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REUTILIZAÇÃO DE PEÇAS

Setembro / 2014 –
Antônio Carlos
Agenda da Apresentação

1. Tópico 1
2. Tópico 2
3. Tópico 3
4. Tópico 4
5. Tópico 5
6. Tópico 6
7. Tópico 7
8. Tópico 8
9. Tópico 9
10. Tópico 10
INTRODUÇÃO

TREINAMENTO DE REUTILIZAÇÃO
DE PEÇAS
INTRODUÇÃO

 O que é reutilização de peças?


 É o processo de reutilizar peças que passaram por
verificação visual ou dimensional, e estão dentro das
especificações, ou que tenham sido recondicionadas, de
acordo com as recomendações do fabricante para o
componente.

 O que se ganha quando se reutiliza?


 Economia de tempo e dinheiro
 Satisfação dos clientes
 Preferência dos clientes
INTRODUÇÃO

 Quando aplicamos a reutilização de peças?


 Cada vez que você está disposto a retornar um
componente ao trabalho, após a desmontagem para reparo
ou inspeção

 Como fazer para obter as vantagens em reutilizar maior


quantidade de peças?
 Realizar reparos antes da falha
INTRODUÇÃO

– COMPARAÇÃO DE CUSTOS ANTES E DEPOIS DA FALHA

– Transmissão D7H (cliente A) Transmissão D7H (cliente B)


Antes da falha Depois da falha

 Reforma geral : 7,200 hs 12,175 hs


 Custo do reparo: U$1,400 U$13,725
 Custo/hora : U$0.19 U$1.12
 Dias fora de produção ???? ????
INTRODUÇÃO

– COMPARAÇÃO DE CUSTOS ANTES E DEPOIS DA FALHA

Comando final 980 (cliente A) Comando final 980 (cliente B)


Antes da falha Depois da falha

 Reforma geral : 15,000 hs 17,000 hs


 Custo do reparo: U$12,800 U$27,800
 Custo/hora : U$0.85 U$1.64
 Dias fora de produção ???? ????


INTRODUÇÃO

 QUANDO SE PERDE DINHEIRO E TEMPO AO


REUTILIZAR PEÇAS?

 Quando se reutiliza peças que não deveriam ser


reutilizadas

 Quando se reutiliza componentes que, aparentemente,


parecem estar em bom estado, entretanto, não se fez
uma boa inspeção visual, e não se percebe alguns
concentradores de tensão, deformação, ou trincas etc.

 Quando falta ou não se utiliza, ferramentas para


montagem e desmontagem, e recondicionamento
INTRODUÇÃO
Continuação:

 Quando as pessoas responsáveis pelos reparos não


estão suficientemente bem treinadas para o trabalho

 Quando não existe consciência da importância da


segurança na execução do trabalho

 Quando não substitui as peças avariadas com o


intuito de reduzir o custo do reparo

 Quando é executado recondicionamento de peças


que não é permitido, ou se faz de maneira indevida
INTRODUÇÃO

 Continuação:

 Quando não se tem, não se utiliza, ou não se interpreta


bem, as recomendações do fabricante

 Todas essas condições e muitas outras podem se


traduzir em perda de dinheiro, refeitos, e falhas
secundárias

 No entanto, perdas por tempo fora de produção, é o que


representa maior prejuízo ao bolso dos clientes.
INTRODUÇÃO

 QUANDO SE GANHA DINHEIRO COM A REUTILIZAÇÃO DE


PEÇAS?
 Ao realizar reparos, siga os procedimentos e as recomendações dadas
pelo fabricante e principalmente, quando se pretende reutilizar peças e
componentes.

 A META Após essa aula é:


 Fazer com que os equipamentos Caterpillar sejam produtivos, e
satisfaçam as necessidades dos clientes após o reparo, devido a se ter
utilizado os procedimentos e recomendações corretas fornecidas pelo
fabricante
INTRODUÇÃO
 O que é necessário para se determinar a reutilização de
um componente?
 Que o componente se encontre dentro da vida útil
determinado pela fábrica

 Que o componente se encontre dentro da vida útil


considerando a condição de operação onde será aplicado

 Que o componente, não apresente concentradores de


esforços visíveis na primeira inspeção visual.

 Que a peça ou componente não tenha deformação plástica


INTRODUÇÃO

 O que é necessário para se determinar a reutilização de


um componente?

