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Sumário
1. ATOS JURÍDICOS........................................................................................................ 4
2. ATOS DA ADMINISTRAÇÃO ....................................................................................... 4
2.1. Atos políticos ou de governo .................................................................................. 4
2.2. Atos privados .......................................................................................................... 5
2.3. Atos materiais ......................................................................................................... 5
2.4. Atos administrativos................................................................................................ 5
3. ATO ADMINISTRATIVO ............................................................................................... 6
3.1. Conceito .................................................................................................................... 6
3.2. Atos vinculados e Atos discricionários ...................................................................... 7
4. ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO ..................................................................... 8
4.1. Competência........................................................................................................... 8
4.1.1. Delegação de competência .............................................................................. 9
4.1.2. Avocação de competência ............................................................................. 10
4.2. Finalidade ............................................................................................................. 11
4.3. Forma ................................................................................................................... 12
4.3.1. Silêncio administrativo ................................................................................... 13
4.3.2. Vício no elemento forma ................................................................................ 13
4.4. Motivo ................................................................................................................... 14
4.4.1. Motivo e motivação ........................................................................................ 15
4.5. Objeto ................................................................................................................... 17
4.6. Elementos discricionários e vinculados ................................................................... 18
5. ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO ................................................................. 19
5.1. Presunção de legitimidade ou de veracidade ....................................................... 20
5.2. Autoexecutoriedade .............................................................................................. 21
5.3. Tipicidade ............................................................................................................. 22
5.4. Imperatividade ...................................................................................................... 22
6. FASES DE CONSTITUIÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO ........................................... 23
6.1. Perfeição ................................................................................................................. 23
6.2. Validade .................................................................................................................. 23
6.3. Eficácia.................................................................................................................... 24
7. CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS ..................................................... 24
7.1. Grau de liberdade.................................................................................................... 24
7.2. Formação ................................................................................................................ 24
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7.3. Destinatários ........................................................................................................... 26
7.4. Objeto...................................................................................................................... 26
7.5. Estrutura .................................................................................................................. 27
7.6. Efeitos ..................................................................................................................... 27
7.7. Resultados .............................................................................................................. 27
7.8. Alcance ................................................................................................................... 28
8. ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS .................................................................. 28
8.1. Atos normativos....................................................................................................... 28
8.1.1. Regulamento .................................................................................................... 29
8.1.2. Aviso ................................................................................................................. 30
8.1.3. Instrução Normativa .......................................................................................... 30
8.1.4. Regimentos....................................................................................................... 30
8.1.5. Deliberações ..................................................................................................... 30
8.1.6. Resoluções ....................................................................................................... 30
8.2. Atos Ordinatórios..................................................................................................... 30
8.2.1. Portaria ............................................................................................................. 31
8.2.2. Circular ............................................................................................................. 31
8.2.3. Ordem de serviço ............................................................................................. 31
8.2.4. Despacho.......................................................................................................... 31
8.2.5. Memorando....................................................................................................... 32
8.2.6. Ofício ................................................................................................................ 32
8.3. Atos negociais ......................................................................................................... 32
8.3.1. Autorização ....................................................................................................... 33
8.3.2. Permissão ......................................................................................................... 34
8.3.3. Licença ............................................................................................................. 34
8.3.4. Admissão .......................................................................................................... 35
8.3.5. Aprovação......................................................................................................... 35
8.3.6. Homologação.................................................................................................... 36
8.4. Atos enunciativos .................................................................................................... 37
8.4.1. Certidão ............................................................................................................ 37
8.4.2. Apostila ou averbação ...................................................................................... 37
8.4.3 Parecer .............................................................................................................. 38
8.4.4. Atestado ........................................................................................................... 38
8.5. Atos punitivos .......................................................................................................... 38
9. EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS ............................................................... 39
9.1. Anulação ou invalidação ......................................................................................... 39
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9.1.1. Convalidação........................................................................................................ 41
9.2. Revogação .............................................................................................................. 42
9.3. Cassação ................................................................................................................ 45
9.4. Caducidade ............................................................................................................. 45
9.5. Contraposição (derrubada) ..................................................................................... 45
10. QUESTÕES PARA TREINO ........................................................................................ 47
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA ............................................................................................... 48
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ATOS ADMINISTRATIVOS
1. ATOS JURÍDICOS
Em primeiro lugar, faz-se necessário estabelecer a diferença entre fato e ato. O fato
pode ser entendido como qualquer conduta humana ou uma simples sucessão de eventos
alheios à atuação de pessoas. No entanto, em algumas situações, estes fatos interferem
nas relações travadas entre pessoas e necessitam de regulamentação por meio de
normas jurídicas, quando então passam a ser chamados de fatos jurídicos. O nascimento
e a morte, por exemplo, são fatos que, se atingidos a esfera jurídica, são chamados de
fatos jurídicos em sentido estrito, pois são fatos da natureza que ensejam consequências
nas relações entre pessoas.
