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DIRETORIA DE ATIVIDADES TÉCNICAS

INSTRUÇÃO DE ATIVIDADES TÉCNICAS – IAT Nº 03/2018

Dispõe sobre a tramitação interna de PSCIP


no CBMMG e define outros procedimentos.

O CORONEL BM DIRETOR DE ATIVIDADES TÉCNICAS DO CORPO DE BOMBEIROS


MILITAR DE MINAS GERAIS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art.29-A do
Decreto Estadual n. 44.746, de 29 de fevereiro de 2008; pelo inciso I do art. 5° da Resolução n.
664, de 29 de abril de 2016; e pela alínea “j” do inciso II do art. 10 da Resolução n. 710, de 02 de
março de 2017; e considerando:

- As ações atribuídas ao CBMMG pela Lei Estadual n. 14.130, de 19 de dezembro de 2001, que
dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no estado e dá outras providências;

- A Lei Estadual n. 14.184, de 31 de janeiro de 2002, que dispõe sobre o processo administrativo
no âmbito da administração pública estadual;

- A tramitação do Processo de Segurança contra Incêndio e Pânico prevista no Decreto Estadual


n. 44.746, de 29 de fevereiro de 2008 c/c Decreto Estadual n. 46.595/2014, que regulamenta a
Lei nº 14.130, de 19dez2001;

- A necessidade de estabelecer procedimentos, orientações e parâmetros para a tramitação de


documentos nos setores de prevenção da Corporação referentes ao processo de licenciamento
e regularização de edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais;

RESOLVE baixar a seguinte Instrução de Atividades Técnicas:


IAT 03 – Tramitação interna de PSCIP
1ª edição 2018

Lista de Abreviaturas e Siglas

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ART Anotação de Responsabilidade Técnica

BI Boletim Interno

CAT Centro de Atividades Técnicas

CAU Conselho de Arquitetura e Urbanismo

CBMMG Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais

Cia PV Companhia de Prevenção

CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia

CT Corpo Técnico

DAE Documento de Arrecadação Estadual

DAT Diretoria de Atividades Técnicas

FAT Formulário de Atendimento Técnico

GU BM Guarnição Bombeiro Militar

IAT Instrução de AtividadeTécnica

IT Instrução Técnica

NB Norma Brasileira

NBR Norma Brasileira Regulamentadora

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


IAT 03 – Tramitação interna de PSCIP
1ª edição 2018

NR Norma Regulamentadora

PET Projeto de Evento Temporário

PSCIP Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico

PT Projeto Técnico

PTS Projeto Técnico Simplificado

RRT Registro de Responsabilidade Técnica

RT Responsável Técnico

RTE Regulamento de Taxas Estaduais

SCIP Segurança Contra Incêndio e Pânico

SSCIP Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico

TSP Taxa de Segurança Pública

UFEMG Unidade Fiscal do Estado de Minas Gerais

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IAT 03 – Tramitação interna de PSCIP
1ª edição 2018

1 FINALIDADE

1.1 A presente IAT tem por finalidade:

a) Padronizar os procedimentos internos necessários à tramitação de Processos de Segurança


Contra Incêndio e Pânico (PSCIP) e respectivas documentações, em observância às prescrições
correlatas da IT 01 (Procedimentos Administrativos);

b) Definir agentes responsáveis pelas diversas fases de tramitação do PSCIP;

c) Estabelecer rotinas para solução de recursos relacionados ao SSCIP;

d) Estabelecer atribuições no que se refere à guarda e emissão do AVCB impresso.

2 PROTOCOLO DE DOCUMENTOS

2.1 O SSCIP deverá dispor de controle interno de entrada e saída de toda documentação
recebida, utilizando-se de recursos confiáveis que permitam respostas rápidas ao solicitante,
seja ele público interno ou externo.

2.2 Recebimento de documentos

2.2.1 A documentação para tramitação do processo de segurança contra incêndio e pânico


(PSCIP) na forma impressa poderá ser entregue por qualquer pessoa junto ao setor de protocolo
das Unidades/Frações do CBMMG.

2.2.2 A documentação, antes de protocolada, deverá ser conferida em conformidade com o


subitem 2.3, numerada conforme subitem 2.5 e posteriormente destinada ao setor específico do
SSCIP, conforme subitem 2.6, desta IAT.

2.2.3 Na ausência de qualquer um dos documentos listados no subitem 2.3 desta IAT, o
protocolista da Unidade/Fração deverá devolver a documentação ao solicitante sem a devida
tramitação.

2.2.3.1 No caso de PET, o processo deve ser recebido mesmo que apresentado fora do prazo
prescrito em norma específica e o solicitante deverá ser informado da intempestividade,
conforme item 5.1.2, alínea “e” desta IAT.

2.3 Composição de documentos/processos

2.3.1 O PSCIP impresso conterá, no mínimo, os elementos previstos no item B.1 da IT 01


(Procedimentos Administrativos).

2.3.2 O Formulário de Atendimento Técnico deverá conter a descrição do serviço solicitado e ser
acompanhado dos documentos comprobatórios ou complementares, conforme o caso, para fins
de recebimento no protocolo.

2.3.2.1 Os casos de pedido de isenção de TSP deverão ser acompanhados de documentação


que comprove o direito à isenção1, nos moldes da legislação tributária do Estado.

1 Art. 27 do Decreto Estadual n. 38.886/1997.

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1ª edição 2018

2.4 Conferência

2.4.1 A assinatura do responsável técnico pelo projeto na ART/RRT é condição para o


recebimento do PSCIP pelo setor de prevenção.

2.4.2 Para fins de protocolo do PSCIP, não será obrigatória a assinatura do proprietário na
ART/RRT de elaboração de projeto, no entanto, enquanto perdurar a pendência, o processo não
poderá ser aprovado ou liberado.

2.4.3 A falta de assinatura nos demais documentos do PSCIP não impede o protocolo deste pelo
setor de prevenção, no entanto, o processo permanecerá na situação/status “com pendência” e,
nesse caso, será produzida notificação para correção da irregularidade, que não implicará na
cobrança de TSP2.

2.4.4 Quando do retorno do PSCIP, as plantas e documentos analisados anteriormente deverão


compor o processo (a documentação em que houver constatação de irregularidades somente
poderá ser descartada após a aprovação do PSCIP).

2.4.5 Nos casos de PSCIP aprovado ou em trâmite para fins de regularização em que houver
substituição de responsável técnico, deverá ser apresentado termo/declaração constando os
dados do profissional substituído e do profissional substituto.

2.4.5.1 O termo/declaração deverá ser devidamente assinado pelo proprietário ou responsável


pelo uso.

2.4.6 O PTS poderá ser recebido com a composição mínima prevista no item 2.3.1 desta IAT,
sendo dispensada a apresentação de Formulário de Atendimento Técnico para solicitação de
vistoria de Projeto Técnico Simplificado (PTS).

2.4.7 Os Projetos Técnicos para Eventos Temporários (PET) serão protocolados independente
do prazo previsto em Instrução Técnica específica.

2.4.7.1 Para a contagem do prazo deverão ser observadas as seguintes prescrições:

a) O dia do protocolo do PET é contabilizado para fins de contagem de prazo,


independentemente da hora de entrada da documentação;

b) O dia do evento não deve ser contabilizado para fins de contagem de prazo;

c) Quando a data limite para apresentação do PET (PSCIP) ocorrer em dia de ponto facultativo,
o PET poderá ser protocolado no próximo dia útil sem que seja considerado intempestivo;

d) O protocolo do PET somente poderá ocorrer em dia útil.

2.4.8 Será dispensada a exigência3 de reconhecimento de firma, autenticação de cópia de


documento, juntada de documento pessoal, apresentação de certidão de nascimento,
apresentação de certidão ou documento expedido por outro órgão do Executivo (Federal,
Estadual ou Municipal), exceto aqueles previstos em Instrução Técnica específica.

