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Document5cf51ce2009be PDF
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Palmas - TO
2016
Yuri Martins Jadão Junior
Palmas - TO
2016
YURI MARTINS JADÃO JUNIOR
Palmas - TO
2016
2
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
EPÍGRAFE
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
15 .............................................................................................................................. 90
14 .............................................................................................................................. 92
16 .............................................................................................................................. 95
11 .............................................................................................................................. 98
LISTA DE QUADROS
Fissura/fenda............................................................................................................. 73
Corrugação/ondulação. ............................................................................................. 84
Desgaste/polimento. .................................................................................................. 86
Panela/buraco. .......................................................................................................... 87
Remendo. .................................................................................................................. 89
12
ABREVIATURAS E SIGLAS
D - Desgaste
ESP - Espessura
EX - Exsudação
FI - Fissura
M e R - Manutenção e reabilitação
P - Panela
REV - Revestimento
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 18
2.4.7 Leito............................................................................................................ 31
2.5.1.5 Paralelepípedos.................................................................................... 34
3 METODOLOGIA..................................................................................................... 58
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................. 67
1 INTRODUÇÃO
pavimento das pistas de rodagem da quadra, apontar possíveis soluções com base
de Transportes (DNIT).
os meios de transporte eram através de animais e veículos com tração animal, uma
vez que, as rodas de madeira e aço foram oriundas desse surgimento, tornando a
Anchieta, em 1947, São Paulo. Entanto, nas demais décadas, no estado de São
recomendadas por órgãos rodoviários. Com isso o principal desafio enfrentado pela
recursos financeiros disponíveis que, na maioria das vezes, são insuficientes para
construção rodoviária tiveram um aumento significativo nos últimos anos, para cada
A cidade de Palmas (TO), capital mais nova do Brasil, teve sua implantação
possui condições climáticas que, variam durante todo o ano (umidade, temperatura e
intensidades a ação do tráfego, onde se percebe que, a capa asfáltica dessas pistas
1.1 Objetivos
questão;
pavimento estudado.
22
emancipação total do estado, passando a ser a mais nova capital do Brasil, o que
socioeconômicos.
revestimento superficial.
vida útil de projeto, no qual, com o passar do tempo vão perdendo suas
atuam nesse ramo. Como futuro profissional o estudo serviu para corroborar a
2 REFERENCIAL TEÓRICO
ligações com seu grande império, os romanos construíram uma grande linha
rodoviária que pudesse dar acesso e manter essa comunicação (ANDRADE, 2007).
cm, a camada superior era de lascas de pedra ou cascalho, espessura chegando ate
cm, na qual se generalizou a Via Appia, que dava acesso de Roma com Brindisi
(ANDRADE, 2007).
(ISC), pode ser definido como a relação percentual entre a pressão necessária para
(SENÇO, 2001).
2001).
Anhanguera, que foram ampliadas, São Paulo, em 1947, e a segunda foi no trecho
de Jundiaí, São Paulo, em 1948, primeira pista, ambas pavimentadas com placas de
2.2.1 Pavimento
horizontais que nela atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento (ABNT,
1982).
com propriedades cimentícias, e sendo revestida por uma camada asfáltica (ver
figura 2).
2.4.2 Base
2.4.3 Sub-Base
2.4.4 Subleito
(DNIT, 2006).
2.4.7 Leito
terreno natural (DNIT, 2006). Embora, o pavimento asfáltico tem suas generalidades,
figura 4.
frio,
camada, podendo ser aplicada uma ou mais camadas de agregados ligadas por
Triplo – três camadas de agregado e três pinturas de betume, sendo uns dos
2.5.1.5 Paralelepípedos
extraordinária durabilidade, são pedras paralelas com forma de sólidos, podendo ser
densa.
calçamento.
al., 1994).
37
(GONÇALVES, 1999).
(GONÇALVES, 1999).
seção para servir a um tráfego misto de alta velocidade e elevado volume, gerado a
Uma das etapas mais importante é a avaliação de pavimentos, por ser o inicio
atual (VSA), sendo uma medida subjetiva baseada em notas dadas por técnicos
cargas, gerando defeitos oriundos através de repetições das cargas que são
resultam nos defeitos do tipo afundamento localizado e nas trilhas de roda (DNIT,
2010).
