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ANO 121. o - N.o49068-PREÇO 120$00 (lVAINCl)

DIRECTOR JOSt BETTENCOURT DA CÂMARA
• TERÇA-FE I RA - 5 DE AGOSTO DE 1997 • PORTE PAGO DIÁRIO MATUTINO INDEPENDENTE

Saldos E S T U D O PA R A C O N S U M O lN T E R N O E A J U D A ·R M O TA T O R R E S

chegam
dia 7
PS-Lisboa .', '

, As lojas já estão a
preparar os seus saldos
de Verão. A partir ao
próximo dia 7 tem lu-
gar a corrida aos mes-
mos produtos por pre-
sonda chal illTAM
fica à
.
ços mais baratos. • Asondagem

espera
,
vai ser feita
ACTUAL depois das
férias. O PS
quer indicações A direcção do IB'D\M

RTP/M reais sobre

a campanha.
ficou, ontem, ingloria-
mente à espera dos du-
ques de Bragança. De-

com A
direcção nacio-
nal do PS enco-
mendou à "Eu-
pois de receberem Jar-
dim, o casal não com-
pareceu no Instituto do
Bordado.
Veloso roexpansão" uma son-
dagem que incidirá so-
bretudo no Funchal. PAGINAS
Rui Veloso e o gru- Os socialistas preten-
po madeirense Xara- dem uma primeira indi-
banda, são as princi-
pais atracções do es-
cação real sobre o evo-
luir da campanha e as Jardim
pectáculo comemora- arestas que o PS na Re-
tivo do 25º aniversá-
rio da RTP-M que te-
rá lugar, no próximo
gião deve limar na cor-
rida à presidência da Câ-
mara Municipal do Fun-
contesta
sábado, no Largo do
Município. A direcção nacional do PS aposta no Funchal.
chal. A sondagem será
feita depois das férias. Soares
PAGINA 22 • PAGINA 5. PAGINA 5

ÁFRICA DO SUL SERÁ INAUGURADO ' DIA 22 VENDEDORES

Embaixador Porto Santo já tem Ambulantes

em maus lençóis estaleiro para iates aguardam decisão
O embaixador de
Portugal em Pre-
tória, Vasco Valente, foi
• A partir do próximo dia 22, os iates·
afastado do cargo por
ter revelado o conteú-
do da carla de Mandela
a Suharto. A mudança
foi exigida pela África
do Sul.
• INTERNACIONAL •
que passam pelo Porto Santo têm à sua
o s vendedores am-
bulantes, que viram
as suas licenças caduca-
disposição um novo estaleiro de rem, vão ter qúe aguar-
reparação e varadouro. No mesmo dia dar pela próxima reuni-
serão inaugurados também uma ão da Câmara do Fun-
lavandaria, um supermercado e uma loja chal. Ali será definido
de equipamentos de apoio aos iates. que produtos podem ser
vendidos.
• PAGINA 7 · • PAGINA 6·

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~2
• DIARIO DE NOTfclAS - MADEIRA
Machico
gastronómico
Continuam em Machico as
festas relativas à 12ª
Semana Gastronómica
local. Para hoje, e em
termos de animação
musical, é de dar o devido
destaque às actuações do
Grupo Folclórico de ÁgUa
Retorta; dos Açores, da
Banda Agua d' Alto e do
conjunto Baía do Sul.
Relembre-se aos mais
incautos que esta Semana
Gastronómica prolonga-se
até ao próximo dia 10,
sendo já um dos cartazes
mais representativos
daquela localidade da
costa leste.
Reunião científica
no Tecnopólo
Começa hoje, nas
instalações do Madeira
Tecnopólo, uma reunião
científica, intitulada
"MESFIN", cuja sessão de
abertura conta com a
participação do presidente
do Governo Regional. O
MESFIN é uma linha de
trabalho criada no âmbito
da F AO para estudar os '
recursos genéticos na área
da fruticultura da bacia
mediterrânica e fomentar a
cooperação entre os países
desta mesma zona, O
encerramento desta
iniciativa está previsto
para o próximo dia 7 de
Agosto.
DI~IO
blié1as
Festival de Arte
Camachense
no próximo
fim-de-semana ...
CDU mantém aposta
na mobilização social ............. .
SANAS realizou
simulação de salvamento........
Vendas de
automóveis
ligeiros
baixaram ......... .
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
ANAM PROMOVE V I S I T A
Santa Catarina em revista STAL reúne com
a imprensa
A ~:o;
O Sindicato dos Trabalhadores
daAdministração Local (STAL)
tos e Na- agendou para hoje uma reunião
vegação Aérea com a comunicação social. O
da Madeira - é motivo do encontro é dar a
a anfitriã num . conhecer o ponto.da situação
encontro de tra- relativamente ao acordo que esta
balho que hoje instituição sindical tem'
decorre com a estabelecido com o Governo
comunicação Regional. A reunião está
social da Re- agendada para as 11 horas.
gião. A visita é
às obras de am-
pliação do Ae- Jardim
roporto de San- na Calheta
ta Catarina e
decorre a partir O presidente do Governo
das 11 horas. Se- Regional, Alberto João Jardim,
rá antecedida desloca-se ao concelho da
por uma expo- Calheta. Homenagear a figura do
sição alusiva ao - cónego Félix, através da
tema e ' enqua- inauguração de um busto, é o
dra-se numa sé- intuito primeiro desta deslocação.
rie de encontros Organizada por um conjunto de
que diversos or- cidadãos daquela área costeira, a
ganismos de ca- homenagem visa perpetuar a
riz predominan- figura humana e social daquele
temente público religioso, que teve um papel
têm protagoni- fundamental na fundação do
zado com a im- A ANAM será a anfitriã da visita que a comunicação social efectua Colégio S. Francisco de Sales.
prensa madei- àquele espaço aeroportuário ~
rense. PS lança
A altura escolhida para esta até ao final de 1999. Este limite última fase diz directamente res- candidatura
"revista" parece ser particular- temporal foi desde início imposto peito aos serviços logísticos des-
mente oportuna, muito em espe- pela Comunidade Europeia, até ta infra-estrutura aeroportuária, A candidatura de Gonçalo
cial após as polémicas que rode- pelo facto da obra em questão uma vez que passa pela amplia- Pimenta à presidência da junta de
aram a edificação e a manuten- ser financiada em cerca de 85% ção e modernização da actual ae- freguesia de Santa Luzia decorre
ção de alguns dos pilares pelos fundos de coesão. rogare. Esta última etapa é deci- hoje numjantar-convívío dos
daquela obra. É, pois, em tempo Os trabalhos de ampliação di- siva para o plano de ampliações, socialistas do Funchal. Numa
de retrospectiva e de balanço que videm-se por três fases, sendo uÍna vez que irá permitir um es- reunião que conta com a
este encontro é promovido. que a primeira pressupõe o au- coamento mais fluído dos passa- presença do líder do PS, Mota
Relembre-se igualmente que mento da pista até 2336 metros, geiros ,que vierem a aportar na Torres, o anúncio deverá ter
as duas prim'e iras fases de cons- devendo a segunda prolongar-se Região. lugar a partir das 20.30 horas no
trução têm de estar concluídas até aos 2781 metros. A terceira e PAULO SILVA restaurante central do comboio.
InterNAC AL · DESPORTO
Fernando Gomes critica
o Tribunal de Contas ............ . 17 Machico
vàiceder
,jogadores
9 ao Caniça!.. .......... .. 3
Morreu
francesa
Miguel Andrade vive
5 com
....... 15
122 anos
momento alto da sua carreira ......... . 4
1O Irão quer melhorar 15 Equipas da III Divisão
já trabalham no duro ...................... . 5
relações internacionais ......... .
Nuno Rodrigues
inicia hoje
18 participação
noMundial .......... . 9

DIÁRIO DE NorfclAS - MADEIRA
D E
Vamos a sal os
êm aí os saldos de Verão,
V
período em que particu-
larmente todos os comer-
ciantes do ramo de pronto-a-ves-
tir e calçado "limpam" os stocks.
A "correria" aos saldos já não é
tão visível como outrora. O co-
mércio está mais disperso e mais
diversificado. Existem lojas e ar-
tigos para todos os gostos e pa-
ra todos os bolsos ao longo de to-
do o ano.
Os saldos já não são aguarda-
dos religiosamente como há al-
guns anos atrás, mas continuam
a existir algumas "catedrais" dos
saldos. A Zara é um exemplo aca-
bado dessa realidade. Legal-
mente, o período dos saldos de-
corre de 7 de Agosto a 30 de Se-
tembro, mas no que se refere à
Zara, essas datas estão no se-
gredo dos deuses. Os clientes já
começam a perguntar quando é
que irá haver saldos e a gerên-
cia começa a preparar-se para a
invasão dos priJ:lleiros dias.
Segundo a gerência da loja da-
quela cadeia espanhola no Fun-
chal, o objectivo dos saldos é
"limpar" ao máximo as colecções
de estação. Objectivo que é sem-
pre conseguido. Quase nunca fica
nada por vender e, nos últimos
dias de saldos, as prateleiras da
Zara mais parecem as de uma lo-
ja num país em guerra onde tu-
do falta.
Hoje, as lojas mais procura-
das em período de saldos são as
de sistema de "franchising" e as
que vendem roupas de marcas
reconhecidas e caras nos restan-
tes meses, durante a época nor-
mal. As restantes lojas, continu-
am a ter grande procura, mas na-
da comparado com outros
tempos.
Mais oferta
mesma procura
Para Manuel Gouveia, chefe
de pessoal nas lojas Jacintos, Ar-
mazéns do Carmo, Três M, Coe-
lhinha e Jovimoda,os saldos já
não são o que eram. Tudo por-
que o poder de compra é menor e
porque há uma grande dispersão
do comércio. Já lá vai o tempo
em que as pessoas compravam
coisas mesmo sem necessitarem
naquele momento. "Compravam
duas ou três camisas porque
eram mais batatas".
Manuel Gouveia salienta que
a oferta aumeniou enquanto a
procura é sempre a mesma, e pa-
ra exemplificar o seu ponto de
vista, disse que "de há cinco ou
seis anos para cá já abriram vá-
rios centros comerciais e nestes
abriram diversas lojas".
Por outro lado, as outras lo-
calidades da Região começam a
ter outro tipo de desenvolvimen-
to e a prestar outra oferta em ter-
r'-'---- - - _.-..-.. ~ - ..
3
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
•
Os saldos de Verão iniciam-se dia 7 de Agosto, dos saldos, sendo. a Zara a mais concorrida,
terminam a 30 de Setembro e visam "limpar" mas também há quem se queixe da dispersão do
as lojas e renovar os stocks. O DIÁRIO constatou cómércio e do facto das gentes do campo já não
que continuam a existir algumas "catedrais" "invadirem" o Funchal à segunda-feira.
7 D E AGOSTO A 3 O D E SETEMBRO
tos. Daí a razão deste ser um ra-
mo que também adere aos saldos
e em que os comerciantes procu-
ram "limpar a loja".
Segundo Ricardo Camacho
Rodrigues, sócio-gerente das sa-
patarias Cloé, "os saldos são ho-
je um complemento importante
no fim de cada época comercial",
e as razões que levam as suas sa-
patarias a aderirem aos saldos
assentam no propósito de "ren-
tabilizar os stocks". Os artigos
que não tiveram tanta aceitação
como os que foram mais vendi-
dos têm de sair. "Têm de ser ven-
didos a um preço mais baixo pa-
ra rentabilizar as compras to-
das".
Ricardo Camacho Rodrigues
salienta que a Cloé vende mais
quantidade nos períodos de sal-
dos, mas a valores mais baixos.
"A receita que se apura ao fim
do dia não é muito maior, a não
ser quando se fazem saldos mui-
to especiais e a preços muito,
muito baixos e com grandes cam-
panhas".
Um outro pormenor interes-
sante registado na Cloé, é o facto
Os saldos de Verão iniciam-se a 7 de Agosto. Mas cada loja tem o seu calendário. dos clientes homens agirem de
forma mais prática. Há um gran-
de níunero de clientes que espera
mos de comércio. Os hábitos mu- vez que a moda de 1998 será di- já podem ser outros", disse. pelos saldos, enquanto as senho-
daram-se e as segundas-feiras já ferente da deste ano e também No caso da loja "Origem", vo- ras são mais pragmáticas, inte-,
não são o dia em que as pessoas porque há necessidade de limpar cacionada para a moda jovem, ressam-se mais pela moda e com-
do meio dito rural invadiam o prateleiras para a mercadoria da Ângelo Pestana diz que, tratan- pram normalmente durante todo
Funchal e as lojas se enchiam. época OutO!1o/Inverno. "É me- do-se de "uma loja de moda cem o ano.
Conforme lembra Manuel Gou- lhor vender, muitas vezes com por cento avançada", tem neces-
veia, "antigamente às segundas- prejuízo", dizem alguns comer- sidade de estar sempre a mudar. Época errada
feiras, dia em que as pessoas do ciantes. Aproxima-se a nova colecção Ou-
campo vinham à cidade do Fun- Angelo Pestana possui algu- tono/Inverno, e, a exemplo do para saldos
chal, registava-se um grande aflu- mas lojas de pronto-a vestir no que acontece no estrangeiro,
xo às lojas, mas hoje, localidades Funchal e faz saldos nas suas lo- aquela loja irá apresentá-la no Vocacionada para outro tipo
como a Ribeira Brava, Machico jas há mais de vinte anos, no- princípio de Setembro. Por outro de clientes, a sapataria Isabeli-
e outras são locais com mais co- meadamente porque imprimiu lado, quando faz saldos, faz a sé- nha também faz saldos com o ob-
mércio e as pessoas chegam à uma gestão dinâmica, jovem e rio. As margens de desconto são jectivo de acabar com os restos
conclusão que com o mesmo di- que acompanha as exigências do apelativas, atingem valores su- das colecções de estação. Mas,
nheiro podem comprar as coisas mercado. periores a cinquenta por cento, Francisco Barros, gerente desta
nestes locais". Aquele comerciante salienta e·os produtos à venda são os sapataria, considera que os sal-
que as suas lojas, quera "Ori- mesmos que estiveram expostos dos já não são o que eram. Hoje
Todos querem-- gem" quer a "Michele", traba- na loja, só que não tiveram tan- interessam mais às casas de mar-
"limpar a loja" lham muito bem ao longo de to- ta saída. ca.
do o ano. Só trabalha com con- "A maior parte das pessoas
O motivo dos saldos é o mes- fecções de marca, por isso, os Complemento aproveita os saldos, porque os
mo, quer para as lojas que ven- saldos visam particularmente importante descontos são na ordem de 20 e
dem roupas de marca registada, "limpar" os stocks, porque as 30 por cento". Contudo, aquele
quer para as lojas de roupa sem modas mudam de ano para ano. A moda é efémera não só ao comerciante opina que cada vez
marca específica. Os saldos são "As cores em moda até podem nível do pronto-a-vestir, mas são menos as pessoas que pro-
feitos para renovar stocks, uma ser as mesmas, mas os modelos igualmente no sector dos sapa- curam os saldos, tudo porque
houve tempo em que determina-
QUANTO
•
A SALDOS
das casas de comércio compra-
vam propositadamente artigos
para vender em saldos que nem
sta. Cruz e Machico têm outros hábitos sempre primavam pela qualida-
de, e isso foi negativo para a ima-
gem das rebaixas.
OS meios pequenos, tipo Santa Cruz ou Machi- ito, e depois não conseguem vender, no fim de cada Por outro lado, Francisco Bar-
N co, os saldos têm pouca procura ou mesmo pou-
ca tradição. Os comerciantes optam por outros pro-
época vêem-se obrigados a vender mais barato.
Na loja do sr. Pereira, em Machico, também não
ros entende que os saldos deve-
riam ocorrer em Setembro ou
cessos. há, nem nunca houve, recurso a saldos. O comér- Outubro, por forma a que o pe-
António Monteiro, comerciante em Santa Cruz, cio ali rege-se pelos moldes tradiêionais e o propri- ríodo de venda normal fosse mais
tem uma loja de pronto-a-vestir e artigos para o lar etário, o sr. Alfredo, argumenta que os saldos só alongado e porque esses meses
onde nunca faz saldos. Antes prefere fazer um pre- servem para os comerciantes que têm grandes mar- é que são efectivamente o fim de
ço especial aos seus clientes nas épocas de fim de gens de lucro. Há vinte anos que é comerciante e o época.
estação. Salienta que "no comprar é que está o ga- seu bazar de roupas e artigos de retrosaria e ouri-
nho", e porque há comerciantes que compram mu- vesaria nunca recorreu aos saldos. LOURENÇO FREITAS
4
• DIÁRIO DE NOTicIAS - MADEIRA
OPOSiÇÃO
,
ento
eom -amado
• Num balanço à sessão legislativa descobre-se um parlamento estranho. Nos plenários discutiram-se
iniciativas dos políticos regionais. As comissões dedicaram, por seu lado, a esmagadora maioria das
suas reuniões a dar pareceres a diplomas do governo central. A oposição culpa o novo regimento pela
situação criada. O PSD diz que está bem assim.
IVO CALDEIRA
,'E ntre as decisões
tomadas pelo
parlamento re-
gional, qual a que destaca?"
A esta questão, colocada a t0-
dos as forças parlamentares,
a oposição respondeu em
uníssono, condenando o Re-
gimento da Assembleia, que
sofreu profundas mudanças
no início deste ano. O PSD
discorda, por considerar que
o Regimento com novas rou-
pagens trouxe benefícios.
Óscar Fernandes, um dos
«vices» da bancada laranja,
não duvida das "melhorias
em termos de eficácia" das
actuais regras. Acrescenta
que as "alterações não foram
inventadas por nós", pois, no
essencial, "aproximamos o
nosso regimento ao da As-
sembleia da República". O
deputado admite que, apesar
da "eficácia", nem tudo está
"perfeito e há matérias que
podem ser melhoradas".
Para o líder do PP, José
Manuel Redrigues, sucede que
os diplomas de fora são mais
bem tratados que os elabora-
dos na Madeira. "Um diploma
da oposição, por ser normal-
mente chumbado logo à nas-
cença, não chega a ser discu-
tido com a sociedade civil. Ao
contrário dos diplomas nacio-
nais que até têm sido alvo de
diplomas bem fundamenta-
dos".
Já Fernão Freitas qualifi-
ca o Regimento como um
"momento pouco feliz" para
a Assembleia, por ter redu-
zido os períodos antes da or-
dem do dia". Além de que le-
vou a uma redução dos ple-
nários, "para reduzir o es-
paço da oposição".
Gaiola
Não deixa de ser curioso
que Paulo Martins, UDP, te-
nha referido o afastamento
de Cunha e Silva, actual vi-
ce-presidente da Assembleia,
das suas responsabilidades
de direcção da bancada so-
cialdemocrata, como um dos
factores que terão levado a
erros na alteração das regras
internas da Assembleia. "Era
das pessoas mais experi-
mentadas nas questões regi-
mentais". Agora "está numa
gaiola dourada mas o parla-
mento ficou a perder".
O deputado democrata-po-
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
apresentar iniciativas", ape-
U N Â N M E N A ASSEMBLEIA sar de às vezes se interrogar
sobre se "vale a pena" .
Votos perdidos
Particularmente preocu-
pado com a distribuição de
lugares pelos partidos, é c()-
mo se revela José Manuel R0-
drigues. Cansado de ver des-
perdiçar votos, o deputado
do PP reclama contra os 70
por cento de deputados do
PSD na Assembleia, quando
este partido obteve 57 por
cento de votos. Conclui que
"os madeirenses que votam
na oposição não estão total-
mente representados" no
parlamento.
Consciente da força da opo-
sição, mas indisponível para
qualquer "boioote", Leonel Nu-
nes acentua a vertente do tra-
balho da CDU fora das pare-
des da Assembleia. Sem dei-
xar de prometer mais projec-
tos "para melhorar as condi-
ções de vida das populações".
Mesmo "com as recusas cons-
tantes das propostas".
A maioria usa uma certa
ironia no modo como vê o
comportamento da oposição.
"Há uma espécie de um cam-
peonato, ridiculo, entre PS e
PC para ver quem apresen-
ta mais iniciativas", denun-
cia Óscar Fernandes.
O deputado acompanha
as críticas de Miguel Men-
donça ao facto de haver di-
plomas do governo central
aprovados, sem os respecti-
vos pareceres pedidos. Para
surpresa, Fernandes faz um
elogio à comunicação social.
"Foi importante o aumento
da cobertura" das activida-
des do parlamento. "Muita
gente que pensava que o par-
lamento só funcionava com
os plenários. As pessoas têm
agora uma melhor percepção
do que é o parlamento".
Chuva de freguesias
Parlamento sem divergências: abaixo o Regimento.
"Eu acho que isto é pura
pular considerou que "ques- tem provado na prática que li- cepcionalmente" boicotar as Sem dramatizar a questão demagogia". Radical, o líder
tões que são autênticos abor- mitou os direitos das oposiçõ- comissões, de modo a forçar dos pareceres, tal como o fez do PP regional está contra a
tos não teriam ocorrido se de- es, como seja no que concer- uma revisão do Regimento. o resto da oposição. Houve chuva de freguesias que a
putados com experiência nes- ne à discussão de projectos Numa sessão em que já "exageros" do presidente do meteorologia política regista
sa área tivessem feito parte apresentados. Que antes eram faltou a mais de metade do parlamento nas observações nos últimos tempos, depois
da comissão que foi encarre- apreciados nas comissões da trabalho em plenário, por contra o governo central, acu- de longos anos em que a cri-
gue de rever o Regimento". Assembleia e esse direito foi motivos de doença, o depu- sa mesmo Fernão Freitas, ação de freguesias foi assun-
Leonel Nunes, CDU, quer retirado, o que contribuiu para tado da UDP detectou "um que garante estar tudo a ser to tabu, com excepção do ca-
voltar a mudar o que foi mal o empobrecimento da discu& certo rafeirismo" que vai de- "afinado". so da Ilha, em Santana.
mexido. "Temos um Regi- são democrática". saparecer "à medida que a O que o deputado socia- O deputado reforça a acu-
mento alterado nesta primei- vida parlamentar for ensi- lista não perdoa é a "subal- sação de "demagogia", ao ob-
ra sessão legislativa e se ca- Boicote nando". ternização" do parlamento servar que a lei impede a cri-
lhar já devíamos formar uma Deixa ainda um apelo pa- pelo governo. O que "desva- ação de freguesias a seis me-
comissão pata o modificar na Paulo Martins reafirma que ra que o parlamento continue loriza o regime autonómico". ses de eleições. E regista que
próxima sessão. Tem provado a oposição deve ter consciên- a ser ouvído. "A tempo e ho- Mas não deixa de prometer apenas faltam cinco meses
na prática que não funciona, cia da sua importância e; "ex- ras" pelo governo central. que o PS "vai continuar a para o próximo acto eleit()-
ral, precisamente as autár-
• quicas, em Dezembro.
Em relação às freguesias
ENT RE D U R O S E MODERADOS em vias de o serem dentro de
alguns meses, casos da Lom-
A maioria tem dias ... bada, na Ponta do Sol, da San-
ta, no Porto do Moniz e de São
Paulo, na Ribeira Brava, José
Manuel Rodrigues afirma "re-
ernão Freitas fala em "cris~" en- teceu com um diploma sobre a Zona ma de "caceteiro da velha guarda". conheoor que já há muito tem-
F tre as bancadas da maioria e as da
oposição. Outros preferem referir-se a du-
Franca, aprovado por unanimidade.
José Manuel Rodrigues, do PP, não
NUma alusão à situação anterior ao
25 de Abril, Leonel Nunes, CDU, diz que
po deviam ser freguesias".
Mas não encontra explicação
as linhas no interior. Uma ala mais dura, hesita em identificar "duas linhas" nos é preciso encontrar "formas subtis" de para o facto de só agora surgi-
outra mais dialogante. Jaime Ramos, o p0- sociais-democratas. E analisa a diferen- fazer passar qualquer diploma, "de en- rem as respectivas propostas.
lémico líder dos deputados laranjas, é ça de comportamentos. "Quando a linha ganar este poder absoluto" . Rodrigues, tal como Fer-
quem arca com as maiores críticas. dura está presente na Assembleia, o que Do lado do PSD recusa-se a "conta- não Freitas, PS, diz que é pre-
Para o deputado socialista, a "cris- vem da oposição é para chumbar. Quan- bilidade" das iniciativas da oposição ciso fazer um estudo globalS(}
pação" tem soluções. Que passam pelo do está ausente, os trabalhos correm me- aprovadas. Óscar Fernandes faz uma bre a divisão administrativa
diálogo. E até pela admissão de culpas lhor". apreciação diferente. "Os diplomas va- da Madeira. A CDU crê que,
próprias, no caso do PS. "Talvez tenha- Paulo Martins, UDP, vê as coisas de lem pelo seu conteúdo. Quando são da tanto as suas propostas de cri-
mos culpa" no actual estado de relacio- outro modo. "Os sectores caceteiros do oposição mas têm validade e qualidade ação de freguesias como as ou-
namento. "Devemos tomar a iniciativa PSD perderam força. A maioria do gru- não temos qualquer rebuço em votar a tras que apareceram "corres-
de dialogar com a maioria antes da apre- po é pelo diálogo, em contradição com a favor". pondem a aspirações justas
sentação dos diplomas". Foi o que acon- liderança de Jaime Ramos", a quem cha- I. C. das populações".

DIÁRIO DE NOTICIAS - MADEIRA
CANDIDATURA
PS/Lisboa encolllenda
sondagem na Madeira
estrutura nacional
A do Partido Socia-
lista encomendou
uma sondagem para a Ma-
deira. A sua realização es-
tá prevista para os próxi-
mos meses. Objectivo: as
eleições autárquicas de
Dezembro. Lisboa vai pa-
gar e quem vai levar a
efeito na Região o estudo
de opinião será a empre-
sa da especialidade «Eu-
roexpensão».
Esta pesquisa faz par-
te de um pacote de son-
dagens que a máquina
partidária do PS em Lis-
boa tem vindo a pôr em
prática nos últimos me-
ses ao longo de todo o
País.
Segundo apurámos, a
iniciativa já estava' pre-
vista acontecer na Madei-
ra há alguns meses; con-
tudo, foi decidido só ter
efeito após as férias.
De acordo com as nos-
sas fontes, o inquérito visa
uma consulta apenas à po-
pulação da cidade do Fun-
chal e toda a sua estrutu-
ra assentará em torno da
JARDIM
Declarações de Soares
são "coisas do avozinho"
"C oerente." É assim
que o presidente
do Governo Regional clas-
sifica a postura adoptada
pelo antigo Chefe de Esta-
do português, Mário Soa-
res, na entrevista ao pro-
grama da RDP/Antena 1,
"O Mundo de ... ".
Falando à Comunicação
Social no princípio da tar-
de de ontem, após reunir
com os duques de Bragan-
ça na Estalagem Casa Ve~
lha do Palheiro, Alberto
João Jardim recordou que
Soares foi "sempre um ho-
mem do regime da Consti-
tuição velha". Logo, "o dr.
Mário Soares, como todas
as pessoas de idade, fica
agarrado ao passado."
Jardim considera que
Mário Soares é um cid.a-
dão que "tem o pleno di-
reito de fazer os comentá-
rios que muito bem enten-
der." E acrescentou: "O
dr. Mário Soares, de certo
modo até, foi coerente: ele
foi sempre contra os votos
dos emigrantes, ele foi
sempre contra o alarga-
mento das autonomias re-
gionais, ele foi sempre por
uma administração públi-
ca e por órgãos de Estado
extremamente pesados e
carregados. "
Perante os factos, Jar-
dim apenas "encolhe os
D E
• Depois das férias, a «Euroexpansão» vem à Madeira fazer um~'
sondagem. Em ,causa as eleições autárquicas. O estudo foi
encomendado pela estrutura nacional do PS a pedido dos socialistas
madeirenses. O objectivo é dàr uma primeira indicação real sobre o
evoluir da campanha e as arestas que o PS na Região deve limar na
corrida à presidência da Câmara Municipal do Funchal.
JUAN FERNANDEZ
A sondagem a realizar após as férias terá como figura principal a candidatura de
Mota Torres à presidência da Câmara do Funchal.
COMENTA ENTREVISTA
ombros". E diz: ' "São coi-
sas do avozinho."
Em seu entender, as
afirmações do ex-Presi-
dente da República não
configuram uma tentativa
de "influenciar a votação,
embora se saiba que há
três famílias desavindas
que formam o PS - os ca-
tólicos de esquerda, os
marxistas que são lidera-
dos pelo dr. Jorge Sam-
paio e cuja Casa Civil e Mi-
litar espelha o que há de
mais radical à esquerda na
sociedade portuguesa, à
execpção do PCP, e há ain-
da a familia Soares que é a
terceira componente do .
"puzzle". "Parece que, de-
pois das guerras das duas
principais famílias desa-
vindas, aparece agora a
terceira farp.ília a ajudar à
confusão. E um problema
M O TA
que não me diz respei-
to."
Em todo o caso, João
Jardim diz acreditar "na
palavra das pessoas e, por-
tanto, eu não acredito que
o PS volte com a sua pala-
vra atrás só porque o dr.
Mário Soares quer viver
esclerosado ao passado".
Sobre os resultados dos
trabalhos de revisão cons-
titucional, João Jardim sa-
lientou que "esta não é a
minha revisão constitucio-
nal, este não é o meu regi-
me político - de maneira
que eu não mudo as mi-
nhas ct"lnvicções".
Entretanto, o Partido
Social Democrata da Ma-
deira contestou, em comu-
nicado enviado à nossa re-
dacção, a entrevista do an-
tigo Chefe de Estado. "O
dr. Mário Soares perma-
nece numa visão reaccio-
nária do regime e da Cons-
tituição, não lhe tolerand()
qualquer evolução neces-
sária. Particularmente no
tocante às Autonomias Po-
líticas insulares, estagnou
na concepção colonial, co-
mo por exemplo, quanto
aos poderes legislativos re-
gionais e quanto ao repre-
sentante centralista." E o
que acusam os social-de-
mocratas.
E. MJLusa
T O R R E S EM
BALANÇO DA
CDU quer continuar
mobilização social
O Grupo Parlamentar da
CDU considera que o
trabalho parlamentar desen-
volvido ao longo deste ano COfr
tribuiu para o aprofundamen-
to da democracia participati-
va e que concretizou a «dese-
jávelligação concreta dos de-
putados com as populações
Que representam».
Em conferência de Im-
prensa, realizada ontem na sa-
la de Imprensa daÁssembleia
Legislativa Regional, a CDU
fez um balanço positivo da sua
actividade parlamentar.
Conforme referiu o depu-
tado Edgar Silva, a CDU apre-
sentou «39 iniciativas político-
-legislativas: três foram pro-
postas de lei a apresentar àAs-
sembleia da República, 16 pro
jectos de decreto legislativo re-
gional, 20 projectos de resolu-
ção, uma proposta de criação
de Comissão Eventual e uma
de Grupo de Trabalho. Criá,.
mos também a «Linha Verde»,
no sentido de possibilitar uma
maior aproximação dos cida-
dãos com o Parlamento e com
o Grupo Parlamentar».
Iniciativas
Destacou algumas «inicia-
tivas políticas inovadoras», no-
meadamente o «Parlamento
Aberto» e a «Audição Parla-
mentar», para além das «VIsi-
tas do Grupo Parlamentar».
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
F O C O
candidatura de Mota Tor-
res às eleições autárqui-
cas.
Os socialistas madei-
renses encaram esta son-
dagem como «um simples
instrumento de trabalho»
que visa apurar qual o
evoluir da campanha. Des-
te «instrumento de traba-
lho» também deverão sair
algumas ideias-base que
, poderão vir a modificar,
se for caso disso, a linha
já definida pela candida-
tura de Mota Torres rela-
tivamente a sectores es-
senciais que o PS deseja
alterar, caso vença a Câ-
mara Municipal do Fun-
chal.
Resultados
em segredo
O estudo de opinião,
conforme os nossos infor-
madores, contempla uma
série de questões a colo-
car à população sobre vá-
rios sectores. Os funcha-
lenses serão interrogados,
por exemplo, sobre se con-
cordam ou não com as po-
ACTIVIDADE
A luta dos moradores do si-
tio da Caldeira, o enquadra-
mento político do problema da
Meia Serra, a vitalização das
reivindicações dos agriculto-
res - exigindo indemnizações
pelos prejuízos causados nos
temporais do Outono de 1993
-, o movimento social da «Lu-
ta pela C8SID> e «Pelo direito a
C8SID>, foram outras iniciativas
que quis salientar.
Inviabilizadas
Das 39 propostas apresen-
tadas à Assembleia Legislati-
' va Regional pela CDU, «só dtr
as foram viabilizadas e ainda
estão em comissão», esclare-
re Edgar Silva. Comentando
a situação, diz que «grande
parte destas iniciativas, em-
bora justas e da maior impor-
tância para o progresso e de-
senvolvimento desta Região,
não foram viabilizadas porque
o PSD não permitiu. Algumas
delas, mais tarde ou mais ce-
do, o próprio PSD, ou a As-
sembleia no seu conjunto, te-
rão que as assumir. Porque,
inevitavelmente, deverão ser
consideradas prioritárias».
Apesar da inviabilização
das propostas, Edgar Silva
não considera que o trabalho
seja frustrante. Explica que o
Grupo Parlamentar da CDU
«dá grande importância à in-
ter.venção político-legislatiVID>.
5
líticas que a actual verea-
•
ção do PSD tem vindo a
implementar nas mais di-
versas áreas, nomeada-
mente o ambiente e a ha-
bitação, e quais os pro-
blemas que mais os afli-
gem.
A sondagem, conforme
nos garantiram, não visa
apurar, de entre os
actuais candidatos à Câ-
mara Municipal do Fun-
chal, qual o que possui
maiores possibilidades de
vir a vencer. Porém, as
nossas fontes indicam que
esse item poderá vir a ser
incluído quando a «Euro-
expansão» começar a tra-
balhar na Madeira. Será
um assunto a ponderar
numa fase mais próxi-
ma à realização da sonda-
' gemo
Em princípio, e ainda
segundo as nossas fontes,
estava previsto que a son-
dagem abrangesse outros
concelhos da Madeira, de-
signadamente Machico,
Porto Santo e Santa Cruz.
Porém, a hipótese está
posta de parte no momen-
to.
É de salientar ainda
que a realização desta
sondagem vem sendo
mantida em sigilo no seio
do Partido Socialista na
Madeira e continuará as-
sim, mesmo depois de con-
cluída, dado que, segun-
do os socialistas madei-
r~nses, o estudo será ape-
nas para «consumo inter-
no».
PARLAMENTAR
Para além disso, «o Grupo PaI'
lamentar e a CDU estiveram
ligados a todos os aconteci-
mentos políticos IDlll'<lliltes ao
longo deste ano».
E acrescenta ainda que a
avaliação do trabalho «não é
feita numa perspectiva ime<fi.
aj:ista», na aprovação das ini-
ciativas. Isto porque «o pró-
prio Parlamento tem limita-
ções no entendimento daque-
las que são as exigências da
democraticidade». Em termos
de avaliação, a CDU valorizou
«o que resultou em termos de
democracia participativa, de
conquistas de direitos sociais e
de consciência de cidadaniID>.
Edgar Silva afirma que o
Grupo Parlamentar continua-
rá a apresentar propostas que
resultam dos contactos com as
populações. «As grandes COfr
quistas sociais só serão possí-
veis nesta Região com a mo-
bilização forte das popula-
ções e com a capacidade or-
ganizativa de movimentos so-
ciais, que irão impor ao Go-
vemo uma consciência de jus-
tiça social e obrigarão o Par-
lamento a legislar de acordo
com as suas justas reivindica-
ções. Vamos continuar o con-
tacto com as populações e a
org.mizar movimentos sociais,
capazes de operarem trans-
formações de fundo que ur-
gem na Região».
T,F,
6
• DIÁRIO DE NOTfclAS - MADEIRA FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997