2.5 Numeração e controle de documentos

2.5.1 Verificada a documentação, o PSCIP deverá ser classificado para fins de numeração em:

2 Ver item 1.2.1 da Tabela B do Decreto n. 38.886/1997


3 Art. 3º da Lei Federal n. 13.726/2018.

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a) PSCIP novo, caso em que será gerada a numeração inicial do processo;

b) Substituição Parcial de PSCIP impresso, caso em que será mantida a numeração anterior do
processo;

c) Substituição Total de PSCIP, caso em que será gerada nova numeração para o processo.

2.5.1.1 O número do PSCIP deverá ser registrado em campo específico no Formulário de


Segurança contra Incêndio e Pânico, não sendo necessária a assinatura de recebimento do
militar protocolista.

2.5.1.2 Cada Unidade/Fração deverá numerar os processos de forma sequencial e anual,


indiferentemente do tipo de PSCIP (PT, PET ou PTS)4.

2.5.1.3 Nos casos em que houver apresentação de mais de um PSCIP para edificações com
mesmo endereçamento, incluindo galeria comercial e shopping center com processos
específicos para lojas âncoras, o fracionamento da numeração do PSCIP poderá ser utilizado
mediante solicitação do interessado ou por iniciativa do CBMMG, nos casos em que o SSCIP
julgar favorável à regularização de edificações e/ou áreas de risco que possuam algum vínculo5.

2.5.2 Os Formulários de Atendimento Técnico (FAT) deverão ser numerados de forma


sequencial e anual, indiferentemente da solicitação que gerou o documento e, posteriormente,
anexados ao PSCIP de referência.

2.5.3 Demais documentos avulsos, se necessário, poderão receber numeração conforme


controle interno de cada Unidade/Fração.

2.5.4 Após numerada a documentação, será emitido recibo de protocolo fornecido pelo SSCIP,
conforme Anexo E desta IAT.

2.5.4.1 O recibo de protocolo poderá ser encaminhado por e-mail destinado ao solicitante,
conforme disponibilidade da Unidade/Fração.

2.5.5 Recomenda-se que seja utilizado sistema de controle informatizado, mediante criação de
planilhas que façam uso de softwares tais como, Excel®, Acces®, entre outros, à critério do
SSCIP.

2.6 Destinação dos documentos no SSCIP

2.6.1 Toda documentação avulsa que possua um PSCIP de referência deverá ser anexada ao
respectivo processo para fins de composição deste.

2.6.1.1 Nos casos de resposta de notificações, requerimentos, pareceres, soluções e demais


documentos produzidos durante a tramitação do PSCIP, estes deverão ser anexos ao processo
em ordem cronológica para fins de memória e registro de decisões relacionadas ao PSCIP.

2.6.1.2 Quando do recebimento de documentação, constatada a intempestividade em relação


aos prazos previstos na legislação vigente (protocolo de PET, recursos, entre outros), o militar
recepcionista do SSCIP da Unidade/Fração deverá direcionar o documento ao setor responsável
para que seja produzida resposta apropriada.

4 Exemplos: 01/2018, 02/2018, 03/2018,..., 01/2019, 02/2019...


5 Exemplo: PT 125/2018-1, PT 125/2018-2, PT 125/2018-3...

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2.6.2 Documentos que não possuam qualquer vínculo com um PSCIP em específico (FAT de
dúvida técnica genérica, por exemplo) deverão ser encaminhados ao setor responsável e,
posteriormente, arquivados em pasta própria, conforme controle interno de cada
Unidade/Fração.

2.6.3 Para protocolo de documento destinado ao CBMMG, não afeto ao SSCIP, caberá ao
recepcionista orientar o interessado a se dirigir ao setor específico.

2.6.3.1 Casos extraordinários poderão ser avaliados pelo Chefe do SSCIP da Unidade/Fração,
ou eventual substituto, sendo a documentação recebida e encaminhada ao setor específico do
CBMMG.

2.7 Retirada de documentos

2.7.1 A retirada do PSCIP impresso nas Unidades/Frações do CBMMG somente ocorrerá


mediante apresentação de documento de identificação e do recibo de protocolo fornecido pelo
SSCIP, conforme Anexo E desta IAT.

2.7.1.1 É vedado ao militar do SSCIP reter documentação do interessado, cabendo apenas a


anotação de dados pessoais, quando necessário.

2.7.1.2 Quando houver extravio do recibo de protocolo, o PSCIP só poderá ser retirado pelo
proprietário/responsável pelo uso ou pelo responsável técnico, mediante a apresentação de FAT
esclarecendo o fato ocorrido.

2.7.2 A retirada do processo impresso para cópia só poderá ocorrer pelo proprietário/responsável
pelo uso ou pelo responsável técnico, ou, ainda, por terceiro provido de procuração, mediante
apresentação de:

a) documento que comprove o vínculo do interessado com a edificação;

b) documento de identificação;

c) FAT devidamente preenchido.

2.7.2.1 Deverá ser preenchido formulário específico para retirada do PSCIP, conforme Anexo F
desta IAT, devendo este ficar arquivado em pasta própria até a devolução do processo.

2.7.2.2 O formulário citado no item acima deverá ser anexado ao PSCIP quando da sua
devolução.

2.7.3 A devolução do PSCIP retirado para cópia deverá ocorrer no prazo de 48 horas a contar da
data de retirada do processo, podendo o prazo ser estendido mediante provocação do
interessado e avaliação do Chefe do SSCIP da Unidade/Fração.

2.7.4 A situação de retirada de PSCIP deverá ser controlada pela Unidade/Fração mediante
sistema próprio (livro de protocolo, sistema informatizado, recibo etc.).

3 ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS

3.1 Toda documentação deverá ser arquivada de maneira a facilitar a consulta por parte dos
militares do SSCIP e envolvidos/interessados, não sendo necessária a separação por tipo de
processo (PT, PTS ou PET).

3.2 Os processos devem ser arquivados de forma sequencial, por ano e número.

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1ª edição 2018

3.2.1 Os processos que já estiverem arquivados poderão continuar seguindo a sequência


anteriormente adotada pela Unidade/Fração.

3.3 Toda a documentação produzida durante a tramitação dos processos (FATs,


reconsiderações de ato, pareceres de corpos técnicos, etc.) deverá ser arquivada junto ao
respectivo PSCIP, observada a ordem cronológica.

3.4 Deverão ser criadas pastas para arquivar as respostas e documentos produzidos pelo SSCIP
que não possuam vínculo com um PSCIP específico, conforme rotina da Unidade/Fração.

3.5 Compete ao militar responsável pelo arquivo:

a) Controlar a tramitação interna dos processos, respeitando os prazos previstos em norma;

b) Alimentar a planilha de controle prevista no item 2.5.5 desta IAT, de forma a indicar a data de
entrada/saída de todo documentação, assim como o respectivo destino;

c) Juntar, quando do encaminhamento de PSCIP para Corpo Técnico ou recurso à DAT, os


PSCIP vinculados ao processo (processos anteriores), conforme orientação do
analista/vistoriador.

3.6 O PSCIP que estiver notificado em análise ou vistoria e que não foi retirado pelo
envolvido/interessado será mantido no arquivo da Unidade/Fração.

4 COBRANÇA DE TAXA DE SEGURANÇA PÚBLICA

4.1 A cobrança de Taxa de Segurança Pública (TSP) será de acordo com o Regulamento de
Taxas Estaduais (Decreto Estadual n. 38.886/1997).

4.1.1 A análise de PSCIP é feita medidante pagamento de TSP, devendo-se considerar o direito
a retorno por erros ou falhas na elaboração.

4.1.1.1 A análise consistirá na verificação de medidas de segurança e seus parâmetros conforme


itens tipificados nas Instruções Técncias do CBMMG ou Normas da ABNT.

4.1.1.2 Quando do retorno de análise, constatando-se a necessidade de notificar os mesmos


itens de erros ou falhas (irregularidades) outrora notificados (reincidência), o analista deverá
constar no relatório de notificação informação de que deverá ser efetuado novo pagamento de
TSP.

4.1.1.3 Quando do retorno de análise, constatando-se a necessidade de notificar novos itens de


erros ou falhas (irregularidades), sem reincidência, o analista deverá constar no relatório de
notificação informação de que não deverá ser efetuado novo pagamento de TSP.

