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São Carlos
2009
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR
QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA,
DESDE QUE CITADA A FONTE.
Ao Prof. Dr. Jaime Gilberto Duduch pela valiosa orientação, imensa paciência
e pela amizade.
profissional.
Aos meus sobrinhos Ramon, Lauren e Lucas e suas mães Silvia e Gláucia
aluno é ver sua programação transformada em uma peça que possa ser
técnicas FAST, de Mudge e COMPARE, foi possível avaliar pontos críticos que
acarretam em custos desnecessários. Com isso, pode-se avaliar como trabalhar com
a transferência de recursos.
incentive to the students. A CNC machine is an essential piece of equipment for such
practical classes. A number of schools cannot have a CNC machine because of its
high cost. Thus, in the present work, the development of a low-cost CNC milling
the mechanical elements of the CNC machine, a combination of variants method and
morphological analysis was used. Then, the design concept was carried out and its
cost estimated. Using the value analysis through the FAST, Mudge and COMPARE
techniques, the critical points that could increase unnecessary machine costs were
examined. It was possible to assess how to work with the resources transference.
et al., 1994)............................................................................................................... 14
1994)......................................................................................................................... 18
1994)......................................................................................................................... 20
..................................................................................................................................55
1998). ........................................................................................................................56
.................................................................................................................................. 83
LISTA DE TABELAS
2000). ........................................................................................................................26
TABELA 3 - Avaliação qualitativa e fatores peso das funções (BACK, 1983). ..........30
..................................................................................................................................39
DFMA – Projeto para manufatura e montagem (do inglês, design for manufacturing
and assembly)
system technique)
CAD – Projeto auxiliado por computador (do inglês, Computer Aided Desig)
CAE – Engenharia auxiliada por computador (do inglês, Computer Aided Engineer)
Manufacturing)
LISTA DE SÍMBOLOS
i = variante
wi = peso i do critério j
j = critério
n = número de critérios
1 – INTRODUÇÃO ......................................................................................................1
1.3 – Objetivos.........................................................................................................4
8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................... 90
APÊNDICE ............................................................................................................... 96
1
1 – INTRODUÇÃO
para que essas pessoas possam distribuir tarefas para os outros funcionários.
Sabendo disso, as escolas que formam esses futuros profissionais têm-se esforçado
para adaptar ou reformular suas grades de aula e seus laboratórios para que
seus alunos tenham uma chance melhor no momento que eles estiverem
curso de programação de máquinas CNC. Muitas vezes, por falta de mais recursos,
somente aulas teóricas são disponíveis. A não realização de uma aula prática em
uma máquina CNC, que não permite ao aluno ver de forma física a peça fabricada
pelo seu programa, pode ser uma decepção ou até mesmo uma maneira de não
isso em mente, a construção de uma máquina CNC de baixo custo poderia atender
uma instituição que não dispõe de muitos recursos para obtenção de uma máquina
de grande porte.
desenvolver o projeto.
geometria da peça, uma vez que os parâmetros do projeto são variados (NORTON,
máquinas-ferramenta, bem como o projeto das peças que farão parte da fresadora, é
precisão adequada dentro da qual a peça exerça sua função para a qual foi
1.2 – Justificativa
aulas teóricas.
se caros para uma escola técnica ou de engenharia devido aos altos preços de
equipamentos. É muito difícil uma escola investir milhares de reais em uma máquina
CNC de usinagem.
Por isso essas aulas acabam sendo ministradas pelos professores apenas na
teoria. É necessária a teoria para explicar os tipos de comandos que uma máquina
CNC usa, os códigos e as mais diversas ações essenciais para que se possa
aluno digitar o programa feito anteriormente no papel, em uma máquina CNC pode
sanar dúvidas ou até mesmo questionamentos levantados que antes poderiam ter
passado despercebidos.
Tendo a opção de uma máquina CNC muito mais barata que industrial, é
várias máquinas, o que possibilitaria melhor distribuição dos alunos pelas máquinas
4
equipamento poderiam adquirir pelo menos uma máquina de baixo custo como essa.
1.3 – Objetivos
Este trabalho tem como objetivo desenvolver uma fresadora CNC conceitual
tecnologia e engenharia.
forma a tornar possível uma seleção com critérios dos elementos que farão parte da
máquina. Após essa escolha, será realizada uma análise de valor no projeto
conceitual da fresadora para verificar seu custo e apontar locais onde é necessária
uma verificação mais detalhada do sistema para que seu custo seja o mais baixo
possível.
alumínio. Sua potência de corte, assim como as velocidades não serão avaliadas,
incluída ao estudo.