 Que o componente não apresente fraturas

 Que o componente esteja em conformidade com as


recomendações dadas nas orientações do Guia de
reutilização para se reutilizar

 Que o componente seja original


INTRODUÇÃO

 Qual a finalidade principal em se reutilizar peças em um


reforma?
 Reduzir custos durante a reforma

 Como fazer para evitar adicionar custos em uma


reforma?
 Não ocasionar avarias além das já existentes, no momento
do recondicionamento

 Pausa para exercícios


Procedimentos Gerais
 PROCEDIMENTOS GERAIS E DIRETRIZES

 1 – Práticas gerais de desmontagem

 2 – Limpeza

 3 – Inspeção visual

 4 – Utilização de ferramentas

 5 – Proteção das peças antes da reutilização


Práticas gerais de desmontagem
 A – Seja organizado
 B – Pense com segurança
 C – Conheça o cliente
 D – Obtenha amostras de óleo
 E – Remova os componentes criteriosamente
 F – Observe as condições gerais do componente
 G – Desmonte os componentes criteriosamente
 H – Utilize técnicas e ferramentas apropriadas
 I – Realize uma inspeção inicial
 J – Envie as peças para a limpeza
A – Seja organizado
 Seja organizado antes de iniciar o trabalho

 Pense no processo a realizar


 Verifique o manual, para familiarizar-se com a seqüência
 Tenha as ferramentas para o trabalho organizadas e em bom estado
 Utilize equipamento especial adequado, isso protege as pessoas e as
peças

 Pergunte a si mesmo:
 As instalações são adequadas para realizar o trabalho?
 Você dá a mesma importância ao trabalho quando o executa em
campo?
 Existe ajuda disponível quando você necessitar?
B – Pense com segurança
 Pense sobre a segurança para:

 Para você e para as outras pessoas que trabalham contigo


 Pense nas pessoas que estão ao redor e podem ser afetadas
 Pense nos equipamentos e componentes

 Utilize travas, ferramentas de levantamento e outros elementos de


segurança
 Se o trabalho causou desorganização, providencie para que tudo volte
a ficar organizado
 Demarque a área de trabalho que será necessário
C – Conheça o cliente

• Conhecendo a aplicação, a operação e o histórico da


manutenção, nos ajudará a identificar as peças e componentes
que necessitam de uma inspeção mais detalhada

• Registre a condição do equipamento antes do reparo


D - Obtenha amostra de óleo
• Obtenha amostras de óleo em temperatura normal de
operação antes de drenar e desmontar componentes, os
resultados podem ajudá-lo a:

- Identificar as condições ambientais


- Identificar as partes que exigem uma inspeção mais detalhada
- Determinar os danos que não foram observados na análise inicial
- Tendências de desgaste de componentes internos, vazamentos em
radiadores ou trocadores de calor etc.

• Corte os filtros para buscar partículas presente nos


sistemas
E – Remova criteriosamente os componentes
CERTO ERRADO

• Utilize sempre os acessórios apropriados para levantamento

• Suportes de elevação extensíveis evitam flexão e ruptura dos olhais

• Utilize ponte rolante que permita deslocar com suavidade o componente

• Certifique do bom funcionamento dos controles elétricos


E – Remova criteriosamente o componente
 Nunca reutilizar parafusos que são utilizados para levantar ou suportar
peças, especialmente aqueles parafusos críticos, como os de bielas,
cabeçotes, etc.
 Sustentar os componentes que serão removidos antes de retirar os
parafusos evitando quedas o que causaria avarias e ferimentos
 Ao levantar um componente, certifique-se de que ele não está preso a
nenhum outro, evitando quebra de peças
 O uso de chaves de fenda ou “pé-de-cabra” para remover peças, pode
causar avarias nas superfícies, dê preferência em utilizar extratores.
F – Observe as condições gerais do componente

• Procure por problemas óbvios que possam comprometer a


reutilização das peças

• Registre qualquer coisa anormal, como vazamentos, depósitos de


materiais estranhos e como tais problemas podem ser corrigidos antes da
montagem

• Inspecione o tipo, a localização e o padrão do desgaste

• Os sete tipos de desgaste são os mais comuns


• Cada um deles tem características próprias
• Cada sintoma de desgaste indica que fatores ambientais ou de carga
foram aplicados durante a operação
• O padrão pode nos indicar como a carga foi aplicada e se existem peças
desalinhadas ou empenadas
F – Observe as condições gerais do componente

