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10 Passos Para Sua Formação no

Campo da Perícia Judicial e


Assistência Técnica

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1. “VADE MECUM” – Estrutura Técnica das Leis
2. Introdução ao Estudo do Direito
3. Curso de Formação de Peritos e Assistentes Técnicos
4. Análise de Laudos
5. A Perícia Judicial e o Novo CPC
6. Metodologia Científica Fundamental
7. Aspectos Teóricos e Práticos do Novo CPC
8. Provas no Direito e o Novo CPC
9. Curso Prático para Utilização de Agenda online do
Google
10. Habilitação na Prática
“Estrutura Técnica das Leis”

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I – “VADE MECUM” – Estrutura Técnica das Leis

 Nas leis mais extensas, as normas podem ser


divididas em blocos de artigos,
denominados Partes, Livros, Títulos, Capítulos,
Seções e Subseções.

 Exemplo de lei que adota essa divisão é o Cód.


Civil (Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002).
As normas são dispostas em artigos, que
geralmente se indicam pela abreviatura “art.”
Artigos podem adotar divisões em:

*parágrafos, incisos e alíneas.

OBS. caput = “cabeça” do artigo.


 Quando um artigo possui apenas um parágrafo,
este é identificado como “parágrafo único”.

 Quandopossui mais de um parágrafo, estes usam


numeração ordinal com o símbolo § (que se lê
“parágrafo”): § 1.º, § 2.º etc.
 Parágrafos,
incisos e alíneas servem para tratar de
aspectos específicos de um artigo em um texto
normativo.

 Incisos
de artigos são numerados com algarismos
romanos: incisos I, II, III etc.

 Alíneas de artigos são identificadas por letras


minúsculas, às vezes em itálico
(alíneas a, b, c etc.).
EXEMPLO:
Art. 464. A prova pericial consiste em exame,
vistoria ou avaliação.

§ 1o O juiz indeferirá a perícia quando:

I - a prova do fato não depender de conhecimento


especial de técnico;
EXEMPLO: (CF88) Art. 5º Todos são iguais perante
a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
(...)
XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada,
nos termos do art. 84, XIX; (...)
Considerações Finais!

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“Introdução ao Estudo
Do Direito”

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Contatos

 1) site: www.iapacursos.com.br
 2) Blog: www.eliasevangelista.com.br
 3) e-mail: atendimento@iapacursos.com.br
 4)Facebook:https://www.facebook.com/groups/106964132989930/?fref=ts
 2) Linkedin: https://br.linkedin.com/in/eliasevangelista
*Advogado, Contabilista;
*Mestre em Direito;
*Professor Universitário;
*Fundador da Empresa IAPA;
I – DIREITO : etimologia, imprecisão da palavra

Palavra polissêmica;
*Como substantivo, adjetivo...

Classificações: Objetivo/subjetivo
I – DIREITO : etimologia, imprecisão da palavra

Palavra polissêmica;
*Como substantivo, adjetivo...

Classificações: Objetivo/subjetivo
Direito OBJETIVO:

*Posto, estabelecido, aquilo que a norma retrata...


* Art. 7º da CF88: São direitos dos trabalhadores,
urbanos e rurais...II – O seguro desemprego em
caso de desemprego involuntário
Direito SUBJETIVO

* Faculdade, poder de agir;


* Eu tenho direito ao seguro desemprego, em
caso de desemprego involuntário...
II – DIREITO : TEORIAS/Escolas

Escola Jusnaturalista: Direito Natural: O


direito é uma ordem de princípios absolutos,
imutáveis, cuja existência vem da natureza
(humana, divina...) – é anterior às leis aprovadas
pelo Estado. EX. Direito à Vida
Características:

* Absoluto, universal;
* Independente de qualquer autoridade local;
* Guia de Valor para Estados;
* Deriva da natureza, são preceitos de qualquer
ser humano e antecede a origem do Estado;
* Fonte: natureza, Deus...
Escola do Positivismo

*Direito - Deriva da vontade do indivíduo, do


Estado, da Coletividade;

* Mutável;
Kelsen: Teoria da Norma Pura

Kelsen vai dizer que a validade das normas de


direito positivo não depende da relação em que
se encontram com a norma de justiça. Se uma
norma entrou com regularidade no sistema
jurídico, automaticamente ela retira dele a sua
validade subjetiva, sendo desnecessário pedir a
sua adequação a um ideal de justiça.
Kelsen: Teoria da Norma Pura
Escola da Exegese: França/código de
napoleão. – Não há direito fora do texto legal, da lei
escrita;