5
2 – REVISÃO DA LITERATURA
2.1.1 – Importância
durante a exposição teórica. Por outro lado, alguns laboratórios podem se tornar
Alguns autores tem se preocupado com o objetivo proposto por este trabalho
robô de baixo custo a utilização dos conceitos teóricos na prática sem a utilização da
caros. Eles propuseram um trabalho experimental de baixo custo para que os temas
eletrônica e controle.
fins didáticos.
MAURER (2005) mostra, mesmo com um projeto mecânico simples, ser possível
tão baixo comparado com equipamentos comerciais, que seu uso acaba sendo
atraente não somente para fins didáticos, mas também para aplicações comerciais.
montagens e peças de fácil reposição. Isso demonstra uma forma eficaz de suprir as
7
instituições de ensino.
deve considerar todo o ciclo de produção e consumo, deste modo, propõe a divisão
seguir:
planejar como o produto irá chegar até o cliente e cabe ao projetista, por
tempo de utilização.
9
das soluções;
4) Produção;
5) Uso ou serviço;
desenvolvidos e definidos;
das necessidades humanas, principalmente daquelas que podem ser satisfeitas por
acreditar que um número suficiente de clientes ficará satisfeito com réplicas, então
da produção algum erro causado pelo produtor acontecer, este pode resultar na
rejeição dos produtos pelo consumidor, mas um erro de projeto pode acarretar em
autor comenta que se tal plano resultar na criação de algo tendo uma realidade
física, então o produto deverá ser funcional, seguro, confiável, competitivo, utilizável,
citados:
controles humanos;
11
semelhante.
como:
custos de produção. O autor ressalta que essa técnica é composta por vários
Design for assembly - tem por objetivo racionalizar a etapa de montagem por meio
Segundo os autores, sempre que possível, o DFM e DFA devem ser usados
de montagem, fazendo com que o DFA não possa ser aplicado na sua íntegra.
13
Segundo BOOTHROYD et al. (1994), o DFMA dever ser utilizado, com maior
modificações são mais baixos e o tempo de duração do projeto pode ser reduzido,
1994).
14
montagem e submontagem.
componente-base.
padronização de um componente.
prendedores mais caro o produto final, desde que não haja desmontagem.
sempre a lei da gravidade, ou seja, de cima para baixo, pois este sistema
1994).
produção.
Como descrito no item 2.1.3, a facilidade de montagem bem como sua manufatura é
função que reúne todas as demais funções (sub-funções) que um produto pode ter
obter o menor custo possível para fabricação e montagem, mas deve ser resistente,
pois a manutenção encareceria o produto, pois alunos irão operar a máquina sem a
esperadas.
O próximo passo é avaliar cada uma das combinações das variantes técnicas
expressos por pontos e, como resultado, obtém-se uma variante ótima ou uma
cada variante, é possível calcular o valor global. O valor global de uma variante j é
Onde:
wi = peso i do critério j
j = critério
n = número de critérios
através do somatório dos “n” pesos dos critérios de projeto, especificados de acordo
o valor global refere-se a um valor ideal imaginário que resulta segundo o valor
máximo atribuído aos critérios, como mostra a equação 2 (PAHL & BEITZ, 1996 &
se o produto pelo valor máximo atribuído e somatório dos valores destes critérios.