Já os atos jurídicos, que também são chamados de “fatos de pessoas”, referem-se
ao ato humano de manifestação de vontade, de modo a interferir no direito. Os atos
jurídicos podem ser lícitos, quando praticados em conformidade com os padrões legais,
ou ilícitos, quando tenham sido conduzidos fora dos limites da lei.
Sendo assim, o fato pode ser definido como um acontecimento e o ato como uma
manifestação de vontade.
Há, ainda, a necessidade de definirmos o ato administrativo, que ocorre quando a
atuação humana, voltada para a produção de efeitos jurídicos, interfere na estrutura do
Direito Administrativo, como ocorre, por exemplo, com a morte de um funcionário, pois
este fato gera uma vacância no cargo que, com o decurso do tempo, produz a prescrição
administrativa.
Desse modo, o ato administrativo se configura um ato jurídico regulamentado por
disposições do Direito Público, devido às peculiaridades que lhe são impostas pela
supremacia do interesse público, conjugada com a indisponibilidade destes interesses.
2. ATOS DA ADMINISTRAÇÃO
Já que definimos a concepção de ato administrativo, é preciso diferenciá-lo dos
demais atos da Administração. Isso porque nem todo o ato da Administração será um ato
administrativo, pois o ato administrativo abrange apenas determinada categoria de atos
praticados no exercício da função administrativa. Já os atos da Administração têm sentido
mais amplo, pois abrange todo o ato praticado no exercício da função administrativa.
Nesse sentido, os atos da Administração podem ser divididos em quatro espécies,
que serão analisadas a seguir.
São atos que não contêm a manifestação de vontade do Estado e, por isso,
também são chamados de fatos administrativos. Trata-se de atos de mera execução
de atividade, a exemplo da demolição de uma casa, da apreensão de mercadorias e
da realização de um serviço.
Cabe ressaltar que o ato que determina a demolição de um prédio, por exemplo,
é um ato administrativo, mas a demolição em si é um mero ato material, podendo,
inclusive, ser executado por qualquer particular contratado pelo Poder Público.
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Ademais, tais atos podem ser praticados pela Administração ou por concessionárias
de serviços públicos na execução de suas atividades delegadas. Por isso, nem todo ato
administração irá se configurar como ato da Administração Pública, devido à possibilidade
de serem praticados por meio de entidades privadas, que não integram a estrutura
estatal.
Feita essa breve análise, passamos a tratar especificamente sobre ato administrativo
propriamente dito.
3. ATO ADMINISTRATIVO
3.1. Conceito
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3.2. Atos vinculados e Atos discricionários
b) Quando a lei é omissa, porque não lhe é possível prever todas as situações
supervenientes ao momento de sua promulgação, hipótese em que a autoridade deverá
decidir de acordo com princípios extraídos do ordenamento jurídico.
c) Quando a lei prevê determinada competência, mas não estabelece a conduta a ser
adotada; exemplos dessa hipótese se encontram em matéria de poder de polícia, em que
é impossível à lei traçar todas as condutas possíveis diante de lesão ou ameaça de lesão à
vida, à segurança pública, à saúde.
“Os atos vinculados seriam aqueles em que, por existir prévia e objetiva
tipificação legal do único possível comportamento da administração em face
de situação igualmente prevista em termos de objetividade absoluta, a
Administração, ao expedi-los, não interfere com apreciação subjetiva
alguma.”
Temos que falar ainda que, os atos administrativos, sejam eles discricionários ou
vinculados, estão sujeitos ao controle jurisdicional. No entanto, o controle exercido pelo
Poder Judiciário limita-se apenas a análise de legalidade, ou seja, não há interferência no
mérito do ato administrativo (quando se tratar de ato discricionário). Desse modo, no
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exercício da função jurisdicional, o órgão controlador está adstrito a verificar se o
respectivo ato foi praticado em conformidade com a lei.
1. (TRT 16º região/2015) Os atos administrativos não se confundem com os atos da Administração,
que podem eventualmente ser regidos pelo Direito Privado, bem assim porque estes últimos podem
ter o viés de atos tipicamente de governo, com função puramente política e, consequentemente,
com margem de discricionariedade maior. (CERTO)
Veja que o último enunciado se encontra errado, pois ao Poder Judiciário não cabe
o controle do mérito administrativo (razões de conveniência e oportunidade), mas tão
somente o controle de legalidade.