Escola do Historicismo: Direito é fruto do


“espírito popular”, constituído pelos costumes sociais –
oposta à codificação do Direito;
Escola Pós Positivista: Esta teoria
pretenderia a promoção do reencontro da ética
com o Direito, por meio de um conjunto de
ideias difusas, inovando sua aplicação sem
substituí-la, combatendo, entretanto, o poder
discricionário pregado por autores como o
normativista Kelsen e também por Hart, sem,
contudo, voltar ao legalismo mecanicista da
Escola da Exegese do século XIX, bem como
fazer uso dos metafísicos preceitos da escola
jusnaturalista.
Propõe ainda: Ascensão dos valores e o
reconhecimento da normatividade dos
princípios; fundamentando que a dogmática
tradicional fomentou-se sob o mito da
objetividade do Direito e da neutralidade do
intérprete, tendo encoberto seu caráter
ideológico
III – DIVISÃO CLÁSSICA: DIREITO PÚBLICO E
DIREITO PRIVADO

DIREITO PÚBLICO X DIREITO PRIVADO


DIREITO PRIVADO DIREITO PÚBLICO

*Livre manifestação da vontade; *Supremacia do Interesse;


Público sobre o Privado;
*Igualdade entre as partes;
*Indisponibilidade do Interesse
*Disponibilidade dos Interesses; Público;

Ex: Contrato, compra do imóvel Ex. Crédito Tributário (perdão?),


vizinho – relação horizontal Rodovia no trajeto imóvel –
relação vertical
◦ Direito constitucional;
◦ Direito administrativo;
◦ Direito tributário;
◦ Direito da seguridade social;
◦ Direito processual (trabalhista, cível e penal).

37
1. Direito constitucional: Estuda as regras
estruturais do Estado, relativas à organização
político-estatal, definindo o regime político, a
forma de Estado e delimitando a relação do
Estado e o povo por meio do reconhecimento
de garantias e direitos fundamentais.

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... é um conjunto de normas, que pode ser ou
não codificada como um documento escrito,
que enumera e limita os poderes e funções de
uma entidade política. Essas regras definem a
política fundamental, os princípios políticos,
forma de governos, ingresso e validade das
leis. Pode limitar o alcance do próprio governo,
trazer direitos e garantias individuais e
coletivas do povo.

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Como pode nascer uma constituição?

- Poder Constituinte Originário e Derivado

40
Constituições Brasileiras:

De 1824: Outorgada por Dom Pedro I - Previa, além dos três


poderes da doutrina clássica de Montesquieu, o poder
moderador atribuindo ao Imperador o posto de chefe Supremo do
Estado brasileiro. Foi marcada pelo desequilíbrio entre os
poderes constituintes, sendo que o Poder Moderador do
Imperador subjugava os outros três poderes (legislativo, executivo
e judiciário).

41
 “Estaria tudo perdido se um mesmo homem, ou um
mesmo corpo de principais ou nobres, ou do Povo,
exercesse estes três poderes: o de fazer as leis; o
de executar as resoluções públicas; e o de
julgar os crimes ou as demandas dos
particulares”
De 1891: No governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca
foi decretada e promulgada pelo Congresso Constituinte a 1º
constituição da República de 1891, convocado pelo governo
provisório da República recém-proclamada.

- Teve por principais fontes de influência as Constituições dos


Estados Unidos. Institucionalizava o Estado brasileiro como
República Federal (Federalismo), sob governo presidencial;

- Estabeleceu o sufrágio universal masculino para todos os


brasileiros alfabetizados maiores de 21 anos de idade, com
voto aberto, excluindo ainda analfabetos, mulheres e militares;

43
De 1934:

Em 1933, após a derrota da Revolução Constitucionalista


de 32, foi eleita a Assembleia Constituinte que redigiu a
Constituição da República Nova. Tinha como principais
inovações.
* a introdução do voto secreto e voto feminino;
* a criação da Justiça do Trabalho;
* definição dos direitos constitucionais do trabalhador
(jornada de 8 horas diárias, repouso semanal e férias
remuneradas);

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De 1937:

* Constituição do Estado Novo.

* Outorgada pelo presidente Getúlio Vargas e no mesmo dia


implanta a ditadura do Estado Novo. É a quarta Constituição
do Brasil.

* Ocorreu centralização de poder na figura de Getúlio Vargas.


Também conhecida como a Constituição Polaca, por ter sido
baseada na Constituição autoritária da Polônia.

45
De 1946:

- A Constituição de 1946 foi promulgada em 18 de setembro


de 1946.

- A mesa da Assembleia Constituinte promulgou Constituição


da República Federativa do Brasil e o Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias no dia 18 de setembro de 1946;

- Foi consagrado as liberdades expressas na Constituição de


1934, que haviam sido retiradas em 1937.

46
De 1967:

Foi elaborada pelo Congresso Nacional, a que o Ato


Institucional n.4 atribuiu função de poder constituinte
originário ("inicial, ilimitado, incondicionado e soberano").

