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LOGOSOFIA

A logosofia (do grego λόγος – logos = palavra, verbo e σοφία – sophia = sabedoria, ciência original) é uma
escola ou um método de ensino desenvolvido pelo pensador e educador humanista Carlos Bernardo
González Pecotche, que busca oferecer ferramentas de ordem conceitual e prática para obter o auto
aperfeiçoamento, por meio de um processo de evolução consciente que conduz ao conhecimento de si
mesmo.
Estabelece que os pensamentos são autô nomos e independentes da vontade individual, e que nascem e
cumprem suas funçõ es sob a influência de estados psíquicos ou morais, pró prios ou de outrem. Tem como
finalidade libertar as faculdades mentais das influências sugestivas, para que o indivíduo, pensando
melhor, compreenda os verdadeiros objetivos da vida.
Pretende com isso, estimular os alunos para que sejam pessoas cada vez melhores e mais conscientes de
seus atos, palavras e sentimentos. Segundo sua diretora do Colégio Logosó fico de Brasília: “Trabalham todos os conteú dos como nas outras
escolas, só que não focam apenas no cognitivo, mas também na parte moral e espiritual do ser humano”.
A escola logosó fica dá a conhecer um método e um conjunto pró prio de disciplinas que objetivam levar o homem ao conhecimento de si
mesmo, dos semelhantes, de Deus, do universo e de suas leis eternas, e ainda como uma nova forma de sentir e conceber a vida, por
apresentar uma nova concepção do homem, de sua organização psíquica e mental e da vida humana em suas mais amplas possibilidades e
projeçõ es.
Com a criação da primeira sede da Fundação Logosó fica na cidade de Có rdoba, Argentina, surge a logosofia em 1930.
O Logos (em grego λόγος, palavra), no grego, significava inicialmente a palavra escrita ou falada — o Verbo. Mas a partir de filó sofos gregos
como Heráclito passou a ter um significado mais amplo. Logos passa a ser um conceito filosó fico traduzido como razão, tanto como a
capacidade de racionalização individual ou como um princípio có smico da Ordem e da Beleza.
Sophia (em grego Σοφία, sabedoria) é o que detém o “sábio” (em grego σοφό ς, “sofó s”). É um conceito que se distingue de “esperteza” ou do
comumente é chamado “inteligência”.
O nome “logosofia” combina as raízes gregas “logos” e “sophia”, as quais González Pecotche adotou com significados específicos
respectivamente de “verbo criador ou manifestação do saber supremo”, e “ciência original ou sabedoria”, para “designar uma nova linha de
conhecimentos, uma escola, um método e uma técnica que lhe são eminentemente pró prios”.

Princípios
Objetivos da logosofia
Alguns objetivos centrais da logosofia são: a evolução consciente do homem mediante a organização de seus sistemas mental, sensível e
instintivo; o conhecimento de si mesmo, que implica o domínio pleno dos elementos que constituem o segredo da existência de cada um; o
conhecimento do mundo mental, transcendente ou metafísico, onde têm origem todas as ideias e pensamentos que fecundam a vida
humana; o desenvolvimento e o domínio profundos das funçõ es de estudar, de aprender, de ensinar, de pensar e de realizar.
Não se trata de investigar a psicologia dos demais, é a psicologia de si mesmo o assunto de estudo e é com miras a realizar esse estudo sem
equívocos nem omissõ es que a logosofia expressa que seu método orienta para as partes mais essenciais desse conhecimento.
Afirma que o pró prio aperfeiçoamento que conduz ao conhecimento de si mesmo não teria maior andamento se não se achasse assistido
pela ideia de ajudar ao semelhante, de quem cada um necessita ao longo de seu processo de evolução consciente para realizar suas
observaçõ es e realizar cotejos e confrontaçõ es de suma utilidade nos reajustes internos individuais.
Logosofia e educação
A pedagogia logosó fica é o sistema pedagó gico que se baseia nos ensinamentos da logosofia. É ênfase da pedagogia logosó fica desenvolver
no aluno o interesse pelo conhecimento (em todas as suas formas), além da percepção do quão proveitoso é para a pró pria vida conhecer a
si mesmo.
A logosofia propõ e que todo processo de renovação da educação comece necessariamente por um processo de autoconhecimento e
renovação do pró prio docente, haja vista que “querer renovar sem haver renovado a si mesmo é como querer dar o que não se possui”.
Por isto, é necessário ao educador que se preste a empregar a pedagogia logosó fica que busque superar-se, constituindo também um
exemplo aos seus alunos do que ensina e recomenda-se que ele esteja realizando o processo de evolução consciente preconizado pela
logosofia. É também princípio da pedagogia logosó fica a vinculação sensível entre docente e discente, pelo cultivo do afeto, princípio fixador
das relaçõ es humanas. No ambiente de ensino em que se emprega tal modalidade de ensino, é essencial que se preze por cultivar qualidades
morais e éticas como o respeito, alegria, disciplina, tolerância, ajuda sincera, liberdade e estímulo ao saber, ao anelo de ser melhor e à prática
constante do bem. Uma das coisas as quais se dedica o educador ao seguir essa pedagogia é no favorecimento das manifestaçõ es tutelares do
espírito da criança e do adolescente e o acercamento de estímulos naturais e positivos, indispensáveis à formação do caráter.
Também é essencial que haja ação conjunta e integrada entre o lar e a escola, como instituiçõ es educacionais básicas.
Em sua tese de doutorado intitulada “Educar o indivíduo é promover seu processo de evolução consciente”, o dr. Elie Cohen Gewerc,
baseando-se na pedagogia logosó fica, propõ e um enfoque pedagó gico radicalmente novo em relação ao modelo atual: a evolução consciente.
Diz que “A tendência habitual é projetar o ser para fora de si, para que se instale no mundo ambiente”. Com a nova pedagogia logosó fica, “o
primordial é levá-los a investigar e conhecer seu pró prio mundo interno”.
Posição em relação às crenças
Desde o ponto de vista logosó fico, a crença foi uma das causas que mais entorpeceu o desenvolvimento moral e espiritual do ser humano, ao
produzir certo grau de inibição mental que dificulta e ainda chega a anular a função de razoar, afirmando que assim é como o homem fica
exposto ao engano e má fé daqueles que tiram partido dessa situação, chegando a admitir até as coisas mais inverossímeis.
Utilizando o neologismo psiqueálise, a logosofia assinala que é na mente das crianças onde é produzida a paralisação de uma zona mental,
produto da inculcação dogmá tica de ideias que altera a faculdade de entender e discernir com liberdade em suas funçõ es mais elevadas. Daí
que a logosofia institua a necessidade da revisão de todo conceito velho ou novo admitido sem reflexão e análise, incluindo os formulados
por esta pró pria doutrina filosó fica, ainda quando suas afirmaçõ es pareçam inobjetáveis. É só mediante a experimentação e revisão contínua
do compreendido como se assegura um processo de aprendizagem em evolução que, por sua vez, o irá liberando dos ressaibos de toda
fó rmula dogmá tica.
Configuração psicológica do ser humano segundo a logosofia
A logosofia afirma que o ser humano tem uma configuração bio-psico-espiritual. Propõ e que a face psicoló gica está composta por um
sistema mental, um sistema sensível e um sistema instintivo.
No sistema mental, descreve a existência, por um lado, de uma série de faculdades como a de pensar, a razão, o entendimento, a intuição, a
observação, a imaginação, e outras entre as que inclui as que denomina acessó rias. Chama a inteligência de faculdade máxima ao englobar a
todas as demais. Existiriam, segundo a logosofia, duas mentes, uma primordialmente dedicada às atividades comuns e outra às
transcendentes.
Por outro lado, afirma a existência de uma região onde residem os chamados “pensamentos”, que define como entidades autô nomas e
independentes da vontade individual, que nascem e cumprem suas funçõ es sob a influência de estados psíquicos e morais pró prios ou
alheios. Alguns exemplos seriam propó sitos, preconceitos ou crenças de origens religiosa, ideoló gica ou qualquer outra; também considera
pensamentos às chamadas deficiências como a vaidade, a falta de vontade ou o egoísmo, e as que denomina antideficiências, como a
modéstia, a resolução, a equanimidade, etc. Outros exemplos de pensamentos seriam a propaganda publicitá ria, as modas, os hábitos, as
tradiçõ es sociais, etc.
A logosofia propõ e classificar tais pensamentos na pró pria mente para estudá-los e selecioná-los segundo estabelece seu método; algumas
destas classificaçõ es são: “pró prios e alheios”, “dependentes e independentes da vontade”, “bons e maus”, “ú teis e inú teis”, “dominantes e
benignos”, “intermitentes e obsessivos”, etc. Tal proposta de classificação levaria à gradual reconquista da autoridade da consciência sobre a
pró pria mente.
Em relação ao sistema sensível, afirma que tem uma zona com faculdades sensíveis como as de amar, sentir, perdoar, compadecer, sofrer,
agradecer e consentir. Segundo a logosofia, estas faculdades em conjunto formam a sensibilidade, que é a que sustentaria o indivíduo em sua
fase anímica. A outra zona, diz, corresponde aos sentimentos. Alguns exemplos de sentimentos que expressa são o amor, o afeto, a gratidão,
etc. Afirma que os sentimentos se perpetuam pelo estímulo incessante da causa que lhes deu origem.
O sistema instintivo contaria com as energias que o ser humano teve que utilizar nas primeiras idades em sua defesa, incitado pelas
exigências da vida primitiva. Afirma que, passadas essas etapas, em lugar de encaminhar essas energias instintivas e subordiná-las aos
outros dois sistemas, foi alterado o processo que -diz- deveu seguir, existindo ainda no presente um predomínio do instinto sobre os outros
dois sistemas que descreve. Expressa que o ó dio, a vingança, a cobiça, a luxú ria, o ciú me, entre outros, aparece aguçando-se na regição
instintiva desnaturalizada do ser humano, explicitando que estes não seriam “maus sentimentos”, como por ocasiõ es são chamados, já que
não poderia ser um sentimento o criado pelas paixõ es inferiores do ser humano. Segundo a logosofia, mediante a evolução consciente que
preconiza, o instinto pode ser liberado dos aspectos que o inferiorizam.

Pedagogia e método logosófico


O método logosó fico consiste de três partes: a expositiva, a aplicada e a de aperfeiçoamento. As três partes se encontram intimamente
ligadas entre si e juntas concorrem à finalidade da evolução consciente do indivíduo e sua exaltação ao máximo de conhecimento humano na
ordem transcendente.
Em sua parte expositiva, utiliza um método didático não sistematizado. Tal técnica foi filosoficamente criticada, assinalando-se que “Além de
suas interessantes observaçõ es sobre a tragédia do mundo contemporâneo e a polidez de seu estilo, o ordenamento que usa parece-nos
ainda em vias de cristalização”, no entanto, a didática não sistematizada é utilizada ex-professo segundo seu pró prio autor, que afirma que
sua pedagogia é “psicodinâmica”, de modo a estimular o leitor a pensar. Assinalou-se que a didática logosó fica neste sentido se assemelha ao
hipertexto, em que, por exemplo, um parágrafo de um livro explica um de outro livro.
Esta técnica pedagó gica que contém o método logosó fico também foi descrita como um “método espiral”, que consiste em realizar um estudo
genérico inicial, voltando-se depois ao mesmo tó pico com maior profundidade e assim sucessivamente, de forma indeterminada. No entanto,
o autor assinala alguns temas a serem encarados em um primeiro momento, como o sistema mental, a conformação da inteligência e suas
faculdades, os pensamentos, as deficiências caracteroló gicas típicas, o sistema sensível e suas faculdades, os sentimentos, o processo de
evolução consciente, as leis universais, entre outros.
A parte aplicada do método expressa que estudar logosofia não significa somente ler livros, se não especialmente passar à aplicação e
corroboração na vida diária do que seu estudo sugere ao estudante. O autor da logosofia desaconselha crer no que se estuda, por mais certas
que pareçam suas pró prias afirmaçõ es. O aspecto prático assinalado é considerado de fundamental relevância para alcançar gradualmente
porçõ es reais de saber, em contraposição à mera ilustração ou erudição, descartando esses enfoques que a logosofia afirma serem
memó ricos e inoperantes.
Víctor Valenzuela, explicando a parte prática em seu livro “Hombres y temas de iberoamérica”, editado em Nova Iorque, assinala que as
aptidõ es e tendências de cada estudante, ao serem observadas por si mesmo, estimulam que dita prática se oriente selecionando os tó picos
mais afins com as características psicoló gicas pró prias, pelo que se ampliam as possibilidades de assimilação ao coincidir esses temas com
necessidades reais e às vezes imediatas do ser. Por esta razão, o método logosó fico de aplicação não é rígido nem mecânico, respeita o livre
arbítrio e contempla os diferentes graus de evolução, capacidade e as circunstâncias que rodeiam cada psicologia.
A parte de aperfeiçoamento do método logosó fico consiste em que nunca um processo de mudanças internas fica terminado ou saldado, sem
que seja constantemente aperfeiçoado através da didática em espiral da logosofia.
Simultaneamente, o método logosó fico prescreve como complemento ao estudo e prática individual, seu estudo e prática no coletivo,
assegurando que a confrontação de compreensõ es, investigaçõ es e experiências permite verificar se sobre o tema em estudo foram vistos
todos seus aspectos, ou ao menos os mais acessíveis. Esta face coletiva do método e pedagogia logosó fica é realizada nas sedes culturais da
Fundação Logosó fica em formas de nú cleos de estudo de diversos tipos e especialidades.

Logosofia e filosofia
O saber logosó fico não tem pontos de referência com nenhum ramo do saber comum, seja ciência, filosofia, psicologia, etc., ou seja, suas
concepçõ es são originais e não foram baseadas em nenhuma outra corrente de pensamento existente, conforme expressado por seu pró prio
autor.
Desde muito tempo, poderíamos dizer desde que o homem começou sentir as primeiras inquietudes a respeito das razõ es de sua pró pria
existência, foi preocupação permanente encontrar ou descobrir a palavra mestra que guiasse o entendimento até os mais altos cumes do
saber, acima das ciências e das crenças admitidas. Essa palavra viria a constituir-se na ciência-mãe dos homens, cuja função primordial seria
a de abrir à inteligência humana as portas que dão acesso ao conhecimento das supremas verdades. (…) A essa ciência universal e ilimitada
deu-se o nome de filosofia, porquanto de algum modo se devia chamá-la quando a ela se aludisse.
(…) Para a logosofia a filosofia não é precisamente a ciência-mãe; mas pode ser considerada, sim, a ciência de enlace entre esta e as comuns,
e isto porque a filosofia não estabelece os princípios do ser e do saber. Não determina tampouco qual é a razão da ordem que impera na
Criação nem apresenta a origem das leis que governam o espaço, o tempo e todas as formas de existência contidas no Universo. Com
frequência ela precisou recorrer à ló gica para auxiliar-se em determinadas circunstâncias. A ló gica é, no conceito logosó fico, a ciência da
sensatez. Assim, por exemplo, quando a filosofia tentou penetrar no campo das combinaçõ es mentais ou operaçõ es da inteligência humana,
sempre se viu limitada pela ausência de noçõ es sobre o mecanismo dominante do espírito, em estreita relação com as leis supremas que
estabelecem em cada caso o mérito de suas aplicaçõ es. Além disso, as referidas leis supremas, por serem independentes da natureza dos
pensamentos humanos, são a expressão mais viva das regras absolutas que regem o entendimento e alcançam também todos os
pensamentos que agem dentro da mente.
Sobre a diferença entre a logosofia e a filosofia, González Pecotche explica:
A logosofia conta com duas forças poderosas que, ao unir-se e irmanar-se, levam o homem a cumprir os dois fins de sua existência: evoluir para a
perfeição e constituir-se em um verdadeiro servidor da humanidade. Uma dessas forças é o conhecimento que brinda à mente humana; a outra, o afeto
que ensina a realizar nos coraçõ es.
A ciência corrente carece desse afeto, dessa força; é fria e rígida e, à s vezes, especulativa e intemperante, como no caso da filosofia; ao contrá rio, a logosofia
é conciliadora. Eis aí a grande diferença e o que explica porque é capaz de realizar prodígios na alma humana, que até parecem inconcebíveis àqueles que
permanecem alheios a tais possibilidades.

