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- As ações atribuídas ao CBMMG pela Lei Estadual n. 14.130, de 19 de dezembro de 2001, que
dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no estado e dá outras providências;
- A Lei Estadual n. 14.184, de 31 de janeiro de 2002, que dispõe sobre o processo administrativo
no âmbito da administração pública estadual;
BI Boletim Interno
CT Corpo Técnico
IT Instrução Técnica
NB Norma Brasileira
NR Norma Regulamentadora
PT Projeto Técnico
RT Responsável Técnico
1 FINALIDADE
2 PROTOCOLO DE DOCUMENTOS
2.1 O SSCIP deverá dispor de controle interno de entrada e saída de toda documentação
recebida, utilizando-se de recursos confiáveis que permitam respostas rápidas ao solicitante,
seja ele público interno ou externo.
2.2.3 Na ausência de qualquer um dos documentos listados no subitem 2.3 desta IAT, o
protocolista da Unidade/Fração deverá devolver a documentação ao solicitante sem a devida
tramitação.
2.2.3.1 No caso de PET, o processo deve ser recebido mesmo que apresentado fora do prazo
prescrito em norma específica e o solicitante deverá ser informado da intempestividade,
conforme item 5.1.2, alínea “e” desta IAT.
2.3.2 O Formulário de Atendimento Técnico deverá conter a descrição do serviço solicitado e ser
acompanhado dos documentos comprobatórios ou complementares, conforme o caso, para fins
de recebimento no protocolo.
2.4 Conferência
2.4.2 Para fins de protocolo do PSCIP, não será obrigatória a assinatura do proprietário na
ART/RRT de elaboração de projeto, no entanto, enquanto perdurar a pendência, o processo não
poderá ser aprovado ou liberado.
2.4.3 A falta de assinatura nos demais documentos do PSCIP não impede o protocolo deste pelo
setor de prevenção, no entanto, o processo permanecerá na situação/status “com pendência” e,
nesse caso, será produzida notificação para correção da irregularidade, que não implicará na
cobrança de TSP2.
2.4.5 Nos casos de PSCIP aprovado ou em trâmite para fins de regularização em que houver
substituição de responsável técnico, deverá ser apresentado termo/declaração constando os
dados do profissional substituído e do profissional substituto.
2.4.6 O PTS poderá ser recebido com a composição mínima prevista no item 2.3.1 desta IAT,
sendo dispensada a apresentação de Formulário de Atendimento Técnico para solicitação de
vistoria de Projeto Técnico Simplificado (PTS).
2.4.7 Os Projetos Técnicos para Eventos Temporários (PET) serão protocolados independente
do prazo previsto em Instrução Técnica específica.
b) O dia do evento não deve ser contabilizado para fins de contagem de prazo;
c) Quando a data limite para apresentação do PET (PSCIP) ocorrer em dia de ponto facultativo,
o PET poderá ser protocolado no próximo dia útil sem que seja considerado intempestivo;
2.5.1 Verificada a documentação, o PSCIP deverá ser classificado para fins de numeração em:
b) Substituição Parcial de PSCIP impresso, caso em que será mantida a numeração anterior do
processo;
c) Substituição Total de PSCIP, caso em que será gerada nova numeração para o processo.
2.5.1.3 Nos casos em que houver apresentação de mais de um PSCIP para edificações com
mesmo endereçamento, incluindo galeria comercial e shopping center com processos
específicos para lojas âncoras, o fracionamento da numeração do PSCIP poderá ser utilizado
mediante solicitação do interessado ou por iniciativa do CBMMG, nos casos em que o SSCIP
julgar favorável à regularização de edificações e/ou áreas de risco que possuam algum vínculo5.
2.5.4 Após numerada a documentação, será emitido recibo de protocolo fornecido pelo SSCIP,
conforme Anexo E desta IAT.
2.5.4.1 O recibo de protocolo poderá ser encaminhado por e-mail destinado ao solicitante,
conforme disponibilidade da Unidade/Fração.
