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nº 11
Ano V - Jun.2014
C I C L O
de aperfeiçoamento
técnico profissional
2 0 1 4
{pág 5}
Crea
A Resolução 1025 e o
registro da ART
{pág 3}
Parceria com Ministério Público
Federal em São Paulo
{pág 4}
Diretoria AEASC AOS AMIGOS
Biênio - 2013-2014 E ASSOCIADOS,
EDITORIAL
Primeiro Vice-Presidente de Engenharia sua sexta edição, seu organizador, o nosso e-mail: aeasc@aeasc.com.br
Eng. Civil Douglas Barreto
Primeiro Vice-Presidente de Engenharia,
Ouvidoria (críticas e sugestões): ouvido-
Segundo Vice-Presidente de Engenharia Eng. Civil Douglas Barreto, fez um esforço
Eng. Eletricista Carlos Roberto Perissini ria@aeasc.com.br
hercúleo para construir uma agenda de
Vice-Presidente de Arquitetura Telefone: (16) 3368-1020 /
palestras consistente, mesmo com o curto
Arquiteto Vitor Locilento Sanches (16) 3368-6671
período de tempo a ser trabalhado, já que
Vice-Presidente de Agronomia nosso Ciclo foi adiantado para maio, devido Endereço: Rua Sorbone, nº 400 – Cen-
Eng. Agrônomo Alexandre Bernt treville São Carlos – SP – CEP:13560-
à Copa do Mundo.
Primeiro Secretário 760, São Carlos-S
Mesmo com o tempo demasiado escasso,
Eng. Civil Alcione C. Severo
nosso Vice conseguiu desenhar um time
Segundo Secretário
de peso, que nos permitiu mais uma vez
Eng. de Produção Alfredo Colenci Jr.
trazer palestras com conteúdo relevante e
Primeiro Tesoureiro
proeminente, e todas gratuitas, aos nossos
Eng. Eletricista Márcio B. Barcellos
associados, aos profissionais e estudantes, Expediente:
Segundo Tesoureiro A Revista AEASC.COM é publicação
e para todos que tivessem interesse nas
Eng. Civil Miguel Guzzardi Filho
áreas abordadas. trimestral e de distribuição gratuita
Diretor Social Titular da Associação dos Engenheiros,
Eng. Agrônomo. Giuliano Hildebrand Cardinali Confira os textos nas páginas que se
Adjunto: Eng. Civil e Segurança Sílvio Coelho seguem, e esperem para o próximo ano Agrônomos e Arquitetos de São Carlos,
mais um grande Ciclo! AEASC.
Diretor Cultural
Adjunto: Eng. Civil Simar Vieira de Amorim Diagramação: Inka Estúdios
Mas, por esse ano ainda não acabou o
Diretor de Esportes nosso trabalho de levar aos profissionais Direção de Arte: Fernando D’Antonio
Titular: Eng. Civil Rafael Sancinetti Momesso
o conhecimento e atualização técnica que Redação e Revisão: Marina A. Dulcini
Adjunto: Eng. Civil Wilson Jorge Marques também faz parte dos nossos objetivos. Demarzo
Diretor de Patrimônio
Fiquem atentos para a Semana de
Tiragem: 1.300 exemplares
Titular: Eng. Civil André Luis Fiorentino Engenharia, Arquitetura e Agronomia de
Adjunto: Eng. Civil Walter Barão França São Carlos, a 8ª SEASC, que será realizada
na segunda semana de outubro!
Conselho Deliberativo
Abraços do Presidente,
Conselheiros Titulares e boa leitura!
