofendidos.
[Ítalo Campofiorito, 1985]

Segundo Terceira
Período Período
Primeiro (1964 a 1985) (1985 a 2003)
Quarto
Período
Antecedentes Período
(1937 a 1964) Primeira Fase Primeira Fase
(2003 a 2014)
(1967 a 1979) (1985 a 1995)
Segunda Fase Segunda Fase
(1979 a 1985) (1995 a 2003)

IPHAN+80
BALANÇO DE 80 ANOS DE TOMBAMENTOS - 1936-2016

Segundo Terceira
Período Período
Primeiro (1964 a 1985) (1985 a 2003)
Quarto
Período
Antecedentes Período
(1937 a 1964) Primeira Fase Primeira Fase
(2003 a 2014)
(1967 a 1979) (1985 a 1995)
Segunda Fase Segunda Fase
(1979 a 1985) (1995 a 2003)

IPHAN+80
Em 1926, Oswald de Andrade
apresenta ao recém empossado
presidente da República,
Washington Luís, proposta de
criação do Departamento de
Organização e Defesa do Patrimônio
Artístico do Brasil.

“Salvar, inventariar e tombar o


patrimônio nacional, as riquezas
artísticas espalhadas pelo território
brasileiro. Considerar monumentos
públicos e proteger como tais as
principais realizações arquitetônicas
da Colônia e os sambaquis,
necrópoles e demais vestígios da
nossa pré-história.”
[Oswald de Andrade, 1926]

IPHAN+80
ANO AUTOR PREOCUPAÇÃO AÇÃO
1920 Alberto Childe Patrimônio Artístico Nacional Registrar/Indenizar
1922 Alcides Maia Lugares históricos Manter no domínio público/
Conservados
1922 Gustavo Barroso Objetos de importância histórica Recolher/Classificar/Expor
1923 Carneiro Leão Monumento Nacional Classificar/Conservar
1924 Augusto de Lima Obras de arte tradicional brasileira Proibir saída
1924 Blaise Cendrars Monumentos históricos do Brasil Inventariar/Classificar/
Conservar
1925 Jair Lins Objetos Catalogar
1926 Oswald de Andrade Patrimônio Nacional Tombar
1930 Araújo Pinho Patrimônio Histórico-Artístico Nacional Catalogar
1933 Getúlio Vargas Patrimônio Artístico da Nação Erigir/Vigiar/Guardar
(Gustavo Barroso)
1934 Constituição Objetos de interesse histórico e o Proteger
patrimônio artístico do país
1936 Mário de Andrade Patrimônio Artístico Nacional Tombar

IPHAN+80
IPHAN+80
“Meu caro Rodrigo.
Fiquei contentíssimo com sua
nomeação. Tenho certeza de
que você fará... o que puder,
hélas! Nesta burocracia! Os
homens foram feitos para
trabalhar, e as leis pra ordenar
e facilitar os trabalhos. Mas os
homens sonham e praticam a
aposentadoria, são todos
almas de aposentados. E
quando a gente quer
trabalhar tropeça a cada
passo ou esbarra
definitivamente na
preguiça...”
[Mário de Andrade, 4/5/1936]
IPHAN+80
BALANÇO DE 80 ANOS DE TOMBAMENTOS - 1936-2016

Segundo Terceira
Período Período
Primeiro (1964 a 1985) (1985 a 2003)
Quarto
Período
Antecedentes Período
(1937 a 1964) Primeira Fase Primeira Fase
(2003 a 2014)
(1967 a 1979) (1985 a 1995)
Segunda Fase Segunda Fase
(1979 a 1985) (1995 a 2003)

IPHAN+80
Primeira Período (1937 a
1964), do início da ditadura do
Estado Novo (1937-1945) ao
fim da República Nova (1945-
1964). Corresponde, portanto,
a praticamente todo o mandato
de Rodrigo Melo Franco de
Andrade e à chamada Fase
Heroica da Instituição.