 Tipos de desgaste, padrões e resíduos


 O que é um desgaste?
 É a perda progressiva do material da superfície, devido a movimentos relativos
e contato entre superfícies, que não são considerados “normais” para a
aplicação e/ou as horas que se está investigando

 Os desgastes podem criar concentradores de esforço, os quais podem causar


falhas

 Determine a razão (causa raiz) pelo tipo particular de desgaste, pelo padrão de
desgaste ou pela presença de resíduos. Refira-se aos materiais sobre análise
de falhas. (AFA)

 Corrija a causa raiz antes de proceder a remontagem


F – Observe as condições gerais do componente

 TIPOS DE DESGASTES E CARACTERÍSTICAS

 Desgaste abrasivo: Arranhões nas superfícies das peças


 Desgaste adesivo: Metal manchado ou fundido na superfície de
desgaste
 Desgaste corrosivo: Metal oxidado e picado
 Desgaste erosivo: Impactos minúsculos, abaulados na superfície
 Desgaste de erosão por cavitação: Picaduras agudas localizadas
onde há presença de líquidos
 Desgaste de fadiga por tensão de contato: Trincas e crateras em
áreas de alta carga
 Desgaste por atrito: Micro soldaduras e transferência de metal de uma
superfície para outra (onde não existe movimento relativo entre elas)
F – Observe as condições gerais do componente

DESGASTE ABRASIVO

 O desgaste abrasivo ocorre quando uma partícula dura, maior que a partícula
do óleo se coloca entre as superfícies em movimento. A superfície mais macia
é cortada deixando alguns arranhões. A superfície dura não se corta facilmente,
porém, a ação do atrito pode gerar calor. A lubrificação geralmente remove
esse calor.
 Determine inicialmente qual é o tipo de abrasivo e isso o ajudará a determinar
sua procedência.
F – Observe as condições gerais do componente

 DESGASTE ADESIVO

O desgaste adesivo ocorre quando as superfícies em movimento


entram em contato sem a lubrificação ou refrigeração suficiente. O
atrito eleva a temperatura das superfícies até o ponto de fusão e
adesão. Nos estados iniciais sua aparência é polida enquanto que nos
estados avançados a aparência é rugosa.

 Geralmente o contato metal com metal ocorre por lubrificação ou arrefecimento


deficiente
F – Observe as condições gerais do componente
 DESGASTE CORROSIVO

 A corrosão é uma reação eletroquímica, onde é necessário a presença de um


anodo (área mais ativa do metal) e um catodo (área menos ativa do metal)
rodeados por um eletrólito
 O anodo se move no eletrólito, misturando-se com oxigênio formando óxido. A
remoção do anodo provoca o surgimento de crateras
 .


F – Observe as condições gerais do componente
DESGASTE EROSIVO

 A erosão ocorre quando pequenas partículas duras golpeam a


superfície das peças em altas velocidades, causando impactos e
remoção de material. As superfícies afetadas geralmente tem uma
aparência “martelada” e opaca

Como são as partículas e de onde vem?


É um problema de filtração?
F – Observe as condições gerais do componente
 DESGASTE EROSÃO POR CAVITAÇÃO

 A cavitação é um tipo de erosão, causada por bolhas de vapor, as quais


causam impacto contra as paredes da superfície, quando a pressão do fluido
altera de uma condição de baixa pressão para alta pressão.
 Quando as bolhas explodem, o fluido impacta à superfície em velocidades
supersônicas, agredindo e desprendendo pequenas partículas de metal.Os
danos são geralmente confinados a áreas específicas.
F – Observe as condições gerais do componente
 DESGASTE POR FADIGA POR TENSÃO DE CONTATO

 A fadiga de tensão de contato, ocorre quando as superfícies deslizam


ou rolam uma sobre a outra, executando grandes esforços nas
superfícies em movimento, originando trincas por fadiga em uma, ou
em ambas áreas de contato.
 Como a avaria progride, crateras e descascamento ocorrem. Os danos ocorrem
em áreas de alta carga e indicam muita carga, carga concentrada, problemas
de lubrificação, etc.
F – Observe as condições gerais do componente
 DESGASTE POR ATRITO

 Atrito e corrosão por atrito, ocorrem quando as superfícies ajustadas


uma contra a outra são forçadas a mover-se ligeiramente.
 O movimento repetitivo causa micro-soldaduras, e pequenas
irregularidades das superfícies que se encontram unidas e apertadas.
As micro-soldaduras causam o desprendimento de pequenos pedaços
de metal, ocasionando crateras nas superfícies. Esses pequenos
pedaços de metal podem corroer formando um óxido de coloração
semelhante a cor do café.
 Verifique as cargas, torques de parafusos, áreas de fixação e o paralelismo das
superfícies.
F – Observe as condições gerais do componente

 A localização e os padrões do desgaste, nos indicam como as cargas foram


aplicadas as peças.