2.5.5 Recomenda-se que seja utilizado sistema de controle informatizado, mediante criação de
planilhas que façam uso de softwares tais como, Excel®, Acces®, entre outros, à critério do
SSCIP.
2.6.1 Toda documentação avulsa que possua um PSCIP de referência deverá ser anexada ao
respectivo processo para fins de composição deste.
2.6.2 Documentos que não possuam qualquer vínculo com um PSCIP em específico (FAT de
dúvida técnica genérica, por exemplo) deverão ser encaminhados ao setor responsável e,
posteriormente, arquivados em pasta própria, conforme controle interno de cada
Unidade/Fração.
2.6.3 Para protocolo de documento destinado ao CBMMG, não afeto ao SSCIP, caberá ao
recepcionista orientar o interessado a se dirigir ao setor específico.
2.6.3.1 Casos extraordinários poderão ser avaliados pelo Chefe do SSCIP da Unidade/Fração,
ou eventual substituto, sendo a documentação recebida e encaminhada ao setor específico do
CBMMG.
2.7.1.2 Quando houver extravio do recibo de protocolo, o PSCIP só poderá ser retirado pelo
proprietário/responsável pelo uso ou pelo responsável técnico, mediante a apresentação de FAT
esclarecendo o fato ocorrido.
2.7.2 A retirada do processo impresso para cópia só poderá ocorrer pelo proprietário/responsável
pelo uso ou pelo responsável técnico, ou, ainda, por terceiro provido de procuração, mediante
apresentação de:
b) documento de identificação;
2.7.2.1 Deverá ser preenchido formulário específico para retirada do PSCIP, conforme Anexo F
desta IAT, devendo este ficar arquivado em pasta própria até a devolução do processo.
2.7.2.2 O formulário citado no item acima deverá ser anexado ao PSCIP quando da sua
devolução.
2.7.3 A devolução do PSCIP retirado para cópia deverá ocorrer no prazo de 48 horas a contar da
data de retirada do processo, podendo o prazo ser estendido mediante provocação do
interessado e avaliação do Chefe do SSCIP da Unidade/Fração.
2.7.4 A situação de retirada de PSCIP deverá ser controlada pela Unidade/Fração mediante
sistema próprio (livro de protocolo, sistema informatizado, recibo etc.).
3 ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS
3.1 Toda documentação deverá ser arquivada de maneira a facilitar a consulta por parte dos
militares do SSCIP e envolvidos/interessados, não sendo necessária a separação por tipo de
processo (PT, PTS ou PET).
3.2 Os processos devem ser arquivados de forma sequencial, por ano e número.
3.4 Deverão ser criadas pastas para arquivar as respostas e documentos produzidos pelo SSCIP
que não possuam vínculo com um PSCIP específico, conforme rotina da Unidade/Fração.
b) Alimentar a planilha de controle prevista no item 2.5.5 desta IAT, de forma a indicar a data de
entrada/saída de todo documentação, assim como o respectivo destino;
3.6 O PSCIP que estiver notificado em análise ou vistoria e que não foi retirado pelo
envolvido/interessado será mantido no arquivo da Unidade/Fração.
4.1 A cobrança de Taxa de Segurança Pública (TSP) será de acordo com o Regulamento de
Taxas Estaduais (Decreto Estadual n. 38.886/1997).
4.1.1 A análise de PSCIP é feita medidante pagamento de TSP, devendo-se considerar o direito
a retorno por erros ou falhas na elaboração.
4.2 O valor de TSP a ser recolhido deverá ser alvo de verificação por parte do analista/vistoriador
do PSCIP.
4.2.1 Constatado pagamento inferior à TSP devida para o serviço de análise, o PSCIP deverá
ser notificado de forma que seja feito o complemento de taxa.
4.2.2 Constatado pagamento inferior à TSP devida para o serviço de vistoria, o solicitante deverá
ser informado sobre a necessidade de complementação da taxa, mediante despacho no PSCIP,
devendo a vistoria ocorrer apenas após solução da pendência.
c) Renovação de AVCB;
4.4 Os pedidos de isenção de TSP deverão ser protocolados através de FAT, devidamente
acompanhado de documentação que comprove o direito à isenção, nos moldes da legislação
tributária do Estado.