Rodrigo Melo Franco de Andrade, Diretor do SPHAN (1936 a 1967)


“Rodrigo [...]
Já comecei a trabalhar no
Sphan,
eta entusiasmo por não sei o
que! ...”
[Mário de Andrade, 27/4/1937]
Revista do Serviço Patrimônio (1937)
Gilberto Freyre, Mucambos do Nordeste (1937)
“Sendo coisa que só ocorreu no Brasil, o
antigo foi aqui selecionado pelo modernismo
revolucionário, o que explica a ojeriza a tudo
o que cheirasse a acadêmico, no sentido
"belas artes recentes" do termo. Nada,
entretanto, de recusa sistemática do
passado, à maneira anarquista, ou Dada, dos
europeus de antes de 1914. Ao contrário,
desde a sua institucionalização no Ministério
da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, os
nossos modernistas adotaram o seu
pedigree, escolheram a sua linhagem
tradicional e, quem sabe?
inconscientemente, o seu álibi histórico
diante da conjuntura vigente”
[Ítalo Campofiorito, 1985] IPHAN+80
IPHAN+80
Ayrton Carvalho, Sylvio de Vasconcellos, Oscar Niemeyer, Joaquim Cardoso e Paulo Werneck,
Luís Saia, Lucio Costa, Alcides da Rocha Miranda
A manifestação do gênio nacional: Aleijadinho
Manuel Bandeira, Guia de Ouro Preto (1938)
Heloisa Alberto Torres, Arte indígena da Amazônia (1940)
Publicação da DPHAN nº 15 (1951)
Brasil – Monumentos Históricos e Arqueológico (1952)
Luiz Castro de Faria (1961)
Aposenta-se como chefe Seção de
História, na Divisão de Estudos e
Tombamento, após 35 anos de
serviço público, recebendo carta de
louvor do ministro da Educação,
Oliveira Brito.

Carlos Drummond de Andrade (IPHAN: 1945-1962)


BALANÇO DE 80 ANOS DE TOMBAMENTOS - 1936-2016

Segundo Terceira
Período Período
Primeiro (1964 a 1985) (1985 a 2003)
Quarto
Período
Antecedentes Período
(1937 a 1964) Primeira Fase Primeira Fase
(2003 a 2014)
(1967 a 1979) (1985 a 1995)
Segunda Fase Segunda Fase
(1979 a 1985) (1995 a 2003)

IPHAN+80
 Segundo Período (1964 a 1985),
do início ao fim da Ditadura
Militar. Pode ser dividido em duas
fases:

Primeira Fase (1967 a 1979), que


corresponde ao mandato de Renato
Soeiro.

Segunda Fase (1979 a 1985), que


corresponde aos mandatos de Aloísio
Magalhães e de Marcos Villaça, e
coincide com a denominada Fase
Moderna do Iphan.

Renato Soeiro, Diretor do SPHAN (1967 a 1979)


Brasília/DF (1964)
TOMBAMENTOS EXEMPLARES

1965

Parque do Flamengo/RJ (748-T-64)


Revista do Serviço Patrimônio (1969)
Lucio Costa (IPHAN: 1937-1972)
Renato Soeiro passou a contar com o
museólogo e bacharel em direito,
Alfredo Teodoro Rusins, como assessor
para a área da arqueologia.

Rusins estabelece uma rede de


“representantes do IPHAN para assuntos
de arqueologia”. Em 1978, foi criada a
Divisão de Arqueologia, mas Rusins falece
dois meses depois.

Alfredo Teodoro Rusins: Assessor para a área da Arqueologia


Programa de Cidades Históricas (1975)
TOMBAMENTOS EXEMPLARES

1998

Hangar de Zepelins/RJ (994-T-1978), tombado em 1998 "SECRETO“.


 Segundo Período (1964 a
1985), do início ao fim da
Ditadura Militar. Pode ser
dividido em duas fases:

Primeira Fase (1967 a 1979), que


corresponde ao mandato de
Renato Soeiro.

Segunda Fase (1979 a 1985), que


corresponde aos mandatos de
Aloísio Magalhães e de Marcos
Villaça, e coincide com a
denominada Fase Moderna do
Iphan.