Contribuição humanista
González Pecotche expõ e a logosofia como um novo tipo de humanismo, novo quando diferencia-se na contribuição que possa dar em
relação aos trabalhos de outros humanistas:
Diferentemente, pois, do conceito generalizado, nosso humanismo parte do pró prio ser sensível e pensante, que busca consumar dentro de si o processo
evolutivo que toda a humanidade deve seguir. Sua realizaçã o nesse sentido haverá, depois, de fazer dele um exemplo real daquilo que cada integrante da
grande família humana pode alcançar”

Logos
O Logos (em grego λόγος, palavra), no grego, significava inicialmente a palavra escrita ou falada – o Verbo. Mas a partir de filó sofos gregos
como Heráclito passou a ter um significado mais amplo. Logos passa a ser um conceito filosó fico traduzido como razão, tanto como a
capacidade de racionalização individual ou como um princípio có smico da Ordem e da Beleza.
Logos sintetiza vários significados que, em português, estão separados, mas unidos em grego. Vem do verbo légo (no infinitivo: légein) que
significa: (1) colher, contar, enumerar, calcular, escolher, ordenar, reunir; (2) narrar, pronunciar, proferir, falar, dizer, declarar, anunciar,
nomear claramente, discutir; (3) pensar, refletir; (4) querer dizer, significar, falar como orador, contar; (5) ler em voz alta, recitar, fazer dizer.
Ló gos é: palavra; o que se diz; sentença; exemplo; conversa; assunto da discussão; pensar; inteligência; razão; faculdade de raciocinar;
fundamento; causa; princípio; motivo; razão de alguma coisa; argumento; exercício da razão, juízo ou julgamento; bom senso; explicação;
narrativa; estudos; valor atribuído a alguma coisa; razão íntima de alguma coisa; justificação; analogia. Enfim, ló gos reú ne numa só palavra
quatro sentidos principais: (1) linguagem; (2) pensamento ou razão; (3) norma ou regra; (4) ser ou realidade íntima de alguma coisa. –
Logía, que é usado como segundo elemento de várias palavras compostas, indica: conhecimento de; explicação racional de; estudo de. O
ló gos dá a razão, o sentido, o valor, a causa, o fundamento de alguma coisa, o ser da coisa. É também a razão conhecendo as coisas, pensando
os seres, a linguagem que diz ou profere as coisas, dizendo o sentido ou o significado delas.
Na teologia cristã o conceito filosó fico do Logos viria a ser adaptado no Evangelho de João, o evangelista se refere a Jesus Cristo como o
Logos, isto é, a Palavra: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra é Deus” João 1:1 (εν αρχη ην ο λογος και ο λογος
ην προς τον θεον και θεος ην ο λογος)
(Há traduçõ es do Evangelho em que Logos é o “Verbo”). O Logos também pode ser visto como o “Motivo” de todas as coisas, sendo a causa
que explica o anseio existencial humano tão discutido pela filosofia.
Para muitos cristãos, a vida da pessoa que se tornou conhecida como Jesus Cristo não começou aqui na terra. Segundo essa compreensão,
Ele mesmo teria falado da sua vida celeste pré-humana (Jo 3:13; 6:38, 62; 8:23, 42, 58). De acordo com uma compreensão corrente entre os
cristãos, o livro João 1:1,2 fornece o nome celeste daquele que se tornou Jesus, dizendo: “No princípio era o Verbo [“Verbo”, Al; CBC; gr.:
Ló gos], no princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus. Ele estava no princípio com Deus.”
Heráclito
Foi nos escritos de Heráclito que a palavra “logos” mereceu especial atenção na filosofia da Grécia Antiga. Apesar de Heráclito parecer usar a
palavra com um significado não muito diferente da maneira como era utilizada no grego comum dessa época, uma existência independente
de um “logos” universal era já sugerida:
Este LOGOS, os homens, antes ou depois de o haverem ouvido, jamais o compreendem. Ainda que tudo aconteça conforme este LOGOS,
parece não terem experiência em tais palavras e obras, como eu as exponho, distinguindo-se em tais palavras e obras, e explicando a
natureza de cada coisa. Os outros homens ignoram-o que fazem em estado de vigília, assim como esquecem o que fazem durante o sono.
(Diels-Kranz 22B1)
Por esta razão, o comum deve ser seguido. Mas, apesar de o LOGOS ser comum a todos, a maior parte das pessoas vive como se cada um
tivesse um entendimento particular. (Diels-Kranz 22B2)
É sábio que os que ouviram, não a mim, mas ao LOGOS, reconheçam que todas as coisas são um. (Diels-Kranz 22B50)
Logos = justa medida = razão (filosofia)
Estoicismo
O estoicismo é uma doutrina filosó fica que afirma que todo o universo é corpó reo e governado por um Logos divino (noção que os estó icos
tomam de Heráclito e desenvolvem). A alma está identificada com este princípio divino, como parte de um todo ao qual pertence. Este ló gos
(ou razão universal) ordena todas as coisas: tudo surge a partir dele e de acordo com ele, graças a ele o mundo é um kosmos (termo que em
grego significa “harmonia”). Visto que o homem buscava intensamente essa harmonia e tranquilidade de vida.
Logos no cristianismo
No cristianismo, o conceito deriva da famosa frase de João: «No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.» (João
1:1) na abertura de seu evangelho (Ἐν ἀ ρχῇ ἦ ν ὁ λόγος, καὶ ὁ λό γος ἦ ν πρὸ ς τὸ ν θεό ν, καὶ θεὸ ς ἦ ν ὁ λό γος[4] ) e é um importante conceito na
cristologia cristã para estabelecer a doutrina da divindade de Jesus Cristo e sua posição como Deus Filho na Trindade, como declarado no
Credo Calcedoniano.
O Fogo e os Espíritos de Fogo
O fogo também é uma das vestimentas de Deus, que aparece, para os espíritos do fogo, revestido de chamas. Eles O consideram como o ígneo
coração central de toda a vida manifesta e o sistema solar como uma manifestação Sua como fogo. A fim de entender o fogo como elemento,
a mente deve se dissociar da idéia de labareda física. Assim como para o homem na Terra o Sol aparece expresso em todo o sistema em
termos de poder, luz, calor e vitalidade, assim para a salamandra o Sol se manifesta em todos os planos como fogo. Os anjos do fogo vêem o
universo como um vasto mar bramante de fogo – uma fornalha em que todas as coisas ardem. Cada objeto em cada plano é visto em termos
de fogo, como se incandescessem. Homens, anjos, árvores, paisagens e planetas são todos centros de fogo, permeados e rodeados de ígnea
energia. As salamandras são as encarnaçõ es deste elemento todo-pervasivo; nele elas vivem e trabalham como servas do Logos, que para
elas é a Chama central.
A divisão setenária do universo, assim como do cosmos, encontra reflexo nos domínios do fogo; o fogo existe em sete estados e há sete
ordens de salamandras ou anjos do fogo, cada um mais glorioso e mais ígneo do que o seu irmão de degrau inferior. O fogo terrestre é o de
grau inferior, como o são as salamandras astrais de quem é uma expressão. Todo o fogo, em todos os planos, é resumido no grande arcanjo
que é o Deus do Fogo em nosso sistema solar e sob Quem, em suas diversas ordens, as salamandras trabalham.
O propó sito do fogo universal é regenerar e transformar; assegurar a continuidade do crescimento por meio da mudança, e assegurar que
nenhuma parte do universo permaneça estática, resistente e inerte. O elemento fogo é uma expressão da Vontade divina que exerce uma
incessante pressão para diante sobre toda a vida e se manifesta em todas as formas como um impulso interno em direção a uma expressão
mais perfeita da vida animante. O fogo tem a função especial de manter o movimento universal e seus habitantes possuem aquela qualidade
ígnea que transforma e regenera, e, quando necessário, destró i. Na Terra a salamandra e seu elemento fogo são mais conhecidas em seu
aspecto ‘destrutivo’ – porém as empregamos não só para consumir, mas também como produtoras de luz, calor e poder.
Entre o fogo terrestre e o coração do Logos, que está eternamente aceso, há uma ininterrupta cadeia de fogo pela qual Ele manifesta o
aspecto ígneo de Sua natureza por todo Seu sistema; esta manifestação produz uma forma que de certo modo se assemelha ao familiar
girassol que floresce nos jardins da Terra. O coração da flor é o Sol, e cada pétala é uma poderosa língua de fogo, que do Sol alcança os
confins do sistema. De qualquer direção que esta flor flamejante seja vista, mostra o mesmo aspecto inteiramente desabrochado, pois a flor
solar se estende para todas as dimensõ es do sistema, e portanto apresenta-se completamente de frente qualquer que seja o ponto de vista.
Mas não a gentil beleza de uma flor terrestre, mas quem é capaz de perceber o aspecto fogo do Logos, vê um rugidor mar de fogo. Cada
pétala da flor ígnea  é uma língua de fogo viva através da qual passa um poder tonitroante em uma corrente constante e contínua.
Os anjos vivem por entre esta colossal demonstração de fogo, portando sua energia irresistível e dirigindo o fluxo das poderosas forças
ígneas solares de acordo com a vontade daquele Fogo supremo que é a fonte de sua vida. Eles são os senhores do fogo, os arcanjos da chama,
os regeneradores espirituais do sistema; encarnaçõ es vivas do poder ígneo, são inspirados pela ardente Vontade do atma Logó ico, o Regente
Supremo, de Quem a poderosa flor flamejante e os grandes senhores do fogo são expressão direta.
Têm a cor amarelo-dourada do fogo, e parecem gigantescos homens feitos de labaredas; em sua mão seguram uma lança e na cabeça portam
uma coroa dourada de fogo vivo. Deles partem chamas em todas as direçõ es; cada mudança de consciência emite uma língua de fogo; cada
gesto desencadeia uma torrente de fogo. Eles formam um augusto corpo de anjos solares do fogo, dispostos circundando o Sol, cada qual no
ponto onde parte uma pétala chamejante. Através deles passa poder, para ser transformado na passagem, ou sua energia destruiria o
sistema que, por sua mediação, eles regeneram e transformam. Eles escudam o sistema solar para que o poder ígneo não cegue os olhos
daqueles para quem é fonte de luz, não incinere aqueles para quem é fonte de calor, e despedace aqueles para quem é fonte de poder.
Tais são os Poderosos que permanecem diante do ígneo trono do Pai flamejante de anjos e homens. Abaixo deles, dignidade por dignidade,
grau por grau, está ordenada a poderosa falange de espíritos do fogo. Em todos os planos eles servem seu Fogo Rei e devem obediência aos
seus senhores do fogo. Sua natureza ígnea lhes empresta uma aparência de incontida ferocidade, de poder ardente e destrutivo. Em cada um
deles, em cada nível, é armazenada uma porção do ígneo poder logó ico. Seu crescimento é marcado por um aumento neste poder, na
estatura e na mais perfeita expressão do fogo da Vontade do Logos.
O maior dos fogos terrestres é apenas uma pálida reflexão do verdadeiro fogo do Sol; a mais brilhante das chamas terrestres é só uma
sombra comparada à sua luz radiante. O aspecto fogo de nosso sistema, assim como do universo, parece um relâmpago formado num
girassol, cujas pétalas são cada uma um relampejante fulgor e cujo coração é o seio onde nasce o relâmpago. Toda a vida manifesta, em todos
os planos, é rodeada e inundada pelo fogo; não há nenhum espaço interplanetá rio; a separação dos globos é apenas uma ilusão; o Sol não é o
centro isolado de um anel de planetas; não há senão um todo homogêneo, preenchido de fogo.
Todos os átomos do sistema e todo o espaço entre os átomos é cheio de fogo e tudo arde com seu poder ígneo. Centro e circunferência são
um só . Ainda que as poderosas flores solares, cujas pétalas tocam a ó rbita dos planetas mais exteriores, se apresentem sempre frontalmente
para cada observador, não existe senão uma só flor e um só fogo, assim como só existe um Logos solar. A flor solar é Seu corpo, os planetas
são Seus ó rgãos, e o Sol é seu coração ardente. Os anjos solares do fogo são Seus membros, e suas poderosas cabeças e pés formam os ó rgãos
d’Aquele Ser mais poderoso que Ele, o Senhor universal do Fogo universal.
Em velhos tempos os Senhores Solares do fogo enviaram um mensageiro à Terra para fundar a religião do fogo e entregar a mensagem do
fogo entre os homens. Seu nome era Zoroastro; ele foi uma das flores da humanidade terrestre, um dos seus primeiros frutos, e tendo
conquistado acesso aos reinos do fogo e aprendido a permanecer lá, ganhou o conhecimento e o poder de permanecer incó lume diante dos
senhores solares, para aprender deles a mensagem que deveria trazer e para receber o dom da maestria sobre o fogo. Ele apareceu ao seu
povo entre labaredas e rodeado por espíritos do fogo. Ele falou do fogo como regenerador e transformador e ensinou seu povo a transformar
suas vidas pelo fogo de sua pró pria vontade unificada à Vontade divina. Ele ensinou que cada mal em suas vidas e em seu país deveria ser
consumido pelo fogo, para que assim pudessem preparar um templo para o poder regenerador do Sol espiritual. Conhecendo a palavra de
poder, ele invocou o fogo do alto; e daquele fogo as lâmpadas do templo e os fogos do coração foram acesos por toda a Terra.
Sua missão marcou época na vida evolucionária do planeta, pois ele trouxe o elemento ígneo para um mais estreito contato com o elemento
terra. Até que os químicos descubram o significado do fogo como um elemento e aprendam a detectá-lo no átomo e em todos os reinos da
Natureza, o significado desta asserção não poderá ser completamente captado. Depois da época de Zoroastro teve lugar uma mudança em
todos os elementos da Terra, pois ele trouxe uma porção maior de fogo solar para o coração do átomo físico de que todos os elementos
químicos são formados. Ele estabeleceu o reino do fogo na Terra e desde seu dia toda a matéria se tornou mais maleável e mais responsiva
ao pensamento e à vontade.
Sempre que o fogo arde em seu coração, forma um veículo para o fogo solar; portanto em toda a parte o fogo deveria ser considerado
sagrado. O acender de uma chama invoca uma salamandra; o fogo do coração tem seu espírito da natureza apropriado, os fogos florestais
têm o seu; um grande incêndio as atrai em grande nú mero e elas vêm para deleitar-se e rejubilar na manifestação de seu elemento na Terra.
Como são só encarnaçõ es do fogo solar, elas podem ser encaradas como animando o fogo físico, com o qual guardam uma relação similar à
do aspecto fogo do pró prio Logos para com elas.
Os vulcõ es são centros nos quais o fogo solar é concentrado e onde se reú nem salamandras de diversos graus; pois sempre que seu elemento
é ativo, lá estão seus espíritos da natureza presentes. Muito abaixo da superfície da Terra arde um fogo inextinguível, uma verdadeira porção
de fogo do Sol pelo qual ainda é alimentado, e com o qual está em uma relação ininterrupta e direta. Lá moram poderosos membros da raça
das salamandras; lá trabalham muitas ordens de espíritos da natureza e anjos, pois a fonte interna de vida e poder do planeta existe no
centro da Terra. Lá suas energias vitais são renovadas, escó rias são recarregadas e átomos interestelares são impressos com o padrão
vibrató rio especial do planeta, a fim de que possam passar à corrente circulante da vida atô mica do planeta. A ígnea força do Logos emerge
no centro da Terra. Nenhum canal material é requerido para esta passagem; chega direto pela operação do mecanismo supradimensional
que rege o sistema. Aqui são armazenadas e renovadas as energias magnéticas do planeta, cada uma sob responsabilidade de um tipo de
espírito da natureza e anjo; cada tipo de força é um reflexo físico de um aspecto da energia divina central e está intimamente associado com
a região do fogo solar.
O Sol flamejante – não seu véu físico – é a usina de onde as energias vivificantes do Logos são projetadas através de todo o sistema. Os anjos
do fogo são os agentes de tal poder, os engenheiros a cargo do mecanismo pelo qual ele regenera e transforma toda a vida dentro de sua
esfera de influência. A característica mais proeminente do poder do fogo é a mudança; assim, o fogo físico consome pela lei de seu ser, que é
produzir uma mudança de forma, para que novas ordens de poder possam ser liberadas.
O elemento invisível do fogo está trabalhando por trás de todo o sistema, assim como seus agentes. Em cada rocha, em cada pedrinha, gema,
planta, animal e homem, incessantemente exerce uma influência na direção da mudança; por causa de sua presença nada na Natureza pode
jamais permanecer está tico; ele assegura o crescimento do sistema. Seu poder é veiculado, não só pelos espíritos da natureza que trabalham
instintivamente na causa da mudança, mas também pelos grandes anjos do fogo que conscientemente produzem todas as mudanças em
todo o sistema, de modo que o novo que resulta possa crescer sempre mais para perto da semelhança de seu arquétipo na mente de Deus.
Assim, o fogo é ‘o poder que renova todas as coisas’ e muda a senha universal, a lei fundamental em todo o domínio do fogo, a palavra pela
qual sua energias são liberadas e seus habitantes evocados.
Quando a centelha surge da pederneira, a divindade é revelada; quando o fogo é aceso no coração, a Presença sagrada é invocada; onde esta
divindade é revelada e sua Presença invocada, ambos homem e anjo deveriam prestar homenagem À quele a quem devem suas vidas. Os dias
do culto do fogo devem retornar; dentro do coração e mente dos homens o fogo sagrado da vida divina deve arder mais brilhante à medida
que cada homem se souber uma contraparte terrena do Homem ígneo central que reina onipotente, cujo trono está tanto em seu coração
como no coração em chamas do universo. O fogo é o pai da Primavera, a promessa de renovação em todos os mundos; o fogo mora no
coração de homem, o fogo aquece seu sangue; em seu eu invisível ele é um homem de fogo.
Geoffrey Hodson – Hostes Angelicas (pág. 18-21)