4.4.1.1 A critério deste, poderá ser delegada a função para militar pertencente ao SSCIP.
4.4.2 O deferimento do pedido de isenção de TSP deverá ser feito mediante despacho onde
conste, de forma expressa, em qual inciso do artigo 27 do Decreto Estadual n. 38.886/1997 a
isenção se enquadra.
4.4.4 Em caso de indeferimento, a documentação deverá ser devolvida ao interessado por meio
de ofício.
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ITCF 15/2014 CBMMG
5 TRAMITAÇÃO DO PSCIP
a) Aprovar o PSCIP, quando este atender às normas de segurança contra incêndio e pânico na
sua integralidade;
d) Adotar os procedimentos da IAT 01 nos casos de análise de PSCIP por Corpo Técnico;
5.1.3 O relatório de notificações emitido pelo analista deverá seguir o modelo previsto no Anexo
A desta IAT, devendo-se observar, ainda, as seguintes prescrições:
a) Toda notificação deve ser devidamente capitulada e embasada nas normas do SSCIP (leis,
decretos, intruções técnicas, NBRs, etc.);
b) A notificação deve fazer referência ao artigo, item, subitem, alínea, nota, tabela e respectiva
norma não atendida na elaboração do PSCIP, citando-se, ainda, a área/local/pavimento/prancha
onde a irregularidade se apresenta;
e) Não sendo possível a capitulação da notificação, esta deverá ser devidamente justificada pelo
analista (correção de informações divergentes no PSCIP, esclarecimento de informações que
subsidiem a análise, etc.);
5.1.3.1 Ao final do relatório de notificações o responsável técnico deverá ser orientado a devolver
o PSCIP para nova análise contendo todas as plantas e documentos analisados anteriormente e,
ainda, sobre o direito de interpor pedido de reconsideração de ato em caso de discordância das
notificações emitidas.
5.1.4 Preferencialmente, a análise do PSCIP deverá ser realizada pelo mesmo analista até a sua
aprovação, entretanto, na ausência deste, o processo poderá ser destinado a outro militar do
SSCIP da Unidade/Fração.
5.1.5.1 A dispensa de recolhimento de TSP prevista no subitem 5.1.5 não se refere àquela
prescrita no art. 27 do Decreto Estadual n. 38.886/1997, e sim ao direito de retorno por
irregularidade notificada prevista na Tabela B da referida norma.
5.5.6 A decisão do corpo técnico deverá ser transcrita em notificação pelo analista para
conhecimento do RT, sem que haja cobrança de TSP.
a) O Formulário de Segurança contra Incêndio e Pânico de Projeto Técnico (Anexo F.1 da IT 01)
deverá constar o carimbo e assinatura do analista do PSCIP em campo próprio;
d) No caso de substituição total de projeto, a pasta do PSCIP substituto deverá ser mantida
apensa à pasta do PSCIP substituído;
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Incluir o dizer: “SUBSTITUÍDO”, seguido de data, carimbo e rubrica do militar responsável.
5.2.1 A vistoria para emissão de AVCB é a fase da tramitação do PSCIP em que é verificada in
loco na edificação e/ou área de risco a execução das medidas de segurança projetadas no
PSCIP.
5.2.2 A tramitação do pedido de vistoria do PSCIP impresso deverá obedecer aos seguintes
procedimentos:
a) O pedido de vistoria deverá ser feito via Formulário de Atendimento Técnico (FAT), exceção
feita ao PTS, que é dispensado de apresentação de FAT;
b) O FAT que motivou a vistoria deve ser anexado ao respectivo PSCIP e deverá constar,
obrigatoriamente, a data, o nome e o contato do solicitante;
e) A falta de documentação não gera obrigação de cobrança de nova taxa de segurança pública
para fins de vistoria, exceto quando implicar em necessidade de retorno ao local vistoriado para
conferência de medidas de segurança;
f) A vistoria deverá ser agendada para a data mais breve possível, para fins de cumprimento do
prazo estabelecido no Decreto Estadual n. 44.746/20088;
f.1) O agendamento poderá ser substituído por procedimento diverso (vistoria mediante contato
prévio com o solicitante, por exemplo), à critério de cada Unidade/Fração;
5.2.2.1 O pedido de nova vistoria de emissão de AVCB para o PSCIP notificado em vistoria
deverá ser realizado somente após correção das irregularidades e mediante novo pagamento de
TSP.