4.1.1.4 Itens notificados que não possuam tipificação específica em IT referentes a


forma/formato ou orientações/esclarecimentos não serão objeto de reincidência para cobrança
de TSP.

4.2 O valor de TSP a ser recolhido deverá ser alvo de verificação por parte do analista/vistoriador
do PSCIP.

4.2.1 Constatado pagamento inferior à TSP devida para o serviço de análise, o PSCIP deverá
ser notificado de forma que seja feito o complemento de taxa.

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4.2.2 Constatado pagamento inferior à TSP devida para o serviço de vistoria, o solicitante deverá
ser informado sobre a necessidade de complementação da taxa, mediante despacho no PSCIP,
devendo a vistoria ocorrer apenas após solução da pendência.

4.2.3 Constatado pagamento superior à TSP devida, o RT e/ou o proprietário da edificação


deverá ser informado sobre a possibilidade de ressarcimento e/ou aproveitamento da taxa para
outros fins6.

4.3 Não haverá cobrança de TSP para os seguintes serviços:

a) Emissão de Certificado de Funcionamento Provisório;

b) Emissão de Declaração para Evento Temporário;

c) Renovação de AVCB;

d) Notificação de análise sobre novos itens de irregularidade, sem reincidência;

e) Notificação administrativa (notificação não relacionada às medidas de segurança contra


incêndio e pânico);

f) Avaliação ou emissão de parecer por Corpo Técnico;

g) Substituição de responsável técnico para projetos digitais (tramitando no INFOSCIP ou em


processo de migração) conforme subitem 7.3 desta IAT;

h) Declaração de Dispensa de Licenciamento.

4.4 Os pedidos de isenção de TSP deverão ser protocolados através de FAT, devidamente
acompanhado de documentação que comprove o direito à isenção, nos moldes da legislação
tributária do Estado.

4.4.1 A isenção de TSP prevista no Decreto Estadual n. 38.886/1997 é de responsabilidade do


Chefe do SSCIP da Unidade/Fração.

4.4.1.1 A critério deste, poderá ser delegada a função para militar pertencente ao SSCIP.

4.4.2 O deferimento do pedido de isenção de TSP deverá ser feito mediante despacho onde
conste, de forma expressa, em qual inciso do artigo 27 do Decreto Estadual n. 38.886/1997 a
isenção se enquadra.

4.4.3 Poderá ser solicitado ao interessado documentação complementar com a finalidade de


subsidiar a decisão sobre o pedido de isenção.

4.4.4 Em caso de indeferimento, a documentação deverá ser devolvida ao interessado por meio
de ofício.

4.4.5 Enquanto houver pendência em relação ao pedido de isenção de pagamento de TSP, o


PSCIP não poderá ser analisado ou vistoriado.

4.4.6 A isenção de taxa é válida até a finalização do processo de licenciamento da edificação ou


área de risco, podendo o SSCIP, a qualquer tempo, solicitar documentos comprobatórios que
atestem a manutenção das condições que ensejaram a isenção da taxa de segurança pública.

6
ITCF 15/2014 CBMMG

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5 TRAMITAÇÃO DO PSCIP

5.1 Análise do PSCIP

5.1.1 A análise é a fase da tramitação do PSCIP em que é verificada a conformidade das


medidas de segurança da edificação e/ou área de risco com as exigências previstas em norma.

5.1.2 Compete ao analista:

a) Aprovar o PSCIP, quando este atender às normas de segurança contra incêndio e pânico na
sua integralidade;

b) Notificar o PSCIP, quando este apresentar irregularidades em relação às prescrições da


legislação de segurança contra incêndio e pânico vigente, conforme Anexo A desta IAT;

c) Responder pedidos de reconsideração de ato conforme Anexo B desta IAT;

d) Adotar os procedimentos da IAT 01 nos casos de análise de PSCIP por Corpo Técnico;

e) Produzir notificação informando da impossibilidade de tramitação de PET quando este for


apresentado ao SSCIP intempestivamente;

f) Outras definidas pelo Chefe do SSCIP da Unidade/Fração.

5.1.3 O relatório de notificações emitido pelo analista deverá seguir o modelo previsto no Anexo
A desta IAT, devendo-se observar, ainda, as seguintes prescrições:

a) Toda notificação deve ser devidamente capitulada e embasada nas normas do SSCIP (leis,
decretos, intruções técnicas, NBRs, etc.);

b) A notificação deve fazer referência ao artigo, item, subitem, alínea, nota, tabela e respectiva
norma não atendida na elaboração do PSCIP, citando-se, ainda, a área/local/pavimento/prancha
onde a irregularidade se apresenta;

c) As notificações devem ser isentas de opiniões pessoais ou senso comum, restringindo-se a


indicar qual item normativo não é atendido;

d) As notificações não devem ser precedidas de saudações, cumprimentos e/ou vocativos,


devendo ser de cunho impessoal;

e) Não sendo possível a capitulação da notificação, esta deverá ser devidamente justificada pelo
analista (correção de informações divergentes no PSCIP, esclarecimento de informações que
subsidiem a análise, etc.);

f) O relatório de notificações deverá constar, sempre, identificação e assinatura do militar


responsável pela análise do PSCIP.

5.1.3.1 Ao final do relatório de notificações o responsável técnico deverá ser orientado a devolver
o PSCIP para nova análise contendo todas as plantas e documentos analisados anteriormente e,
ainda, sobre o direito de interpor pedido de reconsideração de ato em caso de discordância das
notificações emitidas.

5.1.4 Preferencialmente, a análise do PSCIP deverá ser realizada pelo mesmo analista até a sua
aprovação, entretanto, na ausência deste, o processo poderá ser destinado a outro militar do
SSCIP da Unidade/Fração.

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1ª edição 2018

5.1.5 Quando do retorno de análise, constatando-se a necessidade de notificar novos itens de


irregularidade, sem reincidência, o analista deverá constar no relatório de notificação informação
de que não deverá ser efetuado novo pagamento de TSP.

5.1.5.1 A dispensa de recolhimento de TSP prevista no subitem 5.1.5 não se refere àquela
prescrita no art. 27 do Decreto Estadual n. 38.886/1997, e sim ao direito de retorno por
irregularidade notificada prevista na Tabela B da referida norma.

5.5.6 A decisão do corpo técnico deverá ser transcrita em notificação pelo analista para
conhecimento do RT, sem que haja cobrança de TSP.

5.5.6.1 O não cumprimento da decisão do corpo técnico, verificada em análise, implicará na


cobrança de TSP.

5.1.7 Quando da aprovação do PSCIP, o analista deverá adotar os seguintes procedimentos:

a) O Formulário de Segurança contra Incêndio e Pânico de Projeto Técnico (Anexo F.1 da IT 01)
deverá constar o carimbo e assinatura do analista do PSCIP em campo próprio;

b) Pranchas de projeto, memoriais de cálculo, quadros resumos e documentos relativos,


exclusivamente, à análise das medidas de segurança contra incêndio e pânico deverão ser
devidamente carimbados e rubricados pelo analista;

c) No caso de substituição parcial de projeto, toda a documentação substituída (quadros resumo,


memoriais de cálculo, plantas de medidas de segurança, etc.) deverá ser assinalada de forma a
indicar que os documentos em questão não são mais válidos, devendo constar, no mínimo, a
data, carimbo e rubrica do analista do PSCIP7;

d) No caso de substituição total de projeto, a pasta do PSCIP substituto deverá ser mantida
apensa à pasta do PSCIP substituído;

5.1.8 A documentação do PSCIP APROVADO deverá ser anexada ao processo na seguinte


ordem:

a) Formulário de Segurança contra Incêndio e Pânico de Projeto Técnico (primeiro documento


que deve ser visualizado ao se abrir o PSCIP);

b) Original ou cópia do Documento de Arrecadação Estadual (DAE) relativo à Taxa de


Segurança Pública (TSP), com respectivo comprovante de pagamento;

c) ART ou RRT de elaboração do PSCIP;

d) Memoriais de cálculo e quadros resumo relacionados às medidas de segurança;

e) Documentos complementares, quando houver;

f) Plantas das medidas de segurança contra incêndio e pânico;

g) Notificações, requerimentos, pareceres, formulários de atendimento técnico e demais


documentos produzidos durante a tramitação do PSCIP deverão ser anexados na ordem
sequencial de entrada.

