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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Resolução de Exercícios
Abelina Arcanjo Arlindo-Código: 708171408

Curso: Lic. Em Administração Pública


Disciplina: Ética Profissional
Ano de Frequência: 40 Ano

Gurué, Junho 2020


Índice
Introdução...................................................................................................................................3
Objectivos...................................................................................................................................3
Metodologia................................................................................................................................3
Respostas.....................................................................................................................................4
Conclusão....................................................................................................................................6
Referências Bibliográficas..........................................................................................................7
Introdução
O carácter comunitário da filosofia de Aristóteles resulta das diversas formas de análise da
Política que o filósofo apresenta na articulação dos seguintes aspectos: a tese de que o ser
humano é um animal político; o modo como esta é realizada na comunidade política, na qual
o logos se manifesta como actividade discursiva compartilhada; o cultivo de determinadas
virtudes ético-políticas presentes na convivência humana, sobretudo, a amizade; a auto
suficiência do cidadão e o seu vínculo com a autarquia da comunidade política. A
retomada de um moderno conceito de comunidade, na tentativa de reactualizar os princípios
gerais do comunitarismo aristotélico, pode ser compatível com determinadas teses liberais,
sobretudo a questão da liberdade (autonomia) individual e o fato do pluralismo ético e político
nas sociedades modernas.

Objectivos
Geral:
 Resolver questões propostas para a composição do trabalho II.
Específicos:
 Ilustrar a importância da ética profissional;
 Comentar em torno das teorias de Aristóteles e Rousseau.

Metodologia
Utilizou-se como metodologia a pesquisa eminentemente bibliográfica e exploratória,
possibilitando a compreensão e importância dos principais princípios das teorias de
Aristóteles e Rousseau.

3
Respostas
1. A palavra “ética” vem do grego ethos e significa aquilo que pertence ao “bom costume”,
“costume superior”, “propriedade do carácter” ou “modo de ser”. Trata-se de uma disciplina
da filosofia que estuda a conduta humana. Entende-se que a ética preocupa-se com o estudo
dos valores morais e os princípios do comportamento humano perante a sociedade, garantindo
o bem – estar social do cidadão. A cadeira é importante para a minha vida e o meu futuro
profissional, porque me ensina a buscar os meus direitos em conformidade da lei, agindo de
forma racional.

2. A concepção de indivíduo origina-se de um contexto sociocultural que emergiu


gradativamente no Ocidente por meio de complexas articulações e sobredeterminações. Do
ponto de vista filosófico, o paradigma individualista tem raízes tanto no romantismo quanto
no iluminismo, que remontam ao humanismo e ao racionalismo renascentistas, nos quais já
podemos identificar, como observa Renaut (1995), as questões da liberdade e da autonomia
fundamentais para a emergência do individualismo. A ideia do homem como centro do
universo, que usufrui de autonomia do espírito, liberdade da razão e exercício da vontade, é
central na passagem do mundo medieval ao mundo moderno, e torna possível a afirmação do
indivíduo como princípio e como valor. O individualismo pode constituir perigo para o fim
último do profissionalismo, quando é garantida a liberdade de trabalho, sem a regular tutela
dos colaboradores.

3. Segundo Aristóteles o fim último do homem é a felicidade, de acordo com o enunciado,


verifica-se que para Aristóteles, a felicidade é o bem maior desejado pelo ser humano e, por
isso, suas acções serão em direcção a esse fim. Para alcançar a felicidade, o ser humano
precisa pautar suas acções na prática de acções virtuosas. Essas acções são definidas por meio
do exercício do pensamento, de forma que justiça e razão sejam relacionadas intimamente: o
ser humano, que se difere dos outros animais pela capacidade de pensar, consegue examinar
suas acções e determinar o que é justo e, assim, torna-se feliz.

4. O pensamento de Aristóteles é que a felicidade (eudemonia) só pode ser alcançada por


meio de uma “excelência da alma”. A virtude/excelência pode ser intelectual, adquirida a
partir da natureza e aperfeiçoada pelo ensino, e moral, adquirida por hábito. 

4
Um funcionário virtuoso é um colaborador motivado e engajado, que faz toda a diferença nos
resultados da empresa, garantindo a eficiência e produtividade.

5. Para Rousseau, o homem nasceria bom, mas a sociedade o corromperia, segundo o autor, a
corrupção se refere a actos em que o poder do cargo público é usado para ganhos pessoais de
uma forma que viola as chamadas “regras do jogo” ; A corrupção também é considerada a
acção e o efeito de corromper, no sentido de depravar, de subornar alguém, de perverter e
produzir danos. Da mesma forma, o homem nasceria livre, mas por toda parte se encontraria
acorrentado por factores como sua própria vaidade, fruto da corrupção do coração.

Conclusão

5
Chegados ao final do trabalho, conclui-se que a questão do individualismo pode constituir
perigo para o fim último do profissionalismo, quando é garantida a liberdade de trabalho, sem
a regular tutela dos colaboradores, o individualismo pode transformar a vida dos profissionais
em reciprocidade de agressão. Também pude perceber que um funcionário virtuoso é um
colaborador motivado e engajado, que faz toda a diferença nos resultados da empresa,
garantindo a eficiência e produtividade.

Referências Bibliográficas
OSÓRIO, Fábio Medina. Teoria da improbidade administrativa: má gestão pública,
corrupção, ineficiência. 3.ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.

6
PIMENTEL FILHO, André (2015). Uma teoria da corrupção: corrupção, estado de direito e
direitos humanos. Rio de Janeiro: Lumen Juris.
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-11382004000100011
Acesso: 25/05/2020
https://periodicos.unipe.br/index.php/direitoedesenvolvimento/article/view/414/330 Acesso:
25/05/2020

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