Serviço de emergência

Rotinas de Enfermagem
Ética em Emergência
Profa. Dra. Keila Maria de Azevedo Ponte
2020.1
 Objetivos da aula

✓Apresentar o serviço de emergência

✓Descrever as rotinas de enfermagem na emergência
✓Exemplificar aspectos éticos em urgência e emergência
 Serviço de
Emergência
✓ Área específica com acesso fácil, rápido e externo para chegada de vítimas
✓ Próximo: Centro Cirúrgico, Centro de Diagnósticos/Laboratórios e UTI
✓ Salas amplas facilitando o acesso dos envolvidos
✓ Dispor ou garantir o acesso, no tempo devido, aos recursos assistenciais,
diagnósticos e terapêuticos, específicos para a faixa etária assistida.
✓ Recursos humanos: Responsável técnico com formação médica,
Coordenador de enfermagem, equipe médica e enfermagem para 24hs,
profissionais especializados de acordo com o perfil,
✓ Rotinas e protocolos definidos
✓ Ambiente acolhedor respeitando privacidade e preservando identidade
✓ Educação permanente
Serviço de Emergência -
Infraestrutura

Área externa Sala de Sala para

Sala de
coberta para recepção e arquivo de Área para
classificação de
entrada de espera com Prontuários/Fic higienização;
risco;
ambulâncias banheiros has

Sala para Sala para Salas para

Sala de
Consultórios; assistente reanimação e observação e
procedimentos
social; estabilização; isolamento;

Depósito para Depósito para Vestiários e

Posto de Banheiro
resíduos material de banheiros para
enfermagem; completo
sólidos; limpeza; profissionais;

Farmácia; Almoxarifado.
 Serviço de Emergência -
Equipamentos
✓ Cama hospitalar(grades e rodas) ✓ Estetoscópio
✓ Focos portáteis ✓ Esfigmomanômetro
✓ Ventilador mecânico ✓ Otoscópio
✓ Monitor ✓ Oftalmoscópio
✓ Oxímetro ✓ Marcapasso externo
✓ Carros de urgência ✓ Laringoscópio completo
✓ Eletrocardiográfo ✓ Colar cervical
✓ Desfibrilador ✓ Prancha longa
✓ Bomba de infusão ✓ Prancha curta (compressão torácica)
✓ Materiais descartáveis diversos ✓ Ambu
✓ Aspirador portátil e de rede ✓ Materiais de pequena cirurgia
✓ Rede de gases ✓ Medicamentos diversos tipos
✓ Glicosímetro ✓ Máscaras, sondas, drenos, cânulas,
✓ Cilindro de O2 portátil pinças e cateteres para diferentes usos
Controle, reabastecimento e disposição dos materiais e medicamentos –
responsabilidade do Enfermeiro
 Serviço de Emergência
- Operacional
 Classificação dos pacientes por níveis risco
 Objetivos:
 Avaliar o paciente
 Descongestionar o serviço
 Reduzir tempo de atendimento
 Determinar área atendimento
 Informar tempo espera
Acolhimento com Classificação de Risco
 Serviço de Emergência
- Operacional

 Assistência integral e interdisciplinar;

 Implantar/implementar ações de farmacovigilância, tecnovigilância,
hemovigilância, prevenção/controle de infecções e eventos adversos;
 Proceder uso racional de medicamentos (antimicrobianos e psicotrópicos)
 Avaliação dos pacientes pela equipe por turno com registro em prontuário
 Garantir transferência do paciente, se necessário, seja depois de assegurar a
disponibilidade de leitos no serviço de referência e em transporte adequado as
suas necessidades.
 Paciente 52 anos, feminino,
Paciente 28 anos, masculino, solteiro,
casada, internada na UCO-HC,
admitido na Emergência da SCMS,
entubada em ventilação
vítima de acidente de moto com
mecânica, sinais vitais estáveis,
Traumatismo Cranioencefálico e de
com diagnóstico médico de
face, traqueostomizado em ventilação
insuficiência cardíaca grau IV,
mecânica. O hospital não dispõe de
necessitando transplante
cirurgião buco maxilo facial. Foi
cardíaco com urgência. Foi
acionado o Hospital Geral de
contactado Hospital de
Fortaleza, para transferência desse
Messejana em Fortaleza, para
paciente.
transferência desse paciente.