º~ .~ .IU'. P~ .QV.11J.Il.R.O
LICENÇAS NÃO RENOVÁVEIS

Comerciantes insatisfeitos
Caixa de Crédito Agrícola
abre instalações no Funchal
manifestaram-se na Câmara
m conjunto de cer-
Em rófl~~.s;s1 ',.,'!õ~~ ~tC{1 de ~ C&:!c.as
rJI.' Crêéitc t •.;!(i!';~lá Mú111~. 1....çI,j:jn~G :.Im~
n<lS ,\çcrl!'~ N a Ma~~~t..i ;.'::)fll~~am 3 ~~I
CLittJ:t$ 0$ pljmc~'1~~ pa..'lSO"ll1l'11l\ II m~.:R1",\t~
,Jr:; 1I :~'3: !n$HlJíçi)o ée C. ~d::t~ com I ;, : ~
t~::,:~ú;:: :&:i$t~::·i-:t. NoC~-!!tõl"l(X";lt' C t'lO$. N;Ç{D$.
U ca de 30 vendedo-
res ambulantes
manifestou ontem o seu de-
• Os vendedores ambulantes viram a sua licença chegar ao
fim e manifestaram o seu descontentamento na CME Para
resolver a situação. a Câmara pediu um parecer à Secretaria
t;.<m: O:l~lYv mIl Nni~IC>$ ~~~$ ~ E~~ a ii
a::'&.vs.:l:) tX}'.; r'::!tV:;:.)S II , r":lJ i~t:l ~"{j !l~~
sagrado na Câmara Muni- da Agricultura. A decisão final será tomada na próxima
T~m <\ Ma~'!!::ra r.-f1:: e.~t d~ 1{JV b altÓiH cipal do Funchal (CMF),
c:~m.:~lkr~
.t
IY !..:t:1 ~ ~r:~F;flM (.I"t:'l~r!:l~;1 p I)r
(*gi~O , rotl ~ li- G{; !)~n;; ~«< r:";:;I<:rin !$ ~
(oe;)
visto que as suas licenças reunião camarária.
;~I:;}I.ítl$ E'!->.i.lrIVIQ:elt()$- ~'$~5:j'; -flíJ -m jH~A~ O:
lll it~~i<at: ~~ . ~i!r.a ~l~ m tH~ji; qu ~ t,. rjfS1 ~rn
>J"dusw,)!!:':<~r,!,,~:!'.a l.o~a OO~iljl'l:; !M'< ~} <~·'ij.
haviam caducado no dia 31
de Julho, sem que tenham
para já oportunidade de
continuar a efectuar o seu
comércio. Segundo Ar-
mando Abreu, vereador
municipal, "os comercian-
tes já tinham conhecimento
que o prazo findava a 31 de
Julho". Assim, a CMF só
irá licenciar a actividade
destes vendedores em ca-
sos excepcionais.
A primeira página já faz uso da cor. De acordo com aquilo
que a lei tipifica, explicou o
JORNAL COM 56 ANOS vereador, "a autorização
para vender na via pública
«Eco do Funchal» tem um carácter de excep-
ção. Os frutos que podem
ser vendidos são os perecí-
muda imagem veis e os da época". Esse
é, pelo menos, o parecer da
tempo da comemora- apoios à Comunicação So-
A ção do seu 56. º ani-
versário, o jornal semaná-
cial são zero e os resulta-
dos que temos não dão pa-
Secretaria Regional da
Agricultura, no qual a Câ-
mara se baseia.
rio. «Eco do Funchal» ra nada", observou. No entanto, e tendo em
a presentou-se recente- Ao que apurámos, não atenção a particularidade
mente aos seus leitores foram necessários grandes da situação em que se en-
com uma nova imagem. As investimentos para a in- contram estes comercian-
mudanças processaram-se trodução destas novida- tes, a Câmara decidiu pe-
a nível de primeira e últi- des. "Estas mudanças não dir um novo parecer àSe-
ma página, agora com cor obrigaram a nada, porque cretaria da Agricultura, pa-
e novidades gráficas, além o «Eco» deve ser a publi- ra que a edilidade decida
da criação de novas rubri- cação que está mais bem quais os vendedores que
cas. apetrechada na Madeira. podem continuar a exercer
Rogério Caldeira, di- Obrigou, sim, a um volte- a sua actividade. Isto é,
rector do «Eco do Fun- -face na paginação e na quais aqueles que irão ver
chal» há mais de duas dé- distribuição de artigos e a sua licença renovada. o futuro dos vendedores ambulantes será decidido na próxima quinta-feira.
cadas, disse ao DIÁRIO fotografias, de maneira a Os comerciantes, por
que as alterações resu- agradar aos leitores", adi- seu turno, já entregaram para vender na via públi- cio havia feito na semana gumentou não ter conheci-
mem-se às novidades grá- antou Rogério Caldeira. um documento à CMF on- ca, só poderão ser de novo passada aquando da sua mento "que os hipermer-
ficas e à aposta na colabo- O «Eco do Funchal» de constam os produtos licenciados caso os frutos reunião com Brazão de cados estejam abertos de-
ração dos jovens. A publi- pertence à firma «Rodri- que têm necessidade de ver que ainda têm para escoar - Castro, sobre os horários pois da hora. A própria po-
cação periódica está liga- gues e Caldeira» e come- escoados. Armando Abreu sejam da época e da Re- de funcionamento dos hi- lícia que fiscaliza e detec-
da a uma litografia que morou o seu 56.º aniver- comentou que dentro do lo- gião. No entanto, o verea- permercados, Armando ta esses casos não nos co-
tem o mesmo nome. Se- sário no passado dia 1 de te de produtos menciona- dor adiantou que, embora Abreu observou não ter ti- municou nenhuma situação
gundo o seu director, o jor- Março. Administração e dos, "alguns não são da a Madeira tenha um clima do nenhuma queixa de dessas". Porém, refere Ar-
nal em si não dá lucro, vi- redacção do jornal têm se- Madeira nem da época". propício ao crescimento de qualquer das partes sobre mando Abreu, "os casos
vendo à custa da empresa de à Travessa do Freitas. variados frutos, "não po- esse assunto. que a Câmara detectar se-
associada. "É o coração' Horário dos demos abrir excepções por É que o sindicato acu- rão levados até às últimas
que faz manter isto. Os M. F. L. hipermercados haver uma árvore que dê sou algumas grandes su- consequências, dado que
esses frutos". perfícies de não estarem a esses assuntos devem ser
Segundo Armando Instado li comentar a de- cumprir o horário que lhes analisados de acordo com
Abreu, os vendedores am- núncia que o Sindicato dos é estipulado por lei. A es- a lei em vigor".
bulantes com autorização Trabalhadores do Comér- se propósito, o vereador ar- Lufs SENA UNO

SITAM E PATRONATO NÃO SE ENTENDEM que tal facto, a acontecer,

Desacordo total
U ma vez mais não hou-
ve acordo no que diz
respeito às tabelas salariais
para o sector comercial.
Após duas horas de negoci-
ações inconclusivas foi um
algo desalentado Gilberto
Sousa, dirigente da Associ-
ação de Comércio e Servi-
ços, o primeiro a tecer con-
siderações à comunicação
social. Reiterando posições
NO passado domingo a Associação que tem manifestado em
reuniões anteriores, Gil-
Desportiva e Cultural do Monte, dirigida berto Sousa acusou o Sin-
por Duarte Silva, oficializou o seu Grupo dicato dos Trabalhadores
Folclórico. A ocasião foi brindada com a de Escritórios, Comércio e
Serviços (SITAM) de não
presença de D. Duarte Pio e D. Isabel de
ter levado para a mesa de
Herédia. negociações uma "propos-
ta minimamente razoável".
Refira-se que em nenhuma
altura houve sequer um vis-
lumbre de entendimento -
o sindicato quis 5,5% e as
associações patronais não
foram além dos 2,5%, facto
que condicionou à partida
qualquer tipo de acordo. Co-
meçando por adiantar que
a posição salarial avançada
pela ACIF e pela sua asso-
ciação "cobria a taxa-de in-
flação projectada para o
corrente ano", este quadro
associativo criticou de uma
forma áspera as "intransi-
gências negociais" da SI-
TAM, não se abstendo mes-
mo de criticar o "fortaleci-
mento" que aquela organi-
zação sindical teria recebi-
do do Governo Regional.
Gilberto Sousa referia-se à
recente portaria que o GR
regulamentou para as ta-
belas salariais do sector dos
serviços, na sua opinião,
"absurdamente alta e pe-
nalizadora da actividade
das empresas", e que teria
tido o condão de reforçar as
pretensões sindicais à par-
tida para a reunião de on-
tem.
Face ao quadro de inde-
cisões vigente, Gilberto Sou-
sa teme que o GR venha no-
vamente a tomar o partido
do SITAM, tendo frisado
afectaria de forma signifi-
cativa a rendibilidade do te-
cido empresarial da Região.
Também o SITAM, por
intermédio do seu presi-
dente Américo Pereira, ma-
nifestou o seu desaponta-
mento pelo facto de não ter
sido alcançado um acordo
para a área comercial. Ca-
racterizando a proposta sa-
larial do patronato como
"ridícula", o sindicalista
disse que mantinha a espe-
rança que um acordo pu-
desse ainda vir a ter lugar.
Se assim não for, e como
tem sido norma em situa-
ções análogas, deverá o GR
atribuir um valor definiti-
vo, em termos salariais,
através de via administra-
tiva.
PAULO SILVA

DIÁRIO DE NOTIcIAS - MADEIRA
Porto Santo vai
passar a ter um
estaleiro de
reparação e
varadouro de
iates. Será
inaugurado a
22 de Agosto
juntamente com
uma
lavandaria,
supermercado e
loja de
equipamentos e
visa dar apoio
aos mais de mil
iates que, por
ano, passam na
"Ilha Dourada ".
Além destas
infra-estruturas .
já entrou em
funcionamento
um novo
fundeador para
iates.
· o ~ia 22 ?~ corrente
N mes sera maugura-
do no Porto Santo
um estaleiro de reparação e
varagem de iates e uma zo-
na comercial de apoio a bar-
cos de passagem. O empre-
endimento atinge um custo
global na ordem dos 80 mil
contos, foi apoiado pelo pro-
grama comunitário SIDE-
RAM (Sistema de Incentivos
ao Desenvolvimento empre-
sarial da RAM), fica locali-
zado no Porto de Abrigo e é
propriedade da empresa
33/16 Assistência Náutica
Ldª.
O nome da empresa foi
inspirado nas coordenadas
geográficas da Madeira (33
graus Norte, 16 graus Oes-
te) e, segundo o proprietá-
rio, Miguel Mendes Moreira
(Ameal para os amigos), es-
te empreendimento vem col-
matar uma falha a nível da
oferta dos portos de recreio
da Região e deverá propici-
ar apoio aos mais de mil ia-
tes que todos os anos pas-
sam pela "nha Dourada".
Inicialmente o projecto
contava apenas com um es-
taleiro para reparação e va-
radouro de iates. Depois,
por conjugação de sinergias,
foi-lhe adicionada uma ver-
tente comercial e o projecto
passou a contar com um ou-
tro edifício onde funcionará
uma lavandaria, um super-
mercado, uma loja de ape-
trechos náuticos e outra de
aluguer de bicicletas.
Segundo Miguel Mendes
Moreira, um porto de re-
creio não pode ser visto só
na óptica de condições por-
tuárias (marina e fundea-
dor). É necessária toda uma
estrutura comercial de
apoio. "A malta dos iates
não tem condições de lavar
roupa a bordo". Por outro
lado a pertinência do pro-
jecto justifica-se pelo facto
Porto Santo inaugura
estaleiro para iates
LOURENÇO FREITAS
Estaleiro da "33/16 Assistência Náutica" no Porto de Abrigo do Porto Santo.
do porto do Porto Santo fi-
car um pouco afastado do
centro e dos supermercados
e também porque "há sem- .
pre a necessidade de adqui-
• rir novos equipamentos, por-
que se degradaram ou falta-
ram durante a viagem".
A "33/16 Assistência Náu-
tica" ocupa uma área de cin-
co mil metros quadrados no
Porto de Abrigo, o estaleiro
em terra tem capacidade pa-
ra 25 barcos de 12 metros e
neste momento já existem
contactos, por parte de pro-
prietários que habitualmen-
te deixam os barcos nas ma-
rinas do sul de Espanha e
Itália, para os seus iates pas-
sarem o inverno no Porto
Santo. O espaço nas mari-
nas da Europa mediterrâni-
ca começa a escassear e o
transporte dos iates para o
interior implica custos acres-
cidos. Dai a opção por Porto
Santo.
KtA I L H A
Barcos de passagem
durante seis meses
e o turismo no Porto
S Santo reporta-se es-
sencialmente aos três me-
ses de Verão, o turismo
dos barcos de passagem
mantém-se até Dezembro.
O período de viagens em
iates é mais alongado.
Tratando-se de barcos
à vela, os lates estão "de-
pendentes" das condições
meteorológicas, e como tal
aproveitam os ventos fa- Miguel Mendes Moreira. que vão levar para o ou-
voráveis para os trazer pa-
ra Sul. Ventos favoráveis que se iniciam
em Maio, mas os iates começam a che-
gar ao Porto Santo em Julho.
- ---'I'!"-- -
..ir' •
A 2 2 D E AGOSTO
Miguel Mendes Moreira co para implantação do pro-
disse ao DIÁRIO que, aten-
dendo ao facto de cada vez
mais na Europa haver o re-
jecto de apoio técnico e lo-
gístico no porto de Abrigo
do Porto Santo.
curso ao uso de iates para Começou por explorar a
viajar - o nível de vida em zona de fundeador daquele
determinados países da Eu- porto e no passado 1 de
ropa propiciam esses "lu- Agosto, um ano depois, ins-
xos" e hoje os meios técni- talou um novo sistema de
co-electrónicos facilitam a fundeador. Um sistema ori-
navegação - e uma vez que ginal e inédito, uma vez que
a Madeira está saturada a foi adaptado à realidade da-
nível da capacidade de re- quele porto. Os barcos ficam
ceber embarcações e as Ca- fixos numa determinada po-
nárias vão pelo mesmo ca- sição como se estivessem
minho, o Porto Santo é a al- num pontão de uma marina,
ternativa na rota dos iates não perdendo a sua privaci-
que "descem" da Europa pa- dade porque não há outro
ra o Atlântico. ao lado e o sistema permite
ganhar espaço porque se os
Fundeador barcos ficassem amarrados
já está operacional pela proa, como até recen-
temente acontecia, obrigava
A empresa "33/16 Assis- a terem toda a zona perifé-
tência Náutica" iniciou as rica livre para rodarem co-
acções no terreno a 1 de mo vento.
.
Agosto do ano passado, após
ter ganho o concurso públi-
Este fundeador tem ca-
pacidade para amarração de
----------------------------
DOURADA
Em Setembro/Outubro
regista-se a época alta em
virtude dos ventos elísios
se fazerem sentir com
maior regularidade, e a
partir de Dezembro inicia-
se a época baixa. A partir
deste mês os ventos mu-
dam e então nessa altura
os barcos de passagem
restringem-se pratica-
mente aos profissionais
tro lado do Atlântico os
barcos adquiridos nas feiras internacio-
nais, nomeadamente em Southampton e
I Paris.
.~ ~"
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
vinte barcos' e dentro de um
mês estará apto a acolher
quarenta. Inicialmente, o
projecto previa a amarração
de 50 embarcações, mas por
forma a facilitar o acesso ao
pontão onde será instalada
uma grua para retirar em-
barcações do mar, a cons-
truir brevemente, o espaço
de amarração foi reduzido
ficando a capacidade redu-
zida a 40 iates.
Gabinete de
recepção a iates
Outra novidade naquele
porto de recreio, importada
do estrangeiro, é o gabinete
de recepção às embarcaçõ-
es implantado na zona de
fundeador, ou seja, um ga-
binete de centralização dos
serviços de recepção dos ia-
tes. As embarcações, ao che-
garem ao porto, dirigem-se
ao cais de recepção, aí pre-
enchem todas as formalida-
des legais de entrada da em-
barcação e tripulação em
território nacional, depois,
os serviços deste gabinete
de apoio informam as auto-
ridades, nomeadamente a
Brigada Fiscal da GNR, a
Polícia Marítima, o Serviços
de Estrangeiros e Frontei-
ras e a Administração de
Portos.
A centralização dos ser-
viços de recepção dos iates
tem a vantagem de permitir
a desburocratização de todo
o processo de entrada no
País. Facilita a vida ao tu-
rismo dos barcos de passa-
gem e evita que os utentes
tenham de deambular por
vários departamentos ofici-
as a fim de preencherem pa-
péis e formalismos legais.
Barcos passam
mas não param
Este projecto, a inaugu-
rar a 22 de Agosto, é arroja-
do, mas já tem merecido o
apoio das entidades regio-
nais, da população de Porto
Santo e dos velejadores.
Miguel Mendes Moreira
disse ao DIÁRIO que muitos
dos velejadores que se des-
locam ao Porto Santo fazem-
no não pelas condições de
apoio que ali encontram, ou
encontravam até agora, mas
pelo ambiente da calma da
ilha. São mais de mil os ia-
tes que todos os anos pas-
sam por aqui. Mas se for ti-
do em conta que são cerca
de seis a sete mil as embar-
cações à vela que cruzam a
Zona Económica e Exclusi-
va da Madeira, e muitas de-
las não param por terem co-
nhecimento da inexistência
de infra-estruturas de apoio,
isto leva a crer que existindo
outro tipo de oferta em ter-
7
•
mos de apoio técnico e lo-
gístico, como o agora a
inaugurar, serão muitas
mais as embarcações à vela
que poderão passar a visitar
o Porto Santo e a reforçar o
turismo desta ilha.
Condições técnicas
melhoradas
Como já se referiu, o pro-
jecto da "33/16 Assistência
Náutica" inicialmente visa-
va apenas a assistência téc-
nica às embarcações em vir-
tude de na Madeira se co-
meçar a sentir falta desse ti-
po de infra-estruturas, ape-
sar de estar prevista a im-
plantação de um estaleiro
para barcos de outra enver-
gadura no Caniçal e de, no
Funchal, existir um estaleiro
de reparação, mas que se de-
bate com falta de espaço fí-
sico em terra.
Por outro lado, segundo
o idealista deste projecto,
"se nós estamos numa rota
de descida da Europa, não
é menos verdade que esta-
mos a quatro, cinco ou seis
dias de viagem e até mais
se o tempo dificultar". Nor-
malmente os barcos resis-
tem à travessia e às condi-
ções do tempo menos favo-
ráveis, mas nem todos são
novos e mesmo os novos
têm limites de resistência e
acabam por ter problemas
técnicos que têm de ser re-
parados para continuar a
viagem. Portanto, a ideia de
Miguel Mendes Moreira foi
criar condições técnicas de
apoio aos iates de passa-
gem pelo Porto Santo e pela
Zona Económica e Exclusi-
va da Madeira. Depois jun-
tou-se o úlil ao agradável.
Criou-se um zona de apoio
logístico e comercial, para
que fosse colmatada a falha
técnica e não continuasse a
falha em termos de logísti-
ca.
A tudo isto acresce o fao-
to de que, se nem todos os
barcos têm problemas téc-
nicos, há sempre problemas
logísticos por solucionar. Há
sempre roupa para lavar,
mantimentos ou roupa por
comprar, tuna lâmpada que
se queimou, um cabo que se
partiu e tantas outras pe-
quenas/ grandes necessida-
des para quem anda dias a
fio no mar.
Portanto, o projecto de
Miguel Mendes Moreira tem
todas as condições para ser
um projecto de sucesso, até
porque o Ameal tem muitos
anos de relações com barcos
de passagem e porque já co-
meçaram a sair embarcaçõ-
es a falar do projecto e a tra-
zer outros barcos até Porto
Santo, uma ilha só por si
atractiva.
 DIÁRIO DE NOTIcIAS - MADEIRA FUNCHAL, 5 DEAGOSTO DE 1997

Jardim e os duques de Bragança encontraram-se na Estalagem Casa Velha do Palheiro. Os duques de Bragança foram ontem homenageados com um cocktail.

D. DUARTE D E BRAGANÇA É QUE M o DIZ presentante da Casa de

Bragança, realçando, con-
tudo, a importância da sal-

• vaguarda da paisagem nes-

Jar não dava te processo. "É necessário

educar a população no sen-
tido de que esta perceba
que é fundamental preser-
var a paisagem" - frisou.
Classificando de "muito

um bom governador
epois de uma cur- mites de escolha ao povo
boa" a Autonomia das Re-
giões Portuguesas, D. Du-
arte não deixou de consi-
derar que ela poderia ter
ido mais longe. Como o ca-
so das Antilhas Holande-

D ta estadia no Por-
to Santo, os du-
ques de Bragança, acom-
panhados de seus dois fi-
lhos, encontram-se de visi-
ta à Madeira, onde estão
hospedados na Estalagem
Casa Velha do Palheiro,
instância que há quase um
século acolheu EI-Rei D.
Carlos I.
Na manhã de ontem, o
presidente do Governo Re-
• Se houvesse monarquia em Portugal, Alberto João Jardim
não daria um bom governador. Porque, diz D. Duarte
de Bragança, este cargo obrigaria a não dar opiniões
não merece confiança. Por
outras palavras: "As Cons-
tituições não devem impe-
sas, onde "em vez de ha-
ver um ministro holandês
nas Antilhas há um minis-
tro antilhano no Governo
na vida nacional. Em nenhuma circunstância. dir 9 povo de se pronunci-
ar sobre aquilo que é mais holandês, e o Chefe de Es-
importante para a vida do tado - a Rainha - é repre-
res ao 25 de Abril de 1974, sobre a reafirmação da Re- guesa. "Em primeiro lu- País." sentado nas Antilhas por
assim como a importância pública em Portugal, re- gar, por se tratar de uma Sem pretender tecer ju- um governador, personali-
histórica desta figura en- centemente saída do pro- Constituição marcada ide- ízos de valor sobre os re- dade de grande prestígio
quanto representante das cesso de revisão constitu- ologicamente e, em segun- gimes monárquico e repu- local".
"famílias reais que fizeram cional, o Chefe do Execu- do, por se tratar de uma blicano, Jardim apenas cri- Confrontado, no âmbito
oito séculos de História de tivo Madeirense aprovei- Constituição não referen- ticou o facto de o Povo Por- deste modelo, com a hipó-
Portugal e cinco séculos de tou a oportunidade para, dada" - sublinhou o go- tuguês não poder escolher tese de Alberto João Jar-
dim poder incarnar a figu-

gional deslocou-se àquele
recinto, a fim de apresen-
tar cumprimentos ao casal
Bragança. Uma oportuni-
dade para o governante
madeirense e os herdeiros
da extinta Monarquia Por-
tuguesa trocarem impres-
sões sobre a Madeira e a
Nação. "O Chefe da Casa
de Bragança está acima
dos partidos políticos e das
opções políticas, pelo que
a nossa conversa se cen-
trou no plano dos valores"
- explicou o presidente do
Governo Regional.
Falando à Comunicação
Social no final do encon-
tro', Alberto João Jardim
lembrou os laços de ami-
zade que o unem a D. Du-
arte de Bragança, anterio-
História na Madeira". mais uma vez, criticar a
Instado a pronunciar-se actual Constituição Portu-
c O M LEMBRANÇA
IBTAM fica à espera
dos duques de Bragança
alta de comparência. Os duques de
F Bragança deixaram a direcção do Ins-
tituto do Bordado e Tapeçarias da Madei-
ra e a Comunicação Social à espera da vi-
sita que o casal tinha agendado para a tar-
de de ontem ao IBTAM.
Marcada por solicitação de D. Isabel de
Bragança, apreciadora confessa do Borda-
do Madeira, a deslocação àquelas instala-
.
vernante, considerando
que tudo aquilo que cria li-
-------------------------
NAS MÃO 5
ções era um pretexto para o presidente da
instituição, Severino Fernandes, obsequiar os
duques de Bragança com um rico centro de
mesa de Bordado Madeira. Sem qualquer
explicação, os representantes da Casa de
Bragança- não compareceram ao encontro,
deixando o IBTAM à espera com o presente
nas mãos. Até uma próxima oportunidade.
E. M.
o sistema que quer im-
plantado na Nação. "O que
é grave é que o povo não
tenha liberdade de esco-
lha" - sintetizou.
D. Duarte, por seu tur-
no, mostrou-se igualmente
satisfeito com o encontro
mantido com o Chefe do
Executivo Madeirense na
manhã de ontem. Encontro
que, segundo afiançou, era
um dos objectivos desta vi-
sita à Madeira.
Solicitado a comentar o
processo autonómico insu-
lar, D. Duarte realçou o
desenvolvimento local de-
le decorrente. "Basta ver
as extraordinárias mu-
danças e o grande pro-
gresso de que a Madeira
beneficiou" - disse o re-
ra de um bom governador
da Madeira, a resposta de
D. Duarte não se fez espe-
rar: "Provavelmente não,
porque os governadores,
assim com a Rainha e EI-
Rei, não dão opiniões so-
bre a gestão dos países ... "
No final da tarde de on-
tem, os representantes da
Casa de Bragança foram
ainda homenageados, pela
Real Associação da Madei-
ra, com um cocktail na
Quinta Magnólia. Hoje, a
convite da Câmara Muni-
cipal da Ribeira Brava,
deslocam-se a este conce-
lho de onde são naturais
os antepassados de D. Isa-
bel de Bragança.
E. M.

SORTEIO D O MÊS D E J U L H O

Casino atribuiu mais um telemóvel

o passado dia 1 de
N Agosto, pelas
horas, o Casino da Ma-
21:00
deira realizou o sétimo
sorteio mensal, com o ob-
jectivo de oferecer mais
um telemóvel a um dos
seus clientes.
Saiu vencedor deste
sorteio referente ao mês
de Julho o senhor Seve-
riano Gregório da Silva
Ferraz, residente no Es-
treito de Câmara de Lo-
bos, que foi contemplado
com um telemóvel de
marca Ericsson GA 318.
Como
concorrer
O sorteio contou com
as presenças habituais de
Graça Luis (Directora de
Operações do Casino),
Elo Alcântara (Director
de Jogo) e de uma funci-
onária da Telecel.Esta sé-
rie de sorteios que visam
a atribuição de telemóveis
irá prosseguir até final do
ano, com data marcada
para todos os primeiros
dias de cada mês.
Todos os clientes do
Casino poderão habilitar-
se a ganhar este telemó-
vel, desde que procedam,
de uma só vez, à aquisi-
ção de fichas no valor de
cinco mil escudos. Sem-
pre que o fizerem, quer
na Sala de Máquinas,
quer na Sala de Jogos
Tradicionais do Casino, é-
lhes entregue um cupão
que, depois de preenchi-
do (até às 24:00 horas do
último dia de cada mês),
poderá ser depositado nu-
ma tômbola disponível no O sorteio do mês de Julho premiou o senhor
primeiro recinto. Severiano Gregório da Silva Ferraz.

