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N OT Í C I A S 27/07/2020 09:49 -03 | Atualizado 27/07/2020 13:37 -03

Governador do Piauí e deputada federal são alvo de


operação que investiga desvios do Fundeb
Investigação envolvendo Wellington Dias (PT) e sua mulher, a ex-
secretária de educação Rejane Dias, apura superfaturamento de
contratos de transporte escolar.
By Equipe HuffPost , Agência Brasil

REPRODUÇÃO/ TWITTER

O governador do Piauí Wellington Dias (PT) e sua mulher, a ex-secretária estadual de


educação e deputada federal Rejane Dias (PT), foram alvo de uma operação da Polícia
Federal que investiga um suposto esquema de desvio de recursos doFundeb( Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) e do Pnate (Programa Nacional de
Apoio ao Transporte Escolar).
Ao todo, 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Teresina (PI)  –
incluindo a casa do governador – e em Brasília (DF) – no gabinete de Rejane Dias –, a
pedido da Justiça Federal no Piauí.

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A terceira etapa da Operação Topique investiga a associação entre agentes públicos e


empresários do setor de locação de veículos que teriam desviado pelo menos R$ 50
milhões de recursos em superfaturamento de contratos de transporte escolar.

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“Mesmo após duas fases ostensivas da operação, o governo do Piauí mantém contratos
ativos com as empresas participantes do esquema criminoso que totalizam o valor de R$
96,5 milhões, celebrados entre os anos de 2019 e 2020”, diz nota da Polícia Federal.

Segundo os investigadores, os recursos públicos desviados foram quantificados em


relatórios de auditoria da CGU, obtidos a partir de pagamentos superfaturados em
contratos de transporte escolar.

“As empresas beneficiadas, destinatárias de pagamentos em volume cada vez maior a


partir de 2015, formavam um consórcio criminoso estável e estruturado, simulavam
concorrência em licitações e, com participação de servidores públicos, se beneficiavam
de contratos fraudulentos”, explica a PF.

Indícios obtidos ao longo das investigações mostram que as mesmas empresas atuam em
fraudes licitatórias, em dezenas de municípios do Piauí, desde 2008. O desvio de
recursos foi possível por meio dos lucros obtidos com a subcontratação parcial ou integral
dos serviços que foram terceirizados, “em condições de total insegurança para os alunos
da rede pública de ensino”.

Em nota, a deputada federal, ex-secretária de Educação e primeira-dama disse receber


“com tranquilidade os desdobramentos da referida operação” e que “permanece à
disposição para esclarecimentos”.

Já o governo do Piauí disse que Wellington Dias “repudia a forma como se deu a
operação da Polícia Federal na manhã dessa segunda (27) em sua casa onde, atualmente,
mora seu filho e família, que nunca tiveram nenhuma função no estado”. 

“O governador classifica a operação como mais um espetáculo e destaca que a vida toda
ele e sua família sempre agiram respeitando as leis e as instituições”, diz nota do governo
estadual.

O governador afirmou ainda que as investigações são contra empresas e referentes a


contratos do ano de 2013, quando ele não era governador do estado.

“Uma operação nestes moldes se torna desproporcional e desnecessária já que estamos


falando de um fato de 2013, anterior à sua gestão, e em um processo em que a ex-
secretária da Educação, hoje deputada federal, prontificou-se a colaborar por duas vezes
nos últimos meses”, diz o texto. Segundo a nota, Dias ”é vítima e o maior interessado na
resolução desta questão e irá trabalhar para que tudo seja plenamente esclarecido”.

“Infelizmente, muitos espetáculos ainda poderão acontecer”, afirma o texto, que sugere
que o governador pode acionar a lei de abuso de autoridade “para que casos como este
não aconteçam indiscriminadamente”.

Também em nota, o PT disse que houve “abuso de autoridade” na operação. “Trata-se de


mais um desvio em que agentes do estado e do governo federal são utilizados para
perseguição política”, diz o texto assinado pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann.

″É uma notória operação midiática de perseguição e destruição de imagem pública. Os


abusos foram cometidos a partir de uma operação que se prolonga há quase três anos e
deveria investigar fatos anteriores ao governo Wellington Dias”, diz a nota do PT.
“Tomaremos todas as medidas possíveis para denunciar e cobrar judicialmente os
responsáveis por este abuso de autoridade e pela odiosa perseguição política movida por
Bolsonaro e seus aliados.”
Leia a nota do governo do Piauí na íntegra:
O governador Wellington Dias repudia a forma como se deu a operação da Polícia
Federal na manhã dessa segunda (27) em sua casa onde, atualmente, mora seu filho
e família, que nunca tiveram nenhuma função no estado. Seu filho é médico e
trabalha na linha de frente do combate ao coronavírus, e desde março o governador
mantem distanciamento recomendado pelas instituições de saúde. O governador
classifica a operação como mais um espetáculo e destaca que a vida toda ele e sua
família sempre agiram respeitando as leis e as instituições.
 
Sobre a Operação Topic, o governador esclarece que as investigações são contra
empresas e referentes a contratos do ano de 2013, quando ele não era governador
do estado, portanto, não tem nenhuma relação com a investigação, bem como
nenhum membro da sua família.
 
Uma operação nestes moldes se torna desproporcional e desnecessária já que
estamos falando de um fato de 2013, anterior à sua gestão, e em um processo em
que a ex-secretária da Educação, hoje deputada federal, prontificou-se a colaborar
por duas vezes nos últimos meses, colocando-se à disposição para esclarecimentos,
bem como para repassar todo e qualquer documento ou equipamento necessário,
conforme registrado por e-mails.
 
O governador ressalta que o Estado é vítima e o maior interessado na resolução
desta questão e irá trabalhar para que tudo seja plenamente esclarecido. Enfatiza-se
que, infelizmente, muitos espetáculos ainda poderão acontecer, mas ressalta que
existe a lei de abuso de autoridade para que casos como este não aconteçam
indiscriminadamente.
 
Por fim, é necessário prudência para que ninguém seja acusado injustamente e nem
incriminado sem o pleno direito de defesa.

LEIA MAIS:

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Equipe HuffPost Redação HuffPost Brasil

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