Água e os Espíritos da Água


O princípio da água existe em todos os planos da Natureza como um solvente universal. É o aspecto fluídico e receptivo da vida divina; é o
ventre da Natureza, a matriz universal de onde tudo nasce; por esta razão tem sido sempre chamado de mãe universal. A água, como o fogo,
existe em todo o conjunto da manifestação, desde o nível mais baixo físico até os mais altos espirituais; a água na Terra é a expressão mais
densa do fluido universal.
Assim como a palavra-chave do fogo é mudança, a da água é fluxo. Assim como na Terra toda a energia deve completar um circuito antes que
possa se manifestar como poder, assim toda a energia por todo o sistema solar deve fluir para fora desde a fonte até o plano de manifestação
e depois retornar. A existência do elemento água assegura a liberdade de movimento para o poder do Logos em todos os Seus mundos; ele
contrabalança o poder do fogo, pois sem ela o sistema seria consumido; é o grande lubrificante do mecanismo do sistema; sem ela este
mecanismo seria destruído.
A água provê o sistema nervoso do universo; de fato é o meio por onde o poder é veiculado da estação central de poder e distribuído através
de todos os planos da Natureza até o mais denso. É o grande elemento condutor em todos os planos, servindo como receptor e veiculador,
cumprindo assim a lei de sua natureza, que é a lei do fluxo.
Assim como o fogo é onipresente, também o é a água; sem sua presença no átomo de cada plano, a matéria não poderia existir; nem poderia
o átomo cumprir sua função como receptador e transmissor de poder. O átomo é para o sistema o que o rio é para a Terra; o poder é gerado
na fonte, é recebido pelo primeiro átomo do primeiro plano, viaja para fora, de um plano para outro, até que atinge o plano mais baixo. Assim
como os rios são correntes do poder da água, obedecendo à lei do fluxo, igualmente as cadeias de átomos, de que é feito o sistema, são
correntes de energia fluente.
A água é a mãe universal que recebe o poder universal, armazena, transmite e o libera. Já que o processo de criação é contínuo, esta
poderosa procriação está ocorrendo continuamente; a Mãe divina está eternamente dando à luz e, através d’Ela, a vida do sistema é
eternamente renovada. O elemento água é a mãe eterna, a mulher celeste, a Virgem Maria, sempre dando à luz, mas sempre imaculada, a Ísis
Universal, a deusa rainha do sistema solar, a esposa da deidade solar. Sua vida é derramada livremente para o sustento e nutrição do sistema.
Ela é o mistério eterno e insondável, pois, permanecendo virgem e imaculada, mesmo assim está sempre grávida e sempre dando à luz. O
sistema solar é Seu filho, que Ela nutre em Seu seio.
Os homens, através de todas as eras, A têm cultuado como Mãe de Deus. Toda a raça dos espíritos da água, desde a ondina até as poderosas
rainhas da água que guardam os reservató rios do sistema solar, são Suas representantes e encarnaçõ es de Sua vida. Ela é representada em
cada plano por um avançado membro desta raça, que assume o posto de líder dos anjos da água daquele plano; cada um é um representante,
em seu nível, da Suprema Rainha, a Mãe Eterna, a Estrela do Mar. Eles formam uma cadeia viva de vida consciente através da qual Seu poder
e Seus atributos podem se manifestar em todo o sistema.
O trabalho dos anjos da água e ondinas é prover meios de comunicação desde o coração até os confins do sistema; sua consciência provê um
canal mais direto para a transmissão de poder que é suprido pelas cadeias de átomos. Para eles, o crescimento, assim como para todas as
raças de anjos, se mostra como um aumento na estatura e no poder de expressar e cumprir a função do seu elemento. Como habitantes
conscientes do aspecto água do sistema, sua presença provê o meio para uma aplicação inteligente de suas leis. Eles exercem uma influência
seletiva e diretiva dentro do reino da água, aplicando um poder lubrificante onde mais é necessário e mantendo linhas de comunicação que
freqü entemente são sujeitas a enorme tensão. Sua presença converte uma força cega em uma inteligente. Ao progredirem, desenvolvem
maior inteligência em tal função, maiores poderes de compreensão e ocupam cargos mais exaltados em suas ordens hierárquicas.
Onde quer que exista água, seja visível ou invisivelmente, lá estão presentes. A existência de corpos d’água separados em rios, lagos e mares,
e de diferentes estados da água, desde o líquido até o gasoso, como oceano e nuvem, produz uma ilusão de que onde não é visível a água não
existe; mas como a água forma um dos constituintes de todo átomo, também é onipresente e os espíritos da água, portanto, também estão
em toda parte. Em cada plano e em cada grau de densidade, a água é uma expressão de um elemento todopervasivo que é o veículo do
aspecto feminino do Logos, a mãe de todos os mundos, de todos os anjos e de todos os homens. Portanto, é sagrada a água. Ao bebê-la,
recebemos Sua vida; quando irriga os campos, é uma dádiva de Sua beneficência; quando os homens se banham, é Ela que os faz limpos;
quando eles navegam no oceano, é Ela que os leva em seu seio. Ao nascer do Sol, a gló ria das nuvens ró seas é d’Ela; a beleza do céu no ocaso
é um reflexo de sua amabilidade imortal. É Seu o sangue nas veias do homem; a seiva nas árvores e plantas é Sua vida; o orvalho que cintila
no prado e na relva, que resfria e refresca o solo gretado, é um exemplo da Sua generosidade ilimitada e do auto-sacrifício com que mantém e
alimenta o mundo. O arco-íris é Sua mensagem aos anjos e homens de que sua Mãe os cuida com sempre atento e maternal desvelo e lhes
revela Sua gloriosa beleza septiforme que circunda o mundo inteiro.
A Mãe Celeste preside a cada nascimento humano. Ela é a Grã Sacerdotisa em Cujo serviço toda mãe humana faz seu sacrifício para que Ela, a
Mãe do mundo, possa se revelar em todo o Seu esplendor, em toda a Sua beleza, no sacramento do nascimento. Ela é a Mulher Celeste de que
toda mulher é parte. Ela, Cujo trono fica ao lado do altar do Altíssimo, também está entronizada em cada coração feminino. Na maternidade
este laço sagrado se torna uma linha de luz viva, pela qual Ela desce de Seu trono para ficar ao lado do leito de nascimento. Ela conhece a dor;
Ela sente a agonia; cada grito fere Seu coração e atrai Seu poder curativo e protetor sobre a mãe humana em quem Ela se vê em miniatura.
Ao Seu comando os anjos do parto guardam mãe e criança, assistindo na construção dos veículos em que a alma que desce deve encarnar.
Dentro de Seu coração Ela mantém uma réplica de cada mulher, ligada à sua contraparte terrena, para que todo o tempo Ela possa guardar e
abençoar Suas representantes no mundo inferior. O encanto da maternidade pura e perfeita reflete a fragrância de Sua presença; através da
beleza delas o Seu esplendor brilha. O brotar das nascentes ocultas da maternidade vêm do movimento de Sua presença fundo no coração da
mulher, e é a manifestação do poder e do anelo da Mãe eterna. O impulso do fogo criativo no homem é a elevação nele do poder do Pai
eterno, instando que ele crie. Assim, no homem e na mulher são revelados a paternidade e a maternidade de Deus. Divinos em sua origem,
também divinos deveriam ser em sua imitação microcó smica do drama macrocó smico da criação. Quando esta função profundamente
sagrada é degradada, o mais alto e mais sacro dos atributos do homem e de Deus são maculados e enlameados; diante de atos tão profanos
os anjos da corte de Ísis cobrem sua faces e fogem de vergonha, e mesmo Ela, a Deusa Mãe do mundo, sente um tremor de vergonha que
perpassa todo Seu reino e temporariamente perturba a perfeita harmonia que rege a operação de Suas leis.
Quando Ela reinava no antigo Egito, os homens conheciam a natureza sagrada da paternidade e do nascimento. Logo voltará o tempo quando
novamente Seu reino e Sua lei se restabelecerão na Terra, quando o matrimô nio será um sacramento, um símbolo da criação divina, e a
mulher será reverenciada pelo sacrifício que faz como sacerdotisa no templo da Deusa Mãe do mundo. Então um dia mais belo despontará e
nascerá uma raça melhor, e Ísis será trazida para ainda mais perto dos homens, para que suas vidas possam ser abençoadas e santificadas
por Sua sacra presença em seu meio, e a santidade da condição feminina será exaltada nas alturas.
Ela virá rodeada de anjos. As falanges dos espíritos da água Lhe darão boas vindas, e a hierarquia dos anjos da água A servirá como sua
Rainha. Toda a Terra será mais frutífera e todas as coisas darão descendência com alegria, pois Ela virá à fruição nelas. O poder de Deus fluirá
mais livremente em Seu sistema e os homens aprenderão a vê-Lo em cada forma de vida – ver na terra a estabilidade do Supremo, no fogo o
imenso poder do Senhor da Chama, e na água a presença de Ísis, a Mãe eterna.
Geoffrey Hodson – Hostes Angelicas (pág. 22-24)

