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disciplinas acadêmicas
No ano passado, a instituição tinha sido listada em 10 matérias. No Brasil, a
USP é a que mais aparece no ranking. Harvard foi a 1ª colocada mundial em
14 áreas
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Câmpus da Universidade Harvard, a instituição que mais se classificou em primeiro lugar
no ranking
(foto: Maddie Meyer/AFP/Getty Images North America)
Harvard foi a primeira colocada em 14 matérias, cinco das quais dentro de ciências
sociais, quatro em ciências médicas, três em engenharias e duas em ciências da vida.
O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) alcançou o pódio em seis
matérias, cinco das quais dentro de engenharia.
Outros centros de ensino que alcançam o topo em mais de uma disciplina incluem a
Universidade da Califórnia em Berkeley, a Universidade da Pensilvânia e a
Universidade do Colorado em Boulder — essas três nos EUA —, a Universidade de
Oxford (Reino Unido) e a Universidade Tecnológica Nanyang (Cingapura).
França, Suíça, Bélgica e Dinamarca alcançaram o topo em uma área cada; enquanto
universidades da Holanda foram as primeiras colocadas em duas matérias. Cingapura
foi destaque em três áreas. Nenhuma universidade da América Latina apareceu em
primeiro lugar. O ranking global de disciplinas acadêmicas de 2020 (Gras) lista
universidades que se destacam em 54 áreas de estudo, divididas entre cinco temáticas
gerais (engenharias, ciências da natureza, ciências da vida, ciências médicas e
ciências sociais).
Desafios e especificidades
A classificação, claro, tem variações conforme o critério adotado por cada ranking.
No exterior, é comum que existam universidades aprofundadas em áreas específicas,
como saúde, engenharia e negócios. No Brasil, especialmente entre as instituições
públicas, o mais comum é que sejam centros de ensino gerais, com várias disciplinas.
A reitora da UnB, Márcia Abrahão, no
câmpus Darcy Ribeiro
(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
Ela esclarece, porém, que atuar em muitas áreas não é problema. “O problema é a
volatilidade do financiamento para pesquisa. Agora mesmo no combate à pandemia
de coronavírus, quais países se saíram melhor? Aqueles que estavam com pesquisa
avançada, financiamento em dia, não tinham tido interrupção…”
Trata-se de um cenário diferente do nacional, em que foram aplicados cortes tanto no
orçamento das universidades federais quanto nas bolsas de pesquisa de agências de
fomento. “Como é que a pandemia pegou a gente? Com corte de bolsas de pós-
graduação, alunos de pós-graduação tinham saído do Brasil e ido para o exterior,
laboratórios estavam sendo fechados por falta de financiamento”, elenca Márcia.