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Aula 12
Olá, pessoal!
Vamos a mais uma aula!!!!!
A fim de ampliar o conteúdo, vou lançar mão de questões de várias bancas.
Assim, podemos ser bem didáticos e vamos entender passo a passo cada tópico.
Vamos ao primeiro tópico:
1 DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
As palavras podem ser empregadas em sentido literal ou figurativo. Por esse motivo, elas são
divididas em dois grupos: denotativo e conotativo.
Denotação é o sentido literal da palavra. Por exemplo, podemos dizer:
A onça é uma fera.
Oà à fera à à animal bravio e carnívoro àE à à à à à àM à à
associação, visto que as feras têm muita astúcia, agilidade, agressividade, esse vocábulo ganha uma
dimensão além do literal. É o que chamamos de conotação. Este sentido normalmente aparece nos
dicionários com a ab à
Comentários
á à à à à à à à à à à à à à à
conotativo, expressando, neste contexto, o lugar onde a matança ocorreu. Logicamente, tal palavra
não se encontra no sentido denotativo de parte do teatro, onde os atores representam.
Gabarito: D
Comentários
áà à gangorra à à à à à à à à
permite a movimentação alternada de esteios. Por isso, é utilizado como diversão infantil
à àpequenos produtores agrícolas etc.
Esse movimento alternado pode ser estendido figurativamente (conotativamente) como
à à à à à àá à à à costumeira gangorra à à à
empregada com valor conotativo, e não denotativo.
Gabarito: E
2 FIGURAS DE LINGUAGEM
As figuras de Linguagem são recursos linguísticos que têm o intuito de dar ênfase ao discurso,
sendo classificados em figuras de som (aliteração, assonância, onomatopeia); de palavras
(comparação, metáfora, metonímia, catacrese, perífrase, sinestesia); de pensamento (antítese,
paradoxo, eufemismo, ironia, hipérbole, personificação, apóstrofe, gradação) e de sintaxe (elipse,
zeugma, silepse, polissíndeto, assíndeto, pleonasmo, anáfora, anacoluto, hipérbato).
A linguagem figurada é expressa nas chamadas figuras de linguagem, as quais são definidas
abaixo:
Comparação ou símile: Consiste, como o próprio nome indica, em comparar dois seres, fazendo uso
de conectivos comparativos¹ ligando o elemento comum² aos dois.
Esse líquido é azedo² como¹ limão.
A jovem estava branca² qual¹ uma vela.
Metáfora: Tipo de comparação em que não aparece o conectivo¹ nem o elemento comum² aos seres
comparados. Acompanhe a numeração na explicação de cada exemplo, pois é justamente a omissão
dos termos numerados que diferencia metáfora de comparação:
M
(Minha vida era alegre, bonita² como¹ um palco iluminado.)
Tuas mãos são de veludo.
(Entenda-se: mãos macias² como¹ o veludo)
A
(Neste exemplo, nem o verbo aparece, mas é clara a ideia da comparação: a vida é suave, calma²
como¹ um manso lago azul.)
Metonímia ou sinédoque: Troca de uma palavra por outra, havendo entre elas uma relação real,
concreta, objetiva. Há vários tipos de metonímia.
Sempre li Érico Veríssimo. (o autor pela obra)
A pessoa não leu literalmente o Érico Veríssimo, leu as obras deste escritor.
Ele nunca teve o seu próprio teto. (a parte pelo todo)
Teto representa a moradia, o lar, a casa.
Cuidemos da infância. (o abstrato pelo concreto: infância / crianças)
áà à à à
Comerei mais um prato. (o continente pelo conteúdo)
A pessoa não comeu literalmente o prato, mas a comida que ali estava.
Ganho a vida com meu suor. (o efeito pela causa)
Oà à à à à à à à àá à à à à à à
para significar o lugar em que se deita (a criança se deita no leito materno, viajamos em ônibus
, o fulano está no leito de morte). Assim, também entendemos que o rio está deitado sobre o
à à à à à àN à à à à à à leito do rio à à
imaginarmos o rio deitar-se sobre o terreno, concorda? Por essa facilidade no entendimento, a
catacrese tem um largo uso na linguagem coloquial e naturalmente passa a ser tão usada pelos
falantes e pelos escritores, que passa a ser admitida na norma culta.