b) Conferir os dados de área a ser vistoriada e o tipo de vistoria (total, parcial ou casos de
vistoria subsequente em que apenas parte da área da edificação será vistoriada);
c) Fazer a análise prévia do PTS sob sua responsabilidade antes da realização da vistoria;
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Decreto Estadual n. 44.746/2008: Art. 8º, § 1º - O prazo para realização da vistoria será de dez dias úteis a
contar do protocolo do pedido.
9 Instrução Técnica 01: 6.5.6 - O responsável pela edificação a ser vistoriada deverá manter pessoa habilitada
com conhecimento do funcionamento das medidas de segurança quando da realização da vistoria,
nos casos que a medida exigir.
d) Verificar o funcionamento dos equipamentos (trena laser, luximetro, tablet, etc.) necessários à
realização da vistoria;
e) Encaminhar o PSCIP impresso para Emissão do AVCB quando constatado em vistoria que
foram executadas as medidas de segurança, conforme aprovação, ou quando atendidas as
normas de segurança contra incêndio e pânico na sua integralidade;
i) Adotar os procedimentos da IAT 01 nos casos de análise de PSCIP por Corpo Técnico;
5.2.4 O vistoriador que constatar que as medidas de segurança não atendem à legislação deverá
observar as seguintes prescrições para a elaboração do Registro de Evento de Defesa Social
(REDS):
a) A notificação deve fazer referência ao artigo, item, subitem, alínea, nota, tabela e respectiva
norma não atendida, citando-se, ainda, a área/local/pavimento/prancha onde a irregularidade se
apresenta;
b) Não sendo possível a capitulação da notificação, esta deverá ser devidamente justificada pelo
vistoriador (correção de informações divergentes, esclarecimento de informações que subsidiem
a vistoria, etc.).
5.2.5 Verificado que o PSCIP foi executado conforme projeto aprovado, ou de acordo com as
normas de segurança contra incêndio e pânico, será emitido o respectivo AVCB.
5.2.6 A Unidade/Fração deverá manter controle das vistorias realizadas e dos respectivos REDS,
de forma a poder prestar informações sempre que solicitado.
5.2.7 Para a realização de retorno de vistoria deverão ser adotados os mesmos procedimentos
previstos no item 5.2.2 desta IAT.
5.2.8 A vistoria de emissão de AVCB não poderá ser utilizada para aplicação de sanção
admistrativa.
5.3.1.1 O pedido/requerimento que objetivar impossibilidade técnica será tratado como assunto
atinente a análise por Corpo Técnico devendo ser tramitado nos moldes da IAT específica.
5.3.2.3 A RDA somente poderá ser analisado e respondido pelo analista/vistoriador responsável
pela notificação.
5.3.2.4 As respotas de RDA deverão ser redigidas conforme Anexo B desta IAT.
5.3.2.5 Deferido todos os itens apresentados por meio de RDA e, não havendo outros itens de
notificação e/ou pendências, o analista/vistoriador deverá aprovar/liberar o PSCIP sem que haja
necessidade de devolução ao responsável técnico para novo protocolo.
5.3.2.7 A RDA deverá ser respondido nos 15 (quinze) dias úteis subsequentes ao dia do
recebimento da solicitação10.
10 Decreto Estadual n. 44.746/2008: Art. 12º, Parágrafo único - O pedido de reconsideração será dirigido ao
militar que praticou o ato e protocolizado no órgão a que este pertencer, podendo reconsiderar sua decisão nos
quinze dias úteis subsequentes.