1º. Eng. Civil Marco Antônio G. Ferreira
2º. Eng. Agrônomo Marco Antônio A. Balsalobre
3º. Eng. Agrônomo Rodolfo Godoy
4º. Eng. Civil Agnaldo Spaziani
5º. Arquiteta Paula Helena Castro Leandro
Suplentes
1º. Arquiteta Viviani Bernardi Locilento Sanches
2º. Eng. Civil José Carlos Paliari
3º. Eng. Civil Luis Carlos Sabbatino
Conselheiros do CREA-SP
#
CREA
A RESOLUÇÃO 1025
E O REGISTRO DA ART
O RESPONSÁVEL TÉCNICO
DEVE MANTER UMA VIA DA
ART NO LOCAL DA OBRA OU
SERVIÇO
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Ano V - nº 11
devem ser vinculadas à ART inicialmente ou desempenho de cargo ou função. chimento, erro ou inexatidão insanáveis
registrada, com o objetivo de identificar A baixa da ART deve ser requerida ao de qualquer dado da ART, incompati-
a rede de responsabilidades técnicas da CREA pelo profissional, pelo contratante bilidade entre as atividades desenvol-
obra ou serviço. ou pela pessoa jurídica contratada. vidas e as atribuições profissionais do
Para os efeitos legais, somente será responsável técnico à época do registro
O cancelamento de uma ART ocorre
considerada concluída a participação do da ART, for verificado que o profissional
quando nenhuma das atividades técnicas
profissional em determinada atividade emprestou seu nome a pessoas físicas
descritas na ART for executada, ou
técnica a partir da baixa da ART corres- ou jurídicas sem sua real participação
quando o contrato não for executado.
pondente. A baixa da ART não exime o nas atividades técnicas descritas na ART
Deve ser requerido ao CREA pelo (após decisão transitada em julgado),
profissional ou pessoa jurídica contratada
profissional, pela pessoa jurídica contra- for caracterizada outra forma de exer-
das responsabilidades administrativa,
tante ou pelo contratante, e ser instruído cício ilegal da profissão, apropriação de
civil ou penal, conforme o caso.
com o motivo da solicitação. atividade técnica desenvolvida por outro
O término da atividade técnica
Já a nulidade de uma ART ocorre profissional habilitado ou for indeferido o
desenvolvida obriga à baixa da ART de
quando for verificada lacuna no preen- requerimento de regularização da obra
execução de obra, prestação de serviço
ou serviço a ela relacionado.
CREA-SP RENOVA
PARCERIA COM
MINISTÉRIO PÚBLICO
FEDERAL EM SÃO PAULO
Pelo terceiro ano consecutivo Também por força do acordo de
Presidente Kurimori assina termo cooperação, o Crea-SP já visitou todas as
focado na defesa da sociedade casas lotéricas e agências dos Correios do
Estado, para analisar o cumprimento das
normas legais de acessibilidade, respon-
O Crea-SP e o Ministério Público
sabilidade técnica, proteção ambiental
Federal em São Paulo assinaram, no dia
e do Código de Defesa do Consumidor,
29 de maio, durante Reunião Plenária do
entre outras. No caso de eventuais irregu-
Conselho, a prorrogação por mais um ano
laridades, as instituições são notificadas
do Termo de Mútua Cooperação Técnica,
para contratar profissional habilitado para
Científica e Operacional. Firmado inicial-
a elaboração de projeto que solucione os
mente em 2011, o acordo tem como um
problemas indicados. Outros imóveis sob
dos objetivos resguardar a integridade
responsabilidade de entidades privadas e
física e patrimonial da população, prote-
da administração pública federal também
gendo-a tanto do mau exercício da Enge-
serão visitados.
nharia quanto de pessoas que exercem
ilegalmente a atividade. Ainda segundo o documento, o
Crea-SP deverá assessorar o MPF na
Nesse sentido, desde a assinatura do
discussão e avaliação da situação adminis-
termo o Crea-SP intensificou a fiscalização
trativa legal de projetos técnicos, obras e
dos profissionais registrados, checando
outras atividades de Engenharia que sejam
a autenticidade dos diplomas junto às
de interesse público, além das próprias
faculdades. Em pouco mais de um ano
instalações das unidades da Procuradoria
50 profissionais com certificados falsos
da República no estado de São Paulo.
já foram descobertos e, graças à recente
O Conselho também se compromete a
implantação do projeto WEB Atendimento,
realizar ações de fiscalização em virtude
com a prestação de serviços ao profis-
de procedimentos administrativos instau-
sional totalmente informatizada, essa irre-
rados pelo MPF e solicitar à instituição o
gularidade será minimizada ao máximo.
embargo de obras ou edificações quando
Outro alvo da fiscalização é a ação dos forem encontradas irregularidades.
chamados “caneteiros”, maus profissio-
nais que assinam os projetos e não acom-
panham o andamento das obras.