Por processos semelhantes, temos outros exemplos. Para facilitar a observação da catacrese
nesses exemplos, inseri algumas perguntas:
(alho tem dente?) (perna tem barriga?), à à à
cabe na boca?), (livro é uma árvore?), (tomate é uma pessoa ou
animal?), (prego é uma pessoa ou animal?), (direção tem
braço?), (poltrona é uma pessoa?), (cama é uma pessoa?),
(xícara é uma ave?), (dinheiro é uma arma?), barcar num
(trem é barco?), terrar uma agulha (dedo é terra?) etc.
Perífrase: Oà à - à à à à àP à à à à à à à à à à
D à à à à à à à à à à à à à à à à à à
à à à o ponto. É o emprego de várias palavras no lugar de poucas ou de uma só:
Se lá no assento etéreo onde subiste... (assento etéreo = céu)
Morei na Veneza brasileira. (Veneza brasileira = Recife)
Não provoque o rei dos animais. (rei dos animais = leão)
Sinestesia: Consiste numa fusão de sentidos. Para ficar mais fácil guardar e não ter que decorar, veja
à à à à à à sin- à à reunião, mistura à estes(ia) à à
sensibilidade, sensação. Assim, sinestesia é a mistura de sensações, de sentidos. Para você nunca se
à à à à à à à anestesia à à à“ àanestesia
significa sem sentido, sem dor; sinestesia é a mistura de sentidos...
Despertou-me um som colorido. (audição e visão)
Era uma beleza fria. (visão e tato)
Antonomásia: Quando designamos uma pessoa por uma qualidade, característica ou fato que a
distingue. Na linguagem coloquial, antonomásia é o mesmo que apelido, alcunha ou cognome, cuja
origem é um aposto (descritivo, especificativo etc.) do nome próprio. Exemplos:
"E (rabi simples = Cristo)
Pelé (= Edson Arantes do Nascimento)
O poeta dos escravos (= Castro Alves)
O Dante Negro (= Cruz e Souza)
O Corso (= Napoleão)
Gradação: Consiste em dispor as ideias por meio de palavras, sinônimas ou não, em ordem crescente
ou decrescente. Quando a progressão é ascendente, temos o clímax; quando é descendente, o
anticlímax.
Veja um exemplo:
Havia o céu, havia a terra, muita gente e mais Joana com seus olhos claros e brincalhões...
Oà à à à à à à à àD à à à à à à à à
à à à à à à à à à à J àP à à à à
ainda mais profunda: os olhos dela.
Assim, o pensamento foi expresso em ordem decrescente de intensidade. Veja outros exemplos:
"Vive só para mim, só para a minha vida, só para meu amor". (Olavo Bilac)
"O trigo... nasceu, cresceu, espigou, amadureceu, colheu-se." (Padre Antônio Vieira)
Elipse (também conhecida como zeugma): Omissão de um termo, geralmente verbo, empregado
anteriormente.
A
“
N à à à à à à à à legisla na segunda está subentendido o verbo
são
Silepse: Concordância anormal feita com a ideia que se faz do termo e não com o próprio termo.
Pode ser:
a) de gênero
Ex.: Vossa Senhoria é bondoso.
A concordância normal seria bondosa, já que Vossa Senhoria é do gênero feminino. Fez-se a
concordância com a ideia que se possui, ou seja, trata-se de um homem.
b) de número
Ex.: O grupo chegou apressado e conversavam em voz alta.
O segundo verbo do período deveria concordar com grupo.
Mas a ideia de plural contida no coletivo leva o falante a flexionar o verbo no plural: conversavam.
Tal concordância anormal não deve ser feita com o primeiro verbo.
c) de pessoa.
Ex.: Os brasileiros somos otimistas.
Em princípio, deveríamos dizer são, pois o sujeito é de terceira pessoa do plural. Mas, por estar
incluído entre os brasileiros, é possível colocar o verbo na primeira pessoa: somos.
Polissíndeto: ‘ à à à à
T P A T
E O B
Assíndeto: É uma figura caracterizada pela ausência, pela omissão das conjunções coordenativas,
resultando no uso de orações coordenadas assindéticas. Exemplos:
Tens casa, tens roupa, tens amor, tens família.
"Vim, vi, venci." (Júlio César)
Pleonasmo: Repetição enfática de um termo ou de uma ideia.
O pátio, ninguém pensou em lavá-lo. (lo = O pátio)
Vi o acidente com olhos bem atentos. (Ver só pode ser com os olhos.)
Anáfora: É a repetição intencional de uma ou mais palavras no início de várias frases, criando assim,
um efeito de reforço e de coerência. No estudo da coesão, esse recurso é chamado de reiteração.
Pela repetição, a palavra ou expressão é enfatizada, é posta em destaque.