JIÁRIO DE NOTrCIAS - MADEIRA
QUATRO
Música e desporto
no "Calllachaj97"
Largo Conselheiro
O
Aires de Ornelas,
vulgo Largo da
Achada, será, nos próximos
dias 8, 9, 10 e 11 de Agosto,
palco da nona edição do Fes-
tival de Arte Camachense,
este ano, naturalmente, de-
nominada Camacha/97.
Com organização da res-
ponsabilidade da Casa do
Povo da Camacha, o certa-
me deste ano inicia-se pelas
21 horas de sexta-feira, re-
caindo a escolha, para a fi-
gura local a homenagear
neste evento, sobre a pessoa
do sócio da Casa do Povo, o
empresário Álvaro João de
Nóbrega. Fundamentando
esta escolha, a Direcção da
instituição organizadora
o I A S
• Entre 8 e 11 de Agosto, o centro da Camacha vai ser
palco da nona edição do Festival de Arte Camachense.
Um evento que promete levar muita gente a
esta vila.
o largo da vila vai ser palco do Festival de Arte.
apresenta a «acção de Álva-
ro Nóbrega à frente da Di-
recção, Mesa da Assembleia
e Grupo Folclórico da Ca-
macha, ao longo das várias
décadas de existência da Ca-
sa do Povo da Camachll», re-
putando ainda de «muito re-
levante o labor empreendi-
do por Álvaro Nóbrega em
prol da valorização da Ca-
machll».
Programa variado
Do programa do 9º Festi-
val de Arte Camachense,
consta a actnação, no Largo
da Achada, de todos os gru-
pos e artistas da vila, real-
çando-se a participação da
Orquestra Ligeira Juvenil de
C A R T A D O
o E FES TA
Pinhal de Frades, composta
por trinta jovens, que estará
presente na Camacha na se-
quência de um intercâmbio
cultural entre esta orquestra
e a Tuna de Bandolins e o
grupo de música popular
portuguesa, Encontros da Ei-
ra, ambos sediados na Casa
do Povo da Camacha.
Para além da componen-
te musical, o certame deste
ano será certamente marca-
do pela realização das 25 ho-
ras a jogar futebol, a ter lu-
gar no ringue de patinagem
do Largo da Achada, entre
as 19h45 de sábado e as
20h45 de domingo. A res-
ponsabilidade desta iniciati-
va cabe à Secção Desporti-
va da Casa do Povo da Ca-
L E I T O R
macha. Saliência ainda pa-
ra a corrida de bandejas pro-
gramada para as 16 horas de
sábado. Esta corrida é pro-
movida pelo Sindicado da
Hotelaria da Madeira.
O término deste certame
está programado para a se-
gunda-feira, 11 de Agosto,
com uma noite juvenil, a mar-
ear, segundo a organização,
«o primeiro convívio de jo-
vens camachenses que fre-
quentam o ensino superior».
Assim, os promotores do
evento coneideram estar reu-
nidos «bons motivos para
uma visita à Camacha, entre
os dias 8 e 11 de Agosto».
MARCELINO RODRIGUES
CORRESPONDENTE
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
SAN T A
Quintal transformado
E
em "colector de esgotos"
m Santa Cruz, o quin-
tal de uma residência
filtrem na terra. Acabam
sim por sair pelos orifícios
continua a servir de "coleo- de escoamento da muralha
tor" dos esgotos do vizinho.
A Câmara reconhece que a
situação tem de ser resolvi-
da. Mas há prazos que têm
de ser respeitados.
Numa nossa edição an-
terior demos conta da difí-
cil situação em que vivia há
cerca de dois anos uma fa-
mília residente no sítio do
Maçapez, na freguesia de
Santa Cruz, cujo "terreiro"
servia de "colector" para as
águas residuais da fossa do
vizinho. Uma situação inad-
missível sob o ponto de vis-
ta das mais elementares re-
gras de higiene e salubri-
dade.
Apesar dos vários esfor-
ços entretanto desenvolvi-
dos, Margarida Fernandes
não conseguiu ainda que
fosse posto cobro a essa si-
tuação, isto apesar dos vá-
rios pareceres emitidos des-
de o início do caso darem
conta de tal necessidade.
A Delegação de .Saúde,
em parecer emitido a 7 de
Julho de 1995, confirmava
"a existência de águas su-
jas que se presume provi-
rem da fossa da habitação
contígua", uma "sitnação in-
cómoda e insalubre".
Os próprios serviços da
autarquia haviam alertado
para a necessidade de solu-
cionar este problema, que
além de incómodo, coloca-
va em risco a saúde de Mar-
garida Fernandes e sua fa-
mília. Em declarações na al-
tura proferidas ao DIÁRIO,
Agostinho Rodrigues, pre-
sidente em exercício da au-
tarquia, garantia que a si-
tuação iria ser desbloquea-
da em breve, embora dei-
xasse o alerta para a ne-
cessidade de serem cum-
pridos determinados pra-
zos.
É que, segundo nos ex-
plicou na altura um técnico
da autarquia, o facto de a
casa contígua se situar num
plano elevado em relação à
de Margarida Fernandes,
associado à eventual exis-
tência de um maciço rocho-
so cerca de meio metro aci-
ma do seu quintal, impedem
que as águas da fossa se in-
9
•
C R U Z
as-
posterior da sua residência.
Uma vez que a zona não
é servida por rede de esgo-
tos, a única solução para es-
te caso é arranjar um outro
local para o sumidouro, ten-
do sido notificado o propri-
etário da outra residência
para realizar esse trabalho.
O certo é que passados
cerca de dois meses nada
ainda foi feito, e Margarida
Fernandes começa a ficar
desesperada. "Já estou far-
ta desta sitnação em que na-
da se faz", diz ela. "A cada
dia que passa a situação vai
ficando cada vez pior, e há
dias em que tenho de lavar
o terreiro todo, gastando
uma fortuna em água. O
que o meu marido ganha
não dá para gastar esse di-
nheirão em água. E além
disso, lavar o quintal não
me resolve o problema, pois
a sujidade continua a sair",
diz.
Por isso mesmo continua
a insistir junto da autarquia
para que sejam efectuados
os trabalhos de instalação
de tubagens que recolham
as águas residuais e as en-
caminhem para a nova fos-
sa, que em princípio ficará
sitnada no seu terreno. Mas
até agora, "apesar de me te-
rem dito que iam lá fazer
esse trabalho, ainda não me
apareceram" .
José Luís Santos, vere-
ador em exercício da pre-
sidência, manifesta a sua
compreensão pelo caso,
mas explica que a demora
"se deve à necessidade de
serem cumpridos determi-
nados prazos. Nós notifi-
cámos o proprietário da ca-
sa em questão, dando-lhe
um prazo para que ele fi-
zesse os trabalhos neces-
sários. Como ele não resol-
veu o problema, a Câmara
agora vai realizar as obras
necessárias, enviando-lhe
depois a conta", explica o
vereador, que garante que
"logo que haja disponibili-
dade enviaremos uma bri-
gada para realizar esse tra-
balho".
SATURNINO SOUSA
CORRESPONDENTE EM SANTA CRUZ
~~--~=-==~-=-=~~~-------~
10
• DIÁRIO DE NOTICIAS - MADEIRA
D I AR I O
SANAS no lllar
de 3 em3 dias
Corpo Voluntário
O de Salvadores
Náuticos (SANAS)
tem um desempenho inve-
jável para outras associa-
ções do género em Portu-
gal. Quem o garante é o
presidente da ASDA (Asso-
ciação de Salvamento e
Desporto Aquático), Paulo
Santiago, que ontem teve
oportunidade de testar a
"menina dos olhos" do
SANAS: a embarcação de
7 metros que foi adquirida
em 96 no Reino Unido.
Paulo Santiago preside
à associação congénere em
Vila Nova de Gaia e veio à
Madeira inteirar-se das
potencialjdades do
SANAS. Ontem à tarde, o
DIÁRIO juntou-se à comi-
tiva para uma simulação
do d e sempenho do bot e
sa lva-vid as" Ar ctic 22" .
Uma embarcação semi-rígi-
d a qu e oferece boas
"performances" nos mares
da Madeira.
Até ao ano 2000, o
SANAS pretende adquirir
mais embarcações do géne-
ro a fim de cobrir toda a
orla mar ítima. Desde a
costa norte até ao Porto
Santo. Um investimento de
vulto, uma vez que cada
embarcação do género
ronda os 14 mil contos.
Para o coordenador do
SANAS, Donato Caires, a
aposta é a mais correcta
porque o "Arctic 22"
consegue missões de salva-
mento em tempo recorde.
Até agora, a sua melhor
performance foi 7 minutos.
Com 7 metros de
comprimento, 2.6 de boca
e um peso de 1200 kg, o
"Arctic 22" atinge uma
velocidade máxima de 30
nós. A embarcação tem
uma autonomia de 3,5
horas e consegue fazer a
travessia Funchal/Porto
Santo em cerca de uma
hora. Sem se reabastecer
pode fazer 100 milhas
náuticas (ir ao Porto Santo
e voltar).
O bote é bastante versá-
til, podendo actuar em mar
alto ou junto à costa em
condições de mau tempo
d e sinal 8. Tem um bom
desempenho, de dia ou de
DETIDOS
Haxixe mete dois
jovens em problemas
psp do Funchal dete-
A ve, na noite do passa-
do domingo, dois jovens,
ambos com 18 anos, que se
encontravam no interior
de um veículo estacionado
-- ~--~---------- --~---~~----------------------------------------------------------------------~
TESTOU NOVA
• O SANAS intervém uma vez em cada 80 horas. De 3 em 3
dias, o Corpo Voluntário de Salvadores Náuticos sai para o
mar em missões de busca e salvamento ou recolha de barcos
à deriva.
o DIÁRIO foi ontem testar o comportamento desta embarcação.
noite, com ventos fortes e
vagas com mais de 6
metros. O salva-vidas
permite a evacuação rápi-
da e segura. Tripulado
pelo timoneiro, por um
socorrista e um navega-
dor/rádio, o "Arctic 22"
tem capacidade para
socorrer até 12 náufragos.
Se o salva-vidas se virar
no mar alteroso, a embar-
cação possui uma estrutu-
ra equipada com um balão
que, depoifl de insuflado,
põe-na novamente a nave-
gar. Para "controlar" esta
máquina, dois elementos
do SANAS foram ao Reino
Unido onde receberam
formação na ilha de Wight.
Um curso intensivo de trei-
no e salvamento promovi-
do pela "Royal National
NA ZONA HOTELEIRA
na zona hoteleira a consu-
mir haxixe.
Segundo fontes contac-
tadas pelo DIÁRIO, a
detenção dos dois jovens
ocorreu durante uma das
:i
EMBARCAÇÃO
Life boat
(RNLI).
Institution"
O novo bote do SANAS
possui 2 motores potentes
que lhe possibilitam atin- . dade. O ideal, segundo os
gir os 30 nós. Esta é uma
das mais rápidas unidades
de salvamento, calculando-
-se que até ao ano 2000
cerca de metade das esta-
ções de salvamento do
Atlântico tenham adquiri-
do pelo menos uma destas
unidades. O ISN é acusa-
do de "apostar no cavalo
errado", adquirindo
embarcações impróprias
pàra o mar português.
O SANAS pretende
abrir mais estações de
salvamento, ministrar
mais cursos de formação e
ampliar o seu corpo de
voluntários. Calcula-se
habituais rondas que a
PSP leva a cabo naquela
zona, onde predominam
os espaços de diversão
nocturna, muito procura-
dos pela juventude funcha-
. das 9 horas, quando a idosa
que, em toda a Europa,
haja cerca de 4 mil volun-
tários que dedicam parte
do seu tempo a esta activi-
responsáveis, é constituir
corpos de salvamento
semiprofissionais.
Na Madeira, o SANAS é
chamado a intervir de 3
em 3 dias e joga um papel
fundamental na prevenção.
O corpó de nadadore.
-salvadores espalhados
pelas praias vigiadas pres-
ta um contributo notável
aos veraneantes. No resto
da Europa estima-se que
haja diariamente 16 pedi-
dos de emergência. Opera-
ções que, em média,
salvam a vida a 4 pessoas
por dia.
EMANUEL SILVA
lense. Aquando da detec-
ção deste acto ilegal, QS
agentes policiais procede-
ram a uma busca no inte-
rior do automóvel, tendo
encontrado mais produto
estupefaciente.
No entanto , não se
conseguiu apurar se este
era para venda ou para
consumo.
Os dois indivíduos
foram presentes, ontem,
ao juiz de instrução crimi-
nal.
NO CANiÇAL
Criança de 5 anos
vítima de atropelamento
U ma criança de 5 anos
foi, ontem à tarde, coIbi-
da por um automóvel quan-
do atravessava a estrada, no
sítio da Palmeira, Caniçal. A
Mara Sofia Alves, assim se
chama a pequenita, foi imedi-
atamente transportada para
o Centro de Saúde de Machi-
co numa viatura .
Depois de prestados os
primeiros socorros, foi enca-
minhada para o serviço de
NAS MARAVILHAS
Octogenária atropelada
por automóvel
N ao a Rua das Maravilhas,
junto Hotel São João,
era enmminhada parao
uma senhora de 80 anos foi
atropelada, ontem de manhã,
por um veículo ligeiro, de
marcaOpel.
Ao que apurámos, o
acidente verificou-se por volta
atravessava a estrada.
Os Bombeiros Municipais
do Funchal comparereram no
NA NAZARÉ
Acidente de moto
condutor no hospital
m ferido ligeiro foi o
U resultado de um aciden-
te de mota ocorrido ontem de
manhã, no Caminho de São
Martinho, junto ao Turigalo.
Segundo conseguimos
apurar, tudo ocorreu devido
a um embate traseiro, provo-
cado por uma viatura ligeira.
NO HIPER
Empilhadora
atingiu trabalhador
U ma empilhadoraatingiu,
ontem à tarde, um traJ:>a.
lhador no armazém do Hipel'-
mercado Sá, situado em São
Martinho. O acidentado foi
José Luís Sousa, 33 anos,
casado.
Ao que nos informaram,
na base deste acidente, ocor-
rido às 13:00 horas, esteve um
pequeno descuido do mano-
brador desta máquina, fazen-
do com que e~ tenha emba-
ARCO DE
Despiste provoca
dois feridos
D ois jovens, recente-
mente chegados de
França, saíram gravemen-
te feridos de um despiste
de automóvel registado na
madrugada de anteontem,
no Arco Pequeno, fregue-
sia do Arco de S. Jorge.
Segundo nos informa-
ram, a viatura do acidente,
um Seat, cujo condutor
sofreu ligeiras escoria-
ções, saiu da faixa de roda-
gem e caiu num penhasco,
do qual sairam gravemente
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
urgência do Centro Hospita-
lar do Funchal, pelos
Bombeiros Municipais de
Machico, a fim de ser subme-
tida a testes médicos.
Devido ao seu estado de
saúde, . os clínicos desta
unidade hospitalar optaram
pelo seu internamento.
Contudo, o DIÁRIO não
conseguiu saber quais as
lesões provocadas pelo
embate.
local com uma auto maca.
Pouco tempo depois a sinis-
trada
serviço de urgências do
Centro Hospitalar do Funchal.
A acidentada, de nome
Maria Rodrigues, apresenta-
va algumas escoriações numa
perna e num braço. Após ter
sido submetida a alguns
exames médicos, regressou a
casa.
O acidentado, José Manuel
Coelho, 23 anos, sofreu feri-
mentos numa perna e foi
transportado para o hospital
pelos Bombeiros Municipais
do Funchal, tendo ali perma-
necido em observações. Por
volta das 14:00 horas foi-lhe
dada alta hospitalar.
sA
tido nas costas do aludido
trabalhador.
Embora não tenhamos
conseguido apurar o seu esta-
do de saúde, podemos adian-
tar que, após o embate, o
acidentado queixava-se de
fortes dores na zona lombar.
Os Bombeiros Municipais
do Funchal encarregararn-se
de transportar o sinistrado
para o serviço de urgências
do Centro Hospitalar.
S. JORGE
os passageiros. São eles:
José Fernandes e José
António Fernandes Gomes,
de 20 e 19 anos de idade,
respectivamente, ambos
naturais da aludida fregue-
sia.
Os sinistrados, que rece-
beram os primeiros socor-
ros no posto médico mais
próximo, foram transpor-
tados em ambulância para
o Hospital da Cruz de
Carvalho, onde ficaram
internados.
 n er
DIÁRIO DE NOTICIAS - MADEIRA
BRONCA
Carta entregue por engano
afasta embaixador português
embaixador portu-
O guês naÁfrica do Sul,
Vasco Valente, foi
ontem afastado das suas fun-
ções pelo Ministério dos Negó-
cios Estrangeiros na sequên-
cia de protestos dos governos
indonésio e suklfricano. Na ori-
gem deste imprevisto está a
divulgação do conteúdo de
uma carta do presidente Nel-
son Mandela dirigida à Embái-
xada da Indonésia em Pretó-
ria mas que alegru:lamente am
bou por chegar em circuns-
tâncias misteriosas à repre-
sentação diplomática portu-
guesa na mesma cidade.
A missiva de Mandela rem-
mendava ao presidente Suhar-
to a libertação do líder da resis-
tência timorense, Xanana Gus-
mão, como um dos primeiros
passos para chegar a uma
solução para o conflito em
Timor-Leste. Recorde-se que
esta mensagem foi ampla-
mente difundida pela impren-
sa há duas semanas e esteve
na origem da visita do Presi-
dente da República Portugue-
sa à África do Sul na semana
passada. •
24 horas para
aband8nar o país
Perante a divulgação do con-
teúdo da c:m1:a MandelaSuhar-
to, as autoridades suklfricanas
solicitaram na passada sexta-
-feira a saída de Pretória do
embaixador Vasco Valente,
segundo explica um comuni-
cado divulgado ontem pelo
Ministério dos Negócios
Estrangeiros e ao qual o
DIÁRIO teve acesso. Segundo
fontes contactadas na Africa
do Sul, foi dado um prazo de
24 horas para o abandono. O
diplomata saiu do país africa-
no no sábado passado, embora
, RONDA
~
Reuniões em separado
Secretariado-Geral da
I V ONU esteve ontem reu-
nido em separado com as dele-
gações de Portugal e da Indo-
nésia, na abertura do encon-
tro diplomático sobre Timor-
Leste a decorrer até sexta-fei-
ra em Nova Iorque.
Na abertura desta ronda
inédita, que se iniciou às 15:00
da Madeira e se prolongou até
às 17:00, o representante pes-
soal do secretário-geral da
ONU para Timor-Leste, o
embaixador paquistanês
Jamsheed Marker, recebeu
primeiro a delegação de Jamr-
ta, chefiada pelo embaixador
Wisnumurti, e depois a de
Lisboa, à frente da qual esteve
DIPLOMÁTICA
• A revelação do conteúdo da carta onde Mandela pedia a Suharto a libertação
de Xanana Gusmão e de outros membros da resistência timorense provocou ontem
o afastamento do embaixador português em Pretória. A pedido do Governo
sul-africano e sob pressão dos indonésios.
A crise que ditou o afastamento do embaixador Vasco Valente não tem precedentes nas relações Portugal-África do Sul.
a viagem já estivesse marcada
anteriolIDente, mas para go:zar
férias no país natal.
As versões para as circuns-
tâncias em que apareceu a (ID'-
ta na embaixada portuguesa
divergem. O Governo portu-
guês garantiu ontem que a (ID'-
ta entregue no dia 23 de Julho,
por um portador, na repre-
sentação diplomática portu-
guesa em Pretória era uma
cópia, pelo que o embaixador
não teve qualquer gesto inde-
ciso em transmitir o seu con-
teúdo ao Governo de Lisboa,
DIPLOMATICA
o embaixador Fernando
Neves.
Ministro plenipotenciário,
equiparado a embaixador, Fer-
nando Neves tinha a seu lado
António Gamito e Ana Gomes,
diplomatas da equipa da Mis-
são PelIDanente de Portugal
junto das Nações Unidas, bem
como Carla Grijó, vinda de Lis-
boa para secretariar o encon-
tro.
Fernando Neves, que é
director dos Assuntos Políticos
Especiais do Ministério dos
Negócios Estrangeiros (MNE),
esteve a semana passada reu-
nido na capital portuguesa
com o diplomata eritreu Tam-
rat Samuel, do Secretariado-
N A
visto que tal poderia ser útil
para a conversa telefónica que
Jorge Sampaio e Nelson Man-
dela iriam ter no dia seguinte.
Fontes do Governo julgam que
as autoridades sul-africanas
terão agido mal e por equívo-
co, pois pensaram que a carta
era o original. A ser assim,
seria uma deselegância do
embaixador a não devolução
de uma carta que não lhe era
dirigida. Entretanto, a diplo-
macia indonésia assegura que
não recebeu a carta original
de Mandela e avançou com os
EM
-Geral da ONU e enviado de
Jamsheed Marker a Dili numa
recente visita ao território,
onde conferenciou, nomeada-
mente, com o governador de
Timor-Leste, Abilio Osório.
Depois, Fernando Neves
acompanhou o Chefe de Esta-
do português a Pretória, onde
Jorge Sampaio esteve a,con-
vite de Nelson Mandela, na
sequência da primeira visita
oficial do presidente su.l-afri-
cano a Jacarta e do pedido fei-
to ao presidente Suharlo para
libertar o líder da FRETILlN,
Xanana Gusmão, condenado a
20 anos de prisão por "delito
comum".
A delegação indonésia pre-
ÁFRICA
protestos. O ministro dos Negó-
cios Estrangeiros da Indoné-
sia, Ali Alatas, citado na edi-
ção de ontem do jornal con-
servador suláfricano <<The Citi-
zen», disse que o presidente
Suharto não recebeu a carta
de Mandela porque esta foi
entregue por eITO à embaix&
da de Portugal. "A carta deve-
ria supostamente ter sido
entregue na embaixada indo-
nésia em Pretória, mas segun-
do um relatório da embaixa-
• da, um funciônário da presi-
dência (sukúricana) entregou-
sente em Nova Iorque, além
do embaixador Wisnumurti,
integra o embaixador Wira-
huda, bem como os diploma-
tas Samodra e Legowo, da
Missão PeIIDanente de Jacal'
ta junto das Nações Unidas.
A equipa do Secretariado-
-Geral da ONU é foIIDada por
Jamsh~ed Marker, Tamrat
Samuel e o catalão Francesc
Vendrell.
Esgotadas as reuniões bila-
terais até às 17:00 da Madeira,
arrancou a partir das 20:00 o
encontro tripartido ONU -
Portugal- Indonésia.
Fonte das Nações Unidas
disse à agência Lusa que, ne&
te encontro tripartido, as dele-
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
D O SUL
-a por erro na embaixada de
Portugal", afirmou Alatas.
Protesto enérgico
do Governo português
Entretanto, a bronca diplo-
mática gerou várias reao;i>es e
movimentações de bastidores.
O embaixador sul-africano em
Lisboa foi ontem à tarde cha-
mado de urgência para um
encontro no Ministério dos
Negócios Estrangeiros portu-
guês. Kingsley Makubela este-
ve reunido com o secretário-
gações de Portugal e da Indo-
nésia debruçar-se-iam sobre o
acordo da 9. ª ronda intermi-
nisterial Jaime Gama - Ali AJa.
tas, realizado em Nova Iorque
entre 19 e 20 de Junho último.
O "pacote" que está sobre
a mesa compreende aspectos
relacionados com o respeito
pelos direitos do Homem e
presença de forças militares
indonésias em Timor-Leste,
questões institucionais, cultu-
rais, religiosas e linguísticas,
entre outras.
A mesma fonte garantiu
que Portugal não partiu para
as negociações com quaisquer
"expectativas", sabendo-se
que pode"rá ter pela frente
uma proposta de Jacarta para
sacrificar o princípio da auto-
-determinação do teITitório à
libertação de Xanana Gus-
mão, sob a condição de Timor-
Leste ser definitivamente acei-
11
•
.geral do Ministério, escusan-
do-se a prestar declarações
sobre o episódio. Fonte diplo-
mática disse contudo à agên-
cia Lusa que Makubela foi con-
frontado com um pedido de
explicações sobre a expulsão
do embaixador português na
África do Sul. Segundo a mes-
ma fonte, o Ministério dos
Negócios Estrangeiros (MNE)
manifestou "desagrado" pela
forma como todo o processo
foi conduzido, sublinhando que
"tudo não passou de um mal-
-entendido que as autoridades
sul-africanas levaram demasi-
ado a sério". O porta-voz do
MNE fez questão de sublinhar
que o Governo português
"deploraenergimmente" a foI'
ma como as autoridades sul-
-africanas trataram o embai-
xador de Portugal em Pretó-
ria. "Tal atitude é ainda mais
incompreensível quanto as
autoridades portuguesas,
nomeadamente o Presidente
da República e o Governo, cor-
responderam positivamente a
uma iniciativa do presidente
Mandela sobre Timor-Leste",
acrescenta o comunicado lido
após o encontro de 30 minu-
tos com Kingsley Makubela.
A substituir Vasco Valente
à frente dos destinos da
embaixada de Portugal em
Pretória fica provisoriamente o
conselheiro Manuel Gonçalves
de Jesus. De realçar que, indé-
pendentemente desta polémi-
ca, a comissão de Vasco Tavei-
ra da Cunha Valente, de 53
anos, na África do Sul estava
mesmo a terminar. O diplo-
mata desempenhava funções
na capital sul-africana desde
Abril de 1995 e estava a pou-
cas semanas de abandonar o
posto. Inclusivamente havia
sido homenageado em jeito de
despedida pelll comunidades
portuguesa radicada naquele
pais e foi já indicado para a
representação peIIDanente de
Portugal junto da União Eur0-
peia em Bruxelas.
À hora do fecho da nossa
edição confirmava-se a nome-
ação de um novo embaixador.
Trata-se de Manuel Tomás
Fernandes Pereira, 50 anos,
natural de Lisboa.
M. F. LJJOSt LUIS SILVA
te como a 27. ª província da
Indonésia.
O assessor do presidente
Suharto para Timor-Leste,
Lopes da Cruz, já admitiu a
possibilidade de Xanana Gus-
mão voltar a ser julgado, mas
na condição de preso político,
e Ali Alatas considerou a hipó-
tese de ser ponderada uma
proposta "total ou parcial"
relacionando a libertação do
líder da resistência maubere
com o estatuto de TImor-Leste.
No termo do encontro de
Nova Iorque, sexta-feira pró-
xima será definida a data para
uma nova reunião das dele-
gações diplomáticas de alto
nível de Portugal e da Indo-
nésia, estando previstas decla-
rações do embaixador Jams-
heed Marker, em representa-
ção do secretário-geral da
ONU, Kofi Annan.
JOSt MEIRELLES, LUSA

1i~-----
•
DIARIO DE NOrrCIAS - MADEIRA
As obras previstas para o Largo do Colégio, no Porto, a.inda não começaram por causa
do visto prévio do Trbiunal de Contas - acusa Fernando Gomes.
"ORIGINALIDADE
Gomes critica
os vistos do TC
• Os vistos prévios do Tribunal de Contas, tão criticados pelos
autarcas, são uma "originalidade portuguesa na Europa".
O desabafo é de Fernando Gomes. O presidente da Câmara
do Porto justifica assim o atraso em àlgumas obras.
ernando Gomes rea-
F
firmou ontem as suas
críticas aos vistos pré-
vios do Tribunal de Contas,
que considerou uma "origina--
lidade portuguesa na Europa" ,
justificando o facto das obras
previstas para o Largo do Colé-
gio ainda não terem começa-
do.
Naquele espaço, fronteiro à
igreja dos Grilos, na zona da
Sé, estão a decorrer várias
empreitadas de renovação
urbana, mas a construção de
um "anfiteatro à romana" -
como lhe chamou o autarca-
está ainda dependente do visto
do Tribunal de Contas, que
Fernando Gomes afirmou
aguardar "nos próximos dias".
L E I R I A
Câmara 'manda
inspeccionar semáforos
0-
s semáforos instalados - , o objectivo de "serem solu-
- no concelho de Leiria
dQtados de comando manu-
al para-utilização pelos peõ-
es vão ser objecto de "rigo-
rosa vistoria" por "técnicos
es]?ecializados", informou
on-tem a Câmara Municipal
local. - por uma descarga eléctrica
A realização desta visto-
ria foi aprovada por unani-
midade na última reunião
do executivo leiriense, com
. ,
PORTUGUESA
o autarca falava aos jorna-
listas durante uma visita às
antigas instalações do Centro
Social de Santana, situadas
no lado poente da igreja dos
Grilos, que estão a ser demo-
lidas.
No local, uma das melhores
vistas da cidade sobre o rio
- Douro e a zona antiga, será
criada uma zona pública de
lazer, permitindo a demolição
das instalações dar "maior
visibilidade" à igreja.
"Não faz sentido este belís-
simo monumento estar ro-
deado de construções sem
qualidade", frisou Fernando
Gomes, acrescentando que o
facto da igreja dos Grilos ficar
"descoberta e acessível é uma
-donadas eventuais anoma-
lias".
Esta deliberação cama-
rária foi tomada na sequên-
cia do recente acidente
ocorrido em Lisboa, quan-
do um menor foi atingido
na ocasião em que premia o
botão de lUll semáforo para
que este acendesse o sinal
verde para peões.
InterNAC
NA
conquista para a cidade".
As obras em curso naquele
templo deverão estar con-
cluíd,as em Setembro, pre-
vendo-se que a recuperação
do órgão de tubos ali instalado
apenas esteja pronta em mea-
dos do próximo ano.
O Centro Social de Santa-
na, cujas antigas instalações
estão a ser demolidas, assinou
ontem um protocolo com a
Câmara do Porto, nos termos
do qual a autarquia cede um
espaço com 418 metros qua-
drados, destinado à instalação
da creche e jardim de infân-
cia da instituição, frequenta-
das por 50 crianças.
O novo espaço integra um
edifício onde também existem
S U
Português acusado
deJigações a menores
m emigrante portu-
U guês, de 27 anos, foi
interpelado pela polícia de
Carouge,. Suíça, por ter
praticado "contactos de
, índole sexual" com jovens
que se encontravam numa
piscina, revelou ontem a
polícia genebrina.
Segundo a polícia, o
homem praticava esses
contactos com jovens que
nadavam na piscina, o que
AL
EUROPA"
oito habitações, cuja recupe-
ração ascendeu a cerca de
cem mil contos, dos quais 37
mil foram gastos directamente
nas novas instalações do Cen-
tro Social de Santana.
"Independentemente da
reabilitação das casas na zona
histórica, a assinatura deste
protocolo demonstra que tam-
bém estamos preocupados
com as pessoas e, sobretudo,
com as crianças", afirmou Fer-
nando Gomes na cerimónia
de assinatura daquele acordo.
O autarca, que foi informa-
do no local que o Centro Soci-
al de Santana pretende tam-
bém instalar no novo espaço
um pequeno ginásio para as
crianças, prometeu desenvol-
ver esforços junto da verea-
dora responsável no sentido
de assegurar o fornecimento
do equipamento necessário
pela autarquia "antes do iní-
cio do ano lectivo".
ç A
levou alguns deles a quei-
xarem-se de "gestos ino-
portunos" do adulto.
, te da PSP, segundo a qual
Face à situação, um dos
guardas da piscina come-
çou a vigiar o emigrante e
surpreendeu-o em fla-
grante delito, tendo pre-
venido de imediato a polí-
cia.
O caso deve ser apre-
sentado em breve à Justi-
ça.
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
- - - -
ENFERMEIROS
. \
Hospitais dos Açores
apresentam 70 vagas
Governo Regional dos po (dois). Estatísticas oficiais
O
a
Açores anunciou ontem
de 70 novas vagas
abertura
referentes a
os três hospitais dos Açores
de enfermagem nas unidades
de saúde do arquipélago, 63
das quais nos hospitais das
ilhas.
Com 27 novos lugares para
enfermeiros disponíveis, o
Hospital de Ponta Delgada é
o mais beneficiado pela deci-
são governamental, sendo atri-
buidas ao de Augra do HeroÍS-
mo 23 novas vagas.
No Hospital da Horta foram
criadas, por despacho do
secretário da Educação e
Assuntos Sociais açoriano, 13
novãs vagas em enfermagem.
Beneficiam ainda do alarga-
mento de quadro em enfer-
magem os Centros de Saúde
de Ponta Delgada, Praia da
Vitória, Lajes do Pico, Horta
e Ribeira Grande (um lugar
cada) e Vila Franca do Cam-
P O R T O
Criança electrocutada
A
está em "estado crítico"
que sexta-feira foi
criança
electrocutada no Porto
por um cabo de alta tensão
subterrâneo continua em
um deficiente isolamento.
No momento do acidente, a
vala estava apenas delimita-
"estado critico", sendo o seu
prognóstico "muito reserva-
do", disse ontem fonte do Hos-
pital de Santo António.
"O seu estado continua cri-
tico. Ele está em coma pro-
fundo e o proguóstico clínico é
muito reservado", salientou à
agência Lusa o responsável
da Unidade de Cuidados Juten-
sivos de Pediatria daquele hos-
pital portuense, onde a criança
se encontra.
Hélder Ricardo Costa, 6
anos, caiu sexta-feira, cerca
das 21:30, numa vala aberta
na Rua da Vitória, Porto, onde
decorrem trabalhos de repa-
ração da rede eléctrica sub-
terrânea.
Na queda, a criança foi eloo
trocutada por um cabo de alta
tensão que se encontrava
exposto, alegadamente com
BARREIRO
·Polícia autua
em casas de alterne
psp do Barreiro e a Jus-
A pecção-Geral do Traba-
lho levantaram quatro autos
por suspeita de trabalho ile-
gal em casas de alterne da
cidade, durante uma opera-
ção de fiscalização que
abrangeu 11 estabelecimen-
tos. '
A revelação foi ontem feita
à agência Lusa por uma fon-
na acção de fiscalização, que
ocorreu na noite de sexta-fei-
ra para sábado, não foi
encontrado nos estabeleci-
mentos visitados qualquer
individuo na posse de estu-
pefacientes.
A mesma fonte atribuiu a
"regularidade" das fiscali-
zações à verificação nos últi-
indicam que
1995,
dispunham de um total de 468
enfermeiros, trabalhando 304
nos centros de saúde.
Os mesmos dados apontam
para uma relação de 313 habi-
tantes por enfermeiro nas
ilhas, uma relação que evi-
dencia, segundo uma publica-
ção da Direcção Regional de
Estudos e Planeamento, "algu-
ma fragilidade", relativamente
aos valores registados no Con-
tinente e na Europa.
Na colocação dos novos
enfermeiros, é dada pnorida-
de aos que tiverem melhor
nota de fim de curso e, em
caso de igualdade de classifi-
cação, serão tidos em conta, a
nota de ingresso no ensino
superior, a condição de bol-
seiro, a região e local de tra-
balho do cônjuge.
da por uma fita de plástico,
tendo sido instalada uma veda-
ção em madeira no sábado de
manhã.
Ontem, moradores da Rua
da Vitória concentraram-se
junto à vala, impedindo o rei-
nício dos trabalhos até que
algum responsável da EDP se
desloque ao local. Também
ontem de Illíillhã, o presidente
. da Câmara do Porto respon-
sabilizou a EDP pela obra em
curso, acrescentando que
aguarda as conclusões do
inquérito da empresa antes de
tomar uma posição.
"A obra é da responsabili-
dade exclusiva da EDP", fri-
sou Fernando Gomes, salien-
tando que esperava "ao final
da tarde" ter conhecimento da
posição oficial da empresa
sobre o acidente de sexta-fei-
ra.
mos tempos de uma "dimi-
nuição" do número de deten-
ções por posse de droga em
casas de alterne, frisando
que o incremento das opera-
ções-stop tem produzido o
mesmo efeito ao nível do
número de automobilistas
apanhados com excesso de
álcool no sangue.
Apesar disso, uma opera-
ção-stop realizada na mesma
noite resultou na detenção
de quatro homens que esta-
vam a conduzir com uma
taxa de alcoolemia superior
a 1,20 gramas de álcool por
litro de sangue, enquanto
uma operação policial ter-
minou com o saldo de uma
detenção por posse de 0,69
gramas de haxixe.
 FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
13
DIÁRIO DE NorfclAS - MADEIRA
•
·" .
14
•
DIÁRIO DE NOTfclAS - MADEIRA
Encontram
bombas
UJÍl
dalI Guerra
Soldados que construíam
dique de apoio ao longo
do rio Oder, no leste da Ale-
manha, tiveram de interrom-
per ontem temporariamente
o trabalho, ao desrobrir numa
saibreira sete pequenas bom-
bas de fabrico alemão da II
Guerra Mundial,
Trabalhadores que esca-
vavam areia para o dique
secundário descobriram sete
pequenas bombas de fabrico
alemão, uma mina e várias
granadas numa saibreira pel'-
to de Reitwein, uma vila na
planície inundada de Oder-
bruch, a norte de Frankfurt-
am-der-Oder. Os soldados
continuaram a construir a
nova barreira, atrás de
uma soo;lo deteriorada do
dique principal, depois de
peritos em munições terem
removido os explosivos, dis-
se Juergen Zweigert, um por-
ta-voz do Ministério do Inte-
rior do Estado de Branden-
burgo. Ninguém ficou ferido.
Ao longo dos 167 quilóme-
tros do dique principal, sol-
dados, socorristas e voluntá-
rios tapavam ontem peque-
nas fendas e as autoridades
oficiais disseram que a cor-
r ente do rio continua a
abrandar, depois de três
semanas de inundações.
"O pior tem sido impedi-
do", disse o porta-voz do exél'-
cito, Andreas Poppel. "Esta-
mos a conter o dique".
O nível das águas está a
descer 0,5 a um centímetro
por hora.
As autoridades disseram
que precisam de uma desci-
da de pelo menos 1,5 metros
para que o estado de alerta
seja retirado.
Mais de 10 mil soldados e
voluntários mantêm-se em
alerta ao longo do dique, COll&
truído há 250 anos.
Cerca de 13.500 pessoas
foram evacuadas nos últimos
10 dias ao longo de Oder-
bruch e não foi afastada a
possibilidade de novas eva-
cuações.
A parte norte do Oder for-
ma uma fronteira natural
entre zonas da Polónia e da
Alemanha.
Cerca de uma centena de
pessoas morreu na Polónia e
na República Checa durante
as inundações, que começa-
ram há três semanas, depois
de chuvas anormalmente for-
tes.
COMEÇA
Reparação da Mir
pode levar 6 meses
o s dois cosmonautas ru&
sos que partem hoje
para a estação espacial Mir
poderão não conseguir repa-
rar, até ao final da sua mis-
são, em Fevereiro de 1998, o
buraco aberto num dos módu-
los da estação na colisão de
25 de Junho. Esta previsão
foi ontem feita em conferên-
, cia de imprensa por Anatoli
Solovev, o cosmonauta de 49
anos que comandará a tripu-
lação a enviar para o espaço
Israel não aceita
desculpas de Arafat
primeiro-ministro
O israelita, Benjamin
Netanyahu, rejeitou
ontem a exigência de des-
culpas formulada pela Auto-
ridade Palestiniana, que con-
siderou ter sido posta em
causa sem razão na sequên-
cia do atentado de Jerusa-
lém.
Falando aos jornalistas,
Netanyahu rejeitou "toda e
qualquer desculpa", acusan-
do a Autoridade Palestinia-
na de não agir contra os
extremistas islâmicos, res-
ponsabilizados por Israel
pelo atentado que, na passa-
da quarta-feira, causou a
morte de 15 pessoas e feri-
mentos em 150, no mercado
central de Jerusalém.
"A Autoridade quer que
Israel peça desculpas, por a
ter posto em causa sem jus-
tificação", tinha declarado,
na véspera, o secretário-
geral da presidência palesti-
niana, Tayeb Abdel Rahim.
Rahim recordou a acusa-
ção feita pela polícia israelita,
que, num primeiro momen-
to, identificou os dois autores
do atentado como sendo
palestinianos da Cisjordânia
e, posteriormente, corrigiu a
informação, à luz das análi-
ses genéticas efectuadas nos
dois homens.
Israel estuda agora a hipó-
tese de os dois atacantes-sui-
cidas serem estrangeiros a
residir na Cisjordânia, onde
dispunham de cumplicida-
des.
"Pergunto-me em que
dados se baseia a Autorida-
de Palestiniana para afirmar
que os terroristas não vieram
da Cisjordânia", ironizou o
chefe do Governo israelita.
Soube-se, entretanto, de
fonte oficial israelita, que, em
reacção ao atentado, o Tesou-
ro de Israel se recusou a
transferir para a Autoridade
Palestiniana a soma de 40
milhões de dólares que lhe
deve.
O ministro das Finanças
israelita, Yaakov Neeman,
HOJE
hoje às 21:35 locais (16:35 na
Madeira). "É bem possível
que tenhamos de deixar esta
reparação para a tripulação
seguinte", disse.
Em contrapartida, Solovev
mostrou..se confiante em que
a missão consiga normalizar
a alimentação eléctrica da Mir,
reduzida a um terço desde a
colisão, o que tornou impossí-
vellevar a cabo a maioria das
experiências cientificas habi-
tualmente realizadas a bordo.
InterNAC
MÉDIO-ORIENTE
• Benjamin Netanyahu não aceita o pedido de desculpas.
da Autoridade Palestiniana. O primeiro-ministro de Israel
acha que a Palestina devia agir contra os extremistas
responsáveis pelos ataques.
Apesar do pedido de desculpas, Netanyahu acha que a Palestina tem mão leve
nos responsáveis pelos ataques em Israel.
anunciou num comunicado
que o dinheiro só será trans-
ferido quando a Autoridade
Palestiniana cumprir "as
suas obrigações de lutar con-
tra o terrorismo".
A soma em questão, que
Israel tem de devolver nos
N O R I O
Sem-terra pedem
audiência ao Papa
direcção do MST (Movi-
A mento dos Trabalhado-
res Rurais Sem Terra) pediu
ao Papa João Paulo II que
receba famílias de campone-
ses sem-terra durante a visi-
ta que vai efectuar ao Rio de
Janeiro, em Outubro próxi-
mo.
Em várias ocasiões, nos
AL
termos dos acordos de auto-
nomia, compensa essencial-
mente o montante do IVA
aplicado sobre as mercado-
rias compradas pelos pales-
tinianos e os direitos adua-
neiros recebidos nos portos
israelitas.
I EM OUTUBRO
últimos anos, o Papa reco-
mendou às autoridades bra-
sileiras a necessidade de ser
realizada uma reforma agrê-
áianopaís.
Segundo o dirigente do
MST, João Stédile, o pedido
foi levado ao Vaticano através
de D. Lucas Moreira Neves,
p r esidente da Confer ência
FUNCHAL, 5 DE 'AGOSTO DE 1997
- - - -
O director-geral do Minis-
tério das Finanças palesti-
niano, Atef Alawneh, insur-
giu-se contra esta medida
punitiva, assinalando que
aquele dinheiro representa
60 por cento das entradas
mensais do orçamento das
" res rurais e camponeses.
Nacional dos Bispos do Bra-
sil (CNBB).
O MST pretende denunciar
a João Paulo II a política agrá-
ria governamental e expor a
situação em que vivem milhõ-
es de famílias camponesas no
Brasil, onde "os problemas do
campo não só não se resolve-
ram como se agravaram".
administrações palestinia-
nas.
Enquanto isto, as forças
israelitas demoliram ontem
com "bulldozers" três casas
construídas por palestinia-
nos em Jerusalém Oriental.
Já na véspera tinham sido
destruídas por Israel duas
casas construídas na parte
norte de Jerusalém.
Arafat
pede apoio
Enquanto isto, o enviado
da União Europeia ao
Médio-Oriente, Miguel Mora-
tinos, reuniu-se ontem com
o presidente palestiniano,
Yasser Arafat, e o primeiro-
ministro israelita, Benjamin
Netanyahu.
"O primeiro-ministro
Netanyahu disse-me outra
vez que quer ver acções
mais firmes e eficazes dos
palestinianos nos seus terri-
tórios", disse aos jornalistas.
"Eu comuniquei ao pri-
meiro-ministro Netanyahu
que o presidente Arafat está
plenamente empenhado em
combater o terrorismo ",
acrescentou.
Fontes oficiais palestinia-
nasTevelaram, entretanto,
que Arafat, numa mensagem
de felicitações ao novo pre-
sidente iraniano, Moham-
mad Khatami, pediu a Tee-
rão "todo o apoio" no con-
fronto com Israel
Na mensagem, divulgada
pela agência oficial palesti-
niana Wafa, Arafat pediu
"ao Irão e aos outros países
irmãos islâmicos que dêem
todo o apoio possível aos
palestinianos, nos pla-
nos político, material e
moral".
Este apoio destina-se,
explicou, a "fazer frente a
Israel e a conduzir à luta
contra a ocupação" dos ter-
ritórios ocupados.
Noutro passo, Arafat
denunciou as medidas puni-
tivas aplicadas por Israel na
sequência do atentado.
O MST anunciou também a
realização, em Novembro, de
um encontro de organizações
e movimentos camponeses da
América Latina. O encontro
terá lugar em Brasília e deverá
contar com a participação de
67 delegações de movimentos
e associações de trabalhado-
O encontro, segundo os
organizadores, pretende pos-
sibilitar o debate conjunto da
questão agrária nos países
latino-americanos, a constru-
ção de uma plataforma de
"unidade" na luta pela refor-
ma agrária e o "combate às
políticas neoliberais" no con-
tinente.