Ar e os Espíritos do Ar
A função do elemento ar na economia do sistema é dupla: concede liberdade de movime nto para os corpos mais só lidos – sendo este
atributo de liberdade a característica predominante tanto do elemento quanto de seus habitantes angélicos – e oferece resistência à pressão.
Por seu serviço nesta dupla aptidão, a ordem, harmonia e equilíbrio das forças do sistema são mantidos. O ar é o grande ajustador e
compensador que, cedendo às pressõ es colossais que ocorrem no sistema solar, permite o escape da energia em outras direçõ es. A tensão
contínua que suporta o carrega de enormes forças magnéticas e elétricas; todo o elemento ar é continuamente submetido à compressão,
portanto está sempre sendo altamente carregado de poder.
Um conhecimento da aerodinâmica dará aos cientistas do futuro a capacidade de retirar as energias armazenadas do ar e utilizá-las para o
melhoramento das condiçõ es da existência humana. As mudanças de clima dos globos do sistema são parcialmente produzidas pela
alternada compressão e descompressão a que o ar é submetido. O ar provê o mecanismo de compensação do universo, e o descobrimento
das leis pelo qual o elemento desempenha sua função capacitará o homem a obter uma grande medida de controle sobre o clima.
Assim como os outros elementos, o ar existe em todos os planos, obedece a leis similares, e preenche funçõ es afins em cada plano. As tensõ es
do ar em um plano dado são o resultado da pressão do plano acima, de modo que o ar físico é o recipiente derradeiro de, e amortecedor
para, as energias liberadas do plano astral. Este processo pode ser rastreado de volta, plano apó s plano, até atingir-se a fonte central de
energia. O ar, em cada plano, reduz a pressão do plano acima e a sétupla densidade do elemento provê sete poderosos amortecedores, ou
conjuntos de molas elásticas, que podem ser imaginadas circundando, em níveis diferentes de densidade, a energia primária do sistema. O ar
não deve ser imaginado como disposto em séries de esferas concêntricas em torno do Logos. Ainda que diagramaticamente tal concepção
possa ser admitida, deve ser lembrado que o elemento ar está presente de modo universal em todo o sistema. O ar de cada plano
interpenetra o do plano abaixo, até chegar no plano físico. O ar físico representa a derradeira almofada e, em uma de suas funçõ es, semelha
os amortecedores no final da linha de trem, além dos quais a energia dinâmica do Logos em sua jornada do espiritual ao material não pode
passar, e de onde – ao contrário do trem – retorna.
Assim como o éter de cada plano é o veículo naquele plano para a vitalidade do sistema, da mesma forma o ar de cada plano é o veículo da
energia dinâmica do sistema. Assim como o corpo físico do homem provê um fulcro para as forças do Ego e uma âncora por meio da qual ele
mantém a posse de seus veículos enquanto encarnado, assim o ar físico serve como um fulcro para o poder do sistema por meio do qual o
Logos pode mantê-lo completamente carregado de magnetismo. Esta carga varia de acordo com o progresso da evolução e o avanço do dia
de manifestação logó ico, aumentando era apó s era à medida que o sistema em evolução, se tornando mais sintonizado com a vida e o poder
divinos, é capaz de receber e conter uma medida maior de energia divina. Similarmente, ao progredir a evolução do homem, sua
personalidade é capaz de receber e expressar uma medida maior do poder egó ico, enquanto que o Ego, por sua vez, recebe e expressa uma
extensão maior da energia da Mô nada. No final do período manvantárico, que no homem corresponde à aquisição do Adeptado, todo
sistema estará completamente saturado com a medida plena do poder e vida logó icos.
Como foi visto no caso do fogo e da água, são necessários agentes para o controle e direção das forças do elemento aéreo. Estes agentes
formam um ramo da hierarquia angélica, que contém membros em todos os graus de evolução, desde as fadas e silfos não individualizados
até os poderosos senhores do ar que são os engenheiros-chefe do sistema, e os regentes do elemento ar. Sua função em cada plano e em cada
nível corresponde intimamente à do seu elemento; eles são encarnaçõ es subconscientes e autoconscientes do aspecto energia do Logos. Isso
lhes dá infinita vitalidade e os imbui do poder necessário para a relampejante presteza de seu deslocamento através do ar. Também lhes dá a
vivacidade dinâmica que os caracteriza em todas as suas atividades, e a sensação de poder altamente concentrado que transmitem ao
observador. Seu trabalho é apressar a chegada do tempo em que a energia do Logos poderá atuar mais e mais livremente, é preparar a
matéria dos planos para a recepção daquela energia, é ajustar o equilíbrio de forças em todo o sistema, e constantemente exercer uma
pressão que elevará o tom de toda a matéria de que é composto. Para todos os membros de sua raça, desenvolvimento consiste no ganho em
estatura, na habilidade de receber e resistir à descida adicional de poder do plano acima, na capacidade de suportar mais e mais
compressão, e no aumento na extensão de vida e poder divinos que são capazes de encarnar e expressar.
Os silfos são os agentes da energia dinâmica do aspecto energia do Logos, expresso como as forças elétricas e magnéticas do sistema, em
contraposição ao Seu aspecto ígneo, regenerador e transformador. Os que ainda não se individualizaram, expressam a função liberdade de
seu elemento, mais que a função compressão. A vida, para eles, consiste na contínua recepção e descarga de poder nos níveis astral e etérico
respectivamente. Até que atinjam a auto-consciência, não podem suportar um grande nível de compressão, de forma que o poder flui
relativamente livre por eles e portanto é expresso quase tão logo é recebido. À medida que sua evolução se adianta, começa a ocorrer uma
pausa entre a recepção e a liberação; durante esta pausa ocorre o processo de compressão; a duração da pausa aumenta com seu
crescimento, e quando atinge certa extensão, como resultado de séculos de serviço subconsciente e instintivo ao poder, a individualização é
atingida. Sua existência consiste quase inteiramente neste processo tríplice que tem sua contrapartida em todas as formas de vida e em
todos os reinos da Natureza.
Sua consciência está num estado de ininterrupta felicidade, a qual chega a um pico de êxtase no momento da descarga do poder; a altura do
pico é proporcional à quantidade e ao grau de compressão do poder liberado; esta variação na felicidade lhes provê um desejo de evolução.
Desejando aumentar o nível e a duração do êxtase, eles tentam continuamente ser mais receptivos ao poder e desenvolver uma maior
capacidade de resistência ao seu fluxo, a fim de que o aumentado nível de compressão que resulta possa produzir uma sensação maior de
bem-aventurança. Como será perceptível por esta descrição de seu trabalho, eles estão continuamente imprimindo em seu elemento
poderosas energias dinâmicas e emprestando-lhe uma gradualmente crescente carga de poder. Deste modo, seja instintiva ou
conscientemente, assumem seu lugar e fazem sua parte na economia da Natureza.
O poder dos poderosos arcanjos do ar é, a bem dizer, irresistível, pois à medida que se aproximam mais e mais da estação de poder central
do sistema, se tornam encarnaçõ es de maiores energias dinâmicas. A passagem deste poder através deles, em todas as suas ordens, produz
som, e por isso os anjos e arcanjos da hierarquia do ar são a mais direta expressão do poder da voz de Deus. Suas várias ordens formam um
vasto coro celestial, um poderoso ó rgão com incontáveis miríades de tubos, cada qual de diferente tamanho de acordo com o grau de
desenvolvimento do anjo que assim serve ao divino Organista, que toca continuamente no teclado triplo de Seu sistema. Em todos os Seus
domínios suas vozes podem ser ouvidas, desde o assobio agudo dos jovens silfos, até o profundo baixo ressonante dos senhores do poder
aéreo, cujas vozes quando cantam provocam o estremecimento do sistema. Estes são os anjos do som, através de quem a mú sica do Mú sico
divino é manifesta em todos os Seus vastos domínios, através de quem Seu poder atua e por quem Ele energiza cada átomo de Seu sistema.
Assim como o ar é o fator essencial na produção e transmissão do som físico, igualmente os senhores do ar e seus hierarcas superiores são
essenciais à produção e transmissão das harmonias de Deus. Por sua atividade, cada átomo, ao rodopiar, canta, cada jó ia tem sua canção,
cada flor e árvore exala a doce mú sica de seu gênero; com eles, o homem e o anjo entoam o estupendo coro de louvor e jú bilo que se eleva
continuamente de todas as coisas que Ele criou.
Seu Verbo criador é a origem de todo o som em todos os planos, a fonte de toda a mú sica, detoda a harmonia e de toda a dissonância. As
vozes agudas da Natureza, os ventos aflautados, o baixo tonante do mugido reverberante do oceano, o troar dos trovõ es quando Ele brinca
sobre as nuvens são seus tambores aéreos, e todos juntos produzem um som poderoso, uma gloriosa sinfonia, que é a mú sica do planeta
enquanto ele gira em torno da luz que lhe deu origem.
O grande Musicista ouve esta melodia como o eco de Sua pró pria voz através do Seu sistema; Ele ouve também outras vozes, assim como
outros sistemas cantam suas cançõ es, e outros universos emitem suas notas na mú sica universal que ressoa ao longo de toda a infinitude do
espaço. Um maravilhoso mundo de som e mú sica é gradualmente revelado a quem cujos ouvidos foram afinados. Toda a vida manifesta é
percebida em termos de som. Diferenças de forma ou a diversidade das espécies são apenas as diferentes notas que, oitava sobre oitava,
escala sobre escala, produzem os poderosos acordes que reverberam em Seu redor enquanto Ele canta Seu caminho através do tempo e do
espaço. Harmonias celestiais, sinfonias paradisíacas, Ele, o Mestre da Mú sica, compõ e eternamente. Ao cantar, o sistema é preenchido com o
som de Sua voz, é permeado e inundado de Sua canção. O sistema solar é revelado em termos de som.
Geoffrey Hodson – Hostes Angelicas (pág. 25-27)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Logosofia https://pt.wikipedia.org/wiki/Logos

LETRAS
As Letras são os símbolos mais significativos, já inventados.
Elas evoluíram a partir de símbolos antigos e rudimentares, surgiram literalmente do pró prio barro.
É um presente dado por Deus ao ser humano, como forma de comunicação, divulgação e perpetuação.
Mora dentro de cada letra uma alma vivida que tem o poder, tanto para o bem como para o mal,
dependendo de quem fará uso dela. Mais mesmo as letras, não estão livres da grande Lei da causa e efeito.
Portanto, fica o aviso: faça bom uso delas!
Enquanto os nú meros nos dão uma noção de quantidade e dimensão, infinitos e eternos, as letras nos dão a alma e efeito, visto que, as letras
se tornam palavras audíveis, e as palavras exercem muito poder. Ou mesmo para os que são mudos ou surdos e interagem de forma mental
ou com o coração, no uso deste poder, exercem ainda um poder maios, visto que, O Todo “é mente”!
Unindo letras e nú meros, temos uma força infindável, capaz de mover o impossível.
As letras tem uma tem uma anatomia pró pria como nos diz um trecho do Curso de Designer Gráfico de Mariscal:

Anatomia dos caracteres


Pernas e pés. Curvas muitas vezes sinuosas e outras vezes pouco exó ticas, como as curvas da barriga. Olhos, e com os olhos, lágrimas.
Orelhas. Ao serem decompostos em partes muito pequenas, os tipos se transformam em objeto de atenção e análise de especialista. Essa
espécie de esquartejamento passa longe da percepção de leitores e escritores. Apenas os pequenos alunos durante seus primeiros exercícios
de caligrafia maldizem as letras quando, fatalmente, são obrigados a enfrentar traços difíceis e que ‘nunca saem direito’
O corpo humano e o mundo da construção (com contribuiçõ es como barra, fuste, pinázio, base, travessão, etc.) unem-se e contribuem com a
criação desse antigo vocabulário, tão desconhecido, como apaixonante. Alguns termos que parecem querer assumir o desejo de construção
humana figuram no design de tipografias”.

Letra A
Alfa (A α) é a primeira letra do alfabeto grego e tem um valor numérico de 1. Ela é derivada da letra fenícia Aleph ou Á lefe .
A (chamada á, plural ás, equivalente cirílica а, equivalente grega α  equivalente hiragana あ, equivalente katakana ア, equivalente hebraica ‫א‬,
equivalente árabe ‫ )ﺍ‬é a primeira letra do alfabeto latino básico, sendo também, com algumas variações de forma, a primeira letra e
primeiravogal dos alfabetos de escrita fonética, à exceção do alfabeto etíope.
Letras que surgiram de Alfa incluem o A do latim e a letra A do alfabeto cirílico.
Plutarco em Moralia apresenta uma discussão sobre a razão da letra alpha ser a primeira no alfabeto. O locutor de Plutarco sugere que
Cadmus, o fenício que supostamente morou em Tebas e introduziu o alfabeto na Grécia, “colocou alfa primeiro porque esse é o nome fenício
para touro, que eles, como Hesíodo, consideravam não como a segunda ou terceira, mas a primeira das necessidades.”
É uma referência a uma passagem em Os Trabalhos e Os Dias, de Hesíodo, que aconselhava os primeiros fazendeiros gregos a “Primeiro
consiga um touro, depois uma mulher.” Uma explicação mais simples é que ela era a primeira letra no alfabeto fenício.
De acordo com a ordem natural de Plutarco de atribuição de vogais aos planetas, alfa estava ligada à Lua. Pois também eram associados à
Lua no simbolismo religioso primitivo tanto de sumérios quanto de egípcios devido ao formato  crescente de seus chifres.
A letra alfa maiú scula geralmente não é utilizada como símbolo porque costuma ser escrita de forma idêntica à letra A latina.
A letra α minú scula é usada como símbolo para a aceleração angular e para o coeficiente linear de dilatação térmica em física.
Alfa é normalmente usada como adjetivo para indicar a primeiro ou a ocorrência mais significativa, como o macho alfa, a estrela alfa de uma
constelação, ou a versão alfa de um programa.
Segundo os cristãos, Jesus disse ser “o Alfa e o Ó mega, o primeiro e o ú ltimo, o princípio e o fim.” (Apocalipse 22:13, ver também 1:8).
Classificação
Alfabeto = Alfabeto grego
Fonética = /A/ ou /ā/ ou /A breve/, Letra A
História
A letra A (ou suas equivalentes) é a primeira letra em quase todo os alfabetos do mundo, com exceção do mongol, tibetano, etíope e outros
menos conhecidos. A forma do “A” encontra aparentemente sua origem num hieró glifo (pictografia) egípcio simbolizando uma águia (ahom)
na escrita hierática cursiva. Os fenícios renomearam a letra aleph(bovídeo), a partir da semelhança imaginada com a cabeça e os chifres
deste animal. No alfabeto grego mais antigo, aleph passa a ser a letra alfa. Em seguida, ela se tornou oA romano, de onde a forma e o valor em
geral foram transmitidos aos povos que mais tarde adotaram o alfabeto latino. Representa, entre os povos antigos, um grande poder místico
e características mágicas, associadas ao nú mero um. É assim o aleph hebraico, o az dos eslavos e o alfa grego.
Para os cabalistas cristãos, o aleph é um símbolo santificado, representando a Trindade na Unidade, por ser composto por duas letras
hebraicas yod, uma voltada para cima e outra invertida, com uma ligação entre elas.

Por volta de 1500 a.C., os fenícios deram à letra sua forma linear, que serviu de base para as formas mais tardias. O seu nome, provavelmente,
corresponderia aproximadamente ao aleph do alfabeto hebreu.
Quando, na Grécia Antiga, se adotou o alfabeto, como não se fazia uso fonético da paragem glotal a que a letra obrigava nas línguas
semíticas (e na língua fenícia em particular), a letra passou a designar a vogal [a], mudando-se o seu nome para alfa. Nas mais primitivas
inscriçõ es gregas, que datam do século VIII a.C., a letra aparece apoiada verticalmente de um lado, mas no alfabeto grego mais tardio, já tem
uma forma semelhante ao a maiú sculo moderno (A), ainda que variantes locais se possam distinguir pelo encurtamento de uma das pernas
ou pelo ângulo em que as linhas se cruzam.
Os etruscos levaram o alfabeto grego para a Península Itá lica, sem lhe fazer qualquer alteração. Mais tarde, os romanos adotaram o alfabeto
etrusco na escrita do latim. A letra resultante foi preservada no moderno alfabeto latino, o alfabeto mais utilizado atualmente.
Fonética e Códigos Alfabeto Manual
Consoante a língua em que está sendo utilizada, a letra a pode assumir diversos sons. O
som [ə], por exemplo, refere-se aos dois aa da palavra “cada”, na pronú ncia do
português europeu.
O som [a] corresponde ao a de “má”.
O som [ã] ao a de lã .
O alfa representa a letra a no Có digo Internacional de Sinais.
O có digo ASCII para o a maiú sculo (A) é 65 e para o a minú sculo (a) é 97.
Significados
 Em música, o A maiúsculo corresponde à nota musical “lá” nos países anglo-saxônicos e germânicos. Era também essa a notação
utilizada na Idade Média.
 O A minúsculo (a) é a abreviatura da unidade de medida agrária are.
 “a” pode também ser a abreviatura de “assinatura”.
 Em lógica, é o signo de uma proposição universal afirmativa.
 Na bioquímica, representa o aminoácido alanina e a base nitrogenada adenina.
 Em astronomia, a letra A é utilizada para indicar a estrela principal de uma constelação, também dita alfa.
 Em cartografia marítima, é usado para representar a existência de bancos de areia.
 Em gramática, o Apode exercer as funções de substantivo, artigo definido, preposição, pronome pessoal ou pronome demonstrativo.

O A maiúsculo é um tipo sanguíneo.


Unidades:
 Em física, o A maiúsculo é o símbolo de ampère;
 se tiver um círculo em cima, é o símbolo do ångström (Å), em honra do físico sueco Anders Jonas Ångström, e sua equivalência é: 1 Å
= 10−10m;
 Como prefixo, a-(atto) representa a quantidade 10−18, ou seja, 0,000000000000000001 vezes a unidade.
 Em matemática:
 O A maiúsculo invertido (∀) é usado na matemática e na lógica como o quantificador universal (“qualquer que seja…”);
 na numeração grega valia 1 (com acento superior) e 1000 (com acento inferior).

Tipografia

Códigos na computação
Caracter A a
Nome Unicode LETRA LATINA A LETRA LATINA A
MAIÚSCULA (A) MINÚSCULA (a)
Codificação decimal hexadecimal decimal hexadecimal
Unicode 65 U+0041 97 U+0061
UTF-8 65 41 97 61
Referência de caractere A A a a
numérico
Família EBCDIC 193 C1 129 81
ASCII 65 41 97 61
Binário 0100 0001 0110 0001

Letra B
Beta (maiú scula Β, minú scula β) é a segunda letra do alfabeto grego. No sistema numeral grego, tem o valor de 2. É derivada da letra
fenícia Bet . Letras que surgiram de beta incluem B, do latim, e as letras cirílicas Be e Ve.
Em grego moderno, é pronunciada como [v], mas em grego antigo, era pronunciada como [b].
A letra beta não deve ser confundida com eszett (ß), uma letra da língua alemã  visualmente parecida, mas sem nenhuma ligação.
O nome em grego moderno da letra é [ˈviˑta].
Classificação
Alfabeto = Alfabeto grego
Fonética = /Be/, Letra B
B (plural “bês”, bb”, equivalente cirílica б, equivalente grega β, equivalente hebraica ‫ )ב‬é a segunda letra do alfabeto latino. No alfabeto
cirílico, essa letra equivale ao fonema v latino. É falado “bê” (plural “bês”)
História
O símbolo utilizado para representar a letra B começou, provavelmente, por ser o pictograma da planta térrea de uma casa, presente
nos hieró glifos egípcios ou no alfabeto proto-semítico.
Cerca de 1500 a.C., os fenícios deram à letra um aspecto linear que serviu de base para as formas posteriores, aparecendo tanto com linhas
arredondadas como retilíneas. O seu nome deveria aproximar-se ao do beth hebreu.
Quando, na Antiga Grécia, se adotou o alfabeto, mudaram-lhe o nome para beta, inverteram-no e, mais tarde, acrescentaram-lhe outra curva
fechada. Nas primeiras inscriçõ es que se conhecem, a letra dispõ e-se para a esquerda, mas no alfabeto grego mais tardio, já está virado para
a direita, ainda que se mantivessem variaçõ es (retilíneas ou curvas) das linhas fechadas.
Os etruscos trouxeram o alfabeto grego para a península itálica, deixando a letra sem alteraçõ es de maior. Os romanos, mais tarde, adotaram
o alfabeto etrusco para escrever o latim. A letra usada, com curvas fechadas, foi preservada no alfabeto latino, utilizado na escrita de diversas
línguas.
B é uma consoante bilabial oclusiva sonora. Fonética e Códigos Alfabeto Manual
Significado
 B: boro(símbolo químico)
 B: notação para o bispo no jogo de xadrez
 B: abreviatura de byte (b é abreviatura de bit)
 B: constante de Brun, aproximadamente 1,902160583104
 B: um dos grupos sanguíneos
 B: (música)nota musical Si na notação inglesa e Si-bemol na notação alemã

Tipografia
A moderna letra b, minú scula, deriva da época romana mais tardia, quando
os escribas começaram a omitir a curva fechada superior da letra maiú scula.