7
Incluir o dizer: “SUBSTITUÍDO”, seguido de data, carimbo e rubrica do militar responsável.

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5.2 Vistoria para emissão de AVCB

5.2.1 A vistoria para emissão de AVCB é a fase da tramitação do PSCIP em que é verificada in
loco na edificação e/ou área de risco a execução das medidas de segurança projetadas no
PSCIP.

5.2.2 A tramitação do pedido de vistoria do PSCIP impresso deverá obedecer aos seguintes
procedimentos:

a) O pedido de vistoria deverá ser feito via Formulário de Atendimento Técnico (FAT), exceção
feita ao PTS, que é dispensado de apresentação de FAT;

b) O FAT que motivou a vistoria deve ser anexado ao respectivo PSCIP e deverá constar,
obrigatoriamente, a data, o nome e o contato do solicitante;

c) Em caso de falta de documentação que prejudique a realização de vistoria para emissão de


AVCB, a pendência deverá ser sanada antes da vistoria;

d) O protocolista deverá orientar o solicitante sobre a suspenção da contagem de prazo para


prestação do serviço de vistoria em virtude de pendências na documentação;

e) A falta de documentação não gera obrigação de cobrança de nova taxa de segurança pública
para fins de vistoria, exceto quando implicar em necessidade de retorno ao local vistoriado para
conferência de medidas de segurança;

f) A vistoria deverá ser agendada para a data mais breve possível, para fins de cumprimento do
prazo estabelecido no Decreto Estadual n. 44.746/20088;

f.1) O agendamento poderá ser substituído por procedimento diverso (vistoria mediante contato
prévio com o solicitante, por exemplo), à critério de cada Unidade/Fração;

g) Quando do agendamento, deverá ser verificada a necessidade da presença de pessoa


capacitada para acompanhar a vistoria9, ocasião em que o solicitante deverá ser orientado a
adotar as providências necessárias.

5.2.2.1 O pedido de nova vistoria de emissão de AVCB para o PSCIP notificado em vistoria
deverá ser realizado somente após correção das irregularidades e mediante novo pagamento de
TSP.

5.2.3 Compete ao vistoriador:

a) Conferir a documentação necessária para a realização da vistoria, prevista no Anexo D da IT 01;

b) Conferir os dados de área a ser vistoriada e o tipo de vistoria (total, parcial ou casos de
vistoria subsequente em que apenas parte da área da edificação será vistoriada);

c) Fazer a análise prévia do PTS sob sua responsabilidade antes da realização da vistoria;

8
Decreto Estadual n. 44.746/2008: Art. 8º, § 1º - O prazo para realização da vistoria será de dez dias úteis a
contar do protocolo do pedido.
9 Instrução Técnica 01: 6.5.6 - O responsável pela edificação a ser vistoriada deverá manter pessoa habilitada
com conhecimento do funcionamento das medidas de segurança quando da realização da vistoria,
nos casos que a medida exigir.

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d) Verificar o funcionamento dos equipamentos (trena laser, luximetro, tablet, etc.) necessários à
realização da vistoria;

e) Encaminhar o PSCIP impresso para Emissão do AVCB quando constatado em vistoria que
foram executadas as medidas de segurança, conforme aprovação, ou quando atendidas as
normas de segurança contra incêndio e pânico na sua integralidade;

f) Constar no respectivo REDS a decisão sobre a emissão de AVCB;

g) Notificar as irregularidades de execução das medidas de segurança, conforme aprovação, ou


que não atenderam às normas de segurança contra incêndio e pânico na sua integralidade,
apontando o local (na edificação e em planta) e o item tipificado;

h) Responder pedidos de reconsideração de ato, conforme Anexo B desta IAT;

i) Adotar os procedimentos da IAT 01 nos casos de análise de PSCIP por Corpo Técnico;

i) Outras definidas pelo Chefe do SSCIP da Unidade/Fração.

5.2.4 O vistoriador que constatar que as medidas de segurança não atendem à legislação deverá
observar as seguintes prescrições para a elaboração do Registro de Evento de Defesa Social
(REDS):

a) A notificação deve fazer referência ao artigo, item, subitem, alínea, nota, tabela e respectiva
norma não atendida, citando-se, ainda, a área/local/pavimento/prancha onde a irregularidade se
apresenta;

b) Não sendo possível a capitulação da notificação, esta deverá ser devidamente justificada pelo
vistoriador (correção de informações divergentes, esclarecimento de informações que subsidiem
a vistoria, etc.).

5.2.4.1 O vistoriador ou setor próprio do CBMMG deverá informar o número do REDS ao


responsável pela edificação ou a seu representante.

5.2.5 Verificado que o PSCIP foi executado conforme projeto aprovado, ou de acordo com as
normas de segurança contra incêndio e pânico, será emitido o respectivo AVCB.

5.2.6 A Unidade/Fração deverá manter controle das vistorias realizadas e dos respectivos REDS,
de forma a poder prestar informações sempre que solicitado.

5.2.7 Para a realização de retorno de vistoria deverão ser adotados os mesmos procedimentos
previstos no item 5.2.2 desta IAT.

5.2.8 A vistoria de emissão de AVCB não poderá ser utilizada para aplicação de sanção
admistrativa.

5.3 Reconsideração de Ato/Recursos

5.3.1 O pedido de reconsideração de ato (RDA) e o requerimento em grau de recurso poderão


ser aceitos quando forem preenchidos em formulário diverso do especificado na IT 01, desde
que possuam todas as informações necessárias à análise do pleito.

5.3.1.1 O pedido/requerimento que objetivar impossibilidade técnica será tratado como assunto
atinente a análise por Corpo Técnico devendo ser tramitado nos moldes da IAT específica.

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


IAT 03 – Tramitação interna de PSCIP
1ª edição 2018

5.3.1.2 A Unidade/Fração que recepcionar o pedido/requerimento deverá conferir os


elementos/informações prestados antes dar a tramitação específica de cada caso.

5.3.2 A RDA é a solicitação realizada quando houver discordância do ato administrativo,


referente à análise e vistoria para fins de emissão de AVCB, destinado à autoridade que praticou
o ato.

5.3.2.1 A análise da RDA deve considerar o argumento do responsável técnico, de forma


imparcial e impessoal e, em caso de concordância por parte do analista/vistoriador, o pleito
deverá ser deferido.

5.3.2.2 Caso o entendimento da norma por parte do analista/vistoriador seja divergente em


relação ao entendimento do RT, o pleito deverá ser indeferido, caso em que poderá ser
protocolado recurso ao Chefe do SSCIP da Unidade/Fração.

5.3.2.3 A RDA somente poderá ser analisado e respondido pelo analista/vistoriador responsável
pela notificação.

5.3.2.3.1 Na ausência ou no impedimento do analista/vistoriador (férias, licença, etc.), onde o


prazo para resposta da RDA não possa ser cumprido, o pleito poderá ser encaminhado na forma
de recurso ao Chefe do SSCIP da Unidade/Fração.

5.3.2.3.2 A transformação de RDA em recurso deverá ser comunicada previamente ao


solicitante/interessado, que poderá optar por aguardar o retorno da autoridade competente para
emitir a decisão em RDA.

5.3.2.3.3 Não cabe RDA sobre decisão de recurso em qualquer instância.

5.3.2.4 As respotas de RDA deverão ser redigidas conforme Anexo B desta IAT.

5.3.2.5 Deferido todos os itens apresentados por meio de RDA e, não havendo outros itens de
notificação e/ou pendências, o analista/vistoriador deverá aprovar/liberar o PSCIP sem que haja
necessidade de devolução ao responsável técnico para novo protocolo.

5.3.2.6 As RDA que não apresentarem o motivo de discordância devidamente embasado em


norma deverão ser indeferidos pelo analista/vistoriador.