DI4RIO DE NOTlqAS -,MADEIRA .
Rainha-mãe
festeJou
97 anos
A rainha-mãe de Ingla-
terra, "Queen mum" co-
mo lhe chamam carinho-
samente os britânicos,
festejou ontem o 97. Q ani-
versário na sua residên-
cia de Clarence House,
perto do Parque de Saint
James, a dois passos de
Buckingham.
O acontecimento foi
privado mas, cumprindo
a tradição, a senhora que
nasceu com o século
almoçou com as filhas, a
rainha Isabel e Margari-
da - com quem fala pra-
ticamente todos os dias
ao telefone - e outros
membros da família real,
de que o príncipe Carlos
é um dos favoritos.
Centenas de admirado-
res juntam-se todos os
anos nos portões de sua
casa para lhe demonstra-
rem afeição, cantar-lhe os
parabéns e enchê-la de
flores. Quando o tempo e
a artrite lhe permitem,
feliz, a monarca passa
algum do seu tempo com
os "fãs".
Governo
aconselha
a falar de sexo
O Governo britânico
aconselha os seus cida-
dãos a falarem de sexo,
pelo menos uma vez por
dia, para melhorar a saú-
de sexual do Reino Uni-
do, indicaram ontem os
organismos de saúde.
No Reino Unido, a taxa
de jovens grávidas é a
mais elevada da Europa
e as doenças venéreas
estão a aumentar.
"Aconselhamos a popu-
lação a arranjar tempo
para falar de sexo. Ser-
vos-á necessária talvez
toda uma semana para
arranjar coragem e con-
seguir na sexta-feira ter
uma conversa", disse a
responsável da associa-
ção do planeamento fami-
liar, Anne Weyman.
"O sexo é uma activi-
dade normal e desejável
na vida de todos os dias
e deve ser tratado como
tal'.', sublinhou.
Maior
abertura
Para o Governo, só
uma atitude mais aberta
permitirá melhorar a saú-
de sexual dos britânicos.
. Num país em que o
sexo não é um tabu, "o
número de moças que
ficam grávidas sem o
quererem é menos impor-
tante".
Segundo Anne Wey-
man, por cada três casos
de gravidez um não é
desejado, enquanto as
doenças de transmissão
sexual aumentam a uma
taxa de seis por cento
por ano.
I
N O V O PRESIDENTE
Irão procura amizades
o novo presidente do Irão quer melhores relações com o estrangeiro mas avisa que não vai tolerar imposições.
• Mohammad Khatami quer um novo
relaCionamento com o estrangeiro. O
presidente do Irão, que ontem tomou
posse, pretende o desanuviamento
de relações com outros países.
novo presidente ira-
O niano, Mohammad
Khatami, prestou
juramento, ontem, numa
cerimónia no parlamento
nacional, tornand(}-se ofici-
almente no quinto chefe do
Executivo do Irão desde a
revolução islâmica de 1979.
A cerimónia de juramen-
to, que foi transmitida em
FRANCESA
Morreu a mulher
mais velha do Mundo
A pessoa mais velha do
Mundo, a francesa
Jeanne Calment, morreu
ontem de manhã com 122
anos, informou a direcção
do lar onde vivia há 12
anos.
Nascida a 21 de Feverei-
ro de 1875, Jeanne Cal-
ment viveu sozinha no seu
apartamento do centro de
Arles até aos 110 anos, ida-
de com que entrou, a 10 de
Janeiro de 1985, para um
lar da terceira idade, com
acompanhamento médico.
O livro Guinness dos
recordes reconheceu-a em
1993 como a pessoa mais
idosa da humanidade.
A 17 de Outubro de 1995,
bateria o recorde mundial
absoluto de longevidade ao
InterNAC
directo pela emissora de
televisão norte-americana
CNN, decorreu na presença
do presidente cessante, Ali
Akbar Hachemi-Rafsandja-
ui, dos principais dirigentes
políticos e de entidades reli-
giosas do regime, bem como
de membros do corpo dipl(}-
mático acreditado em Tee-
rão.
C O M 122
A mulher mais velha do Mundo morreu ontem.
ultrapassar a barreira dos
120 anos e 237 dias.
A centenária, apesar de
cega e quase surda, feste-
IL--~~
A FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE .1.997
QUE R MELHORAR
Mohammad Khatami, um
religioso moderado de 54
anos, eleito em 23 de Maio
com 69 por cento dos votos
para um mandato de quatro
anos, foi confirmado no
domingo nas suas novas fun-
ções pelo "guia" espiritual
do pais, Ali Khamenei.
Habibié
vice-présidente
O novo presidente irani-
ano, Mohammad Khatami,
reconduziu ontem Hassan
Habibi no posto de primei-
ro vice-presidente da Repú-
blica, anunciou a agência
A NOS
java anualm'ente o seu ani-
versário na presença de
jornalistas vindos de todo
o Mundo.
RELAÇÕES
noticiosa oficial IRNA.
A recondução de Habibi
no seu posto é a primeira
decisão do novo presidente
iraniano, anunciada algu-
mas horas após a sua inves-
tidura perante o parlamen-
to.
Habibi, 61 anos, antigo
ministro da Justiça e pri-
meiro vice-presidente desde
1989, é um jurista que fez os
seus estudos em França.
Considerado um modera-
do, foi um dos principais
redactores da Constituição
da República islâmica.
Khatami manifestou
ontem a intenção de apre-
ESPANHA
Governo investiga
dinheiro da ETA
ministério do Interior
O espanhol está a inves-
tigar as redes financeiras
da organização separatis-
ta basca ETA ligadas a
eventuais tráficos ilícitos,
noticia ontem o diário EI
País.
A ETA "é uma mafia e
está em contacto com orga-
nizações semelhantes liga-
das à droga e à prostitui-
ção", disse o ministro do
Interior, Jaime Mayor Ore-
ja, citado pelo jornal.
Os serviços de Mayor
Oreja fundamentam as
suas suspeitas em indícios
recolhidos pela Guarda
Civil após a libertação, em
1 de Julho, do guarda pri-
sional José António Orte-
ga Lara, retido como
15,
•
sentar o seu governo "antes
do fim dos prazos constitu-
cionais".
O novo presidente irania-
no preconizou ontem em
Teerão "o desanuviamento
das relações" do Irão com o
estrangeiro e um Estado de
Direito a nível interno.
"Somos a favor de um diá-
logo entre as civilizações e
evitaremos todas as tensões
nas nossas relações com o
estrangeiro", declarou Kha-
tami, após prestar juramen-
to perante o parlamento.
"Resistiremos às potênci-
as estrangeiras que queiram
impor-nos a sua vontade",
acrescentou, notando con-
tudo que o Irão manterá
relações com "todos os pai-
ses" no âmbito do "respeito
mútuo".
Afirmou que o seu gover-
no se esforçaria por "res-
taurar as liberdades públi-
cas no quadro da Constitui-
ção e do Islão" e declarou-
se mais uma vez contrário a
"qualquer violação da dig-
nidade e dos direitos indivi-
duais" na sociedade irania-
na.
"Somos a favor de um
desenvolvimento global em
todos os domínios - políti-
co, cultural, social e econó-
mico", acrescentou Khata-
mi, indicando que o seu
governo está disposto a
defender o pais contra "qual-
quer tipo de agressão, seja
ela cultural, política ou ec(}-
nómica".
Apelou a uma "coopera-
ção estreita entre todas as
instituições" do regime e
pronunciou-se a favor de
uma "institucionalização
crescente do direito e da jus-
tiça social".
"O poder tem o dever de
criar um clima seguro para
as ideias no quadro da Cons-
tituição e do Islão", adian-
tou, prometendo um futuro
melhor para o povo e o pais.
refém pela ETA durante
532 dias, adianta o perió-
dico.
A polícia abriu um
inquérito após ter desco-
berto que um dos presu-
míveis raptores, Emílio
Arrizabalaga, realizou no
princípio dos anos 90
investimentos imobiliários
no sul de Espanha, nas
proximidades da colónia
britânica de Gibraltar,
refere o EI País.
A Guarda Civil, por
outro lado, recuperou 25
milhões de pesetas em
numerário no esconderijo
onde o comando da ETA
mantinha Ortega Lara
como refém, em Mondra-
gón, na provincia basca de
Biscaia.
16
• DIÁRIO DE NOTIcIAS - MADEIRA FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997

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José Jorge de Góis Mendonça, Presidente da Câmara
Municipal de Porto Santo, faz saber, para conhecimento da
população em geral, que: a partir do dia 5 de Agosto, o trânsito
automóvel no Centro da cidade retoma a situação anterior à
execução das obras levadas a efeito na Estrada Regional 111.
Para constar se publicam o presente Edital e outros de igual
teor que vão ser afixados nos lugares do estilo.
Paços do Concelho de Porto Santo, em 4 de Agosto de 1997
O PRESIDENTE DA CAMARA,
JOSÉ JORGE DE GOIS MENDONÇA
85538
 r
r-~,~--- ----~- ~
~ i!wi? ,0 •• - _' " ~

1'1 1'
DIÁRIO DE NOTíCIAS - MADEIRA FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
•

Nova conceituaIização do teorema

JORGE SPíNOLA

o início da ses- Governo continuará a "presidir" aos interes- mento falacioso de falta de credibilidade e com-

N são legislativa
que oraamba o
Senhor Presidente do
ses do Partido Social Democrata e a ditar a es-
tratégia política. Ensinamentos e património
de mais de 20 anos de experiência, que aquele
Gúverno Regional afir- partido não pode deixar de collier.
mou no Parlamento:-- e Segundo, os illiéus Social Democratas têm
afirmou-o com grande inquestionavelmente a mellior máquina par-
sapiência, independen- tidária e logistica: sedes de apoio dissemina-
temente de motivos das por todas as freguesias, inclusive com ho-
egoísticos que possam rário de funcionamento, e respectivas comis-
ter presidido às suas pa- sões políticas de âmbito local- de freguesia,
lavras - que a oposição .maiores facilidades financeiras e "aparellio" efi-
madeirense tinha pau- caz na organização de acontecimentos lúdico
tado a sua ru:x;ão nos úl- ' festivos - v.g. Chão da Lagoa e Festa da Ju-
timos 20 anos pela in- ventude - e outros eventos culturais.
competência e incon- Terceiro, exercem ascendente sobre gran-
gruência na inteIVenção de parte dos órgãos de comunicação social,
política. Mostrou-se as- embora com alguma dificuldade em controlar
sustado com a qualida- os seus agentes.
de da oposição naquela Quarto, dominam completamente as ass0-
casa. Disse-o, também, ciações de estudantes, sem que alguns dos
com manifesta preocu- seus membros, desse facto se apercebam.
pação e sentido de Es- Em quinto lugar, sem que seja um superavit
tado que a falta de uma do PSDjM, mas um deficit da óposição, con-
oposição partidária tam, em termos comparativos, com a incom-
quantitativamente e petência dos quadros técnicos e políticos dos
qualitativamente forte e principais partidos da oposição regionais.
efimz, na Assembleia Legislativa Regional da Ressalve-se, todavia, sem generalizar, os
Madeira, dentro da pior tradição democráti- méritos políticos, intelectuais e profissionais
ca, era capaz de fazer resvalar o partido do de algirns ilustres militantes oposicionistas,
poder para atitudes insanas e para a demons- que têm sabido, com persistência, navegar no
tração de uma Região Autónoma politimmente mar da mediocridade e da derrota, muitas ve-
fraro - à luz dos "ollios" exteriores. E é tudo zes constituindo a verdadeira oposicão, a opo-
verdade. sição sem voz dentro da oposição. A oposição
Embora as di:re<\iies dos principais partidos ainda ciente de rerios valores e princípios, que
políticos da oposição cogitem convictamente não transige.
que o Povo Madeirense é deficitário em cultura Vem isto a propósito de enumerar, final-
política (sem aprimorismos tem-se por sinóni- mente, e em sexto lugar, outra debilidade da
mo de "não saber votar") e tenham a atitude, oposição, aproveitável positivamente pelo paI'"
mediocremente passiva, de condicionar o seu tido "do poder": as divisões internas dentro
modelo intelectual de "fazer política" à inér- de cada partido da oposição, que sem uma li-
cia derivada do iníquo freio «enquanto ele lá es- derança forte e segura, têm sido terreno fértil
tiver não há nada a faze!'» - e digo que pen- na promoção de divergências pessoais e ideo-
sam em convicção, em-
boranares publicaafir- • Torna-se imperativo reforçar as estruturas partidárias locais,
mam solenemente rem-
pli de soi-même o con-
por um lado, e apostar na formação política dos recursos
trário, que o Povo é s0- humanos, por outro. Servirá esta para evoluir as
berano, porque nos res- mentalidades imediatistas da oposição, dos políticos que
pectivos foruns parti-
dários não assumem as não vêem além daquilo que é óbvio, perdidos unicamente
derrotas e suas res- na gestão corrente de interesses ...
ponsabilidades, socor-
rendo-se do mencionado "bode expiatório" - o lógicas, no proliferat dos - perdooreme a ex-
cerio é que o Povo é mesmo soberano e com o pressão - "lambe botas", e na:regrização da p0-
voto decide em função daquilo que llie é dado lítica provinciana "de capoeira", em que certos
a oferecer. partidos.já não almejam o crescimento, o voto,
Nos próximos 20 anos esperam-nos segu- mas constituiram-se em clubes medíocres e
ramente mais PSDjM, com ou sem o actual mediáticos de confraternização, onde perder é
Senhor Presidente do Gúverno! Este, mesmo normal, desde que haja a sã salvaguarda do
sem governar, sem "poder" executivo - en- convívio semanal de fim de tarde na sede (re-
ganam-se os que pensam o contrário - dúvi- creativa) do partido.
das não restam que, simplesmente como mi- Os partidos madeirenses na oposição fo-
-litante base do PSDjM, continuará a sua saga ram «chão que nunca deu uvas». Nunca serão
de patriarca, mutando-se e constituindo-se dou- um projecto viável à luz da clarividência p0-
tamente no DENG XAOPING do partido, a pular - nem em separado nem em coligação
exemplo do sucedido na ancestral China. política de esforços.
Vem isto a propósito de desiludir os espíri- Alguns dos seus quadros e recursos hu-
tos bacoucos de alguns senhores faunos da manos - poucos - são recicláveis como mais
oposição que ousam admitir para daqui a 4 valia para um futuro projecto político alterna-
anos o início do fim, o declínio dos laranjas na tivo do actual. Projecto, incidente sobre a ma-
Madeira e semelliante "sorte" à do fenómeno tériaprima constituinte da sociedade civil, com
açoriano. Enganem-se estes Senhores. particular predominância de independentes.
Esquecenrse de alguns pequenos porme- Tal conjugação de esforços gera inquestiona-
nores, de fundo, que se enuncia em sinopse. velmente um leque diversificado de opções a i0-
Primeiro, o actual Senhor Presidente do dos os níveis, retirando legitimidade ao argu-
petência de um presumido elenco governati-
vo alternativo.
O cenário exposto, conhece a obrigatorie-
dade de qualquer projecto político se consti-
tuir em partido, e pressupõe a criação de uma
Associação Cívica Regional (formalmente par-
tidária), organização eclética a reunir a movi-
mentação social civil notada na «Forza Itália»
de SiMo BerIusconi e o c:ruiz Regional da força
de governo das Illias Canárias.
Retomando as bases de um futuro modelo
de inteIVenção política de oposição, alternativo,
não será despiciendo, de todo em todo, não es-
quecer - porque constatado está e por razõ-
es reronditas que não importa agora esmlpe-
lizar - que os madeirenses impõem inconsci-
entemente um modelo de liderança "forte", in-
vacilante perante as intempéries do destino
político e com um modus faciendi da política
que caracterize as singularidades que distin-
guem o nosso Povo e as especificidades da Re-
gião, e que são, no fundo, aquelas que nos dão
o direito autonómico a legiferar sobre a nos-
sa vontade colectiva.
Assim, é imperativo, para a nova oposição,
demonstrar e provar o aparecimento de uma li-
derança forte, consensual de todas as sensibi-
lidades, e capaz de produzir em unissono a
vontade real das populações constituídas em s0-
ciedade civil.
Quer-se ainda uma oposição atenta e sábia
no aproveitamento dos erros que - apesar de
tudo o PSDjM tem vindo continuamente aco-
meter.
Uma oposição preocupada e que transmita
estar capacitada para desactivar as ''minas de
corrupção" que o poder judicial não consegue
deslindar.
Uma oposição capaz de desmantelar os pri-
vilégios que o sistema político e os seus con-
cederamse a si próprios. Arobar com a refor-
ma dos deputados aos 30 anos de idade. De-
volver a política a
quem não precisa de-
la para viver e fazer
péde-mei;l.
Neste contexto tem
a oposição de pugnar
por um modelo orga-
nizativo capaz de im-
primir à sua actuação
a dinâmica da profis-
sionalização. Será esta a rnfapultá-la para a
almejada maturidade política. '
E, na mencionada organização tomase im-
perativo reforçar as estruturas partidárias 10-
cais, por um lado, é apostar na formação polí-
tica dos recursos humanos, por outro. Servi-
rá esta para evoluir as mentalidades imedia-
tistas da oposição, dos políticos que não vêem
além daquilo que é óbvio, perdidos unimmente
na gestão corrente de interesses, sem capaci-
dade nem perspectiva de mudança. Escuda-
dos não raras vezes na política do silêncio fácil,
abdimndo perante o comércio dos princípios e
mermntilização das consciências. Servirá aque-
la para confirmar mais uma vez - estudos com-
parativos assim o indicam - que a oposição
será tanto mais inteIVeniente, tanto mais soli-
citada e tanto mais forte quanto mais fortes e in-
tervenientesforem as suas estruturas locais.
De todo o exposto flui que precisamos de
uma oposição irreverente. De eleitores. Votada.
De uma oposição de obras, não de pala-
vras.

.., ,
i~
NÃo é. 60 O _.-TEM TAM8É..M OMEl-Ho~ 5e.RVlc;o
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'"
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8i
®
18
• DIARIO DE NOTIcIAS - MADEIRA
A C A P
Vendas de automóveis
continuam a baixar
m Portugal, no mês de
E Julho, venderam-se
22.229 automóveis,
contra os 23.346 vendidos em
igual período do ano transacto.
Desde o início do ano, as ven-
das nesse segmento desceram
3,8 por cento, ou seja, de
139.612 para as 134.356 unida-
des.
"A evolução da economia
nacional não deixava antever
um tão forte descréscimo, mas
tal está relacionado com o au-
mento das importações para-
leIas", disse à agência Lusa
Hélder Pedro, secretário- ge-
raldaACAP.
De facto, segundo este re&
ponsável, o aumento do par-
que dos veículos usados está
a desviar a procura de veícu-
los novos, notando-se nomea-
damente pelo crescimento das
matrículas "K" (letra que de-
signa os veículos importados
matriculados na Di:recção-Ge-
ral de Viação).
AACAP prevê que este ano
.0 parque automóvel dos veí-
culos importados ascenda às
55 mil unidades, devendo o
parque dos automóveis novos
chegar às 215 mil unidades.
Por marca, os valores di-
vulgrulos ontem pelaACAP de-
nunciam um decréscimo de
39,6 por cento da Fiat, con-
trastando com um crescimento
de 36,8 por cento da Citroen.
A Opel destaca-se como a
marca mais vendida no mês
de Julho, com um total de 3.172
unidades colocadas no merca-
do, representando, no entan-
to, um decréscimo de 19,7 pc
face ao mês de Julho do ano
transacto. No total do ano, a
Opel continua a manter a li-
derança do segmento, com
uma quota de 13,99 por cento.
AFiai sofreu, com essa que-
da., uma descida., no ranking
mensal, para a quinta posição
(vendeu 2.019 unidades), man-
tendo-se, no entanto, no se-
gundo lugar no quotização
anual, com 12,60 por cento do
mercado.
Ainda em relação ao mês
de Julho, a Renault vendeu
2.575 unidades, a Ford 2.379
veículos, a Volkswagen 2180, a
.Peugeot 1.704 e a Citroen 1.663
veículos.
No total anual, estas posi-
ções sofrem ligeiras altera-
ções, colocando-se a Renault
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DIVULGOU
• As vendas de automóveis ligeiros de passageiros continuam
em queda, tendo descido no mês de Julho 4,8 por cento,
anunciou ontem a ACAP (Associação do Comércio
Automóvel de Portugal).
A venda de automóveis ligeiros sofreu um decréscimo no mês de Julho.
na terceira posição com uma
quota de 12,48 pc, seguindo-se-
lhe a Ford com 10,50 pc, a
Volkswagen com 9,33 pc. De-
pois vem o despique das mar-
cas francesas, com a Citroen
(7,15 pc) a ganhar posição face
à Peugeot (6,36).
A estas marcas seguem-se
as insígnias que venderam me-
nos de mil unidades em Julho,
detendo, no ranking anual,
uma quota inferior aos 4 por
cento. A Honda lidera esse pe-
lotão, com um crescimento de
14,7 pc.
Todo-o-terreno
recuperam vendas
Por outro lado, os veículos
todooterreno aumentaram as
suas vendas em 22,3 por cento
no mês de Julho deste ano, fa-
ce a período homólogo do ano
transacto, tendo-se vendido
1.189 unidades, anunciou on-
temaACAP.
No mês de Julho do ano
transacto tinham sido vendi-
dos 972 veículos todo-o-terre-
no. No total anual, em Úl96 e
até Julho, venderam-se 5.946
unidades, aumentando este
INFORMA
RESULTADOS
ano para os 6.976 veículos.
Hélder Pedro, secretário-
geral da ACAP, explicou à
agência Lusa que esta subida
nos veículos todo-o-terreno in-
dica que "está a haver uma re-
toma este ano neste segmen-
to, depois de no ano passado
ter havido restrições à procura
de veículos todo-o-terreno de-
vido à extensão do IA (Imposto
Automóvel) a este segmento".
Desde Janeiro que tem ha-
vido um crescimento neste ti-
po de veículos, tendo-se regi&
tado decréscimo apenas no
mês de Fevereiro, o que "de-
monstra bem essa retoma".
Paralelamente, o cresci-
mento neste mês de Julho está,
ainda., relacionado com o iní-
cio do período de férias, altu-
ra em que há mais aptidão pa-
ra a compra deste tipo de veí-
culos, adiantou Hélder Pedro.
Por marcas, a Suzuki está,
este ano, a destacar-se, tendo
em Julho vendido 363 veícu-
los, contra os 130 do ano tran-
sacto, o que representa um au-
mento de 179,2 por cento.
As restantes marcas colo-
cadas no ranking das cinco pri-
meiras tiveram todas, no mês
anterior, decréscimo nas ven-
dás face a igual período do ano
transacto, estando, no entan-
to, a recuperar no total anual.
No mês de Julho, os pri-
meiros lugares eram ocupados
pela Suzuki, Land Rover (197
unidades vendidas contra as
205 de Julho de 1996), Opel
(180 contra 184), Nissan (133
contra 171) e Mitsubishi (100
contra 128). A sexta posição
foi ocupada pela Toyota que,
em Julho de 1996, cresceu 100
por cento, já que vendeu 94
unidades (no ano transacto ti-
nha vendido em Julho 47 veí-
culos).
No ranking anual (de Ja-
neiro a Julho), a Suzuki man-
tém a sua posição de líder com
uma quota de 24,27 por cento,
seguindo-se-lhe a Land Rover
(15,74 pc), Opel (15,51 pc), Ni&
san (14,28 pc) e Mitsubishi
(10,29 pc).
No consolidado dos sete pri-
meiros meses do ano, face a
período idêntico do ano tran-
sacto, assistiu-se a um cresci-
mento exponencial da Suzuki
(90 pc) e daNissan (42,7 pc),
contra as quebras da Land Ro-
ver (24,3 pc) e Opel (13,1 pc).
••••••••• • •• ••••••• • ••••••••••••••••• • • •••
CHARTER - VOO ESPECIAL DIRECTO
FUNCHAL/LONDRES 18 OUTUBRO
LONDRES/FUNCHAL 01 NOVEMBRO
JJ.rais barato que ir a Lisboa
- -,
D T • J\.1\. TI)Y
D L~lN
--
. ..
BREVES
Maracujá açoriano
com certificados
A produção de maracujá
nos Açores vai ser
valorizada pela
certificação, por Bruxelas,
da Denominação de
Origem Protegida (DOP) e
como Produto Proveniente
de Agricultura Biológica,
disse ontem à agência Lusa
António Strecht, da
direcção da Frutador.
Apesar da Denominação de
Origem Protegida ter sido
concedida por Bruxelas em
1994, a cooperativa ainda
não comercializou o
maracujá sob a DOP,
devido a problemas
organizativos relacionados
com as embalagens,
estando já resolvidas as
questões do
acompanhamento técnico,
de produção e sua
separação e de rotulagem
pelo lAMA. Para António
Strecht, "este tipo de
certificação aumenta as
possibilidades de colocação
no mercado internacional e,
mais do que isso, valoriza
monetariamente o
maracujá". ADOP
concedida pelas instâncias
comunitárias veio
reconhecer, segundo o
reponsável da cooperativa
agrícola Frutador, de São
Miguel, as características
próprias do maracujá dos
Açores, nomeadamente o
seu aroma e sabor, .
proporcionados pela
singularidade das
condições da ilha..
Para ser abrangido pela
DOP, o fruto tem que
respeitar determinados
requisitos constantes no
caderno de especificações
do Instituto de Alimentação
e Mercados Agricolas
(lAMA) da Secretaria
Regional de Agricultura
que regula a forma de
produção.
Peixe
• O desemprego entre a
mais barato
Os preços do peixe
registaram uma quebra
média de 18,3 por cento nas
lotas açorianas nos
primeiros cinco meses do
ano em curso,
relativamente a igual
período de 96.
Números oficiais, a que a
agência Lusa teve ontem
acesso, indicam que entre
. Janeiro e Maio cada
quilograma de peixe foi
AGENCIA DE VIAGENS BLANDY
Sede: Av. Zarco, 2 • Telef: 200691 Fax: 233909
Porto Santo: Telef: 982114 Fax: 982686
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
vendido nas lotas das ilhas
a 303 escudos, contra um
valor médio de 371 escudos
nos primeiros cinco meses
de 96.
Apesar disso, o rendimento
global da pesca cresceu no
arquipélago cerca de 16 por
cento no período em
referencia, atingindo 1,4
milhões de contos entre
Janeiro e Maio do ano em
curso.
Esse acréscimo ficou muito
aquém do índice de
aumento das capturas,
situado nos 42 por cento.
•
Economia de Hong
Kong cresceu 6,1%
A economia de Hong Kong
cresceu 6,1 por cento, em
termos reais, no primeiro
trimestre deste ano, em
relação a igual período de
1996, indicam números
oficiais divulgados ontem.
Uma nota do Departamento
de Estatistica refere que,
entre os principais
componentes do Produto
Interno Bruto, a
reexportação de artigos
manufacturados na China
cresceu 5,5 por cento entre
Janeiro e Março, enquanto
as exportações domésticas
baixaram 3,9 por cento,
registando o total das
exportações um
crescimento de quatro por
cento.
Desemprego
•
na China
O crescimento acelerado do
desemprego está a tornar-
-se o principal problema
económico da China,
anunciou ontem a agência
oficial Xinhua, citando
taxas de desemprego de 7,5
por cento nas zonas
urbanas e de 34,8 por cento
nas zonas rurais, em
termos reais.
população urbana atingia
15,5 milhões de pessoas no
final do primeiro trimestre
deste ano, enquanto entre a
população rural afectava
pelo menos 175 milhões de
trabalhadores considerados
"excedentários", refere um
despacho daXinhua que
cita números oficiais.
A agência oficial chinesa
adianta que as taxas de
desemprego registadas no
primeiro trimestre deste
ano são 4,5 por cento
superiores às verificadas
em igual periodo de 1996.
 19
DIÁRIO DE NOTIcIAS - MADEIRA FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
•
PRIVADOS GARANTEM MANUTENÇÃO

Iate da rainha salvo da sucata

iate real «Britan-

O nia» está salvo da

sucata. A sua vida
operacional está assegura-
• O iate real «Britannia» já não tem os dias contados. Será
docado e adaptado para acolher encontros de negócios.
Um destino que agrada à rainha Isabel II. que sempre
CARGA

da, no mínimo, nos próxi-
mos vinte anos, depois da
realização de uma remode-
lação de 50 milhões de
libras que será financiada
por instituições particula-
res e bancos. O navio de 43
anos foi "adoptado" pelo
Governo britânico depois de
estarem aprovados planos
para a sua substituição no
valor de 70 milhões de
libras.
Estas notícias, veicula-
das por vários jornais ingle-
ses e confirmadas pelo
Governo de Tony Blair, che-
garam numa altura em que
o «Britannia» está prestes
a iniciar aquela que supos-
tamente seria a sua última
viagem antes da dispensa
dos seus serviços pela
Coroa.
Custava
5 milhões/ano
A manutenção do «Bri-
tannia» foi sempre a opção
preferida pela rainha, mas
subsistiam dúvidas quanto
à viabilidade da ideia devi-
do aos crescentes encargos
de manutenção, que totali-
zavam mais de 5 milhões de
libras por ano. A rainha Isa-
bel II não escondia alguma
preocupação pela possibili-
dade do navio passar a
ostentar cartazes publicitá-
rios dos seus futuros donos,
susceptível de ofender a
carga simbólica de respei-
to que boa parte da popula-
ção britânica nutre pela
embarcação. . O navio, cuja construção
A confirmação da sua
manutenção põe fim a
meses de especulação sobre
o futuro do iate real. O mili-
onário Geoffrey Robinson
desempenhou um papel fun-
damental na atracção de
investimentos financeiros
para o consórcio que irá
docar o «Britannia» e entre-
gá-lo depois ao Governo.
Disse o magnata que o
navio será auto-suficiente
na arrecadação de verbas
para a sua manutenção,
se opôs ao abandono do navio.
o iate de Isabel II regressou há pouco tempo das cerimónias de entrega de Hong
Kong. Sem dúvida Un;t símbolo nacional britânico.
A sala de jantar do «Britannia».
nomeadamente através de
fretamentos para viagens
ou iniciativas de negócios
com mais de 70 dias de
duração. O acordo estipula
que a rainha e outros mem-
bros da família real conti-
nuarão a ter prioridade no
alojamento a bordo. A Mari-
nha Real assegurará o for-
necimento de tripulantes,
enquanto a instalação de
moderna tecnologia garan-
tirá a redução do efectivo
permanente.
Um antigo
hospital
O «Britannia», que
regressou recentemen~e a
Portsmouth depois de parti-
cipar na cerimónia de entre
ga de Hong Kong à China,
inicia esta semana uma ron-
da às ilhas britânicas. A rai- .
nha Isabel II estará a bordo
para um cruzeiro às ilhas
ocidentais da Escócia no
final deste mês e prevê-se
que outros membros da
família se juntem à viagem.
O iate «Britannia» deve-
ria ser dispensado no final
deste ano. Vários planos
foram anunciados para o
seu futuro, o mais recente
dos quais indicava que seria
transformado em hotel,
museu e centro de confe-
rências e estaria parado no
monumento Greenwich Mil-
lennium, em Londres.
custou apenas 2 milhões de
libras em 1953, tem 5.769
toneladas e alcança 20 nós
de velocidade. Apresenta
uma tripulação de 250 ele-
mentos e navegou cerca de
um milhão de milhas náuti-
cas, o equivalente a 40 vol-
tas ao Mundo. Destinava-se
inicialmente a duas funções:
iate real e navio-hospital. Em
tempo de guerra dispunha
de alojamento para 200 pa-
cientes.
M.F.L
05 - Francisco Franco,
português. De e para Lis-
boa. Sai às 15:00 horas.
Contentores e automóveis.
(Transinsular)
05 - Cemcrusher,
vicentino. De Faro. Sai às
08:00 horas do Caniçal,
após descarga de cimento
a granel no Terminal dos
Socorridos. (Transinsular)
07 - OPDR Cadiz, anti-
cuano. De Felixtowe para
Tenerife. Contentores.
(Marfrete)
07 - Diogo Bernardes,
português. De Lisboa para
Leixões. Contentores e
automóveis. (Portmar)
10 - Francisco Franco,
português. De e para Lis-
boa. Contentores e auto-
móveis. (Transinsular)
10 - Ilha da Madeira,
português. De e para Lis-
boa. Contentores e auto-
móveis. (Transmadeira)
PASSAGEIROS
5, 6, 7 - Lobo Marinho,
português. Sai do Funchal
às 08:00 e parte do Porto
Santo às 19:00. Chega ao
Funchal às 21:30. (PSL)
8 - Lobo Marinho, por-
tuguês. Sai do Funchal às
18:00 e parte do Porto San-
to às 21:30. Chega ao Fun-
chal às 24:00. (PSL)
CRUZEIROS
10 - Costa Riviera,
panamense. De Tenerife
para Málaga. (Ferraz)
17 - Southern Cross,
bahamiano. (Blandy)
17 - Shota Rustaveli.
De Lisboa para Tenerife.
(Blandy)

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20
• DIÁRIO DE NOTIcIAS - MADEIRA FUNCHAL,5 DE AGOSTO DE 1997

AOS BISPOS DE TIMOR

PARTICIPAÇÃO
A chave do Totoloto, referente ao FilhodeSuharto
concurso n.o 31/97, é a seguinte:
oferece dois carros
filho do presidente o carro não foi baptizado
O Suharto, Mandala Putra,
vai oferecer um automóvel a
de ''Timor'' em homenagem à
ilha com esse nome mas
cadaumdosbffiposdeTllno~ apenas porque se trata de
TÁXIS EOUTROS VEíCULOS DE ALUGUER Leste e outro ao chefe da uma sigla que signüica em
CONDIÇÕES EXCEPCIONAIS PARA AR.A. MADEIRA comunidade muçulmana na indonésio "Tecnologia da
ilha, revelou ontem o jornal Indústria Nacional J;>opular".

® ~~~,~fs,~~~.t ';,~;,l;,~
"Indonesian Observer".
António Soares da Silva Mandala Putra é o dono
e da empresa "Timor Putra
Nasional" que recebeu privi-
Brigida Soares légios fiscais do Governo para
OS NOSSOS CLIENTES SÃO A NOSSA RAZÃO DE SER produzir o primeiro automó-
A firma Morais, Napoleão e Soares, Lda. tem o dolo- vel indonésio, o "Tllnor".
roso dever de participar, a todas as pessoas de suas rela- Enquanto a fábrica está a
ções e amizade, o falecimento do seu saudoso sócio, no ser construída a empresa
dia 3, e de sua mãe, no dia 4, no Porto, sendo os seus PARTICIPAÇÃO EMISSA importa caITOS da Coreia do
funerais realizados no Porto. Sul, também em condições
Funchal, 5 de Agosto de 1997 especiais, e vende-os com o
nome de "Timor" para ir
lançando a marca.
O jornal cita como fonte da
notícia Dias Ximenes, o porta-
voz da administração regional
de Tllnor-Leste, mas não diz
quando os automóveis serão
entregues nem se os bispos
Ximenes Belo e Basílio do
Nascimento vão aooitar a ofer-
ta. O porta-voz da a.dministra-
ção sublinhou que "não exis-
tem segundas intenções nesta
oferta, que se destina apenas
a facilitar aos chefes religiosos
o desempenho da sua missão".

20 ANO ETERNA SAUDADE LISBOA

Despiste na CREL
deixa três mortos
Adelina Leocádia Fernandes
Nunes de Sousa U m acidente no túnel de
, Carenque, na Circular
Regional Externa de Lisboa
tirados com o auxílio de um
maçarico, já sem vida. Às 23:45,
perto de Setúbal, o despiste de
FALEC~U (CREL), provocou amoite dos uma outra viatura provocou a
R.I.P. três ocupantes de um automó- morte de duas mulheres, de 79
Seu marido, Vicente de Sousa Júnior, seus filhos, Fátima velligeiro que se despistou, e 70 anos, e ferimentos graves
Luis Manuel Jardim Leocádia Sousa Fernandes, Jorge Vicente Sousa Fernandes,
esposa e filho (ausentes na Venezuela), seus irmãos, cunhados,
informou aBrignda de Trânsito em três outras pessoas. No
sobrinhos e demais família cumprem o doloroso dever de parti- da Guarda Nacional Republi- Itinerário Principal Um (IP-l),
Já se passaram 2 anos cipar, às pessoas de suas relações e amirade, o falecimento da sua cana. As vitimas do acidente, perto de São Bartolomeu de
a tua ausência permanece saudosa mulher, mãe, sogra, avó, irmã, cunhada, tia e paren- que ocorreu cerca das 23:30 de Messines, Algarve, uma colisão
nos nossos corações! te, residente que foi na cidade de Caracas, Venezuela, e falecida domingo, são um homem de 53 ocorrida às 00:45, entre quatro
As saudades aumentam no dia 1 de Agosto de 1997, na cidade do Funchal, e que será anos, uma mulher de 43 e um automóveffi, resultou na morte
cada dia que passa ... celebrada uma missa em sufrágio da sua alma, hoje, pelas 11 rapaz de 12. Os três ocupantes de uma pessoa, ferimentos
É tão difícil os dias horas, na capela do cemitério de Nossa Senhora da Piedade,
sem a tua presença.
da viatura ficaram encarcera- graves em outras duas e ligei-
em São Gonçalo. dos no veículo, de onde foram ros noutras duas.
Foste tão especial e querido. O funeral realizar-se-á, em data a marcar, na cidade de
Que estejas na paz eterna. Caracas, Venezuela, para talhão de família no Cemitério Dei
Leste, Caracas, Venezuela.
Eterna saudade de seus pais e irmãos
Funchal, 5 de Agosto de 1997
PARTICIPAÇÕES
Será celebrada uma missa, hoje, terça-feira, dia 5 de
Agosto, pelas 19 horas, na Igreja de Água de Pena, agra- A CARGO DA AGÊNCIA FUNERÁRIA
decendo a quem participar neste acto litúrgico.
Água de Pena, 5 de Agosto de 1997
FUNCHALENSE
DE ANDRADE & LEANDRO, LDA.
R. DA PONTE NOVA, 13 - TELFS.: 223771/230180 - FAX: 230180

PARTICIPAÇÃO
PARTICIPAÇÃO

João Roberto Fernandes

José de Andrade
FALECEU
R.I.P.
Laura da Conceição Lopes, seus filhos, genros, nora,
netos, irmãos, cunhados, sobrinhos e demais família
cumprem o doloroso dever de participar, às pessoas de
suas relações e amizade, o falecimento do seu saudoso
marido, pai, sogro, avô, irmão, cunhado, tio e parente,
residente que foi ao Beco do Abrigo de Nossa Senhora
de Fátima, n° 19, sítio do Tanque, Santo António, e que o
seu funeral se realiza hoje, pelas 14 horas, saindo da Igre-
Maria José Teixeira
FALECEU
R.I.P.
José Teixeira, mulher e filhos, Maria Teixeira e marido,
Manuel Teixeira e mulher, Carlos Tiago Teixeira e mulher,
Odília Teixeira, Gabriel Teixeira, mulher e filhos, Margarida
Teixeira, António Teixeira, mulher e filhos, e demais famí-
lia cumprem o doloroso dever de participar, às pessoas de
suas relações e amizade, o falecimento da sua saudosa irmã,
cunhada, tia e parente, residente que foi à Avenida do Infa~
te, n° 12, e que o seu funeral se realiza hoje, pelas 11.30 horas,
saindo da capela do cemitério de Nossa Senhora das Angús-
FALECEU
Maria Angelina Benedito Camacho, seus filhos,
genro, irmãos, cunhados, sobrinhos e demais família
cumprem o doloroso dever de participar, a todas as pesso-
as de suas relações e amizade, o falecimento do seu
saudoso marido, pai, sogro, irmão, cunhado, tio e paren-
te, que foi residente ao Caminho de São Roque, n° 84,
cujo funeral se realiza hoje, pelas 15 horas, saindo da
Igreja Velha de S. Martinho para ~ cemitério de Nossa
Senhora das Angústias.
Será precedido de missa de corpo presente, pelas
14.30 horas, na referida igreja.
A gerência da Relojoaria Pita e seus colaboradores
participam o falecimento do sr. João Roberto'Fernandes,
pai da sua funcionária, Maria Fátima Fernandes Joaquim,
cujo funeral se realiza hoje, pelas 15 horas, saindo da
Igreja Velha de S. Martinho para o cemitério de Nossa
-----
Senhora das Angústias.