5.3.3.2 Quando houver nomeação de comissão de recurso, deverão ser observados os critérios
a seguir:
b) Quando a Unidade/Fração possuir condições, a comissão poderá ser composta somente por
oficiais;
c) A Unidade/Fração que não possuir efetivo para compor comissão de recurso poderá ser
apoiada por comissão designada pelo COB, BBM ou Cia Ind para emitir parecer, sem transferir a
competência pela decisão do Comandante inicial;
d) A designação e a nomeação da comissão deverá ocorrer conforme Anexo C.1, que deverá
compor o PSCIP;
e) O militar que praticou o ato, seja ele analista ou vistoriador, não poderá compor a comissão de
recurso;
f) A comissão de recurso possui caracter assessório e não deverá emitir parecer sobre fato
diverso do objeto de petição;
5.3.3.3 As respotas aos recursos deverão ser redigidas conforme Anexo C e Anexo D desta IAT.
5.3.3.5 O recurso somente será avaliado em segunda instância quando solucionado por
indeferimento em primeira instância, com o pedido formalizado do pleito.
5.3.3.5.1 Quando o recurso em primeira instância não for conhecido por motivo de
intempestividade, não será aceito o protocolo de recurso em segunda instância, devendo a
Unidade/Fração produzir resposta conforme disposto no item 5.3.3.4 desta IAT.
11 Lei Estadual n. 14.184/2002. Art. 52 – O recurso não será conhecido quando interposto:
I – fora do prazo;
II – perante órgão incompetente;
III – por quem não tenha legitimação;
IV – depois de exaurida a esfera administrativa.
§ 1º – Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o
prazo para o recurso.
§ 2º – O não conhecimento do recurso não impede que a Administração reveja, de ofício, o ato ilegal, desde que
não ocorrida preclusão administrativa.
12Decreto Estadual n. 44.746/2008: Art. 13º, I - ao Comandante da unidade ou fração a que pertence o militar
que praticou o ato, cuja decisão deverá ser proferida dentro do prazo de quinze dias úteis, contados do seu
recebimento;
5.4.1.3. Não haverá atualização de AVCB ou documento equivalente que já se encontre vencido.
5.4.1.4 Nos casos em que for necessária a emissão da 2ª via de AVCB deverá ser atendido o
previsto no subitem 6.3.2.
5.4.1.5 Todos os documentos entregues para fins de atualização de dados cadastrais de PSCIP
deverão ser anexados ao respectivo processo em ordem cronológica.
5.4.2.1 O PSCIP objeto de substituição parcial deverá permanecer com a mesma numeração.
5.4.2.2 Os documentos substituídos, após aprovados, devem ser incluídos no PSCIP em ordem
cronológica.
5.4.3.1 O PSCIP objeto de substituição total receberá novo número para controle.
5.4.3.2 O PSCIP substituído deverá ser mantido apenso ao processo novo ao término da
respectiva pasta.
13 Decreto Estadual n. 44.746/2008: Art. 13º, II - ao Diretor de Atividades Técnicas do CBMMG, no caso de
indeferimento do recurso previsto no inciso I, cuja decisão deverá ser proferida no prazo de trinta dias, contados
do seu recebimento.
5.4.3.3 O PSCIP substituto deverá ter a composição mínima prevista 2.3.1 desta IAT.
5.5.1 O FAT poderá ser protocolado, presencialmente ou via e-mail, à critério da Unidade/Fração
onde tramita o PSCIP, pelo proprietário/responsável pelo uso ou pelo responsável técnico.
5.5.2 O FAT deve sempre ser preenchido com informações que esclareçam ao SSCIP qual a
solicitação em pauta, de forma que seja possível o seu correto encaminhamento ao setor
responsável.
5.5.3 O FAT deve ser anexado ao respectivo processo para fins de composição do PSCIP.
5.5.4 A contar da data do protocolo do FAT, o CBMMG deverá providenciar resposta no prazo
máximo de 10 (dez) dias úteis, respeitada a ordem cronológica de entrada14.
5.5.4.1 Quando o FAT solicitar informações sobre o andamento do processo (status do PSCIP),
entretanto, o SSCIP deverá se pronunciar no prazo de até 2 (dois) dias úteis15.