5.3.2.7 A RDA deverá ser respondido nos 15 (quinze) dias úteis subsequentes ao dia do
recebimento da solicitação10.

5.3.3 O Recurso de análise e vistoria para emissão de AVCB é a solicitação destinada ao


Comandante da Unidade/Fração, para revisão de decisão de RDA, ou ao Diretor de Atividades
técnicas, para revisão de decisão emitida em sede de Recurso de 1º Grau.

5.3.3.1 O Comandante da Unidade/Fração poderá emitir solução ao recurso (Anexo D) de forma


direta e fundamentada ou poderá nomear comissão para elaborar o parecer (Anexo C) que
subsidiará a decisão.

10 Decreto Estadual n. 44.746/2008: Art. 12º, Parágrafo único - O pedido de reconsideração será dirigido ao
militar que praticou o ato e protocolizado no órgão a que este pertencer, podendo reconsiderar sua decisão nos
quinze dias úteis subsequentes.

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


IAT 03 – Tramitação interna de PSCIP
1ª edição 2018

5.3.3.2 Quando houver nomeação de comissão de recurso, deverão ser observados os critérios
a seguir:

a) A comissão deverá ser composta por 3 (três) militares, preferencialmente do SSCIP da


Unidade/Fração, sendo recomendada a presidência por oficial;

b) Quando a Unidade/Fração possuir condições, a comissão poderá ser composta somente por
oficiais;

c) A Unidade/Fração que não possuir efetivo para compor comissão de recurso poderá ser
apoiada por comissão designada pelo COB, BBM ou Cia Ind para emitir parecer, sem transferir a
competência pela decisão do Comandante inicial;

d) A designação e a nomeação da comissão deverá ocorrer conforme Anexo C.1, que deverá
compor o PSCIP;

e) O militar que praticou o ato, seja ele analista ou vistoriador, não poderá compor a comissão de
recurso;

f) A comissão de recurso possui caracter assessório e não deverá emitir parecer sobre fato
diverso do objeto de petição;

g) O Comandante da Unidade/Fração poderá decidir em acordo com a comissão (solução) ou


não, devendo fundamentar sua decisão.

5.3.3.3 As respotas aos recursos deverão ser redigidas conforme Anexo C e Anexo D desta IAT.

5.3.3.4 Constatada intempestividade, incompetência da autoridade ou exaustão da esfera no


recurso protocolado11, deverá ser produzido ofício resposta conforme Anexo D.2, informando o
solicitante sobre o não conhecimento do pleito.

5.3.3.5 O recurso somente será avaliado em segunda instância quando solucionado por
indeferimento em primeira instância, com o pedido formalizado do pleito.

5.3.3.5.1 Quando o recurso em primeira instância não for conhecido por motivo de
intempestividade, não será aceito o protocolo de recurso em segunda instância, devendo a
Unidade/Fração produzir resposta conforme disposto no item 5.3.3.4 desta IAT.

5.3.3.6 O prazo para a decisão do recurso será de:

a) 15 (quinze) dias úteis, contado do seu recebimento, no caso de recurso de 1º grau12;

b) 30 (trinta) dias corridos, contado do seu recebimento, no caso de recurso de 2º grau13;

11 Lei Estadual n. 14.184/2002. Art. 52 – O recurso não será conhecido quando interposto:
I – fora do prazo;
II – perante órgão incompetente;
III – por quem não tenha legitimação;
IV – depois de exaurida a esfera administrativa.
§ 1º – Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o
prazo para o recurso.
§ 2º – O não conhecimento do recurso não impede que a Administração reveja, de ofício, o ato ilegal, desde que
não ocorrida preclusão administrativa.
12Decreto Estadual n. 44.746/2008: Art. 13º, I - ao Comandante da unidade ou fração a que pertence o militar
que praticou o ato, cuja decisão deverá ser proferida dentro do prazo de quinze dias úteis, contados do seu
recebimento;

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


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1ª edição 2018

5.3.3.7 O analista e o Chefe do SSCIP da Unidade/Fração deverão verificar no PSCIP se a


solicitação de recurso apresentada pelo responsável técnico é realmente caso para avaliação
por comissão de recurso ou se trata de caso de impossibilidade técnica a ser avaliado por corpo
técnico.

5.3.3.7.1 Caso o analista, vistoriador ou Chefe do SSCIP identifiquem que o conteúdo da


solicitação de RDA/Recurso não se trata de discordância de ato praticado pelo SSCIP e sim de
alegações de impossibilidade técnica referentes a alguma exigência notificada, o PSCIP deverá
ser devidamente notificado para que o responsável técnico apresente a documentação correta
exigida para avaliação por corpo técnico.

5.3.3.7.2 O não conhecimento do recurso por questões de intempestividade, obriga o


Comandante da Unidade/Fração a verificar ilegalidade praticada pela administração pública,
como por exemplo: notificação de item não previsto em norma, não tipificado; situação que
deverá ser solucionada de ofício (anulação ou revogação de ato), sendo comunicada ao RT.

5.4 Atualização, modificação (substituições) de PSCIP

5.4.1 Atualização de dados cadastrais

5.4.1.1 O militar recepcionista do SSCIP da Unidade/Fração atualizará os dados cadastrais do


PSCIP após conferência dos documentos que comprovem a alteração de endereço,
proprietário/responsável pelo uso, entre outros dados.

5.4.1.2 Para a atualização de dados cadastrais é necessária a apresentação de FAT


devidamente preenchido e documento que comprove a alteração desejada (IPTU, contrato
social, contrato de locação, registro de imóvel, etc).

5.4.1.3. Não haverá atualização de AVCB ou documento equivalente que já se encontre vencido.

5.4.1.4 Nos casos em que for necessária a emissão da 2ª via de AVCB deverá ser atendido o
previsto no subitem 6.3.2.

5.4.1.5 Todos os documentos entregues para fins de atualização de dados cadastrais de PSCIP
deverão ser anexados ao respectivo processo em ordem cronológica.

5.4.1.5 As atualizações de PSCIP deverão ocorrer conforme previsto na IT 01 (Procedimentos


Administrativos).

5.4.2 Substituição Parcial de PSCIP

5.4.2.1 O PSCIP objeto de substituição parcial deverá permanecer com a mesma numeração.

5.4.2.2 Os documentos substituídos, após aprovados, devem ser incluídos no PSCIP em ordem
cronológica.

5.4.3 Substituição Total de PSCIP

5.4.3.1 O PSCIP objeto de substituição total receberá novo número para controle.

5.4.3.2 O PSCIP substituído deverá ser mantido apenso ao processo novo ao término da
respectiva pasta.

13 Decreto Estadual n. 44.746/2008: Art. 13º, II - ao Diretor de Atividades Técnicas do CBMMG, no caso de
indeferimento do recurso previsto no inciso I, cuja decisão deverá ser proferida no prazo de trinta dias, contados
do seu recebimento.

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


IAT 03 – Tramitação interna de PSCIP
1ª edição 2018

5.4.3.3 O PSCIP substituto deverá ter a composição mínima prevista 2.3.1 desta IAT.

5.5 Formulário de Atendimento Técnico (FAT)

5.5.1 O FAT poderá ser protocolado, presencialmente ou via e-mail, à critério da Unidade/Fração
onde tramita o PSCIP, pelo proprietário/responsável pelo uso ou pelo responsável técnico.

5.5.2 O FAT deve sempre ser preenchido com informações que esclareçam ao SSCIP qual a
solicitação em pauta, de forma que seja possível o seu correto encaminhamento ao setor
responsável.

5.5.3 O FAT deve ser anexado ao respectivo processo para fins de composição do PSCIP.

5.5.4 A contar da data do protocolo do FAT, o CBMMG deverá providenciar resposta no prazo
máximo de 10 (dez) dias úteis, respeitada a ordem cronológica de entrada14.

5.5.4.1 Quando o FAT solicitar informações sobre o andamento do processo (status do PSCIP),
entretanto, o SSCIP deverá se pronunciar no prazo de até 2 (dois) dias úteis15.