O Congresso Nacional, transformado em Assembleia Nacional


Constituinte e já com os membros da oposição afastados,
elaborou sob pressão dos militares uma Carta Constitucional
que legalizasse os governos militares (1964-1985).

47
De 1969:
 A Constituição de 1967 recebeu em 69 nova redação por uma emenda
decretada pelos "Ministros militares no exercício da Presidência da
República".

 A Junta Militar assumiu o governo com a doença de Costa e Silva.

 Intensifica-se a concentração de poder no Executivo dominado pelo


Exército e, junto com o AI-12, permitiu a substituição do presidente por
uma Junta Militar, impedindo a posse do vice-presidente.

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 Além dessas modificações, o governo também decretou uma Lei
de Segurança Nacional, que restringia severamente as liberdades
civis e uma Lei de Imprensa, que estabeleceu a Censura
Federal que durou até o governo do Sarney.

O AI-5 deu poderes ao presidente para fechar, por tempo


indeterminado, o Congresso Nacional, as Assembleias Estaduais e
as Câmaras Municipais, para suspender os direitos políticos por 10
anos e caçar mandatos efetivos e ainda decretar ou prorrogar
estado de sítio.

49
CF 1988 :Decretada e promulgada pela Assembleia Nacional Constituinte de
1988, deu forma ao regime político vigente.

 Manteve o governo presidencial, garantindo que fossem eleitos pelo povo, por
voto direto e secreto, o Presidente da República, os Governadores dos
Estados, os Prefeitos Municipais e os representantes do poder
legislativo, bem como a independência e harmonia dos poderes
constituídos.

 Ampliou os direitos sociais e as atribuições do poder público, alterou a divisão


administrativa do país que passou a ter 26 estados federados e um distrito
federal.

 Instituiu uma ordem econômica tendo por base a função social da


propriedade e a liberdade de iniciativa, limitada pelo intervencionismo estatal.
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 Instituição de eleições majoritárias em dois turnos caso nenhum
candidato consiga atingir a maioria dos votos válidos;
 Implementação do sistema único de saúde do Brasil;
 Voto facultativo para cidadãos de 16 e 17 anos, maiores de 70
anos e cidadãos analfabetos;
 Garantia da demarcação de terras indígenas;
 Leis de proteção ao meio ambiente;
 Garantia de aposentadoria para trabalhadores rurais sem
precisarem necessariamente ter contribuído com o INSS;
 Fim da censura a emissoras de rádio e TV, filmes, peças de
teatro, jornais e revistas, etc.

51
◦ Direito Administrativo: É um conjunto harmônico
de princípios jurídicos que regem as
atividades públicas tendentes a realizar
concreta, direita e imediatamente os fins
desejados pelo Estado.

◦ Princípios: L.I.M.P.E

◦Ex: Licitação
52
Direito Tributário: É um ramo autônomo da Ciência
Jurídica, atrelada ao Direito Público,
concentrando o plexo de relações jurídicas que
imantam o elo do Estado versus contribuinte,
na atividade financeira do Estado, quanto à
instituição, fiscalização e arrecadação de
tributos (SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário.
1 Ed. São Paulo:Saraiva, 2009, p. 3.)

53
Art. 3º (CONCEITO DE TRIBUTO)

*Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em


moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,

*que não constitua sanção de ato ilícito,

*instituída em lei e

*cobrada mediante atividade administrativa


plenamente vinculada.

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IMPOSTOS

TAXAS

TRIBUTO CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

*EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO

*CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS

55
 Tributo Federal – Lei Ordinária Federal – Congresso
Nacional – EX: II, IE, IPI, IOF, ITR e IGF

 Tributo Estadual – Lei Ordinária Estadual – Assembléia


Legislativa - ITCMD, ICMS, IPVA

 Tributo
Municipal – Lei Ordinária Municipal – Câmara dos
Vereadores –IPTU, ITBI, ISS

56
Vejamos: Código Tributário Nacional:

Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa


jurídica de direito público, titular da competência
para exigir o seu cumprimento.

Art. 121. Sujeito passivo da obrigação


principal é a pessoa obrigada ao pagamento
de tributo ou penalidade pecuniária.

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◦ Direito da Seguridade Social:

A seguridade social é definida na Constituição


Federal, no artigo 194, caput, como um
“conjunto integrado de ações de iniciativa dos
poderes públicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência social”.

58
1 - SAÚDE (CF, artigos, 196 e seguintes):

A saúde é segmento autônomo da Seguridade Social e se diz


que ela tem a finalidade mais ampla de todos os ramos
protetivos porque não possui restrição de beneficiários e o
seu acesso também não exige contribuição dos
beneficiários

59
2 – ASSISTÊNCIA SOCIAL (Constituição Federal, artigos 203 e 204)

A Constituição Federal, no artigo 203, caput estabelece que :


“A ASSISTÊNCIA SOCIAL SERÁ PRESTADA A QUEM DELA
NECESSITAR, INDEPENDENTEMENTE DE CONTRIBUIÇÃO À
SEGURIDADE SOCIAL, E TEM POR OBJETIVOS (...) ” .