Códigos na computação
Caracter B b
Nome Unicode LETRA LATINA B LETRA LATINA B
MAIÚSCULA (B) MINÚSCULA (b)
Codificação decimal hexadecimal decimal hexadecimal
Unicode 66 U+0042 98 U+0062
UTF-8 66 42 98 62
Referência de caractere B B b b
numérico
Família EBCDIC 194 C2 130 82
ASCII 66 42 98 62
Binário 0100 0010 0110 0010

Letra C
C (plural “cc”) é a terceira letra do alfabeto latino. É pronunciado “cê” (plural “cês”)[1] . Tem aparência idêntica à décima nona letra
do alfabeto cirílico, С, que equivale ao S latino.
Gama (Γ γ)[1] é a terceira letra do alfabeto grego, parecida com o C ou G atual, tendo um valor numérico de 3.
A letra gama minú sculo(γ) representa:
 A Constante de Euler-Mascheroni.
 Em Física Nuclear, representa a Radiação Gama.

A letra gama maiú scula (Γ) representa:


 Em Matemática, representa a Função Gama.
 Em Estatística, representa a Distribuição gama.

Classificação
 Alfabeto = Alfabeto grego
 Fonética = /Ge/ ou /Gue/ ou /Je/, Letras G e J

História
Na língua etrusca, as consoantes oclusivas não tinham uma pronunciação específica, por isso, usaram o Γ (Gama) Grego para escrever o seu
som /k/. No início, os romanos utilizavam o C tanto para representar o som /k/ como o /g/. Só mais tarde se acrescentou um segmento reto
horizontal na zona central direita para produzir o G. É possível, ainda que incerto, que o C tenha apenas representado o /g/ no início,
enquanto que a letra K seria utilizada para o som /k/[2] .
Alguns académicos defendem que o ‫ג‬ (gimel) semítico representava um camelo.
C é a segunda consoante e terceira letra do alfabeto. Fonética e Códigos Alfabeto Manual
Pronuncia-se /k/ antes das vogais A, O e U e consoantes.
Pronuncia-se /s/ antes das vogais E e I.
Ç só se pode usar antes das vogais A, O e U.
O dígrafo CH pronuncia-se /ʃ/ em português, histó rica e ainda dialetalmente /tʃ/.
Antes da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, era letra muda em algumas
palavras no Português europeu, eventualmente servindo para abrir a vogal anterior.
C representa cem na numeração romana.
Significados
 C

(computação)linguagem de programação C. Outras linguagens de programação derivadas incluem a letra C, por exemplo: C+


+, C♯, Cω e Dynamic C
(nutrição)Vitamina C, nome comum do ácido ascórbico
(química)símbolo químico do carbono
(física)Coulomb, unidade de carga eléctrica
(esquemáticaelectrónica) capacitor ou condensador
(música)nota musical Dó em algumas línguas (p. ex. inglês e alemão)
 c
 (física)velocidade da luz no vácuo

Tipografia
Como o tema de tipografia se estende a palavras e não somente a letras, achamos melhor fazer este estudo de forma à parte. Para este tema
acesse: http://tipografos.net/glossario/caracteres.html
Códigos na computação
Caracter C c
Nome Unicode LETRA LATINA C MAIÚSCULA (C) LETRA LATINA CA MINÚSCULA
(c)
Codificação decimal hexadecimal decimal Hexadecimal
Unicode 67 U+0043 99 U+0063
UTF-8 67 43 99 63
Referência de caractere numérico C C c c
Família EBCDIC 195 C3 121 83
ASCII 67 43 99 63
Binário 0100 0011 0110 0011

Letra D
D (dê, plural “dês” ou “dd”) é a quarta letra do alfabeto latino básico.
Delta (maiú scula Δ, minú scula δ) é a quarta letra do alfabeto grego
Devido à forma de triângulo da letra maiú scula, diversas denominaçõ es que possuem algum tipo de semelhança ou afinidade com esse
formato recebem o nome da letra, como é o caso da asa-delta e da delta de um rio.
Na matemática e nas ciências aplicadas, é comum o uso da letra maiú scula para representar a diferença entre duas variáveis, como “Δs”, por
exemplo, que identifica o resultado da diferença entre a variável “s” em duas situaçõ es distintas.
Classificação
 Alfabeto = Alfabeto grego
 Fonética = /De/, Letra D
História
A letra D tem sua origem na escrita hierática egípcia, seu ancestral mais antigo recebeu o nome de deret (mão), quando os fenícios o
adotaram, o mesmo passou a se chamardaleth (porta). Os gregos, ao empregarem a letra fenícia lhe deram o nome de Delta (Δ, δ) e a forma
de um triâ ngulo. Os etruscos e os romanos também empregaram o delta e foram os responsáveis pelo desenho do D que conhecemos hoje.

D é uma consoante linguodental sonora. Fonética e Códigos Alfabeto Manual


Significados
 O “dalet” dos fenícios significava “porta” e era representado
pelo hieróglifo egípcio simplificado de uma porta. Deu origem ao “delta” dos
gregos e ao nosso D.
 (música)nota musical Ré em algumas línguas (p. ex. inglês e alemão)
 Dvale 500 na numeração romana

é usado como abreviatura de Dom ou Dona.


Códigos na computação
Caracter D d
Nome Unicode LETRA LATINA A LETRA LATINA A
MAIÚSCULA (D) MINÚSCULA (d)
Codificação decimal hexadecimal decimal Hexadecimal
Unicode 68 U+0044 100 U+0064
UTF-8 68 44 100 64
Referência de caractere D D d d
numérico
Família EBCDIC 196 C4 132 84
ASCII 68 44 100 64
Binário 0100 0100 0110 0100

Letra E
E (“ê” ou “é”, plural “ee”, “ês” ou “és”) é a quinta letra do alfabeto latino básico. Em português, pode ter os valores fonéticos [e] (semicerrada),
[ε] (semi-aberta) ou [ɨ] (cerrada, que apenas se aplica ao português europeu).
Épsilon[1] (Ε ε) é a quinta letra do alfabeto grego e tem um valor numérico de 5.
Nas matemáticas, ε costuma designar pequenas quantidades, ou quantidades que tendem para zero, em particular no estudo dos limites ou
da continuidade.
Em linguagens formais, o épsilon significa sentença vazia.
Em física representa a quantidade de energia de um certo material.
Classificação
Alfabeto = Alfabeto grego
Fonética = /E breve/, Letra E
História
Terá origem, provavelmente, na letra fenícia he, que representava mais ou menos o som de um H aspirado. Quando os gregos adotaram
o alfabeto fenício, encontraram dificuldade em pronunciar a primeira parte desse caractere e abandonaram-no, conservando somente
o som e e dando lhe o nome de epsílon (ε). Com o tempo simplificaram seu desenho virando os traços horizontais para o lado direito.

Fonética e Códigos Alfabeto Manual

E (é, ê, i, ɨ) é uma vogal palatal e conjunção coordenativa aditiva.


Em português E pode ser pronunciada:
 [ɛ]como o é do português “pé”,
 /e/como o ê do português “vê”
 /i/como a conjunção “e” da frase “tu e eu”
 /ɨ/como o e do português europeu “pegar”

Significados
 A conjunção lógica e({\displaystyle \land }).
 A constante matemática e
 (música)nota musical Mi em algumas línguas (p. ex. inglês e alemão)
 A unidade monetária Euro
 Como prefixo, indica itens em formato electrónico (e-book, e-mail, …)
 A letra E é a mais usada nas palavras de língua alemã, inglesa e francesa.[1]

Códigos na computação
Caracter E e
Nome Unicode LETRA LATINA E LETRA LATINA E
MAIÚSCULA (E) MINÚSCULA (e)
Codificação decimal hexadecimal decimal Hexadecimal
Unicode 69 U+0045 101 U+0065
UTF-8 69 45 101 65
Referência de caractere E E e e
numérico
Família EBCDIC 197 C5 130 85
ASCII 69 45 101 65
Binário  0100 0101  0110
0101

Letra F
F (efe, plural “efes” ou “ff”) é a sexta letra do alfabeto latino básico.
Digama (Ϝ, ϝ ou Ϝ, ς) é uma letra antiga do alfabeto grego e tem um valor numérico de 6. Quando se usa com um numeral, dígama é escrita
usando a marca do sigma (ς) e do tau (τ). Quando se usa como uma letra, tem a forma de uma letra F, que parece com duas letras gama
maiú sculas (Γ) sobrepostas (daí o seu nome) e tem valor de /w/.
Classificação
 Alfabeto = Alfabeto grego
 Fonética = /We/, Letra W

História
A letra F tem suas origens na letra fenícia waw, cuja forma acredita-se que representaria um prego ou gancho. Este mesmo sinal do sistema
de escrita fenício deu origem a outras letras do alfabeto latino, a saber, U, V, W e Y. Supõ e-se que a letra waw correspondia a uma
consoante aproximante labiovelar sonora, representada no alfabeto fonético internacional por [w].
Os gregos do período arcaico adotaram uma variante dessa letra (à qual deram o nome de digama) provavelmente para representar o
mesmo som.
No alfabeto grego clássico, o digama já não era mais encontrado, tendo permanecido apenas o seu uso na representação do valor numérico
6[1] .
O digama voltaria a ser usado como letra pelos etruscos[2] , tendo a partir daí passado aos romanos, com os quais ganhou a forma que
conhecemos hoje[3] .
Na pronú ncia restaurada do latim clássico, considera-se que a letra F representava a consoante fricativa labiodental surda [f], o mesmo som
representado atualmente por esta letra no português e em outras línguas românicas, como o espanhol, o francês e o italiano.

Significados Fonética e Códigos Alfabeto Manual


 F
(química)símbolo químico do flúor
(matrículasautomóveis) França
(canalização)água fria
(bioquímica)fenilalanina
(física)força
(física)Fermi, a unidade de medida equivalente ao fentometro
(electricidade)constante de Faraday (a quantidade de carga eléctrica presente
numa mole de electrões, sensivelmente 96485 C/mol)
(electricidade)Farad, unidade de capacitância
(temperatura)graus Fahrenheit
(fotografia)número F
(lógica)falso
(estatística)Teste F
(música)nota musical Fá em algumas línguas (p. ex. inglês e alemão)
f
(óptica)distância focal
(SI)prefixo femto (10−15)
Códigos na computação
Caracter F f
Nome Unicode LETRA LATINA F LETRA LATINA F
MAIÚSCULA (F) MINÚSCULA (f)
Codificação decimal hexadecimal decimal hexadecimal
Unicode 70 U+0046 102 U+0066
UTF-8 70 46 102 66
Referência de caractere F F f f
numérico
Família EBCDIC 198 C6 134 86
ASCII 70 46 102 66
Binário 0100 0110 0110 0110

Letra G
G (gê ou guê[1] , plural “gês” ou “gg”) é a sétima letra do alfabeto latino básico.
História
A histó ria da letra G está intimamente ligada à histó ria do C, uma vez que as duas derivam da mesma forma. Os fenícios e os demais
povos semitas usavam uma forma gráfica bastante simples para representar tanto o C quanto o G e a chamavam de gimel. Quando foi
adotado pelos gregos o gimel recebeu o nome de gama e sofreu algumas alteraçõ es em sua forma. O gama foi ainda adotado pelos etruscos e
pelos romanos que foram os responsáveis pela diferenciação dos dois sons. O C passou a designar o som de K ou de S como
em cesta ou casa. Um pequeno traço foi acrescentado à letra gama para que pudesse designar o som G.

Fonética e Códigos Fonética e Códigos Alfabeto Manual

Alfabeto Manual

Consoante de duplo valor: gutural ou seja som de /G/ antes de A, O, U, como em gago,


gorgulho; palatal ou seja som de /Ʒ/ antes de E, I, como em gengibre. Quando deve ser
gutural, antes de E, I, recebe U: Guimarães, guerra. G, no sentido palatal, designa o
mesmo som que J.
Significados
 grama(símbolo: g)
 Factor de aceleração gravítica. Ver g.Também = Constante gravitacional = 6.67300 × 10-¹¹ m³ kg-¹ s-².
 Letra utilizada para representar a condutividade elétrica.
 (música)nota musical Sol em algumas línguas (p. ex. inglês e alemão) e a linguagem universal musical.