4.1. Competência
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temporários, atuam no exercício da função administrativa e podem praticar atos
administrativos.
Tendo elucidado quais são os sujeitos que têm competência para a pratica de atos
administrativos, iremos falar sobre as características da competência administrativa.
Em razão da indisponibilidade do interesse público, a competência para praticar
determinado ato não se configura como uma faculdade do servidor, mas sim uma
imposição legal, ou seja, autoridade do Estado não pode se manter inerte, diante de
situação prevista em lei que enseje a sua conduta. Nesse sentido, observa-se que se trata
de um verdadeiro poder-dever conferido ao Poder Público e distribuído entre seus
agentes e órgãos internos.
Ademais, a competência é imprescritível, de modo que, ainda que o agente se
exima de praticar as condutas a ele atribuídas, seja por não ocorrência dos pressupostos
legais, seja por simples inércia ou descumprimento do dever de atuar, não será
sancionado com a perda da sua legitimidade.
Do mesmo modo, a competência é improrrogável, não podendo ser atribuída ao
agente público pelo fato de ter praticado o ato para o qual não tinha atribuição, sem que
houvesse objeção por parte de terceiros.
A competência administrativa também é irrenunciável, conforme prevê a Lei
9.784/99:
Desse modo, quem pratica o ato é o responsável por essa conduta, ou seja, o
agente deve responder pelo exercício da atividade a ele atribuída, ainda que decorrente
de delegação regular.
Para finalizarmos o tópico de delegação, cumpre mencionar que a Lei 9.784/99
proíbe expressamente a delegação de competências em três situações:
4.2. Finalidade
Desse modo:
Finalidade Interesse
genérica Público
Finalidade Definida
específica em lei
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Cabe ressaltar que, quando o agente público atua de modo a desvirtuar a finalidade
definida em lei para a prática de determinado ato, estaremos diante de um abuso de
poder, na espécie desvio de poder (ou desvio de finalidade). O desvio de finalidade ocorre
quando é infringida a finalidade legal do ato (finalidade específica), mas também quando o
ato é produzido desatendendo ao interesse púbico (finalidade genérica). Nesse caso, o
desvio de finalidade ensejará a nulidade do ato, pois se trata de ato ilegal.
4.3. Forma
“Por seu turno, as condutas estatais são regidas pelo direito público,
mediante prerrogativas inseridas como forma de garantia dos interesses da
coletividade, sendo os atos praticados com a intenção de satisfazer os
interesses de toda a sociedade, vigendo, por esses motivos, o princípio da
solenidade das formas.”
Desse modo, os atos administrativos devem ser praticados por escrito, ainda que
não haja determinação legal neste sentido e, ainda, em vernáculo (em língua portuguesa).
No entanto, essa regra comporta exceções estabelecidas por leis específicas que podem
determinar outras formas para a prática de condutas estatais, a exemplo dos semáforos,
que se manifestam por meio de sinais, sendo amplamente divulgado que o acendimento
da luz vermelha significa uma imposição de parar aos condutores de veículos.
Devemos ter em mente que o elemento forma não se configura a essência do ato,
ou seja, a finalidade estatal, mas tão somente o instrumento necessário para que a
conduta administrativa alcance os seus objetivos. Dessa forma, a doutrina costuma
apontar o princípio da instrumentalidade das formas, dispondo que a forma não é
essencial à prática do ato, mas tão somente o meio, definido em lei, pelo qual o Poder
Público conseguirá alcançar os seus objetivos.
Por fim, cabe ressaltar que o motivo, que veremos a seguir, integra o conceito de
forma do ato administrativo, ou seja, a exposição dos fatos e do direito que serviram de
fundamento para a prática do ato, de modo que a sua ausência impedirá a verificação de
legitimidade do ato.
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4.3.1. Silêncio administrativo
a) Quando a própria lei define o prazo para atuação do agente, sendo que a ausência
de manifestação de vontade, dentro do prazo estipulado legalmente, enseja a
possibilidade de se provocar o Judiciário para determinar a prática do ato. Por
exemplo, a lei 8.112/90 dispõe que a autoridade pública deve proferir decisão, em
sede de processo administrativo, no prazo máximo de 20 (vinte) dias, contados da
conclusão do procedimento, após a apresentação do relatório pela comissão
processante. Neste caso, após o transcurso do prazo em lei, a omissão
administrativa é abusiva e passível de controle, inclusive mediante a impetração de
Mandado de Segurança determinando a prática do ato administrativo.
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Desse modo, quando a ausência de formalidades legais não ensejar prejuízo aos
interesses que devem ser alcançados, na prática do ato, deve-se manter o ato viciado,
embora seja possível a responsabilização dos agentes públicos que desrespeitaram as
formalidades legais.
Entretanto, em algumas situações, o vício de forma é insanável por atingir
diretamente o próprio conteúdo do ato. Por exemplo, em situações em que seja
declarada, por meio da expedição de uma Instrução Normativa, a utilidade pública de um
bem imóvel para fins de desapropriação. Neste caso, estaremos diante de um vício de
forma insanável, pois a legislação exige a edição de um decreto, expedido pelo
Presidente da República, para a prática desses atos. Assim, o desrespeito à forma atinge
diretamente os interesses e garantias do particular atacado pelo ato.
Finalmente, temos que esclarecer que, como regra, a forma é elemento sempre
vinculado, seja nos atos vinculados ou discricionários, ressalvadas as hipóteses em que a
legislação estabelece mais de uma forma possível para a prática do ato ou, ainda, quando
a lei for silente acerca da forma que deve ser obedecida. Nessas situações, a forma será
discricionária.
4.4. Motivo
Art. 2º, § 2º, “d”: a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de
fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente
ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;
Por fim, cabe destacar a diferença entre motivo e móvel. O motivo, como já dito,
refere-se àquela situação prevista em lei que justifica a prática do ato administrativo. Já o
móvel diz respeito a real intenção do agente público quando pratica a conduta estatal. No
entanto, devemos esclarecer que a definição do móvel somente será relevante diante de
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atos administrativos discricionários, pois na análise de mérito, deve ser verificada a
vontade real do agente. Assim, não pode o agente valer-se do mérito para alcançar
interesses individuais.
Por outro lado, caso se trate de ato vinculado, não há possibilidade de mérito pelo
administrador, pois o próprio texto legal já previu um único comportamento cabível, não
havendo margem de subjetivismo que comporte a busca por interesses individuais.
O art. 50 da Lei 9.784/99 dispõe que a motivação é obrigatória para os atos que:
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apresentados como fundamento para a prática do ato administrativo. Assim, estaremos
diante de um vício de ilegalidade e de falta de coerência entre as razões expostas no ato
e o resultado nele contido. Ou seja, a motivação, que é a exteriorização dos motivos, uma
vez realizada, será considerada parte do ato administrativo, de forma a vincular a validade
do ato.
Nesse caso, estaremos diante da chamada Teoria dos Motivos Determinantes.
Tal de teoria, apontada pela doutrina brasileira, define que a validade do ato se vincula
aos motivos indicados como seu fundamento. Dessa forma, se os motivos forem
inexistentes ou falsos, implicará em nulidade do ato administrativo, ou seja, se a
administração motivar o ato, mesmo que a lei não exija tal motivação, esse ato só será
válido se os motivos forem verdadeiros. Outro exemplo dessa situação é o caso da
revogação de uma ato de permissão de uso, sob a alegação de que a mesma se tornou
incompatível com a destinação do bem público objeto da permissão, se a Administração,
a seguir, permitir o uso do mesmo bem a terceira pessoa, ficará demonstrado que o ato
de revogação foi ilegal por vício quanto ao motivo.
Para finalizarmos o estudo acerca do elemento motivo, cabe ressaltar que se trata
de elemento do ato administrativo que possui feição discricionária, ou seja, o agente
público possui uma margem de escolha, desde que observados os limites impostos pela
norma, ressalvados os atos vinculados, nos quais todos os elementos estão postos na lei
de forma objetiva.
4.5. Objeto
O objetivo ou conteúdo é o efeito jurídico imediato que o ato produz. Aqui, não
podemos confundir com a finalidade, que se trata do efeito jurídico mediato do ato
administrativo.
Atenção!
Efeito
Objeto
Imediato
Efeito
Finalidade
Mediato
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Por fim, cabe ressaltar que o objeto deve ser lícito, ou seja, expedido em
conformidade com a lei. Também deve ser possível, definindo uma situação viável
faticamente e determinado ou determinável. Além disso, o objeto também pode ter
feição discricionária, assim como o motivo, que já foi estudado por nós.
Desse modo, o motivo e o objeto são elementos que podem possuir feição
discricionária. Não se esqueça!
2. (TRT 16º região/2015) Nas hipóteses em que a lei não faz uma enunciação prévia dos motivos que
ensejam a prática do ato, o falseamento de circunstâncias fáticas como razão ensejadora da
realização dele não gera a nulidade do ato, uma vez inexistente obrigação legal de exteriorização
dessas condições. (ERRADA)
Veja que o enunciado 2 está incorreto, pois estudamos que caso seja comprovada
a não ocorrência da situação declarada, ou a inadequação entre a situação ocorrida e o
motivo descrito na lei, o ato será nulo. Estaremos diante da Teoria dos Motivos
Determinantes. Já o enunciado 4 está incorreto, pois, conforme estudamos, o silêncio
administrativo, como regra, não produz efeitos, sendo um simples fato administrativo.
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Já os elementos motivo e objeto são, em regra, discricionários, ou seja, o agente
público pode atuar de acordo com o juízo de conveniência e oportunidade. Mas nem
sempre esses dois elementos serão discricionários, pois há casos em que a própria lei os
regulamenta, de forma objetiva, sem deixar margem de escolha ao administrador.
Ademais, quando discricionários, o motivo e o objeto irão compor o mérito do ato
administrativo, não cabendo controle do Poder Judiciário acerca do seu mérito, mas tão
somente o controle acerca da sua legalidade.
Por fim, temos que ressaltar que todos os elementos do ato administrativo, ainda
que discricionários, devem observar os limites impostos pela lei, já que a Administração
Pública deve se valer do princípio da legalidade, não podendo utilizar da
discricionariedade para ultrapassar os limites legais.
Atenção!
Elementos Elementos
discricionários vinculados
Motivo Competência
Objeto Finalidade
Forma
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Presunção de legitimidade ou de veracidade
Autoexecutoriedade
Tipicidade
Imperatividade
a) Enquanto não for decretada a invalidade do ato pela própria Administração ou pelo
Judiciário, ele produzirá efeitos da mesma forma que o ato válido, devendo ser
cumprido, ressalvada as hipóteses de ato manifestamente ilegal.
c) O Judiciário não pode apreciar ex officio a validade do ato. Assim, deve haver
pedido da pessoa interessada para que seja decretada a nulidade do ato, conforme
ensina Di Pietro.
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Já a presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei.
Assim, presumem-se, até prova em contrário, que os atos administrativos foram
produzidos com observância da lei. É uma presunção jurídica, que também pode ser
elidida mediante comprovação do interessado.
Diferentemente da presunção de veracidade, na presunção de legitimidade o
atributo não se refere aos fatos, mas sim à adequação da conduta com a norma jurídica
posta. Assim, tais atos produzirão efeitos regularmente, desde a sua publicação, até que
haja demonstração de que se configura ato ilícito.
5.2. Autoexecutoriedade
Para fins de prova, impende mencionar também que, para alguns autores, a
autoexecutoriedade se desdobra em dois atributos: a exigibilidade, que ocorre quando a
Administração utiliza meios indiretos de coerção, a exemplo da multa e de outras
penalidades administrativas impostas em caso de descumprimento ato; e na
executoriedade, que ocorre quando a Administração emprega meios diretos de
coerção, compelindo materialmente o administrado a fazer alguma coisa, utilizando-se
inclusive da força. Desse modo:
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Por fim, temos que esclarecer que a autoexecutoriedade realizada pela
Administração não afasta o controle judicial a posteriori. Assim, a pessoa que se sentir
prejudicada pode provocar ao Poder Judiciário para impedir a execução do ato
administrativo.
5.3. Tipicidade
Esse atributo é descrito pela autora Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Trata-se da
exigência de que todo ato administrativo esteja previsto em lei, ou seja, deve
corresponder a um tipo legal previamente definido.
Tal atributo decorre do princípio da legalidade, pois a Administração só pode agir
quando houver lei determinando ou autorizando a prática do ato. Ademais, a autora
menciona que a tipicidade só existe em relação aos atos unilaterais, pois nos atos
bilaterais (como os contratos de locação) não existe imposição de vontade da
Administração, que dependa de aceitação do particular. Assim, nos contratos, nada
impede que as partes convencionem um contrato inominado, desde que atenda melhor ao
interesse público e ao do particular.
5.4. Imperatividade
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6. FASES DE CONSTITUIÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO
Para que o ato administrativo produza efeitos no mundo jurídico, faz-se necessário
que ele ultrapasse algumas fases indispensáveis à sua formação e atuação. São elas:
perfeição, validade e eficácia. Para melhor entendimento, estudaremos cada uma delas
de forma isolada.
6.1. Perfeição
Já o ato imperfeito é aquele que ainda está em formação, ou seja, suas etapas
ainda não foram concluídas, o que impede que ele exista no mundo jurídico.
6.2. Validade
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6.3. Eficácia
7.2. Formação
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7.3. Destinatários
7.4. Objeto
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7.5. Estrutura
7.6. Efeitos
7.7. Resultados
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Já os atos restritivos são aqueles que impõem obrigações ou aplicam
penalidades aos destinatários, dentro dos limites previstos em lei. Como exemplo,
podemos citar a multa de trânsito ou uma norma geral que impede que se fume em
ambientes fechados.
7.8. Alcance
Os atos normativos são atos gerais e abstratos que geram obrigações a uma
quantidade indeterminada de pessoas, dentro dos limites previstos em lei. O ato abstrato
aplica-se a uma situação hipótese e o ato geral é aquele que têm destinatários
indeterminados. Ademais, os atos normativos não podem inovar no ordenamento jurídico
e se tratam se atos decorrentes do poder normativo, editados para fiel execução das leis.
Iremos analisar, separadamente, as espécies de atos normativos.
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Atos normativos
Regulamentos
Aviso
Instrução normativa
Regimento
Deliberações
Resoluções
8.1.1. Regulamento
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Dessa forma, os regulamentos autônomos podem ser editados pelo chefe do Poder
Executivo (pelo princípio da simetria) para determinar a extinção de cargo público vago e
tratar da organização administrativa, desde que não implique em aumento de despesas e
não crie órgãos públicos. Ademais, os decretos autônomos são exceções a regra geral de
que o chefe do Poder Executivo edita decretos para fiel execução da lei, sem o caráter de
inovação da ordem jurídica.
8.1.2. Aviso
8.1.4. Regimentos
8.1.5. Deliberações
8.1.6. Resoluções
São atos normativos expedidos por órgão colegiados e utilizados pelos Poderes
Legislativo e Judiciário e pelas Agências Reguladores, para disciplinar matéria de sua
competência específica.
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Hierárquico da Administração, sem atingir terceiros, alheios à estrutura do Estado. Iremos
analisar, separadamente, as espécies de atos ordinatórios.
Atos ordinatórios
Portaria
Circular
Despacho
Memorando
Ofício
8.2.1. Portaria
8.2.2. Circular
É uma conduta estatal que tem a finalidade de distribuir e ordenar o serviço interno
de órgão. Exemplo: o ato determina que o setor X, composto pelos servidores Y e Z,
ficará responsável pela execução da atividade W.
8.2.4. Despacho
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8.2.5. Memorando
8.2.6. Ofício
São atos por meio dos quais a Administração concede direitos pleiteados por
particulares, ou seja, são outorgados pelo Estado em virtude de requerimento
regularmente formulado por um cidadão. Assim, nos atos negociais, a manifestação de
vontade do Estado coincide com o interesse particular, uma vez que, na verdade, tal
manifestação decorre do requerimento pelo sujeito interessado.
Cabe ressaltar que os atos negociais não se tratam de contratos administrativos,
pois emanam vontade unilateral do poder público. Além disso, os atos negociais não
gozam de imperatividade e autoexecutoriedade, pois não estabelecem obrigações, mas
sim garantem a concessão de determinado benefício, dentro dos limites da lei.
Iremos analisar, separadamente, as espécies de atos negociais. Esse assunto
merece muita atenção, pois é de grande cobrança em provas de concursos
públicos.
Atos negociais
Autorização
Permissão
Licença
Admissão
Aprovação
Homologação
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8.3.1. Autorização
Espécies de autorização
Autorização de Polícia
Por fim, cabe lembrar que ambas as situações de autorizações descritas são atos
discricionários e precários. Assim, elas podem ser desfeitas, a qualquer tempo, sem que
isso gere direito à indenização. Ademais, tais autorizações não geram direito adquirido ao
particular beneficiário.
Entretanto, no que tange ao aspecto da discricionariedade, há uma exceção prevista
na lei 9.472/97, que dispõe que a autorização para exploração de serviço de
telecomunicações no regime privado será vinculada:
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Art. 131, § 1° Autorização de serviço de telecomunicações é o ato
administrativo vinculado que faculta a exploração, no regime privado, de
modalidade de serviço de telecomunicações, quando preenchidas as
condições objetivas e subjetivas necessárias. (grifos nossos)
8.3.2. Permissão
Para a doutrina mais tradicional, a autorização trata-se de ato adequado para o uso
de bem público em situações mais transitórias, já a permissão tem um caráter mais
permanente ou duradouro do que a autorização, sendo utilizada, por exemplo, em
uma situação de uma banca de revisas a ser colocada em determinada calçada, ou
uma feira de artesanato a ser realizada em praça pública.
Por fim, impende mencionar que a permissão é concedida por prazo determinado,
em razão disso nota-se uma mitigação na precariedade, pois o Poder Público não pode
revogar este ato sem a devida indenização ao particular beneficiado.
8.3.3. Licença
Licença Autorização
Unilateral Unilateral
Vinculado Discricionário
Envolve Envolve
direitos interesses
Ato Ato
declaratório constitutivo
8.3.4. Admissão
8.3.5. Aprovação
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8.3.6. Homologação
Por fim, encerramos os estudos acerca dos atos negociais. Para não haver
confusão, presta atenção nesta dica para lembrar quais são os atos que são
discricionários: Os atos discricionários possuem a letra R (aprovação, permissão,
autorização), já os atos vinculados não possuem (admissão, licença, homologação).
1. (TJSC/2013) São atributos de todo ato administrativo: a presunção de legitimidade, que diz respeito
à conformidade do ato com a lei; a imperatividade, pelo qual os atos administrativos se impõem a
terceiros; e a autoexecutoriedade, pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela
própria Administração Pública. (ERRADA)
2. (TJSC/2013) Licença é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública
faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público.
(ERRADA)
Atos enunciativos
Certidão
Apostila ou averbação
Parecer
Atestado
8.4.1. Certidão
É o ato por meio do qual a Administração Pública certifica um determinado fato que
já se encontra previamente registrado no órgão. Ou seja, por meio da certidão, a
Administração “atesta” um fato previamente escrito em documento público. Assim, é por
meio da certidão que o Poder Público exterioriza uma situação que está registrada, de
modo a torná-la pública.
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para fins de aposentadoria, na esfera privada, junto ao órgão público com a posse em
cargo público.
8.4.3 Parecer
Trata-se de ato administrativo que serve para emitir opinião de órgão consultivo do
Poder Público, sobre assunto de sua competência.
Impende mencionar que o parecer pode ser facultativo, nas situações em que não
há a obrigatoriedade de sua emissão para a prática regular do ato administrativo.
Contudo, será obrigatório nas hipóteses em que a apresentação do ato opinativo é
indispensável à regularidade do ato. Nesse caso, a ausência do parecer obrigatório
ensejará a nulidade do ato administrativo por vício de forma.
O parecer, mesmo quando obrigatório, não tem natureza vinculante, salvo
disposições legais expressas em lei. Ou seja, a conclusão do parecer não obriga a
autoridade à qual ele se dirige.
Em relação a responsabilidade do emissor do parecer, a doutrina majoritária
entende que somente haverá responsabilidade quando o emissor tiver atuado de forma
dolosa ou com erro grosseiro ao emanar o ato de opinião. Tal entendimento decorre do
fato de que a opinião do agente se exterioriza a partir da emissão do respectivo parecer
jurídico, do qual, como regra, não vincula o administrador, pois este tem a
discricionaridade de seguir a opinião disposta no parecer ou não.
8.4.4. Atestado
Trata-se de ato que comprova a existência de uma situação analisada pelo Poder
Público, por meio de seus órgãos competentes. Ou seja, ocorre quando o Poder Público
tem de comprovar, mediante verificação de determinada situação de fato, para, então,
proferir um ato que ateste aquela ocorrência fática, a exemplo da perícia médica, que é
indispensável para se averiguar a situação de doença de um servidor e expedir um
atestado por junta médica.
Os atos punitivos são aqueles por meio dos quais o Poder Público determina a
aplicação de sanções, decorrentes de infrações administrativas cometidas por servidores
públicos ou particulares.
Os atos punitivos podem decorrer do Poder Disciplinar, aplicado àquelas situações
em que as pessoas se sujeitam a disciplina da Administração Pública, mas também pode
decorrer do Poder de Polícia repressivo, em decorrência da supremacia geral.
Ademais, os atos punitivos devem ser precedidos de processo administrativo
disciplinar, que garanta as garantias do contraditório e da ampla defesa, uma vez que são
atos que visam restringir a esfera jurídica dos particulares.