Aloísio Magalhães, Presidente da Fundação Pró-Memória (1979 a 1982)


Aloísio Magalhães (1981)
Proteção e revitalização do patrimônio cultural do Brasil: uma trajetória (1980)
TOMBAMENTOS EXEMPLARES

1984

Terreiro da Casa Branca/BA (1067-T-1982)


TOMBAMENTOS EXEMPLARES

1984

Centro Histórico de Laguna/SC (1122-T-1984)


BALANÇO DE 80 ANOS DE TOMBAMENTOS - 1936-2016

Segundo Terceira
Período Período
Primeiro (1964 a 1985) (1985 a 2003)
Quarto
Período
Antecedentes Período
(1937 a 1964) Primeira Fase Primeira Fase
(2003 a 2014)
(1967 a 1979) (1985 a 1995)
Segunda Fase Segunda Fase
(1979 a 1985) (1995 a 2003)

IPHAN+80
 Terceira Período (1985 a
2003), da redemocratização
do país ao fim do segundo
governo de Fernando
Henrique Cardoso. Igualmente
pode ser dividido em duas
fases:

Primeira Fase (1985 a 1995), de


grande instabilidade
administrativa, com a sucessão
de oito presidentes.

Segunda Fase (1995 a 2003), que


corresponde aos mandatos de
Glauco Campelo e Carlos Heck.

Augusto Carlos da Silva Telles, Presidente do Iphan de 1988 a 1989


TOMBAMENTOS EXEMPLARES

1985

Casa Schmitt-Presser (Novo Hamburgo/RS), Casa da Neni (Antônio Prado/RS), Casarão do Chá
(Mogi das Cruzes/SP) e Conjunto Rural (Rio dos Cedros/SC), Livro de Belas-Artes em 1985
Constituição (1988)
TOMBAMENTOS EXEMPLARES

1988

Conjunto arquitetônico e urbanístico de Antônio Prado/RS (1248-T-1987): 48 edificações


TOMBAMENTOS EXEMPLARES

1990

Brasília/DF (1305-T-90), aprovado e inscrito em 1990, no Livro do Tombo Histórico.


 Terceira Período (1985 a
2003), da redemocratização
do país ao fim do segundo
governo de Fernando
Henrique Cardoso. Igualmente
pode ser dividido em duas
fases:

Primeira Fase (1985 a 1995), de


grande instabilidade
administrativa, com a sucessão
de oito presidentes.

Segunda Fase (1995 a 2003), que


corresponde aos mandatos de
Glauco Campello e Carlos Heck.

Glauco Campello, Presidente do Iphan de 1994 a 1998


TOMBAMENTOS EXEMPLARES

2002

Quilombo do Ambrósio/MG (1428-T-1998)


Decreto 3.551 de 04
de agosto de 2000:
Institui o Registro de
Bens Culturais de
Natureza Imaterial
que constituem
patrimônio cultural
brasileiro

Decreto 3.551 de 04 de agosto de 2000. Patrimônio Imaterial


BALANÇO DE 80 ANOS DE TOMBAMENTOS - 1936-2016

Segundo Terceira
Período Período
Primeiro (1964 a 1985) (1985 a 2003)
Quarto
Período
Antecedentes Período
(1937 a 1964) Primeira Fase Primeira Fase
(2003 a 2014)
(1967 a 1979) (1985 a 1995)
Segunda Fase Segunda Fase
(1979 a 1985) (1995 a 2003)

IPHAN+80
 Quarto Período (2003 a 2014),
do início ao fim dos governos
de Luís Inácio Lula da Silva e de
Dilma Rousseff,
correspondendo aos mandatos
de Maria Elisa Costa, Antônio
Arantes, Luís Fernando de
Almeida e Jurema de Sousa
Machado.

Luiz Fernando de Almeida, Presidente do Iphan de 2006 a 2012


TOMBAMENTOS EXEMPLARES

2007

Roteiros Nacionais de Imigração/SC (1548-T-2007)


TOMBAMENTOS EXEMPLARES

2007

Roteiros Nacionais de Imigração/SC (1548-T-2007)


TOMBAMENTOS EXEMPLARES

2007

Obra de Oscar Niemeyer (1550-T-2007), aprovado em 2007.