Quando se determina o valor global deste modo, calcula-se o valor mínimo que cada
onde:
Variantes
Variante (V1) Variante (V2) Variante (V3) Variante (Vj)
Nº de Peso de Peso Peso Peso Peso
Sv Sv Sv Sv
critérios importância Sv Sv Sv Sv
n1 W1 V11 W1v11 V12 W1v12 V13 W1v13 V1j W1v1j
n2 W2 V21 W1v21 V22 W1v22 V23 W1v23 V2j W1v2j
n3 W3 V31 W1v31 V32 W1v32 V33 W1v33 V3j W1v3j
nn W1n Vn1 W1vn1 Vn2 W1vn2 Vn3 W1vn3 Vnj W1vnj
∑ in=1
Ov Ov
Owv1 Ov2 Owv2 Owv3 Ovj Owvj
1 3
Sv = sub-valor
sistema. O autor cita que essa análise foi desenvolvida por Fritz Zwickey (National
motores a jato. BAXTER (2000) relata que segundo Fritz Zwickey, o método tem o
regras:
maior número de possíveis caminhos para alcançar cada uma das dimensões
funcionais. BACK (1983) cita que essas listas são colocadas em um diagrama
dessas combinações poderia ser uma cadeira com levantamento mecânico, espuma
Nota-se que com esta tabela é possível verificar as possibilidades para cada sistema
em estudo de forma fácil e prática. BAXTER (2000) cita que podem ser
estabelecidos alguns critérios para se fazer essa seleção, como por exemplo, a
em 1947 pelo engenheiro Lawrence D. Miles (General Eletric - EUA) como uma
de decisão onde se aplica uma análise altamente técnica e lógica com o objetivo de
funcionais adequadas.
MEDEIROS (1997) salienta que a análise de valor faz uso da vivência direta
POSSAMAI (1993) afirma que análise de valor pode ser considerada como
que diz respeito às funções que ele exerce. Para o autor, essa análise pode ser
valor, aumento da produtividade, resolução de problemas etc. Ele salienta ainda que
outros.
Verifica-se, através das citações dos autores, que a análise de valor é uma
técnica fundamental para identificar o local onde uma função pode estar agregando
sistema) foi desenvolvida por Charles Bytheway em 1965. Para o autor, a técnica
(1995) relata que as perguntas são conhecidas como “As seis perguntas do
CSILLAG (1995) afirma que essa técnica, quando aplicada num dado projeto,
Segundo VALDIERO (1994), FAST é uma técnica que parte de uma função
do mais alto nível, que é a função desejada do produto, até chegar a funções de
para eleger as funções mais prioritárias ou relevantes. ABREU (1995) explica que a
técnica foi desenvolvida por Mudge para tornar possível a comparação entre si de
creditados a uma função, todas as vezes que esta demonstrar ser mais importante
ou prioritária em relação a cada uma das demais. ABREU (1995) cita ainda que ao
final das comparações, apura-se o total dos pontos obtidos por cada função,
aparecendo como prioritária aquela que mais pontos obtiver e as demais serão
uma vez plotados os valores relativos num gráfico por função, ter-se-á visualizada a
Insatisfatório 0
Regular 1
Bom 2
Muito bom 3
Ótimo 4
Os valores citados pelos autores servem como base quando não há necessidade de
estabelecer outros valores. Esses valores servem como base para comparação da
diagrama onde possam ser registradas todas as funções do recurso. De acordo com
o autor, depois de registradas todas as funções, deve haver uma comparação entre
31
cada uma das funções e as demais e é marcada a função mais importante com o
mostra um exemplo do diagrama. É possível verificar, por exemplo, que a função “E”
é mais importante que a função “D” e recebe 3 pontos, sendo uma função
A A3 A3 A1 A1 F5 G3 8 11,59
B B1 B1 E1 F5 G3 2 2,90
C C3 C5 F5 C5 13 18,84
D E3 F5 G3 0 0,00
E F5 E3 7 10,14
F F5 30 43,48
G 9 13,04
TOTAL 69 100,00
recebeu 3 ponto quando comparada com a função “A”, comparada com a função ”B”
e “D” também recebeu 3 pontos. Com isso o somatório de “G” foi 9 e representa
13,04%.
32
Segundo CSILLAG (1995), o termo COMPARE foi por ele cunhado com as
CSILLAG (1995) explica que o primeiro passo para se trabalhar com o gráfico
quando se faz necessário. O autor relata que sabendo quem é o cliente e quais os
torna-se fácil montar uma tabela que indique quais os recursos consumidos por
função. O autor relata que os recursos consumidos podem ser medidos em unidade
monetária, caso o objetivo seja custo, podem ser medidos em unidades de tempo,
35
30
25
20
%
15
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8
Funções
2.2.1 – Considerações
que recebeu um dos mais altos níveis de investimento nos últimos anos. Segundo
pela parte externa (WITTE, 1998). Segundo o autor uma máquina de tornear ou uma
porém, observando bem, não são encontrados alavancas nem volantes de manejo
unidade de comando, que é o local onde está armazenado todo o software usado e
GROOVER (2000) relata que as máquinas CNC têm uma arquitetura muito
acionamento dos carros, são normalmente substituídos por similares com elementos
máquina.