Observe:
Se você gritasse
Se você gemesse,
Se você tocasse
a valsa vienense
Se você dormisse,
Se você cansasse,
Se você morresse...
Mas você não morre,
Você é duro José!"
(Carlos Drummond de Andrade)
Anacoluto: É a quebra da estruturação sintática, de que resulta ficar um termo sem função sintática
no período. É parecido com um dos tipos de pleonasmo.
Ex.: O jovem, alguém precisa falar com ele.
Observe que o termo O jovem pode ser retirado do texto. Ele não se encaixa sintaticamente
no período. Caso disséssemos Com o jovem, teríamos um pleonasmo: com o jovem = com ele.
Hipérbato (inversão, quiasmo): É a inversão da ordem dos termos na oração ou das orações no
período.
A A G
E
Hipálage: quando há inversão da posição do adjetivo: uma qualidade que pertence a um objeto é
atribuída a outro, na mesma frase. Veja um exemplo:
O branco dos cisnes o fascinou. (na realidade, os cisnes é que são brancos)
Acompanhava o voo negro dos urubus. (na realidade, os urubus é que são negros)
Veja a aplicação disso!!!
Gabarito: E
áà à Cà à à à à à à à à à à à
determinadas palavras na falta ou desconhecimento do termo apropriado. Essa extensão ocorre
com base na analogia.
áà àEà à à à à à à à à à à à
pessoa por uma qualidade, característica ou fato que a distingue.
Assim, resta a alternativa (D) como a correta, pois sinédoque ou metonímia é a figura de
linguagem que se caracteriza na parte pelo todo, isto é, consiste no emprego de um termo por outro,
à à à à à à à à à à à àP à à à Là
F àP à à F àP à à à à àH à à à à
à à à à à à à à F àP à à à à à
Gabarito: D
A charge abaixo, publicada no jornal O Dia (PI) em 1 de abril de 2015, produz humor apoiada
numa figura de linguagem expressa graficamente, figura essa denominada:
(A) metáfora;
(B) metonímia;
(C) hipérbole;
(D) pleonasmo;
(E) catacrese.
Comentários
Certamente, a redução da maioridade não chegaria a tanto, concorda? Nem nasceu e já teria
cometido um delito?! Pois é, neste caso, notamos um exagero! Isso é a hipérbole!
Gabarito: C
(C) anacoluto;
(D) eufemismo;
(E) metáfora.
Comentários
H à à à à à à à à à à representado na ecologia
por àá à à à à à ão: os psicopatas são parasitas e predadores. Por
isso, a alternativa correta é a (E).
Gabarito: E
nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo
porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele.
Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro
que é sincero.
"Sinto falta do papel e da fiel Bic"
Nesse segmento, o cronista emprega o nome de uma marca em lugar de "caneta
esferográfica", caracterizando uma figura de linguagem denominada
a) metáfora.
b) hipérbole.
c) eufemismo.
d) metonímia.
e) antítese.
Comentários
Quando empregamos o nome de uma marca no lugar de um produto, temos a metonímia.
Gabarito: D
Assinale
a) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
c) se nenhuma afirmativa estiver correta.
d) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentários
áà àIà à àN à à à à à àà Isso porque foi aprovado a nove
‘ àOà àI à à à à à à
período, por isso tem valor anafórico.
Assim, já eliminamos as alternativas (B) e (C). ==132d28==
áà à IIà à à à à à à à à à à à
àV à à à à à à
Desse valor, R$ 265 milhões são oriundos do Orçamento da União e R$ 36 milhões (são) referentes à
arrecadação de multas previstas na legislação eleitoral.
Com isso, também eliminamos a alternativa (A).
A afirmação III está errada, pois enumeração é o acúmulo de dois ou mais elementos
à à à à à à à à Muito simples: a necessidade de eles pagarem as
dívidas de campanha
Na realidade, os dois pontos sinalizam uma explicitação, isto é, a razão para se aumentar de
forma tão extraordinária a dotação dos partidos é a necessidade de eles pagarem as dívidas de
campanha.
Portanto, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D
Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não
atino com a das que enfiei ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas
isso mesmo pode ser olvido e confusão.
E antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos,
mas tudo se pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me
aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as coisas que
não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios,
as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas
águas, as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na
bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma
imprevista.
É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias;
assim podes também preencher as minhas.
