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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
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PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
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AVM FACULDADE INTEGRADA
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ENTRE 0 À 6 ANOS)
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TE
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PR
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Orientador
O
Rio de Janeiro
2015
2
AGRADECIMENTOS
DEDICATÓRIA
RESUMO
METODOLOGIA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CONCLUSÃO 38
ÍNDICE 42
ANEXOS 43
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 60
BIBLIOGRAFIA CITADA 63
8
INTRODUÇÃO
pais neste processo, junto com os profissionais da escola e a criança, para que
a entrada de seu filho na escola seja algo positivo e mais tarde perceberão que
após a adaptação, o desenvolvimento da criança será bem acelerado, pois o
convívio com outras crianças e o simples ato de brincar, faz toda a diferença
na fala, na coordenação motora e no raciocínio.
Este estudo foi realizado com base em artigos, livros, trabalhos
acadêmicos e também através de pesquisa de campo.
A pesquisa de campo foi realizada através de questionários entregues
aos professores e pais de alunos que participaram da adaptação escolar, no
ano de 2014, em duas turmas, sendo uma de berçário e outra do maternal I. O
objetivo da pesquisa de campo foi o de investigar e comparar se o que é
encontrado nas fontes bibliográficas, tem a ver com o que realmente está
sendo vivenciado atualmente pelas pessoas que responderam ao questionário
10
CAPÍTULO I
ADAPTAÇÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
que continuar trabalhando, pois muitas famílias perderam seus homens (pais e
esposos) nos campo de batalha e eram eles que sustentavam o lar.
TÍTULO I
DA EDUCAÇÃO
14
TÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E FINS DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Seção II
Da Educação Infantil
CAPÍTULO II
A IMPORTÂNCIA DA INSTITUIÇÃO E DO PROFESSOR
NA ADAPTAÇÃO
De acordo com Balaban (1988), O início da vida escolar pode ser uma
ocasião excitante ou também uma ocasião agradável. Junto com aqueles que
realmente estão encantados por estarem iniciando sua vida escolar, existem
frequentemente outras crianças chorando ou pais tensos e nervosos.
Abaixo, seguem alguns relatos que considerei mais relevantes, escritos
pelos professores que responderam aos questionários (anexo 1), referentes ao
processo de adaptação das crianças, no ano de 2014, em uma escola de
educação infantil no bairro de Higienópolis, no estado do Rio de Janeiro.
Professora que trabalha com o maternal I (Faixa etária das crianças entre
2 e 3 anos) respondeu: “Tranquilo, pois cada criança teve seu tempo com o
responsável e aos poucos pegaram confiança com a professora e os
funcionários.”
Professora que trabalha com o berçário (Faixa etária das crianças entre 1
à 2 anos) respondeu: “Tranquila, cada criança adaptou-se com o seu tempo.”
CAPÍTULO III
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PROCESSO DE
ADAPTAÇÃO DA CRIANÇA
Não se pode afirmar que, entrar na escola sem chorar significa que a
criança está adaptada. Podemos evidenciar que é comum encontrar criança
que não estão chorando, mas também estão alheias as atividades com o
grupo, que seriam os colegas da turma e a professora.
sentimentos que não podem ser passados para a criança. Por isso é
fundamental que os pais controlem esses sentimentos para facilitar o
acolhimento deste bebê.
Existem casos de mães que se sentem culpadas por deixarem seus
filhos com pessoas estranhas, havendo um apego exagerado à criança, tendo
sentimentos que variam entre insegurança, medo, culpa e ciúme da
educadora.
Um fator interessante é que crianças que têm irmãos, os pais costumam
passar por esse processo com mais tranquilidade, e também demostram mais
segurança, facilitando o trabalho do professor.
Infelizmente, ainda há pais que não podem ou não querem participar do
processo de adaptação da criança. Causando assim, muito sofrimento,
insegurança e desamparo para a mesma, além de tornar o processo muito
mais demorado e doloroso para todos.
Os pais quando estão procurando a escola ideal para o seu filho, nem
sempre, percebe a importância que esta decisão tem, eles só se darão conta,
quando estiverem no meio do processo, devido as grandes dificuldades que
marcam esse momento.
Para os profissionais da escola a adaptação depende principalmente da
relação entre a mãe e criança, sendo essa relação que determinará como será
esse processo. Para algumas mães é difícil ver o filho crescer e inserir novas
pessoas no seu convívio.
Resposta do responsável nº2: “No início tive que ficar com ela por 2
semanas, depois fluiu bem. ”
Resposta do responsável nº3: “Na primeira semana foi bem tranquilo, mas
na semana seguinte foi mais complicado com resistência. Demorou
aproximadamente 1 mês. ”
35
Resposta do responsável nº1: “Ficamos o tempo que foi necessário para ele
se sentir seguro e ficar o dia todo, foram 2 meses. ”
Resposta do responsável nº6: “Ele no primeiro dia já queria ficar o dia inteiro,
chorou na hora de ir embora”
Resposta do responsável nº4: “Fui muito paciente e tentei não ser mole
demais”
Resposta do responsável nº1: “As escolas e as mães tem que dar o tempo
que a criança precisa. E tem que haver persistência e continuidade nesse
processo. ”
CONCLUSÃO
anos de idade) para analisar alguns pontos que podem facilitar ou prejudicar a
adaptação da criança e a relação de todos os envolvidos nesse processo.
