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MINISTÉRIO DA DEFESA

Exército Brasileiro
Comando Logístico
Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados

MANUAL TÉCNICO
DO ANALISTA

VOLUME 2

CAÇA,
TIRO DESPORTIVO E
COLECIONAMENTO
Versão 1.1

Capa, texto e edição


SAMUEL THIMOUNIER FERREIRA – 1º TEN QEM MET

Brasília, DF
Março de 2018
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

AGRADECIMENTOS

Um trabalho como este jamais poderia ser fruto de um esforço solitário. O


apoio e a contribuição de muitos foram imprescindíveis para que chegássemos a
um resultado realmente legível e útil ao analista. Nesse sentido, antes de tudo, é
preciso agradecer a confiança do Gen Neiva, então Diretor de Fiscalização de
Produtos Controlados, por nos entregar uma missão tão desafiadora, mas que,
felizes pelo reconhecimento, cumprimos com grande estima. Agradecemos,
também, os frequentes esclarecimentos prestados pela Divisão de regulação da
Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), sobretudo ao Cel
Achiles, sempre prestativo, disposto e amistoso em suas respostas às nossas
incansáveis consultas.
No âmbito do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 2 a Região
Militar (SFPC/2), ao qual estamos vinculados, seria injustiça nossa deixar de
agradecer a algumas pessoas. Primeiramente, agradecemos ao Cel Zeni e ao Cel
Arnaldo, respectivamente Chefe e Subchefe do SFPC/2, pelo contínuo apoio e
reconhecimento, não apenas em relação à redação deste Manual, mas também a
todas as atividades nas quais nos envolvemos. Em segundo lugar, é preciso
reconhecer a contribuição da equipe de análise de processos de registro,
particularmente ao Cap Menezes e ao Ten Guimarães, cuja ampla experiência
adquirida em milhares de processos analisados nos foi extremamente útil em
nossas explicações e discussões. Aos advogados Cap Accioly e Ten Nicole
também devemos agradecer, especialmente pela disposição constante em avaliar
e criticar juridicamente o que dissemos. Agradecemos ainda à Ten Gonzalez, que,
diligente e eficaz, muito nos ajudou extraindo dos bancos de dados do SFPC/2
informações indispensáveis às decisões e condutas aqui apresentadas. Por fim,
reconhecemos nossa enorme dívida com o Cel Rafael e o Maj Musetti, pessoas de
conhecimento e inteligência singulares, que, debatendo incansavelmente conosco,
praticamente sobre todos os assuntos, possibilitaram alcançar entendimentos que
acreditamos serem os mais razoáveis possíveis.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Modelo de comprovante de capacidade técnica. ............................................. 30


Figura 2 - Modelo de Declaração de Segurança do Acervo (DSA). ................................. 34
Figura 3 - Modelo de Termo de Ciência, Compromisso e Responsabilidade. .................. 35
Figura 4 - Modelo de Declaração de Filiação à Entidade de Tiro Desportivo. .................. 37
Figura 5 - Modelo de Declaração de Ranking. ................................................................. 38
Figura 6 - Mapa do Brasil e regiões militares. .................................................................. 52
Figura 7 - Exemplo fictício de Certidão Negativa Criminal na Justiça Militar. ................... 58
Figura 8 - Exemplo fictício de Certidão Negativa Criminal na Justiça Eleitoral. ............... 59

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

LISTA DE SIGLAS, ACRÔNIMOS E ABREVIATURAS

BAR Boletim de Acesso Restrito


CAC Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador
COLOG Comando Logístico
CPF Cadastro de Pessoa Física
CR Certificado de Registro
CRAF Certificado de Registro de Arma de Fogo
CRP Conselho Regional de Psicologia
CRPJ Cartório de Registro da Pessoa Jurídica
DECORE Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos
DFPC Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados
DSA Declaração de Segurança do Acervo
FPC Fiscalização de Produtos Controlados
IAT Instrutor de Armamento e Tiro
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
ICFEx Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército
NEC Necessidade
PCE Produto Controlado pelo Exército
PF Pessoa Física
PJ Pessoa Jurídica
RFB Receita Federal do Brasil
SFPC Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados
SIGMA Sistema de Gerenciamento Militar de Armas
SINARM Sistema Nacional de Armas
SisFPC Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados
STM Superior Tribunal Militar
RM Região Militar
TR Título de Registro
TRF Tribunal Regional Federal
TSE Tribunal Superior Eleitoral
UG Unidade Gestora
VAB Veículo Automotor Blindado

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Validades de registro conforme atividades. .................................................... 12


Tabela 2 - Regiões militares e circunscrições. ................................................................. 13
Tabela 3 - Previsões legais da documentação para revalidação. .................................... 16
Tabela 4 - Atividades controladas e idade mínima para registro. ..................................... 19
Tabela 5 - Documentação completa para CAC. .............................................................. 25
Tabela 6 - Tipos de alteração de dados cadastrais de CAC e documentação. ................ 41
Tabela 7 - Códigos de regiões militares. ......................................................................... 51
Tabela 8 - Códigos e taxas de processos relativos a CR para PF. .................................. 52
Tabela 9 - Tribunais regionais federais e respectivas jurisdições .................................... 55
Tabela 10 - PCEs de usos permitido e restrito. ............................................................... 61