5.5.4.2 No caso de dúvidas técnicas que demandem estudo aprofundado, o prazo para resposta
do FAT poderá ser extendido.
5.5.5 Poderá ser recebido FAT impresso, ainda que se trate de PSCIP digital, quando o
solicitante do FAT não possuir acesso ao sistema Infoscip ou quando o sistema apresentar
alguma falha que impeça a tramitação da solicitação.
5.6.1 Poderão ser realizadas reuniões entre o CBMMG e os envolvidos no PSCIP, atendidas as
seguintes exigências:
5.6.2 As deliberações oriundas de reuniões não poderão ser utilizadas como garantia para fins
de aprovação ou liberação do PSCIP ou, ainda, para deferimento de itens de reconsideração de
ato.
5.6.3 Quando a reunião for agendada com o proprietário/responsável pelo uso, recomenda-se
que o solicitante seja orientado da importância de que o RT também se faça presente.
14Instrução Técnica 01: 11.1.1 - A contar da data do protocolo, o CBMMG deverá responder no prazo máximo de
10 (dez) dias úteis, respeitando a ordem cronológica de entrada do pedido, exceto para os questionamentos
técnicos que demandam estudo aprofundado.
15Decreto Estadual n. 44.746/2008: Art. 6º, § 2º - O proprietário da edificação ou o responsável técnico poderão
solicitar informações sobre o andamento do processo ao Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico do
CBMMG, que deverá se pronunciar no prazo de até dois dias úteis.
5.6.4 Não deverão ser agendadas reuniões com pessoas que não estejam diretamente
envolvidas com o PSCIP, entretanto, a participação de outras pessoas que acompanham os
interessados ficará a cargo do Chefe do SSCIP da Unidade/Fração.
5.6.5 Recomenda-se que as reuniões sejam realizadas por uma dupla de militares pertencentes
ao SSCIP.
6.1.1 O AVCB será emitido na Unidade/Fração responsável pela área onde a vistoria foi
realizada.
6.1.3 O PSCIP deverá conter uma cópia do AVCB e outra ficará disponível para retirada pelo
interessado.
6.2.1 A renovação do AVCB deverá ser solicitada mediante apresentação de laudo técnico e
respectiva ART/RRT, atestando a verificação das condições de funcionamento e manutenção
das medidas de segurança, conforme Anexo F.22 da IT 01.
6.2.2 O laudo para renovação de AVCB pode ser apresentado por responsável técnico diferente
daquele que apresentou o PSCIP ou executou as medidas e segurança.
d) Plano de intervenção, quando a medida for exigida para a edificação ou área de risco;
6.2.4 Quando for verificado que as medidas de segurança já se encontram instaladas e não
necessitam de manutenção (configurando a dispensabilidade de ART/RRT de instalação ou
manutenção), poderá ser emitido laudo técnico de inspeção com respectiva ART/RRT, atestando
o funcionamento do sistema.
6.2.4.1 O responsável técnico pela emissão do laudo técnico de inspeção não necessita ser
cadastrado no CBMMG.
6.2.5 Poderá ser emitida 01 (uma) única ART/RRT quando houver apenas 01 (um) profissional
responsável pela manutenção das medidas instaladas, ou ser emitidas várias ART/RRT
desmembradas quando houver mais de 01 (um) responsável técnico.
6.2.7 A data de validade do novo AVCB será contada a partir da data de emissão do documento.
6.2.8 A renovação de AVCB deverá ocorrer em no máximo 15 (quinze) dias úteis após a
solicitação, excessão feita para os casos em que houver pendência de documentação.
6.3.1 A 2ª via de AVCB será emitida pela Unidade/Fração responsável pela área da edificação.
6.3.4 Não será emitida 2ª via de AVCB cuja data de validade tenha expirado.
6.4.1 A guarda do AVCB em branco será de responsabilidade do militar designado pelo Chefe do
SSCIP da Unidade/Fração.
6.4.1.1 O militar responsável pela guarda do AVCB em branco deverá ter o nome publicado em
BI.