2.2.3 – Componentes
1) Estrutura;
2) Guias;
4) Acionamento;
5) Sensores e fim-de-curso;
6) Eixo-árvore;
2.2.3.1 – Estrutura
feita por KREIENBÜHL (1991). Foi verificado que o processo de produção da peça
(KREIENBÜHL,1991).
a sua influência sobre o comportamento dinâmico, não basta conhecer o seu valor
Existem diversos tipos de construções para guias. Elas são classificadas pela
sólidas, que, como o próprio nome sugere, deslizam uma em relação à outra. Nas
elemento fixo e do elemento móvel. Estes deslizam sobre o filme fluídico que se
39
carro e o suporte com alta precisão. Estes elementos elásticos atuam de maneira
analogia, estas guias são conhecidas como guias de molas ou ainda guias elásticas
(MONTANARI, 1999).
SLOCUM, 1992).
(MONTANARI,1999).
Características de
sistemas de fusos Sistema de fuso Sistema de fuso Sistema de fuso de
para aplicações de aerostático hidrostático elementos rolantes
precisão
Capacidade de
3 5 5
carga
Desgaste 5 5 4
Rigidez axial
3 5 5
estática
Rigidez radial
3 4 5
estática
Comportamento
4 5 3
dinâmico
Velocidade do fuso 4 2 4
Custo 3 2 5
Muito bom – 5; Bom – 4; Médio – 3; Regular – 2; Ruim – 1
correias sincronizadas. Outros sistemas utilizados são por roda de atrito, cremalheira
2.2.3.4 - Acionamento
tipo chave impulso (só permanece acionado enquanto houver uma força incidindo
sobre ele) que quando acionada pode agir da mesma forma que um pressostato.
(FIALHO, 2003).
2.2.3.6 – Eixo-árvore
máquina, pois sustenta a ferramenta. Ele cita que de acordo com a orientação do
máquinas.
variantes definidas para cada item foram realizados seguindo as etapas sugeridas
importância).
critério recebeu valores máximos de 3. Vale ressaltar que os valores destes critérios
refletem seu grau de importância para os itens da máquina. Além destes, cada item
método de análise morfológica (item 2.1.5). Com essa técnica foram selecionados
modelamento em 3D da fresadora.
45
2.1.6.3, foram identificadas funções que requerem estudos minuciosos para que o
Sistema Estrutura
1 Perfil de alumínio Comercial
2 Concreto Armado
3 Estrutura Fundida
4 Estrutura Soldada
5 Granito Sintético
46
critério precisão foi considerado como sendo o quanto é precisa esta base após
consegue com a base são itens que não são de grande importância para uma
máquina didática.
48
Variante
Número 1 (v1) 2 (v2) 3 (v3) 4 (v4) 5 (v5)
V1 WixV1 V2 WixV2 V3 WixV3 V4 WixV4 V5 WixV5
1 5 25 5 25 2 10 2 10 3 15
2 5 20 4 16 5 20 4 16 5 20
3 5 20 4 16 3 12 3 12 5 20
4 3 12 4 16 4 16 4 16 5 20
5 5 15 3 9 3 9 3 9 2 6
6 5 10 3 6 5 10 5 10 5 10
7 3 6 4 8 5 10 5 10 5 10
8 3 6 4 8 5 10 5 10 5 10
Somatória 114 104 97 93 111
Valor Global 0,877 0,800 0,746 0,715 0,854
máquina.
se tratar de uma máquina para fins didáticos é uma seleção que pode se adequar
perfeitamente para a máquina. O custo deste tipo de perfil não é alto, a facilidade de
por exemplo, tipo de acabamento, fixação das guias e motores, foi utilizada a análise
49
Classes
Variáveis
1 2 3
Tipo de fixação Engate rápido Parafusos Postiço de aço
Tipo de base Próprio perfil Chapa de aço Postiço de aço
Acabamento Pintura Sem Anodizado
Tipo de pé de apoio Borracha Chumbado Rígido
de engates rápidos, que são práticos e rápidos para a montagem e já podem ser
adquiridos no próprio fornecedor dos perfis de alumínio. Para a fixação das guias e
motores será utilizada uma chapa de apoio para todo o sistema, pois permite a
ou bancada.
50
guias mais comuns para máquinas, os quais estão resumidos na tabela 12. As
figuras 16a e 16c ilustram guias lineares com suportes e a figura 16b a guia linear. A
guia hidrostática. A figura 19a ilustra guia em V de rolamento e a figura 19b guia
rabo de andorinha.
Sistema Guias
1 Guia em V de rolamento (figura 18a)
2 Guia linear cilíndrica (figura 15b)
3 Guias lineares de rolamento (figura 16)
4 Eixo Linear com suporte (figura 15a e 15c)
5 Guia hidrostática (figura 17)
6 Guia rabo de andorinha (figura 18b)
b
a
c
a b
importância usados. Com a análise chegou-se aos valores globais para cada
consegue com as guias são itens que não agregam valores ao produto final
esperado.
53
Variante
Número 1 (v1) 2 (v2) 3 (v3) 4 (v4) 5 (v5) 6 (V6)
V1 WixV1 V2 WixV2 V3 WixV3 V4 WixV4 V5 WixV5 V6 WixV6
1 3 15 5 25 4 20 3 15 1 5 4 20
2 4 16 3 12 5 20 4 16 1 4 3 12
3 4 16 4 16 4 16 4 16 1 4 3 12
4 4 12 4 12 4 12 5 15 1 3 2 6
5 3 9 4 12 4 12 4 12 5 15 2 6
6 4 8 4 8 4 8 4 8 4 8 3 6
7 3 6 4 8 4 8 4 8 5 10 3 6
8 2 4 3 6 4 8 3 6 3 6 3 6
Somatória 86 99 104 96 55 74
Valor
Global 0,688 0,792 0,832 0,768 0,44 0,592
de rolamento.
metade do valor global do sistema 3. Isto deve-se ao tipo de máquina que está
sendo analisada. Por se tratar de uma máquina para fins didáticos, um mancal
hidrostático não seria nada interessante e o custo do mancal já seria muito maior
custo mais baixo, mas sua dificuldade de montagem foi decisiva para a seleção do
sistema 3.
Variáveis Classes
1 2 3
Material Aço Aço Inox
Largura do trilho Largo Normal Miniatura
Erro do Paralelismo Minimizado Normal Maximizado
Pré-carga Leve Média Pesada
das guias selecionadas será normal. Para a montagem das guias será utilizada uma
mecanismo anti-folga.
55
Variante
1 (v1) 2 (v2) 3 (v3) 4 (v4)
Número
V1 WixV1 V2 WixV2 V3 WixV3 V4 WixV4
1 4 20 3 15 5 25 4 20
2 3 12 5 20 3 12 5 20
3 3 12 5 20 3 12 5 20
4 3 9 5 15 4 12 4 12
5 2 6 5 15 4 12 4 12
6 5 10 3 6 4 8 3 6
7 4 8 4 8 3 6 2 4
8 4 8 2 4 4 8 2 4
Somatória 85 103 95 98
Valor Global 0,68 0,824 0,76 0,784
58
diversas configurações e muitos com pronta entrega. O fuso pode ser fornecido com
analisadas e selecionadas.
Classes
Variáveis
1 2 3
Material Aço Aço Inox
Tipo de fixações Flange Rosca Quadrada
Processo de fabricação Retificado Laminado
Tipo de recirculação Tubo externo Defletor “End Cap”
Pré-carga Não Sim, com castanha Sim, com castanha
dupla única
solução adotada mais especifica será a utilização um fuso de aço laminado e uma
castanha com flange para a fixação. A castanha será com recirculação de esferas
solução utilizando motor simples de corrente contínua com encoder rotativo para
Não foi considerada a utilização de motores lineares devido ao seu alto custo,
Sistema Motorização
1 Motor de passo
2 Motor e encoder rotativo
3 Motor e encoder linear
4 Servo Motor
60
utilizados na análise dos motores. Com a análise os valores globais foram gerados
Variante
Número 1 (v1) 2 (v2) 3 (v3) 4 (v4)
V1 WixV1 V2 WixV2 V3 WixV3 V4 WixV4
1 5 25 5 25 4 20 1 5
2 5 20 3 12 3 12 5 20
3 5 20 3 12 3 12 5 20
4 5 15 4 12 4 12 5 15
5 4 12 4 12 5 15 4 12
6 5 10 5 10 5 10 5 10
7 3 6 3 6 3 6 5 10
8 3 6 4 8 4 8 5 10
Somatória 114 97 95 102
Valor Global 0,912 0,776 0,76 0,816
Outro fator que pesou para a solução adotada utilizando motor de passo para
o acionamento dos eixos é sua facilidade de controle por malha aberta. Assim,
utilizando drivers de controle simples e com custo baixo é possível realizar o controle
dos eixos.