5.5.4.2 No caso de dúvidas técnicas que demandem estudo aprofundado, o prazo para resposta
do FAT poderá ser extendido.

5.5.5 Poderá ser recebido FAT impresso, ainda que se trate de PSCIP digital, quando o
solicitante do FAT não possuir acesso ao sistema Infoscip ou quando o sistema apresentar
alguma falha que impeça a tramitação da solicitação.

5.6 Reuniões sobre PSCIP

5.6.1 Poderão ser realizadas reuniões entre o CBMMG e os envolvidos no PSCIP, atendidas as
seguintes exigências:

a) Apreciação e autorização prévia por parte do Chefe do SSCIP da Unidade/Fração;

b) O PSCIP se encontre na fase de RDA/recurso, possua mais de 01 (um) retorno de


análise/vistoria, ou casos considerados especiais;

c) O interessado deverá especificar via FAT os motivos que justifiquem a solicitação e os


envolvidos que irão participar da reunião;

d) O solicitante deverá informar, ainda, a disponibilidade para agendamento da reunião com,


pelo menos, 05 (cinco) dias úteis de antecedência (tal prazo pode ser desconsiderado, à critério
do Chefe do SSCIP da Unidade/Fração);

5.6.2 As deliberações oriundas de reuniões não poderão ser utilizadas como garantia para fins
de aprovação ou liberação do PSCIP ou, ainda, para deferimento de itens de reconsideração de
ato.

5.6.3 Quando a reunião for agendada com o proprietário/responsável pelo uso, recomenda-se
que o solicitante seja orientado da importância de que o RT também se faça presente.

14Instrução Técnica 01: 11.1.1 - A contar da data do protocolo, o CBMMG deverá responder no prazo máximo de
10 (dez) dias úteis, respeitando a ordem cronológica de entrada do pedido, exceto para os questionamentos
técnicos que demandam estudo aprofundado.
15Decreto Estadual n. 44.746/2008: Art. 6º, § 2º - O proprietário da edificação ou o responsável técnico poderão
solicitar informações sobre o andamento do processo ao Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico do
CBMMG, que deverá se pronunciar no prazo de até dois dias úteis.

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


IAT 03 – Tramitação interna de PSCIP
1ª edição 2018

5.6.4 Não deverão ser agendadas reuniões com pessoas que não estejam diretamente
envolvidas com o PSCIP, entretanto, a participação de outras pessoas que acompanham os
interessados ficará a cargo do Chefe do SSCIP da Unidade/Fração.

5.6.5 Recomenda-se que as reuniões sejam realizadas por uma dupla de militares pertencentes
ao SSCIP.

6 DO AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS (AVCB)

6.1 Emissão de AVCB

6.1.1 O AVCB será emitido na Unidade/Fração responsável pela área onde a vistoria foi
realizada.

6.1.2 Compete ao Chefe do SSCIP da Unidade/Fração a assinatura do AVCB ou ao chefe da


seção própria no caso do Centro de Atividades Técnicas.

6.1.3 O PSCIP deverá conter uma cópia do AVCB e outra ficará disponível para retirada pelo
interessado.

6.2 Renovação de AVCB

6.2.1 A renovação do AVCB deverá ser solicitada mediante apresentação de laudo técnico e
respectiva ART/RRT, atestando a verificação das condições de funcionamento e manutenção
das medidas de segurança, conforme Anexo F.22 da IT 01.

6.2.2 O laudo para renovação de AVCB pode ser apresentado por responsável técnico diferente
daquele que apresentou o PSCIP ou executou as medidas e segurança.

6.2.3 Deverão ser anexados ao laudo os seguintes documentos:

a) ART/RRT de laudo técnico constando a manutenção das medidas de segurança


contra incêndio e pânico;

b) ART/RRT do teste de estanqueidade da central de GLP, quando houver;

c) Relatório de inspeção de vaso sobre pressão (caldeira), quando houver;

d) Plano de intervenção, quando a medida for exigida para a edificação ou área de risco;

e) Outros, conforme medidas projetadas.

6.2.4 Quando for verificado que as medidas de segurança já se encontram instaladas e não
necessitam de manutenção (configurando a dispensabilidade de ART/RRT de instalação ou
manutenção), poderá ser emitido laudo técnico de inspeção com respectiva ART/RRT, atestando
o funcionamento do sistema.

6.2.4.1 O responsável técnico pela emissão do laudo técnico de inspeção não necessita ser
cadastrado no CBMMG.

6.2.5 Poderá ser emitida 01 (uma) única ART/RRT quando houver apenas 01 (um) profissional
responsável pela manutenção das medidas instaladas, ou ser emitidas várias ART/RRT
desmembradas quando houver mais de 01 (um) responsável técnico.

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


IAT 03 – Tramitação interna de PSCIP
1ª edição 2018

6.2.5.1 Quando da emissão de mais de uma ART/RRT, as respectivas responsabilidades


deverão ser especificadas em cada documento.

6.2.6 A assinatura do contratante na ART/RRT destinada à renovação de AVCB é obrigatória.

6.2.7 A data de validade do novo AVCB será contada a partir da data de emissão do documento.

6.2.8 A renovação de AVCB deverá ocorrer em no máximo 15 (quinze) dias úteis após a
solicitação, excessão feita para os casos em que houver pendência de documentação.

6.3 Emissão de 2ª via de AVCB

6.3.1 A 2ª via de AVCB será emitida pela Unidade/Fração responsável pela área da edificação.

6.3.2 Para solicitação de 2ª via de AVCB é necessária a apresentação de:

a) Documento que comprove o vínculo do solicitante com a edificação ou área de risco


(proprietário/responsável pelo uso ou responsável técnico);

b) Comprovante de pagamento de TSP no valor de 7 UFEMG, conforme previsto no item 1.3.5


da Tabela B do Decreto n. 38.886/1997;

c) Formulário de atendimento técnico com a descrição da solicitação.

6.3.3 Compete ao Chefe do SSCIP da Unidade/Fração a assinatura do AVCB ou ao chefe da


seção própria no caso do Centro de Atividades Técnicas.

6.3.4 Não será emitida 2ª via de AVCB cuja data de validade tenha expirado.

6.4 Guarda de AVCB em branco

6.4.1 A guarda do AVCB em branco será de responsabilidade do militar designado pelo Chefe do
SSCIP da Unidade/Fração.

6.4.1.1 O militar responsável pela guarda do AVCB em branco deverá ter o nome publicado em
BI.

6.4.2 A guarda do AVCB em branco disposto em arquivo na Diretoria de Atividades Técnicas


será de responsabilidade do Chefe da Adjuntoria de Auditoria.

6.5 Declaração de isenção de AVCB

6.5.1 Nas localidades em que não for possível realizar o processo de isenção de AVCB de forma
online, a Unidade/Fração deverá providenciar ao interessado a declaração de dispensa de
licenciamento conforme Anexo G desta IAT.

6.5.2 A qualquer tempo, poderá ser solicitado ao responsável pelo PSCIP documentos que
comprovem a titularidade, endereço, CNPJ e CNAE da edificação ou área de risco.

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


IAT 03 – Tramitação interna de PSCIP
1ª edição 2018

7 PRESCRIÇÕES DIVERSAS

7.1 A Unidade/Fração deverá reservar espaço para o setor de análise separado da recepção,
podendo ser compartilhado com o arquivo ou controle de vistorias.

7.2 Nas localidades onde o INFOSCIP se faz presente, o trâmite do PSCIP deverá atender ao
previsto no Anexo C da IT 01, podendo ser adotado os procedimentos previstos nesta IAT no
que couber.

7.3 Migração de projeto impresso para digital

7.3.1 Nos casos e quem se tratar de projeto microfilmado, caso não seja possível visualizar os
dados obrigatórios para a migração no Módulo Acervo do Infoscip, estes serão solicitados ao
requerente que poderá apresentá-los por meio de FAT eletrônico, e-mail ou FAT impresso
diretamente na Unidade de SCIP.

7.3.1.1 Após receber as informações, será procedida a migração do projeto para o Infoscip
utilizando os dados apresentados.

