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a)        O Direito Administrativo como Direito excepcional:

É um conjunto de excepções ao Direito Privado. O Direito Privado – nomeadamente o Direito


Civil – era a regra geral, que se aplicaria sempre que não houvesse uma norma excepcional de
Direito Administrativo aplicável.

b)        O Direito Administrativo como Direito comum da Administração Pública:

Há quem diga que sim. É a concepção subjectivista ou estatutária do Direito Administrativo,


defendida com brilho inegável por Garcia de Enterría e T. Ramon Fernandez, e perfilhada entre
nós por Sérvulo Correia.

Para Garcia de Enterría, há duas espécies de Direitos (objectivos): os Direitos gerais e os


Direitos estatutários. Os primeiros são os que regulam actos ou actividades, quaisquer que
sejam os sujeitos que os pratiquem ou exerçam; os segundos são os que se aplicam a uma
certa classe de sujeitos. Ainda segundo este autor, o Direito Administrativo é um Direito
estatutário, porque estabelece a regulamentação jurídica de uma categoria singular de sujeitos
– as Administrações Públicas.

c)        O Direito Administrativo como Direito comum da Função Administrativa:

Em primeiro lugar, não é por ser estatutário que o Direito Administrativo é Direito Público. Há
normas de Direito Privado que são específicas da Administração Pública. Portanto o facto de
uma norma jurídica ser privativa da Administração Pública, ou de uma especial pessoa
colectiva pública, não faz dela necessariamente uma norma de Direito Público.

Em segundo lugar. O Direito Administrativo não é, por conseguinte, o único ramo de Direito
aplicável à Administração Pública. Há três ramos de Direito que regulam a Administração
Pública:

 O Direito Privado;
 O Direito Privado Administrativo;
 O Direito Administrativo.

Em terceiro lugar contestamos que a presença da Administração Pública seja um requisito


necessário para que exista uma relação jurídica administrativa.

O Direito Administrativo, não é um Direito estatutário: ele não se define em função do sujeito,
mas sim em função do objecto.

O Direito Administrativo não é pois, o Direito Comum da Administração Pública, mas antes o
Direito comum da função administrativa.

Vista em: https://escola.mmo.co.mz/natureza-do-direito-administrativo/#ixzz6JfDoC78n

Ramos do Direito Administrativo O Direito Administrativo divide-se,


inicialmente, entre Direito Administrativo geral e Direito Administrativo
especial. O primeiro é constituído pelo núcleo de normas principais
deste ramo de Direito, contendo os princípios fundamentais deste,
bem como as normas reguladoras da Administração no seu sentido
mais geral e básico. O segundo já se encontra mais especializado,
onde se encontram cinco setores: - Direito Administrativo Militar. Aqui
encontramos as disposições relativas à defesa nacional e, portanto, ás
instituições militares portuguesas; - Direito Administrativo Cultural,
onde se encontram as normas respeitantes ao sistema da educação, à
comunicação social e à promoção da cultura por parte do Estado; -
Direito Administrativo Social, que respeita as garantias sociais do
Estado, como a segurança social; - Direito Administrativo Económico,
que trata o setor económico do Estado, onde se enquadram as
entidades reguladoras e as empresas públicas, entre outras; - Direito
Financeiro, que engloba o Direito Orçamental e o Direito Fiscal Como
podemos ver, o Direito Administrativo compreende vários setores
especializados, que, baseando-se no Direito Administrativo geral,
tratam matérias que necessitam de normas próprias à sua natureza.

RESPOSTA DA QUESTAO 3
Assim a necessidade da existência de normas sociais, que regulem o comportamento do
homem em sociedade, baseia-se em duas características intrínsecas ao ser humano: a
liberdade e a sociablidade.

A conduta social do Homem tem, pois, de respeitar as regras constituídas na sociedade.

Além disso, a convivência em sociedade traduz-se, concretamente, na solidariedade


entre os seus membros e na divisão dos trabalho, só possível por referência a regras
qfamilares.ram a harmonização das actividades entre todos a solução dos conflitos daí
decorrentes.

Por outro lado, também se torna necessário o recurso a regras que permitam resolver
conflitos de interesse que, inevitalmente, resultam ds vida em sociedade.

Com efeito, as regras são essenciais à sociedade para a promoção da solidariedade de


interesses e para a resolução dos conflitos suscitados pela convivência social.

RESPOSTA DO NR 5
O que são Vacatio Legis:
Vacatio Legis é um termo jurídico, de origem latina, que significa vacância da lei, ou
seja "a Lei Vaga", que é o período que decorre entre o dia da publicação de uma lei e o
dia em que ela entra em vigor, ou seja, que tem seu cumprimento obrigatório.

A Vacatio Legis, fundamentada juridicamente, é estabelecida para que haja um período


de assimilação da nova lei que entrará em vigor depois do prazo determinado. Esse
período é em média de 45 dias, contando da data da publicação da lei.

É possível também que a nova lei dispense a Vacatio Legis e assim deve conter o
seguinte artigo: "Esta lei entrará em vigor na data de sua pulicação".

Resposta do NR 4

Ordem Moral – visa o aperfeiçoamento do individuo, dirigindo-o para o bem.


É um conjunto de imperativos impostos ao Homem pela sua própria
consciência ética, sendo o seu incumprimento punido, principalmente, pelo
arrependimento ou remorso, mas também pela rejeição ou marginalização
do grupo em que o individuo se insere. Será, assim, uma ordem intra
subjectiva, dado que relaciona a pessoa consigo mesma. 

Ordem Religiosa – ordem de fé, regulando as relações entre os crentes e os seus


deuses. É essencialmente intra-individual, reflectindo-se também na sociedade
dado que as crenças religiosas dos indivíduos influenciam a sua conduta. As suas
sanções têm um carácter extra terreno.

Ordem de Trato Social – exprime-se através dos usos sociais, podendo variar
dentro da mesma sociedade, conforme o círculo social. A violação destas normas
poderá levar à marginalização do infractor.

Ordem Jurídica – ordem normativa e inter-subjectiva, assistida de coercibilidade


material, que visa regular a vida do Homem em sociedade, conciliando os
interesses em conflito. Tem como valores fundamentais a Justiça e a Segurança,
utilizando como meio as normas jurídicas.

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