A firma Frutas Douradas, gerência e funcionários,

participam o falecimento do sr. João Roberto Fernandes,
ja Velha de São Martinho para o cemitério de Nossa sogro do seu funcionário, Duarte Paulo Abreu Joaquim,
Senhora das Angústias. tias, em São Martinho, para jazigo no mesmo. cujo funeral se realiza hoje, pelas 15 horas, saindo da
Será precedido de missa de corpo presente, pelas Será precedido de missa de corpo presente, pelas 11 Igreja Velha de S. Martinho para o cemitério de Nossa
13.30 horas, na referida igreja. . horas, na referida capela. Senhora das Angústias.
Funchal, 5 de Agosto de 1997 Funchal, 5 de Agosto de 1997 Funchal, 5 de Agosto de 1997

A CARGO DA AGÊNCIA FUNERÁRIA A CARGO DA AGÊNCIA FUNERÁRIA A CARGO DA AGÊNCIA FUNERÁRIA

F U N C H A L E. N S E FUNCHALENSE SANTO ANTÓNIO
DE ANDRADE & LEANDRO, LDA. DE ANDRADE & LEANDRO, LDA. DE CARLOS FERNANDES PEREIRA
COURELAS - S. ANTÓNIO
R. DA P.pNTE NOVA, 13 - TELFS.: 223771/230180 - FAX: 230180 R. DA PONTE NOVA, 13 - TELFS.: 223771/230180 - FAX: 230180 TELEFONES 743316 E 743921

DIARIO DE NOTIcIAS - MADEIRA
FERIMENTOS
Soldado dos EUA
morre em acidente
- u m soldado norte-ameri-
cano da força de paz da
NATO na Bósnia sucumbiu
ontem a um ferimento de bala
na mbeça, informaram fontes
oficiais.
Num comunicado, respon-
sáveis militares disseram que
um incidente isolado esteve
na origem da morte do solda-
do, não havendo, portanto,
qualquer ligação entre ela e
as antigas facções beligeran-
tes bósnias.
O soldado, não identifica-
do, morreu na base Guardi-
an, poucos quilómetros a sul
de Tuzla, onde se encontram
estacionados cerca de 8.000
soldados norte-americanos.
Sete militares norte-
americanos morreram na
Bósnia, nenhum deles em
combate, desde que a missão
começou há um ano e meio.
VITIMAS
Irão e Iraque
trocam mortos
e o Iraque trocaram
Irão
O ontem restos mortais de
soldados caídos durante a
guerra entre os dois países,
entre 1980 e 1988, noticiou a
agência oficial iraniana,
IRNA
Teerão entregou os corpos
de 47 soldados iraquianos e
Bagdad os de 15 militares
iranianos, numa cerimónia
na fronteira.
O general Mirfaisal Baqer-
zadeh, chefe do comité de
informações sobre iranianos
GRÃ-BRETANHA
Jovem morre com
doença das "vacas loucas"
U ma jovem de 27 anos
morreu após ter contrai-
do a "nova variante" da doen-
ça de Creutzfeldt-Jacob
(MCJ), elevando para 21 o
número de britânicos mortos
pela enfermidade, anuncia-
ram ontem fontes hospitala-
res.
O ministro da Saúde não
recenseou oficialmente a 21. Q
caso mortal por MCJ, afecção
mortal do cérebro e equiva-
lente humano da BSE (ence-
falopatia espongiforme bovi-
na), conhecida vulgarmente
como doença das "vacas
loucas".
No ano passado, Londres
tinha admitido a possibilidade
DE BALA
No mesmo período ficaram
feridos 16.
Em Pristina, uma fonte
policial informou que dois
polícias sérvios e um civil
condenado a uma pena de
prisão foram atingidos a tiro
numa emboscada na aldeia
de Srbica, 40 quilómetros a
oeste daquela cidade, capital
de Kosovo.
Polícias e civil seguiam
num jipe para uma prisão,
desconhecendo-se o motivo
do ataque.
O estado de saúde dos
polícias é considerado gI'!!.ve
mas nada se sabe sobre os
ferimentos sofridos pelo civil,
cuja nacionalidade também
não foi divulgada.
Forças da polícia estive-
ram no local da emboscada e
detiveram 10 suspeitos, todos
eles albaneses.
DA GUERRA
desaparecidos em missão,
também discutiu a troca de
mais corpos com o Iraque
com o seu homólogo iraquia-
no, Rabah Ali.
Apesar da guerra entre os
dois paises ter terminado em
1988, com um cessar-fogo
promovido pelas Nações
Unidas, os dois países não
assinaram até agora qualquer
tratado de paz. Cerca de um
milhão de pessoas de ambos
os lados morreu durante o
conflito.
de uma ligação entre a doen-
ça das "vacas loucas" e a
nova variante da MCJ, mas a
prova formal médica não foi
ainda estabelecida.
A vítima mortal- que terá
perecido por ter consumido
carne de gado vacum infecta-
da - é a judoca Mandy
Minto, de 27 anos, que fale-
ceu no passado sábado no
hospital da cidade inglesa de
Sunderland.
Segundo o marido da víti-
ma, em declarações à BBC, a
saúde da mulher foi-se dete-
riOI'ando em especial nos últi-
mos meses, até ao ponto de
"ficar completamente inca-
pacitada de andar".
,
21
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
•
BÓSNIA
Estados Unidos suspendem
contactos diplomáticos
" Temos a inten- • Os Estados Unidos decidiram suspender os contactos com os
ção de suspen-
der os contac- diplomatas da Bósnia em funções na capital norte-
tos (diplomáticos), com -americana. indicou ontem um porta-voz do Departamento
efeito imediato", declarou de Estado.
James Foley.
O Governo norte-ameri-
cano examina ainda "o
mecanismo pelo qual a
suspensão poderá ser apli-
cada" concretamente, acres-
centou, escusando-se a
adiantar pormenores.
Vários países europeus
suspenderam ontem os
contactos com os embaixa-
dores da Bósnia-Herzegovi-
na nos Seus países respec-
tivos, seguindo uma
recomendação do alto
representante civil para a
Bósnia, Carlos Westendorp.
Westendorp pediu no
sábado que os embaixado-
res da Bósnia deixem de
ser reconhecidos no estran-
geiro até que se obtenha um
acordo entre os represen-
tantes das três comunida-
des do país (muçulmanos,
sérvios, croatas) sobre uma
lista comum de 33 embai-
xadores acreditados no
estrangeiro.
Os quatro primeiros
países a dar cumprimento
à recomendação foram a
França, Alemanha, Grã-
Bretanha e Suécia, a que se
seguiram a Áustria, Holan-
da e Espanha.
O Governo da Bósnia- A comunidade internacional exige o cumprimento dos acordos de Dayton.
Herzegovina fracassou
ontem novamente a tentati- dania bósnia em relação à centro da Bósnia, depois de está ameaçado", sublinhou.
va de um acordo sobre um cidadania de uma entida- terem sido cercados, insul- A polícia da ONU iniciou
passaporte e uma cidada- de", declarou o co-primeiro- tados e ameaçados por ontem um inquérito basea-
nia comuns, correndo o ministro muçulmano, Haris manifestantes da comuni- do em informações segun-
risco de novas sanções Silajdzic, citado pela dade croata, dominante na do as quais a polícia local
internacionais, anunciou a
agência bósnia ONASA
ONASA
Ainda que a Bósnia-
região.
O regresso dos refugia-
croata teria participado nas
ameaças aos muçulmanos.
O Conselho de Ministros,
boicotado sexta-feira pelos
Herzegovina seja um único
país, as duas entidades -
dos a uma zona controlada
por uma outra comunidade
A guerra da Bósnia foi
caracterizada por duas
sérvios, reuniu-se desta vez, croato-muçUlmana e sérvia é um dos pontos centrais vagas do que se chamou a
mas terminou sem acordo,
precisou a ONASA
- conservam o essencial
dos seus poderes.
da aplicação dos acordos de
Dayton, que puseram fim
limpeza étnica.
Primeiro, os sérvios
Um acordo sobre o futu- . A actuação, durante o aos combates na Bósnia, "limparam" 70 por cento da
ro passaporte e as regras fim-de-semana, de grupos em Dezembro de 1995, Bósnia, expulsando 600 mil
que vão reger a cidadania de croatas, que forçaram sublinhou ontem o Alto croatas e muçulmanos do
comum devia ter sido conse- 500 muçulmanos a abando- Comissariado das Nações "seu" território.
guido até sexta-feira passa- nar os locais onde residiam, Unidas para os Refugiados Depois, os croatas fize-
da, de acordo com o calen- aumenta a inquietude da (ACNUR). ram o mesmo aos muçul-
dário fixado em Sintra, em comunidade internacional "O anexo sete do acordo manos durante a guerra
Maio deste ano, pelo comité sobre o futuro do processo de Dayton é a verdadeira entre os dois grupos étni-
de acompanhamento de de paz na Bósnia. chave do êxito de Dayton", cos.
aplicação dos acordos de Os muçulmanos tiveram declarou Kris Janowski, Cerca de 1,4 milhões de
paz. de abandonar as suas casas porta-voz do ACNUR. "Sem pessoas continuam à espera
"Os problemas são de em sete povoações, nas o regresso das minorias aos de regressar aos respecti-
base, os que já conhecemos quais pretendiam reinsta- seus lares, é o processo de vos lares, abandonados
e o de saber o que é acida- lar-se, perto de Jajce, no paz no seu conjunto que durante a guerra.
A O S PALESTINIANOS assim que visse acções' no
terreno, acções de coope-
ração efectiva por parte

H O J E
Novena Chave d'Ouro
no Igreja do Monte
R ealiza-se hoje a nove-
na Chave d'Ouro, na
Igreja do Monte pelas
20:00, sendo pregador o
reverendo padre Humber-
to Martins.
No átrio da igreja actu-
arão posteriormente o
Grupo Folclórico do Monte
e a Banda Distrital do
Funchal "Os Artistas". No
Largo da Fonte irá apre-
sentar-se o conjunto musi-
cal "Alta Tensão".
UE pede a Israel
fim .do bloqueio
O enviado da União
Europeia ao Médio
Oriente, Miguel Moratinos,
instou ontem Israel a
levantar o bloqueio que
impôs aos territórios pales-
tinianos após o atentado
bombista de quarta-feira
última em Jerusalém.
Depois de se ter reunido
com o primeiro-ministro
israelita, Moratinos disse
que tinha tentado conven-
cer Benjamin Netanyahu
sobre a inutilidade da
resposta de Israel ao aten-
tado bombista, alegando
que os palestinianos esta-
vam comprometidos na luta
contra o terrorismo.
"(Netanyahu) disse-me
que não tem nada contra o
povo palestiniano", salien-
tou Moratinos. "Mas ele
quer segurança para
Israel.
"Prometeu-me que
dos palestinianos, seria o
primeiro a tentar e a rever
as medidas", contou.
Dezenas de milhares de
trabalhadores palestinia-
nos não foram trabalhar
devido ao encerramento,
por Israel, dos territórios.
Quinze pessoas morre-
ram, entre elas os dois
autores do atentado, e
cerca de 170 ficaram feri-
das nas duas explosões de
quarta-feira num mercado
de Jerusalém.
22
• DIÁRIO DE NOTíCIAS - MADEIRA
Xarabanda e Rui Veloso
nas Bodas de Prata da RTP-M
ssinalando o 25º
A aniversário do
início das
emissões regulares de
televisão entre nós, a
RTP-Madeira leva a efeito
no próximo sábado, a
partir das 21.30 horas no
Largo do Colégio, um
espectáculo musical cujos
protagonistas são os
Xarabanda e Rui Veloso.
Sem dúvida que se trata
de uma excelente prova
de fogo para Rui
Camacho e seus pares, os
quills já a justificavam há
muito tempo, pelo
importante esforço que
têm vindo a realizar no
que respeita à
recuperação do
património etno-
musicológico madeirense,
o qual está de resto bem
patente através da revista
"Xarabanda" e nos
registos discográficos
"Tocares e cantares
tradicionais da Madeira", "Longe da vista me vai" e "Sete
dúzias de mentiras".
No que concerne a Rui Veloso, bem se pode considerar um
veterano na moderná música deste pais. Na realidade;~'
emergindo no panorama discográfico com o celebérrimo "Chico
Amanhã, os "Nude" vão ser os protagonistas de mais um
espectáculo ao vivo organizado pela discoteca Vespas.
"Nude": um mundo à parte
"Nude", banda madei-
rensede popjrock vai
estar, amanhã, na discoteca
Vespas, para uma actuação ao
vivo, com Dani no contmbaixo,
Jaime na guitarra e Paulo na
bateria. Publicamos seguida-
mente um ~certo de uma COfr
versa mantida com esta ban-
da,. e que nos dá a conhecer um
pouco a sua forma de estar
num panorama musical "al-
ternativo":
DIÁRIO - Na Madeira, é
praticamente inexistente uma
alternativa musical de contor-
nos bem definidos. Vocêscon-
sideram-se a assunção dessa
alternativa musical?
Nude - Não estamos preo-
cupados em definir um estilo
ou corrente mas, acima de tu-
do, em fazer algo que se iden-
tifique com os nossos gostos
musicais e que escape um pou-
co ao que por aí se faz na Re-
gião, e que pelos vistos, tende a
seguir um só caminho. Deixa-
mos apenas fluir as ideias para
daí talvez surgir algo diferen-
te que possa vir efectivamente
a formular uma nova alterna-
tiva musical, à parte das ex-
pectativas do público em rela-
Rui Veloso é a principal atracção do espectáculo
do próximo sábado.
abrir de forma brilhante as comemorações das Bodas de Prata
da RTP-Madeira, que, segundo soube o DIÁRIO, decorrerão
também no domingo, no mesmo local, com um outro
espectáculo que terá uma parte cultural.
ção a uma banda loc3J..
DIÁRIO - Em consonância
com esses objectivos, existe, da
vossa parte, alguma preocu-
pação em adoptar métodos de
composição diferentes dos ÍI'8-
didicionais?
Nude - Não diria tanto di-
ferentes, mas à parte dos mé-
todos tradicionais ou formas
mais comuns de estruturar um
tema. A evolução de um tema,
tanto pode surgir de uma ideia
como de uma melodia qual-
quer. São ambientes ou espa-
ços que se criam e, a partir daí,
tudo acontece naturalmente.
Deixamos as palavras fluir, ten-
tando utilizar a parte instru-
mental para dizer algo con,so.
ante essa atmosfera, e não ao
contrário.
DIÁRIO - Em cima do pal-
co, a banda tenta também re-
criar essa atmosfera que pre-
side ao trabalho de composi-
ç'io, ou procura adicionar algo
mais que não seja passível de
ser transmitido em registo :mag-
nético?
Nude - Desde o início, te-
mos vindo a usar introduções
nos nossos concertos - essa é,
aliás, uma das nossas imagens
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
fininho", deu origem ao
aparecimento do
chamado rock português
e prosseguiu uma
excelente carreira
pontuada por álbuns de
enorme fôlego, nos quais
estão inseridas canções
bem conhecidas, escritas
por Carlos Tê. E nesta
altura tem dado o seu
(valioso) contributo,
jru;ttamente com Vitorino,
Tim, Jorge Palma e João
Gil, ao projecto "Rio
Grande". Recorde-se que
a última actuação de Rui
Veloso na Região
decorreu em29 de
Dezembro de 1991, no
campo Adelinó Rodrigues,
tendo nessa altura sido
apresentado o trabalho
"Auto da Pimenta", álbum
duplo encomendado pela
Comissão Nacional dos
Descobrimentos.
Portanto, Xarabanda e
Rui Veloso prometem
JOSÉ SALVADOR
Nude: "Em palm,não ten1amosreproduzir"naíntegra, um ~l
traOOlho final, pois haverá sempre algo aacresrnntar".
custar?
Nude - Exactamente. Ne-
nhum dos nossos papás nos
de marca - que transportam ajudou e estamos orgulhosos
o público para outra ambiên- do que fazemos, por isso mes-
cia que não a do local em si. mo. Até agora, temos valido pe-
Em palco, não tentamos re- lo que somos e pelo que faze-
produzir, na íntegra, um pos- mos.
sível traOOlho final, pois haverá DIÁRIO - Porque é que iIJ:-
sempre algo a acrescentar ao cluem nos vossos concertos
trabalho anterior. Nos dez me- uma versão do "Louie, Louie"?
ses em que estamos juntos, fi- Nude - Escolhemos fazer
zemos já múltiplas variações essa versão porque tem um sig-
de uma só música. nificado especial para nós. Faz.
DIÁRIO - E do outro lado nos sentir bem a tocá-la, tal c0-
do palco, que tal tem sido a re- mo gmndes bandas o fizeram.
acção do público? Só o refrão é original, o resto
Nude - Como qualquer ou- foi uma adaptaç10 nossa. AcI:Já.
tra banda, vamo-nos queixan- mos por bem fazer algo na par-
do da fraca adesão. Parece que te instrumental ou lírica e aca-
ninguém faz questão em se Ill& bámos por criar uma espécie
nifestar. Para além de estar- de hino para nós.
mos a tocar para outras ban- DIÁRIO - Uma vez que se
das, até nem tem sido assim assumem como uma banda
tão mau... "pop-rock", como encaram a
DIÁRIO - Que querem di- avalancha de bandas do géne-
zer com "tocar para outras ro, de que são exemplo os Offs-
bandas"? pring e Greenday, que se tem
Nude - A maioria do públi- verificado de há três anos a e&
co que vai aos concertos é com ta parte?
posta por elementos de outras Nude - Não diria que essas
bandas. É a velha concorren- bandas são más, mas grande
cia! Isso até nos dá um certo parte do que fizeram foi em
gozo, fartamo-nos de rir em ci- prol dó sucesso e de um lugar
ma do]lalco... ao sol. O resto foi só mais um
DIARIO - São apologistas truque de marketing, uma ten-
da arte pela arte, custe o que dência de mercado e moda.
--~------------~------------------------------~------~------------'~-~------------~--~----~'~~~==~~~~~-------~

DIARIO DE NOTIcIAS - MADEIRA FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997

23
•
T' E Mi P O ; ..// 1í ..
,,~ ~

.~
.~

HOJE NO FUNCHAL AMANHÃ PRÓXIMAS 48 HORAS PRECIPITA ÃO

Períodos de céu muito Períodos de céu muito Períodos de céu muito
nublado nublado. nublado.
Vento de Nordeste fraco a Vento de Nordeste fraco Vento fraco a moderado de
moderado (10 a 30 kmlh). (inferior a 15 km/h). Norte
"Aguaceiros fracos:' . Aguaceiros. (10 a 25 ,km/h).
(Previsão). (Previsão). (Preyisão).

TEMP . INTERNACIONAIS
Ontem
Santana 0,0
Areeiro
Santo da Serra 0,0
__ OESTE
Lugar de Baixo 0,0

LESTE

ANIMAÇÃO MUSICAL OUTRAS ACTIVIDADES

Hoje, Terça, dia 5 de Agosto Durante a semana

- Grupo Folclórico de Água Retorto, - Torneio "Velhas Glórias"

Povoação - Açores
- Futebol Feminino, 8
- Banda Água d' Alto " Torneio de Basquetebol, 9 e 10
Conjunto Baía do Sul Festival de Cocktails, 10
~~
~
.=
"
----
r
DIARIO DE NOTfclAS - MADEIRA
Enfermeiros
do privado
aceitam 2,8%
Os enfermeiros dos es-
tabelecimentos de saúde
privados aceitaram ontem
um aumento salarial de
2,8 por cento para o ano
de 1997/98, estando "pa-
ra já posta de lado" a pos-
sibilidade de uma greve.
- O acordo com o patro-
nato foi conseguido ontem,
na segunda reunião de con-
ciliação entre o Sindicato
dos EnferIIieiros Portugue-
ses e a Associação Portu-
guesa de Hospitalização Pri-
vada, tendo o Ministério pa-
ra a Qualificação e Emprego
agido como mediador.
Depois da reunião,
Alina Sousa, da direcção
do SEP, disse que não ti-
nha, até ontem, havido
acordo entre o sindicato e
a associação patronal que
apenas queria aumentar
os enfermeiros do sector
privado 2,5 por cento.
. Mas, "como houve de al-
guma forma uma tentativa
de aproximação da entida-
de patronal à proposta do
SEP", o sindicato também
cedeu "um pouco no senti-o
do de tornar viável um acor-
do", disse Alina Sousa.
"Concordámos com os
2,8 por cento porque não
quisemos estar a criar
mais dificuldades ao pro-
cesso. Os próprios enfer-
...,.-e.
meiros não viam com bons
olhos que nós não subs-
crevêssemos o acordo, por-
que corriam o risco de fi-
car sem qualquer aumen-
to para este ano", adiantou
a responsável do SEP.
F
,
r O aumento, com efeito
retroactivo a partir de
--cr Maio, não abrange os en-
fermeiros da Cruz Verme-
,L. Jha e da CUF que já rece-
beram aumentó's substan-
cialmente superiores a
.,-
f
este, dados pela Associa-
ção Portuguesa de Hospi-
r
talização Privada.
Jackpot
de 350 mil
no Joker
O concurso do Joker
do próximo sábado terá
um "jackpot" de 350.176
contos, por não haver
qualquer vencedor do con-
curso de sábado, anunci-
ou a Santa Casa da Mise-
ricórdia de Lisboa.
Com o segundo pré-
mio (cinco mil contos) fo-
ram encontradas três ma-
trizes, 28 com o terceiro
(de 500 contos) e 223 com
o quarto (50 contos).
O quinto prémio, no
valor de cinco contos, vai
para 2.233 apostadores e
o sexto (500 escudos) pa-
ra 22.369 jogadores.
FAZENDEIROS
Reforma agrária
divide o Brasil
manifestação contou'
A com a participação de
representantes de 210
associações rurais de todo o
país.
Os fazendeiros - grandes
proprietários agrícolas - exi-
gem do Governo medidas de
apoio à agricultura empresa-
rial e de repressão ao Movi-
mento dos Trabalhadores Ru-
rais Sem Terra (MST).
Reivindicam também a al-
teração de recente decreto pre-
sidencial que agiliza o proces-
so de desapropriação de ter-
I'3$ para a reforma agrária.
.. . Oriundos de vários esta-
dos brasileiros, os manifes-
tantes concentrados em Cam-
po Grande exigem do Gover-
no "firmeza" contra as
ocupações de latifúndios le-
vadas a cabo pelo MST.
Os fazendeiros argumen-
tam que o Governo Federal
estaria a contemporizar com
o MST ao não reprimir as in-
vasões.
No Mato Grosso do Sul,
Estado onde decorreu a ma-
nifestação, os sem-terra ocu-
pam actualmente 16 fazendas.
As invasões de terras le-
vadas a cabo pelo MST e a re-
acção dos fazendeiros, que
contratam pistoleiros para ten-
tar expulsar os camponeses,
têm dado origem ao agrava-
mento do clima de tensão so-
cial em Mato Grosso do Sul e
DETIDO QUARTA-FEIRA
Capitão da GNR
vai ser julgado
O capitão da GNR detido a
30 de Julho pela PSP de
Valongo depois de ter recusa-
do fazer o teste de álcool, na
sequência de um acidente de
viação em que foi interveni-
ente, vai ser julgado em pro-
cesso comum, disse ontem fon-
te judicial.
A fonte referiu que o cri-
me em causa estava para ser
julgado em processo sumá-
rio, ontem às 14:00, mas o Tri-
bunal de Valongo optou pelo
processo comum, na se-
quência de um requerimen-
to apresentado pelo Ministé-
rio Público.
As duas viaturas envolvi-
das no acidente, ocorrido na
Rua de Santa Isabel, em Va-
longo, eram conduzidas por
elementos da GNR: um solda-
do e um capitão. Os proble-
mas terão começado quando
• •
MANIFESTAM-SE
• Cerca de dois mil fazendeiros brasileiros manifestaram-
-se ontem em Campo Grande, capital do Estado
de Mato Grosso do Sul, contra a política agr.ária
do Governo Federal.
A Reforma Agrária agrada aos partidos da esquerda mas é criticada pelos fazendeiros.
em várias outras regiões do
pais. O dirigente da União De-
mocrática Ruralista, Roque
dos Santos, afirma que o MST
procura "enganar a opinião
pública", passando a imagem
de um movimento com preo-
cupações sociais. Para a
UDR, que agrupa os grandes
fazendeiros que se opõem à
reforma agrária, a política go-
ambos os condutores discuti-
ram sobre quem teria sido cul-
pado. Como os elementos da
GNR não conseguiram chegar
a qualquer acordo foi solicita-
da a presença da PSP, a quem
compete a segurança na cida-
de de Valongo.
Chegados ao local, os
agentes da PSP identificaram
'os intervenientes no acidente
e, como é usual nestas cir-
cunstâncias, procederam ao
teste de alcoolemia.
O soldado respondeu afir-
mativamente, mas o outro ele-
mento recusou-se a soprar no
balão, alegando que se trata-
va de um capitão.
A PSP deu-lhe voz de pri-
são, já que, em caso de recu-
sa, a lei prevê uma sanção
idêntica àquela que corres-
ponde à condução com exces-
so de álcool.
vernamental é condenável.
À semelhança de idêntico
pedido feito pelo MST ao Va-
ticano, Roque dos Santos dis-
se que também a UDR irá so-
licitar uma audiência ao Pa-
pa, quando da sua visita ao
Brasil, em Outubro próximo.
O dirigente da associação
de latifundiários afirma que-
rer "abrir os olhos de João
CONTRA
•
Paulo II". Em várias oca-
siões, o Papa defendeu a ne-
cessidade das autoridades
brasileiras procederem a uma
reforma agrária no país.
Os fazendeiros deverão
ter sido recebidos ainda on-
tem pelo ministro da Justiça,
Íris Rezende, a quem entre-
gariam um caderno reivindi-
cativo.
®®
@ 93 ,
'@
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
paz e
António Vitorino falava aos.
jornalista& dwwte a .
avresen~ao ,:
' ~en,~~mâterun
.destinado ao Destacamento
Sànitário 7 (DestSan7) qUe
vai instalar a unidade de
saúde, no âmbito da Missão
deObse dasN
Unidas la
.(MONDA). ..
Para o ministro da Defesa,
trata-se de umª «unidade
bem equipada que
representa um grande .:.
esforço», 'nãO'$Ó exnmrmos.
de «êqmpamen:tó coroo de
investimento» do exército
português «para responder
a uma missão delicada que
lhe foi confiada JXóllas
Nações Unidas».
Massacres
na Argélia
Pelo menos 15fM$,
'incluindo mulheres e
crianças, foram
assassinados por
comandos extremistas
duas de A:i.n-
Dé:fla, tambémasuI dR
~iU;tl.
feri aindamais sete
'pessoas é que três
rapar.igas fOr:anl raptadas
pelos extremista$.
 • MADEr.RA •

DIÁRIO DE NOTíCIAS TERÇA-FEIRA, 5 DE AGOSTO DE 1997

SORTEIO CONHECID ' O ONTEM

Equipas de terceira
trabalham duro ...
As cinco equipas
madeirenses
da m Divisão
Craque "tapado"
já estão a treinar.
E onlem ficaram
por um gigante
a saher o sarteio
da série E. Com da Natação
umlº Maio/São • PAGINA 4·
Vwen1e a abrir,
al~jarnada
permite ao Caniçal Porto Santo
estrear-se em casa,
frente ao Real,
o mesmo se
será palco
passando com
o Santacruzense,
de festival
que vai defrontar • PAGINA 10·
o Sacavenense. Só
o Porlo-san1ense
joga fora... A. D. Machico
MARíTIMO
• PAGINAS 6/7 •

DEFRONTA HOJE O AVES

cede jogadores
ao Caniçal
Belga Assehnan
voltou a lesionar-se
• PAGINA 2·

FINAIS PODEM VALER MEDALHAS

Sacramento e Fernanda
alimentam todas as ilusões
. '.
~
,' .. PAGINA 3·
 DIÁRIO DE NOTIcIAS - MADEIRA
é esperado
hoje
Nelson, o ex-guarda-re-
des do Rio Ave, é espera-
do hoje na unidade hote-
leira onde o grupo de tra-
balho maritimista se
encontra instalado.
O jogador teve que
deslocar-se a Espanha a
fim de tratar de assuntos
relacionados com a sua
transferência para os
"verde-rubros.
Rui Óscar
com a camisola
nÚlnero13
A numeração dos jo-
gadores do Marítimo pa-
ra a temporada que ago-
ra se inicia ficou já esta-
belecida, com os atletas
·q ue permaneceram no
clube a manterem os nú-
meros utilizados na tem-
porada passada.
O número 13, asso-
ciado pelos mais su-
persticiosos ao azar, vai
ser usado ao longo da
época pelo jovem Rui
Óscar.
Assim, a relação dos
números dos jogadores
maritimistas para 1997-
98 é a seguinte. 1- Van
der Straeten. 2 - Alberti-
no. 3 - Carlos Jorge. 4 -
Bruno. 5 - Cabral. 6 - Pe-
dro Paulo. 7 - Zeca. 8 -
J okanovic. 9 - Alex. 10 -
Asselman. 11-Herivelto.
12 - Moura. 13 - Rui
Óscar. 15 - Fonseca. 16 -
Maurício. 17 - Eusébio. 18
- Bino. 19 - Márcio Antó-
nio. 20 - Romeu. 21- Ri-
cardo Silva. 22 - João Pi-
res.
"Verde-rubros"
têm hoje
novo teste
Hoje, pelas 21 horas,
ante o Desportivo das
Aves, o C. S. Marítimo
tem o segundo teste da
temporada. . "Terminada que está a primeira fase do trabalho, que de-
A equipa madeirense
vai apadrinhar a apre-
sentação do Aves aos
seus sócios. Para o en-
contro desta noite, o téc-
nico Augusto Inácio não
vai poder contar com a
prestação de Bino, As-
selman e Ricardo Silva,
a contas com lesões.
Contudo, o técnico
maritimista já poderá
contar com o contributo
do central Fonseca, a
mais recente aquisição
"verde-rubra" .
DESPORTO FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
Asselman lesionou-se
e queixa-se da coxa...
plantel do Marítimo • Após terem gozado. durante o dia de domingo. uma merecida
O cumpriu na íntegra
o plano de trabalho
elaborado para o dia de on-
folga. os comandados de Augusto Inácio voltaram ao trabalhO'
de preparação tendo em vista a temporada 1997-98. Uma
tem. Logo pelas 9.30 horas, sessão matinal no Parque da Cidade e outra de tarde num dos
no bonito relvado do parque
relvados do Estádio do Bessa preencheram mais um dia de
da Ciadade Invicta, teve ini-
cio o primeiro treíno do dia, intenso trabalho de pré-temporada.
constituído por corrida de
desentorpecimento, traba- MARTINHO FERNANDES no Porto
lho físico-técnico, tendo os
exercícios visado a verten-
te física, mormente a reao-
tivação motora.
Depois do almoço, hou-
ve ordem para recolher aos
quartos e repouso até às
16.15 horas.
Fínalmente, pelas 17 ho-
ras, tendo como palco o rel-
vado do campo de treinos
do Complexo Desportivo do
Boavista, os elementos que
compõem o plantel dos "ver-
de-rubros" iniciaram o últi-
mo treino do dia, com todos
os jogadores a participarem
em exercícios com bola, à
excepção de Bino e Ricar-
do Silva, que recuperam de
lesões contraídas no encon-
tro ante o Vitória de Gui-
marães.
A concluir a derradeira
sessão do dia, verificou-se
uma animada peladinha, on- o belga continua a ser uma preocupação para o departamento clínico ...
de nos foi permitido ver a
enorme vontade dos joga- coxa, teve que abandonar o meça mais cedo para dois meçou e as preocupações
dores, com o plantel dividi- treino mais cedo. elementos do grupo de tra- multiplicam-se ao ponto de
do da seguinte maneira. O jogador, apesar do balho. verificarem se o pequeno-
Verdes: Moura, Cristiano, empenho demonstrado , Às sete e meia, quando almoço dos jogadores, que
Bruno, Albertino, Asselman, apresenta-se bastante quei- todos dormem, o som do deixam os quartos às 8.30
Zeca, Niki, Herivelto, Eusé- xoso, por isso, vai ter que despertador faz-se ouvir nos horas, não foram descura-
bio, Maurício e Romeu. se submeter na manhã de quartos de Arnaldo Gonçal- dos, e se a confecção é em
Azuis: Van der Straeten, hoje a um raios X, a fim de ves e Francisco Silva. tudo igual ao prescrito pelo
Fonseca, Carlos Jorge, Pe- poder avaliar a gravidade, É só tempo de um duche médico do clube.
dro Paulo, Jokanovic, Már- ou não, da lesão que o apo- rápido, seguido do pequeno- Juntos desde o desper-
cio António, João Pires, quenta. -almoço veloz, e a azáfama tar, massagista e roupeiro
Alex e Rui Óscar. Quem integrou os tra- começa para o massagista mantêm proximidade du-
Registe-se que o resul- balhos da equipa sem quais- e roupeiro. rante as horas do dia. O ri-
tado final foi de uma igual- quer limitações, após ter es- Arnaldo dedica-se às tual repete-se antes do des-
dade a uma bola, com os go- tado quase uma semana a águas e à preparação de to- canso e durante o treino da
los a serem apontados por efectuar trabalho específi- do o material necessário, en- tarde. Há sempre uma liga-
Pedro Paulo e Maurício. co, foi o jovem Herivelto. quanto Francisco cuida dos dura funcional ou um cura-
Asselmâll, que sofreu de Em estágio, entre joga- equipamentos. tivo para fazer, ou uma mas-
um forte traumatismo numa dores e técnicos, o dia co- Para eles o treino já co- sagem para dar.
I 'Albertino
Olha quem fala ...
Carlos Jor9~
I
"Este novo ciclo de trabalho que temos vindo a efectuar
correu no Santo da Serra, encetamos, agora no continente, um tem decorrido dentro daquilo que se perspectivava, apesar
novo ciclo, onde vão acontecer os jogos a sério, que nos vão , do intenso calor que se tem feito sentir. Éimperioso nesta fa-
,proporcionar um ritmo mais competitivo. Esta segunda fase, se ganharmos uma equipa, para podermos encarar o futuro
que contou já com um jogo de treino frente ao Vitória de GUi- 'i' com optimismo. Os jogos que vamos realizar vão servir pa- :
,marães, é extremamente importante para podermos ganhar !:!!::! ra o técnico tirar as melhores ilações possíveis, dado que .;
.'•. o entrosamento necessário tendo em vista o campeonato. :v' temos alguns jogadores novos no plantel, jogadores esses ?
Voltando ao encontro com o Guimarães, e apesar de não ter- ' que, apesar da sua juventude, têm demonstrado possuir
mos realizado qualquer treino de conjunto, a prestação do Ma- já alguma experiência. Em Guimarães, apesar de ter cons-
rítimo excedeu as expectativas. tituído para nós o primeiro treino de conjunto, acabámos por
Hoje, vamos ter outro jogo com o Aves, que servirá essen- ter uma boa prestação. Fiz dupla com o Ricardo, que fe-
dai mente para rectificarmos os erros cometidos na partida de Gui- Iizmente fu ncionou da mel hor manei ra, apesar de termos
marães. sofrido três golos. O entrosamento ainda não é o melhor,
Joguei apenas 45 minutos, senti-me bastante bem e, acho, mas estou convicto de que no futuro as coisas têm ten-
cumpri dentro daquilo que está ao meu alcance" . dência para melhorar".
DIÁRIO DE NOTICIAS - MADEIRA
N O
Câmara de Lobos
trata do «p
ao»
o
s jogadores do Câma-
ra.de Lobos já cum-
pnram uma semana.
de traOOlho. No duro, em plena
serra, os pupilos de Dario Fi-
lho têm tratado do «pulmão»,
procuraudo ganhar a resis-
tência e a fo~ neressárias a
uma longa e desgastante épo-
ca. Para já, o técnico está sa-
tisfeito com a resposta dos jo-
gadores, ao esforço exigido.
Sobre o traballio desenvolvido
na primeira semana, na terça-
feira realizaramse os testes,
para no dia ~te iniciar-se
o trnbalho de mmpo, na zona
do Santo da Serra. Esta fase
decorreu de quarta a sábado,
com treinos bidiários,
A propósito desta primeira
semana de trnbalho, o técnico
referiu à nossa reportagem:
"Estou muito satisfeito com a
equipa. Têm trabalhado bas-
tante bem. Os atletas têm-se
esforçado todos ao máximo, e
. isso é muito bom. Todos os
atletas apresentaromse em b0-
as condi(j>es, o que revela um
bom cuidado no período em
que estivel'3IIl inactivos.
Sabemos que no princípio
da épom é preciso muito sa-
crifício da parte dos atletas, pa-
ra no futuro teImOS muitas ale-
grias, e aí os meus jogadores
têm correspondido em pleno.
Estamos no Santo da SeI'-
ra desde a passada quartafei-
ra, onde fazemos sessões bidi-
árias, realizando seis treinos,
sessões essas que procuram
ESTREITAR
A. D. Machico vai· ceder
jogadores ao Caniçal
elações de simpatia
R pessoal e de solida-
riedade institucional
entre dois clubes de um mes-
mo concelho estão na base de
um acordo que vai levar a As-
sociação Desportiva de Ma-
chico a ceder dois ou três jo-
gadores ao Caniçal.
Segundo a nossa reporta-
gem conseguiu apurar, Jaime
Segal e Manuel Franco já ti-
nham acordado uma relação
entre os dois clubes que os vai
aproximar, para além de esti-
mular formas de cooperação
que )JOS'l8ID interessar às duas
colectividades. E por isso, o jo-
go de apresen~ da equipa
principal da Associação Des-
portiva de Machico, agendado
para sábado, às 18 horas no
relvado de Machico, vai ter c0-
mo clube convidado a foI'IIll);-
ção do Caniçal.
Com uma semana de tra-
balho, Francisco Barão está
satisfeitíssimo com a resposta
dada pelos 2.6 j<;>gadores que
SAN T O
• A equipa do Centro Social e Desportivo de Câmara de Lobos
deslocou-se com armas e bagagens para a zona do Santo da
Serra, onde desde a passada quarta-feira está a desenvolver
a primeira fase do trabalho de pré-temporada. A integração
de Joel Santos é a grande novidade.
ANTONIO GONÇALVES
o Câmara de Lobos tem dinamizado o espírito de grupo no INATEL do Santo da Serra.
dar uma rorga física maior ao
nível da resistência, força, p0-
tência, e têm corrido de forma
que me satisfaz. Este trabalho,
que refuto de primordial, terá
continuidade durante esta se-
mana, até quarta-feira, para
depois entrarmos na parte téc-
nica. O plano de trnbalho até
RELAÇÕES
A equipa técnica da A. D. Machico.
integram neste momento o Ilhas, dores musculares e as
plantel de Machico. Isto por- queixas habituais no inicio da
que, à parte umas quantas bo- época, os jogadores têm tra-
DESPORTO ...
o A S E R R A
quarta-feira mantém-se igual,
com treinos bidiários, sendo
um de manhã, às 9,30 horas,
e outro na parte da tarde, a
partir das 16.30 horas
Felizmente, para nós, as
mazelas não surgiram. Estou
plenamente convicto de que es-
ta semana será muito melhor
"".,
para nós, já que poderemos
contar com todo o nosso plan-
tel. O Bidinha já chegou e o Jo-
el Santos já se encontra a trei-
nar COlll109OO, e destafonna jul-
go que ficamos com o plantel
fechado. Aí poderemos optimi-
zar ainda mais todo o nosso
trabalho».
balhado no duro, correspon-
dendo amplamente ao que o
treinador de Machico deles es-
perava.
Isso mesmo confidenciou-
nos Francisco Barão, que fez
questão de dizer «que este gru-
po de trnbalho tem superado
tudo o que dele podíamos es-
perar. A alegria com que tra-
balham, o seu empenho, a in-
tegração dos novos e o espírito
de grupo têm sido excelentes,
pelo que neste momento as pri-
meiras palavras são de satis-
fação por trabalharmos com
estes jogadores».
Dedimndo particular aten-
ção à condição físim, com uma
sessão por dia em exclusivo a
este trabalho; realizada na POI'-
tela, e dedicando a sessão da
tarde, no relvado de Machico,
ao trabalho técnico, mas ain-
da assim virado para o taba-
lho de resistência, Barão tem
ministrado um grande volume
de trabalho, procurando assim
«dar pulmão» aos seus joga-
dores. Quanto a jogos, e para
além do daapresen~, Ma-
chico vai defrontar o Caniçal
no dia 15 - Câmara de Lo-
bos/Camacha defroníamse no
outro jogo do Torneio Cidade
de Machico -, voltando a jogar
no dia 17.
MIGUEL TORRES CUNHA
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
BREVES
TampaBay
mais perto
do líder
O Tampa Bay Mutiny
aproximou-se do líder
da respectiva
Conferência (Oriental),
ao vencer domingo o
NewYork/New Jersey
MetroStars, por 3-2, em
mais uma ronda da Liga
Norte-americana de
Futebol Profissional
(MLS).
A formação da Florida
beneficiou da derrota,
na véspera e por "shoot-
-out", do Washington
United ante o Colorado
Rapids, a quarta em
seis jogos, para fazer
perigar a posição da
equipa da capital
federal no pódio
principal.
O brasileiro Gilmar,
com dois golos, e
Lassiter marcaram para
os Mutiny, sendo De
Avila o autor dos golos
do MetroStars, equipa
que é comandada pelo
ex-seleccionador
brasileiro, Carlos
Alberto Parreira, que
rendeu o português
Carlos Queirós.
No outro encontro da
jornada, o San José
Clash regressou da sua
deslocação ao reduto do
New England
Revolution com um
triunfo por margem (5-1)
li, não deixar dúvidas
quanto à justiça do
mesmo.
Todavia, foi a equipa
onde alinha o
moçambicano e antigo
jogador do Belenenses,
Sporting e Vitória de
Setúbal, Chiquinho
Conde, a inaugurar o
marcador, aos 22
minutos, por Babá,
tendo Lozzano igualado
aos 36, resultado
registado ao intervalo.
No segundo tempo, o
mesmo Lozzano deu a
primeira vantagem ao
Clash aos 68 minutos,
que Baicher (71 e 90) e
Emenaldo (84)
confirmaram.
• que vem marcando o
James Debbah
assinou
pelo Anderlecht
O liberiano James
Debbah, avançado do
Nice (segunda divisão
francesa), assinou,
ontem, contrato por
quatro anos com o
Anderlecht, da primeira
divisão da Bélgica.
Debbah, de 29 anos,
jogava no Nice desde
1995, e foi recomendado
ao Anderlecht por Enzo
Scifo. Na última época
marcou 10 golos, e nos
148 jogos que disputou
na primeira divisão
francesa apontou 43
golos.
. ...
. as~mana .
II(ii}
Simonsen
renovou
como treinador
o antigo futebolista
dinamarquês Allan
Simonsen, designado o
melhor futebolista europeu
em 1977, renovou o seu
contrato por mais dois anos
como seleccionador nacional
das Ilhas Faroés.
O primeiro contrato de
Simonsen com a federação
das Faroés terminava em
Novembro próximo. A
selecção das Faroés ocupa o
quarto lugar do grupo 6 na
qualificação para o
Mundial'98, com 6 pontos,
tendo atrás de si a República
Checa e Malta.
•
Greve de futebolistas
perturba dia-a-dia
dos argentinos
A greve dos futebolistas
argentinos, que exigem ao
Deportivo Espanhol a
desvinculação de seis
jogadores em fim de
contrato, está a provocar
perturbações no dia-a-dia
dos adeptos do futebol do
país das "pampas" .
A decisão assumida pelos
profissionais argentinos,
por proposta do
respectivo sindicato, no
dia 25 de Julho último, e
que desde logo provocou o
adiamento da jornada do
último fim-de-semana do
mês passado, a que se
seguiu a que estava
agendada para o fim-de-
-semana transacto
(2/3 Ago).
Dois fins-de-semana
diferentes para os adeptos
do futebol argentino, que
não vislumbram a
hipótese de uma solução
que permita o regresso
das competições, apesar
das promessas de diálogo
manifestadas pelos órgãos
representativos dos
jogadores e dos clubes
profissionais argentinos.
Aliás, tudo poderá
acontecer no encontro que
as duas partes agendaram
para hoje, pese embora a
radicalização de posições
processo permita
igualmente recear que,
afinal, tudo venha a ficar
na mesma.
Os argentinos têm, de
alguma forma, alterado o
seu "modis vivendi" nos
fins-de-semana, dedicando
mais tempo à família e
dirigindo um pouco mais
as suas preferências para
manifestações de carácter
cultural, as quais, com as
competições futebolísticas
a decorrer, passam ao
lado das suas
preocupações.
A verificar-se o desejado
consenso, é quase certo
que as jornadas do
campeonato que se
encontram em atraso
serão disputadas durante
~
DIARIO DE NOTfclAS - MADEIRA FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997