Códigos na computação
Caracter G g
Nome Unicode LETRA LATINA G LETRA LATINA G
MAIÚSCULA (G) MINÚSCULA (g)
Codificação decimal hexadecimal decimal hexadecimal
Unicode 71 U+0047 103 U+0067
UTF-8 71 47 103 67
Referência de caractere G G g g
numérico
Família EBCDIC 199 C6 135 87
ASCII 71 47 103 67
Binário 0100 0111 0110 0111
Letra H
H (agá) é a oitava letra do alfabeto latino.
É a ú nica letra do alfabeto que, em palavras nativas da língua portuguesa, não tem som algum. Entretanto, brasileiros costumam pronunciar
(porém geralmente de maneira pouco ortodoxa) o «h» em empréstimos recentes vindos de línguas estrangeiras onde essa letra é
pronunciada como semiconsoante – hashi, hikikomori, jihad, hijab, high-tech, Halloween, Ohio, happy hour, handball, etc. –, usando-se do
fonema /ʁ/, o som de «r» inicial ou «rr» em palavras nativas, também usado para outros sons guturais como o J castelhano, usado em mais
empréstimos como jalapeño, Guadalajara, Jerez, Don Juan, etc.
Na maioria dos dialetos do português europeu, o som mais pró ximo do «h» semiconsoante gutural de outras línguas, além do fonema
representado pelo «rr» (geralmente uvular em Portugal, outros países lusó fonos, no Rio de Janeiro e entre uma minoria de falantes em
outros estados do Centro-Sul), seria o «g», AFI: [ɣ], em trigo ou seguro (um som que provavelmente seria identificado como «rr» por
brasileiros), porém os portugueses costumam nunca pronunciar a letra agá.
Eta (Η, η)[1] é a sétima letra do alfabeto grego e tem um valor numérico de 8.
Classificação
 Alfabeto = Alfabeto grego
 Fonética = /I/ ou /E/, Letras I ou E, mas às vezes H

História
Historiadores acreditam que essa letra surgiu inicialmente de um hieró glifo egípcio que representava uma peneira. Mil anos depois
os sumérios usariam a mesma letra para designar um som gutural. Os fenícios a chamaram de heth (cerca), porque seu desenho se
assemelhava a essa forma. Por volta de 900 a.C. os gregos adotaram a letra e como não pronunciavam a primeira parte desta, a
denominaram simplesmente de êta. Seu formato já era bastante semelhante ao H moderno.
Fonética e Códigos Fonética e Códigos Alfabeto Manual

Alfabeto Manual

“H” não é propriamente consoante e nem vogal, porque não tem valor algum de som ou
ruído, sendo assim, tornando impossível a existência de fonemas que apontem para ela.
Oficialmente, esta letra é apenas classificada como letra diacrítica, pois é, propriamente
dita, a segunda letra de um dígrafo. Só tem valor na indicação das
palavras: ch (chave), lh (palha), nh (manhã). Conserva-se no início e no fim das
interjeiçõ es: ah!,eh!, ih!, oh!, uh!, hein!, hum!.
Conserva-se nas palavras que exigem ampla etimologia: hoje, homem, hora, haver, etc. Conserva-se nos termos compostos quando os
elementos estão ligados por hífen: anti-histamínico, pré-histórico, sobre-humano. Quando os elementos estão justapostos,
desaparece: desarmonia, desumano, reaver, lobisomem.
Significados
 H
 símbolo químicodo hidrogénio
 histidina, um aminoácido
 H, símbolo da unidade de medida Henry da indutância.
 h
hecto, um prefixo do Sistema Internacional que significa cem
{\displaystyle \mathbb {H} }
Códigos na computação
Caracter H h
Nome Unicode LETRA LATINA H LETRA LATINA H
MAIÚSCULA (H) MINÚSCULA (h)
Codificação decimal hexadecimal decimal hexadecimal
Unicode 72 U+0048 104 U+0068
UTF-8 72 48 104 68
Referência de caractere H H h h
numérico
Família EBCDIC 200 C8 136 88
ASCII 72 48 104 68
Binário 0100 1000 0110 1000

Letra I
A letra I (i, plural «ii» ou «is») é a nona letra do alfabeto latino básico.
Ι ou ι (iota) é a nona letra do alfabeto grego e, no sistema numérico grego, tem o valor de 10.
Classificação
 Alfabeto = Alfabeto grego
 Fonética = /I/, por vezes /Je/, Letras I ou J

História
O ancestral fenício do nosso I, yod, significava “mão dobrada sobre pulso aberto de xerxes”. O símbolo original fenício com o tempo assumiu a
forma de ziguezague e foi adotado pelos gregos, como era uma tendência grega simplificar os desenhos fenícios, o ziguezague se tornou uma
linha reta e passou a se chamar iota (ι), que representava os sons de y e i. Para os romanos o iota representava os sons de i e de j e somente
na Idade Média que a diferença entre essas duas letras apareceu.

I é uma vogal palatal, nona letra do alfabeto português. Pode ser oral (ti, vi, si) ou nasal
(fim, mim, sim). Fonética e Códigos Alfabeto Manual
Significados
 I é o símbolo químico do iodo;
 i representa, em matemática, a Unidade imaginária do conjunto dos números
complexos;
 I é também, no sistema de numeração romana, o símbolo da unidade (1);
 Em economia:

I representa o nível de investimento


i se define como a taxa de juros nominal
Em física:
i, minúsculo, representa corrente elétrica alternada (medida em Ampère);
I, maiúsculo, representa corrente elétrica contínua (medida em Ampère).
Códigos na computação
Caracter I i
Nome Unicode LETRA LATINA I LETRA LATINA i
MAIÚSCULA (I) MINÚSCULA (i)
Codificação decimal hexadecimal decimal Hexadecimal
Unicode 73 U+0049 105 U+0069
UTF-8 73 49 105 69
Referência de caractere I I i i
numérico
Família EBCDIC 201 C9 137 89
ASCII 73 49 105 69
Binário 0100 1001 0110
1001

Letra J
O J (jota, plural “jotas” ou “jj”) é a décima letra do alfabeto latino clássico e a ú ltima das letras a ter sido adicionada. Em português é
pronunciada como “jota”, sendo /ʒ/ o som utilizado.
No alfabeto fonético internacional, [j] representa o aproximante palatal.
Na maioria dos teclado alfanuméricos, as teclas J e F geralmente aparecem com um pequeno relevo perceptível ao toque, que permite aos
utilizadores a sua orientação tátil no teclado.
Curiosamente o J é a ú nica letra do alfabeto latino que não aparece na tabela perió dica.
Classificação
Não existe no alfabeto grego e nem no hebraico. No entanto em nossas pesquisas achamos o mesmo atribuído a “iota” que já esta designado
anteriormente para a letra “i”.
História
O J foi originalmente uma versão alternativa à letra I. A distinção tornou-se evidente a partir da Idade Média. Pedro de la Ramée (c. 1515 – 26
de Agosto de 1572) foi o primeiro a distinguir explicitamente as letras I e J representando sons diferentes. Originalmente, estas letras
representavam /i/, /iː/, e /j/; mas as línguas românicas desenvolveram novos sons que vieram a ser representados utilizando o I e o J, daí a
atual distinção na pronunciação destas duas letras.
Em português o som utilizado para a letra J é o /ʒ/ (jarro, janela, jota), assim como no francês e no romeno. Em todas as línguas germânicas,
excetuando o Inglês que utiliza /dʒ/ (just), o som utilizado para a letra J é o /j/ (como ja em alemão ou como no ditongo i na palavra ideia).
Este fato também se verifica em albanês, e nas línguas urálicas e eslavas que utilizam o alfabeto latino, como por exemplo em hú ngaro,
finlandês, estoniano, polaco e checo. Também o sérvio, língua eslava, adotou o J no seu alfabeto cirílico, com o mesmo propó sito. Foi devido a
este padrão linguístico, que a letra minú scula /j/ foi adotada pela Associação Fonética Internacional, como representante deste som.
Em castelhano o J pronuncia-se /x ~ h/ (como ajo que significa alho); este som desenvolveu-se a partir do som /dʒ/. Em francês o antigo
som /dʒ/ é agora pronunciado como /ʒ/, tal como em português.
Na língua italiana moderna, apenas palavras em latim ou palavras estrangeiras têm a letra J. Até ao sec. XIX, o J era utilizado em vez do I, em
ditongos como substituto para o ú ltimo –ii , e em grupos vocais como em Savoja; esta regra era bastante rigorosa no que tocava à escrita.
Linguistas da Alemanha e da Europa Central também utilizaram o J em algumas transliteraçõ es, de línguas eslavas que utilizam o alfabeto
cirílico. Em particular, o “Е” em russo é por vezes transliterado para “je”, o “Я” é transliterado para “ja” e o caracter “Ю” para “ju”.
Muitos nomes em Português começam com a letra J, como José, João, Jaime, Jacinto, Jorge, Jeremias, Joel, entre outros. Três dos doze meses
do ano começam com a letra J, Janeiro, Junho e Julho. Devido ao fato de o J ser o ú ltimo caracter a ser adicionado ao alfabeto latino, poucas
cidades em Portugal e no mundo, têm os seus nomes a começar com esta letra. Casos particulares são por exemplo Joanesburgo, Jacarta e
Jerusalém.
Na Química a letra J é a ú nica que não está presente na tabela perió dica.

Significados Fonética e Códigos Alfabeto Manual


J é uma consoante palatal fricativa sonora. Designa o mesmo som de G do sentido
palatal.
Códigos na computação
Caractere J J
Nome Unicode LETRA LATINA J LETRA LATINA J
MAIÚSCULA (J) MINÚSCULA (j)
Codificação decimal hexadecimal decima hexadecimal
l
Unicode 74 U+004A 106 U+006A
UTF-8 74 4A 106 6A
Referência de carac num J P j p
Família EBCDIC 202 CA 138 8A
ASCII 74 50 106 70
Binário 0100 0110
1010 1010

Letra K
A letra K (cá ou capa) é a décima primeira letra do alfabeto latino.
Capa (Κ κ) é a décima letra do alfabeto grego e tem um valor numérico de 20.
Classificação
 Alfabeto = Alfabeto grego
 Fonética = /Ke/, Letras K ou C

História
Esta letra provém do grego Κ ou κ (kappa), adaptado por sua vez do kap ou kaf das línguas semitas, símbolo que representava uma mão
aberta. Esta, por sua vez, com muita probabilidade teria sido adaptada pelos povos semitas que teriam vivido no Egito, a partir do hieró glifo
que representa “mão”, representando o som de D para os egípcios, pois “mão” era pronunciada como d-r-t. Os semitas atribuíram-lhe o
som /k/, pois o vocábulo que utilizavam para “mão” começava com esse som.
Este som semita de /k/ para esta letra foi mantido na maioria das línguas clássicas e modernas. Porém, quando as palavras provenientes do
grego foram assimiladas pelo latim, o K foi convertido em C, embora o idioma já usasse o K para palavras provenientes do etrusco, como por
exemplo kalendae, “o primeiro dia do mês”, que deu origem à palavra calendário. Algumas palavras de outros alfabetos foram também
reescritas usando a letra C. É por essa razão que as línguas românicas utilizam o K apenas em casos muito particulares, como por exemplo
em português as palavras viking, kantiano, karaté ou kart.
Em Portugal a letra K foi proscrita do alfabeto depois da Reforma Ortográfica de 1911.
No Brasil, o Formulá rio Ortográfico de 1943 aboliu a letra K do alfabeto, substituindo-a por c antes de a,o, ou u e qu antes de e ou i.
O Acordo Ortográfico de 1990 restaurou a letra K no alfabeto português, sem, contudo, restaurar o seu uso prévio, que continuará restrito às
abreviaturas, às palavras com origem estrangeira e a seus derivados. No Brasil, o AO-1990 entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 2009
e, findo o período de transição de quatro anos, passou a ser a ú nica norma vigente a partir de 1º de janeiro de 2013.
Códigos na computação Fonética e Códigos Alfabeto Manual
Caractere K K
Nome Unicode LETRA LATINA K LETRA LATINA K
MAIÚSCULA (K) MINÚSCULA (k)
Codificação decimal hexadecimal Decimal hexadecimal
Unicode 75 U+004B 107 U+006B
UTF-8 75 4B 107 6B
Referência de caractere K Q k q
numérico
Família EBCDIC 203 CB 139 8B
ASCII 75 51 107 71
Binário 0100 0110
1011 1011

Letra L
L (ele) é a décima segunda letra do alfabeto latino.
Λ (minú scula: λ) ou lambda é a décima primeira letra do alfabeto grego. No sistema numérico grego vale 30. No modo matemático do LaTeX,
é representada por: {\displaystyle \Lambda } {\displaystyle \Lambda } e {\displaystyle \lambda } \lambda.
 No estudo de ondas, lambda representa o comprimento de onda.
 Na língua portuguesa, representa o grafema lh.
 Em Álgebra Linear, lambda representa os autovalores de uma matriz, ou seja, um escalar que satisfaz {\displaystyle Ax=\lambda x}
{\displaystyle Ax=\lambda x}, para algum x, denominado autovetor. Λ representa uma matriz diagonal onde as entradas são os
autovalores da matriz A, com decomposição espectral {\displaystyle A=X\Lambda X^{-1}} {\displaystyle A=X\Lambda X^{-1}}.
 Em Física Nuclear, lambda representa “meia-vida”.
 Em Imunologia, representa uma das cadeias leves das Imunoglobulinas.
 Em Ciência da computação, cálculo lambda (λ-calculus) é um modelo matemático para definição de funções.
 Em Probabilidade, λ representa o parâmetro de uma Distribuição de Poisson.
 Em Química, λ representa a emissão de radiação luminosa durante uma transformação química.
 A Lambda minúscula é o símbolo da série de videogames Half-Life
 Lambda também é dado como saudação por Alexandre Ottoni no início das atrações do Jovem Nerd em referência ao filme A
Vingança dos Nerds (1984)

História
O antecessor do nosso L provém do lamed fenício(𐤋), que significava “cajado” e era desenhado pela adaptação do hieró glifo egípcio de um
cajado. Na Grécia, recebeu o nome de lambda (Λ λ) e sofreu algumas alteraçõ es em relação ao caractere. Chegando ao romanos esta letra
evoluiu até se tornar o símbolo de um traço vertical e outro horizontal que aparece na Coluna de Trajano e que usamos até os dias atuais.Na
China é traduzido como cereja.

L é uma consoante lateral alveolar líquida: Fonética e Códigos Alfabeto Manual


Representa L antes de A, E, I, O e U. Ex.: Lazer, Legível, Livro, Lotação, Lucro…
Representa U em algumas palavras do português do Brasil. Ex.: Maldade, Altura, Salto,
Sal…
Corresponde ao nú mero 50 na Numeração romana.
Significados
 Maiúscula é o número cinquenta em numeração romana.
 Maiúscula ou minúscula, é o símbolo de litro, unidade de volume equivalente a
um decímetro cúbico;
 Maiúscula, é o símbolo de leste, um dos pontos cardeais.
 Em tamanhos de roupa, L significa “large”, grande;
Códigos na computação
Caracter L L
Nome Unicode LETRA LATINA L LETRA LATINA L
MAIÚSCULA (L) MINÚSCULA (l)
Codificação decimal hexadecimal Decimal hexadecimal
Unicode 76 U+004C 108 U+006C
UTF-8 76 4C 108 6C
Referência de caractere L R l r
numérico
Família EBCDIC 204 CC 140 8C
ASCII 76 52 108 72
Binário 0100 1000 0110 1000

Letra M
M (eme) é a décima terceira letra do alfabeto latino (de 26 letras). No alfabeto português tradicional, de 23 letras, o M é a décima segunda
letra.
M (maiú scula) ou µ (minú scula) é a décima segunda letra do alfabeto grego. Designa-se e pronuncia-se emi, mu, mü (como o ü da língua
alemã) ou miú . Significa também Hoin, a sexta deusa dos mares. A estrela Hoin.
No Sistema Internacional de Unidades, µ é o símbolo do prefixo micro.
Classificação
Alfabeto = Alfabeto grego
Fonética = /Me/, Letra M
História
Na escrita hierática egípcia representava uma coruja, recebeu o nome de “mem” no alfabeto fenício e significava “água” era representada a
partir do hieró glifo egípcio das ondas do mar. Originou o “mi” dos gregos (Μ μ) e o nosso M.
A mesma letra está presente no alfabeto cirílico, e tem o mesmo valor. Ambas derivam do mu do alfabeto grego. No entanto, as versõ es
minú sculas da letra nos três alfabetos diferem bastante:
latino: m
cirílico: м
grego: μ

Significados Fonética e Códigos Alfabeto Manual


 Minúsculo, é o símbolo de metro, unidade SI de comprimento;
 Nome código da chefe de James Bond no serviço secreto britânico na cinessérie
007;
 É usada em sua forma minúscula antes de qualquer unidade SI com o
significado de “mili”, ou seja, a milésima parte da unidade. Em sua forma
maiúscula, significa “mega”, ou seja, um milhão de vezes a unidade. Exemplos:
“ms” (milissegundo) = 0,001s; MΩ (megohm) = 1.000.000Ω;

Códigos na computação
Caracter M m
Nome Unicode LETRA LATINA M LETRA LATINA M
MAIÚSCULA (M) MINÚSCULA (m)
Codificação decimal hexadecimal Decimal hexadecimal
Unicode 77 U+004D 109 U+006D
UTF-8 77 4D 109 6D
Referência de caractere M S m s
numérico
Família EBCDIC 205 CD 141 8D
ASCII 77 53 109 73
Binário 0100 1001 0110 1001

Letra N
A letra N (ene) é a décima quarta letra do alfabeto latino.
Ν (maiú scula) ou ν (minú scula) é a décima terceira letra do alfabeto grego. Designa-se e pronuncia-se ni[1], nu[1] ou niú [2].
No sistema numérico grego vale 50 e no modo matemático do LaTeX, é representada por: {\displaystyle \mathrm {N} } {\displaystyle
\mathrm {N} } e {\displaystyle \nu } \nu. O seu equivalente no alfabeto latino é a letra N.
A palavra ni é escrita na forma νῦ na ortografia politó nica grega tradicional. Em grego moderno, às vezes é escrita na forma νι (ni). Em ambas
as versõ es, é pronunciada, no idioma original, como [ni].
A letra ν minú scula é usada como símbolo para:
 A frequência de uma onda em física e outros campos
 A viscosidade cinemática em mecânica dos fluidos
 O Coeficiente de Poisson em Mecânica dos Sólidos
 Qualquer um dos três tipos de neutrino, em física de partículas
Classificação
Alfabeto = Alfabeto grego
Fonética = /Ne/, Letra N
História
O N surgiu por volta de 1000 a.C. entre os fenícios que o chamavam de nun (serpente). Sofreu poucas alterações ao
ser adotado pelos gregos, que o rebatizaram de nu e lhe deram um formato parecido com o que ele tem hoje. Mesmo
quando passou a ser empregado pelos romanos a letra preservou seu formato original. Durante toda a história o n e o
m se assemelham e aparecem lado a lado nos alfabetos.