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 9
1.1 OBJETIVOS ...........................................................................................................10
1.2 PREMISSAS DE ANÁLISE.....................................................................................10
2 REGISTRO ...................................................................................................................12
2.1 VALIDADE DO REGISTRO ....................................................................................12
2.2 COMPETÊNCIAS NA FPC .....................................................................................13
2.3 PROCESSOS DE REGISTRO ...............................................................................14
2.3.1 Concessão .......................................................................................................14
2.3.2 Revalidação .....................................................................................................16
2.3.3 Apostilamento ..................................................................................................17
2.3.4 Cancelamento ..................................................................................................17
2.3.5 Emissão de 2ª via ............................................................................................18
2.4 IDADE MÍNIMA E REGISTRO................................................................................18
3 CAÇADOR, ATIRADOR DESPORTIVO E COLECIONADOR.......................................20
3.1 REQUERIMENTO ..................................................................................................20
3.1.1 Assinatura ........................................................................................................21
3.1.2 Itens do requerimento ......................................................................................21
3.2 CONCESSÃO E REVALIDAÇÃO - DOCUMENTAÇÃO .........................................25
Identificação .............................................................................................................26
Endereço de residência e de acervo .........................................................................27
Idoneidade ................................................................................................................28
Capacidade técnica ..................................................................................................30
Aptidão Psicológica ..................................................................................................32
Autorização judicial ...................................................................................................33
Segurança do acervo ................................................................................................34
Termo de ciência, compromisso e responsabilidade .................................................35
Declaração de filiação à entidade de tiro desportivo ou de caça ...............................36
Declaração de Ranking.............................................................................................38
3.3 APOSTILAMENTOS - DOCUMENTAÇÃO .............................................................39
4 NECESSIDADE DE VISTORIA .....................................................................................44
REFERÊNCIAS NORMATIVAS .......................................................................................45
GLOSSÁRIO ...................................................................................................................47
ANEXO 1 - PROCURAÇÃO.............................................................................................50
ANEXO 2 - GRU E TAXAS ..............................................................................................51
ANEXO 3 – CERTIDÕES CRIMINAIS .............................................................................55
ANEXO 4 – PCE DE USO RESTRITO E PERMITIDO.....................................................61
ANEXO 5 - MUDANÇA DE VINCULAÇÃO DE CAC ........................................................64

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ANEXO 6 - CONDUTAS FRENTE A ERROS E ALTERAÇÕES ...................................... 65


REQUERIMENTO ............................................................................................................ 66
GRU E COMPROVANTE DE PAGAMENTO DA GRU ............................................................. 69
PROCURAÇÃO ............................................................................................................... 71
A – IDENTIFICAÇÃO DA PESSOA FÍSICA ............................................................................ 72
B – ENDEREÇO DE RESIDÊNCIA E ACERVO....................................................................... 73
C - IDONEIDADE ............................................................................................................. 75
D – CAPACIDADE TÉCNICA ............................................................................................. 80
E – APTIDÃO PSICOLÓGICA............................................................................................. 81
F – AUTORIZAÇÃO JUDICIAL ............................................................................................ 82
G – SEGURANÇA DO ACERVO ......................................................................................... 83
H – TERMO DE CIÊNCIA, COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE ......................................... 85
I – DECLARAÇÃO DE FILIAÇÃO À ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO OU DE CAÇA.................... 87
J – DECLARAÇÃO DE RANKING ....................................................................................... 89

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

1 INTRODUÇÃO

À procura de um título que fosse necessariamente característico, conciso,


pregnante e, tanto quanto possível, um monograma do conteúdo, foi que se
nomeou este trabalho de “Manual Técnico do Analista”.
Primeiro, é um “manual” porque tem como finalidade estabelecer certos
procedimentos inerentes ao Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados
(SFPC), constituindo-se, assim, um instrumento de racionalização de métodos e de
aperfeiçoamento de condutas, sem fugir à cultura organizacional do Exército
Brasileiro. Segundo, é “técnico” pois versa sobre atividades específicas do SFPC,
obedecendo a normas e instruções elaboradas pelo Comando Logístico (COLOG),
bem como a outras normas que interferem na matéria. Por fim, é “do analista”
porque é a ele que se destina todo o conteúdo do manual. Ainda que soasse
melhor, não poderia ser “de análise”, pois não explicitaria o conteúdo todo deste
Manual. Com efeito, a atividade de análise, isto é, a averiguação do cumprimento
de condições técnicas legalmente estabelecidas, não é a única atividade do
analista; também cabe a ele concluir após a análise, ou seja, deferir ou indeferir
aquilo que está no requerimento do processo analisado.
Diante disso, é preciso deixar claro que este Manual, não obstante os grandes
esforços envidados durante sua redação, não pretende representar a solução para
todos os problemas que podem surgir durante uma análise. No entanto, houve uma
preocupação dupla: por um lado, o Manual não deveria ser muito sintético, para
que não resultasse aquém da utilidade desejada; por outro, não deveria pecar pela
prolixidade, para que não fosse enfadonho ou até que confundisse mais que
ajudasse.
Para que a quantidade de páginas — inevitavelmente grande — também não
assustasse ou desencorajasse o leitor, dividiu-se o conteúdo resultante em três
volumes:
a) Volume 1: DEMAIS ATIVIDADES;
b) Volume 2: CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO; e
c) Volume 3: UTILIZAÇÃO DE VEÍCULOS BLINDADOS.
Como já indicado, este Segundo Volume aborda as atividades CAÇA, TIRO
DESPORTIVO e COLECIONAMENTO, tratadas na Portaria nº 51-COLOG, de 8
set. 2015, com alterações na Portaria nº 28-COLOG, 14 mar. 2017. Aqui, buscou-
se explicar processos de registro e documentos envolvidos em tais atividades, sem
abandonar o constante compromisso com a clareza e objetividade das explicações
e dos comentários, esforço que se crê imprescindível a um Manual que se pretende
ser uma ferramenta sistematizadora, dinâmica e de fácil consulta

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

1.1 OBJETIVOS

Este Manual tem os seguintes objetivos gerais:


a) reunir e sistematizar, tanto quanto possível, as normas e instruções, em
vigor, estabelecidas sobre processos relativos a registro;
b) ser um instrumento constante de consulta, orientação e capacitação de
novos e antigos analistas;
c) ajudar a fixar padrões e premissas de análise, restringindo a improvisação,
a subjetividade e a discricionariedade inadequada do analista;
d) uniformizar a comunicação com o usuário; e
e) proporcionar maior segurança ao analista, resultando em maior celeridade
na condução de processos, redução de erros e custos ao Exército
Brasileiro.
Nesse sentido, foi necessário definir os seguintes objetivos específicos:
a) elencar e explicar os processos relativos a registro;
b) elencar e explicar os requerimentos previstos para processos relativos a
registro;
c) elencar os documentos que devem ser anexos aos requerimentos, de
acordo com cada um dos processos relativos a registro, bem como com o
tipo de pessoa requerente, as atividades e os produtos controlados
desejados; e
d) identificar, para cada documento possível, erros e alterações passíveis de
serem encontrados, e, frente a eles, orientar decisões e sugerir ao analista
a estrutura e a terminologia técnica das mensagens enviadas ao usuário.

1.2 PREMISSAS DE ANÁLISE

A Portaria nº 124-COLOG, de 30 nov. 2017, que dispõe sobre o atendimento


ao usuário do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército,
estabelece alguns princípios e práticas no contexto da análise de processos
relativos a registro, os quais estão postos e comentados a seguir.

1) Presunção de boa-fé do usuário (art. 3º, III)


A boa-fé se presume, a má-fé se prova. A boa-fé constitui um modelo de
conduta social ou um padrão ético de comportamento, que impõe a todo cidadão
que, nas suas relações, atue com honestidade, lealdade e probidade.

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2) Comunicação efetiva com o usuário (art. 3º, XV)


A linguagem deve ser simples e compreensível na comunicação com os
usuários. Ou seja, os pareceres do analista devem ser claros, objetivos e
suficientes, priorizando a informação ao usuário, em detrimento da citação
cansativa de artigos, parágrafos e normas que dificultam o entendimento. O analista
deve entender que o usuário, cidadão ou empresa, não está familiarizado com a
legislação em uso, nem com os termos e palavras do universo de fiscalização e da
caserna. Assim, aquilo que lhe parece óbvio pode não ser tão claro para outros.

3) Simplificação processual (art. 3º, XV; e art 7º)


É vedada a exigência de nova prova sobre fato já comprovado em
documentação válida apresentada. Não se deve exigir documento cuja informação
já esteja presente em outro. Por exemplo, não se deve cobrar cópia do CPF se, no
documento de identificação, já consta o número do CPF.

4) Objetividade e tempestividade (art. 6º, I)


As exigências necessárias para o requerimento devem ser feitas de uma só
vez ao interessado, justificando-se exigência posterior apenas em caso de dúvida
superveniente. Também, não cabe ao analista “assessorar” o usuário.

5) Desburocratização (art. 10).


Fica dispensado o reconhecimento de firma e a autenticação de cópia de
documentos expedidos no País e destinados a fazer prova junto ao SisFPC, exceto
se houver dúvida fundada quanto à autenticidade ou previsão legal.

6) Falsificação (art. 11, § 2º)


Constatada, a qualquer tempo, a falsificação de firma ou de cópia de
documento público ou particular, deve-se considerar não satisfeita a exigência
documental respectiva e, no prazo de até cinco dias, dará conhecimento do fato ao
setor jurídico do SFPC, se houver, ou da RM de vinculação para adoção das
providências administrativas, civis e penais cabíveis.

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2 REGISTRO

Deve ser registrada no Exército a pessoa física (PF) ou jurídica (PJ) que
deseja exercer qualquer atividade com Produto Controlado pelo Exército (PCE),
própria ou terceirizada. Os procedimentos administrativos relativos a processos de
registro no Exército para o exercício de atividades com produtos controlados estão
dispostos na Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.
O art. 7º da mesma Portaria, define registro como “o assentamento dos dados
de identificação da pessoa física ou jurídica habilitada, da(s) atividade(s), dos tipos
de PCE e de outras informações complementares julgadas pertinentes, publicados
em documento oficial permanente do Exército.”
Após a análise, o deferimento do processo é publicado em Boletim de Acesso
Restrito (BAR), que define a legalidade do ato administrativo, e, em seguida, os
dados do respectivo requerente são registrados no Sistema de Gerenciamento
Militar de Armas (SIGMA). A materialização desse registro se dá por meio de
documento comprobatório intitulado Certificado de Registro (CR), cujos modelos
estão previstos nos anexos A (para FABRICAÇÃO) e B (para DEMAIS
ATIVIDADES), da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017. A emissão se dá pela
DFPC ou por SFPC competente, de acordo com a atividade a ser exercida com
PCE. O CR pode vir complementado por um documento anexo, denominado
apostila, no qual são registradas informações de certas atividades e PCE
autorizados.

A distinção entre Título de Registro (TR) e Certificado de Registro (CR),


estabelecida pelo R-105, cai em desuso com a Portaria nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017, a qual emprega, para ambos os casos, simplesmente o termo
“registro”. Nela, o termo “Certificado de Registro” só aparece no título dos
modelos de registro constantes dos anexos A e B.

2.1 VALIDADE DO REGISTRO

A validade do registro depende das atividades que ele autoriza. Veja-se a


Tabela 1:
Tabela 1 - Validades de registro conforme atividades.
Validade do
Atividade
registro*

DEMAIS ATIVIDADES 02 anos

REPRESENTAÇÃO COMERCIAL AUTÔNOMA 02 anos**

UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO BLINDADO 03 anos***

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Validade do
Atividade
registro*

COLECIONAMENTO – COLECIONADOR 03 anos

TIRO DESPORTIVO – ATIRADOR 03 anos

CAÇA – CAÇADOR 03 anos

* Conforme art. 11 da Portaria nº 56-COLOG, de 4 jun. 2017; art. 41 da Portaria nº 55-COLOG, de


4 jun. 2017; e art. 7º da Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015.
** A validade do registro está condicionada ao menor dos prazos: ou os 02 (dois) anos máximos ou
o prazo de validade da carta de representação. Veja-se p. 51, sobre representação comercial.
*** A validade do registro é de 03 (três) anos para pessoa física e jurídica que tenha somente tal
atividade apostilada ou outra atividade de 03 (três) anos.

Assim, pela legislação, um caçador, atirador desportivo e colecionador (CAC)


tem registro com validade de 3 (três) anos. Se, por exemplo, for incluída a atividade
UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO BLINDADO, o registro permanecerá com validade de 3
(três) anos; todavia, se for incluída a atividade PROCURADOR (contida nas
DEMAIS ATIVIDADES), a validade do registro será reduzida a 2 (dois) anos.

2.2 COMPETÊNCIAS NA FPC

Para as atividades CAÇA, TIRO DESPORTIVO e COLECIONAMENTO, a


competência é da RM, por intermédio de seu SFPC, em cuja área de
responsabilidade resida a pessoa física, interessada no registro ou já registrada.
Veja-se a Tabela 2, com cada RM e sua respectiva circunscrição:
Tabela 2 - Regiões militares e circunscrições.
Região Militar Circunscrição

1ª RM Rio de Janeiro e Espírito Santo

2ª RM São Paulo

3ª RM Rio Grande do Sul

4ª RM Minas Gerais (exceto o Triângulo Mineiro, pertencente à 11ª RM)

5ª RM Paraná e Santa Catarina

6ª RM Bahia e Sergipe

7ª RM Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas

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Região Militar Circunscrição

Pará e Amapá, área do Estado de Tocantins limitada ao Sul pelos


municípios de Wanderlândia, Babaçulândia e Xambioá (estes inclusive)
8ª RM e as áreas dos Municípios de Açailândia, João Lisboa, Imperatriz,
Amarante do Maranhão, Montes Altos, Sítio Novo, Porto Franco, Estreito
e Carolina, todos no Estado do Maranhão.

9ª RM 9ª Região Militar - Mato Grosso do Sul e Mato Grosso

10ª RM Ceará, Piauí e Maranhão (exceto a área sob circunscrição da 8ª RM).

11ª RM Distrito Federal, Goiás, Tocantins e Triângulo Mineiro

12ª RM Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima

2.3 PROCESSOS DE REGISTRO

Os processos concernentes ao registro no Exército são apenas 5 (cinco):


• CONCESSÃO
• REVALIDAÇÃO
• APOSTILAMENTO
• CANCELAMENTO
• EMISSÃO DE 2ª VIA
A seguir, explicam-se objetivamente cada um desses processos.

2.3.1 CONCESSÃO

A concessão é o processo que atesta o atendimento de parâmetros


estabelecidos pela Fiscalização de Produtos Controlados (FPC) para a habilitação
de pessoa física ou jurídica ao exercício de atividades com PCE, e que, por
conseguinte, efetiva a autorização. A documentação que deve compor o processo
de concessão para as atividades de CAC está prevista no Anexo A da Portaria nº
51-COLOG, de 8 set. 2015 + alterações da Portaria nº 28-COLOG, 14 mar. 2017.
É preciso atenção aos processos de concessão para pessoa física que já
possui registro com status VENCIDO, SUSPENSO ou CANCELADO. A seguir,
explicam-se cada um dos casos possíveis.

1) Concessão - registro VENCIDO


Em relação ao CAC que deseja “renovar”, tal como antes, seu registro
vencido, não há problema. O processo segue normalmente como o de uma primeira

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concessão, com a diferença de que, se deferido, será mantido o mesmo número do


registro de outrora. Note-se que esse registro deverá conter apenas a(s)
atividade(s) desejada(s) no requerimento do último processo de concessão.
Em relação ao CAC que deseja um novo registro com outra(s) atividade(s)
além daquela(s) constante(s) no registro vencido, o processo segue normalmente
como o de uma primeira concessão, com a diferença de que, se deferido, será
mantido o mesmo número do registro de outrora.
Em relação ao CAC que deseja um novo registro com atividade(s) diferente(s)
da(s) constante(s) no registro vencido, o processo será indeferido, e ela deve ser
orientada a requerer, primeiramente, o cancelamento do registro vencido, para, só
após isso, requerer a concessão de um novo, com a(s) nova(s) atividade(s)
desejada(s). Outra alternativa é entrar com novo processo de concessão à maneira
da situação descrita no parágrafo anterior.

2) Concessão - registro CANCELADO ex officio por não revalidação


Em relação ao CAC que deseja “renovar” seu registro tal como antes, não há
problema. O processo segue normalmente como o de uma primeira concessão,
com a diferença de que, se deferido, será mantido o mesmo número do registro de
outrora.
Em relação à pessoa física que não deseja mais ser CAC, é preciso tomar
cuidado. O analista deverá verificar a relação de PCEs (armas, acessórios etc.)
apostilados ao registro, que no SIGMA está em “Armas Relacionadas CR”. Não
havendo acervo cadastrado, o processo segue normalmente como o de uma
primeira concessão, com a diferença de que, se deferido, será mantido o mesmo
número do registro de outrora. Todavia, se consta(m) PCE(s) apostilado(s), o
processo deverá ser pendenciado, exigindo-se do requerente a transferência dos
PCE(s) apostilado(s) para outro(s) acervo(s) de pessoa(s) física(s) habilitada(s),
isto é, com registro ativo e a(s) devida(s) atividade(s) envolvida(s). Caso a
pendência não seja cumprida no prazo concedido, o processo será INDEFERIDO,
e uma fiscalização deverá ocorrer no acervo do CAC solicitante.

3) Concessão - registro CANCELADO por solicitação do próprio administrado


Não há problema. O processo segue normalmente como o de uma primeira
concessão, com a diferença de que, se deferido, será mantido o mesmo número do
registro de outrora. Note-se que esse registro deverá conter apenas a(s)
atividade(s) desejada(s) no requerimento do último processo de concessão.

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4) Concessão - registro SUSPENSO TEMPORARIAMENTE / CANCELADO ex


officio por conclusão de Processo Administrativo
O motivo da suspenção ou cancelamento deverá ser verificado para cada
caso. Estando a documentação do processo conforme, sugere-se que a decisão
quanto ao deferimento ou indeferimento seja dada pelo Chefe ou Subchefe do
SFPC.

2.3.2 REVALIDAÇÃO

A revalidação é o processo de renovação da validade do registro mediante


análise do atendimento e manutenção de parâmetros estabelecidos pela FPC. A
documentação que deve compor o processo de revalidação de registro contento
exclusivamente as atividades de CAC está prevista no Anexo B da Portaria nº 51-
COLOG, de 8 set. 2015 + Portaria nº 28-COLOG, 14 mar. 2017. Todavia, havendo
outra(s) atividade(s) apostilada(s), deve-se seguir, conforme o caso, a Tabela 3:
Tabela 3 - Previsões legais da documentação para revalidação.

Atividade Legislação

Anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de


DEMAIS ATIVIDADES 5 jun. 2017 + Anexo C da ITA nº 10-
COLOG, de 4 jul. 2017
Anexo E da Portaria nº 55-COLOG, de 5
UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO BLINDADO
jun. 2017

É muito importante que o analista se atente à data de validade do registro e à


data de protocolo do processo de revalidação. Conforme parágrafo único do art. 56
da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, para fins de revalidação, a documentação
deverá ser protocolada estritamente dentro do período de 90 (noventa) dias finais
de validade do registro.

