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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.............................................................................................1
1.2. Objectivos....................................................................................................................1
1.3. Metodologia.................................................................................................................1
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA........................................................................................8
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
Os princípios são o início de tudo, proposições anteriores e superiores às normas, que traçam
vetores direcionais para os atos do legislador, do administrador e do aplicador da lei ao caso
concreto. Constituem o fundamento, alicerce a base um sistema, e que condicionam as
estruturas subsequentes, garantindo-lhe validade.
Ademais não existe hierarquia entre os princípios. Cada um tem sua importância sua
importância e não se diz que um prevalece sobre o outro. A aplicação, caso a caso, é que
acaba, indiretamente, dando mais valor a um outro, mas isso não quer dizer que exista tal
hierarquia. Um princípio que não seja usado num determinado caso pode ser o mais
importante em outro. O interessante está em analisar o conjunto deles no caso concreto.
1.2. Objectivos
1.3. Metodologia
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CAPÍTULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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Caso a administração publica prossiga interesses alheios ao interesse publico, essa atuação
traduzir-se-á em ilegal na medida em que, irá contra o principio da legalidade e
a administração publica só poderá exercer atos que estejam expressos na lei, caso contrario o
ato é inválido (Amaral, 2016).
Não se quer com isso dizer que o interesse publico seja um concreto indeterminável, uma vez
que não o é, pois embora o princípio esteja definido por lei, a forma como ele se prossegue
cabe à própria administração, daí que embora limitada, a administração tenha uma margem
de decisão. Nestes termos, o tribunal pode declarar um ato nulo da administração publica
que não prossiga um interesse publico, porém já não poderá anular um ato se a administração
publica o não prosseguiu da melhor forma uma vez que, aqui estará implícito o principio da
boa administração que se encontra na esfera de mérito da administração publica (Amaral,
2016).
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administrativos só podem ser usados para a prossecução dos fins previamente estipulados na
lei, ou seja, a lei será sempre o motor e o limite da actuação dos órgãos da Administração
Pública (Cambule, 2010).
Segundo Meirelles (2010), o princípio da publicidade abrange toda a atuação estatal, não só
sob os aspectos de divulgação oficial de seus atos mas, também, para conhecimento da
conduta interna de seus agentes. Os atos e contratos administrativos que omitirem ou
desatenderem à publicidade necessária não só deixam de produzir seus regulares efeitos como
se expõem à invalidação.
De acordo com Amaral (2016), considera correto dizer que o poder é vinculado quando a lei
não remete para o critério do respetivo titular a escolha da solução concreta mais adequada e
será discricionário quando o seu exercício fica entregue ao critério do respetivo titular, que
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pode e deve escolher a solução a adotar em cada caso como mais ajustada à realização do
interesse público protegido pela norma que o confere. De uma forma mais simplificada, os
atos são vinculados quando praticados pela Administração no exercício de poderes
vinculados, e que são discricionários quando praticados no exercício de poderes
discricionários.
Os atos administrativos são sempre o resultado de uma mistura variada em doses variadas,
entre o exercício de poderes vinculados e o exercício de poderes discricionários. Ou seja,
quase todos os atos administrativos são simultaneamente vinculados e discricionários. Assim,
quando na linguagem corrente se fala em atos vinculados, está-se no fundo a pensar em atos
predominantemente vinculados (ou então está-se a pensar nos aspetos em que tais atos são
vinculados); e quando se fala em atos discricionários, está-se no fundo a pensar em atos
predominantemente discricionários (ou então está-se a pensar nos aspetos em que tais atos
são discricionários) (Amaral, 2016).
O princípio da igualdade, tanto hoje como ontem, constitui um importante limite que não só
os tribunais como a própria Administração Pública deve observar na sua atividade. As
diferenças de tratamento devem radicar em critérios que apresentem uma conexão bastante
com os fins a prosseguir com a regulação jurídica. Este princípio surge, assim,
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enquanto limitação ao exercício de poderes discricionários da Administração (Alexandrino,
2015).
De então para cá, o princípio igualdade tem-se enriquecido, envolvendo uma ideia de
igualdade na própria lei e através da lei. Desenvolveram-se os conceitos de igual
participação política (no sufrágio universal), igualdade material no Estado social e deu-se
ainda, na época do Estado pós-social, o crescente reconhecimento das diferenças entre os
sujeitos (Sousa, 2008).
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CAPÍTULO III: CONCLUSÃO
Trata-se de uma conquista que deve ser sempre preservada porque sendo a Administração
Pública a entidade que detém o poder, com o privilégio de execução forçada de suas decisões,
seriam calamitosas as consequências de sua actividade num quadro de total desregulação e
absoluta arbitrariedade. Com o princípio da legalidade, a actuação da Administração pode ser
devidamente controlada pelos particulares, evitando que a mesma extravase os limites
permitidos pela boa convivência democrática e assegurando que todo e qualquer desvio seja
devidamente sancionado.
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REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA