Você está na página 1de 3

Gospel&Ciência

Livros, uma fonte de conhecimento!

Página inicial | Deus: uma verdade científica

Deus: uma verdade científica
22/10/2016 15:54

DEUS: UMA VERDADE CIENTÍFICA

NUNES, Luiz Fernando Mendes1

1 Bacharel em Química pela Universidade Federal do Maranhão; pós Graduado em Ciências pela Universidade Estadual do Maranhão e pós

Graduado em Gestão Ambiental pela Universidade Norte do Paraná. e­mail: lfmendesnunes@yahoo.com.br

______________________________________________________________________________

RESUMO

Por  meio  da  ciência,  muitos  têm  tentado  provar  a  existência  de  Deus  através  de  cálculos  matemáticos,  observações  feitas  do  Universo,
experimentos  controlados  em  laboratório,  descobertas  arqueológicas  que  confirmam  fatos  bíblicos.  De  certa  forma  há  uma  inquietação  da
humanidade no assunto criação do mundo. Levados por essa inquietação, não poucos cientistas tem tentado apresentar teorias, hipóteses,
argumentos  que  esclareçam  a  origem  do  Universo  solidificando  o  criacionismo  bíblico  ou  materializando  os  conceitos  de  evolucionismo  a
partir da hipótese do Big Bang. Deus existe! É a afirmação de muitos pesquisadores. Tal afirmação vem fundamentada nas suas observações
da estrutura física do planeta em que vivemos, funcionamento do corpo humano, ordenamento do Universo, entre outros argumentos. Por
outro  lado,  muitos  dizem:  Deus  não  existe!  Fruto  da  compreensão  da  auto  existência  e  auto  evolução  do  Universo,  planeta  e  estrutura  de
todos os corpos existentes. Deixando de lado a afirmação bíblica da existência de Deus, é possível termos um sólido posicionamento sobre
esse assunto inquietante apenas observando e refletindo sobre os elementos à nossa volta: o Sistema Solar, o Universo, o planeta Terra, os
fenômenos físicos, químicos e biológicos, a estrutura física do corpo humano, e, a fenomenal capacidade criacionista da raça humana.

Palavras­chave: Deus. Criação. Universo. Ciência.

UMA DESCOBERTA, UM RECONHECIMENTO

Enquanto  muitos  têm  falado  sobre  a  existência  de  Deus  demonstrando  de  forma  filosófica,  científica  e  espiritual  esta  verdade,  outros  têm
empenhado suas vidas, seus conhecimentos, seu tempo em discordar de uma verdade cabalmente vista a sua volta por todas as evidências
deixadas  pela  própria  divindade.  Deus  na  sua  excelsa  onisciência  já  sabia  que  em  determinado  tempo  da  história  Sua  tão  nobre  criação
duvidaria da Sua existência, poder e domínio sobre tudo e sobre todos, por isso, Ele mesmo deixou evidências em toda sua obra que revelam
Seu incomensurável poder de trazer à existência todas as coisas, visíveis e invisíveis, a partir do nada.

“Não havendo um Criador, a vida então teria começado aleatoriamente, isto é, por acaso. Para que a vida viesse a existir de alguma forma, as
corretas  substâncias  químicas  teriam  de  se  ter  combinado  nas  quantidades  certas,  sob  correta  temperatura  e  pressão,  além  de  outras
variáveis que incidem sobre todo esse processo, e tudo ainda teria de ter sido mantido pelo correto espaço de tempo. Mas isto ainda não é
tudo. Para que a vida começasse e fosse sustentada na terra, esses acontecimentos casuais teriam de se ter repetido milhares de vezes. E qual
é a probabilidade de um único assim acontecer?” (Revista Pergunte e Responderemos, 2003). Em 1712 o escritor, poeta francês e teólogo
católico, François Fénelon (1651­1715) próximo de sua morte escreveu um documento intitulado Tratado da Existência e Atributos de Deus
(Traité de L’existence et dês Attributs de Dieu), neste trabalho, Fénelon não teve interesse em provar cientificamente a suprema existência do
Criador, mas sim levar o leitor a vislumbrar as coisas criadas, fazendo­os compreender que tudo quanto existe, (assim existe) ordenadamente
e matematicamente preparado para que se mantenha num estado de perfeita sintonia. Ele comenta que o Universo, a Terra, o Sol e tudo
quanto existe são provas da existência de Deus. Comenta Fénelon: “Um homem que vive sem reflexão pensa apenas nos espaços que estão
junto de si ou que têm alguma relação com suas necessidades; ele considera a terra interira apenas como o chão do seu quarto, e vê o sol
que o ilumina durante o dia da mesma maneira que vê a vela que o ilumina durante a noite; ...o homem habituado a refletir estende seu
olhar para mais longe, e considera com curiosidade os abismos quase infinitos que os rodeiam por todos os lados”.

As mentes científicas mais brilhantes que já existiu neste mundo já se curvaram diante da inquestionável afirmação: Deus existe e ponto final.
Evidentemente que Deus não precisa de testemunho de homens para confirmar sua existência a humanidade, todavia, quando isto acontece
Deus é louvado pelos lábios daqueles que imaginam que pelo muito racionalizar não necessitam de um Governador e Mantenedor de todas as
coisas. O físico e matemático inglês Isaac Newton (1642­1727) em certa ocasião disse: “A maravilhosa disposição e harmonia do Universo só
pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta”.
Agustín­Louis  Cauchy  (1789­1857),  matemático  que  descobriu  o  cálculo  infinitesimal,  certa  vez  afirmou:  “Sou  um  cristão,  isto  é,  creio  na
divindade  de  Cristo  como  Tycho  Brahe,  Copérnico,  Descartes,  Newton,  Leibniz,  Pascal  [...],  como  todos  os  grandes  astrônomos  e
matemáticos da Antiguidade”.
O  químico  e  inventor  alemão,  fundador  da  Química  Agrícola,  Justus  Von  Liebig  (1803­1873),  o  primeiro  a  reconhecer  a  importância  do
potássio e dos fosfatos para o solo além de sugerir a criação de fertilizantes artificiais, disse: “A grandeza e a sabedoria infinita do Criador só
são acessíveis àquele que se esforça para ler os seus pensamentos nas entrelinhas do grande livro a que chamamos Natureza”.

Em  outro  momento,  William  Thompson  Kelvin  (1824­1907)  físico  britânico,  pai  da  termodinâmica  e  descobridor  de  muitas  outras  leis  da
natureza,  fez  o  seguinte  comentário:  “Estamos  cercados  de  assombrosos  testemunhos  de  inteligência  e  benévolo  planejamento;  eles  nos
mostram através de toda a Natureza a obra de uma vontade livre e ensinam­nos que todos os seres vivos são dependentes de um eterno
Criador soberano”.

O físico e astrônomo britânico Arthur Eddington (1882­1946) também defendia a mesma certeza de seus antecessores: “A  física  moderna


leva­nos necessariamente a Deus”,  essa  é  uma  afirmação  que  contrapõem  a  todo  pensamento  científico  que  nos  distancia  de  Deus.  Muitas
mentes  brilhantes  do  século  XXI  ainda  defendem  a  existência  de  todas  as  coisas  a  partir  de  um  mero  fruto  do  acaso,  algo  que  de  forma
inimaginária deu origem a tudo, e ao mesmo tempo possibilitou a existência de seres humanos dotados de uma extraordinária capacidade
intelectual. Albert Einstein (1879­1955), certamente um dos maiores gênios da ciência moderna, físico e matemático, criador da Teoria da
Relatividade e Prêmio Nobel de Física em 1921 pelos trabalhos sobre Teoria Quântica, compactua com os mesmos pensamentos de outros
ilustres  físicos,  químicos,  botânicos,  matemáticos,  em  fim,  de  cientistas  que  percebem  que  a  existência  de  todas  as  coisas  está  atrelada  à
própria existência de Deus, Einstein disse: “Quando abro a porta de uma nova descoberta, já encontro Deus lá dentro”.