6.5.1 Nas localidades em que não for possível realizar o processo de isenção de AVCB de forma
online, a Unidade/Fração deverá providenciar ao interessado a declaração de dispensa de
licenciamento conforme Anexo G desta IAT.
6.5.2 A qualquer tempo, poderá ser solicitado ao responsável pelo PSCIP documentos que
comprovem a titularidade, endereço, CNPJ e CNAE da edificação ou área de risco.
7 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
7.1 A Unidade/Fração deverá reservar espaço para o setor de análise separado da recepção,
podendo ser compartilhado com o arquivo ou controle de vistorias.
7.2 Nas localidades onde o INFOSCIP se faz presente, o trâmite do PSCIP deverá atender ao
previsto no Anexo C da IT 01, podendo ser adotado os procedimentos previstos nesta IAT no
que couber.
7.3.1 Nos casos e quem se tratar de projeto microfilmado, caso não seja possível visualizar os
dados obrigatórios para a migração no Módulo Acervo do Infoscip, estes serão solicitados ao
requerente que poderá apresentá-los por meio de FAT eletrônico, e-mail ou FAT impresso
diretamente na Unidade de SCIP.
7.3.1.1 Após receber as informações, será procedida a migração do projeto para o Infoscip
utilizando os dados apresentados.
7.3.2 Nos casos em que o PSCIP do solicitante não for localizado no arquivo da Unidade de
SCIP, seja em pasta impressa ou microfilme, deverá ser exigida a apresentação da devida
comprovação do protocolo e aprovação/liberação do processo junto ao CBMMG.
7.3.3 Em relação às situações em que o RT do projeto arquivado não esteja mais em condições
de acessar o Infoscip, seja por não estar mais habilitado no respectivo conselho ou tenha
falecido, será exigida a declaração de distrato para as solicitações que visam modificação do
projeto, sendo o PSCIP migrado para o RT que fará a modificação.
7.3.4 Para as solicitações de migração de projetos visando tão somente a renovação de AVCB,
caso o RT pelo PSCIP também não esteja mais habilitado no respectivo Conselho ou tenha
falecido, o projeto poderá ser migrado diretamente para o responsável técnico pela emissão do
laudo de renovação do AVCB, não havendo necessidade de distrato para estes casos.
7.5 Esta IAT não se aplica como instrumento normativo para definição de medidas de segurança
contra incêndio e pânico em edificações e/ou áreas de risco.
7.6 Esta IAT não deverá ser referenciada para fins de correção de irregularidades em qualquer
fase do trâmite dos PSCIP, sendo que, notificações, respostas a dúvidas técnicas ou pedidos de
reconsideração de ato, entre outros, deverão ser sempre embasados na legislação de segurança
contra incêndio e pânico vigente no Estado.
Anexo A
UNIDADE/FRAÇÃO
Xª NOTIFICAÇÃO
Observações:
a) Este PSCIP deve retornar para nova análise observando-se o contido no item B.3.4.3 da IT
01. Manter as folhas na ordem em que se encontram na pasta, acrescentando novas pranchas
ou documentos por cima dos existentes;
Local e Data.
Anexo B
UNIDADE/FRAÇÃO
1 DADOS DO PSCIP
Nº PSCIP: __________
Responsável Técnico: ____________________ – CREA/CAU: ________
Data da notificação: 00mes0000
2 ARGUMENTAÇÃO DO RT
3 ANÁLISE
Este campo deverá ser preenchido com as considerações do analista devidamente embasadas
na legislação de segurança contra incêndio e pânico. As argumentações do RT referentes a
cada item de discordância deverão ser rebatidas ou corroboradas, conforme o caso.
4 CONCLUSÃO
Este campo deverá ser preenchido com a indicação de deferimento ou indeferimento do pleito.
Local e data.
Anexo C.1
UNIDADE/FRAÇÃO
Presidente
Membro
Membro
Local e Data.
Nome, Posto
FUNÇÃO
Anexo C.2
UNIDADE/FRAÇÃO
2 ARGUMENTAÇÃO DO RT
3 ANÁLISE
Este campo deverá ser preenchido com as considerações da comissão devidamente embasadas
na legislação de segurança contra incêndio e pânico. As argumentações do RT referentes a
cada item de discordância deverão ser rebatidas ou corroboradas, conforme o caso.