A assistência social é o segmento autônomo da seguridade social que tratar


dos hipossuficientes, ou seja, daqueles que não possuem condições de
prover sua própria manutenção.

Cuidará daqueles que têm maiores necessidades, sem exigir deles (seus
beneficiários) qualquer contribuição à seguridade social.

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3 – PREVIDÊNCIA SOCIAL (arts. 201 e 202 CF)

Este segmento autônomo da seguridade social vai se


preocupar exclusivamente com os trabalhadores e com
os seus dependentes econômicos.

A previdência social é a técnica de proteção social


destinada a afastar necessidades sociais decorrentes de
contingências sociais que reduzem ou eliminam a
capacidade de auto-sustento dos trabalhadores e/ou
de seus dependentes.

61
◦ Direito Processual: é aquele que trata do
processo, ou seja, sequência de
atos destinados a um fim, que vem a ser
aquele identificado com o da jurisdição. É
ramo jurídico do direito público que reúne os
princípios e normas que dispõem sobre a
jurisdição.

◦Obs. Estudar o curso sobre o NCPC

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1. Lei 13105/2015 – Novo CPC;
PARTE
PARTE GERAL
ESPECIAL

1.Normas Proc. Civis; 1.Processo de Conhecimento


2.Da Função Jurisdicional; e Cumprimento de Sentença;
3.Dos Sujeitos do Processo; 2.Processo de Execução;
4.Dos Atos Processuais; 3.Dos Processos nos Tribunais
5.Da Tutela Provisória; e dos Meios de Impugnação
6.Formação, Suspensão das Decisões Judiciais;
4.Disposições Finais e
e Extinção do Processo;
Transitórias
◦ Direito Civil;
◦ Direito Empresarial;
◦ Direito do Trabalho.

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◦ Direito Civil: É um ramo do Direito que trata do
conjunto de normas reguladoras dos direitos
e obrigações de ordem privada concernente
às pessoas, aos seus direitos e obrigações,
aos bens e as suas relações, enquanto
membros da sociedade.

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 Etimologicamente civil refere-se ao cidadão.
 No direito civil preponderam as normas jurídicas
reguladoras das atividades dos particulares. Trata dos
Interesse Individuais.
 Os interesses protegidos pelo direito civil são privados,
mas verifica-se em diversos
momentos o contraponto com o direito
público.
 Estuda a personalidade,
 A posição do indivíduo dentro da sociedade
 Os atos que pratica
 O trato de um indivíduo com o outro
 Como adquire e perde a propriedade
 As obrigações de um com os outros
 Destinação dos bens e outros similares
 DIREITO CIVIL: como ramo do direito é o que
disciplina todas as relações jurídicas da pessoa,
seja uma com as outras ( físicas e jurídicas)
envolvendo relações familiares e obrigacionais, ou
com as coisas ( propriedade e posse).
ALei 10.406/2002 estabeleceu o Código Civil
que entrou em vigor em 11 de janeiro de
2003.
O Código Civil possui 2.046 artigos e está
dividido basicamente em três partes:

 1ª - Parte Geral
 2ª - Parte Especial
 3ª - Livro Complementar
 PARTE GERAL: 3 LIVROS

 1. - Das Pessoas =
( sujeito das relações jurídicas)
 2. - Dos Bens
( objetos das relações jurídicas)
 3. - Dos Fatos Jurídicos
( acontecimentos mediante os quais as relações
jurídicas nascem, vivem e se Extinguem)
 PARTE ESPECIAL: 5 LIVROS
1 – Do Direito das Obrigações
Normas que tratam das relações jurídicas entre
devedor e credor

 2.– Do Direito de Empresa


Contém normas que tratam das relações
jurídicas entre devedor e credor
3. – Do Direito das Coisas
Normas que regulam as relações jurídicas referentes
aos bens capazes de serem apropriados pelo ser
humano.

4. – Do Direito de Família
Normas que regulam o casamento, as relações entre
pais e filhos, o vinculo de parentesco e institutos com
a tutela e a curatela
5. – Do Direito das Sucessões
Normas que regulam a transmissão do patrimônio de
alguém que morreu.

OBS. Livro Complementar: Disposições Finais e


Transitórias
◦ Direito Empresarial: O Direito Empresarial,
antigo Direito Comercial, é o ramo do direito
que estuda as relações privatistas que
envolvem a empresa e o empresário. Nessas
relações estão o estudo da empresa, o direito
societário, as relações de título de crédito,
as relações de direito concorrencial,
as relações de direito intelectual e industrial e
os contratos mercantis.