Data do protocolo - Data de validade do CR ≤ 90 dias

Nesse sentido, deverá ser INDEFERIDO todo processo cuja documentação


for protocolada antes dos 90 (noventa) dias finais do registro ou após o término da
validade do registro.
Outra orientação importante se refere à validade do registro durante as fases
do processo de revalidação. Sobre isso, o art. 12 da Portaria nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017, estabelece:
Art. 12. Satisfeitas as exigências quanto ao prazo de entrada do requerimento, no ato
de protocolizar o pedido de revalidação, o registro terá sua validade prorrogada por

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período de noventa dias, até decisão da autoridade competente para revalidar o


registro.
Parágrafo único. A prorrogação da validade do registro de que trata o caput
acarretará:
I - alteração da validade do registro no sistema eletrônico de dados; e
II - emissão de declaração da DFPC ou da RM de vinculação, versando sobre a
prorrogação da validade do registro, mediante solicitação do registrado, conforme
anexo C, desta portaria.
Noutras palavras, no ato de protocolo da documentação para revalidação,
deverão ser providenciadas as seguintes ações:
a) OBRIGATORIAMENTE, alteração do registro, no SIGMA, com acréscimo
de 90 (noventa) dias à data de validade;
b) SE SOLICITADA PELO REQUERENTE, emissão de declaração (com
modelo previsto no Anexo C Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017)
informando a prorrogação da validade do registro por mais 90 (noventa)
dias após a data de validade que consta no CR.
Na seção 3.2 CONCESSÃO E REVALIDAÇÃO - DOCUMENTAÇÃO,
discute-se amplamente a documentação para processos de revalidação relativos
às atividades de CAC.

2.3.3 APOSTILAMENTO

O apostilamento é o processo de alteração de dados (inclusão, exclusão ou


atualização) referentes à pessoa autorizada, ao PCE, à(s) atividade(s) ou a
informações complementares, mediante iniciativa do administrado a qualquer
tempo. A documentação exigida para o processo de apostilamento é a mais
complicada de se verificar, pois depende do que se quer incluir, excluir ou atualizar.
Na seção 3.3 APOSTILAMENTOS - DOCUMENTAÇÃO, se discutem várias
possibilidades de apostilamento ao registro de CACs.

2.3.4 CANCELAMENTO

O cancelamento é uma medida administrativa que desautoriza a pessoa a


exercer a(s) atividade(s) prevista(s) no registro, podendo ocorrer, a qualquer tempo,
nas seguintes situações:
a) por solicitação do próprio administrado (requerente pessoa física,
responsável legal ou substituto imediato);
b) ex officio, nos casos de cassação do registro; não revalidação de registro;
perda da capacidade técnica para a continuidade da atividade inicialmente
autorizada, comprovada por meio de Processo Administrativo; e perda de
idoneidade da pessoa.

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Todavia, o cancelamento de que trata este Manual é somente o da primeira


situação, isto é, aquele motivado por requerimento do administrado.
Para as atividades de CAC, o modelo de requerimento para
CANCELAMENTO a ser usado está previsto no Anexo B3 da Portaria nº 56-
COLOG, de 5 jun. 2017. No entanto, não há que se indeferir um processo cujo
requerimento não siga tal modelo, mas contenha todas as informações
necessárias.

Embora o art. 48 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, indique que o


requerimento para cancelamento de registro seja aquele do Anexo B3, falta
nele o objeto “cancelamento de registro”. Esse quinto objeto ausente, foi
incluído nos modelos editáveis disponibilizados no site da DFPC. A mesma
ausência também ocorre no requerimento do Anexo F da Portaria nº 55-
COLOG, de 5 jun. 2017.

Para CANCELAMENTO do registro, o requerente deverá compor o processo


apenas com:
a) requerimento;
b) comprovante de identificação; e
c) comprovante de pagamento da GRU para cancelamento.

2.3.5 EMISSÃO DE 2ª VIA

A emissão de 2ª via é uma medida administrativa que fornece ao administrado


um novo CR impresso. o requerente deverá compor o processo apenas com:
a) requerimento;
b) comprovante de identificação; e
c) comprovante de pagamento da GRU para cancelamento.
Note-se que, com a implantação do CR digital, a emissão de 2ª via de registro
cairá em desuso, tal como já ocorre para os processos de concessão e
apostilamento da atividade UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO BLINDADO conduzidos
através do Sistema de Controle de Veículos Automotores Blindados e Blindagens
Balísticas (SICOVAB).

2.4 IDADE MÍNIMA E REGISTRO

A Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015, em seu art. 16, veda expressamente


para menores de 25 (vinte e cinco) anos o registro para as atividades CAÇA e
COLECIONAMENTO. Quanto ao registro para a atividade TIRO DESPORTIVO, o

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art. 17 da mesma Portaria permite que ela seja realizada por menor de 18 (dezoito)
anos e por aquele maior de 18 (dezoito) anos e menor de 25 (vinte e cinco) anos,
seguindo o previsto no §2º e no §3º do art. 30 do Decreto no 5.123/2004.
Resumidamente, tem-se a Tabela 4.
Tabela 4 - Atividades controladas e idade mínima para registro.