2.8.1.1 Afundamento
consolidação.
41
afundamento. Uma vez que, sua extensão for de até 6m, é caracterizado de
e 7 abaixo.
2.8.1.2 Corrugação
tráfego e intemperismo.
43
2.8.2.1 Desgaste
derrapagem.
44
patologia.
não havendo espaço para ele ocupar, devido principalmente a um baixo volume de
o calor, o asfalto pode diminuir sua viscosidade e o agregado penetrar dentro dele,
betuminoso.
A trinca em forma de meia lua é devida á falta de aderência, falta de limpeza entre a
Conforme Silva (2008), a panela pode ser uma cavidade ou buraco que se
forma no revestimento e pode atingir a base. Os buracos são oriundos das trincas,
12).
47
panelas com massa asfáltica, apesar de ser uma uma atividade de conservação é
Figura 13 – Remendo
2.8.5 Fenda
diversas formas.
2.8.6 Fissura
2.8.7 Trinca
100 cm.
2.9.1 Manutenção
tráfego e temperatura.
desempenho do pavimento.
53
2.9.2 Reabilitação
2.9.2.2 Restauração
(DNIT, 2006).
Para Fernandes Jr. et al. (2010), corrigir os defeitos nos materiais utilizados
O reparo e a detecção dos defeitos nas fases iniciais é o trabalho considerado mais
disponíveis. As trincas, uma vez não seladas, podem evoluir rapidamente para
subjacentes.
uniforme.
3 METODOLOGIA
escolhido a quadra 1204 sul na cidade de Palmas/TO, quadra esta que tem um
igreja protestante.
59
entanto, cada área demarcada deve ser anotada a presença de qualquer defeito no
pavimento, de acordo com a norma DNIT 005/2003 – TER. O aparelho utilizado foi
instalada em seu ponto médio, que permite medir as flechas da trilha de roda, em
das estações de avaliação nas pistas pavimentadas, como, trena com 20m, tinta,
A quinta etapa consistiu na tabulação dos dados da avaliação. Uma vez que,
patologias existentes em cada área, onde estas foram tabuladas, e por fim,
Flexível.
Alameda 16, sendo que, todas as referidas alamedas possuem pistas simples em
manutenção.
61
Km² de área, a qual dá o acesso direto da entrada oeste, Alameda 16, compreende
a 1,16 Km² de área, sendo paralela a avenida NS 04 dando acesso a saída ao lado
área, e alameda 15, a qual compreende a 1,02 Km² de área, estando no extremo sul
O IGG não é determinado para toda a área da pista, mas de forma amostral
para algumas estações com área e distanciamento entre elas prefixados pela
a cada 20m, alternados entre faixas, portanto, em cada faixa a cada 40m, nas
rodovias de pista dupla, a cada 20m, na faixa mais solicitada pelo tráfego, em cada
do Índice de Gravidade Global (IGG) além de fotos das demarcações das áreas e
alameda 14, também possuindo área de 21 m², da mesma forma que as demais
de água, rolo de pintura, pincel, trena, régua, e mira falante. Todos os locais foram
isolamento da área para que não houvesse interferência de veículos e usuários das
vias em geral.
65
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
tipo couro de jacaré sem erosão, 3. trincas de bloco ou tipo couro de jacaré com
Fissuras FI ─ ─ ─
trincas
Sem erosão
acentuada nas
Trincas no TB ─ FC-2 ─
bordas das
revestimento
Trincas trincas
não atribuídas "Tipo Bloco"
Interligadas Com erosão
ao fenômeno de
acentuada nas
fadiga TBE ─ ─ FC-3
bordas das
trincas
subleito
69
subleito
De do subleito
do subleito
Remendos R
FC-1: São trincas com abertura superior á das fissuras e menores que 1,0mm
FC-2: São trincas com abertura superior a 1,0mm e sem erosão nas bordas
FC-3: São trincas com abertura superior a 1,0mm e com erosão nas bordas
As trincas interligadas são classificadas como FC-3 e FC-2 caso apresentem ou não erosão nas
bordas
70
NOTA 1: Para efeito de ponderação quando em uma mesma estação forem constatadas ocorrências
tipos 1, 2 e 3, só considerar as do tipo 3 para o cálculo da frequência relativa em percentagem (fr) e
Índice de Gravidade Individual (IGI); do mesmo modo, quando forem verificadas ocorrências tipos 1
e 2 em uma mesma estação, só considerar as do tipo 2.