 O desgaste geralmente é centrado e distribuído uniformemente nas áreas de


contato das peças.

 Se o desgaste está fora de centro em uma extremidade da peça, isso significa:


desalinhamento, o problema é de ajuste dos componentes.
 Pausa para exercícios
G – Desmonte o componente criteriosamente

 Porque marcar as peças?


 Marcar as peças críticas para realizar uma inspeção visual e para o
momento da remontagem, é importante porque:
– Redução de tempo
– Localização Rápida
– Orientação correta
– Identificar todas as peças do mesmo grupo
G – Desmonte o componente criteriosamente
 Vários métodos podem ser usados para marcar as peças

– Pincel de ácido
– Marcadores de vibração (pneumático)
– Pincel de tinta
– Marcadores permanentes
 As áreas que serão marcadas devem ser limpas primeiramente
 As marcas não devem se perder durante a limpeza
 Marque as peças em áreas que não danifiquem as peças e fora do
local do desgaste
G – Desmonte o componente criteriosamente
 Determine o número de reformas e de horas das peças
usando o procedimento padronizado de marcação de
peças.

– Tenha em mente que alguns parafusos críticos só devem ser


utilizados uma única vez

– Algumas peças como os mancais deslizantes tem uma vida limitada


e devem ser substituídos embora sua aparência seja boa

– Não reutilize peças se o número de horas restantes da expectativa


da vida da peça é menor que a expectativa da vida do componente
G – Desmonte o componente criteriosamente

 A Caterpillar recomenda, que todos os distribuidores


utilizem o seguinte procedimento de marcar a hora da
reforma para identificar o número de vezes que o mesmo
foi reformado, e as horas acumuladas à hora da reforma.
Por exemplo:

1 – 12 (indica que houve 1 reforma e que o número de horas quando


se realizou a reparo era 12.000 horas)
2 – 9 (indica que já ocorreram 2 reformas e que o número de horas na
segunda reforma era 9.000 horas)
É crítico extender a vida útil do componente, quando se pode fazer um
controle do número de reformas, e o número de horas acumuladas,
na reforma daquele componente que foi reutilizado ou reformado.
G – Desmonte o componente criteriosamente

 O que significa essa marcação?


 É o número de reformas e o número de horas.
 É uma informação crítica
 Marcar peças, melhora a segurança e eficiência da reutilização
G – Desmonte o componente criteriosamente
 Lembre-se que o procedimento de marcação de peças, deve acontecer
no momento da desmontagem para evitar esquecimento, ou mistura
com peças que não fazem parte do componente.

 As peças que não podem ser reutilizadas na reforma, também devem


ser marcadas para se realizar o análise de falhas, ou para se utilizar
como exemplo, com propósito de treinamento. (em obras de garantia)

 Existe um marcador permanente muito eficiente: 9U7377


G – Desmonte o componente criteriosamente

 Para marcar pode-se utilizar marcadores de impacto ou de vibracão

 Quando estes são usados, assegure de que se trata de área de baixa


concentração de carga para reduzir a possibilidade de induzir uma falha

 Para maiores detalhes sobre as áreas recomendadas para se marcar, refira-se


à SEBF8187
H – Técnicas e ferramentas apropriadas
 Utilize sempre a ferramenta correta, especialmente quando se quer
reutilizar peças

 Multiplicadores de torque são melhores que extensões de cano

 É preferível utilizar prensas e extratores ao invés de martelos

 Use calor (tochas ou oxigênio) somente quando necessário; usá-los


com moderação e com cuidado

 Chaves e soquetes corretos economizam tempo e não causam avarias


aos fixadores
H – Técnicas e ferramentas apropriadas
 Sempre use as soquetes de tamanho correto (polegadas, milímetros)
para evitar danificar a cabeça dos parafusos

 Parafusadeiras de impacto, proporcionam maior velocidade durante a


desmontagem, porém, deve-se ter cuidado com sua utilização.