(Assis, de Machado. Dom Casmurro Editora Scipione 1994 pág. 65)
Há um exemplo de prosopopeia em:
a) C à à à à à à à à à à à à à
b) Eà à à à à à -
c) Oà à à à à à à à à à
d) N à à à à à à à
e) à à à à à à à à à à à à à à à à à
Comentários
A prosopopeia é o mesmo que personificação, por isso a alternativa (E) é a correta, pois
dam à à à à à à à àdormiam à à à à à à à à
elas marcham àP à à à à à à à à à à à àalma.
Gabarito: E
Gabarito: D
áà àáà à à à à à à à à
A alternativa (B) apresenta a perífrase, à à à à à à à à à àá à
várias palavras no lugar de apenas uma.
A alternativa (C) é a correta, pois ninguém lê o Machado de Assis, mas a sua obra. Assim,
realmente há metonímia.
A alternativa (D) apresenta uma metáfora por ser uma comparação ideológica.
Gabarito: C
N à àD à à à à à à à à à à à à à à à à
uma metonímia.
Gabarito: A
2. C à à à à à à à à à à à à
3. Oà à à à à à àP àG àá à à à‘ à àC à
N à à á à à à à à à à à à à à áà à à
4 LISTA DE QUESTÕES
(b) denotação, pois destaca-se no texto o uso de palavras e expressões em seu sentido
original, de dicionário.
(c) conotação, pois no texto as palavras estão empregadas em seu sentido de dicionário.
(d) denotação, pois o texto explora o duplo sentido das palavras e expressões.
(e) conotação, pois o texto se apoia na recriação na criação de novos significados para as
palavras e expressões.
2. (IBEG / Prefeitura de Uruaçu-GO Agente 2015)
Caldas Novas
Maior manancial hidrotermal do mundo e dotada de diversificado parque hoteleiro, com
parques aquáticos e piscinas hidrotermais, recebe anualmente mais de dois milhões de turistas
de todas as idades. Além das águas termais, o ecoturismo é forte vocação no município. Ele se
encontra às margens do lago da Represa de Corumbá e possui o Parque Estadual da Serra de
Caldas Novas, com suas trilhas e cachoeiras. Outro ponto alto é o Santuário de Nossa Senhora
Salete, localizado no Morro do Capão, proporcionando uma vista contemplativa da cidade. É
muito procurado para meditação e reflexão. Outro local com forte energia espiritual é o Jardim
Japonês, um passeio pela tradição budista. Inúmeros eventos realizados durante todo o ano
contribuem ainda mais para a atração de turistas.
Disponível: <http://www.goiasturismo.go.gov.br/caldasnovas/>. Acesso em: 23 dez. 2104.
A respeito da linguagem empregada no texto, é possível dizer que ela é
(a) predominantemente denotativa.
(b) predominantemente conotativa.
(c) denotativa, mas com importantes passagens conotativas.
(d) conotativa, mas com importantes passagens denotativas.
(e) simultaneamente denotativa e conotativa.
3. (FGV / DPE RO Analista Contábil 2015)
‘ à à à à à à à à à à à à à à à
Evidentemente, políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se
aplicadas no universo da população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a
violência. Mas, em determinados casos, é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas
preconizadas pelo Esta à àC à à àá à
Nesse segmento do texto, o termo empregado em sentido conotativo (ou figurado) é:
(A) punição;
(B) remédio;
(C) violência;
(D) população;
(E) Estatuto.
A charge abaixo, publicada no jornal O Dia (PI) em 1 de abril de 2015, produz humor apoiada
numa figura de linguagem expressa graficamente, figura essa denominada:
(A) metáfora;
(B) metonímia;
(C) hipérbole;
(D) pleonasmo;
(E) catacrese.
coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só
desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é,
outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria
(abandonei a minha se à à à à à à à à à à à à à
mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no
momento.
O computador é personificado no texto, atribuindo-se-lhe ações humanas.
Assinale o segmento que não comprova essa afirmativa.
à E à à à à àT à à
à J à à à à à à
à “ à à à à à
à N à àB à
àE à à àà à à à à“ à à à à àà que você jamais
à à à à à
20. (FGV / DPE-RJ Técnico-Superior Administração 2014)
Fragmento do texto: Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus
antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de
Paris pelas quais flanava, encantado, o Walter Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os
bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas
e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os
outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta,
dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de
consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem,
acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.
Ao dizer que à à à à à à à à à à à à à à à
figurada denominada .
a) metonímia.
b) eufemismo
c) hipérbole.
d) metáfora.
e) catacrese.
21. (FGV / CONDER Jornalista 2013)
Fragmento do texto: Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como
Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois
dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra
que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais
nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo
porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele.
Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro
que é sincero.
"Sinto falta do papel e da fiel Bic"
Nesse segmento, o cronista emprega o nome de uma marca em lugar de "caneta
esferográfica", caracterizando uma figura de linguagem denominada
a) metáfora.
b) hipérbole.
c) eufemismo.
d) metonímia.
e) antítese.
22. (FGV / CONDER Técnico 2013)
"Nossa missão é transmitir os nossos genes, multiplicar a nossa espécie e dar o fora. Tudo o
mais que fazemos, tudo a mais que nos acontece, ou é decorrência ou é passatempo. O que
vem antes e depois dos nossos anos férteis é só o prólogo e o epílogo".
Todos os termos sublinhados no fragmento acima são exemplos de linguagem figurada.
Assinale a alternativa que apresenta a observação correta sobre esses exemplos.
a) "passatempo" é exemplo de ironia
b) "dar o fora" é exemplo de hipérbole.
c) "prólogo" e "epílogo" são metonímias.
d) "prólogo" é exemplo de eufemismo
e) "prólogo" e "epílogo" constituem uma antítese.
23. (FGV / TRE-PA Analista-Judiciário 2011)
Fragmento do texto: Infelizmente, ainda hoje assistimos no Brasil a fenômenos que há
muito deveriam ter sido excluídos da vida política nacional, como a compra de votos e a atitude
à à à à à à à à à à à à à à
sorte de brindes em troca da promessa de voto dos eleitores. O conceito de voto consciente é
justamente o contraponto dessas práticas, visando estabelecer critérios racionais que façam
do voto um instrumento de cidadania. Voto consciente é aquele em que o cidadão pesquisa o
passado dos candidatos, avalia suas histórias de vida e analisa se as promessas e programas
eleitorais são coerentes com as práticas dos candidatos e de seus partidos.
As aspas em doar confirmam, para o vocábulo, seu aspecto de.
a) polifonia.
b) coloquialismo.
c) antonímia.
d) metáfora.
e) ironia.
24. (FGV / TRE-PA Técnico-Judiciário 2011)
Fragmento do texto: O Fundo Partidário será, em 2011, de R$ 301 milhões. Isso porque foi
aprovado a nove dias do fim do ano o reforço de R$ 100 milhões. Desse valor, R$ 265 milhões
são oriundos do Orçamento da União e R$ 36 milhões referentes à arrecadação de multas
previstas na legislação eleitoral. Mas, afinal, qual a razão para se aumentar de forma tão
extraordinária a dotação dos partidos? Muito simples: a necessidade de eles pagarem as
dívidas de campanha.
A respeito do trecho acima, analise as afirmativas a seguir:
I. No segundo período, o pronome Isso tem valor anafórico.
II. No terceiro período, há um caso de zeugma.
III. No último período, os dois-pontos introduzem uma enumeração.
Assinale
a) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
c) se nenhuma afirmativa estiver correta.
d) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
25. (FGV / TRE-PA Técnico-Judiciário 2011)
Fragmento do texto: Convivas de boa memória Há dessas reminiscências que não
descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar de conviva que
tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova
de ter a memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era
um antigo, e basta.
Não, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse
vivido por hospedarias, sem guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras
circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família, com os seus eternos móveis e
costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição.
Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não
atino com a das que enfiei ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas
isso mesmo pode ser olvido e confusão.
E antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos,
mas tudo se pode meter nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me
aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é cerrar os olhos e evocar todas as coisas que
não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões profundas! Os rios,
as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas
águas, as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na
bainha, e os clarins soltam as notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma
imprevista.
É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias;
assim podes também preencher as minhas.
(Assis, de Machado. Dom Casmurro Editora Scipione 1994 pág. 65)
Há um exemplo de prosopopeia em:
a) C à à à à à à à à à à à à à
b) Eà à à à à à -
c) Oà à à à à à à à à à à
d) N à à à à à à à
e) à à à à à à à à à à à à à à à à à
2. C à à à à à à à à à à à à
3. Oà à à à à à àP àG àá à à à‘ à àC à
5 GABARITO
1. B 14. B 27. B
2. A 15. D 28. C
3. B 16. C 29. C
4. D 17. A 30. A
5. C 18. E 31. A
6. E 19. B 32. D
7. E 20. D 33. B
8. E 21. D 34. D
9. B 22. E 35. C
10. D 23. E 36. D
11. A 24. D 37. C
12. C 25. E 38. C
13. C 26. D