7.3.2 Nos casos em que o PSCIP do solicitante não for localizado no arquivo da Unidade de
SCIP, seja em pasta impressa ou microfilme, deverá ser exigida a apresentação da devida
comprovação do protocolo e aprovação/liberação do processo junto ao CBMMG.

7.3.3 Em relação às situações em que o RT do projeto arquivado não esteja mais em condições
de acessar o Infoscip, seja por não estar mais habilitado no respectivo conselho ou tenha
falecido, será exigida a declaração de distrato para as solicitações que visam modificação do
projeto, sendo o PSCIP migrado para o RT que fará a modificação.

7.3.4 Para as solicitações de migração de projetos visando tão somente a renovação de AVCB,
caso o RT pelo PSCIP também não esteja mais habilitado no respectivo Conselho ou tenha
falecido, o projeto poderá ser migrado diretamente para o responsável técnico pela emissão do
laudo de renovação do AVCB, não havendo necessidade de distrato para estes casos.

7.4 Qualquer documentação apresentada ao CBMMG pelo RT/proprietário/responsável pelo uso


não necessita de reconhecimento de firma em cartório, exceto se existir dúvida fundamentada ou
previsão normativa, considerando a presunção de boa-fé.

7.5 Esta IAT não se aplica como instrumento normativo para definição de medidas de segurança
contra incêndio e pânico em edificações e/ou áreas de risco.

7.6 Esta IAT não deverá ser referenciada para fins de correção de irregularidades em qualquer
fase do trâmite dos PSCIP, sendo que, notificações, respostas a dúvidas técnicas ou pedidos de
reconsideração de ato, entre outros, deverão ser sempre embasados na legislação de segurança
contra incêndio e pânico vigente no Estado.

Belo Horizonte, 25 de outubro de 2018.

Tadeu do Espírito Santo, Coronel BM


Diretor de Atividades Técnicas

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


IAT 03 – Tramitação interna de PSCIP
1ª edição 2018

Anexo A

Modelo de relatório de notificação

(Este documento possui exemplos de notificação com a transcrição de irregularidades e


referência normativa)

UNIDADE/FRAÇÃO

Xª NOTIFICAÇÃO

Após análise do PSCIP nº__________ da edificação situada na ____________, nº ___ – Bairro


__________, _______________ /MG, foram constatadas irregularidades, que necessitam de
correção para fins de aprovação:

Nr. Erros ou falhas a serem corrigidos Referência


A porta do salão de festas, no 2º pavimento (prancha 02/05), está
1 Itens 5.5.4.1 da IT 08
abrindo no sentido contrário ao trânsito de saída.
As rampas de edificação não atendem à declividade máxima.
2 Item 5.6.3 da IT 08
Corrigir a irregularidade.
3 Projetar placa do tipo P-4 nos locais de acesso ao elevador. Anexo B da IT 15
4 Esclarecer se o reservatório da RTI é constituído em fibra. Item B.1.3.1 da IT 17
5 Esclarecer a utilização da sala X do pavimento Y. -
6 ... ...
Devido à reincidência dos itens 1 a 4 da presente notificação, Itens 1.2.2 da Tab. B,
7 deverá ser efetuado novo pagamento de taxa de segurança Dec. Estadual
pública. 38.886/97

Observações:

a) Este PSCIP deve retornar para nova análise observando-se o contido no item B.3.4.3 da IT
01. Manter as folhas na ordem em que se encontram na pasta, acrescentando novas pranchas
ou documentos por cima dos existentes;

b) Havendo discordância de item emitido no presente relatório de notificações, poderá ser


protocolado pedido de reconsideração de ato conforme previsão do item 6.7.1 da IT 01.

Local e Data.

Nome do militar, Posto/Graduação


ANALISTA

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


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1ª edição 2018

Anexo B

Modelo de resposta a reconsideração de ato

UNIDADE/FRAÇÃO

PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO DE ATO Nº __/____

1 DADOS DO PSCIP
Nº PSCIP: __________
Responsável Técnico: ____________________ – CREA/CAU: ________
Data da notificação: 00mes0000

2 ARGUMENTAÇÃO DO RT

Indicar os itens de discordância e as argumentações do RT que subsidiam o pleito.

3 ANÁLISE

Este campo deverá ser preenchido com as considerações do analista devidamente embasadas
na legislação de segurança contra incêndio e pânico. As argumentações do RT referentes a
cada item de discordância deverão ser rebatidas ou corroboradas, conforme o caso.

4 CONCLUSÃO

Este campo deverá ser preenchido com a indicação de deferimento ou indeferimento do pleito.

DEFERIMENTO do pleito do RT quanto aos itens XX da notificação emitida em 00mes0000.

INDEFERIMENTO do pleito do RT quanto aos itens XX da notificação emitida em 00mes0000.


(O RT deverá ser cientificado sobre o direito de interposição de recurso em 1ª instância,
conforme previsão do item 6.7.2 da IT 01.)

Local e data.

Nome do militar, posto/graduação


ANALISTA/VISTORIADOR

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


IAT 03 – Tramitação interna de PSCIP
1ª edição 2018

Anexo C.1

Modelo de ato de designação de comissão de parecer de recurso em 1ª Instância Recursal

UNIDADE/FRAÇÃO

DESIGNAÇÃO DE COMISSÃO DE RECURSO Nº____/2018

O (Autoridade competente para emitir a decisão, posto e função, exemplo: Major


Comandante da 20ª Cia Ind), no uso de suas atribuições legais previstas no art. 27 da Lei
Complementar n. 54/1999 c/c item 5.3.3 da IAT 03/2018, fundamentado no inciso I do artigo 13
do Decreto Estadual n. 44.746/2008 c/c o artigo 46 da Lei Estadual 14.184/2002, e no item 6.7.2
da Instrução Técnica 01, resolve desiginar os militares abaixo nominandos para compor
comissão de emissão de parecer sobre requerimento em primeiro grau de recurso, referente ao
PSCIP n. __________________.

Posto/Graduação Nome Encargo

Presidente

Membro

Membro

Local e Data.

Nome, Posto
FUNÇÃO

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


IAT 03 – Tramitação interna de PSCIP
1ª edição 2018

Anexo C.2

Modelo de parecer de recurso em 1ª Instância Recursal

UNIDADE/FRAÇÃO

RECURSO – 1ª INSTÂNCIA RECURSAL Nº __/____

1 DADOS CONSTANTES DO PROJETO TÉCNICO


1.1 Nº PSCIP: _______________ – UEOp
1.2 Responsável Técnico: _______________________ – CREA/CAU: ________

2 ARGUMENTAÇÃO DO RT

2.1 O RT solicita apreciação, em 1ª instância recursal, do(s) item(ns) x, y e z da notificação de


análise/vistoria emitida na data de __/__/____.

3 ANÁLISE

Este campo deverá ser preenchido com as considerações da comissão devidamente embasadas
na legislação de segurança contra incêndio e pânico. As argumentações do RT referentes a
cada item de discordância deverão ser rebatidas ou corroboradas, conforme o caso.

4 PARECER

Este campo deverá ser preenchido com a indicação de deferimento ou indeferimento do pleito.

DEFERIMENTO do pleito do RT quanto aos itens XX da notificação emitida em 00mes0000.

INDEFERIMENTO do pleito do RT quanto aos itens XX da notificação emitida em 00mes0000.


(O RT deverá ser cientificado sobre o direito de interposição de recurso em 2ª instância,
conforme previsão do item 6.7.2.1 da IT 01.)

Local e data.

Nome do militar, Posto/Graduação


Presidente

Nome do militar, Posto/Graduação Nome do militar, Posto/Graduação


Membro Membro

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


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Anexo D.1

Modelo de solução de recurso em 1ª Instância Recursal

UNIDADE/FRAÇÃO

SOLUÇÃO EM RECURSO DE 1º GRAU

O (Autoridade competente para emitir a decisão, posto e função, exemplo: Major Comandante da
20ª CiaInd), fundamentado no inciso I do artigo 13 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de
Segurança Contra Incêndio e Pânico, e no item 6.7.2 da Instrução Técnica 01 – Procedimentos
Administrativos, soluciona o Recurso em 1º Grau nº (XXXXX), impetrado pelo Responsável
Técnico (nome do RT), Registro no (número de CREA ou CAU, especificar qual conselho de
profissão), solicitando apreciação em 1º Grau de Recurso quanto à (especificar o motivo do
pleito) da edificação situada (endereço da edificação), com PSCIP n. (XXXX), emitindo a
seguinte decisão:

CONSIDERANDO QUE: (Elencar as justificativas para que embasaram a decisão,


citando as referencias normativas de motivação)

a) ...

b) ...

RESOLVE: (proferir a decisão com manifestação sucinta da motivação para cada item pleiteado)

DEFERIR ... INDEFERIR ... DEFERIR PARCIALMENTE ...

Cumpra-se.

Local e data.

Nome, Posto
FUNÇÃO

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


IAT 03 – Tramitação interna de PSCIP
1ª edição 2018

Anexo D.2

Modelo de ofício de devolução de recurso não conhecido em 1ª Instância Recursal

UNIDADE/FRAÇÃO

Ofício n.__________/__________
Assunto: Devolução de recurso não conhecido
Ref.: PSCIP n. _______________

Local e data.

Senhor Responsável Técnico,

O (autoridade competente para emitir a decisão, posto e função, exemplo: Major


Comandante da 20ª Cia Ind), fundamentado no artigo 5216 da Lei Estadual 14184/2002, devolve
o requerimento nº (XXXXX), impetrado pelo (citar quem solicitou o recurso), solicitando
apreciação em 1º Grau de Recurso quanto à (especificar o motivo do pleito) da edificação
situada (endereço da edificação), PSCIP n. (XXXX), devido a (especificar o motivo com base no
inciso especifico do artigo 52 pelo qual o recurso não foi conhecido - ou devido ao recurso ser
interposto por quem não possui legitimidade para fazé-lo).

Nome, Posto
FUNÇÃO

16 Art. 52 – O recurso não será conhecido quando interposto:


I – fora do prazo;
II – perante órgão incompetente;
III – por quem não tenha legitimação;
IV – depois de exaurida a esfera administrativa.
§ 1º – Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o
prazo para o recurso.
§ 2º – O não conhecimento do recurso não impede que a Administração reveja, de ofício, o ato ilegal, desde que
não ocorrida preclusão administrativa.
Art. 53 – Têm legitimidade para interpor recurso:
I – o titular de direito atingido pela decisão, que for parte no processo;
II – o terceiro cujos direitos e interesses forem afetados pela decisão;
III – o cidadão, organização e a associação, no que se refere a direitos e interesses coletivos e difusos.

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


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Anexo E

Modelo de recido de protocolo para PSCIP

PROJETO nº._____________________________ DATA:


____/____/____
Proprietário/Responsável:
Atendente _____________________________________
_______
Vistoriador _______________
data / /
RECIBO DE RG: _________________ Assunto/solicitaçâo:
Parecer
PROTOCOLO ___________________________________
XX CiaPV – Contato: (XX) XXXX-XXXX – xxciapv@bombeiros.mg.gov.br
Observações:
_____________________________________
__________________________________
_________________________
Assinatura/carimbo do Atendente

PROJETO nº._____________________________ DATA:


____/____/____
Proprietário/Responsável:
Atendente _____________________________________
_______
Vistoriador _______________
data / /
RECIBO DE RG: _________________ Assunto/solicitaçâo:
Parecer
PROTOCOLO ___________________________________
XX CiaPV – Contato: (XX) XXXX-XXXX – xxciapv@bombeiros.mg.gov.br
Observações:
_____________________________________
__________________________________
_________________________
Assinatura/carimbo do Atendente

PROJETO nº._____________________________ DATA:


____/____/____
Proprietário/Responsável:
Atendente _____________________________________
_______
Vistoriador _______________
data / /
RECIBO DE RG: _________________ Assunto/solicitaçâo:
Parecer
PROTOCOLO ___________________________________
XX CiaPV – Contato: (XX) XXXX-XXXX – xxciapv@bombeiros.mg.gov.br
Observações:
_____________________________________
__________________________________
_________________________
Assinatura/carimbo do Atendente

a) O atendente deverá assinar o documento de forma que seja possível identifica-lo.

b) O carimbo poderá ser do próprio atendente ou outro que faça referência ao SSCIP da
Unidade.

c) No campo assunto/solicitação deverá ser identificado o tipo de serviço solicitado, por


exemplo: análise, retorno de análise, recurso, pedido de vistoria.

d) No campo observações poderão ser incluídas informações complementares, por


exemplo: substituição parcial do PSCIP xxxxxxxxxx;

e) Este documento se destina exclusivamente ao uso de recibo ao cidadão para entrega


de documentos na Unidade de SCIP.

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


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Anexo F

Formulário de retirada de PSCIP para cópia

FAT_________________

UNIDADE/FRAÇÃO
FORMULÁRIO PARA EMPRÉSTIMO DE PSCIP
(Campo CBMMG – Arquivista)

Pasta (s)
Projeto Atual ____________________________ ___ suspensa ___ AZ ___ a ___ folhas ___ Cd
Projeto Anterior 2 ________________________ ___ suspensa ___ AZ ___ a ___ folhas ___ Cd
Projeto Anterior 3 ________________________ ___ suspensa ___ AZ ___ a ___ folhas ___ Cd
Projeto Anterior 4 ________________________ ___ suspensa ___ AZ ___ a ___ folhas ___ Cd
Projeto Anterior 5 ________________________ ___ suspensa ___ AZ ___ a ___ folhas ___ Cd

Carimbado em _____/_____/_____ Arquivista _______________________

(Campo CBMMG – Recepcionista)


Dados do solicitante:

Vínculo com o PSCIP: [ ] Proprietário [ ] Resp. pelo uso [ ] Resp. Técnico [ ] Procurador

Nome:______________________________________________________________CPF: _________________
RG: _________________ Tel. Fixo:( ) _____________ Celular:( ) ______________
Endereço: ______________________________________________________________________ N º:_______
Complemento:____________ Bairro:_______________________ Cidade_______________________________
Retirada do PSCIP:_____/_____/_____

___________________________________________________
Assinatura do militar que entregou o PSCIP
(Campo Solicitante)
Estou ciente de que devo devolver o projeto em questão no prazo de 48 horas a contar da data de retirada deste,
sob pena de responsabilização nos termos da lei.

Data para Devolução _____/_____/_____

___________________________________________
Assinatura do Solicitante
(Campo CBMMG - devolução do PSCIP – Recepcionista)

Data de devolução:_____/_____/_____ Recepcionista _____________________________

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

UNIDADE/FRAÇÃO

Comprovante de devolução de PSCIP

PSCIP:_______________________________________ Devolvido em _____/_____/_____

__________________________________________
Nome e Assinatura do Militar Responsável

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018


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Anexo G

Modelo de declaração de dispensa de licenciamento

UNIDADE/FRAÇÃO

DECLARAÇÃO

Declaramos que a edificação situada na _________________, nº ___ – Bairro


_______________, ___________/MG, de propriedade de ______________, com o seguinte
CNAE (quando houver) ___________ é isenta de regularização junto ao Corpo de Bombeiros
Militar de Minas Gerais, conforme documentações apresentadas nesta unidade, uma vez que
atende ao previsto no item 5.2.3 da IT 01, ipsis litteris:

5.2.3 A edificação e área de risco de uso coletivo com área até 200 m²,
classificada como Baixo Risco conforme o item H.2.1 do Anexo H, e a
empresa situada em domicílio fiscal estão dispensadas da apresentação de
PSCIP e de AVCB observando o Anexo I desta IT.

A dipensa de licenciamento junto ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais não isenta o
responsável pela edificação de instalação de medidas de segurança (extintores, sinalização de
emergência, iluminação de emergência17 e saídas de emergência em condições de uso), ou de
licenciamento junto a outros órgãos.

Local e data.

Nome, Posto
FUNÇÃO

17
Estão isentas as edificações térreas com população inferior a 50 pessoas.

Publicada no BGBM n. 42, Separata n. 42 de 25out2018

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