Classes
Variáveis
1 2 3
Fixação motor na base Flange Caixa Na estrutura
Transmissão eixo motor Acoplamento sem Correia e polia Rígido
para o fuso folga sincronizada
Materiais da fixação Alumínio Aço Fofo
Materiais da transmissão Alumínio Aço Fofo
mais específica será a utilização de um flange para a fixação do motor na base, pois,
analisados são resumidos na tabela 24. A figura 28 ilustra sensores capacitivos que
podem ser utilizados como fim de curso. Na figura 29 é ilustrada uma solução
64
utilizando sensores indutivos e a figura 30 sensor óptico como uma forma de fim-de-
Sistema Home
1 Sensor indutivo
2 Sensor óptico
3 Sensor capacitivo
4 Chave fim-de-curso mecânica
Sensores ópticos: a partir de US$ 2,00; distância de medição até 30m; vida
1992). Não são destinadas a altas velocidades (SLOCUM, 1992). Podem ser
utilizados na seleção dos sensores e fim de curso, sendo que seus valores globais
para o produto. Como a fresadora é para fins didáticos, a utilização não será
influenciará na máquina.
Variante
Número 1 (v1) 2 (v2) 3 (v3) 4 (v4)
V1 WixV1 V2 WixV2 V3 WixV3 V4 WixV4
1 2 10 3 15 1 5 5 25
2 5 20 4 16 5 20 5 20
3 5 20 5 20 5 20 4 16
4 5 15 5 15 5 15 5 15
5 5 15 5 15 5 15 4 12
6 5 10 5 10 5 10 3 6
Somatória 90 91 85 94
Valor
Global 0,857 0,867 0,81 0,895
trabalho sem nenhum problema. O fator que mais impactou para esta escolha foi o
Classes
Variáveis
1 2 3
Carros de
Local de fixação Estrutura
deslocamento
Tipos de chaves Com roldana Com haste Com botão
Materiais do Suporte Alumínio Aço Plástico engenharia
A análise mostra que uma solução possível é a utilização de uma chave com
roldana fixa na estrutura sendo seu suporte em alumínio. É uma solução viável, pois
como é apenas para zeramento e fim-de-curso a chave pode ser bem simples, assim
Sistema Eixo-árvore
1 Comercial
2 Motor - cabo flexivel
3 Cabeçote desenvolvido
4 Dremel
eixo-árvore.
Variante
Número 1 (v1) 2 (v2) 3 (v3) 4 (v4)
V1 WixV1 V2 WixV2 V3 WixV3 V4 WixV4
1 1 5 5 25 4 20 5 25
2 5 20 3 12 4 16 5 20
3 5 20 4 16 4 16 4 16
4 5 15 3 9 5 15 4 12
5 5 15 5 15 5 15 2 6
6 5 10 5 10 5 10 5 10
7 4 8 3 6 4 8 1 2
8 4 8 3 6 4 8 5 10
Somatória 101 99 108 101
Valor Global 0,808 0,792 0,864 0,808
31.
72
Classes
Variáveis
1 2 3 4
Tipos de Rolamentos Axiais Esferas Contato angular Rolos
Fixação ferramenta no Mandril Pinça
eixo-árvore
Materiais do eixo- Alumínio Aço Fofo
árvore
Transmissão eixo Polia e correia Acoplamento Rígido Engrenagem
motor para o fuso sincronizada
contato angular que são os mais comuns para este sistema, mandril para a fixação
de espaço.
73
morfológica para uma seleção mais detalhada de cada sistema, foi possível
máquina, as massas que cada eixo irá transmitir e gerar novas idéias ou soluções
inviável.
dotada de carenagem.
utilizar a máquina sem ela (desde que à segurança do usuário seja preservada),
sendo que a fresadora não irá deixar de desempenhar nenhuma atividade não
74
possuindo uma carenagem. Caso necessário pode-se utilizar uma carenagem feita
fresadora CNC uma análise de valor. O intuito da aplicação desta análise é verificar
analisadas as funções que fazem parte da fresadora e funções de apoio que são
necessárias para sua construção. Desta forma foi possível construir um diagrama e
que ocasionam os custos mais elevados. As funções “A” (estrutura), “B” (guias), “C”
(fusos), “D” (motores) e “E” (eixo-árvore) são as que foram determinadas através do
levantamento dos custos foi realizada através do banco de dados de uma empresa
de tecnologia onde há um grande número de itens cadastrados. Itens que não havia
pois depende muito do local onde será fabricada a máquina. Como a análise foi
lotes, a fabricação de uma única máquina teria seu custo maior, pois o custo de
O custo de compra foi colocado como sendo simbólico, pois o valor desta função foi
32.