Para regularizar a situação desses “Há engenheiros que chegam a se
engenheiros, o Crea-SP formulou, por comprometer com mais de 500
sugestão do MPF, um termo de ajusta- obras ao mesmo tempo. É uma
mento de conduta (TAC), que tem sido irresponsabilidade”, afirmou na
seguido por muitos profissionais. Em ocasião o Procurador Regional dos
Fonte: abril deste ano, porém, um “caneteiro” de Direitos do Cidadão Substituto, Dr.
http://www.creasp.org.br/noticia/
institucional/2014/06/02/crea-sp-renova-parceria- Assis, no interior paulista, foi o primeiro a Jefferson Aparecido Dias.
com-ministerio-publico-federal-em-sao-paulo/1364
ter o registro cassado pelo Conselho, por
se recusar a cumprir o TAC.
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C I C L O
de aperfeiçoamento
técnico profissional
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Segunda geração
de inspeção predial
atende normas
de desempenho
e manutenção da
ABNT*
Eng. Tito Livio Ferreira Gomide
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Segurança
Gestão
Plano
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Pára Raios R R I R R R R R R
Luzes de Obstáculo R R R I R R R R R
Antenas R R R R R R R R R
Guarda-corpos R R R I R R R R R
Paredes R R R R R R I R R
Iluminação R R R R R R R R R
Telhados e Coberturas R R R R R R R R R
Pavimentações / Proteções
ÁTICO R I R R R R R R R
Mecânicas
Escadas R R I R R R R R R
Extintores/Hidrantes R I R R R R R R R
Sinalizações R R R R R R R R R
Calhas e Rufos R R I R R I R R R
Ventilações de Esgoto R R R R R R R R R
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25
Superior
20 Regular
Inferior
15
10
0
1ª Inspeção 2ª Inspeção 3ª Inspeção 4ª Inspeção
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Normas aplicáveis
às Perícias em
Edificações
Enfoque da
Engenharia
Diagnóstica
Engº MSc. Jerônimo Cabral P. Fagundes Neto*
ENGENHARIA DIAGNÓSTICA
VISÃO SISTÊMICA
TPI TPI TPI TPI
p p E E U
MELHORIA CONTÍNUA
Técnica
Produtividade
Inovação
PLANEJAMENTO PROJETO EXECUÇÃO ENTREGA ENTREGA
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ABNT NBR
15.575:2013
DESEMPENHO
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Avaliação
de Imóveis
Rurais
Eng. Agrônomo Giuliano Hildebrand Cardinalli*
2002-2004=100
250
Nominal
200
100
Real*
50
25
0
61 65 70 75 80 85 90 95 00 05 10 14
* The real index is the nominal price index deflated by the World Bank Manufactures Unit Value Index (MUV)
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16000
SUL; 14117
14000
10000
R$/HA
8000
BRASIL; 6995
6000
CENTRO-OESTE; 5748
4000
NORDESTE; 3112
0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
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figura_1
local. Mas você poderá usá-la de uma
forma sustentável, ou seja, produzir sem
IMÓVEL RURAL
prejudicar os recursos que a natureza COMPOSIÇÃO
oferece. Áreas de Preservação Perma-
nente devem ser protegidas e mantidas
com a vegetação natural permanente-
mente, onde não é permitido o seu uso TERRAS CULTURA
direto, ou seja, não pode plantar nem criar
animais nesse espaço. Como exemplo
as faixas de terra que margeiam os rios
(vegetação ciliar), às margens de lagoas, CONSTRUÇÕES SEMIMOVENTES
lagos ou reservatórios de água naturais ou
artificiais, ao redor de nascentes ou olhos
d’água, em topos de morros, montes, RECURSOS
montanhas e serras e em encostas ou OUTROS
dinâmica de mercado e sofrem influencias NATURAIS
parte delas com declividade superior a dos movimentos de oferta e demanda.