observe-se que não se dá importância neste método à área atingida pelo defeito,
mas à sua ocorrência ou não. Os afundamentos nas trilhas de roda externa e interna
coluna referente à estação onde foi feita uma única medida em cada trilha. A tabela
AL AT Trilhas de Roda
FC - 1
Estação FC - 2 FC - 3 FC - 2 FC - 3 O E EX D P R (mm)
TT TL
FI ALP ALC ATP ATC TRE TRI
TTC TTL TLC TLL J JE TB TBE
0 X X 0 0
1 X X X X 0 0
2 X X X X 0 0
3 X 0 0
4 X X 4,24 0
5 X X 0 0
6 X X 0 0
7 X X X X X 0 7,71
8 X X X 0 0
9 X X X 0 0
10 X X X X 2,54 0
11 X X X 0 0
12 X X X X 0 0
13 X X 2,93 0,20
14 X X 2,53 0
15 X X 7,63 2,46
72
16 X X X 0 6,27
17 X 0 0
18 X 0 0
19 X 0 0
20 X 0 0
21 X 0 0
22 X X X 0 0
23 X X X 0 0
24 X 0 0
25 X 0 0
26 X X 6,38 0
27 X 0 0
28 X X 0 0
29 X 0 0
30 X X X X X X 0 0
73
4.1.1 Fissura
fenda existentes no pavimento, de acordo como a figura 26 mostra abaixo. Uma vez
abaixo. Uma vez analisada, pôde verificar em quais estações o defeito se encontra,
abaixo representa.
abaixo. Uma vez analisada, pôde verificar em quais estações o defeito se encontra,
abaixo.
apresenta abaixo. Uma vez analisada, pôde verificar em quais estações o defeito se
Quadro 8 - Resumo das possíveis causas de degradação e atividades de M e R – Trinca tipo “couro
de jacaré” sem erosão.
Por estações Possíveis causas Possíveis atividades de M e
verificadas prováveis R
Defeito gerado pela ação Manutenção
repetida das cargas de Remendo;
trafego; Fresagem de parcela do
As condições ambientais revestimento.
(temperatura e umidade) Reabilitação
Verificada somente na podem acelerar o início e a
propagação das trincas; Reciclagem;
estação 31.
Recapeamento (reforço
A compactação deficiente,
estrutural), sendo utilizadas
reflexão de trincas
geomembranas entre o pavimento
subjacentes ao
antigo e o reforço para absorção
revestimento.
do movimento horizontal das
camadas inferiores.
Fonte: Adaptado do DNIT, 2003
78
abaixo mostra.
Quadro 9 - Resumo das possíveis causas de degradação e atividades de M e R – Trinca tipo “couro
de jacaré” com erosão.
Por estações Possíveis causas Possíveis atividades de M e
verificadas prováveis R
Defeito gerado pela ação Manutenção
repetida das cargas de
trafego; Selagem;
As condições ambientais Remendo;
(temperatura e umidade)
Fresagem de parcela do
podem acelerar o início e a
revestimento.
propagação das trincas;
Verificada na estação Reabilitação
A compactação deficiente,
30. reflexão de trincas Reciclagem;
subjacentes ao Recapeamento (reforço
revestimento. estrutural), sendo utilizadas
geomembranas entre o
pavimento antigo e o reforço
para absorção do movimento
horizontal das camadas
inferiores.