MIGUEL ANDRADE V I V E MOMENTO A LT O

«Craque» escondido
revela potencialidades
conversaimpunha-se,

A e a questão também:
as medalhas conquis-
tadas recompensam os sacri-
• Miguel Andrade vive um momento grande da sua já longa
carreira. Com 17 anos de dedicação à Natação, o nadador
do Clube Naval do Funchal vive a «ressaca» de uma jornada
fícios e a dedicação à Nata- gloriosa nos últimos «nacionais». onde conquistou duas
c;iw?
A resposta não se fez es- medalhas de prata. conseguindo um excelente quinto lugar
. perar: na final A dos 50 metros Livres .
- Claro que sim. Sinto-me
muito realizado, compensado MIGUEL TORRES CUNHA
pelo esforço feito. Valeu a pe-
nal
- Havia uma referencia,
um ídolo, uma meta a atingir?
- Naturalmente. Todos
nós gostávamos do Paulo Ca-
macho, pois para além de ser
um amigo era um nadador
que constituía unia referên-
cia para todos. Pelos feitos
que conseguiu, com a sua pre
sença nos Jogos Olímpicos,
«Mundiais» e «Europeus».
Penso que todos nós que-
ríamos ser como o Paulo, e
chegar até onde ele foi capaz.
- Com 23 anos, sente que
«acabou» para a Natação?
- Ainda penso fazer os
meus melhores tempos nos
anos que se seguem. Veja o
que se passa a nível interna-
cional, como o exemplo do Po-
pov, que nos últimos Jogos
.Olímpicos foi campeão aos 24
anos.
Vou continuar a nadar en-
quanto puder conciliar a mi-
nha actividade profissional Miguel Andrade vive um dos momentos altos da sua carreira.
com as exigências do treino.
- Nunca se saturou da Natação, a opção pelo curso Vou ficar com um grupo de nadadores que chegaram a
Natação? De contar azulejos? de Educação Física impunha- nadadores cadetes, embora internacionais, para depois
- Sim, cOmo toda a gen- -se... seja meu propósito continu- passarmos por uma fase em
te. São fases que passamos, - Sim, exactamente... ar a nadar. que muita gente deixou a Na-
e que voltam a acontecer. Te- - Nunca pensou noutra tação, com os resultados a re
mos momentos em que não opção? Natação de boa saúde flectirem isso.
queremos ir ao treinos, pois - ...quando era miúdo ain- Neste momento, e contra
estamos fartos. Depois, pon- da pensei que gostaria de ser - Hoje olha para a Nata- tudo aquilo que as pessoas di-
deramos, pensamos nos nos- arquitecto, ou engenheiro, ção com outros olhos, por for- zem - que a modalidade está
sos objectivos, no desejo de mas uma vez estando ligado, ça da sua formação académi- mal, que não existem condi-
melhorar os tempos e acaba- e gostando tanto de Despor- ca. Que opiníão tem da mo- ções, etc. -, penso que os re-
mos por continuar. to, a opção foi a mais inteli- dalidade? sultados disseram precisa-
gente. - Naturalmente que exis- mente o contrário. Ganharam-
«Mundial» é sonho - Agora com o «canudo» tiram momentos altos e bai- se muítas medalhas a nível
na mão, o que pensa fazer? xos na modalidade. Tivemos nacional, por um número de
- Agora, que metas estão - Vou ficar ligado à es- grandes momentos atravffi do atletas muito maior, pelo que
por atingir? cola por mais um ano, apos- Paulo Camacho, que esteve entendo que a Natação ma-
- O objectivo é sempre o tando na próxima época nu- em Seul e nos «Mundiais», deirense está numa fase as-
mesmo: melhorar os nossos ma carreira de treinador. bem como através de outros cendente.
tempos. Para além disso, s0-
nho com a possibilidade de
participar numa grande com- REFERÊNCIAS
• MPORTANTES
petição internacional, fosse
ela qual fosse.
Vamos ter em Janeiro os
«Mundiais», sei que está mui-
Admiração pelo pai
to perto, mas tenho esse so-
nho. Não é fácil conseguir os
«mínímos», mas numa próxi-
e por Paulo Camacho
ma oportunidade vou lutar. iguel Andrade é filho de um despor- e interesse que os meus pais sempre evi-
- A distância que o sepa-
ra dos «mínimos» é muito
M tista carismático, um homem que para
além da actividade que desenvolveu em di-
denciaram», destaca.
«Tapado» pelo protagonísmo de um gi-
grande? ferentes modalidades, tem vindo a desem- gante do Desporto, e da Natação madeirense
- Um segundo em Nata- penhar um papel de relevo na RTP-Madeira. - Paulo Camacho -, Miguel Andrade admite
ção é muito, mas não é ne- E o nadador em cada frase quase que faz que em algumas ocasiões foi injustamente
cessariamente impossível, uma referência ao pai - Alberto Andrade- ignorado. Principalmente quando «fui duas
pois existem sempre aspec- , presença que reconhece como marcante vezes terceiro classificado nos Campeonatos
tos que se podem melhorar. na sua vida. Absolutos e quase ninguém se apercebeu dis-
Para os «Mundiais» de Janei- «Para além de ser filho único, a verdade so». Mas o protagonísmo do seu ex-colega
ro estou a um segundo e qua- é que o meu pai sempre me motivou para o não o incomoda, pois «enquanto o Paulo na-
tro décimos. Reconheço que Desporto, dando bons conselhos. Depois, dou, ele era o maior expoente».
é um pouco difícil, daí que di- como ele sempre esteve ligado ao Despor- Agora, Miguel Andrade assume que tem
ga que nesta fase é apenas to, e recordo-me, sobretudo, de ele jogar vo- a responsabilidade de o substituir, motivo pe-
um sonho. leibol, naturalmente que a sua presença foi lo qual sente que os seus êxitos têm sido mais
- Com tanta dedicação à determinante na minha carreira. Pelo apoio badalados. MTC.
DIARIO DE NOTIcIAS - MADEIRA
. ..
BREVES
Um jogo
de castigo
o Santacruzense não pode
iniciar o "nacional" da III
Divisão em casa, tal como
ditou o sorteio ontem
realizado.
Castigado com um jogo de
interdição, por problemas
acontecidos num jogo da
época passada, o
Santacruzense vai ter que
defrontar o Sacavenense a
mais de 50 kms do seu
campo. Dai que tudo
indique que a estreia
aconteça no "Municipal" de
Santana.
Relvados
• O
em falta
Embora o Porto-santense
tenha manifestado a
intenção de jogar fora os
primeiros seis jogos, a
verdade é que não é de
excluir a possibilidade de
São Vicente e Porto-
santense terem de actuar
em relvados do Funchal.
Deste modo, mais
complicado se torna a 2. ª
jornada, quando o São
Vicente receber o Olivais. É
porque nesse mesmo dia,
União, Nacional, Câmara de
Lobos e Machico jogam em
casa, pelo que vão... faltar
relvados.
Se juntarmos a esta
situação o facto do
"Municipal" de Santa Cruz
não estar operacional a 21
de Setembro, fica no ar a
seguinte interrogação: onde
se vai realizar o PortG-
santense/Santacruzense?
• preocupação,nestafase,me-
'lbmeio
e jogos
Com Machico a organizar
um torneio com as equipas
da II B, a que se vai juntar o
Caniçal, e com a Associação
de Futebol de Madeira a
promover, a partir do dia
22, um torneio que vai
reunir as cinco equipas da
III Divisão, um terceira
iniciativa deverá acontecer
no final deste mês. Um
torneio com as três equipas
da II B, a que se vai juntar o
venceâor do "torneio de
terceira".
Pese embora a boa vontade
de todos intervenientes, um
problema inesperado
coloca-se, agora, à AFM.
Que pelados vão ser
usados? Sabendo que Santa .
Cruz e 1º de Maio não estão
operacionais e que os outros
estão em mau estado, os
torneio estão, de certo
modo, "ameaçados", até por
que com o aproximar do
inicio do campeonato
poupar os relvados passará
a ser palavra de ordem.
Depois, como o "nacional"
da TI Divisão B comt;lça no
dia 7 de Setembro, estarão
Camacha, Câmara de Lobos
e Machico interessados em
jogar uma semana antes?
Com equipas da III Divisão?
A S
Trabalha-se no duro
ao nível da III Divisão
• De um modo geral, todas as.equipas de III Divisão já estão a trabalhar em pleno.
Com algumas a cumprirem já uma semana de treinos, o DIÁRIO foi saber como
é que se trabalha a este nível. E de modo geral, todos estão satisfeitos, embora
se queixam de um eterno problema: a falta de campos, sobretudo de relvados.
MIGUEL TORRES CUNHA
Santacruzense de
E~ua~dinh~ f?i. dos
prnneIrOS a nnClar a
época. E o conceituado treina-
dor não tem poupado os seus
jogadores, ministrando duas
sessões diárias. O Campo da
Choupana foi o local escolhi-
do pelo Santacruzense, já que
o Campo de São Fernando e&
tá em obras, o que impede a
sua plena utilização.
Eduardinho referiu à no&
sa reportagem as razões que
o levaram a iniciar a tempora-
da mais cedo que as restantes
equipas, destacando: «Foi no&
sa intenção antecipar a pre-
paração, de modo a estarmos
aptos a jogar com as equipas
da II Divisão, ou mesmo dam
Visão de Honra. Por outro la-
do, procurámos dilatar a pré-
temporada, por fOrnIa a evitar
uma "entrada a matar", pla-
neando o trabalho e as cargas
físicas de forma progressiva».
Eduardinho e o Cooper
Referindo o facto de «em
todos os treinos a bola estar
presente, embora seja nossa
lhorar os Úldices fisicos dos jG-
gadores, vertent~ que está a
ser trabalhada com maior in-
cidênciíl», o treinador do San-
tacruzense mostrou-se muito
satisfeito com o trabalho feito,
bem como com a resposta dos
jogadores, isto porque confor-
me destaca, «fizemos uma ava,.
liação, através do teste de CG-
oper, e registámos com agra-
do que temos quatro jogllilores
que percorrem três mil metros,
e outros oito/nove que se situ-
aram nos 2.800 metros. Com
apenas seis treinos, é caso pa-
ra dizer que os jogadores se
cuidaram durante as férias».
Condicionado pelas obras
no "Municipal" de Santa Cruz,
Eduardinho tem vindo a tra-
balhar na Choupana, tendo
planeado um estágio no !NA
TEL do Santo da Serra. Na al-
tura será tempo de dividir o
trabalho entre a serra e o cam
po, aproximandG-se progre&
sivamente do jogo formal.
"Conjuntos" e posteriormente
jogo&treino com outros equi-
pas são os propósitos do re&
ponsável do Santacruzense,
que não esconde a sua insati&
fação pelos condicionalismos
na utilização do "Municipal"
e pela impossibilidade de trei-
nar na relva.
1º de Maio apresenta-se
01. º de Maio começou on-
C I N C O EQUIPAS
o Santacruzense escolheu a Choupana como o seu «quartel-general».
José Domingos ministrou um treino original ...
CAMPOS SÃO
Relvados atrasados
pelados ,em obras
N a ronda efectuada pelos cinco clubes que
participam na III Divisão, série E, foram
evidentes os graves problemas com que se de-
batem ao nível das infra-estruturas.
Para melhor se avaliar, anote-se o seguinte:
Santacruzense e 1º de Maio estão impedidos
de usar os seus pelados, pois estes estão em
obras, enquanto São Vicente e Porto-santense,
obrigados a jogar em relvado, muito dificil-
mente vão ter os seus campos novos prontos a
tempo.
Com o Santacruzense impedido de cum-
prir o primeiro jogo em casa, e como as obras
do Palheiro Ferreiro são useiras em atrasos
significativos, fácil é concluir a çonfusão que
se vai instalar. Mais problemáticos prometem
FUNCHAL. 5 DE AGOSTO DE 1997
J Á TREINAM
tem a trabalhar. Com Lino
Gonçalves á aproveitar este
primeiro contacto com os jG-
gadores para lhe f~, expon-
do os seus propósitos, mete-
dologias, bem como as regras
da casa. Uma sessão de boas
vindas, numa conversa de qua-
se uma hora e que serviu, ape-
nas, para todos se conhece-
rem.
Com 22 jogadores à parti-
da, embora três venham a in-
tegrar, à experiência, o grupo
de trabalho, o 1º de Maio vai
trabalhar, esta semana, todos
os dias, à tarde, no Adelino R0-
.
drigues, estando previstas, pa-
ra sábado, duas sessões.
----------------------------
UM PROBLEMA
ser os "tapetes verdes" do Porto Santo e de
São Vicente.
Se, na "Ilha Dourada" as obras já come-
çaram, embora os atrasos já registados adiem
para Dezembro a sua utilização, em São Vi-
cente as obras decorrem em bom ritmo, em-
bora a utilização do relvado não venha a ser
autorizada antes de Novembro. Embora a As-
sembleia-geral da Federação Portuguesa de
Futebol vá discutir, no próximo sábado, a pO&
sibilidade de adiar por um ano a obrigatorie-
dade de jogar em relvados, a nossa reporta-
gem apurou que tal pretensão será chumba-
da, obrigando Port()-8antense e São Vicente a
terem que jogar na relva.
MTC
Impossibilitados de utili-
zar o Palheiro Ferreiro, coisa
que Lino Gonc,Wves já está ha-
bituado, o 1. º Maio vai traba-
lhar sobretudo no pelado do
"Liceu", sendo propósito do
treinador, na segunda sema-
na de trabalho, a realização de
alguns jogos de preparação.
Po.rto-santense
No Porto Santo já se tra-
balha também. Ontem de ma-
nhã, os jogadores foram rece-
ber o equipamento, escolher
as botas e cumprir alguns for-
malismos, mas à tarde José
Domingos já "apertou" com os
seus jogadores. Um conjunto
de pequenos exercício e uma
pelada foi a forma encontrada
por José Domingos para dar
as boas vindas aos jogadores.
E o treinador do Pori()-Santen-
se encontrou uma forma ori-
ginal de apresentar os novos
elementos. Formou uma equi-
pa com os reforços que, fren-
te ao onze-base da época pa&
sada, perdeu por lú. Com um
miúdo da "casa", Lau:reano de
seu nome, a conseguir o úni-
cogolo.
São Vicente na serra
O São Vicente, agora sob o
comando de Rui Rodrigues
(Juca) cumpriu, ontem, os
seus primeiros treinos. De ma-
nhã, os homens de São Vicente
foram para o Adelino Rodri-
gues, com Juca preocupado
em trabalhar a resistência,
mas de forma agradável, mG-
.tivante para os jogadores. Dai
que a bola estivesse sempre
prese~te, mas a corrida tam-
bém. A tarde, na Levada da
Camacha, a corrida continua
marcou a sessão, num traba-
lho virado exclusivamente pa-
ra a resistência.
Com 21 jogadores à dispG-
sição, Juca tem um ex-júnior
do União a treinar à experiên-
cia, estando à espera da con-
tratação de um guarda-redes.
Caniçal na praia
José Lino, no Caniçal, tam-
bém não tem poupado os seus
pupilos. E todos os dias, ao fim
da tarde, pelas 19 horas, o tra-
balho tem sido duro. No "pe-
lado" ou na areia da Prainha,
ou um pouco mais acima, no
Monte Gordo, o trabalho fisi-
co tem pautado o quotidiano
dos "pescadores".
Para quebrar a monotG-
nia, e a dureza dos trabalho,
José Lino lá proporciona uma
"peladinha", para gáudio dos
26 jogadores que estão à di&
posição.
Trabalha-se no duro ao ní-
vel da III Divisão. Com todos
em actividade, com muitos trei-
nos e vontade de uma época
emgrende.
n• DIÁRIO DE NOTICIAS - MADEIRA
DESPORTO FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997

CALENDÁRIO

illDivisão
1997/98

Vilafranquense - Loures
Samora Correia - Porto-santense
Futebol Benfica - Sacavenense
Sintrense - Malveira
Olivais e Moscavide - Real
DIÁRIO DE NOTIcIAS - MADEIRA FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997

s6 o P ,O R T O - SAN T E N S E JOGA F O RA

1º de Maio-São Vicente
a abrir a III Divisão
ealizou-se, ontem,

R num hotel de Lisboa

o sorteio da série E da
III Divisão, campeonato em
que estão interessadas cinco
equipas madeirenses. Apenas
o Porto&1ntense (José Moniz)
e o Santacruzense (António
Spínola Barreto) se fizeram re-
presentar neste acto.
Com um derbi a abrir, en-
tre o 1. º de Maio e o São Vi-
cente, a primeira jornada tem
a particularidade de permitir
que mais duas equipas joguem
em casa. O Santacruzense e o
Caniçal. Ou seja, apenas o Por-
tO&llltense vai ter que se de&
locar para fora da fugião, uma
pretensão que aliás já era sua.
Naturalmente que aos
adeptos madeirenses intere&
sam, sobretudo, os derbies. E
para além do já anunciado, de&
taque-se o facto do PortO&lll-
tense receb~r o Santacruzen-
se na 2. ª jornada, para no dia
19 de Outubro se realizarem
dois derbies: Porto-santen-
se/Caniçal e São Vicente/San-
tana. Apenas a 9 Novembro as
equipas madei- renses se vol-
tam a encontrar. Com o São VI-
cente a receber o Caniçal. A 14
de Dezembro é a vez de nova
"dobradinha": São Vicente/-
PortO&llltense e 1º de Maio/-
Santacruzense. Na última jor-
nada deste ano, a 28 de De-
zembro, o 1º de Maio recebe o
Caniçal, enquanto em Janeiro
é a vez do Caniçal receber o
Santacruzense e do 1.º de Maio
defrontar o PortoBantense. Fei-
tas as "contas", o 1º de Maio
recebe na 1.ª volta os rivais ma-
deirenses sempre em casa, en-
quanto que o Santacruzense
cumpre os derbies da 1. ª volta
sempre fora..
Lino Gonçalves
De um modo geral todos
os treinadores souberam pelo
DIÁRIO a "sua sorte". E se
uns mostraram preocupação
em saber todos os pormeno-
• 1° de Maio e São Vicente vão abrir as "hostilidades" da nova época. Foi esta
a sentença das bolinhas do sorteio da série E da III Divisão, campeonato
que começa a 14 de Setembro. Nessa mesma jornada o Caniçal estreia-se
em casa com o Real, o Santacruzense recebe o Sacavenense e o Porto-santense
é o único a jogar fora. Vai até Odivelas.
CANELAS JORGE EM LISBOA *
teio foi bom para dajornada: «Isto c0-
nós. Para uma equi- meça logo a aque-
pa que vem dos "re- cer... », deixou esca-
gionais", e que se e& par, não sem que
treia nos "nacio- esclarecesse: «O
nais", jogar em casa ano passado dos
o primeiro jogo é quatro derbies que
muito importante». disputei, venci to-
Mas, para o técnico, dos...».
existe outro facto
importante: «A se- Eduardinho
quência dos jogos é-
nos favoráveL Te- Eduardinho, o
mos uma 1. ª volta treinador do Santa-
acessível, o que nos cruzense, considera,
pode dar tranquili- Rui Rodrigues (Juca) Uno Gonçalves também que o sor-
dade». guem três jogos que, em vado não está pronto. teio «não é o importante, pois
princípio, serão jogados na Satisfeita a curiosidade temos que jogar com todos. É
Juca apreensivo relva, estou satisfeito, pois o do treinador, eis o seus co- difícil escolher um adversário,
perfil dos meus jogadores, mentário: «O calendário não embora me pareça que temos
Juca, o treinador do São mais tecnicistas, faz-me é coisa que me preocupe, um inicio relativamente ace&
Vicente, é um homem meti- acreditar que a equipa vai pois vamos ter que defron- sivel. A favor temos, também, o
culoso. E quis saber tudo, re- render mais quando jogar na tar todas as equipas. Impor- facto de cumprimos todos os
colhendo o máximo de in- relvID>. tante, sim, é saber se as equi- derbies da 1. ª volta fora, o que
formação possível. Numa pri- pas que nos vão defrontar nos dá uma vantagem na se-
meira análise aos dados que José Domingos em casa estão disponíveis pa- gunda. A alternância dos jogos,
lhe transmitimos, o concei- ra trocar a ordem dos jogos. que nos obriga a fazer dois jo-
tuado técnico destacou: «À Ao invés, José Domingos Depois, temos que procurar gos seguidos fora na primeira
atenuar ao máximo os pre- volta, favorece-nos também na
partida, começar o campeo- só quis saber com quem jo-
juízos desta situação». parte final, pois ai teremos um
nato com um derbi não é gava o seu Porto-santense
Olhando mais em por- jogo mais em casa. É impor-
agradáveL Contudo temos nas seis primeiras jornadas.
menor ao calendário, José D0- tante começar bem, e o facto
uma vantagem que é cerne- Por uma razão simples: o
mingos teve uma expressão de jogarmos em casa é positi-
çar num bom "pelado", sem clube da "Ilha Dourada"

.
res, outros nem quiseram sa- curiosa quando constatou que vo», destacou.
termos que viajar para o ex- quer cumprir estes jogos t0-
ber. Líno Gonçalves, por exem- tem um derbi logo na segun-
terior. Depois, como se se- dos "fora de casa", pois o rel- * MIGUEL TORRES CUNHA
plo, depressa concluiu que vai
ter «uma 1. ª volta muito difícil,
pois vamos receber em casa
---------------------------------------
SÃO VICENTE/1° MAIO PARA A TAÇA
todas as grandes equipas da
série».
Para o treinador do 1.º de
Maio, importante foi começar
em casa, e logo com um derbi.
Um desejo secreto que já tinha
Derbi na Boaventura
confidenciado aos seus joga-
dores. Porque «é importante
começar bem, principalmente
parece "maldição" ...
se vencermos um dos mais sé-
as ontem foi também dia do sorteio e 1º de Maio vão encontrar-se uma sema- grande jogo. Fora de portas vão actuar
rios candidatos à subidID>.

JoséLino
No Caniçal, a notícia do
sorteio foi recebida com natu-
ral expectativa e satisfação. E
muitos foram os telefonemas.
José Lino, o treinador, come-
çou por destacar que «o sor-
M da 1. ª eliminatória da Taça de Por-
tugal. Para já, cinco formações madei-
renses estão envolvidas, ficando de fora
apenas o Porto&1ntense, das equipas ma-
deirenses da III Divisão. Ribeira Brava
é o representante da Associação de fu-
tebol da Madeira, já que Q campeão, o Ca-
niçal, ingressou na III Divisão.
Capricho das "bolinhas", São Vicente
na antes (7 de Setembro) de começar o
"nacional". Na Boaventura. Um derbi que
ambos os treinadores encaram com cu-
riosidade, mas com algtun lamento, pois
uma das formações vai ficar de fora.
Melhor sorte teve o Caniçal que vai
apresentar-se aos seus sócios nestas an-
danças nacionais frente ao Sacavenense.
Um clube com tradições que promete um
Ribeira Brava e Santacruzense. Os ho-
mens da zona Oeste viajam até Alcochete,
jogo naturalmente difícil, enquanto a for-
mação de Leste tem tarefa ingrata ao de&
locar-se ao recinto do Futebol Benfica.
Resta acrescentar que jogos de desem-
pate vão acontecer no dia 19 de Setem-
bro.
C.JIM.TCi
 DIÁRIO DE NOTICIAS - MADEIRA FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
e
• /8 R E V E S
......... •
A O CANiÇAL (

Futre satisfeito Zagalo

pede tempo
para atingir forma
o futebolista português
Paulo Futre disse ontem'
estar satisfeito com o
seu rendimento nos
treinos da pré-
-temporada com o
Atlético de Madrid, mas
pede tempo, até atingir
um melhor ritmo de jogo
que lhe permita integrar-
-se bem na equipa.
Paulo Futre jogou ontem
durante 25 minutos no
primeiro encontro da
pré-temporada, frente ao
Gimnastica Segoviana,
integrado no estágio que
o Atlético está a realizar
em San Rafael, perto de
Segovia.
O jogador português
mostrou-se satisfeito
com a forma como está
a reagir aos treinos,
mas advertiu que não
pode disputar todos os
jogos da pré-temporada
previstos para a
equipa.
"Os resultados são muito
positivos e estou a
responder bem aos
treinos. O importante é
. saber se após uma
semana ou dez dias de
treino o joelho vai
aguentar. Depois atingir
o ritmo de jogo é uma
questão de tempo",
afirmou o jogador
português.
Paulo Futre foi o jogador
mais aclamado na
apresentação da equipa,
e vai ser inscrito na Liga
e na Taça UEFA,
segundo o presidente do
Atlético, Gil YGil.
• respectivos clubes, pelo
Paraná Club
reforçou
liderança
O Paraná Club reforçou
domingo a sua condição
de líder do campeonato
brasileiro de futebol, ao
vencer o seu vÍzinho e
rival Atlético
Paranaense, por 4-2, na
sétima jornada da
primeira fase da
competição.
O clube de Curitiba
beneficiou,
. que se vai juntar à
temporalmente, do facto
de a Portuguesa, até
então o seu mais directo
perseguidor, ter adiado
para quarta-feira o seu
confronto com o Baía de
São Salvador mas, por
outro lado, surge na
confirma
Do"de
O seleccionador
brasileiro de futebol,
Mário Zagalo,
confirmou domingo a
titularidade do
avançado Dode, do São
Paulo, nos jogos de
preparação a realizar
com a Coreia do Sul
e o Japão na próxima
sexta-feira e domingo.
Zagalo, questionado
no momento do
embarque da
delegação «canarinha»
para a deslocação aos
dois países asiáticos,
justificou a preferência
por se tratar
de um jogador
«rápido, inteligente e
goleador», e que poderá
formar com Ronaldo
«uma parelha
irresistível» .
Dode, de 23 anos, e que
foi o melhor marcador ·
na anterior edição do
campeonato brasileiro,
com 19 golos, lidera a
actual fase com nove
tentos.
Zagalo afirmou ainda
que pretende observar
Sonny Anderson,
avançado que se
transferiu do Mónaco
para o Barcelona, «mas
incluí-lo na equipa
dependerá das
circunstâncias».
Por outro lado, o
seleccionador
brasileiro apenas
poderá contar com os
convocados que
actuam no futebol
europeu algumas horas
antes dos dois jogos,
por decisão dos
que no aeroporto do
Galeão, no Rio de
Janeiro, apenas se
apresentaram os
guarda-redes Taffarel
(Atlético Mineiro)
e Carlos Germano
(Vasco da Gama), os
defesas Gonçalves
(Botafogo) e Júnior
Baiano (Flamengo), o
médio Denilson
(São Paulo), e os '
avançados Dode (São
Paulo) e Donizete
(Corinthians ).
O lote de «estrangeiros»
equipa em Seul é
composto pelos
seguintes jogadores:
Defesas: Zé Maria
(Parma), Roberto
Carlos e Zé Roberto
(Real Madrid), Cafe e
Martins Júnior
esclarece apoio
o abrigo da Lei de
A Imprensa, recebe-
mos de Martins Jú-
nior o seguinte esclareci-
• Martins Junior. presidente da Câmara Municipal de Machico.
enviou uma resposta a uma notícia do DIÁRIO relativa à
atribuição de um subsídio de três mil contos ao Caniçal.
mento a um artigo publi- Dando a sua visão do assunto ...
cado no DIÁRIO de 22 de
Julho último:
«S urpreendente, mas
de imediato efeito «boome-
rang» foi a redoma em que
o DIÁRIO quis encerrar por
duas vezes o retrato <<falan-
te» do presidente da Câma-
ra Municipal de Machico -
sem ao menos deixá-lo fa-
lar. Bem ao contrário, quem
teve direito à fala foi o re-
pórter do DIÁRIO para ati-
rar pedras ao retrato inde-
feso, dizendo inverdades,
mostrando a mais primiti-
va unilateralidade, provo-
cando o normal funciona-
mento das instituições.
Inverdade ...
Inverdade foi dizer que
«a proposta fora apresen-
tada pelo presidente». Me-
nos verdade. Foi da autoria
do vereador socialista Ivo
Veloza, coincidentemente
dirigente do Clube Futebol
Martins Junior não concordou com a notícia do DIÁRIO e exerceu o seu Direito
do Caniçal. Unilateralida-
de, nua e crua, do tempo da de resposta.
pedra lascada, foi o ter pro- co, primeiro está o paga- Serra a totalidade do subsí- «só agora Martins Júnior
curado e transcrito o «es- mento dos ordenados dos dio referente ao presente vem admitir que não deu
clarecimento» dos vereado- trabalhadores e só depois ano económico. nem um tostão»?
res do PPD e nem uma pa- os subsídios. O programa crono-finan- Finalmente, deixo ao
lavra à maioria socialista, Pena que o repórter não ceiro deste Município tem os critério da Direcção do
nem sequer ao autor da pro-
posta. Provocação foi o ter
«saiba» dos 90 e 180 e mais
dias que o Governo Regio-
seus trâmites a cumprir e
não vai li reboque de qual-
DIÁRIO e à análise dos lei-
tores a viscosa conotação
pretendido remexer nos nalleva a pagar aos clubes quer tipo de cunha, mesmo política de um escrito que
serviços de contabilidade e não só. Nós sabemos. Pe- que ela seja do mais avanta- impunemente veicula uma
desta autarquia, como se na que o articulista não te- jado cunho miguelista. interpretação partidária,
aqui os pagamentos esti- nha escrito uma única pa- denegrindo a proposta do
vessem à mercê de engaja- lavra quando, em Abril pas- 3.600 contos dados dirigente do C. F. Caniçal e
dores de circunstância ou
sado, a Câmara Municipal o gesto nobre do Municí-
como se um subsídio tivesse
de Machico adiantou três Esclarecidos que foram pio, com expressões como
de ser pago no dia seguin-
meses à Associação Des- publicamente e por sobe- esta: «a proposta dos 3.000
te ao da sua aprovação.
portiva de Machico (4.200 jas vezes, até em progra- contos surge agora como
contos) para pagamento de mas de rádio, os vários uma medida eleitoralista».
Otiming ordenados em atraso aos jo- apoios dados ao Caniçal Em aditamento, permi-
gadores. Pena, ainda, que (sobressaindo os 3.600 con- ta-se'-me que neste texto
Nem no mais célere trá- não houvesse uma única pa- toslano do aluguer do cha- ofereça a redoma das foto-
fego comercial, em que as
lavra nem uma única foto- mado «bar do clube», pro- grafias ao repórter-articu-
mercadorias são pagas aos grafia quando a CMM en- priedade municipal), como lista. É o que se usa den-
30 e aos 60 dias ... Mês por tregou à Associação Des- pode o articulista chegar tro das quatro linhas: a tro-
mês na Câmara de Machi- portiva de Santo António da ao desplante de dizer que ca de galhardetes».
N O PA R I S SAINT-GERMAIN (cerca de 12.000 contos)
por mês.
O jogador brasileiro,
Edmilson recebera considerado muito rápido,
foi nas duas últimas tem-
poradas ao serviço do F.
C. Porto o segundo melhor