Pude acompanhar algumas etapas deste processo de adaptação e
observei que nesta escola, não foi realizada uma reunião com todos os pais
antes de começar o processo, mas a diretora recebia os pais, que faziam a
visita e que muitas vezes levavam seu filho e quando não levavam a diretora
fazia o convite. Ela foi muito atenciosa e segura nas informações referente ao
processo de acolhimento e tirava as duvidas que os responsáveis tinham sobre
o período de adaptação. Um fato que achei muito importante e que quando os
pais estavam inseguros, se era a hora da criança entrar na escola, ela tinha a
paciência de explicar todo o processo e depois pedia para que os pais
pensassem e se tivessem certeza, voltassem para fazer a matrícula. Quando a
matricula é feita a escola solicita alguns documentos e informações como:
certidão, foto, tipo sanguíneo e o preenchimento de um questionário, chamado
de Anamnese, que serve para conhecer e entender melhor a criança através
do seu histórico, com isso a escola pode desenvolver um melhor trabalho.
Os questionários, referente a pesquisa de campo, foram respondidos
por poucas pessoas, apenas 2 professores e 6 responsáveis. Mesmo com
pouco material, podemos observar que tudo o que foi relatado e vivenciado por
eles é bem comum, e podemos encontrar estes fatos em muitas fontes
bibliográficas.
Com os relatos, podemos perceber que para as professoras esse tempo
de adaptação é importantíssimo, sendo fundamental o apoio que os pais dão
ao seu filho, mas os pais também devem dar espaço para a interação entre
professor, aluno e amigos de classe, porque só assim haverá o processo de
adaptação.
Já os pais, relatam a paciência que tem que ter neste processo, pois
para uns a adaptação foi mais rápida e para outros foi mais demorada. E o
quanto é necessário passar segurança e confiança na hora do choro e de
resistências da criança.
Portanto, se as instituições de ensino souberem orientar melhor os
responsáveis e preparar seus profissionais, o processo de adaptação será
41
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
Adaptação Escolar na Educação Infantil 10
CAPÍTULO II
A importância da instituição e do professor na adaptação 19
2.1.- Relatos dos professores sobre o período de 25
adaptação na Escola de Educação Infantil
CONCLUSÃO 38
ÍNDICE 42
ANEXOS 43
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 60
BIBLIOGRAFIA CITADA 63
43
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 3 >> Texto nº1 – pode ser utilizado pela direção da escola na reunião
de pais, antes do inicio das aulas para ajudar no processo de adaptação;
Anexo 4 >> Texto nº2 – pode ser utilizado pela direção da escola na reunião
de pais, antes do inicio das aulas para ajudar no processo de adaptação;
44
ANEXO 1
QUESTIONÁRIOS RESPONDIDO PELOS PROFISSIONAIS QUE FIZERAM A
ADAPTAÇÃO DAS CRIANÇAS
PROFESSOR N°1
45
PROFESSOR N°2
46
ANEXO 2
QUESTIONÁRIOS RESPONDIDOS PELOS
RESPONSÁVEIS QUE FIZERAM A ADAPTAÇÃO DAS
CRIANÇAS
RESPONSÁVEL N°1
47
RESPONSÁVEL N°2
48
RESPONSÁVEL N°3
49
RESPONSÁVEL N°4
50
RESPONSÁVEL N°5
51
RESPONSÁVEL N°6
52
ANEXO 3
TEXTO 1
Este texto pode ser utilizado na primeira reunião com os responsáveis, pela
direção da escola. Esse texto foi fornecido pela professora Edla Trocole, na
disciplina Ação educativa na Educação infantil e pode ser encontrado no site
da escola Faz de Conta. Sendo seu autor Lorenzo Aldé, jornalista do Portal da
Educação.
GULIVER
Abre-se a porta e, em frente aos meus olhos, não aparece nada além de
paredes, janelas, prateleiras com brinquedos, desenhos de crianças num
mural. Que alívio! É a primeira semana de aula, acho que os alunos não
vieram. Vamos embora para casa.
Mas Helena já soltou a minha mão e entrou na sala. É só então que olho para
baixo, procurando-a, e vejo que há várias outras crianças explorando
timidamente, aqui e ali, os mil atrativos de sua nova vida. Duas mesinhas que
batem em minha canela, rodeadas de cadeirinhas do mesmo tamanho, são os
únicos móveis da espaçosa sala. Sinto-me um Guliver, cercado de menininhos
e menininhas, nada à vontade naquele ambiente em miniatura. O que será que
eles vão fazer aqui?