TOMBAMENTOS EXEMPLARES

2008

Casa de Chico Mendes/AC (1549-T-2007)


TOMBAMENTOS EXEMPLARES

2010

Barcos do Brasil (2010)


TOMBAMENTOS EXEMPLARES

2010

Lugares indígenas sagrados denominados Kamukuwaká e Sagihenku - Alto Xingu/MT


(1535-T-2006)
TOMBAMENTOS EXEMPLARES

2010

Encontro das Águas/AM (1599-T-2010)


TOMBAMENTOS EXEMPLARES

2011

Ponte Internacional Mauá/RS (1570-T-2009)


Política de Preservação no Patrimônio Cultural do Brasil (2012)
Jurema Machado, Presidente do Iphan de 2012 a 2016
1936-2016
80 anos de
tombamentos
Tombamentos Tombamentos
Aprovados Provisórios
Tipologias Bens inscritos Total Geral
(aguardando (aguardando
inscrição) apreciação)
Bem paleontológico 1 1
Conjunto Arquitetônico 70 4 2 76
Conjunto Rural 33 33
Conjunto Urbano 83 1 2 86
Edificação 413 30 5 448
Edificação e Acervo 385 5 5 395
Jardim Histórico 11 2 13
Quilombo 1 1
Ruína 26 3 29
Sítio arqueológico 5 5
Terreiro 8 1 9
Patrimônio Natural 20 2 2 24
Coleção ou acervo 26 1 2 29
Bem móvel ou integrado 56 7 63
Infraestrutura ou equipamento 45 45
urbano
Total Geral 1183 49 25 1257

Bens tombados pelo IPHAN até janeiro de 2016


250 1257 BENS TOMBADOS

200

150

100

50

0
1938
1943
1948
1953
1958
1963
1968
1973
1978
1984
1989
1997
2002
2008
2014
Bens tombados pelo IPHAN até janeiro de 2016
1257 BENS TOMBADOS
300

250

200

150 281
100 195
165 155
122
50 82 98
34 47
0
1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010

Número de tombamentos por décadas


PRESIDENTE PERÍODO POLITICA TOMBAMENTOS MÉDIA ANO
Estado Novo a
Rodrigo Melo Franco de Andrade 1937-1967 781 25
Ditadura Militar
Renato Soeiro 1967-1979 107
Aloísio Magalhães 1979-1982 Ditadura Militar 24 8
Marcos Vinícius Vilaça 1982-1985 40
Ângelo Oswaldo 1985-1987
Oswaldo José Campos de Mello 1987-1988 Governo
Silva Telles 1988-1989 Sarney
32 4,5
Ítalo Campofiorito 1989-1990
Carlos Xavier 1990
Governo Collor
Lélia Gontijo Soares 1991
Jayme Zettel 1992
Governo Itamar 4 1
Francisco Manoel de Melo Franco 1993
Glauco Campelo 1994-1998
Governo FHC 60 10
Carlos Henrique Heck 1999-2003
Maria Elisa Costa 2003-2004
9
Antônio Augusto Arantes 2004-2005
Governos Lula
Luiz Fernando de Almeida 2006-2012 141 14
e Dilma
Jurema Machado 2013-2016 34

Tombamentos por momentos institucionais


PRESIDENTE PERÍODO POLITICA NORMAS MÉDIA ANO
Estado Novo a
Rodrigo Melo Franco de Andrade 1937-1967 0 0
Ditadura Militar
Renato Soeiro 1967-1979 2
Aloísio Magalhães 1979-1982 Ditadura Militar 2 0,21
Marcos Vinícius Vilaça 1982-1985 0
Ângelo Oswaldo 1985-1987 4
Oswaldo José Campos de Mello 1987-1988 Governo 0
Silva Telles 1988-1989 Sarney 0
0,83
Ítalo Campofiorito 1989-1990 0
Carlos Xavier 1990 1
Governo Collor
Lélia Gontijo Soares 1991 0
Jayme Zettel 1992 0
Governo Itamar 0
Francisco Manoel de Melo Franco 1993 0
Glauco Campelo 1994-1998 0
Governo FHC 0,2
Carlos Henrique Heck 1999-2003 2
Maria Elisa Costa 2003-2004 0
Antônio Augusto Arantes 2004-2005 Governos Lula 0
1,36
Luiz Fernando de Almeida 2006-2012 e Dilma 11
Jurema Machado 2013-2016 8