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Quem é o empresário?

O Art. 966 e § único do CC de 2002 definem a figura


do empresário assim:

“Considera-se empresário quem exerce


profissionalmente atividade econômica organizada
para a produção ou circulação de bens e serviços.

parágrafo único: “Não se considera empresário quem


exerce profissão intelectual, de natureza científica,
literária ou artística, ainda com o concurso de
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da
profissão constituir elemento de empresa”.

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◦ Direito do Trabalho: Conjunto de princípios,
regras e instituições atinentes à relação de
trabalho subordinado e situações análogas,
visando assegurar melhores condições de
trabalho e sociais ao trabalhador, de acordo
com as medidas de proteção que lhe são
destinadas. (Sérgio Pinto Martins)

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Empregado:

 Art. 3º: Considera-se empregado toda


pessoa física que prestar serviços de
natureza não-eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediante salário.
Requisitos:

Subordinação: social, técnica, jurídica.


Onerosidade: salário.
Não-eventualidade: não provisório,
continuidade.
Pessoalidade: pessoa física.
 Contrato de trabalho.

 Conceito:“Contrato de trabalho é o acordo


expresso (escrito ou verbal) ou tácito firmado entre
uma pessoa física (empregado) e outra pessoa física
ou jurídica (empregador) por meio do qual o
primeiro se compromete a executar, pessoalmente,
em favor do segundo um serviço de natureza não-
eventual, mediante salário e subordinação jurídica”.
Considerações Finais!
“CONFECÇÃO DO LAUDO
PERICIAL”

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O Novo CPC traz elementos que o laudo
pericial deve conter, como:

1. a exposição do objeto da perícia;


2. a análise técnica ou científica realizada pelo
perito;
3. indicação do método utilizado, esclarecendo-o e
demonstrando ser predominantemente aceito
pelos especialistas da área do conhecimento da
qual se originou.
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É regra também que o laudo pericial
apresente a resposta conclusiva a todos os
quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes e
pelo órgão do Ministério Público.
I. a exposição do objeto da perícia – trata-se
de uma explanação clara do perito sobre os
elementos que integram o objeto da perícia,
inclusive destacando as principais questões a
serem esclarecidas pelo trabalho pericial.
II. a análise técnica ou científica realizada – o
perito deve relatar detalhadamente e através de
linguagem simples como desenvolveu o
trabalho técnico ou científico, de modo a
permitir que o juiz, as partes e o Ministério
Público compreendam todos os fundamentos
que o levaram a uma determinada conclusão.
III. a indicação do método utilizado, esclarecendo-o
e demonstrando ser predominantemente aceito
pelos especialistas da área do conhecimento da qual
se originou – além de relatar a “análise técnica ou
científica realizada”, deve o perito indicar e
esclarecer qual método utilizou para alcançar
suas conclusões, comprovando que tal
metodologia é a predominantemente aceita
pelos especialistas dessa área do saber.

88
IV. respostas conclusivas a todos os quesitos apresentados
pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do Ministério Público – no
laudo o perito tem o dever de apresentar “respostas
conclusivas” a todos os quesitos apresentados pelo
juiz, pelas partes e pelo MP. Somente não deverá
responder aos quesitos impertinentes indeferidos pelo
magistrado. Também não terá o dever de apresentar,
no laudo, respostas aos quesitos suplementares
formulados pelas partes durante o trabalho pericial,
podendo optar por respondê-los apenas na audiência
de instrução e julgamento (art. 469, CPC).

89
§1o No laudo, o perito deve apresentar sua
fundamentação em linguagem simples e com
coerência lógica, indicando como alcançou suas
conclusões.

§ 2o É vedado ao perito ultrapassar os limites


de sua designação, bem como emitir opiniões
pessoais que excedam o exame técnico ou
científico do objeto da perícia.

90
§3o Para o desempenho de sua função, o perito
e os assistentes técnicos podem valer-se de
todos os meios necessários, ouvindo
testemunhas, obtendo informações, solicitando
documentos que estejam em poder da parte, de
terceiros ou em repartições públicas, bem como
instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas,
desenhos, fotografias ou outros elementos
necessários ao esclarecimento do objeto da
perícia.
91
 Note-seque o artigo 473, IV, do Código de Processo
Civil é expresso ao cobrar do perito “respostas
conclusivas”, não se admitindo que quesitos sejam
respondidos sem a devida fundamentação, como
ocorre, por exemplo, quando o expert se limita a
responder apenas “sim”, “não” ou “prejudicado”.

 Em
pesquisa jurisprudencial é possível observar que,
não é raro alguns peritos deixarem de responder
quesitos.