Significados Fonética e Códigos Alfabeto Manual


 Com til (ñ), é abreviação de “não”;
 É o símbolo químico do azoto ou nitrogênio;
 Um N estilizado ( {\displaystyle \mathbb {N} } \mathbb{N} ) designa o conjunto
dos números naturais;
 Em Física a letra N é o símbolo de newton, unidade do SI de força.
 Negação curta e simples.
 A letra n pode também ser considerada como uma incógnita assim como ‘X’ ou
‘Z’.
 Pode ser a abreviação de Norte, um dos pontos cardeais.

Códigos na computação
Caracter N n
Nome Unicode LETRA LATINA N LETRA LATINA N
MAIÚSCULA (N) MINÚSCULA (n)
Codificação decimal hexadecimal Decimal hexadecimal
Unicode 78 U+004E 110 U+006E
UTF-8 78 4E 110 6E
Referência de caractere N T n t
numérico
Família EBCDIC 106 CE 142 8E
ASCII 78 54 110 74
Binário 0100 1110 0110 1110

Letra O
A letra O (ô ou ó ) é a décima quinta letra do alfabeto latino.
Ó micron (português europeu) ou Ô micron (português brasileiro) é a décima quinta letra do alfabeto grego e tem um valor numérico de 70.
Não é usado em funçõ es matemáticas pela sua semelhança com o “o” no seu formato minú sculo e com o “O” e o “0”(zero) no formato
maiú sculo.
Classificação
 Alfabeto = Alfabeto grego
 Fonética = /O/ ou /O breve/ ou /ó/, Letra O, Acentuação de Letra Ŏ ou Ó

História
Tem sua origem no ain dos fenícios que era representado pelo desenho de um olho (ain em fenício). Os gregos possuíam duas versõ es para a
letra: o ó mega que era usado para representar o som de o longo, e o omícron (Ο ο) usado para designar o som de o breve. Desde seu
surgimento, a letra O manteve sua forma aproximada de um círculo.
Significados
Em química, O é símbolo do elemento oxigênio; Fonética e Códigos Alfabeto Manual
Em português, o pode ser:
 Artigo definido masculino singular;
 Pronome pessoal oblíquo da terceira pessoa do singular;
 Pronome demonstrativo equivalente a “aquele”;
 Com acento agudo (ó), interjeição usada em vocativos.

Códigos na computação
Caracter O O
Nome Unicode LETRA LATINA O LETRA LATINA O
MAIÚSCULA (O) MINÚSCULA (o)
Codificação decimal hexadecimal Decimal hexadecimal
Unicode 79 U+004F 111 U+006F
UTF-8 79 4F 111 6F
Referência de caractere O U o u
numérico
Família EBCDIC 207 CF 143 8F
ASCII 79 55 111 75
Binário 0100 0110
1111 1111

Letra P
P (pê) é a décima sexta letra do alfabeto latino e também é a décima sexta letra do alfabeto português apó s as modificaçõ es da reforma
ortográfica de 2009.
Π (minú scula: π) ou pi é a décima sexta letra do alfabeto grego e vale 80 como um numeral grego. No modo matemático do LaTeX, é
representada por: {\displaystyle \Pi } {\displaystyle \Pi } e {\displaystyle \pi } \pi.
Representa o nú mero equivalente à razão entre a perímetro da circunferência e o diâmetro de um círculo, ou seja, pi
(3,14159265358979323…).
Representa em economia, taxa de inflação.
Essa letra, em maiú scula, representa um produtó rio/piató rio (variás multiplicaçõ es em ordem, podendo representar uma progressão
geométrica).
Na Química é usado para representar Pressão osmó tica.
Classificação
 Alfabeto = Alfabeto grego
 Fonética = /Pe/, Letra P, Pé

História
O “pe” fenício foi provavelmente uma das ú nicas letras do alfabeto fenício cujo nome, que significa “boca”, não tinha relação alguma com o
símbolo. Por esse motivo foi a que mais se modificou com o passar do tempo. Entre os gregos a letra que mais se assemelhava ao nosso p era
o rô e representava o som de r, e o p era representado pelo pi, tão conhecido na Matemática. Os romanos herdaram dos etruscos um desenho
mais antigo da letra “pi”, e deram lhe a forma que usamos hoje.

Fonética e Códigos Alfabeto Manual

Significados
P

 em química: fósforo, ou por vezes fosfato


 em bioquímica: prolina, um aminoácido
 no xadrez: peão
 nas placas de matrícula de veículos: Portugal
 em matemática: {\displaystyle \mathbb {P} } \mathbb{P} é o conjunto dos números primos
 no Sistema Internacional: peta, um prefixo de valor 1015

 em numismática e economia: penny, o centésimo da libra esterlina (plural: pence)


 SI: pico, um prefixo de valor 10−12
 na música: piano, ou seja, “suavemente”

Códigos na computação
Caracter P P
Nome Unicode LETRA LATINA P LETRA LATINA P
MAIÚSCULA (P) MINÚSCULA (p)
Codificação decimal hexadecimal Decimal Hexadecimal
Unicode 80 U+0056 112 U+0076
UTF-8 80 50 112 70
Referência de caractere P P p p
numérico
Família EBCDIC 208 DO 144 90
ASCII 80 56 112 76
Binário 0101 0000 0111 0000

Letra Q
A letra Q (quê) é a décima sétima letra do alfabeto latino básico.
Classificação
 Alfabeto =Alfabeto grego
 Fonética = /Qe/ ou /Que/

História
O Q atual vem do Qoph fenício que foi adaptado para o alfabeto grego com a letra Qoppa. O Qoph representava o fonema /q/ (oclusiva uvular
surda), que era um som comum nas línguas semíticas, porém raro nas línguas indo-européias como o grego. Então provavelmente o som /q/
virou uma oclusiva velar surda labalizada (IPA:[kʷ]). Depois o /kʷ/ mudou para uma oclusiva bilabial surda (IPA:[p]) e depois ficou aspirada
(resultando em um /pʰ/). Então Qoppa se transformou em duas letras: Qoppa, um nú mero e o Phi (Φ) que representava o fonema
aspirado /pʰ/, que depois, no grego moderno, se transformou em uma consoante fricativa labiodental surda (IPA:[f]). O Q etrusco foi
derivado do Qoppa grego, mas só era escrito junto com V formando o som /kʷ/. Do Q etrusco surgiu o nosso Q latino, que no português é
usado em conjunto com o U (antes de A, E, I e O – a trema foi abolida apó s a reforma ortográfica[1]) para formar o som de /ku̯ / e em
conjunto com U (antes de E e I) para formar o som de /k/.

Fonética e Códigos Fonética e Códigos Alfabeto Manual


Representa a consoante oclusiva velar surda. Designa o mesmo som de “C” e “K” e só
pode ser seguida da letra U.

Significados
 Fonte Q(Quelle), supostamente uma origem do texto bíblico
 emcanalização, Q marca as torneiras de água quente
 {\displaystyle \mathbb {Q} }designa o conjunto dos números racionais.
 nas cartas(baralho) tem o nome de dama

Códigos na computação
Caracter Q q
Nome Unicode LETRA LATINA Q LETRA LATINA Q
MAIÚSCULA (Q) MINÚSCULA (q)
Codificação decimal hexadecimal Decimal Hexadecimal
Unicode 81 U+0051 113 U+0071
UTF-8 81 51 113 71
Referência de caractere Q Q q q
numérico
Família EBCDIC 209 D1 145 91
ASCII 81 51 113 71
Binário 0101 0001 0111 0001

Letra R
A letra R (erre) é a décima oitava letra do alfabeto latino.
Classificação
 Alfabeto =Alfabeto grego
 Fonética = /Re/ ou /Re/, Letra R, Dígrafos R e RR

História
Durante um longo período de tempo o “R” foi escrito “P” como no alfabeto cirílico.
O seu nome no alfabeto fenício era “rech”. Seu significado era o de uma cabeça, representada pela adaptação do hieró glifo egípcio de uma
cabeça. Transformou-se no “rô” dos gregos. Os romanos modificaram o rô acrescentando um pequeno traço para diferenciá-lo do no nosso P.

Fonética e Códigos
O R (érre) é uma letra que pode representar diversos fonemas semelhantes usados em diferentes línguas. Em português possui de dois a
três fonemas de acordo com o dialeto, sendo eles o R brando, representando o ɾ, que é o R intervocálico e em dígrafos, como
em marítimo e prato; o R forte, podendo representar de acordo com o sotaque o ʁ, χ, x, h e r, que é o R inicial não precedido por vogal, como
em rato, carro e honra; e também tem o R em finais silábicos, que no dialeto caipira e em alguns sotaques do dialeto paulistano pode
representar um ɹ, no dialeto paulistano e gaú cho, assim como também no português europeu e em outros países, o R em finais silábicos é o
mesmo que o do R brando, enquanto no maior parte do português brasileiro, com exceção dos dialetos citados anteriormente, o R em finais
silá bicos é o mesmo que o do R forte, exceto quando precedendo uma vogal, como em por acaso.

Significados Fonética e Códigos Alfabeto Manual


 Ré uma linguagem de programação.
 {\displaystyle \mathbb {R} }designa oconjunto dos números reais.

Códigos na computação
Caractere R R
Nome Unicode LETRA LATINA R LETRA LATINA R
MAIÚSCULA (R) MINÚSCULA (r)
Codificação decimal hexadecimal Decimal Hexadecimal
Unicode 82 U+0052 114 U+0071
UTF-8 82 52 114 71
Referência de carac R R q q
num
Família EBCDIC 210 D2 146 92
ASCII 82 52 114 72
Binário 0101 0010 0111 0010

Letra S
A letra S (esse) é a décima nona letra do alfabeto latino.
A letra ou carácter sigma ou Σ (minú scula inicial ou medial σ, minú scula final ς) é a décima oitava letra do alfabeto grego e que corresponde,
no alfabeto ocidental, ao S. No sistema numérico grego, tem o valor 200. Quando usada no final de uma palavra (contanto que a palavra não
esteja em maiú sculas) a forma minú scula final (ς) é usada.
Numa prática similar ao faux cirílico, sigmas maiú sculas são usadas no lugar de “E” romanos, para dar um aspecto grego a títulos ou texto,
por exemplo, no filme My Big Fat GRΣΣK Wedding. Nas histó rias em quadrinhos (banda desenhada) Asterix, o Gaulês, as falas dos
personagens gregos utilizam deste expediente. No entanto, a similaridade entre Σ e E é apenas superficial.
Nas formas orientais da escrita grega (usada em colô nias gregas na Europa) e na Idade Média, o “sigma crescente”, similar a uma letra C, era
eventualmente usado. Pode eventualmente ser encontrado em inscriçõ es nas igrejas ortodoxas gregas onde, por exemplo, a interpretação da
criação de Deus pode ser descrita pela palavra ΚΟCΜΟC (cosmos), enquanto a forma moderna da escrita grega seria ΚΟΣΜΟΣ.
A letra Σ é usada na matemática, como símbolo de um somató rio (somas definidas em alguma seqü ência, como uma progressão aritmética),
ou de variáveis estatísticas. Assim como a letra minú scula de sigma σ representa Desvio Padrão.
A letra Σ foi usada como símbolo pela AIB (Ação Integralista Brasileira), um partido politico formado em 7 de outubro de 1932 durante o
governo de Getú lio Vargas.
Classificação
 Alfabeto =Alfabeto grego
 Fonética = /Se/, Letras S ou C, Acentuação com Letras Ç Ş, Dígrafos SC XC SS

História
Na escrita egípcia o S era representado pelo desenho de uma espada. Entre os fenícios recebeu o nome de shin que significava dente.
Dos gregos recebeu o nome de sigma (Σ σ) e adquiriu um novo formato que preservava apenas o desenho em ziguezague do seu ancestral
fenício. Foi com os romanos que o S ganhou sua forma atual.
Fonética e Códigos
Na língua portuguesa, a letra S, quando inicia palavra, tem o som consonantal fricativo alveolar surdo (representado pelo símbolo [s]
no Alfabeto Fonético Internacional); no norte de Portugal, o som ápico-alveolar surdo ([s̺ ]). Quando se localiza entre duas vogais, tem
sempre o valor da sonora [z] ([z̺ ] no norte de Portugal) (como, por exemplo, nos vocábulos coisa, faisão, mausoléu, lousa, Neusa, Brasil, Sousa,
cheiroso, manhoso, gasoso, etc.) Para que o S entre vogais seja lido com o som /s/, deve-se grafar ss (como, por exemplo, nos
vocábulos assassino, ecossistema, sessão, assimilar, assinar, etc.). Na pronú ncia normal de Portugal, do Rio de Janeiro e de largas faixas do
Norte e do Nordeste do Brasil, quando essa letra se encontrar no final da sílaba, isto é, entre uma vogal e uma consoante, ou depois da ú ltima
vogal da palavra (como nos vocábulos és, este, bruxas, cuscuz, isto, ás, haste), representa o fonema [ʃ] (que é o som inicial da palavra xá). No
Sul e Sudeste do Brasil, assim como em largas faixas do Centro-Oeste, o S em final de sílaba tem, via de regra, o mesmo valor que no início.
Significados Fonética e Códigos Alfabeto Manual
 É o símbolo químico do Enxofre, que em latim se diz sulfur;
 Maiúscula, representa Siemens, unidade SI de condutância elétrica;
 Minúscula, é símbolo de segundo, unidade SI de tempo;
 Em dicionários da língua portuguesa, a letra minúscula costuma ser abreviatura
de substantivo.
 Representa a abreviação de Sul, um dos pontos cardeais, e se junto ao W, pode
representar Sudoeste, um dos pontos colaterais.

Códigos na computação
Caracter S s
Nome Unicode LETRA LATINA S LETRA LATINA S
MAIÚSCULA (P) MINÚSCULA (s)
Codificação decimal hexadecimal Decimal Hexadecimal
Unicode 83 U+0053 115 U+0072
UTF-8 83 53 115 72
Referência de caractere S S s r
numérico
Família EBCDIC 211 D3 147 93
ASCII 83 53 115 73
Binário 0101 0011 0111 0011
 

Letra T
A letra T (tê) é a vigésima letra do alfabeto latino. Em português lê-se Tê, no masculino, e o plural é Tês.
Τ (minú scula: τ) ou tau é a décima nona letra do alfabeto grego. No sistema numérico grego vale 300.
Classificação
 Alfabeto =Alfabeto grego
 Fonética = /Te/, Letra T
História
Na Fenícia o tau servia para designar o t e para representar a assinatura de pessoas que não sabiam escrever. Quando foi adotado
pelos gregos o tau foi ligeiramente alterado tornando-se bastante semelhante ao nosso T. Esta letra conservou sua forma praticamente sem
alteraçõ es até os dias atuais.
Fonética e Códigos Fonética e Códigos Alfabeto Manual
 No Unicode a maiúscula T é U+0054 e a minúscula t é U+0074
 No ASCII o código para a T maiúscula é 84 e minúscula t é 116, ou
no binário 01010100 e 01110100 respectivamente.
 O código no EBCDIC para o T maiúsculo é 227 e minúscula é 163
 A referência de caracteres numerais no HTML e XML é “T” e “t” para nos casos
de T maiúsculo e minúsculo respectivamente.