81
Consumo de
Nome Função %
Recursos (R$)
Fixar Componentes
A 1500 12,5
(Estrutura)
B Apoiar Carros (Guias) 900 7,5
Movimentar Carros
C 1350 11,25
(Fusos)
Posicionar Carros
D 750 6,25
(Motores)
Acionar ferramentas (eixo
E 1200 10
árvore)
F Comprar Componentes 300 2,5
G Fabricar peças de apoio 4500 37,5
H Montar Sistema 1500 12,5
Total 12000 100
dentro do equipamento.
Total %
A B1 C1 A1 A1 A3 G2 H2 5 9,26
B B1 B1 B1 B3 G2 H2 7 12,96
C D1 C1 C3 G2 H2 5 9,26
D D2 D3 G3 H2 6 11,11
E E3 G2 H2 3 5,56
F G3 H3 0 0,00
G G1 15 27,78
H 13 24,07
54 100
Pouco Importante 1
Importante 2
Muito Importante 3
e definir as necessidades relativas para a fresadora CNC, tabela 33, foi possível
na figura 44.
83
40
35
30
25
20
%
15
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8
Funçõe s
produto final.
84
infinita gama de soluções que podem ser utilizadas para uma determinada
mais fácil. Caso contrário, a utilização de uma ou mais técnicas para auxiliar a
projeto da fresadora CNC. Sem isso, a dificuldade para encontrar soluções viáveis
partiu do zero. Desse modo, toda a análise para selecionar o tipo de estrutura a ser
anterior não haviam entrado no estudo. Assim foi possível analisar opções
valor ao produto. Desse modo, tendo os detalhes mais bem especificados, foi
3D, foi possível verificar se as soluções encontradas com a aplicação das técnicas
seriam viáveis para a construção. Isso porque nessa etapa o nível de detalhamento
começou a ser maior, pois foi montado, de um modo virtual, o produto. Realizando a
fabricantes dos elementos comerciais foi indispensável, pois sem esses, medidas
incoerentes poderiam ser definidas. Com o modelo virtual é possível verificar e ter
boa idéia das massas que os eixos terão de movimentar. Sem isso, uma futura etapa
que seriam utilizados, quantidades de peças e formatos que teriam de ser fabricadas
a ter uma forma definida. Com isso foi possível realizar um levantamento de custo
mais refinado.
Sendo realizadas essas primeiras etapas, foi possível aplicar uma análise de
da técnica de Mudge. Com todos esses recursos encontrados, foi possível traçar o
espera delas.
muito bom para o projeto, pois o gasto com recursos é pouco para
é uma situação que não é muito favorável, pois o gasto está sendo
função.
como muito úteis, quando se conhece pouco, ou nada, do produto que será
que podem ser trabalhados com mais detalhes e atenção. Este confirmou que
itens que merecem atenção, fica como sugestão para trabalhos futuros a utilização
tolerâncias e acabamentos;
89
superfícies complexas;
8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Dois, 1983.
BRECOFLEX. Catalogue Precision timming belts & drive components. EUA, 2002.
91
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http://www.cobrasmam.com.br/catalogos/parsy/index.htm. Acesso em
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1995.
porte com cabeçote universal reversível do tipo “P. Huré”. 1994. 122p.
GÓES, R. E.; BECKER, L. G. B.; MARTINS, P. E.; LIMA, C.A.; FALATE, R.;
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1986.
Florianópolis, 1989.
Campinas, 2003.
PAHL, G & BEITZ, W. Engineering design, a systematic approach. Rev. ed. London:
Alemanha, 2007.
Janeiro, 2003.
Florianópolis, 1994.
Hermus, 1998.
96
APÊNDICE
estudado.
1/2
4
2
477
330
403 338
487 348
A A
A A
A A