Atividade Idade mínima para fins de registro

COLECIONADOR E CAÇADOR 25 anos

Qualquer idade, desde que haja


ATIRADOR DESPORTIVO
autorização judicial

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3 CAÇADOR, ATIRADOR DESPORTIVO E


COLECIONADOR

A Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015, é a norma principal que dispõe sobre


normatização administrativa de atividades de CAC que envolvem a utilização de
PCE. Tal Portaria sofreu algumas alterações com a Portaria nº 28-COLOG, 14 mar.
2017, as quais, quando referidas a processos de registro, são aqui mostradas.
A seguir, indicam-se algumas definições importantes, para efeito da Portaria
nº 51-COLOG, de 8 set. 2015.

► ATIRADOR DESPORTIVO
Trata-se da pessoa física registrada no Exército e que pratica, habitualmente,
o tiro como esporte.

► CAÇADOR
Trata-se da pessoa física, registrada no Exército, vinculada a uma entidade
ligada à caça ou ao tiro desportivo, e que realiza o abate de espécies da fauna
conforme normas do IBAMA. Note-se que, como mostrado adiante, para fins de
registro, não é necessário comprovar cadastro junto ao IBAMA.

► COLECIONADOR
Trata-se da pessoa física ou jurídica registrada no Exército com a finalidade
de adquirir, reunir, manter sob sua guarda e conservar PCE de forma a ter uma
coleção que ressalte as características e a sua evolução tecnológica. O
colecionamento de PCE tem por finalidade preservar e divulgar o patrimônio
material histórico no que se refere a armas, munições, viaturas militares e outros
PCE. Quando conveniente, colaborar com a preservação do patrimônio cultural
brasileiro, nos moldes dos art. 215 e 216 da Constituição Federal Brasileira de
1988.

3.1 REQUERIMENTO

No contexto aqui tratado, o requerimento é o documento utilizado para obter


a concessão, a revalidação, o apostilamento, o cancelamento ou a 2ª via de registro
junto ao Exército. Noutros termos, trata-se de uma petição dirigida à instituição
Exército, especificamente ao Comandante da RM envolvida, por meio da qual se
solicita a satisfação de uma necessidade ou interesse referente a registro para
autorização de atividades com produtos controlados. O requerimento é, portanto,

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

o documento fundamental de todo processo relativo a registro, expressão da


vontade do solicitante.

3.1.1 ASSINATURA

A primeira coisa a se verificar no requerimento é quem o assina. O signatário


deve ser o próprio requerente. Nesse sentido, deve-se recorrer à assinatura eu
consta no comprovante de identificação anexo ao processo. Veja-se o item
IDENTIFICAÇÃO, p. 26, para confrontá-la com a assinatura do requerimento.
Também há a possibilidade de o requerimento ser assinado por procurador,
desde que acompanhado, obrigatoriamente, por procuração com poderes para tal
e documento de identificação. Para maiores esclarecimentos, veja-se o ANEXO 1
- PROCURAÇÃO, p. 50.

3.1.2 ITENS DO REQUERIMENTO

Não há, na Portaria nº 51-COLOG, de 5 jun. 2017, um requerimento específico


destinado às atividades de CAC. Portanto, pode-se assumir o mesmo usado para
DEMAIS ATIVIDADES, previsto no Anexo B3 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun.
2017, e que será comentado, por partes, a seguir.

1) Dados do requerente

REQUERIMENTO PARA CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO OU APOSTILAMENTO –


DEMAIS ATIVIDADES

Ao Sr Comandante da ____ Região Militar

1. REQUERENTE
Nome/Razão Social: __________________________________________________________
CNPJ/CPF: __________________________ Telefone: ________________________
Registro nº: ____________________ E-mail: ________________________________
Endereço para correspondência: _________________________________________________

A pessoa física solicitante informa seus dados no primeiro item,


REQUERENTE. Todavia, no campo de endereço, o que se pede é especificamente
o “Endereço para correspondência”, o qual pode não ser idêntico àquele que consta
no comprovante de endereço, anexo ao processo.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

Ressalta-se: não há nada expresso na Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017,


que obrigue o requerente a preencher o campo “Endereço para correspondência”
com o endereço que consta no comprovante de endereço anexo ao processo.