corrida o Palmeiras, que
sábado recebeu e
derrotou o Botafogo, por
3-1.
A ronda foi ainda
a,mputada da partida
entre o Grémio e o Sport
da Baía, que deveria
disputar-se em Porto
Alegre, mas que foi
adiada devido ao mau
tempo que se fez sentir
na zona.
Aldair (Roma) e
André Cruz (Milão).
Médios: César
Sampaio (Yokohama
Flugels), Dunga
(Jubilo Iwata),Flávio
Conceição (Corunha),
Juninho (Atlético
de Madrid) e Leonardo
(Paris Saint-Germain).
Avançados:
Ronaldo (Intel')
e Anderson
(Barcelona).
12.000 contos/mês
médio brasileiro Ed-
O. milson, que actuava
no F. C. Porto, será joga- .
dor dó Paris Saint-Ger-
main, da primeira divisão
francesa de futebol, anun-
ciou ontem Claude Le Roy,
director desportivo do clu-
be parisiense.
Pela transferência de
Edmilson, de 25 anos; o
PSG pagará ao FC Porto
20 milhões de francos (cer-
ca de 650.000 contos), num
contrato que será válido
por quatro temporadas. .
O contrato, que será as-
sinado hoje, inclui ainda a
cedência por parte do Pa-
ris Saint-Germain do defe-
sa português Daniel Ke-
nedy, antigo jogador do
Benfica, segundo indicou
ainda Claude Le Roy.
Edmilson, que actuará
no lado direito do ataque
da equipa parisiense, lu-
gar habitualmente ocupa-
do por Jerôme Le Roy, re-
ceberá 400.000 francos
marcador da equipa, com
13 e 10 golos, respectiva-
mente ..
Quem parece estar de
saída do Paris Saint'Ger-
main é o médio' interna-
cional brasileiro Leonar-
do, por qUêm o Barcelona
e o A. C. Milão já mostra-
ram interesse, e pelo qual
o clube francês pede 75 mi-
lhões de francos (cerca de
2,2 milhões de contos).
DIÁRIO DE NOTIcIAS - MADEIRA
Bailey àmesma
velocidade
que Green
o canadiano Donovan
Bailey cedeu no domingo
o título de campeão mun-
dial dos 100 metros, em
atletismo, ao norte-ame-
ricano Maurice Green,
contudo, manteve a sua
condição de homem mais
rápido do Mundo.
Na final dos 100 me-
tros, um estudo elabora-
do com técnica «laser»
permitiu apurar a veloci-
dade de ponta dos atletas
em prova, concluindo-se
que DonQvan Bailey, re-
cordista mundial da dis-
ciplina, e Maurice Green
obtiveram uma velocida-
de de ponta idêntica,
11,87 metros por segun-
do.
O pico de velocidade
alcançado domingo por
Green e Bailey esteve, no
entanto, bastante longe
do alcançado nos Jogos
Olímpicos de Seul de
1998, também nos 100 me-
tros masculinos, e onde
Ben Johnson e Carl Le-
wis fizeram 12,048 metros
por segundo, o que cons-
titui o máximo efectua-
do. . Sim, claro", começou por di-
Portugueses
afastados
sem história
O terceiro dia de pro-
vas dos Campeonatos do
Mundo de atletismo de
Atenas não será retido
certamente durante mui-
to tempo na memória dos
portugueses, tão pobre
que foi a participação
lusa na jornada de on-
tem.
Se, em termos de ca-
lendário, o programa de
ontem dos portugueses já
era pouco aliciante, com
apenas dois atletas em ac-
ção - e a disputarem eli-
minatórias -, os resulta-
dos foram ainda mais fra-
cos, com outras tantas
eliminações.
De manhã, Susana
Feitor, na eliminatória
dos 10 Kms marcha, mos-
trou que está realmente
a atravessar um mau mo- .
mento, vendo-se arredada
da final, ao ser 11. ª na sua
série, com a modesta
marca de 45.00,77 mi-
nutos. A atleta do Rio
Maior, medalhada de
bronze nos Europeus de
sub-23 de Turku, ficou a
16 segundos da repesca-
gemo
À noite, António Tra-
vassos (Benfica) foi natu-
ralmente afastado da fi-
nal dos 1.500 metros, clas-
sificando-se no décimo
posto na sua' corrida, com -
o tempo de 3.42,01. O pró-
prio atleta já manifestara
na véspera a sua surpre-
sa por alcançar as meias-
finais, pelo que não era
de esperar mais.
Confiança a 24· horas
das grandes finais
mbora prefiram não
E falar em termos como
pódio, medalhas ou tí-
tulos, é visível que ambos acre
ditam na reedição dos «Mun-
diais» de Gotemburgó de 1995,
quando, curiosamente tam-
bém no mesmo dia (13 de
Agosto), Carla Sacramento,
primeiro, e Fernanda Ribeiro,
depois, subiram ao pódio pa-
ra receberem, respectivamen-
te, a medalha de bronze dos
1.500 metros e a medalha de
ouro dos 10.000.
Fernanda Ribeiro, então,
aparenta uma tranquilidade
absoluta. À saída do seu hotel,
a caminho de um McDonald's,
onde ia lanchar antes de dor-
miruma sesta, a campeã mun-
dial e olímpica dos 10.000 me-
tros falou para a Lusa, sempre
com um sorriso descontraído
nos lábios.
"Sinto-me bem. Confiante?
zer. "Ainda não estou a 100 por
rento, ao nível dos pés, maS es-
tou bem", prosseguiu, referin-
dose às dores que sentíu nas
plantas dos pés após disputar
sábado a eliminatória dos
10.000 metros.
"Também tenho um pe-
queno problema numa unha,
que me vai forçar aliás a reali-
zar uma pequena cirurgia em
PortugaI", acrescentou, sem
no entanto denotar qualquer
preocupação.
Quando questionada sobre
como ia passar as últimas 24
horas antes da defesa do título,
respondeu simplesmente: "des-
contraída" .
Mais cauteloso, natural-
mente, Fonseca e Costa era,
no entanto, um homem tam-
bém bem disposto e sem apa-
O.dia mais aguardado
dos portugueses
jornada de hoje dos
A «Mundiais» de atletismo
de Atenas reserva aos portu-
gueses dois do "pratos" mais
apetecidos, as finais dos 1.500
e 10.000 metros, que poderão
proporcionar o regresso de
Carla Sacramento e Fernan-
da Ribeiro ao pódio.
Praticamente dois anos de-
pois de ambas as atletas te-
rem, no mesmo dia (13 de
Agosto de 1995) e no curto es-
paço de horas, conquistado
medalhas para Portugal nos
Mundiais de Gotemburgo, oom
Fernanda Ribeiro a tornar-se
campeã olímpica dos 10.000
metros e Carla Sacramento a
oonquistar o bronze nos 1.500
D ORTO
• Na véspera das finais dos 1.500 e 10.000 metros dos
Mundiais de atletismo de Atenas, Fonseca e Costa e
Fernanda Ribeiro parecem respirar confiança: o treinador,
num bom desempenho de Carla Sacramento, e a campeã
mundial, na revalidação do título.
Fernanda Ribeiro poderá .dar hoje uma alegria aos portugueses.
A S F I N A I S
metros, a história ameaça re
petir-se.
Agora, como então, será
Carla Sacramento a entrar pri-
meiro em acção, às 19:40 ho-
ras. A atleta do Maratona, que
há dois meses parecia "con-
denada" a falhar os Mundiais
de Atenas devido a uma ane-
mia, recuperou espectacular-
mente e tem demonstrado
grande fo~ físim .. e psiooló-
gim
Apesar de não o admitir,
o seu desejo é alcançar o pó-
dio. Um objectivo ao seu al-
cance, até porque duas das
grandes mndidatas ao triunfo
desistiram devido a problemas
físioos - a russa Svetlana Mas-
MUNDIAIS
oE H O J E
. terkova(campeã olímpica)ea
britânica Kelly Hohnes (me-
dalhada de prata em Gotem-
burgo).
Sensivehnente 10 minutos
depois de Sacramento oortar
a linha de chegada, Fernanda
Ribeiro (FC Porto) iniciará a
defesa do título mundial dos
10.000·metros, numa final para
a qual parte oom total favori-
tísmo,não tendo emAtenas se-
quer a "sombra" da chinesa
Wang Junxia.
A campeã olímpica, mes-
mo oom problemas físioos ao
nível dos tornozelos, é unani-
memente considerada a can-
didata "número um" ao pri-
meiro lugar do pódio, embora
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
tenha de se preocupar oom a
oonoorrência do forte oontín-
gente afrimno... desfalcado da
etíope Derartu Tulu.
Fernanda Ribeiro (remI'-
dista mundial e viOOffiJIJ.peã
mundial em título dos 5.000
metros, prova na qual ainda
não sabe se JmÜciparáou não
em Atenas) tentará hoje oon-
quistar o décimo título intel'-
nacional da sua mrreira
Além das duas grandes
mndidatas a medalhas, outros
dois portugueses oompetírão
no quarto dia de provas dos
Mundiais: Teresa Machado
(disco) e Mário Amôal (deca-
tlo).
A atleta do Sporting, que
rentar qualquer nervosismo.
No seu caso, ainda mais
razões havia para não falar em
medalhas - não só porque a
sua "pupila" (que se encon-
trava a descansar) não gosta
de se sentir pressionada, c0-
mo também porque a "candi:-
datura" de Carla Sacramento
ao pódio não é tão sólida quan-
to a de Fernanda Ribeiro.
"A minha preocupação
fundamental com a vinda da
Carla cá a Atenas era o aces-
so à final. Agora, é que ela re
cupere bem do esforço da
meia-final. Hoje (ontem) ainda
está um pouco dorida, mas
tem até amanhã (hoje) para fi-
car bem", começou por dizer.
"A final vai ser muito dis-
cutida. A Carla vai lutar por
aquilo que há dois meses era
totalmente imprevisível", re-
feriu, sem mencionar o objeo-
tivo da luta, que é óbvio:
"Com a ausência da Hohnes e
da Masterkova, existe um
grande equihôrio. A Carla não
é superior às outras, como
acontere com a Fernanda Ri-
beiro nos 10.000 metros. É
igual. Quem conseguir ser
mais forte venrerá. Ela tem s0-
bretudo de ter muita atenção, e
nestas ocasiões é sempre de
esperar que não aconteça al-
gum imprevisto, oomo quedas
ou empurrões", disse. .~
A terininar, Fonseca e C0s-
ta levantou ligeiramente a pon-
ta do véu sobre a táctica pen-
sada para a final de hoje: "Na
final, ela talvez não deva ser
tão ... determinante", disse, vá-
rios segundos depois de pon-
derar o termo certo para des-
crever a forma oomo Carla Sa-
cramento "tomou as rédeas"
da sua oorrida na meia-final.
disputará de manhã a qualifi.
cação - integrada no grupo B 1
-, tentará repetir o sensacio-
nal apuramento para a final
alcançado nos Jogos Olímpi-
cos de Atlanta no ano passa-
do (feito inédito em disciplinas
técni<m em Portugal), mas a
tarefa não se avizinha fácil.
A marca de qualificação é
de 62,50 metros Gá superada
pela remrdista nacional este
ano, oom 62,76 metros), ou en-
tão serão apuradas as 12 pri-
meiras classificadas (de entre
um lote de 29 mndidatas).
Por seu turno, Mário
Aníbal (Benfica) disputará
durante todo o dia a pri-
meira fase da final-do deca-
tlo, participando nas provas
dos 100 metros, compri-
mento, peso, salto em altu-
ra e 400 metros.
O atleta português, que já
este ano fixou o remrde naci-
onaldaespOOalidadeem 7.930
pontos, prosseguirá quartaJei-
ra a (difícil) tarefa de tentar
atingir um lugar entre os 17
primeiros (primeira metade
da tabela classificativa).
 DIARIO DE NOTfclAS - MADEIRA
D POR O FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997

VOLTA A POf{TUGAL DA CLASSE EUROPE

Roquete e Abecassis

A
lideram a frota
segunda regata da sexta
Volta a Portugal em vela,
entre Peniche e Cascais, ini-
ciou-se ontem com Tiago Ro-
quete, do Sport Clube do Por-
to, a liderar a prova na classe
CHS, e Pedro Mendonça, da
Associação Naval de Lisboa,
na classe IMC.
Tiago Roquete ("Jack
Morgan") e Pedro Mendonça
("Atlantis Cristal") partiram
com alguma vantagem relati-
vamente aos seus mais direo-
tos adversários nas respecti-
vas classes.
Na classe Chanel, Rui Ra-
mada ("TMNVulcano"), do lar
te Clube do Porto - e grande
favorito da competição -, se-
guia na segunda posição, en-
quanto Filipe Abecassis ("São
Francisoo"), da Associação Nar
val de Lisboa, ocupava o ter-
reiro posto, seguido de Rui No-
gueira ("Chiripita"), também
daANL.
T É N I S E M
Ana Nogueira
na3.ª ronda
tenista portuguesa Ana
A Nogueira qualificou-se
ontem para a terceira e deci-
siva ronda de qualificação par
ra o torneio de Cartago, na
Tunísia, prova dotada com
25.000 dólares em prémios
monetários (cerca de 4.600
contos).
Ana Nogueira, 994. ª no
"ranking" mundial, bateu a
alemã Brigitte Loogen, 605. ª
do Mundo e quarta cabeça-de-
-série do "qualifying", por 7-5
e 6-3.
Na classe IMC, Luis Mi-
guel Moreira ("Atia"), do Iate
Clube do Porto, ocupava o se-
gundo lugar, seguido de Jean
Claude ("Universidade Fer-
nando Pessoa"), igualmente
do Iate Clube do Porto.
Entretanto, dos 15 veléiros
que partiram de Leixões ru-
mo a VJJamoura, termo da sex-
ta Volta a Portugal à vela, há a
registar a desistência definitiva
da prova de António Gonçal-
ves ("Smaragd"), do Clube de
Vela Atlantis.
A organização prevê que
a ligação entre Peniche e Cas-
cais, na distância de 50 milhas
náuticas, tenha a duração
aproximada de 8 a 9 horas.
No entanto, a regata, que
teve início rerca das 11:00 ho-
ras, começou com vento muito
fraco de oeste, o que pode obri-
gar a um ligeiro atraso na che-
gada, contrariando os prog-
nósticos da organização.
CARTAGO
Ambas as jogadoras ti-
nham ficado isentas da pri-
meira eliminatória.
No encontro decisivo pa-
ra o acesso ao quadro princi-
pal, Ana Nogueira defronta a
espanhola Tamara Aranda,
951. ª do Mundo.
A outra portuguesa pre-
sente no "qualifying", Ana
Gaspar, passou à segunda
ronda, ao vencer Manuela
Kostner, da Alemanha, por
6-2 e 6-3, e defronta agora a
alemã Stephanie Lobner.
Madeirense inicia
regatas do Mundial
unO Rodrigues, vele-
N jador da Associação
Náutica da Madeira,
inícia hoje a sua efectiva par-
• Depois de uma semana de adaptação ao frio e às condições
do campo de regatas da baía de São Francisco. Nuno
Rodrigues inicia hoje a sua participação no Campeonato do
ticipação no Campeonato do Mundo da classe Europe. E pelo valor que já demonstrou. os
Mundo da classe Europe. Uma
competição que reúne os no- madeirenses podem contar com ele.
venta melhores velejadores do MIGUEL TORRES CUNHA
Globo, entre os quais a portu-
guesaJoana Prates e o ma-
deirense Nuno Rodrigues.
Disputado na baía de São
Francisoo, Estados Unidos, es-
te Campeonato do Mundo será
um teste verdadeiramente du-
ro para o jovem madeirense.
Com apenas 17 anos, Nuno R0-
drigues tem pouca experiên-
cia internacional, é muito leve,
e como o vento sopra sempre
com muita intensidade, o ex-
tensop~de~to~
na o campeonato numa com-
petição demolidora.
Contactado pela nossa re-
portagem, Nuno Rodrigues
confirmou o que dele sabemos:
<<Vou procurar fazer o meu me-
lhor. Como meta para este
campeonato tenho um lugar
entre os trinta melhores. Se is-
so aconíeoor já fico satisfeito»,
destaca.
Depois de uma semana de
intenso trabalho, de adaptação Depois do 10.0 lugar no «Europeu», Nuno Rodrigues sonha com um brilharete no «Mundial».
às condições do campo de re-
gatas, Nuno Rodrigues sente- mo classificado no Campeo- termináveis procedimentos ad- ção, «pois o barco que vou uti-
se um pouco cansado. Pese o nato da Europa e o terreiro de ministrativos, etécnicos,que lizar aqui é igual ao meu».
facto de ter descansado dois juniores em competição. antecedem um «Mundial». A Resta acresoontar que pa-
dias. O frio, a força do vento e À hora que a nossa repor- medição do seu barco correu ra hoje está prevista a dispu-
as correntes são os maiores tagem o contactou, Nuno R0- sem incidentes, e a esse pr(}- ta de três regatas, num total
adversários ao talento deste jo- drigues saía do hotel para as pósito o madeirense confessa, de doze. Ou seja, os próximos
vem que, recorde-se, foi déci- últimas afinações. São os in- uma vez mais, a sua satisfa- quatro dias serão arrasadores.

G O L F E C A N O A G E M Em K1, embarcações de
um só tripulante, a vitória sor-
Portugal em 15. º lugar riu a Rui Camacho (Naval),

Young Masters da Europa

Funchal-Ribeira Brava seguido de Hélder Camacho
(CTM) e Miguel Alves (Na-
val).

O júnior Tiago Cruz foi o

melhor português no
"Young Masters" da Europa
em golfe, disputado no campo
de Roveri, nos arredores de
Turim, com a participação de
67 jovens de 19 paises euro-
peus, e com Portugal a con-
cluir em 15. º lugar.
Por países, a Itália foi a pri-
meira com 648 pancadas, se-
guindo-se a Espanha com 669,
Bélgica 671, França 675 e Fin-
lândia 676 pancadas. Portugal
foi o décimo quinto, com 714
pancadas.
O torneio, organizado pela
Federação Europeia de Golfe
(EGA), destinouse a rapazes e
raparigas, participando cada
pais com um jogador em cada
escalão, sulr16 e sulr18, mas-
culinos e feminíno,s.
O melhor português foi Ti-
ago Cruz (Estoril) no escalão
de sulr16, ficando em nono lu-
gar, com 229 pancadas (76-77-
76). No escalão de sub-18 o
vencedor foi Omar HalldoI'&
son, da Islândia, com 219 (70-
75-74), quevenreu também no
play-()ff o italiano Stefano Re-
ale (75-6!}'75). O português Jo-
aquim Paula Marques (Opor-
to) foi 17. º e penúltimo, com
239 pancadas (82-76-81).
Na prova feminína, a no-
rueguesa Suzann Pettersen foi
a primeira em sub-16, com 221
(72-71-78), seguida pela espa-
nhola Nora Clau com 222. A
portuguesa Joana Marques
(Oporto) foi décima, com 246
(80-84-82). Em Sub-18 a pri-
meira foi a italiana Giulia Ser-
gas, com 216 (71-70-75), seguida
pela espanhola Paula Marti,
com 220 (76-71-73). A portu-
guesa Teresa Ferreira (Este-
la) foia15.ª e última.
Este torneio definiu as du-
as seloojíes de juniores da Eu-
ropa, em masculinos e femini-
nos (6 jogadores de cada es-
calão), que vão defrontar as
equipas congéneres nórteame-
ricanas, na segunda edição da
Mini-Ryder Cup, a decorrer a
23 e 24 de Setembro nos cam:-
pos de Alcanseisa e San Ro-
que, e a anteceder a Ryder
Cup entre as selecções princi-
pais dos dois continentes, en-
tre 25 e 27 de Setembro.
prepara Volta à Ilha
a iniciativa do CTM e
D contando com o apoio
da Câmara Municipal da Ri-
beira Brava, disputou-se no
passado fim-de-semana a te~
ceira edição da prova Fun:
chal-Ribeira Brava-Funchal,
competição que para além de
servir de preparação para a
Volta à Ilha em Canoa, pro-
move a modalidade.
Cerca de quarenta ca-
D I A S 9 E
Festival aéreo
no Porto Santo
M!l~eira
O Aeroclube da
promove nos proxunos
dias 9 e 10 de Agosto o seu ter-
reiro festival, uma vez mais re-
alizado no Porto Santo e inse-
rido no projecto de actividades
desportivas de Verão.
noistas, em representação do
Clube Naval do Funchal e do
clube organizador, Illlll'ml'8Ill
presença, cumprindo a tra-
vessia de 32 kms, divididos
em duas etapas, em boas con-
dições, já que o estado do
mar era excelente. '
Carla Ferreira/Humber-
to Fernandes, do Clube Na-
val do Funchal, venreram em
K-2 mar misto, com Yelitza
1 O DE
- Direccionado para o pú-
blico em geral, mesmo para os
que nunca tiveram qualquer
contacto com as modalidades
ligadas ao voo, este festival vi-
sa a promoção das modalida-
des aeronáuticas e para-aer(}-
Silva/Nuno Gonçalves (CI'M)
na segunda posição. Diogo
Afonso/Carina Fernandes
(CTM) foram os terceiros.
Em K2 mar, absoluto,
masculinos, os primeiros fo-
ram Carlos Silva/Marco Car-
doso do CTM, seguidos de Fá-
bio Dias/José Brazão, do Na-
val. Filipe Silva/Wilmer
Freitas (CTM) foram os ter-
ceiros.
AGOSTO
náuticas, nomeadamente atra-
vés de baptismos de voo de avi-
ão, iniciação e baptismos de
voo em Asa Delta e Parapen-
te ou aínda demonstrações e
iniciação ao Aeromodelismo.
A julgar pelo entusiasmo
Paralelamente a esta re-
gata foi realizado um circui-
to junto à praia da Ribeira
Brava, prova que contou com
a presença dos canoístas fe-
derados, bem como com os
melhores classificados do pro-
grama de Férias Desportivas
promovidas naquele conce-
lho. Na oportunidade foram
levadas a cabo acções de sen-
sibilização para as crianças
que mostraram interesse em
aprender a pagaiar...
MIGUEL TORRES CUNHA
que a iniciativa suscitou em
anos anteriores, bem como pe-
las condições que o Aeroclube
reúne hoje, este festival poderá
proporcionar a muitos madei-
renses, e forasteiros, um con-
tacto verdadeiramente alici-
ante a modalidades pouco di-
vulgadas e, de certo modo,
receadas pelos desportistas.
Já sabe, se está ou pensa
viajar para o Porto Santo, en-
tão aproveite o próximo fim-
de-semana para andar de avi-
ão, pilotar uma Asa ou voar de
Parapente.
MIGUEL TORRES CUNHA
DIÁRIO DE NOTICIAS - MADEIRA
v O L T A
Belli de amarelo
no alto da Torre
o regresso à Torre,
N um dia depois de o
pelotão lá ter ido, o
itali3J).O Laddomada deu es-
pectáculo e foi o grande he-
rói, ao escalar sozinho os úl-
timos 20 quilómetros dos 130,1
que compunham esta oitava
etapa, iniciada em Belmonte.
Mas quem mais lucrou na
novà subida ao ponto mais al-
to de Portugal continental
(1.990 metros) foi Belli, outro
italiano, que, juntamente com
Joaquim Gomes (LA-Alumí-
nios), encetou a perseguição,
depois de o polaco Zenon Jas-
kula (Mapei), vestido de ama-
relo, ter ficado para trás.
Belli suplantou os 26 se-
gundos que o separavam de
Jaskula, mas a ajuda de G0-
mes foi preciosa, já que o por-
tuguês carregou-{) autentica-
mente ao longo dos últimos
quilómetros e acabou por fa-
zer um excelente segundo lu-
gm', apesar de mir para quar-
to da geral, por troca com
Laddomada.
Ao contrário do que suce-
deu no domingo com o italia-
.no Francesco Scchiari (Scrig-
no), nenhuma das muitas fu-
gas tentadas ontem surtiu
efeito, tendo o pelotão chega-
do compacto à Covilhã, onde
Laddomada desferiu o seu
ataque, sem que ninguém o
acompanhasse.
Com o pelotão a fraccio-
nar-se, formou-se um grupo
de dez corredores atrás do fu-
gitivo, onde seguiam Jaskula,
Gomes, Belli, Carlos Teixei-
ra (Recer/Boavista) e o rus-
so Vladislav Bobrik (Ros
Mary).
Pouco depois, vários des-
tes corredores, entre os quais
o camisola amarela, ficaram
para trás. Tal como ele, ou-
tros descolaram, sem conse-
EUROPEU DE
Quarta derrota
para Portugal
ortugal averbou, ontem,
P a quarta derrota nas
meia&finais do Campeona-
to da Europa de Basquete-
bol feminino, em juniores,
ao perder com a Eslovénia
por 5148 em Stara Zagora,
na Bulgária.
Ao intervalo, a selecção
portuguesa ganha,va por 22-
17.
Após a quarta jornada fi..
. caram apuradas as três se-
lecções do Grupo B para a
fase final do Europeu, a de-
correr em 1998 na Turquia:
A PORTUGAL'97
• A camisola amarela da Volta a Portugal em bicicleta voltou,
ontem, a mudar de dono na Serra da Estrela, onde Wladimir
Belli (Brescialat) assumiu o comando, apesar do triunfo de
Michele laddomada (Amore e Vital na tirada.
Tal como se porevia, a subida para a Torre veio mexer com tudo ...
guirem aguentar o ritmo de
Gomes e de Belli, que viriam
a ficar sozinhos na persegui-
ção.
No entanto, Ladomadda
não cedeu e passou isolado
na contagem de montanha de
primeira categoria das Pe-
nhas da Saúde (Km 122,2), an-
tes de cortar a meta na Tor-
re - coincidente com outra
montanha de primeira -ao fim
de 3:31.01 horas.
Gomes tentou por várias
vezes fugir a Belli,mas o ita-
liano não deixou e chegm-am
BASQUET~BOL
Lituânia, Jugoslávia e Bul-
gária.
O encontro de ontem,
com a Eslovénia, foi muito
equilibrado, onde Portugal,
com uma defesa pressio-
. nante sob as postes eslove-
nas, tentando criar situações
de dois contra um, conse-
guiu equilibrar a luta das ta-
belas, e assim assegurar
uma transição rápida da de-
fesa para o ataque.
No ataque planeado,
frente a uma defesa indivi-
dual da Eslovénia, as portu-
DESPORTO
os dois a 44 segundos do ven-
cedor, enquanto Jaskula che-
garia passado upl minuto e
29 segundos, juntamente com
Bobrik.
As subidas para a Torre
nãO decidiram a Volta'97, mas
fizeram a selecção de candi-
datos à vitória, apresentando-
se agora estes quatro homens
em condições de lutar pelo tri-
unfo final, apesar de Gomes
(a 1.01 minutos) e Jaskula (a
23 segundos) poderem ter al-
guma vantagem.
Os quatro são grandes ire-
FEMININO
guesas, especialmente Sofia
Ramalho, estiveram bem
nos lançamentos exteriores,
conseguindo três triplos, o
que proporcionou o coman-
do durante toda a primeira
parte.
No segundo tempo, as
eslovenas entraram com
uma defesa individual a to-
do o campo logo após o ces-
to, e isso criou algumas si-
tuações complicadas para a
equipa portuguesa, que per-
deu muitas bolas, aprovei-
tadas pelas adversáriás. As
• •
padores e ainda têm o alto da
Senhora da Graça para ul-
trapassar, mas antes surge o
contra-relógio de Mirandela,
especialidade em que Belli e
Laddomada são bem inferio-
res ao português e ao polaco.
Uma coisa certa: a emo-
tividade da prova, que já c0-
nheceu cinco líderes desde o
início, vai manter-se quase àté
final, ao contrário do ano pas-
sado, em que Massimiliano
Lelli envergou a camisola
amarela da segunda à última
tirada.
eslovenas passaram pela
primeira vez para a frente
do marcador aos 9,50 minu-
tos da segunda parte, com
32-30.
No entanto a equipa por-
tuguesa conseguiu equili-
brar e ultrapassar a defesa
mais agressiva das eslove-
nas, recuperando o comando
aos 15 minutos, com 4342.
Os últimos cinco minu-
tos foram de grande equili-
brio, com alternância no c0-
mando do marcador. As es-
lovenas passaram para a
frente a 15 segundos do fim
da partida, com três pontos
de vantagem (51-48), e as
portuguesas tentaram 'ainda
um triplo a dois segundos,
sem resultado.
Na última jornada, Por-
tugal joga com a Grécia, ho-
je, num encontro com início
às 21:00 horas locais (19:00 h
da Madeira).
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
BREVES
Iverson detido
por posse de droga
eanna
O base Allen Iverson, "rookie
do ano" da temporada
1996/97 de Liga Norte-
americana de Basquetebol
Profissional (NBA), foi,
domingo, detido pelas
autoridades da VIrginia por
posse de marijuana e de uma
arma.
Segundo Kerry Stile, do
departamento da polícia do
estado da VIrgínia, o carro
onde viajava Iverson seguia
com excesso de velocidade e
continha marijuana e -
debaixo do assento do
basquetebolista dos
Philadelphia 76'ers - uma
arma.
Iverson e as outras duas
pessoas que seguiam no
automóvel foram colocados
em liberdade, depois de
pagarem uma fiança de
3:000 dólares (cerca de 540
contos).
Na temporada transacta,
Allen Iverson conseguiu as
médias de 23,5 pontos e 7,5
assistências por encontro.
• {M.
Hingis
derrotou
Seles...
A SlÚça Martina Hingis
ganhou, ontem, o torneio de
ténis de San Diego,
pontuável para o circuito
feminíno e com 450 mil
dólares em prémios, ao
derrotar a norte-americana .
Monica Seles.
Hingis, primeira cabeça de
série, venceu Seles
(segunda) por 7-6 (74) e 64.
• Nuno Marques continua a
... ereforça
liderança
WTAThur
A SlÚça Martina Hingis
reforçou a liderança do
"ranking" do circuito da
Associação das Tenistas
Profissionais (WI'A Tour),
ontem divulgado em Sãó
Petersburgo, Florida, com a
sua:vitória no torneio de São
Diego.
Martina Hingis, que este
ano ainda só perdeu um
encontro - face à croata Iva
Majoli, na final de Roland-
Garros - bateu, domingo,
na final da prova
californiana, a norte-
-americana Monica Séles,
terceira na hierarquia
mundial.
A jovem tenista helvética
soma agora 6.426 pontos,
contra 3.559 da checa Jana
Novotna e 3.448 de Seles,
que seguem no segundo e
terceiro lugares,
respectivamente.
Por outro lado, a presença
nas meias-finais de São
Diego valeu à frmÍcesa Mary
Pi~rce, o regresso ao grupo
das 10 melhores, surgindo
agora na nona posição.
Entre as portuguesas, Sofia
Prazeres, ganhou sete
lugares, surgindo esta
III
•
semana na 170. ª posição,
devido a ter conseguido a
qualificação para o quadro
principal do torneio de
Maria Lankowitz, na
Áustria.
•
Braslleiro
Kuerten
Sobeao10.º
O brasileiro Gustavo
Kuerten subiu, ontem, para o
décimo lugar na classificação
do circuito daAssociação dos
Tenistas Profissionais (ATP
Tour), depois da sua
presença na final do torneio
de Montreal.
Kuerten, vencedor este ano
do torneio de Roland-Garros,
tornou-se assim o primeiro
brasileiro a figurar no grupo
dos 10 melhores do ténis
mundial desde que a
classificação se iníciou em
1973.
O tenista brasileiro foi batido
na final pelo norte-americano
Chris Woodruff, antigo
campeão universitário dos
Estados Uilidos, o qual
culminou um torneio notável
ao vencer a final por 7-5, 4.Q e
Woodruff derrotou cinco
cabeças de série -Jan
Siemerink (número 16),
Goran Ivanisevic (2), Mark
Philippoussis (7), Yevgeny
Kafelnikov (4) e Kuerten (6) -
para passar do 57.Q para o
30.Q lugar na hierarquia
mundial.
A classificação continua a ser
liderada pelo norte-
americano Pete Sámpras,
com 5.388 pontos, seguido
pelo seu compatriota Michael
Chang, com 3.739, e pelo
croata Goran Ivanisevic, com
2.788 pontos.
ser o português mais bem
classificado, ocupando esta
semana os lugares 147 em
singulares e 76 em pares.
•
Eriksson no comando
dorali
da Nova Zelândia
O piloto sueco Kenneth
Eriksson (Subaru Impreza)
comanda o rali da Nova
Zelândia, nona prova
pontuável para o Mundial de
ralis, ao triunfar, ontem, na
segunda e antepenúltima
etapa da prova.
Eriksson ultrapassou o
espanhol Carlos Sainz
(Ford Escort) em oito
segundos, depois de um
despique emocionante,
tendo o sueco arrebatado a
liderança ao espanhol na
primeira "especial" da
etapa, de 47 kms,
beneficiando de um "pião"
que forçou Sainz a perder
cerca de 10 segundos,
concluindo a prova
"especial" a 17 segundos do
seu adversário.
Todavia, Carlos Sainz
atacou a fundo nas
últimas "especiais''..
conseguindo recuperar
nove segundos à
desvantagem anterior.
 DIÁRIO DE NOTIcIAS - MADEIRA FUNCHAL,5 DE AGOSTO DE 1997

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Medicina Dentária - Serviço de Urgência 998998731 Calçada do Pico, 1. e domingos das 10 às 18 horas. S - Só aos Sábados
lef.: 222528.
(Só domingos e feriados) (telebip) Aberto de 3." feira a domingo, AT~ As 21 HORAS 2-S - De Segunda a Sábado
MUSEU PHOTOGRAPHIA PORTUGUESA - R. João Tavira, No dia 25 de Dezembro não se efectua
VICENTES '
3-7. Telef.: 220028. nenhum destes horários.
Rua da Carreira, 43. Encontra-se

I patente ao público com o

seguinte horário: segunda a
sexta-feira, das 14às 18 horas.
o SEU SIGNO PELO TELEFONE Encerrado sábado e domingo.

2 4 HORA.S POR OlA.

Marcando o número de telefone correspondente ao seu signo terá
informações sobre o seu destino astral pela MA YA
• DN MADEIRA ffELEVOZ: 13$~0 13 sego - Custo Minimo: 540$00.

HORIZONTAIS: 1 - Grito; fenol.

CARNEIRO - 21/3 A 20/4 BALANÇA - 24/9 A 23/10 2 - Eiras; Alepo. 3 - AM; Otelo;
Au. 4 - Dão; imã; MCC 5 - Asa;

~ dlnhli e~I~!I oil ol i!uiõlb~e·ns Iii ~r~~~·~~ ais; moa . 6 - Si; um. 7 - Ali; til;
Nao deixe pessoais lIíiiI Tome decisões sem passar por cima dos
factos. Não hesite em mostrar a sua
Dão . 8 - Ris; ura; CGS . 9 - Os;
ufano; is. 10 - Atena; cisto.
valiosos onde os ladrões poderão 11 - Salão; Elias.
facilmente chegar. Pense um pouco mais amizade. Não diga nada que realmente não VERTICAIS : 1 - Geada; arcas.
no futuro, não deixe tudo para o sinta, ou poderá cair na hipocrisia. Seja 2 - Rimas; lista . 3 - Ir; oásis; el.
momento. Seja generoso. orgulhoso. 4 - Tão; una. 5 - Óstia; tufão .
6 - Emitira. 7 - Falas; lance . 8-
TOURO - 21/4 A 21/5 ESCORPIÃO - 24/10 A 22/11 Elo; oil. 9 - Ne; MMMDC; si.
10 - Opaco; agita. 11 - Louca;
rça ! ~'~I~ ossos.