45° Já o valor de bens envolve algumas vari-
Benfeitorias: Qualquer montante áveis mais subjetivas como expectativas
No entanto, conforme afirma LIMA
de capital investido para a instalação de e projeções que podem diferir de um
(2005) existem algumas dificuldades na
alguma melhoria na propriedade. Dentre avaliador para outro.
aplicação de tal método, ou seja, identi-
seus diversos tipos, destacam-se as Para encontrar o número que equi- ficar amostras que sejam semelhantes ao
benfeitorias reprodutivas e não-repro- libra essas equações existem técnicas e bem avaliando considerando as diversas
dutivas. As reprodutivas podem ser divi- conceitos de avaliação. peculiaridades de cada propriedade. De
didas em culturas e reflorestamento, e as
Então a grande questão é, como maneira mais objetiva a figura 1, acima,
culturas subdivididas em perenes, tempo-
avaliar um imóvel rural de maneira que ilustra as diversas variáveis que podem
rárias e anuais. As benfeitorias não-re-
satisfaça essas “novas exigências”? Qual compor um imóvel objeto de avaliação.
produtivas separam-se em construções
a metodologia que representa melhor a Desta forma, cada propriedade será
(edificações), e instalações, onde estas
situação atual de preço e suas possíveis composta por diferentes classes de solos,
podem ser apresentadas como implan-
expectativas futuras para uma avaliação culturas (pastagem, café, cana, fruticul-
tações de investimentos, como rede de
real e justa? tura), construções (estas podem ou não
esgoto, redes elétricas, etc. Essas benfei-
torias não reprodutivas ainda devem ser Os métodos de avaliação podem ser existir no imóvel em questão) e demais
classificadas em necessárias (as que classificados em dois grupos distintos, componentes exemplificados na figura 1.
conservam a coisa ou impedem sua Preço e Valor. Um mais direcionado a Para tal, após o planejamento e coleta
deterioração), úteis (as que aumentam ou encontrar o preço dos bens e o outro das amostras realiza-se o tratamento
facilitam o uso da coisa) e as voluptuárias direcionado a encontrar o valor do bem. técnico ou procedimento estatístico com
(as que não aumentam o uso habitual Dentre as várias metodologias exis- todas as variáveis simultaneamente, ou
da coisa, constituindo simples deleite ou tentes usaremos o Método Comparativo de forma individualizada. Nessa etapa, os
recreio). que se enquadra dentro do modelo de atributos, são identificados, quantificados
Máquinas e Equipamentos: Como preço, porque é de simples execução, e, finalmente, homogeneizados para uma
o próprio nome diz, são equipamentos e bastante abrangente e objetivo, funda- situação paradigma.
máquinas que são normalmente necessá- mentado em variáveis confiáveis, claras, Os fatores de homogeneização defi-
rios para permitir ou facilitar as atividades objetivas e de fácil acesso o que, o torna nidos para imóveis rurais são:
agrícolas visando o melhorar o desem- muito transparente e crível. Assim sendo
Fator fonte: Relação média entre o
penho operacional e financeiro numa seu resultado final é quase sempre satis-
valor transacionado e o valor ofertado
propriedade. fatório e próximo ao justo. Além de ser
o Método sugerido pela norma técnica Fator de classe de capacidade de
Recursos Naturais: São formações uso das terras: A capacidade de uso da
14.653 (ABNT2004), e é o mais utilizado
vegetativas naturais, tais como florestas e terra divide-se em três grupos principais;
pelas mais importantes instituições nacio-
pastagens, recursos hídricos e minerais. estes em oito classes de capacidade de
nais, como Banco do Brasil e INCRA.
Semoventes: São bens móveis que uso. Os grupos foram estabelecidos com
O Método Comparativo Direto de
possuem movimento próprio, tal como base nos tipos de intensidade de uso das
Dados de Mercado identifica o valor de
animais selvagens, domésticos ou domes- terras (Quadro_1).
mercado do bem por meio de tratamento
ticados. Podemos citar como exemplo Fator acesso: Relacionado com as
técnico dos atributos dos elementos
os animais de rebanho (como bovinos, condições das vias de acesso (Quadro_2).
comparáveis, constituintes da amostra.
ovinos, suínos, caprinos, equinos, etc.)