92
 Emmuitos casos, mas não todos, esse vício
pode ser sanado com a mera intimação
do expert para complementação do laudo.
Contudo, há situações em que as respostas
intempestivas dependerão, indispensavelmente,
da realização de nova perícia.

93
ANÁLISE DE LAUDOS

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Lei de Introdução ao Código Civil
(LICC)

(Decreto lei n. 4.657, de 04-09-1942)


 Estabelece os alicerces de nosso sistema
jurídico e constitui o nosso Direito Internacional
Privado.

Éconsiderada norma de sobredireito, de acordo


com a definição da doutrina, apresentando
institutos e regras que abrangem todos os
ramos do Direito”.
Princípios:

Princípio da obrigatoriedade – art. 3.º da


LICC

“Ninguém se escusa de cumprir a lei,


alegando que não a conhece”.
Princípio da continuidade – art. 2.º,
“caput”, da LICC

“Não se destinando à vigência


temporária, a lei terá vigor até que
outra a modifique ou revogue”.
 REVOGAÇÃO:

◦EXPRESSA = quando a lei nova declara que a lei


anterior, ou parte dela, fica revogada.

◦TÁCITA = quando não traz declaração nesse sentido


mas mostra-se incompatível com a lei antiga, ou
regula inteiramente a matéria de que tratava a lei
anterior.
Princípio da irretroatividade – art. 6.º da
LICC

“A lei em vigor terá efeito imediato e


geral, respeitado o ato jurídico perfeito,
o direito adquirido e a coisa julgada”.
Vacatio Legis: Conceito:

“o período de tempo que se estabelece


entre a publicação e a entrada em vigor da
lei”.
 Vacatio Legis:Espécies:

a) Lei com “vacatio legis” expressa;


b) Lei com “vacatio legis” tácita - art. 1.º da
LICC - 45 dias (no País) ou 03 meses
(Estados estrangeiros).
c) Lei sem “vacatio legis” - Data da
publicação.
 Observações:

 erro irrelevante: não influi na interpretação


da norma, não havendo necessidade de
correção.

 erro substancial: implica divergência de


interpretação, poderá ser:
 Revogação da Norma:

Espécies:

a) Revogação expressa – art. 2º, § 1º, da LICC;


b) Revogação tácita;
c) Ab-rogação;
d) Derrogação.
Revogação da Norma:

 Princípios:

a) hierárquico: verificar qual das normas é superior,


independentemente da data de vigência das duas
normas (ex: regulamento x lei);

b) cronológico: a norma que entrar em vigor


posteriormente irá revogar a norma anterior que
estava em vigor;

a) especialidade: as normas gerais não podem revogar


ou derrogar preceito ou regra disposta e instituída
em norma especial – art. 2º, § 2º, da LICC.
 Represtinação – art. 2º, §3º, da LICC;

 “(...),
a lei revogada não se restaura por ter a lei
revogadora perdido a vigência”.

 Regra: vedação;

 Exceção: salvo disposição em contrário;


 Conflitos da Lei no Tempo:

 “A lei tem aplicação imediata e geral” – art.6º da


LICC;

 Respeitando:

a) Ato Jurídico perfeito;


b) Direito adquirido;
c) Coisa Julgada.
§1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado
segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou.

§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que


o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como
aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-
fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a
arbítrio de outrem.

§3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a


decisão judicial de que já não caiba recurso.
 Em caso de omissão – art. 4º da LICC:

"Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o


caso de acordo com a analogia, os costumes
e os princípios gerais de direito“.

a) Analogia;
b) Costumes;
c) Princípios gerais do direito.
 Fontes do Direito:

a) Lei;
b) Costume;
c) Jurisprudência;
d) Doutrina;
e) Princípios gerais do direito.
PROCESSO DE HABILITAÇÃO
PARA PERITO JUDICIAL

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Processo de Habilitação na Prática
HABILITAÇÃO NA JUSTIÇA ESTADUAL:

*O Conselho Superior de Magistratura


determinou pelo Provimento 797/2003 que a
nomeação de peritos pelos juízes estaduais
está sujeita a procedimento prévio de
habilitação.
OArtigo 2º. desse provimento determina qual
a documentação que deve ser apresentada
para pleitear essa habilitação, a saber:

1 – Curriculum com informações sobre


formação profissional, qualificação técnica ou
científica, experiência e área de atuação para
as quais estejam apto;
2 - Declaração, sob as penas da lei, de que
não tem vínculo de parentesco sanguíneo, por
afinidade ou civil por linha ascendente,
descendente ou colateral, até o quarto grau,
com o Juiz e servidores da unidade judiciária
em que for atuar;
3 – Cópia de certidões dos distribuidores
cíveis e criminais das comarcas da capital e de
seu domicilio, nos últimos 10 anos;

4– Declaração de que não se opõe à vista de


seu prontuário pelas partes e respectivos
advogados e demais interessados a critério do
Juiz;
5 – Outros documentos, a pedido do Juiz.