Fonte: Adaptado do DNIT, 2003
79
32 apresenta abaixo. Uma vez analisada, pôde verificar em quais estações o defeito
figura 33 mostra abaixo. Uma vez analisada, pôde verificar em quais estações o
figura 34 mostra abaixo. Uma vez analisada, pôde verificar em quais estações o
como a figura 35 apresenta abaixo. Uma vez analisada, pôde verificar em quais
abaixo mostra.
84
abaixo.
representa.
87
4.1.7 Remendos
Figura 39 – Remendo
das quatro alamedas avaliadas da quadra, encontrando para cada uma um valor do
IGG, baseado nos dados obtidos nas medições realizadas em cada uma das
referidas alamedas.
importância neste método à área atingida pelo defeito, mas à sua ocorrência ou não.
estação 0 a 7.
90
0 X X 0 0
1 X X X X 0 0
2 X X X X 0 0
3 X 0 0
4 X X 4,24 0
5 X X 0 0
6 X X 0 0
7 X X X X X 0 7,71
Fonte: Adaptado do DNIT, 2003
91
se dá importância neste método à área atingida pelo defeito, mas à sua ocorrência
da estação 8 a 16.
92
AL AT Trilhas de Roda
FC – 1
Estação FC - 2 FC - 3 FC - 2 FC - 3 O E EX D P R (mm)
TT TL
FI ALP ALC ATP ATC TRE TRI
TTC TTL TLC TLL J JE TB TBE
8 X X X 0 0
9 X X X 0 0
10 X X X X 2,54 0
11 X X X 0 0
12 X X X X 0 0
13 X X 2,93 0,20
14 X X 2,53 0
15 X X 7,63 2,46
16 X X X 0 6,27
observe-se que não se dá importância neste método à área atingida pelo defeito,
17 X 0 0
18 X 0 0
19 X 0 0
20 X 0 0
21 X 0 0
22 X X X 0 0
23 X X X 0 0
24 X 0 0
25 X 0 0
Fonte: Adaptado do DNIT, 2003.
96
TRE
importância neste método à área atingida pelo defeito, mas à sua ocorrência ou não.
estação 26 a 30.
98
AL AT Trilhas de
FC – 1
Estação FC - 2 FC - 3 FC - 2 FC - 3 O E EX D P R Roda (mm)
TT TL
FI ALP ALC ATP ATC TRE TRI
TTC TTL TLC TLL J JE TB TBE
26 X X 6,38 0
27 X 0 0
28 X X 0 0
29 X 0 0
30 X X X X X X 0 0
188,3, encontrando se dentro do intervalo de IGG > 160, tendo seu estado de
A Alameda 11, que por sua vez obteve um valor do IGG de 155,6, estando
para se construir uma análise satisfatória das condições dos mesmos e para
pois não há dúvidas de que a manutenção pode ser utilizada como solução para o
No estudo de caso apresentado, foi aplicado o método de IGG, com base nas
Com base no cálculo do valor do IGG, foi realizada uma comparação gráfica
do estado do pavimento, das alamedas da quadra 1204 sul, onde pôde verificar a
um valor do IGG. Com isso pôde verificar que as alamedas mais degradadas são
atenção maior.
evolutiva, onde uma pequena fissura, pode por exemplo, evoluir para uma trinca
caso não venha a ser eliminada no estágio inicial, e consequentemente após sofrer
caso, quanto mais cedo forem aplicadas as técnicas de correção, menor será o
mais usual na conservação do pavimento das vias de Palmas. O reparo imediato das
urbanos recai sobre a real execução do que é projetado, como em casos em que se
fazendo com que o desgaste se apresente antes do previsto e dessa forma se faça
implantação de pavimento.
Portanto, nota-se que o pavimento asfáltico das alamedas da quadra 1204 sul
estabelecidas para o cálculo do IGG, com isso pôde-se analisar quais os tipos de
possíveis soluções para cada uma delas, conforme demonstrado nas tabelas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIMA, Dario Cardoso de; ROHM, Sérgio Antônio; BUENO, Benedito de Souza;
Tópicos de estradas. Universidade Federal de Viçosa – Imprensa universitária.
Minas Gerais, 1993.