Deve haver alguma coisa errada, é o que pressinto mas não quero admitir, em
minha racionalidade educativamente correta. Como é que pode, criancinhas
53
Aqui estou eu, sentado no chão, com ela grudada no meu colo, enquanto tento
sem muita convicção incentivá-la em sua socialização: “Vai lá, filhinha, papai
vai ficar bem aqui. Olha lá seus novos amigos, vai brincar de massinha com a
Luana, vai”. Rapidamente já sei o nome de todos os 8 coleguinhas. Eles
também já se habituaram à minha presença. Há três dias que eu tenho que
entrar com a Helena e ficar pelo menos meia hora com eles, até que a
professora leva todos para uma atividade externa, e ela finalmente consegue
se separar de mim, correndo feliz para o pátio.
sociedade e da educação. Para mim isto é uma creche. Não adianta dizer
“escolinha”, porque isto não ameniza em nada a situação: escola é escola, tem
professor, quadro-negro, chamada, prova, dever de casa, obrigações,
pressões. Não, ainda não é uma escola. Chamem-me de antiquado, mas
minha filha está em uma creche.
Passa três horas sem mim, durante as quais meus ouvidos captam como um
sensor eletrônico até um zumbido de Aedes aegypti, e a cada choro de criança
levanto-me da cadeira. Não porque ache que é ela, pois desde a maternidade
seu timbre é inconfundível para mim, mas pela clara premonição de que serei
o próximo. As conversas entre os pais “em adaptação” são amenas, mas
nunca se completam, interrompidas pelos choros e por olhares de angústia
mal-disfarçada. “Como posso sujeitar meu filhinho a isto? Como pode ser bom
um lugar onde os pais fazem plantão para socorrer o desespero de seus
filhos?”,
Este é o tipo de pensamento que vai pela cabeça de todos. Sorte teve minha
mulher, professora, que não pôde faltar ao trabalho e livrou-se deste teste para
os nervos. Acho que seus alunos já não choram ao ir para a escola, ou pelo
menos disfarçam.
Quanto menos ela precisa de minha presença, mais a curiosidade toma conta
de mim. Ela então está gostando da creche? Já acorda pedindo para ir
correndo para lá, e todo dia pergunta onde estão o Felipe, o Marcelo, o
Bernardo, a Isabela, a Marina. “Estão em casa, com o papai e a mamãe deles”,
55
Os pais me olham com uma ponta de inveja, ao ver que ainda estou
acompanhando Helena, dentro da sala, na primeira meia hora de aula. Ops, eu
disse “aula”? Bem, por que não? Ela tem uma professora e colegas, ela produz
e aprende, ela canta, pinta, brinca, lê livros e ouve histórias. E seus desenhos
já estão no mural (mas eu os colocaria um pouco mais ao centro, afinal são os
mais bonitos. Mas é melhor não interferir na adaptação). Na verdade, eu é que
deveria invejá-los, pois seus filhos já estão independentes o suficiente para
entrar sozinhos em suas turmas.
Guliver vai sentir saudade dos seus diminutos amigos, que já correm para
abraçá-lo quando chega e vivem mostrando suas artes para ele. Hoje Dulce
me disse que eu já poderia ir para casa, afinal moro perto e, se Helena
precisasse, me chamariam. “Como é?”, assustei-me, para logo me recuperar:
“Ah, sim, claro. Mas é que eu não moro tão perto assim. Quem sabe
amanhã… ”.
Sim, 2 anos já é uma idade mais do que adequada para o início da Educação
formal. É justamente o momento em que a criança está segura em sua casa e
com seus pais, em que ela passa a dominar as ações e relações “em seu
território”, em que o mundo faz toda a lógica e ela parece poder manipulá-lo
como bem entende. Está na hora de ver que a vida é um pouquinho mais
complicada, e muito mais fascinante, do que ela pensa. A creche… não, a
escola, ou melhor, a Educação Infantil aparece para desestabilizar a vida de
uma pessoa que está no auge de suas potencialidades de aprendizado, e para
quem o espaço familiar já está ficando limitador. Os Gulivers são elas, que
crescem numa casa (ou, pior, num apartamento) que já não lhes oferece tudo
o que precisam para crescer mais e mais.
Minha filha está indo à escola. E eu estou orgulhoso disto, assim como me
dizem os olhos de todos os outros pais. O triste é termos que ir embora daqui.
Justo agora que estávamos tão adaptados!
57
ANEXO 4
TEXTO 2
Este texto relata a importância do brincar, pode ser utilizado para mostrar aos
responsáveis, o quanto que a criança aprende quando está brincando. Esse
texto foi fornecido pela professora Edla Trocole, na disciplina Ação educativa
na Educação infantil, e pode ser encontrado no site Espaço Educar. Sendo sua
autora Anita Wadley
Crianças brincando...
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BIBLIOGRAFIA CITADA