 Parágrafo
único – Para os fins do disposto
citado no item 2 (dois) e no artigo 13,
compreendem-se no conceito de afinidade os
vínculos decorrentes de união estável, com o
(a) companheiro (a) e parentes.
Artigo 6º - A cada 2 (dois) anos no máximo ou
sempre que houver alteração na titularidade da
Vara, o interessado deverá atualizar toda a
documentação mencionada no artigo 2º, itens 2
(dois) e 3 (três) além de juntar outros
documentos de seu interesse ao respectivo
prontuário.
Alguns Estados: Bancos de
Cadastros

Algumas Varas – podem exigir


outras certidões ou declarações específicas;
OBS. Habilitação é para peritos,
porque assistentes são contratados pelas
partes do processo
METODOLOGIA PARA PERICIAS JUDICIAS
E ASSISTENCIAS TÉCNICAS

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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE O MÉTODO
CIENTÍFICO

- Em
geral, o método está associado à metodologia,
que é o estudo dos métodos utilizados no processo
de conhecimento. O método é exatamente o
caminho a ser percorrido.

- Os raciocínios e as técnicas do conhecimento


científico podem ser claramente identificados.
Logo, quando se sabe o caminho a ser seguido,
pode-se chegar com mais exatidão ao resultado
final.
Referencial Metodológico

PESQUISA CLASSIFICAÇÃO MODALIDADE


De Abordagem Dedutivo
(Lógicos) Indutivo
Hipotético-Dedutivo
Dialético
MÉTODO Fenomenológico
De Procedimentos Comparativo
(Técnicos) Histórico
Estudo de Caso
Estatístico
PRINCIPAIS MÉTODOS CIENTÍFICOS:

1. dedutivo;
2. indutivo;
3. hipotético-dedutivo;
4. dialético e
5. fenomenológico;

124
Método Dedutivo: Um dos precursores:
Descartes (1596-1650) que busca
estabelecer um método universal, inspirado
no rigor matemático e em suas "longas
cadeias de razão".

1. - A primeira regra é a evidência: não


admitir "nenhuma coisa como verdadeira.
2. - A segunda, é a regra da análise: "dividir cada uma
das dificuldades em tantas parcelas quantas forem
possíveis".

3. - A terceira, é a regra da síntese: "concluir por ordem


meus pensamentos, começando pelos objetos mais
simples e mais fáceis de conhecer para, aos poucos,
ascender, como que por meio de degraus, aos mais
complexos".
Por intermédio de uma cadeia de raciocínio
em ordem descendente, de análise do geral para o
particular, chega a uma conclusão.

Usa o silogismo, construção lógica para, a


partir de duas premissas, retirar uma terceira
logicamente decorrente das duas primeiras,
denominada de conclusão.

127
Método Dedutivo:

- Na década de 70 nenhum soldador utiliza EPI e era exposta


a níveis de ruídos excessivos

- João era soldador na década de 70

- Logo, João não utilizava EPI e era exposta a níveis de


ruídos excessivos
Método Indutivo: Método proposto pelos empiristas
Hobbes, Locke

Considera que o conhecimento é fundamentado


na experiência, não levando em conta princípios
preestabelecidos

No raciocínio indutivo a generalização deriva de


observações de casos de realidade concreta. As
constatações particulares levam a elaboração de
generalidades
Indução é um processo mental por intermédio do qual,
partindo de dados particulares, suficientemente
constatados, interfere-se um verdade geral ou universal,
não contida nas partes examinadas. Resultado mais amplo
que as premissas nas quais se baseiam. Exemplo:

O corvo 1 é negro
O corvo 2 é negro
O corvo 3 é negro
O corvo n é negro = TODO CORVO É NEGRO
Regras do método indutivo

a) Observação do fenômeno;
b) Descoberta das relações entre eles;
c) Generalização da Informação

131
Quais as diferenças entre o método dedutivo
e indutivo?

Se todas as premissas são Todas as premissas são


verdadeiras, a conclusão verdadeiras, a conclusão é
DEVE ser verdadeira; provavelmente verdadeira;
 Toda a informação factual  A conclusão encerra informação
da conclusão já estava que não estava nem
implicitamente na premissa. implicitamente nas premissa.