Werner Von Braun (1912­1977), físico alemão e naturalista, especialista em foguetes, diretor técnico dos programas da NASA, fez a célebre
declaração: “Somente uma renovada fé no Criador pode promover a mudança que salve da catástrofe o nosso mundo. Ciência e religião são,
pois irmãs, e não polos opostos. Quanto mais compreendemos a complexidade da estrutura atômica, a natureza da vida ou o caminho das
galáxias, tanto mais encontramos razões novas para nos assombrarmos diante dos esplendores da Criação divina”. É preciso muito mais fé
para crer no acaso do que para acreditar na Criação. Aceitar, explicar e defender o acaso é a única forma de dizer que Deus não participou da
Criação, que Deus não existe e que somos fruto de uma sequência evolucionária que culminou em um conjunto de seres vivos com complexa
estrutura física, química e biológica. Pascual Jordan (1902­1980), físico alemão, um dos fundadores da Mecânica dos quanta, declarou com
uma certeza inegável  e  irrevogável:  “O  progresso  moderno  removeu  os  empecilhos  que  se  opunham  à  harmonia  entre  ciências  naturais  e
cosmovisão religiosa. Os atuais conhecimentos de ciências naturais já não fazem objeção à noção de um Deus Criador”.

Em 1999 Gerald L. Schroeder, doutor em Física pelo MIT e autor de diversas obras científicas, publicou o livro “Deus e a Ciência”, nesse livro
Schroeder defende a ideia de que Deus é o Criador do Universo e que sem a presença Dele nada do que existe veio a existir. Schroeder diz
que “com as pesquisas de Penzias e Wilson, da noite para o dia descobrimos que a Bíblia tinha razão, o Universo teve um início. [...] Nenhum
ser  humano  por  mais  inteligente  que  seja,  ou  brilhante  que  seja,  pensa  fora  da  existência  do  ‘nada’.  O  nada  não  se  encaixa  no  cérebro
humano, [...] o Universo permite a criação de algo a partir do nada”. Schroeder diz que a definição bíblica de Deus é: “Deus é anterior ao
tempo, está fora do tempo. Deus não é algo físico. É uma força que cria o Universo”. Gerald L. Shroeder também é autor de “Gênesis e o Bib
Bang” e “A Face Oculta de Deus”.

Em um Congresso realizado na Califórnia em 2006, com o tema “Além da crença: ciência, religião, razão e sobrevivência”, Steven Weinberg,
físico, prêmio Nobel de Física em 1979, fez o seguinte comentário: “O mundo precisa acordar deste longo pesadelo da crença religiosa. Tudo
o que os cientistas puderem fazer para enfraquecer o poder da religião deve ser feito e pode ser de fato a nossa maior contribuição para a
civilização”.  Steven  Weinberg  foi  deveras  infeliz  em  suas  colocações,  a  ciência  não  tem  como  negar,  esconder  ou  induzir  as  mentes  dos
menos conhecedores a respeito da inexistência de Deus. “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de suas mãos”
(Salmo 19:1). A própria criação fala sobre Deus de forma clara, audível e sem ruído de dúvidas.

Diferentemente  de  Weinberg,  o  físico  inglês  John  Houghton  compreende  que  a  ciência  é  um  instrumento  de  Deus  e  que  este  é  o  sumo
Arquiteto  de  todas  as  coisas,  “nossa  ciência  é  a  ciência  de  Deus.  Ele  é  responsável  por  toda  história  científica  [...]  a  notável  ordem,
consistência,  confiabilidade  e  a  fascinante  complexidade  presentes  da  descrição  científica  do  Universo  refletem  a  ordem,  consistência,
confiabilidade  e  complexidade  da  atividade  de  Deus”.  Houghton  ainda  declara  sua  fé  quando  diz:  “Acredito  há  muitos  anos  que  Deus  é  o
grande arquiteto por trás de toda natureza [...] Todos os meus estudos científicos a partir daquele tempo confirmaram minha fé. Considero a
Bíblia como minha principal fonte de autoridade”.