Através desse método, baseado em uma Fator recursos hídricos: Utilizado
Preço e Valor: “Preço é o que se amostragem de valores de imóveis que para corrigir discrepâncias dos valores
paga, Valor é o que se obtém” (BUFFET estão no mercado imobiliário, compará- através de índices comparativos que
2008). Valor é um conceito abstrato que veis à propriedade avaliada, identifica-se tornam homogêneos os elementos
carrega premissas e expectativas sobre o o valor da propriedade de interesse (LIMA, quanto a riqueza de sua rede hidrográfica,
futuro de um bem. Preço, por outro lado, 2005). Para tal, é necessária a utilização levando em conta a quantidade, quali-
é um conceito físico, real resultante de um de tratamentos estatísticos, gerando dade e a distribuição de aguas superficiais
acordo mútuo entre partes compradoras atributos da amostra homogeneizados pelas propriedades (Quadro_3).
e vendedoras de um bem. Os preços quando comparados com imóvel objeto
de bens, portanto, fazem parte de uma Fator Transposição: Visa corrigir as
da identificação do valor. diferenças de valores referentes ao posi-
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Quadro_1
DESCRIÇÃO
Fator correção de área: Para satis-
fazer a todas as situações de correção é Terras passíveis de serem utilizadas com culturas anuais, perenes, pastagens
Grupo A
e/ou reflorestamento e vida silvestre (comporta as classes I, II, III e IV).
calculado esse fator através das seguintes
formulas: (Quadro_4)
Terras impróprias para cultivos intensivos, mas ainda adaptadas para
Outros fatores: Qualquer outro fator Grupo B
pastagens e/ou reflorestamento e/ou vida silvestre, porém cultiváveis em
que sua relevância o torna essencial na casos de algumas culturas especiais protetoras do solo (comporta as classes
V, VI e VII).
avaliação. Como por exemplo, proximi-
dade da área urbana e riqueza de subsolo. Terras não adequadas para cultivos anuais, perenes, pastagens ou
Grupo C reflorestamento, porém apropriadas para proteção da flora e fauna
Definindo todos esses elementos o silvestre,recreação ou armazenamento de água (comporta a classe VIII).
próximo passo é organizá-los em uma
planilha e aplicar todos os fatores de
homogeneização a fim de atingir o Valor
da Terra Nua da propriedade avaliada
Quadro_2
homogeneizada. Após isso, se faz neces- CARACTERÍSTICAS
sário aplicar uma análise estatística para SITUAÇÃO
validar os dados obtidos embasados TIPO DE ESTRADA PRATICABILIDADE/ANO
no critério de Chauvenet para avaliar a
compatibilidade dos elementos amos- Ótima asfaltada todo ano
trais, eliminando, quando necessário, os Muito boa asfaltada + pouca terra todo ano
dados de maior discrepância em relação a Normal asfaltada + muita terra todo ano
média. Com isso em mãos é fundamental
Regular Terra todo ano
determinar o Campo de Arbítrio que é o
Ruim Muita Terra probl. sérios est. chuvosa
intervalo no qual o Avaliador tem liberdade
de definir e adotar o melhor e único valor Péssima Obstáculos problemas sérios
da avaliação (DESLANDES).
Além de todos esses cálculos para
se obter o valor da terra nua do elemento
Quadro_3
RECURSOS HÍDRICOS
Avaliado existe a necessidade de avaliar SITUAÇÃO
todas as benfeitorias para assim obter o QUALIFICAÇÕES
valor real e justo da propriedade. Mas isso
Recursos Naturais: margem de rios secundários, ou de grande rio, com várias
é tema para um novo artigo. nascentes perenes e intermitentes, córregos ou veredas, lagoas, etc....
O desenrolar desses cálculos e como Muito Bom
Recursos Artificiais: serviços de fornecimento público, cisternas, poços
é feita a aplicação pratica desse Método é artesianos, açudes, represas, caixas d’água, bebedouros, etc.
o que foi apresentado na palestra do ciclo
Recursos Naturais: margem de rios secundários, nascentes perenes e
de aperfeiçoamento técnico profissional intermitentes, córregos ou veredas, lagoas, etc.