~ Mostre boa-vontade em relação a outros

mesmo que tenha motivos para não o fazer.
Não gaste demasiado, pois nunca se sabe o dia
II Algo que lhe foi dltoem segredo não deve
ser contado nem ao seu melhor amigo. Não
DIFERENÇAS
1 - Jornal. 2 - Árvore . 3 - Monte.
4 - Ramo . 5 - Boné. 6 - Folha.
dê largas à sua imaginação no sentido de
de amanhã. Terá algo que o fará feliz, mas não criar situações que não aconteceram. Não 7 - Rama. 8 - ~spingarda.
será razão para se tornar demasiado vaidoso. perca a calma. Seja verdadeiro.

GÉMEOS - 22/5 A 21/6 SAGITÁRIO - 23/11 A 21/12

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LIJ Evite posições incorrectas que possam [lIIJ Somente num lugar fora do comum, enco~trará a kg - Telef.: 762777 ou 762778.
prejudicar a sua coluna vertebral. E faça um solução para um problema fora do comum. Se
pouco de exercício, mas não abuse. Descanse, conseguir ser um pouco mais optimista, não se Praça de viaturas a partir de
mas não entre num permanente estado de esqueça que a vida também é feita de dificuldades. 7.000 kg - Telef. ; 62522 .
preguiça. Seja digno de confiança. Nao dê demasiada atenção a detalhes. Localizadas na Rua da Levada
CAPRICÓRNIO - 22/12 A 20/1 dos Barreiros (freguesia.de São
CARANGUEJO - 22/6 A 22/7
Martinho).

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Um novo método de trabalho deve ser Estará sujeito a problemas de estômago, Cruz- Telef:: 524156.
experimentado. De facto, certifique-se de que por isso não coma alimentos muitos
anda a par das novas tecnologias que poderão condimentados. Os seus números da sorte Praça de viaturas Av. das
ajudá-lo positivamente. Estará muito enganado são o 15 e o 27. Mostre-se um pouco mais

-
Comunidades Madeirenses -
se pensa que está quase sempre certo. paciente. Seja razoável.
Telefone n.o 233698.
LEÃO - 23/1 A 23/8 AQUÁRIO - 21/1 A 19/2

~
!I]!mm
É muito melhor fazer uma coisa de cada vez do
que tentarfazertudo ao mesmo tempo. Não
m Não trate uma pequena dor ou uma mera
constipação como se fosse um assunto de 2 Mini-Bus de 6 lugares 7821 58 Largo da Fonte (Monte) 962480 Machico (Cidade) 82 24 23 Arco da Calheta
entre em discussões: evite-as o mais possível. vida ou morte. Contudo uma dor 9991363 -9991234- Hotel Belo Sol 765620 Igreja (S. Martinho) 9621 38 Machico (Cidade) 972110 Ponta do Sol
Mostrar-se de boa-vontade em relação aos outros persistente deve ser observada por um 220911 Av. Arriaga (P. n.' 4) 76 66 20 Madeira Palácio 96222!) Machico 97 24 70 Recta dos Canhas
não significa fazer tudo o que eles querem. especialista. Seja positivo. 222500 Av. Arriaga (F. Lagartixa) 76 27 80 Nazaré . (Junto aos cn) 951800 Ribeira Brava (Vila)
222000 Largo do Municipio 23 10 70 Rua Cónego Dias Leite 5521 00 Santo da Serra 952606 Rib. Brava (L.' 1.' Maio)
VIRGEM - 24/8 A 23/9 PEIXES - 20/2 A 20/3 224588 Avenida do Mar Praça de Turismo 96 19 89 Caniçal 952349 Rib. Brava (L. Herédia)
~ ~~ (Baiãol 934640 Vargem (Caniço) 56 24 11 Porto da Cruz 95 36 01 Campanário
22 64 00 Mercado 934606 Inter-Allas (Caniço) 572540 Santana (Vilal 94 52 29 Est C' de Lobos (Igreja)
~ Devia guiar a sua vida mais pela razão e pelo Terá uma complicação financeira inesperada. 227900 Campo da Barca 934522 Onda Mar(Caniço) 572416 Faial 94 27 00 Espírito Santo e Calçada
senso-comum do que pela intuição e pelo Não a atrase e tente resolvê-Ia o mais 22 83 00 Rua do Favila 92 35 19 Camacha 84 2238 São Vicente (Vila) (Câmara de Lobosl
senso-comum. Mas isto não quer dizer que rapidamente possível. Certifique-se de que 61610 Gorgulho 52 66 43 Gaula 852243. Porto Moniz 94 21 44 C de Lobos (Cidade) . .
deve abafar a sua imaginação, pois é dela não chega atrasado ou que não se esquece 743770 C de Carvalho (Hospital) 524888 Santa Cruz (Mercado) 8221 29 Calheta (Estrela) 94 24 07 CLobos (Mercado)
que provêm as boas ideias. Seja respeitável. de um compromisso. Seja paciente. 743110 Santo António (Igreja) 524430 Santa Cruz (Cidade) 822588 Arco da Calheta 982334 Porto Santo (Cidade)
 DIÁRIO DE NOTIcIAS - MADEIRA FUNC HAL, 5 DE AGOSTO DE 1997

Momda: __~__~~~~__~________~________________~~=
Código Postal: ~==_.........

C~rtão DIÁRIOh:g; '~•. ==__~=---'P=---'==~~

P A S S A r E M P o S
.../ ' ",:
..

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 HORIZONTAIS: 1- Brado; ácido fénico. 2 -Terreno

onde se desgranam os cereais (pl.); cidade do Norte
1 da Síria. 3 - Antes do mei<Hlia; drama de Shakespeare;
ouro (s.q.). 4 - Oferecem; sacerdote muçulmano; 1200
2 em num. romana. 5 - Membro superior das aves; lamen-
3 tos; triture. 6 - Pron. peso regido de prep. 3. ª pessoa,
unidade. 7 - Naquele lugar; sinal ortográfico que indi-
4 ca nasalação; afluente do Mondego. 8 - Escarneces;
berne; sistema de unidades de física universalmente
5 aceite. 9 - Césio (s.q.); orgulhoso; nome de letra (pI.). 10
- Deusa grega da arte; quisto. 11 - Grande exposição
6 colectiva de artes plásticas; profeta do A.T. (séc. IX
a.C.).
7 VERTICAIS: 1- Orvalho congelado em camada fina
sobre as folhas; batís. 2 - Correspondência de sons
8 (pl.); rol. 3 - Caminhar; ilha de vegetação no meio do
deserto; forma arcaica do artigo O. 4 - Tanto; indivi-
9 sa. 5 -Antiga cidade romana na foz do Tibre; vendaval.
6 - Irradiara. 7 - Dizes; arremesse. 8 - Ligação; dialec-
10 to românico falado ao Norte da França. 9 - Néon (s.q.);
3 600 em num. romana; nota musical. 10 - Denso; saco-
11 de. 11 - Doida; peças do esqueleto. (Soluções na Agenda )

1 eALVDA s:.
1/

~ PUXA O I
CAIZRO".

Descubra as oito diferenças.

(Soluções na Agenda)
 DIÁRIO DE NOTIcIAS - MADEIRA Ic A R TA zl FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997

,~

~ 08.00 .
i .•
I\i 09.00
f 10.00

f
~
i 17.00
18.00 18.30 Totobola
18.45 As Lições
do Tonecas

19.00
~
! 20.00
i 2,1.00

CINE JARDIM: CINE SANTA MARIA:

15.00, 1730 e 21.30 h: 14.30, 17.00 e 21.30h.
«O Grandé Risco" «CdnAir)) «Aqtlela que eu quero))
CINE D. JOAo: CINEMAX: ~NADIA2

_-
14.05, 16.35, 19.05 e 21.35 h. 14.00,16.30, 19.00 e2130 h. 14.15, 16.45,19.15 e21.45 h.
«O Lado ObsCUro da Leil' llSó Os Tolos se~ixonam» «Homens de Negro')

- I
UM

06.00
07.00
09.05
09 .30
13.00
-
O.M. 1530 e 1017 KHZ
Ao Cantar do Galo
Momento de Reflexão
Café da Manhã
O Saber Ocupa Lugar
Música Seleccionada
RDP
07 .00
07.30
08.30
12.00
12.30
13.00
as
Manhãs da RDP
Diário Regional
Diário Regional
Verão 97
Desporto
Diário Regional
4V,~fl~~
PASSATEMPO CINEMA
~~ I,
.... 'II

EXPO'98 VISITA GUIADA AIZ

MOTORES 12.45/19.00
CYBERNEWS
I

DICAS DAS NOVAS TECNOLOGIAS

AO LONGO DO DIA
06.00
07.00
10.00
12.00
13.00
14.00
-))
Língua Portuguesa
Das Sete às Dez
Bom Dia Madeira
Grande Jornal
Connosco ao Telefone
Nós e Você
07.00
13,00
14.00
16.00
17.00
19.00
.~
....
Estrelas da Manhã
Regresso ao Passado
Tardes em FM
Dance Power
Hora de Ponta
Encontro Marcado
~---
UN
EM
----

pelo Ouvinte 13.20 Jornal SINTESE DA ACTUALIDADE 17.00 Minha Querida Telefonia 21.00 Fases da Lua
13.30 Do Verde da Montanha da Tarde 20.00 Batalha de Prémios 00.00 Nocturno
07.30 - 08.00 - 08.30 - 09.00 - 12.30
ao Azul do Mar 18.00 Fim de Tarde 22 .00 Via Rápida
13.00 - lB.30 - 19.30 - 23.00
17.00 Imprevisível 18.30 Diário Regional 00.00/03.00 - VIAGENS Informação de âmbito Nacional
1B.45 Hora do Desporto 19.00 Jornal Tít. Inf. Reg.: 07h45, 12hOO, 18h55
03.00/07.00 - MADRUGADA e Internacional de hora a hora.
19.30 Recitação do Terço Informação Regional às OBh30,
da Tarde
22.00 Programa em Português 13hOO, 19hOO
19.30 Diário Regional 07.30 - 11.30 - 21 .30
Notícias de Hora a Hora com a RR
20.00 Questões de Moral Câmara de Lobos em Agenda
92FM 21.00 Noite Passada
Bola Branca às 07h30, 08h 15,
12h50, lBh20
RADIO GIRÃO - F.M. - g8.8;
23.00 Diário Regional )lJM ~ F.M . • 88.8;
de Deutsche Welle

~
~~~--------- ~{I
22.55 Oração da Noite 23 .30 Antena 1 RÁDIO CLUBE· F.M.· 106.8; ~ ...i;
, f.~1U~O
24.00 Encerramento Desporto RÁDIO PALMEIRA-F.Ma. 96.1;
'KFH
A EXPERIMENTÁ-L
00.00 Jornal RÁDIO ZARCO - F. M. · 89.6;
07.00 Manhãs em 92 RÁDIO SOL - P.M. - 103.7; "DAS SETE As DEZ"
22.00 No Ar da Noite 00 .15 5 Minutos RÁDIO BRAVA· F.M. - 98.4;
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RDP - Madeira
de eutsche Welle 00.20 Ambientes - Dois canais FM em toda a Região DAS 10.00 ÀS 24.00 E TEMOS PARA SI.
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Madeira em Notícia: Madrugada
CANAL 1 • FM, 95.5 ·Fun\hal e 104.6; 20.20 e 23.20.
08.15 /12.45 / 20.00 06.00 Portugal 96.7; 100..5;
Intercalares de Hora a Hora Novo Dia ONDA MEDIA - 1332; 603· Sul e 531; PROPOSTA DA SEMANA
Regionalíssimo aos 30 minutos 1125 - Costa Norte. Paradise Lost
sobre a Hora Notícias Hora a Hora POSTO EMISSOR - OM tSlO: 1.017 f;/,\· 92; M RADIO
Notícias c/ R.R.: (em cadeia c/ ANTENA 1) RÁDIO MAOEIRA - OM -1485· F.M.· 96.0 ,. Para ouvir sem parar ...
08.00/12.30/ 17 .00/23.00
II
• DIARIO DE NOTIcIAS - MADEIRA
Projectado para, o sucesso
• Situadas entre o Palácio de São Lourenço e o Teatro Municipal, as Galerias São Lourenço começaram
a ser erguidas em Novembro último. Definido por um padrão de qualidade ímpar, e por uma
excelente localização, este empreendimento vem dotar a baixa funchalense com um espaço
de acentuada nobreza, que escapa ao conceito tradicional de centro comercial.
Sociedade de De-
A senvolvimento
Imobiliário da Ar-
riava, Lda, resultante de
uma "Joint-venture " en-
tre a Blandy SGPS e a
Atlântida, Lda. é a em-
presa promotora das Ga-
lerias São Lourenço, um
projecto ousado do ponto
de vista comercial , que
vem revitalizar uma zona
da cidade "esquecida" no
tempo.
A ideia inicial que le-
vou à edificação das Ga-
lerias de São Lourenço
surgiu em 1989, altura em
que se procedeu à elabo-
ração de um estudo pré-
vio, tendo em vista a ga-
rantia de uma determina-
da volumetria.
Após um breve inter-
regno, o projecto retomou
o seu rumo no ano de
1995, com a reformu-
lação do estudo
prévio. Segui-
ram-se os
p r i -
FUNCHAl, 5 DE AGOSTO DE 1997
A concepção do pro-
jecto teve em atenção o
factor inovação do mer-
cado, aliado à alteração
da estética da zona co-
mercial e à plena inte-
gração do exterior e inte-
rior do edifício no histo-
rial arquitectónico da-
quela zona.
Um design
integrado
Ao nível dos interiores,
as Galerias apresentam
um design uniforme. Hou-
ve a preocupação em cri-
ar um ambiente agradá-
vel, em que sobressai a
durabilidade e a qualida-
de dos materiais.
As 36 lojas das Galeri-
as irão fazer representar
diversos sectores do co-
mércio, pelo que a multi-
plicidade da oferta será
nota dominante.
Procurou-se isolar a
zona de restauração dos
restantes estabelecimen-
tos e em dotar a mesma
com uma esplanada junto
à Avenida do Mar, de for-
ma a devolver o Largo
das Fontes à cidade. Es-
GALERIAS SÃO LOURENÇO ta fachada permanece
inalterada em relação à
traça original, e será ain-
da edificada uma peque-
na ponte sobre a Rua das
Fontes, que terá por fi-
nalidade estabelecer li-
gação directa entre as
Galerias e a Avenida.
Escritórios
de qualidade
Metade dos escritórios
estão dotados de uma
meiros contactos com in- mais de 70 000 m2 de reservados aos escritórios Os 22 espaços para es-
quilinos e empreiteiros, e
em Novembro, iniciou-se
a construção.
construção, em projectos
que privilegiaram a Hote-
laria, a Habit~ção e o Co-
e 50 lugares rotativos),
2 800 m2 ao comércio, e
2 700 m2 a escritórios.
critórios representam, a
par do restante empreen-
dimento, uma aposta na
magnífica vista sobre a
baía do Funchal, uma vez
que se encontram voltados
para a Avenida do Mar e
mércio. Desta feita, o pro- A área comercial fica- qualidade, em que se pro- das Comunidades Madei-
36 espaços comerciais jecto assume-se como rá concentrada apenas curam aliar os espaços renses.
e 22 escritórios uma aposta no Comércio num piso, distribuída por amplos com o estaciona- À semelhança dos 36
e Escritórios, ao qual não um total de 36 espaços co- mento próprio. Encon- módulos referentes ao es-
As Galerias estabele- falta o estacionamento pa- merciais, em sistema de tram-se dispersos por três paço comercial, estes 22
cem a ligação entre dois ra os utentes de ambas as propriedade plena e com pisos acima da área co- escritórios apresentam os
edifícios antigos, entre o áreas. áreas compreendidas en- mercial, com dimensões requisitos para um bom in-
Palácio de São Lourenço O empreendimento pos- tre 20 e 120 m2. O acesso que variam entre os 50 e vestimento imobiliário.
e o Teatro Municipal Bal- sui uma área total na or- às lojas será garantido os 150 m2. O acesso pe- Proporcionam uma boa
tazar Dias, e são ladeadas dem dos 9500 m2, da qual por duas vias: na Aveni- donal será efectuado pe- oportunidade para uma
pela Avenida Arriaga (a 4 000 m2 correspondem da Arriaga e na Avenida lo lado da Calçada de São aposta na qualidade, ao
Norte) e a Avenida do ao estacionamento (de do Mar e das Comunida- Lourenço , ou pela zona conjugarem a comodidade
Mar e das Comunidades três pisos, com 50 lugares des Madeirenses. comercial. dos espaços amplos ao es-
Madeirenses (a Sul). tacionamento próprio.
O grupo Blandy e O acesso a estes espa-
a Atlântida já fo- ços por parte dos clientes
ou pacientes dos compra-
sáveis dores é facilitado pela exis-
p o r tência do parque rotativo
que permite oferecer o su-
porte necessário ao estaci-
onamento. Para além dis-
so, as Galerias São Lou-
renço possibilitam desfru-
tar das excelentes condi-
ções proporcionadas por
este empreendimento de
qualidade, como sejam a
excelente localização e ou-
tros atractivos oferecidos
pelo conjunto de lojas e
restaurantes.
Todos os espaços para
escritórios estão ainda do-
tados de pré-instalação de
ar condicionado.

DIARIO DE NOTICIAS - MADEIRA
INTEGRAÇÃO
, I
Um desafio arquitectónico
• "Um grande desafio arquitectónico" foram as palavras proferidas pelo director
do projecto, José Carlos Silva, para descrever a edificação das Galerias ,
São Lourenço, que compreendeu desde a sua i ntegraçaono meio envolvente,
à escavação para a construção de três caves, sem provocar mácula à fachada
Sul e ao prédio da ACIF.
osé Carlos Silva, enge-
J nheiro civil, é respon-
sável por coordenar os
aspectos técnicos e arquitec-
tónicos do projecto. Segundo
ele, os maiores desafios que
se colocaram à concretização
do empreendimento estive-
ram directamente relaciona-
dos com a sua envolvente ar-
quitectónica, nomeadamente
a integração harmoniosa de
um edifício ao longo de um
quarteirão compreendido en-
tre o Palácio de São Louren-
ço e o Teatro Municipal. Para
além disso, houve também
~ue considerar a escavação
de três caves, sem, contudo,
danificar a estrutura perten-
cente ao edifício daACIF.
Durante as sondagens pre
vias, a empresa deparou-se
ainda com um facto inespe-
rado: o nivel freático situava-
se acima do previsto inicial-
mente, o qué obrigou à elimi-
nação de uma cave e à alte-
ração de todo o programa do
empreendimento.
Presentemente, segundo
nos garantiu José Carlos Sil-
va, estas adversidades foram
, Avenida Tomás Ribeiro - Apartado 536 - Carnaxide
2795 Linda-a-Velha
<li 41866071418121814181498· Fax: 4183696
D O
Eng.o José Carlos Silva: "O enquadramento no meio envolvente foi, desde sempre,
uma das apostas do grupo Blandy na qualidade deste projecto".
ultrapassadas e existem ra-
zões para classificar o pro-
jecto como um empreendi-
mento de sucesso.
Arquitectura
clássica
Desde que o projecto foi
EDIFíCIO
inicialmente concebido, a
qualidade tem sido a palavra-
chave que preside ao seu de-
senvolvimento, pelo que a in-
tegração arquitectónica nu-
ma zona histórica da cidade
não podia permanecer
aquém dos objectivos traça-
dos para este projecto.
F O I PRIORIDADE
,paço, que se pretende am-
"O enquadramento no
meio envolvente foi, desde
sempre, uma das aposta do
grupo Blandy na qualidade
deste projecto, que se apre-
senta com uma traça anti-
ga, e em que existe a utili-
zação quase maciça de can-
taria da Região, e um cui-
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
dado especial com a cor",
explica o director do pro-
jecto. " .
A tràdição iirquitectónica
da zona em que as Galerias
de São Lourenço se encon-
tram implantada's foi cui-
dadosamente estudada pelo
director do projecto, em
conjunto com o atelier Cai-
res e com os promotores
até que fosse definido seu
layout final. O projecto ini-
cial foi por várias vezes re-
formulado, tendo por ob-
jectivo a restauração de um
edifício histórico e a per-
servação do estilo original,
em consonância com o seu
enquadramento arquitectó-
nico.
No interior, as Galerias
revelam uma preocupação
com a maximização do es-
plo, funcional e luminoso.
A configuração do La-
yout foi orientada pela de-
terminação em criar um no-
vo conceito de centro co-
mercial, subdividido numa
Galeria de lojas, que dei-
xam transparecer a lumi-
nosidade natural, através
de duas clarabóias na en-
trada Norte e uma grande
área de janelas, na entrada
Sul.
O design de interiores
traduz a intenção de recri-
ar o ambiente citadino ine-
Rua Constituição, 814 - 2,' - Sala I j - 4200 Porto
'" ,
III
rente às ruas tradicionais
•
madeirenses, pela adopção
de elementos e de materi-
ais característicos, tais co- ,
mo o pavimento em calça-
da portuguesa, candeeiros
de rua, etc. As Galerias se-
rão, inclusivamente distri-
buídas em ruas e terão a
sua numeração própria, da
mesma forma que os edifí-
cos numa rua possuem o
seu número de porta.
Funcionalidade
e estética
A recriação do ambien-
te citadino tradicional ma-
deirense teve também ou-
tro objectivo que não o me-
ramente estético. Pretende-
se de facto, que as Galeri-
as assumam o estatuto de
via de comunicação inten-
sa com o exterior, ao esta-
belecerem o ponto de liga-
ção entre duas principais
avenidas da cidade: Arria-
gae ado Mar.
A familiarização dos ma-
deirenses com este espaço
como parte integrante do
coração da cidade será, a
médio prazo, uma realida-
de. Uma escada rolante as-
segura o suporte para a cir-
culação de pessoas, que se- '
rá prolongada por uma pe-
quena ponte erguida sobre
o Largo das Fontes.
A funcionalidade é tam-
bém uma constante ao ní-
vel dos estacionamentos,
dispostos de forma a que
o parque rotativo para
utentes das Galerias seja
imediatamente acessível
aos mesmos.
<li 5573600 - 5573609

IV
• DIÁRIO DE NOTIcIAS - MADEIRA
De po~s abertas·à cidade
• Ricardo Macedo assume a função de Director de Marketing das Galerias São Lourenço, responsável
por desenvolver e coordenar as componentes do mix-comunicacional de forma a atingir os objectivos
previamente estabelecidos para este projecto. Extremamente satisfeito com os resultados até agora
alcançados, o Director de Marketing desvendou algumas razões que estão na raiz deste sucesso.
IÁRIO- Porque ra-
D zão o projecto foi
concebido no "for-
mato" de Galerias e não
como centro comercial?
R M. - A nossa pretensão
nunca foi a de conceber um
grande centro comercial, mas
uma galeria de lojas que fosse
um local de passagem obri-
gatória, para todos os visi-
tantes do Funchal, Esta de-
nominação foi escolhida pelo
impacto visual que irá ser
causado pelo seu interior e
também porque este espaço
pode, de facto, ser considera-
do uma Galeria, que depois
faz a ligação no sentido des-
cendente com a área de res-
tauração.
DIÁRIO - Consta que o
acesso às Galerias não con-
templa a existência de
uma só porta principal. O
que determinou esta op-
ção?
RM - Foi, desde sempre,
ihtenção da Administração,
criar uma área de circulação
obrigatória para a grande
maioria de funchalenses. O
nosso stand de 'vendas en-
contra-se actualmente locali-
zado numa das futuras en-
U M ESPAÇO
Ricardo Macedo dirige o Marketing das Galerias São Lourenço.
tradas principais, a par da en-
trada Sul, que terá uma ponte
sobre o Largo das Fontes.
Achámos que era importan-
te que estas duas entradas ti-
vessem o mesmo peso, para
que se permitisse um fluxo
de pessoas bastante interes-
-C:!}/~'"
rir/o ~(/lI'( 11(/
D E QUALIDADE
saute, através das Galerias.
DIÁRIO - Ao nível das
vendas, existem razões
para concluir que as Gale-
rias São Lourenço são um
projecto imobiliário de su-
cesso?
Ricardo Macedo - Esta-
"-
mos extremamente satisfei-
tos, não só rum o nível de ven-
das, mas também pela mistu-
ra de ramos de negócio que
lá se encontram representa-
dos, sobretudo na área co-
mercial, da qual já vendemos
mais de metade das unidades.
Verificámos um grande inte-
resse na área de Restauração
e, para além disso, muita va-
riedade nos ramos de em-
presas que lá já adquiriram
o seu espaço, desde um ca-
beleireiro de senhoras, a uma
loja de CDs, um fotógrafo, um
oculista, prontoo-vestir de se-
nhora, etc...
Empresários
com "Know-How"
DIÁRIO - No seu en-
tender, que factores mais
influenciaram a decisão de
compra?
R M. - No meu ponto de
vista, as dificuldades rum que
-se defrontam grande parte
das pessoas em conseguir vi-
sualizar numa planta o imó-
vel que estão a adquirir, são
praticamente inexistentes
neste caso em particular, uma
vez que a grande parte dos
compradores já possuíam an-
teriormente outro( s) estabe-
lecimento(s). No que diz res-
peito aos escritórios, as pes-
soas estão runscientes de que
estes ficarão instalados numa
zona facilmente localizável e
extremamente central: quem
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
não conhece a Avenida Arria-
ga, a.Aveilida do Mar, o Palá-
cio de São Lourenço ou o Te-
atro Municipal? Por outro la-
do, há que realçar a facilidade
de acesso com que os visitan-
tes poderão estacionar no
parque rotativo, a par dos
utentes da zona comercial.
DIÁRIO - Apesar do
empreendimento ainda
não estar concluído, que
argumentos permitem an-
tever que este se apresen-
tarás:om a qualidade pre-
tendida?
R M. - Em grande parte,
os compradores que já ad-
quiriram o seu espaço nas
Galerias são, na sua maioria,
conhecedores do mercado e
empresários bem sucedidos,
o que, por si só, se pode as-
sumir como um garante da
qualidade que se pretende
ver implementada.
DIARIO - Verificou-se a
compra por parte de algu-
ma empresa sediada no
estrangeiro?
R. M. - Sim. Vamos ter lá
pelo menos uma empresa es-
trangeira que já aproveitou a
oportunidade para se im-
plantar na Madeira.
DIÁRIO - A adesão por
parte dessa empresa foi
produto de um Plano de
Meios específico, ou de
um estudo prévio genera-
lizado a todos os poten-
ciais compradores?
R.M. - Não houve qual-
quer acção promocional de-
senvolvida no estrangeiro,
sendo que toda a vertente co-
municacional tem estado cir-
cunscrita à Madeira, e ba-
,~
 v
DIÁRIO DE NOTIcIAS - MADEIRA

tes da sua estratégia de ciais compradores a toma-

FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997

pelo que é muito importan-

comunicação?
R. M. - Consideramos
que o DIÁRIO de Notícias
é, sem margem para dúvi-
das, a melhor maneira de
divulgar qualquer produto,
quer a nível regional, quer
-junto às comunidades emi-
gradas. Julgamos, por ou-
tro lado, que a aposta na
Caixa Geral de Depósitos
foi uma excelente opção,
uma vez que, desde o. "ar-
ranque" do projecto, sem-
pre nos apoiou, quer atra-
vés dos seus balcões na
Madeira, quer por intermé-
dio do Gabinete de Relaçõ-
es Públicas em Lisboa, di-
vulgando-o com cartazes e
"mailings", facilitando o
acesso a linhas de crédito
e aconselhando os poten-
rem a melhor opção. Quan-
to aos mediadores imobi-
liários, o projecto foi apre-
sentado a todas as empre-
sas representadas na Mesa
da ACIF que, pela sua linha
de contactos, têm trabalha-
do muito bem a ligação da
propriedade certa com o cli-
ente certo.
DIÁRIO - No Plano de
Marketing elaborado
para o lançamento do
produto "Galerias", que
estratégia foi abordada?
R. M. - Foi sempre uma
decisão por parte da Arria-
va ter uma imagem asso-
ciada a uma Galeria de Lo-
jas, e não um centro co-
mercial. Pretendeu-se, co-
mo tal, criar uma zona bas-
tante agradável de visitar,
•
te a imagem a condizer com
o local, o prédio antigo e os
prédios vizinhos; que são
património municipal e na-
cional. Quando aceitei o de-
safio de coordenar este pro-
jecto, achei que as Galeri-
as deveriam ser comercia-
lizadas como espaços co-
merciais de qualidade, não
só para os seus ocupantes,
como também para os seus
visitantes. Para tal, contei
com a colaboração do meu
colega engº José Carlos Sil-
va, o engenherio David Cal-
deira, o Atelier Caires e o
Atelier do Sul (empresa res-
ponsável pela imagem das
Galerias e que chegou a
apressentar à sociedade
promotora 25 alternativas
do logotipo).

PROJECTISTAS INSTALADORES DE ÁGUAS EESGOTOS DA MADEIRA, LDA

INSTALAÇAO DE: -
o actual stand de vendas, localizado na Avenida Arriaga dará lugar
: , a uma das entradas principais.

:' ~ biliários oficiais, através da montado e pretendemos le-

'!. "

mesa imobiliária da ACIF, vá-lo a futuros projectos.

seada em três grandes su- na pessoa do seu presiden- DIÁRIO - O que levou
\' portes: o DIÁRIO de Notíci- te, o senhor J.osé Manuel a sociedade promotora a
as, a Caixa Geral de Depó- Teixeira Mendes. Estamos apostar nos três meios
sitos e os mediadores imo- . satisfeitos com o esquema que referiu, como supor-

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Conte connosco
(lJ 23 81 :1:3 /' 23 30 48 F..A...::>C, 23 30 4 9'

I,
VI
• DIARIO DE NOTrCIAS - MADEIRA
ATELIER
AimaB
das G , eria~i
• A criação da imagem, no que cons~me à sinaléctica e aos
logotipos das Galeriàs
,
São Lourén"çofoi
Atelier do Sul - ConsultoresdéDesign, uma empresa cria~ª : J~
recentemente no Algarve, e,que já tinha tido a seu cargo~ q'uér a '
imagem institucional do grupo Blandy, quer a do Hotel CliffBay.
par do estudo da
A renovação de ima-
gem idealizada pa-
ra o Grupo Blandy há cer-
ca de oito anos, o Atelier
do Sul foi também res-
ponsável pela concepção
da sinaléctica do Hotel
Cliff Bay, extensiva quer
ao exterior, quanto ao in-
terior.
Na sequência deste
contacto estabelecido an-
teriormente com O Grupo
Blandy, o Atelier do Sul
foi convidada, por entre
várias empresas, a de-
senvolver propostas para
a criação de uma imagem
institucional das Galeri-
as São Lourenço, tendo
sido, pela qualidade do
IEIM
-CASAS
- APARTAMENTOS
-TERRENOS
- NEGÓCIOS
- ESCRITÓRIOS
- ETC.
Soe. Mediação Imobiliária, Lda.
Rua Castanheiro, 1 r/c - 9000 Funchal
({) 229622 Fax 225551 AMl 799 (Iicenced)
D O
{j"J'e
~
'
da responsabilidade do ,%~
,~"
trabalho apresentado, a
empresa seleccionada pa-
ra levar a cabo esta mis-
são.
O Atelier, que concen-
tra na criatividade do de-
sign um dos seus pontos
fortes, concebeu a estra-
tégia de comunicação
orientada para diversos
meios, desde brochuras,
papel timbrado, "give
aways" e cartazes. De sa-
lientar ainda a execução
do painel publicitário ex-
posto na Avenida do Mar
e das Comunidades Ma-
deirenses.
No que concerne à si-
naléctica para o interior,
o Atelier do Sul idealizou
a informação útil para os
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
SUL
... ; i . .;. ~
l/tl~~~~~:
r-'!rl(' ':t ('f( /'1'Hf,'(,
scritórios e consultório
~
utentes, os directórios e
a sinalização direccional,
para além de uma ima-
gem específica para as lo-
jas, subordinada à ima-
gem corporativa das Ga-
lerias.
Atelier de méritos
reconhecidos
O Atelier de Sul - Con-
sultores de Design ocupa,
actualmente, uma posição
de destaque entre as me-
lhores empresas de de-
sign do país. De entre os
trabalhos executados,
conta-se o projecto de de-
sign, que compreende a
execução da sinaléctica
do Arrábida Shopping,
Bovis , Tagus Park Oei-
ras, para além do projec-
to de design e implemen-
tação de toda a promoção
turística (essencialmente
sinaléctica), da região do
Algarve. De realçar ain-
da a conceptualização da
imagem institucional do propriedade
Hotel Quinta do Lago (Al-
garve), a criação de um plena
projecto contínuo, que in-
clui a nova imagem gráfi-
ca do Hotel Vilamoura e
do Hotel Almansor e a
concepção da brochura Uma das imagens utilizadas nas brochuras e cartazes concebidos
institucional da "CIN". pelo Atelier do Sul.
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DIÁRIO DE NOTIcIAS - MADEIRA
UNICON
Um projecto credível
• A Unicon foi uma das mediadoras convidadas a comercializar as lojas
e escritórios das Galerias de São Lourenço, projecto para o qual desenvolveu
uma estratégia de comunicação específica. Teixeira Mendes, o proprietário
desta empresa, considera que esta é uma aposta ganha à partida pelas
qualidades do empreendimento, que considera implantado numa zona
com grandes potencialidades de desenvolvimento no futuro.
D
IÁRIO - Como é
que se propidonou
o contacto entre a
sociedade promotora e a
Unicon, com vista à co-
merdalização do empre-
endimento?
Teixeira Mendes - Eu di-
ria que este contacto já vem
de longa data. A Unicon já
tem transaccionado com o
grupo Blandy, há já alguns
anos e, sendo este mais um
dos empreendimentos ao
qual o grupo está ligado, a
nossa empresa foi, uma vez
mais, convidada, para além
de outros mediadores. O que
por vezes tem acontecido é
que o nome da nossa empre-
sa sobressai em relação aos
outros agentes imobiliários,
uma vez que nos temos dedi-
cado muito a este empreen-
dimento.
DIÁRIO - Refere-se à
campanha de publiddade
que tem sido desenvolvi-
da pela Unicon?
T.M. - Sim, é verdade que .
imagem institucion
concepção do logoti
FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
LIDERA VENDAS E NT R E MEDIADORES
a Unicon desenvolveu uma
campanha publicitária diri-
gida especificamente a este
empreendimento. Devo dizer
que assim o tem sido porque,
em primeiro lugar, nós acre-
ditamos no sucesso deste em-
preendimento, uma vez que
achamos que o futuro da ci-
dade passa por uma viragem
do comércio para aquela área
geográfica.
DIÁRIO - Para aJém da
localização que apontou
como um dos pontos for-
tes do empreendimento,
que outros factores jogam
a seu favor?
T.M. - Para além da loca-
lização, é mais importante
ainda salientar o grupo que
está ligado ao empreendi-
mento, como entidade idónea
e promotora de projectos de
qualidade, aspecto que assu-
me especial relevância para
uma mediadora. Por outro la-
do, não podemos esquecer a
própria forma como o pro-
jecto foi concebido, em ter-
mos de áreas de lojas, evi-
tando ao máximo os exage-
ros. Aproveito também para
elogiar a concepção do par-
que de estacionamento em
particular que, ao invés de
contemplar a reserva de e&
paços para os lojistas, apre-
"As pessoas que têm investido nas Galerias não são meros curiosos, senta-se em sistema rotativo,
mas empresários experientes", frisou Teixeira Mendes. privilegiando, acima de tudo,
GALERIA DE LOJA.IICOMERCIAIS
e imagem _. ,
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e-mail: atelierdosul@mail.telepac.pt
VII
os clientes do centro comer-
•
cial
DIÁRIO - A Unicon está
satisfeita com os níveis de
vendas atingidos até ao
presente momento?
T.M.- Sim. Ate ao mo-
mento, a Unicon bateu todos
os recordes em termos de
vendas, sendo que, entre os
mediadores, é a empresa
responsável pelo maior nú-
mero de vendas.
DIÁRIO - Que tipo de
compradores têm vindo a
adquirir os espaços co-
merciais e escritórios?
T.M. - Noto que as pes-
soas que têm investido nas
Galerias não são meros cu-
riosos, mas empresários ex-
perientes, que já se encon-
tram estabelecidos no merca-
do, não só ao nível das lojas,
mas também dos escritórios.
DIÁRIO - Que argu-
mentos de venda deverão
ser transmitidos aos po-
tenciais compradores?
T.M. - Vários. Posso sali-
entar, por exemplo, dois que
considero fundamentais: o
primeiro é que o prédio foi
concebido exclusivamente pa-
ra fins comerciais, o que fun-
ciona como uma garantia de
que a afluência de pessoas se-
rá uma constante. Outro dos
argumentos que tem sido por
nós apresentados é que o fu-
turo do Funchal passa por e&
te lado da cidade, pelo que te-
mos incentivado as pessoas
a apostar nesta área. Este é;
aliás, o papel da mediadora,
ou seja, o de incentivar as pe&
soas a investir no que se re-
fere a um empreendimento
em que acreditamos.
; . .
AQUISIÇÃO
 -.
VIII ,- i/, i,
• DIARIO DE NOTfclAS - MADEIRA FUNCHAL, 5 DE AGOSTO DE 1997
//,J' 1/1'/