Dedutivo Indutivo
Método Hipotético-Dedutivo
Consiste da seguinte linha de raciocínio
“quando os conhecimentos disponíveis sobre
determinado assunto são insuficientes para a
explicação de um fenômeno, surge o problema”

Para tentar explicar a dificuldades


expressas no problema, são formuladas conjeturas
ou hipóteses. Das hipóteses formuladas, deduzem-
se consequências que deverão ser testadas ou
falseadas.
Falsear significa tornar falsas as
consequências deduzidas das hipóteses.
Enquanto no método dedutivo se procura
confirmar a hipótese, neste método, ao
contrário, procuram-se evidências empíricas
para derrubá-la.
Fases do método Hipotético-Dedutivo
EXPECTATIVAS
Problema que surge frente as
Conhecimento
expectativas e teorias existentes
Prévio

PROBLEMA Solução proposta consistindo


numa conjectura (nova teoria)

CONJECTURAS

Tentativas de refutação pela


FALSEAMENTO observação e experimentação
MÉTODO DIALÉTICO: O método de Sócrates é dividido
em duas partes; na primeira, feita a pergunta, ele procura
mostrar ao interlocutor a insuficiência da resposta dada e
mostra que estas são sempre preconceitos recebidos,
opiniões subjetivas e não a definição buscada.

A isto, dá-se o nome de ironia; por isso ele


não era bem visto. A forma de levar o ouvinte a dar conta
de que não sabe aquilo que julgava saber e para melhor
entender a si mesmo, era posta como finalidade de
quebrar a solidez existente na própria pessoa
Dialética de Sócrates: O método, o dialogo
conduz a varias questões que não chegam a uma
solução, isto para colocar o interrogado no caminho
em que ele mesmo possa encontrar a solução e
demonstrar a sua capacidade de uma nova visão
filosófica.
Para a dialética, as coisas não são analisadas na
qualidade de objetos fixos, mas em movimento: nenhuma
coisa está acabada, encontrando-se sempre em vias de
se transformar, desenvolver; o fim de um processo é
sempre o começo de outro.

Leis Fundamentais :

a)- Ação recíproca : Tudo se Relaciona;


b)- Mudança dialética: negação da negação, tudo se
transforma;
d)- Interpenetração dos contrários, contradição;
138
Método Fenomenológico: não é dedutivo nem indutivo.
Preocupa-se com a descrição direta da experiência tal como
ela é.

A realidade é construída socialmente e entendida


como o compreendido, o interpretado, o comunicado.

Então, a realidade não é única: existem tantas


quantas forem as suas interpretações e comunicações. O
sujeito/ator é reconhecidamente importante no processo de
construção do conhecimento. Empregado em pesquisa
qualitativa.
Síntese dos Métodos :

Apenas a razão leva ao


DEDUTIVO RACIONALISMO
conhecimento

Todo conhecimento
INDUTIVO EMPIRISMO provem da
experimentação

HIPOTÉTICO Lógica + Experimentação


NEOPOSITIVISMO
DEDUTIVO = Conhecimento

Os fenômenos têm
DIALÉTICO MATERIALISMO
aspectos contraditórios

Descrição de uma
FENOMENOLÓGICO FENOMENOLOGIA experiência isolando-a de
suas causas
Referencial Metodológico

PESQUISA CLASSIFICAÇÃO MODALIDADE


De Abordagem Dedutivo
(Lógicos) Indutivo
Hipotético-Dedutivo
Dialético
MÉTODO Fenomenológico
De Procedimentos Comparativo
(Técnicos) Histórico
Estudo de Caso
Estatístico
Estudo dos conhecimentos, processos e intuições
passadas, procurando identificar e explicar as origens
contemporâneas.
Muitos dos problemas contemporâneos podem ser
analisados e entendidos a partir de uma perspectiva
histórica. E a partir da análise, evolução e comparação
históricas se podem traçar perspectivas.
Desenvolve-se pela investigação de indivíduos, classes,
fenômenos ou fatos, com vistas a ressaltar as diferenças e
similaridades entre eles.

Tem como objetivo estabelecer leis e correlações entre os vários


grupos e fenômenos sociais, mediante a comparação que irá
estabelecer as semelhanças e/ou diferenças.
Também chamado de método monográfico, permite
mediante a análise de casos isolados ou de pequenos
grupos, entender determinados fatos.

Este método parte do princípio de que o estudo de um


caso em profundidade pode ser considerado
representativo de muitos outros, ou mesmo de todos os
casos semelhantes. Estes casos podem ser indivíduos,
instituições, grupos, comunidades, etc (GIL, 1999)
utilizado quando, pela variedade e complexidade dos fenômenos,
torna-se impossível um conhecimento mais profundo dos fenômenos
e de suas relações sem quantificação.

Em ciências sociais, estatística é a matemática aplicada à análise


dos dados numéricos de observação, pois, tão importante quanto o
aspecto qualitativo do fenômeno é o seu aspecto quantitativo, com
as suas possíveis utilizações. (FISHER)

Uma amostra ou um caso particular ao definir algumas


generalizações, tem-se a probabilidade e não a certeza da
ocorrência de tal fenômeno.

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