Imagens da internet
 Transporte do paciente
em estado crítico

➢ Procedimentos diagnósticos
➢ Especialidade médica
➢ Solicitação da família

Análise do risco-benefício do transporte

Acesso a técnicas Segurança física

de avaliação e Comprometimento
intervenção fisiológico
especializado
Sofrimento
emocional
 Modalidades de transporte

Terrestre Aéreo Aquático

Fatores a serem considerados:

✓ Distância
✓ Segurança do transporte
✓ Tempo do paciente fora do hospital
✓ Condições do paciente e potencial para complicação
✓ Necessidade do paciente para a intervenção crítica ou sensível ao tempo
✓ Condições de tráfego
✓ Condições de clima

Aéreo: mudanças de altitude, pressão atmosférica, temperatura, umidade,

gravidade; ruídos, vibração
 Fases do Transporte

1. Notificação e liberação da vaga pela instituição receptora

2. Preparação do paciente pela equipe de transporte
3. O processo de transporte em si
4. O recebimento do paciente na instituição receptora
5. Monitorização contínua do padrão de melhoria da qualidade
após o transporte
Equipe de Enfermagem
- requisitos
Conhecimento científico e experiência clínica cirúrgica

Capacidade de trabalhar em equipe

Habilidade técnica, destreza manual, agilidade

Tomada de decisão

Raciocínio diagnóstico e clínico

Segurança e concentração

Capacitação permanente

Criar um ambiente restaurador

Estimular confiança e oferecer informação

Permitir controle, autonomia

Estar presente
 Principais rotinas de
Enfermagem na Emergência

Abertura e
Acolhimento com Abertura de Cadastro
Fechamento do Admissão na Área de
Gestão de pessoal Classificação de e Solicitação de
Plantão - Passagem Atendimento
Risco Internação
do Plantão

Equipe Médica
Atendimento na Sala Encaminhamento aos
Espera de Leitos Óbito Especialista a
de Emergência Serviços de Imagem
Distância

Transferência Interna Procedimentos de Controle de Autorização do

Registro de pertences
e Externa enfermagem Psicotrópico convênio

Acompanhantes/
....
familiares.
 “Dentro de perspectivas reais e amplas, e
partindo de minha longa experiência pessoal,
não há nenhuma experiência de que eu posso
falar com mais segurança do que dos efeitos
da prática de cuidados sobre a doença. Eu
observo esses efeitos sobre os outros e
sobre mim mesma... Eu apelaria seriamente a
todos os amigos, visitantes e pessoas que
atendem na doença a realizar essa prática
tentando alegrar o doente, dando leveza aos
seus momentos de risco e não exagerando
nas possibilidades de recuperação”

Florence Nightingale, 1859

 Aspectos Éticos e Legais em
situação de Emergência

Abrange diversas Atuação do

dúvidas e profissional pode ser
questionamentos imperiosa para
dos profissionais garantir
diante da situação de continuidade da vida
emergência/urgência; do usuário/paciente;
 Aspectos Éticos e Legais em
situação de Emergência

A ética profissional

✓ Objetiva despertar a reflexão acerca do processo de trabalho, as

relações interpessoais e a responsabilidade diante das ações
profissionais;

Valores
Interesses do Valores Sentimentos Princípios Questões
pessoais e
paciente institucionais pessoais morais legais
profissionais
 Aspectos Éticos e Legais em
situação de Emergência
Princípios e ocorrências éticos

Humanização

Segurança do Paciente

Qualidade da assistência

Educação permanente
 Vamos
praticar?!
 Caso 1
Santana, 52 anos, orientada, sexo feminino, casada com Alex 60 anos,
dois filhos de 18 e 13 anos. Com diagnóstico de câncer de mama
metastático em fase terminal.
Foi admitida na emergência um hospital apresentando dor intensa no
tórax e desconforto respiratório.

• Você acredita que a RCP é inadequada para a paciente.

• Identifique as pessoas com a qual você conversaria e em que ordem
você falaria com eles.
• Estruture os argumentos que você empregaria para apoiar sua
posição
 Caso 2
Criança de 8 anos hospitalizada com doença hereditária que leva a
anemia falciforme crônica grave. Após vários exames, a única
terapêutica recomendada pelos médicos é transfusão sanguinea . Seus
pais são Testemunha de Jeová proíbem o uso de tal procedimento.

• Qual sua conduta?

• Identifique a pessoa com a qual você conversaria e em que ordem
você falaria com eles.
• Estruture os argumentos que você empregaria para apoiar sua
posição
Vídeo
 Referências
✓ PORTARIA Nº 354, DE 10 DE MARÇO DE 2014. Publica a proposta de Projeto de
Resolução "Boas Práticas para Organização e Funcionamento de Serviços de Urgência e
Emergência".
✓ PORTARIA N.º 1863/GM, EM 29 DE SETEMBRO DE 2003. Política Nacional de
Atenção às Urgências.
✓ SALLUM, Ana Maria Calil; PARANHOS, Wana Yeda. O enfermeiro e as situações
de emergência. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
✓ MORTON et al. Cuidados críticos de enfermagem. 8ed. Guanabara Koogan, 2007.
✓ SANTOS, N.C.M. Urgência e emergência para enfermagem. 6ed. Iátria, 2015.
✓ SANTOS, M.N; SILVA, W.P. Enfermagem o trauma. Porto Alegre: Moriá, 2019.
✓ Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de
Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos
serviços de urgência. Brasília : Ministério da Saúde, 2009.
✓ Brasil. Ministério da Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização.
HumanizaSUS: acolhimento com avaliação e classificação de risco: um paradigma
ético-estético no fazer em saúde. Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Núcleo
Técnico da Política Nacional de Humanização. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.