 Torque excessivo em parafusos, pode provocar deformação plástica e


causar a fratura do fixador.

 Ao trabalhar com ferramentas de impacto, dê preferência em utilizar


soquetes sextavados ao invés de estriados, pois esses encaixam mais
precisamente nos fixadores evitando a avaria e acidentes.
H – Técnicas e ferramentas apropriadas

Alguns parafusos requerem torque muito elevado o que não é possível com
ferramentas de impacto
Multiplicadores de torque proporcionam torque confiável e segurança ao oparário

Cabos ou tubos, também servem para aumentar o torque aplicado, porém não
permite mensurar a quantidade de torque que está sendo aplicado.

Lembre-se: todos os parafusos devem ser torqueados à um valor específico


H – Técnicas e ferramentas apropriadas

• Algumas peças encaixam em outras, muito justas, portanto se exige


grande força para desmontar ou para montar
• Utilize a pressão hidráulica sempre que for possivel para aplicar uma
pressão direta, em linha e constante
H – Técnicas e ferramentas apropriadas

A utilização de extratores é recomendada quando não se pode


utilizar pressão hidráulica

 Vários tipos e classes de extratores são disponíveis

 Utilize o extrator mais apropriado para a situação

 Cuidado para não danificar as peças com equipamentos de extração.


H – Técnicas e ferramentas apropriadas

Use equipamento hidráulico portátil quando for necessário


força adicional
H – Técnicas e ferramentas apropriadas

 Evite o uso de martelos ou ferramentas de impacto que possam


danificar as peças durante a desmontagem e montagem, se você
quiser reutilizar peças
– Esses danos em rolamentos encurtam a vida útil da peça e do componente.
– Danos no alojamento onde é instalada as capas comprometem o
assentamento e provocam falhas no componente.
H – Técnicas e ferramentas apropriadas
 Sempre que mancais deslizantes, engrenagens, polias e
eixos, serão removidos, instalados.

• Use apenas peças originais Caterpillar


• Certifique-se de que os furos onde serão instalados os eixos, estão
limpos e livres de depósitos ou obstruções
• Use as ferramentas e procedimentos adequados para evitar força
excessiva em rolamentos, engrenagens e polias
• Sempre manter as peças alinhadas na instalação
• Se for necessário utilizar ferramentas especiais durante a
desmontagem para minimizar o risco de danificar as peças que
poderão ser reutilizadas
H – Técnicas e ferramentas apropriadas

Os nossos produtos
 Os rolamentos "especiais" são usados quando as cargas, formas,
tolerâncias internas, etc, exigem um projeto especial
 Rolamentos especiais são identificados tal qual os rolamentos padrão,
com marcas ou números semelhantes
 Usando rolamentos Caterpillar, damos aos nossas equipamentos a
certeza de uma peça confiável uma vida útil prolongada
H – Técnicas e ferramentas apropriadas

 Remova qualquer material depositado, no fundo do alojamento onde se vai


instalar capas e rolamentos, pois isso poderá interferir no alinhamento do eixo,
e causar desgaste prematuro do conjunto.

 Algumas vezes será necessário utilizar desengripantes para facilitar a


desmontagem.
H – Técnicas e ferramentas apropriadas

 Cuidados especiais devem ser tomados ao se instalar rolamentos:


 Devem manter a mesma pressão durante todo o percurso
 A força deve ser aplicada na pista sem que os rolos ou esferas sofram carga.
 Utilize ferramentas apropriadas para instalar rolamentos, as vezes é necessário
utilizar processos de aquecimento para rolamentos e resfriamento para as
capas, consulte sempre o Manual de Serviço
 Pausa para exercícios
H – Técnicas e ferramentas apropriadas

 As engrenagens e polias também devem ser desmontadas


utilizando-se pressão
 Não aplique pressão nas extremidades dos dentes ou ranhuras, se
possível
– Utilize um saca de guilhotina para remoção ou instalação o mais
próximo possível do eixo, para evitar avarias.
– Utilizando extratores de unhas, que empregam três ou quatro
pontos de pega pois distribuem melhor a carga.
H – Técnicas e ferramentas apropriadas

 Existem ferramentas especiais para guiar os eixos de comando


durante a montagem, geralmente as mesmas ferramentas podem ser
utilizadas para a desmontagem. Isso ajuda a não danificar as buchas
que suportam o eixo e o próprio eixo de comando.
H – Técnicas e ferramentas apropriadas
 Geralmente, evitar a utilização de calor para desmontar as
peças que serão reutilizados
 Se é orientado a utilização de calor à determinadas peças
que não serão reutilizadas, fique atento para não danificar
outras peças que poderão ser utilizadas durante esse
procedimento.
– Esteja ciente que é difícil controlar a quantidade de calor aplicado
aquela peça que se está removendo.
– O excesso de calor altera as propriedades físicas dos metais, sua
resistência, e suas dimensões.
– Se coloração característica de têmpera são produzidas nas
superfícies das peças (azul, dourado, castanho ou preto), o grau de
dureza da superfície devem ser testados antes de reutilizar a peça.
H – Técnicas e ferramentas apropriadas

 Calor para o desmontar peças


– Utilize bicos específicos para aquecimento ao invés de bicos de corte.
– Use apenas a quantidade mínima de calor para realizar o trabalho
– Aquecer toda a área, ao invés de aquecer exageradamente um só ponto.
– Não aqueça partes que não precisam ser aquecidas.
H – Técnicas e ferramentas apropriadas

 A última opção é a utilização de um maçarico de corte ou pontos de solda para


remover capas de rolamentos ou buchas, quando você planeja a reutilizar a
engrenagem ou o eixo.
 Para essa tarefa também pode-se utilizar o seguinte procedimento:
- Use um disco de corte de esmeril para criar uma ou mais fendas
- Utilize uma talhadeira e um martelo para criar fendas na peça que será
removida, utilize os EPIs, pois existe risco de projeção de materiais.
H – Técnicas e ferramentas apropriadas

 Se for utilizar a tocha de corte para remover os rolamentos ou capas:


– Não cortar completamente a capa com a tocha, isso poderá causar avaria
na peça onde ela está instalada.
– Direcione a chama longitudinalmente e não voltado diretamente à peça
– Não corte completamente, finalize utilizando um saca pino com martelo.
H – Técnicas e ferramentas apropriadas

 Se for utilizar calor para remover capas e engrenagens:


– Aqueça somente até que uma cor azulada seja aparente em toda a
capa que será removida, é uma forma de controlar a quantidade de
calor aplicado.
– Lembre-se que o excesso de calor poderá causar variação no
diâmetro do alojamento que receberá a nova capa.
H – Técnicas e ferramentas apropriadas

 Se será utilizado solda para remover a capa, lembre-se que não é


necessário realizar cordão de solda em toda a superfície da capa como
é mostrado na fotografia da esquerda.
 Pequenos cordões como na fotografia da direita é o suficiente, e não
provocam excesso de calor ao alojamento.
I - Inspeção Visual
 A inspeção visual é um processo contínuo a ser
desenvolvido durante toda a desmontagem, após a
limpeza e as vezes também na montagem do componente.
 Fique atento as seguintes coisas durante a inspeção visual:
– Número da peça e o logotipo do fabricante
– Códigos de data de fabricação ou reconstrução
– Identificação e marcas, como; código de fornecedores, forjamento,
têmpera, etc.
– Número de horas acumuladas do componente.
– Examine a peça como um todo, com especial atenção para as áreas
de altas cargas e os concentradores naturais de tensão, pois podem
exigir uma inspeção mais detalhada nesses pontos.
I - Inspeção Visual

 Verificar e registrar todos os números de peça e logotipo do


fabricante para garantir que as peças estão corretas e são
originais.
 Lembre-se que a concorrência pode usar os mesmos
números de peça, mas não o logotipo
I - Inspeção inicial

 Os códigos de data são forjadas ou estampadas em muitas


peças novas
 Em peças remanufaturadas os códigos de data são
carimbados ou condicionados com ácido ou tinta, indicando
a data de fabricação ou de re-fabricação usando o sistema
de código de numeração de data.
I - Inspeção inicial
 KOD NUMERAL (continuação)

 Os códigos de data pode ter quatro ou seis números


 Cada letra corresponde a um número entre zero e nove
 Ao usar quatro letras, os dois primeiros são o mês e os dois
últimos são para o ano
 Ao usar seis letras, os dois primeiros correspondem ao dia,
os dois do meio são do mês, e os dois últimos são para o
ano
 Mancais do motor podem ter um número e quatro letras,
como um código de dados, o número de refere-se a
especificação do aço e as letras é o que se explica acima
I - Inspeção Visual