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São exemplo de atos punitivos: as multas aplicadas a um particular, alheio à
estrutura administrativa, pelo desrespeito às regras gerais de trânsito e as sanções
aplicadas aos agentes públicos, como suspensão ou demissão, decorrentes do
descumprimento de seus deveres funcionais.
b) Atos nulos: A nulidade dos atos decorre do desrespeito à lei em alguns de seus
requisitos, o que enseja a impossibilidade de convalidação. Nos atos nulos poderão
ser ressalvados alguns efeitos produzidos em relação ao terceiro de boa-fé
(diferente do que ocorre com os atos inexistentes). A retirada dos atos nulos do
mundo jurídico produz efeitos ex tunc (retroagem), de modo a ensejar a retirada do
ato desde a sua origem.
c) Atos anuláveis: Os atos anuláveis, diferente do que ocorre com os atos nulos, são
aqueles que possuem vícios que admitem conserto, embora tenham sido
praticados com a inobservância da lei. Assim, os atos anuláveis podem ser
convalidados, por se tratar a ilegalidade presente no ato de vício sanável. Desse
modo, o ato produz efeitos regularmente.
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d) Atos irregulares: Os atos irregulares sofrem de vício material irrelevante,
mediante o desrespeito de normas internas e padronização, o que não enseja a
nulidade do ato, mas tão somente a responsabilização do agente público que o
praticou.
o
§ 1 No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência
contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.
o
§ 2 Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de
autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.
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Ademais, de acordo com a Lei do Processo Administrativo, a Administração Pública
tem o prazo decadencial de 5 anos para anular atos administrativos, salvo nos casos
de má-fé do beneficiário.
Cabe ressaltar, outrossim, que a nulidade da conduta enseja a realização de
processo administrativo prévio, em que seja assegurado o contraditório e a ampla defesa,
sempre que puder interferir na esfera individual de particulares, conforme já se posicionou
o STF:
Contudo, caso a decisão pela anulação seja realizada pelo Poder Judiciário, a
Administração Pública, no cumprimento da ordem jurisdicional apresentada, pode agir
sem a necessidade de respeito a qualquer outro processo administrativo.
9.1.1. Convalidação
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Os atos que podem ser convalidados são os atos que possuem, como regra, vícios
de competência ou de forma, pois os vícios nesses elementos são sanáveis. Para não
esquecer:
FORMA
COMPETÊNCIA
9.2. Revogação
b) Atos irrevogáveis, assim declarados por lei específica que regulamenta e prevê
sua edição.
g) Atos complexos, pois para a edição desses atos faz-se necessário a soma de
mais de uma vontade administrativa. Assim, não é possível que a vontade de um
único agente retire este ato do mundo jurídico.
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Não podem ser revogados:
Atos consumados
Atos irrevogáveis
Atos vinculados
Atos enunciativos
Atos de controle
Atos complexos
ANULAÇÃO REVOGAÇÃO
Desfazimento do ato por razões de Ato pelo qual a Administração Pública extingue
ilegalidade. um ato válido, por razões de conveniência e
oportunidade.
Prazo decadencial de 5 anos para anulação Não há prazo para a sua prática.
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9.3. Cassação
9.4. Caducidade
2. (CESPE/TJ-AM/2019) São irrevogáveis os atos administrativos que, instituídos por lei, confiram
direito adquirido. (CERTA)
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O enunciado 1 está incorreto, pois a revogação opera efeitos ex nunc (não retroage).
Já o enunciado 3 está errado na parte final, pois a revogação é espécie de extinção de
ato administrativo válido, em razões de conveniência e oportunidade. A espécie de ato
administrativo que funciona como sanção para aqueles que deixaram de cumprir as
condições determinadas pelo ato diz respeito à cassação.
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10. QUESTÕES PARA TREINO
Para treinar e relembrar os itens estudados marque certo ou errado:
1. ( ) Comando ou posicionamento emitido oralmente por agente público, no exercício de função
administrativa e manifestando sua vontade, não pode ser considerado ato administrativo. (DPE-DF/2019)
3. ( ) A administração pública poderá revogar atos administrativos que possuam vício que os torne
ilegais, ainda que o ato revogatório não tenha sido determinado pelo Poder Judiciário. (PGM-MS/2019)
4. ( ) Tanto a inexistência da matéria de fato quanto a sua inadequação jurídica podem configurar o vício
de motivo de um ato administrativo. (PRF/2019)
10. ( ) O ato praticado por agente não competente para fazê-lo poderá ser convalidado
discricionariamente pela autoridade competente para sua prática, caso em que ficará sanado o vício de
incompetência. (INSS/2016)
Gabarito:
1. E
2. C
3. E
4. C
5. C
6. E
7. C
8. E
9. C
10. C
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BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 3º edição, Editora Juspodivm,
2016.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31º edição, Editora Forense,
2018.
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