Normas de preservação publicadas por momentos institucionais


Estados Bens inscritos Tombamentos Aprovados Tombamentos Provisórios Total Geral

AC 1 1
AL 13 1 14
AM 4 2 6
AP 2 2
BA 193 2 1 196
CE 22 22
DF 5 23 28
ES 14 14
GO 26 26
MA 19 1 1 21
MG 208 1 209
MS 5 3 8
MT 6 1 1 8
PA 26 2 2 30
PB 24 1 25
PE 84 2 2 88
PI 15 1 16
PR 17 1 18
RJ 232 5 9 246
RN 15 15
RO 2 2 4
RR 1 1
RS 42 1 43
SC 86 1 87
SE 26 1 27
SP 94 4 2 100
TO 2 2
Total Geral 1183 49 25 1257

Bens tombados por Estados


1257 BENS TOMBADOS

Tombamentos Tombamentos
Aprovados Provisórios Total
Região Bens inscritos
(aguardando (aguardando Geral
inscrição) apreciação)

Centro-Oeste 42 27 1 70
Norte 38 7 2 47
Nordeste 410 5 8 423
Sul 145 3 148
Sudeste 548 10 11 569
Total Geral 1183 49 26 1257

Bens tombados por Regiões


1257 BENS TOMBADOS
1183 inscritos
49 tombamentos aprovados
47 26 tombamentos provisórios

423

600

500
70
400
TP

300 TA

569 T
200

100

0
Norte CO N NE S SE
Nordeste
148 Centro-Oeste
Sudeste
Sul

Bens tombados por Regiões


1257 BENS TOMBADOS

 Livro do Tombo das Belas Artes: 781 inscrições + 9


indicações (ainda não inscritos)
 Livro do Tombo Histórico: 708 inscrições + 22 indicações
(ainda não inscritos)
 Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico:
212 inscrições + 11 indicações (ainda não inscritos)
 Livro do Tombo das Artes Aplicadas: 04 inscrições

Bens tombados por Livros do Tombo


1257 BENS TOMBADOS

Arqueológico,
Décadas Belas Artes Histórico Etnográfico e
Paisagístico
1930 270 177 6
1940 144 128 10
1950 107 67 18
1960 43 98 20
1970 38 45 28
1980 65 54 25
1990 21 28 16
2000 10 34 25
2010 88 120 66
Bens inscritos por Livros do Tombo, por Décadas (tombamentos + rerratificações)
86 CONJUNTOS URBANOS
83 inscritos
1 tombamento aprovado
2 tombamentos provisórios
5

40

10

21

Norte
Nordeste
Centro-Oeste
10
Sudeste
Sul

Conjuntos Urbanos Tombados por Região


83 CONJUNTOS URBANOS INSCRITOS
Arqueológico,
Décadas Belas Artes Histórico Etnográfico e
Paisagístico
1930 06 - -

1940 - 02 02
1950 01 01 10
1960 01 02 07
1970 04 02 09
1980 02 05 11
1990 06 09 09
2000 02 10 09
2010 02 21 20
Conjuntos Urbanos (tombamentos + rerratificações)
425 BENS IMÓVEIS RELIGIOSOS
418 inscritos
3 tombamentos aprovados
07 4 tombamentos provisórios

183

15

202

Norte
Nordeste
Centro-Oeste
18
Sudeste
Sul

Bens Imóveis Religiosos Tombados por Região


418 BENS IMÓVEIS RELIGIOSOS INSCRITOS
Arqueológico,
Décadas Belas Artes Histórico Etnográfico e
Paisagístico
1930 152 44 -
1940 94 71 -
1950 41 15 01
1960 20 29 01
1970 06 10 -
1980 13 15 02
1990 03 03 -
2000 06 06 -
2010 10 13 01
Bens Imóveis Religiosos (tombamento + rerratificação)
418 BENS IMÓVEIS RELIGIOSOS – Religião

Religião Nº de bens
Católica 391
Terreiros 08
Anglicana 01
Luterana 01
Protestante 01
Religião da Humanidade 01