 Decifrando o código de data


– O código de data nesse mancal é: 5NEOA
• 5 é a especificação de aço
• NE = 03 em março
• OA = 85 em 1985
• O mancal foi fabricado março 1985
I - Inspeção inicial

 Códigos de fornecedores, código de forja, código de


tratamento térmico, podem ser encontrados em algumas
peças e podem ser muito importantes quando a peça
falhar prematuramente.
I - Inspeção inicial
 A inspeção visual também ajuda a determinar quais peças necessitam
de inspeção mais detalhada.
 A inspeção mais detalhada é necessária naquelas peças que:
– Mostram padrões de desgaste anormais
– Concentradores de tensão anormais
Pittings
Dentes
Arranhões
– As cores de têmpera não associados com tratamento térmico
– Descoloração, distorção, Depósitos
– Evidências de abuso ou avarias
– Qualquer característica anormal ou incomum
I - Inspeção inicial
 Qualquer peça que requer uma inspeção mais aprofundada
deve ser etiquetada e separada para realizar uma boa
limpeza e manuseio
 As peças danificadas podem ser:
– Selecionadas à parte, limpas todas juntas, e enviadas para o
processo de reconstituição
– Incluí-la na lista de peças para serem requisitadas, se não é
possível que seja reconstituída, isso irá acelerar o processo de
orçamento.
– As peças danificadas não deve ser descartadas imediatamente,
deve ser protegida até análise de falhas ser concluída e certificar
que a causa raiz foi encontrada e corrigida.
3 - Limpeza
 As peças, muitas vezes são distribuídas dentro das cestos.
– Misture peças pequenas e grandes
Melhora a utilização do espaço nos cestos
Não encher demasiadamente o cesto com muitas peças para que
a solução possa atingir todas as superfícies
– A sujeira das peças
Coloque as áreas sujas voltadas para o lado externo do cesto, de
modo que os jatos cheguem com mais facilidade onde é
necessário.
Deve-se colocar as peças mais limpas acima e as mais suja no
fundo do cesto
– Separe as peças de aço, alumínio e as peças não-metálicas
Coloque pequenas peças e parafusos dentro de recipientes com
divisórias e etiquetas para os parafusos, ou separar as partes em
grupos ou famílias, como do lado esquerdo e lado direito
3 - Limpeza
 As literaturas que trazem informações sobre limpeza de
peças são, SEBF8356, SEBF8360 SEBF8357 e também
contem informações sobre:

– Cartas sobre processos de fluxo


– Especificações dos equipamentos e recomendação de fornecedores
– produtos químicos
– Soluções de limpeza
– Métodos de limpeza antes de pintar
– Diversos métodos de limpeza
4 - Inspeção visual
 Um bom exame visual das peças durante a desmontagem,
é a chave para determinar rapidamente quais as peças
que:

– Devem ser reusadas

– Exigem uma inspeção mais aprofundada

– Podem ser reconstituídas

– Devem ser substituídos


4 - Inspeção visual
 Lembre-se que um bom exame visual revela sobre os fatores:

– Desgaste
– Concentradores de tensão
– Temperaturas de funcionamento
– Cargas
– Avarias por abuso
– Evidência de reparos recentes
– Identificação dos fornecedores
– Data de fabricação, etc
4 - Inspeção visual

 As peças que foram etiquetadas e separados para


inspeção mais detalhada durante a desmontagem, podem
agora ser limpas e preparados para exame visual futuro.

 Métodos de limpeza e produtos químicos agressivos, jato


de areia, ácidos, ou qualquer método de atrito podem
remover os indícios que nos ajudariam a determinar o tipo
e a localização de testes adicionais que poderíamos
necessitar realizar.
4 - Inspeção visual

 Métodos especiais de manuseamento e de limpeza devem ser utilizados para


preservar os elementos enquanto as verificações estejam completas
– Use solventes suaves de secagem rápida
– Seque as peças após a lavagem
– Não esfregue as peças durante a limpeza, especialmente superfícies como
dos mancais do motor
– Utilize ar seco, ar pressurizado, papéis absorventes
– Não use toalhas de pano
4 - Inspeção visual