Lenox,  no  seu  livro  “Por  que  a  ciência  não  consegue  enterrar  Deus?”  faz  o  seguinte  questionamento  que  leva  o  leitor  a  uma  profunda
reflexão:

“Será  que  nós  e  o  Universo,  com  sua  profusão  de  beleza  galáctica  e  refinada  complexidade  biológica,  nada  mais  somos  que  o
produto de forças irracionais agindo, de uma forma desgovernada, sobre matérias e energias irracionais, como sugerem os novos
ateus, liderados por Richard Dawkins?”

A Bíblia é o documento mais importante que fala sobre Deus e seus eternos atributos, mas, é possível não fazer uso das Escrituras e provar a
Sua existência a partir da Sua própria criação. O Universo sem palavras declara que Deus existe. A natureza grita que Deus existe. O próprio
ser humano, com toda sua complexidade, corpo, mente, alma e espírito é a maior prova da existência de Deus.

Não se dobrar diante de uma verdade ora revelada nas Escrituras, contemplada na criação e comprovada pelos testemunhos de proeminentes
cientistas é no mínimo permanecer na escuridão do conhecimento (muito embora muitos “cheios” do saber). Deus não é apenas uma força
(uma energia) que criou todas as coisas, mas um Ser que além de criar, sustenta e mantém a vida como ela é, com toda sua diversidade,
complexidade e necessidades.

CONCLUSÃO
Falar sobre Deus não é mais assunto tratado apenas em reuniões de grupos religiosos, há alguns anos esse assunto, que deveras inquieta a
mente humana, passou a ser visto como investigação científica. Muitos escritores, teólogos, pesquisadores, críticos, cineastas têm se ocupado
em demonstrar seus pensamentos, argumentando tanto favorável como desfavoravelmente sobre a existência de um Deus que tudo criou e,
além  de  criar,  sustenta  todas  sua  obra.  Bem  verdade  que  alguns  ainda  sustentam  a  ideia  de  um  Universo  auto  existente  e  uma  evolução
irracional e inconsequente.

Deus  é  uma  verdade  inegável  e  inquestionável,  absoluta  e  irrefutável,  inabalável  e  irrecusável.  Temos  visto  nestes  últimos  séculos  uma
grande  sintonia  entre  ciência  e  religião  no  assunto  Deus  Existe.  Tal  afirmação  (Deus  Existe)  já  não  é  algo  que  surge  de  uma  vertente
unicamente  religiosa,  mas  uma  crença  defendida  também  pelas  mentes  mais  brilhantes  dos  últimos  anos.  Físicos,  químicos,  biólogos,
matemáticos, e tantos outros pesquisadores têm defendido a máxima da existência de Deus como verdade necessária para que, a partir do
NADA, tudo fosse ordenadamente criado num período de tempo que foge à nossa compreensão de tempo e espaço.

Concluímos  que  a  ciência  tem  experimentado  uma  verdade  sempre  defendida  pela  religião.  A  ciência  tem  se  aliado  à  religião,  que  muito
embora,  sejam  de  pensamentos  com  vetores  opostos,  observa­se  uma  real  e  indiscutível  convergência  em  torno  da  maior  verdade  da
humanidade: Deus existe, Ele é o Criador de todas as coisas.

REFERÊNCIAS

1) COSTA, Jefferson Magno. Provas da existência de Deus. Rio de janeiro, 2016. 1ª Ed. Editora Central Gospel.

2) PERGUNTE e responderemos: Será o Universo Criação de Deus? Maio 2003. Disponível em:
http://www.veritatis.com.br/apologetica/ciencia­e­fe/sera­o­universo­criacao­de­deus/. Acessado em 15/10/2016.

3) FÉNELON, François de. Traité de L’existence et dês Attributs de Dieu. E.B. Paris. 1878.

4) SCHROEDER, Geraldo L. Deus e a Ciência. 1999, Editora Europa­América.

5) LENOX, John C. Por que a Ciência não Consegue Enterrar Deus? Editora Mundo Cristão. 2016.

Palavras­chave:

Deus | Universo | Ciência | Criação

Curtir 2 Tw eet Reordene esta lista usando as setas. 10

Voltar

Contato
Gospel&Ciência 
Salvador
lfmendesnunes@yahoo.com.br

© 2012 Todos os direitos reservados.

Crie um site gratuito 

Você também pode gostar