Segundo o sinal de bandeiras marítimas, o T é representado com três colunas verticais


com as cores vermelho, branca e azul respectivamente da esquerda para direita
(parecida com a bandeira da França.)
Significados
 na bioquímica, símbolo de Timina.
 nos calendários anglófonos, T é a abreviação de Tuesday (em português “Terça-feira”) ou Thursday (“Quinta-feira”).
 na física, T é o símbolo da temperatura.
 no sistema SI, T, tera, significa 10¹².
 na economia, T é empregado usualmente para representar “taxação”.
 em estatística, t é o nome de uma distribuição.
 em geometria, T ou {\displaystyle \perp }  significam
 T(maiúsculo) é o símbolo de Tesla, unidade SI de densidade de fluxo magnético.
 t(minúsculo) é o símbolo de tonelada ou megagrama .

Códigos na computação
Caracter T T
Nome Unicode LETRA LATINA T LETRA LATINA T
MAIÚSCULA (T) MINÚSCULA (t)
Codificação decimal hexadecimal Decimal Hexadecimal
Unicode 84 U+0054 116 U+0073
UTF-8 84 54 116 73
Referência de caractere T T t s
numérico
Família EBCDIC 212 D4 148 94
ASCII 84 54 116 74
Binário 0101 0100 0111 0100
 

Letra U
A letra U é a vigésima primeira letra do alfabeto latino.
Υ (minú scula: υ), úpsilon, ípsilon, ipsilão, Ípsilo ou i grego é a vigésima letra do alfabeto grego. No sistema numérico grego vale 400.
Classificação
 Alfabeto =Alfabeto grego
 Fonética = /U/ ou /Y/ ou /ì/ ou /Í/, Letras I, U ou Y

História
O waw que deu origem às letras f, v, w e y também deu origem à letra U. Com os gregos foi transformado em dois caracteres: o ípsilon, usado
para designar o som de u, e digama para o som de f. Para os etruscos e romanos o u era simbolizado pelo desenho de um v, como aparece
em monumentos clássicos latinos. A letra u era utilizada para designar o mesmo som mas só aparece em manuscritos romanos.
No latim antigo, o “U” foi sempre escrito “V”. Mesmo nas outras línguas latinas como o português, durante muito tempo o “U” ainda foi
escrito “V”. A distinção entre os sons de u e v só se deu no século XVII.
Significados Fonética e Códigos Alfabeto Manual
 símbolo químicodo urânio
 embioquímica: uracilo
 nahistória, U foi o rei de Goryeo (Coreia)
 namatemática, {\displaystyle \cup }  representa união, e {\displaystyle
\cap } representa intersecção (ambos são operadores de conjuntos)
 eminformática, os pontos de código Unicode são designados por U+ seguido de
um número em hexadecimal
 ué o símbolo da massa atómica unificada
 Ué o símbolo da diferença de potencial na física

Códigos na computação
Caracter U U
Nome Unicode LETRA LATINA U LETRA LATINA U
MAIÚSCULA (U) MINÚSCULA (u)
Codificação decimal hexadecimal Decimal Hexadecimal
Unicode 85 U+0055 117 U+0074
UTF-8 85 55 117 74
Referência de caractere U U u t
numérico
Família EBCDIC 213 D5 149 95
ASCII 84 55 117 75
Binário 0101 0101 0111 0101
 

Letra V
A letra V (vê) é a vigésima segunda letra do alfabeto latino.
História
Assim como os caracteres f, u, w e y, a letra V se originou da palavra fenícia waw, durante muito tempo não houve diferenciação do entre
o v e o u. Foi somente no século XVII que o V passou a designar o som atual.

Fonética e Códigos
Consoante labiodental fricativa sonora.
Alfabeto Manual Fonética e Códigos Alfabeto Manual

Significados
 símbolo químicodo vanádio
 v designação avendeta e veneno
 Representa onúmero cinco no sistema de algarismos romanos
 Em cálculos físicos,aparece em algumas fórmulas representando avelocidade,
ou ainda o volume de determinado material.
 Em física,V é o símbolo da unidade de medida de diferença de potencial
elétrico volt

Códigos na computação
Caracter V V
Nome Unicode LETRA LATINA V LETRA LATINA V
MAIÚSCULA (V) MINÚSCULA (v)
Codificação decimal hexadecimal Decimal Hexadecimal
Unicode 86 U+0056 118 U+0075
UTF-8 86 56 118 75
Referência de caractere V V v u
numérico
Família EBCDIC 214 D6 150 96
ASCII 85 56 118 76
Binário 0101 0110 0111 0110
 
Letra W
A letra W (dáblio ou dâblio) é a vigésima terceira letra do alfabeto latino. Pode chamar-se também de duplo v ou v dobrado[1], nomes
derivados do inglês “double-u” (“duplo u”).
Diferentemente do k e do y, o w não fazia parte do alfabeto português na fase pseudoetimoló gica, estando presente apenas em palavras
estrangeiras; quando de seu aportuguesamento, foi substituída por u nas palavras de origem inglesa, ou por v, nas de origem alemã; ainda é
empregada em palavras estrangeiras que não estejam devidamente aportuguesadas.
No Brasil, o Formulário Ortográfico de 1943, substituiu o w em certos empréstimos linguísticos por v ou u dependendo do valor fonético.
O Acordo Ortográfico de 1990 restaurou a letra W no alfabeto português, sem, contudo, restaurar o seu uso prévio, que continuará restrito
às abreviaturas, às palavras com origem estrangeira e a seus derivados. No Brasil, o AO-1990 entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de
2009 e, findo o período de transição de quatro anos, passou a ser a ú nica norma vigente a partir de 1º de janeiro de 2013.
Classificação
 Alfabeto =Alfabeto grego
 Fonética = /Ô/ ou /Ō/, Letras acentuadas Ō, às vezes Ô

Significados Fonética e Códigos Alfabeto Manual


 Na bússola, representa West, Oeste em inglês.
 A sigla de Watt, unidade de potência de eletricidade

Códigos na computação
Caractere W W
Nome Unicode LETRA LATINA W LETRA LATINA W
MAIÚSCULA  MINÚSCULA 
Codificação decimal hexadecimal Decimal Hexadecimal
Unicode 87 U+0057 119 U+0077
UTF-8 87 57 119 77
Referência de carac W W w w
num
Família EBCDIC 215 D7 151 97
ASCII 87 57 119 77
Binário 0101 0111 0111 0111

Letra X
A letra X (xis) é a vigésima quarta letra do alfabeto latino.
Ξ (maiú scula), ξ (minú scula), é a décima quarta letra do alfabeto grego; em Grego o seu som é semelhante ao “x” de “látex” ou de “tóxico”.
Na transliteração para Português, a letra designa-se e pronuncia-se Csi ou Xi.
No sistema numérico grego vale 60.
A letra csi minú scula (ξ) é usada como símbolo para:
 Variáveis aleatórias
 Extensão de reação(um tópico discutido geralmente em cinética da engenharia química)
 Vector próprio
 Tipo de hemoglobina embrionária do grupo das globinas α (cromossoma 16)
 Amortecimento em teoria de vibrações

A letra csi maiú scula (Ξ) é usada como símbolo para:


 ‘Bárions’ em física de partículas

Classificação
 Alfabeto =Alfabeto grego
 Fonética = /Kse/, Letra X, Dígrafos Ks e Cs

História
O provável ancestral da letra X é o sāmekh (coluna) fenício. Os gregos simplificaram a forma do samek e passaram a usá-lo para designar os
sons de k e de cs. O alfabeto grego foi usado também pelos etruscos e pelos romanos que usavam o X para o som de sc.
Fonética e Códigos
A letra xis (x), pode ter diversas variantes fonéticas na língua portuguesa: Fonética e Códigos Alfabeto Manual
 X com som de ch (/ʃ/) – Ex.: Xarope, Xingar, Xadrez, Baixo, Xavier, Axé, Xira,
México, Deixar…
 X com som de z (/z/) – Ocorre em ex + vogal. – Ex.: Exército, Executar, Exemplo,
Exonerar, Exibir, Eximir, Exílio, exilar…
 X com som de cs (/ks/) – Ex.: Anexar, Perplexo, Convexo, Sexo, Nexo, Axila,
Fixar…
 X com som de s ou ss (/s/) – Ex.: Máximo, Próximo…
 Corresponde ao número dez em algarismos romanos, XX corresponde a vinte e XXX corresponde a trinta.

Corresponde ao século dez (X), uma vez que séculos são grafados com algarismos romanos, assim como capítulos em livros também podem
ser grafados dessa forma.
Significados
“X” pode ser uma incó gnita, usada geralmente em expressõ es matemáticas[1] ou no uso literalmente diário, onde X pode representar um
nú mero real ou não, cujo valor é possivelmente descoberto através de cálculos e/ou fó rmulas.
X também é o nome de um dos cromossomos sexuais dos mamíferos, e que representa o cromossomo feminino.
X tem o valor de 10 na numeração romana.
Códigos na computação
Caracter X X
Nome Unicode LETRA LATINA X LETRA LATINA x
MAIÚSCULA (X) MINÚSCULA (x)
Codificação decimal hexadecimal Decimal Hexadecimal
Unicode 88 U+0058 120 U+0078
UTF-8 88 58 120 78
Referência de caractere X X x x
numérico
Família EBCDIC 216 D8 152 98
ASCII 88 58 120 78
Binário 0101 1000 0111 1000

Letra Y
A letra Y (i grego ou ípsilon) é a vigésima quinta letra do alfabeto latino. Originalmente no latim Y representa a vogal grega anterior fechada
arredondada, tal som vocálico não existe mais no grego moderno.
Υ (minú scula: υ), úpsilon [1], ípsilon[2], ipsilão[3], Ípsilo[4] ou i grego é a vigésima letra do alfabeto grego. No sistema numérico
grego vale 400.
Classificação
 Alfabeto =Alfabeto grego
 Fonética = /U/ ou /Y/ ou /ì/ ou /Í/, Letras I, U ou Y

História
O y tem suas origens no alfabeto fenício onde era representado pela letra vav. Ao chegar aos gregos recebeu o nome de upsilon, letra que
representava o som da atual letra u. Com a conquista da Grécia pelos romanos no século I a.C., o ípsilon foi incorporado ao alfabeto latino
para transcrever palavras de origem grega, tendo o nome de ī Graeca, porque na época o u grego já  anteriorizara-se, assemelhando-se a
um i pronunciado com os lábios arredondados, som que é representado no Alfabeto Fonético Internacional por esta mesma letra, [y].
Na fonologia grega moderna não mais se arredondam os lábios ao pronunciá-la.
No Brasil e em Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943 aboliu a letra y do alfabeto, substituindo-a pelo i em todos os casos.
O Acordo Ortográfico de 1990 restaurou a letra Y no alfabeto português, sem contudo restaurar o seu uso prévio, que continua restrito às
abreviaturas, às palavras com origem estrangeira e seus derivados. No Brasil, o AO-1990 entrou em vigor a partir de 1º de janeiro de 2009 e
tornou-se a ú nica norma vigente a partir de 1° de janeiro de 2016.

Fonética e Códigos
A informação de que o Formulário Ortográfico de 1943 aboliu o y não corresponde aos Fonética e Códigos Alfabeto Manual
fatos. O FO, no item I, nú mero 1, dizia: “O alfabeto do português consta
FUNDAMENTALMENTE (destaque adicionado) de vinte e três letras” (cita as letras); e
no nú mero 2: “Além dessas letras, há três que só se podem usar em casos especiais: k,
w, y.”
Conclusão: o alfabeto do português, pelo FO de 1943, tem vinte e seis letras: vinte e três
fundamentais e três especiais.
O Acordo Ortográfico de 1990 não “restaurou” o y. A doutrina é exatamente a mesma: k,
w, y continuam só para usos especiais. O AO de 1990 apenas incluiu as três especiais na
listagem das letras com a finalidade de deixar clara a sua posição na ordenação sequencial do conjunto do alfabeto.
Significados
 O elemento químico Ítrio tem como símbolo o “Y”.
 É geralmente utilizada na matemática para representar a segunda incógnita (sendo a representação mais usual a forma minúscula,
“y”).
 O cromossomo masculino é representado pela letra Y.

Códigos na computação
Caracter Y y
Nome Unicode LETRA LATINA Y LETRA LATINA Y
MAIÚSCULA (Y) MINÚSCULA (y)
Codificação decimal hexadecimal Decimal Hexadecimal
Unicode 89 U+0059 121 U+0079
UTF-8 89 59 121 79
Referência de caractere Y Y x y
numérico
Família EBCDIC 217 D9 153 99
ASCII 89 58 221 78
Binário 0101 1001 0111 1001

Letra Z
A letra Z (zê) é a vigésima sexta e ú ltima letra do alfabeto latino.
Zeta (minú scula: ζ), também chamado Dzeta é a letra grega correspondente ao Z no alfabeto latino. Equivale ao nú mero 7.
Na matemática, a letra zeta é utilizada para representar a importante função de mesmo nome, a função zeta de Riemann, que originou um
dos problemas mais intrigantes da matemática moderna, a tão conhecida hipó tese de Riemann.
Classificação
 Alfabeto =Alfabeto grego
 Fonética = /Ze/ ou /Dze/ ou /Tse/ (/Tse/ de Pizza), Letra Zou Dígrafo dz ( ou zz, em italiano)

História
Tem suas origens no alfabeto fenício, era a letra zain que significava arma e era representado pela figura de uma adaga. Na Grécia Antiga foi
rebatizado passando a ser zeta e seu desenho não tinha nenhuma semelhança ao de um z , lembrava mais um i maiú sculo. O zeta também
foi usado pelos etruscos porém, assim como o y só passou a aparecer na língua latina apó s a conquista da Grécia por Roma sendo usado
para palavras de origem de grega. O z pode ser também um kapagina do alfabeto miríaco que eram rituas que usavam uma lança em forma
de Z e assim os rituais ficaram conhecidos como Z da Mízaa.
O alemão e o italiano adotaram o z para grafar o som “ts”, como em ragazzo e Lazio em italiano, e zu, Zeichner e Zeit em alemão. Em
português, onde historicamente representava o som “dz”, hoje representa /z/.

Significados Fonética e Códigos Alfabeto Manual


No mundo da ficção, Z é a marca do Zorro.
Em química “Z” é usado para representar o nú mero atô mico ou o de pró tons de um
átomo.

Códigos na computação
Caractere Z Z
Nome Unicode LETRA LATINA Z LETRA LATINA Z
MAIÚSCULA (Z) MINÚSCULA (z)
Codificação decimal hexadecimal Decimal Hexadecimal
Unicode 89 U+0059’ 121 U+0079
UTF-8 89 59 121 79
Referência de carac Y Y y y
num
Família EBCDIC 217 D9 153 99
ASCII 89 59 121 79
Binário 0101 1010 0111 1010

https://pt.wikipedia.org/wiki/A https://es.wikipedia.org/wiki/A http://www.ufpa.br/dicas/progra/arq-asc.htm http://www.palmantics.com/html/hexadecimal/ http://www.astrologie.com.br/alfagrego.htm

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