 A iluminação brilhante e direta é essencial para a boa inspeção visual das


peças.
 A iluminação brilhante e direta ajuda identificar e localizar os tipos de desgaste,
depósitos de materiais ocultos, trincas e outros defeitos que poderiam passar
despercebidos.
 Ao girar a luz ou as peças, obteremos uma iluminação angular o que
proporciona sombra e contraste, mostrando detalhes tridimensionais que uma
vista direta somente não seria capaz de mostrar.
4 - Inspeção visual

 Mova a luz ao redor da peça ou gire a peça diante da luz


para observar as superfícies de todos os ângulos.
 alguns ângulos mostram melhores detalhes do que os
outros.
4 - Inspeção visual

 Comparar uma peça gasta com uma outra peça nova ou


que esteja em bom estado, ajudará a determinar a
condição daquela peça, e as áreas que precisam ser
verificadas ou medidas
4 - Inspeção visual

 Observar e registrar todos os detalhes, e armazená-los em um arquivo


para cada componente que foi reconstituído.
– Registre a peça e localização que exigiu um teste especial e os
resultados desse teste.
• Colorações de têmpera não relacionadas ao tratamento térmico
em um virabrequim, indicam que a peça sofreu quantidade de
calor demasiado durante a operação ou desmontagem. Os
resultados de dureza nessas áreas deverá ser confrontados com
valores especificados para o eixo.
4 - Inspeção visual

 Conclua a desmontagem dos componentes para olhar para todas as


peças e as superfícies, por deformação, desgaste ou danos
– Retire os mancais e inspecione a parte de trás, os furos e a
superfície de desgaste.
4 - Inspeção visual

 Algumas circunstâncias podem dificultar ou impedir a remoção de


algumas peças, por exemplo o virabrequim ao fazer um reparo parcial
do motor
– Uma inspeção da parte traseira de um mancal ou da superfície de
contato poderá revelar a condição de outra peça que não pode ser
visualizada.
• Desprendimento ou deformação na parte traseira de um mancal, nos
indica que a localização do bloco no qual ele se encontra apresnta
problema, e que o virabrequim deve ser removido para reparação do
bloco.
4 - Inspeção visual

 Algumas vezes, é necessário o uso de meios ampliação para identificar


os tipos de desgaste, e depósitos de material não visível a olho nu, ou
áreas de altas cargas ou de concentradores de tensão.
– Aumentos de 10-20 vezes são mais comumente utilizados.
– Microscópios têm maior capacidade de ampliação e também fornecem
uma visão tridimensional
 O ângulo de iluminação é fator crítico
4 - Inspeção visual
 Pense sobre o que você vê, e que vai dizer, o que precisa ser
verificado, medido ou testado.
– Abrasivo
• O tamanho e a forma das peças
• Material movimentado ou desprendido
• Dureza
• Acabamento da superfície
• Resistência das peças

– Corrosão - localização e profundidade das perfurações


– Erosão - Localização e profundidade do desgaste erosivo
– Cavitação - Localização e profundidade das crateras
– fadiga por contato - Localização e profundidade das trincas
– Atrito – localização, quantidade e gravidade
4 - Inspeção visual
 Ferramentas avançadas para detecção de trincas.
– Luz negra.
– Magna-Flux
– Ultra-som

– Analisador de superfícies (Rugosímetro)


Ver SEBF8097-05.

– Baroscópios, para verificação de furos


6 - Proteção das Peças
 As peças que foram limpas se oxidam rapidamente, por
isso e necessário protegê-las contra a corrosão, poeira e
umidade.
– Umedeça as peças com óleo para evitar ferrugem e
depois cubra com film plástico para protegê-las da
poeira.
– Armazenar as peças em sacos ou recipientes fechados,
se possível de borracha para evitar a contaminação e
avarias
– Armazenar as peças em ambiente seco e livre de
umidade
– Pausa para exercícios
PERGUNTAS ?

REUTILIZAÇÃO DE PEÇAS

reutilizo ou
Não Reutilizo ?
LABORATÓRIO
 Tarefas à realizar
Tiempo para el
 Remover eixo de comando de válvulas Laboratorio
 Fazer a inspeção visual e registrar o que você vê # 1 pagina 10
 Remover pistões e bielas
 Remover as bielas dos pistões
 Faça inspeção visual e registre
 Remover virabrequim
 Faça inspeção visual e registre

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