2014 da AEASC. Bom
Recursos Artificiais: cisternas, poços artesianos, açudes, represas, caixas
Portanto, a abordagem na oportuni- d’água, bebedouros, etc.
dade foi superficial, lembrando da exis-
Recursos Naturais: margem de rios secundários, ou nascentes perenes e
tência de literatura para os interessados intermitentes, córregos ou veredas, lagoas, etc.
em se aprofundar sobre o tema. Normal
Recursos Artificiais: cisternas, poços artesianos, açudes, represas, caixas
Finalmente em agradecimento a dire- d’água, bebedouros, etc.
toria da AEASC pelo convite para parti- Recursos Naturais: nascentes perenes e intermitentes, córregos ou veredas,
cipar do evento colocando-me a dispo- Regular lagoas, etc.
sição de todos.
Recursos Artificiais: cisternas, poços artesianos, açudes, represas, caixas
d’água, bebedouros, etc.
Recursos Naturais ou Artificiais que não possibilitem a total utilização do
Ruim imóvel, dentro da sua vocação regional e natural.
Deslandes, 2002
Quadro_4
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São Carlos, 06/2014
VANT
O uso de
Aeronaves não
Tripuladas para
Avaliações
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tria e comando fique sem sinal. Esta é a (TIR). O VANT pode ser customizado
redundância de comando encontrada em ainda para embarcar sensores como:
um VANT. câmaras Hiperespectrais, Magnetôme-
E é preciso também ter redundância tros, Radar, Lidar, etc.
no acompanhamento do voo. A telemetria Atualmente para a execução de voos
fornece todos os dados para uma tela de com VANT é necessário uma autorização
computador que está sendo operado pelo da ANAC, chamado CAVE (Certificado
piloto. O segundo modo de acompanha- de Autorização de Voo Experimental) e
mento de voo é através de uma câmera autorização do DECEA (Departamento
de vídeo online, embarcada no VANT. de Controle do Espaço Aéreo) chamado
Tem-se a imagem dessa câmera em um NOTAM “Notice to Airmen” que significa
monitor, para que seja possível ver onde e “Aviso aos Aeronavegantes” que tem por
dfsfs
18 www.aeasc.com.br
São Carlos, 06/2014
Tipo de imagem em
mosaico produzida pela
utilização de VANTs
SITES:
Para operação experimental de RPAS, deve ser solicitado à ANAC um
Certificado de Autorização de Voo Experimental – CAVE conforme as seções
21.191 e 21.193 do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil n° 21 – RBAC 21,
disponível em http://www2.anac.gov.br/biblioteca/rbha.asp.
A Instrução Suplementar 21-002 Revisão A, intitulada “Emissão de Certificado
de Autorização de Voo Experimental para Veículos Aéreos Não Tripulados”,
orienta a emissão de CAVE para Aeronaves Remotamente Pilotadas – RPA
com os propósitos de pesquisa e desenvolvimento, treinamento de tripulações
e pesquisa de mercado. O arquivo oficial está disponível no seguinte endereço:
Fontes para o Artigo:
http://www2.anac.gov.br/biblioteca/IS/2012/IS%2021-002A.pdf. http://www.agx.com.br/n2/pages/index.
php?opt=institutional
O RBHA 91, intitulado “Regras gerais de operação para aeronaves civis”, na http://mundogeo.com/blog/2013/07/15/
quero-um-vant-e-agora/
seção 91.319, parágrafo (a), define que “Nenhuma pessoa pode operar uma http://www.agrimensordofuturo.
com/post.cfm?post=VANT%3A%20
aeronave civil com certificado de autorização de voo experimental (CAVE): (1) Como%20executar%20um%20voo%20
devidamente%20regulamentado&id=34
para outros propósitos que não aqueles para os quais o certificado foi emitido; http://www.agrimensordofuturo.com/post.
ou (2) transportando pessoas ou bens com fins lucrativos”. O RBHA 91 está cfm?post=NOVIDADES%20SOBRE%20
A%20LEGISLA%C3%87%C3%83O%20
disponível em http://www2.anac.gov.br/biblioteca/rbha/rbha091.pdf. BRASILEIRA%20PARA%20VANTS%20
E%20DRONES&id=52#continue_lendo
http://www.agrimensordofuturo.com/post.
cfm?post=O%20que%20%C3%A9%20
VANT%3F&id=33
19
Salão de festas
AEASC
aeasc
revista
com