A religião católica também se destaca dentre o acervo de bens móveis e


integrados, com cerca de 100 bens protegidos, dos quais apenas uma Torah
(1999), de origem judaica, e o acervo do Museu da Magia Negra (1938), que
reúne uma coletânea de bens provenientes de terreiros de candomblé, tombada
por seu valor etnográfico.
Bens Imóveis Religiosos (inscritos)
67 BENS IMÓVEIS MILITARES/DEFESA
53 inscritos
8 tombamentos aprovados
09 1 tombamento provisório
5 inseridos em
conjuntos tombados
29

05

13

Norte
Nordeste
Centro-Oeste
11
Sudeste
Sul

Bens Imóveis Militares/Defesa Tombados por Região


61 BENS IMÓVEIS MILITARES/DEFESA INSCRITOS
Arqueológico,
Décadas Belas Artes Histórico Etnográfico e
Paisagístico
1930 22 23 01
1940 01 02 -
1950 - 11 -
1960 - 05 -
1970 - 02 03
1980 - 04 01
1990 - - -
2000 - - -
2010 01 02 01
Bens Imóveis Militares/Defesa (tombamento + rerratificação)
42 BENS NATURAIS
31 inscritos
9 tombamentos aprovados
02 2 tombamento provisório

16

SENDO:
19 Jardins Históricos
02 25 áreas de patrimônio
natural
21

Norte
Nordeste
Centro-Oeste
01
Sudeste
Sul

Bens Naturais Tombados por Região


31 BENS NATURAIS INSCRITOS
Arqueológico,
Décadas Belas Artes Histórico Etnográfico e
Paisagístico
1930 04 03 02
1940 01 01
1950 01 -
1960 01 07
1970 - 09
1980 01 01
1990 02 01
2000 - 04
2010 - -
Bens Naturais (tombamento + rerratificação)
17 BENS DESTOMBADOS
16 integralmente
1 parcialmente

07

DESSES:
02 novamente tombados
01 em processo para
tombamento
09

Norte
Nordeste
Centro-Oeste
01
Sudeste
Sul

Bens Destombados
17 BENS DESTOMBADOS

Décadas Decreto Presidencial Iniciativa interna


1930 - -
1940 07 -
1950 02 03
1960 03 -
1970 01 -
1980 - -
1990 01 -
2000 - -
2010 - -

Bens destombados
73 BENS MODERNOS

1º PERÍODO 2º PERÍODO 3º PERÍODO 4º PERÍODO

250
7 3 8 41
200

150 9 5
TP
100 TA
T
50

0
1938
1942
1946
1950
1954
1958
1962
1966
1970
1974
1978
1983
1987
1993
1998
2002
2006
2012
(vazio)
Bens modernos tombados por períodos institucionais
73 BENS MODERNOS
por período de construção

25

20

15

10

0
1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Tombamentos

Datação dos bens modernos tombados


73 BENS MODERNOS
45
40
40
35
30
25
20
15
10 8
4 4 5
5 1 2 2
0

Tombamentos

Quantidade de bens modernos por autor


1936-2016
80 anos de
tombamentos
DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Proteger com eficácia o patrimônio cultural indígena


DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Quilombo Ivaporanduva, em Eldorado/SP (processo 1410-T-98)


DESAFIOS E PERSPECTIVAS

PROCESSOS INCONCLUSOS, POR DÉCADAS


Década Não Tomb. Tomb. Tomb. Total
Homolog. Instr. Pend. Rerrat.
abertura Localiz. Aprov. Emerg. Provis. Geral
1930 1 1 7 9
1940 3 5 8
1950 2 17 0 5 1 3 28
1960 2 39 2 2 45
1970 4 1 53 1 1 1 61
1980 6 1 76 5 3 91
1990 1 1 68 2 2 3 77
2000 2 3 41 2 1 3 1 5 58
2010 1 102 3 5 2 5 118
Total
20 8 402 10 23 9 3 20 495
Geral

Quantitativo de processos de tombamento inconclusos


DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Implantar o Sistema Nacional de Patrimônio Cultural para a


atuação complementar (a partir de valores locais, regionais
e nacionais) e gestão compartilhada

Efetiva participação social na instrução dos processos e nos


acordos para a gestão

Identificação e gestão dos bens móveis protegidos


(interface com IBRAM, Arquivo Nacional, etc)

Você também pode gostar