4 PARECER
Este campo deverá ser preenchido com a indicação de deferimento ou indeferimento do pleito.
Local e data.
Anexo D.1
UNIDADE/FRAÇÃO
O (Autoridade competente para emitir a decisão, posto e função, exemplo: Major Comandante da
20ª CiaInd), fundamentado no inciso I do artigo 13 do Decreto 44.746/08 – Regulamento de
Segurança Contra Incêndio e Pânico, e no item 6.7.2 da Instrução Técnica 01 – Procedimentos
Administrativos, soluciona o Recurso em 1º Grau nº (XXXXX), impetrado pelo Responsável
Técnico (nome do RT), Registro no (número de CREA ou CAU, especificar qual conselho de
profissão), solicitando apreciação em 1º Grau de Recurso quanto à (especificar o motivo do
pleito) da edificação situada (endereço da edificação), com PSCIP n. (XXXX), emitindo a
seguinte decisão:
a) ...
b) ...
RESOLVE: (proferir a decisão com manifestação sucinta da motivação para cada item pleiteado)
Cumpra-se.
Local e data.
Nome, Posto
FUNÇÃO
Anexo D.2
UNIDADE/FRAÇÃO
Ofício n.__________/__________
Assunto: Devolução de recurso não conhecido
Ref.: PSCIP n. _______________
Local e data.
Nome, Posto
FUNÇÃO
Anexo E
b) O carimbo poderá ser do próprio atendente ou outro que faça referência ao SSCIP da
Unidade.
Anexo F
FAT_________________
UNIDADE/FRAÇÃO
FORMULÁRIO PARA EMPRÉSTIMO DE PSCIP
(Campo CBMMG – Arquivista)
Pasta (s)
Projeto Atual ____________________________ ___ suspensa ___ AZ ___ a ___ folhas ___ Cd
Projeto Anterior 2 ________________________ ___ suspensa ___ AZ ___ a ___ folhas ___ Cd
Projeto Anterior 3 ________________________ ___ suspensa ___ AZ ___ a ___ folhas ___ Cd
Projeto Anterior 4 ________________________ ___ suspensa ___ AZ ___ a ___ folhas ___ Cd
Projeto Anterior 5 ________________________ ___ suspensa ___ AZ ___ a ___ folhas ___ Cd
Vínculo com o PSCIP: [ ] Proprietário [ ] Resp. pelo uso [ ] Resp. Técnico [ ] Procurador
Nome:______________________________________________________________CPF: _________________
RG: _________________ Tel. Fixo:( ) _____________ Celular:( ) ______________
Endereço: ______________________________________________________________________ N º:_______
Complemento:____________ Bairro:_______________________ Cidade_______________________________
Retirada do PSCIP:_____/_____/_____
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Assinatura do militar que entregou o PSCIP
(Campo Solicitante)
Estou ciente de que devo devolver o projeto em questão no prazo de 48 horas a contar da data de retirada deste,
sob pena de responsabilização nos termos da lei.
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Assinatura do Solicitante
(Campo CBMMG - devolução do PSCIP – Recepcionista)
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UNIDADE/FRAÇÃO
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Nome e Assinatura do Militar Responsável
Anexo G
UNIDADE/FRAÇÃO
DECLARAÇÃO
5.2.3 A edificação e área de risco de uso coletivo com área até 200 m²,
classificada como Baixo Risco conforme o item H.2.1 do Anexo H, e a
empresa situada em domicílio fiscal estão dispensadas da apresentação de
PSCIP e de AVCB observando o Anexo I desta IT.
A dipensa de licenciamento junto ao Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais não isenta o
responsável pela edificação de instalação de medidas de segurança (extintores, sinalização de
emergência, iluminação de emergência17 e saídas de emergência em condições de uso), ou de
licenciamento junto a outros órgãos.
Local e data.
Nome, Posto
FUNÇÃO
17
Estão isentas as edificações térreas com população inferior a 50 pessoas.