2) Objeto do requerimento ou tipo de processo de registro necessitado

2. OBJETO
( ) Concessão de registro ( ) Apostilamento ao registro
( ) Revalidação de registro ( ) 2ª via de registro

No segundo item, OBJETO, o requerente informa o tipo de processo de


registro necessitado. Inicialmente, deve-se atentar à marcação do(s) objeto(s) do
requerimento. Não há nada que impeça que dois ou mais objetos sejam marcados
em simultâneo, mas é preciso atentar ao fato de que cada um deles envolve uma
documentação e uma taxa diferente. Assim, por exemplo, se o requerente deseja
uma revalidação e um apostilamento ao mesmo tempo, poderá, então, preparar um
só processo com um único requerimento, desde que anexe os documentos e as
taxas devidas a cada um deles.
Após verificar o(s) objeto(s) do requerimento, o analista deve ir direto à(s)
Guia(s) de Recolhimento da União (GRU) e seu(s) respectivo(s) comprovante(s) de
pagamento, a fim de analisar se a(s) taxa(s) que foi(ram) paga(s) é(são) devida(s)
ao(s) objeto(s) do requerimento. Para tanto, veja-se o ANEXO 2 - GRU E TAXAS,
p. 51.

Confira agora o(s) comprovante(s) de pagamento da GRU

3) Atividades e PCEs envolvidos

3. ATIVIDADES COM TIPOS DE PRODUTOS

QUANTIDADE
ATIVIDADE(S)
Nº DE ORDEM DECLARADA
TIPO DE PRODUTO COM TIPO(S) DE
DO(S) PCE (vide Anexo B5
(vide Anexo B4) PCE
(vide Anexo B4) informações
(vide Anexo B5)
complementares)

A única coluna que o requerente deve preencher é a terceira, ATIVIDADE(S)


COM TIPO(S) DE PCE, que informa as atividades desejadas pelo requerente.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

As atividades possíveis para pretendentes a CAC são, respectivamente:

• CAÇA - CAÇADOR
• TIRO DESPORTIVO - ATIRADOR DESPORTIVO
• COLECIONAMENTO - COLECIONADOR

A recarga de munição, ainda que seja tratada como atividade na Portaria


nº 51-COLOG, de 8 set. 2015, e Portaria nº 28-COLOG, 14 mar. 2017,
com a Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, reforçada pela ITA nº 10-
COLOG, de 4 jul. 2017, passou a não ser mais considerada atividade, não
devendo, por conseguinte, ser apostilada ao CR. Por outro lado, como se
verá adiante, é obrigatório o apostilamento ao registro do equipamento de
recarga de munição.

Vale notar que o pretendente a CAC pode também solicitar, no mesmo


requerimento, outras atividades cabíveis à pessoa física:

• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - REPRESENTAÇÃO COMERCIAL


AUTÔNOMA
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - PROCURADOR
• UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO BLINDADO

4) Documentos anexos ao processo

4. DOCUMENTOS ANEXOS

ORDEM DISCRIMINAÇÃO

1
2
...

Neste item, o requerente deve ter relacionado e especificado cada um dos


documentos anexos ao processo, seguindo o prescrito no Anexo A (concessão) ou
Anexo B (revalidação) da Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015 + alterações da
Portaria nº 28-COLOG, 14 mar. 2017.
Na relação de documentos anexos, ainda podem ser incluídos outros, a gosto
do requerente, como, por exemplo, o comprovante de pagamento da GRU e a
procuração e o documento de identificação de quem protocolou o processo.
Sobre a especificação e explicação dos documentos para registro envolvendo
DEMAIS ATIVIDADES, veja-se a seção 3.2 CONCESSÃO E REVALIDAÇÃO -
DOCUMENTAÇÃO, p. 25.

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5) Outras solicitações de apostilamento

5. OUTRAS SOLICITAÇÕES DE APOSTILAMENTO

Este item é usado somente para alguns casos de APOSTILAMENTO ao


registro, que geralmente são:

• atualização de dados cadastrais


• inclusão/exclusão de segundo endereço de acervo
• inclusão/exclusão de atividades
• inclusão/exclusão de produtos controlados
• mudança de vinculação de RM
Tais casos de apostilamento são tratados, mais a frente, em separado.

6) Informações julgadas úteis

6. INFORMAÇÕES JULGADAS ÚTEIS

Nesse último item, o requerente pode adicionar informações ou esclarecer o


objeto da solicitação, quando achar conveniente.

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3.2 CONCESSÃO E REVALIDAÇÃO - DOCUMENTAÇÃO

A documentação obrigatória para os processos de CONCESSÃO e


REVALIDAÇÃO está prevista, respectivamente, nos anexos A e B da Portaria nº
51-COLOG, de 8 set. 2015. Para processos de APOSTILAMENTO, veja-se a seção
3.3 APOSTILAMENTOS - DOCUMENTAÇÃO, p. 39.
Na tabela abaixo, está listada a documentação completa para fins de registro
de CAC:
Tabela 5 - Documentação completa para CAC.
NEC NEC
Índice Documento
concessão revalidação

A Identificação  

B Endereço de residência e de acervo  

C Idoneidade  

D Capacidade técnica  -

E Aptidão psicológica  

F Autorização judicial (somente para menor de 18 anos)  -

G Segurança do acervo  

H Termo de Ciência, Compromisso e Responsabilidade  

Declaração de Filiação à Entidade de Tiro Desportivo


I  
ou de Caça (apenas para atirador desportivo e caçador)

J Declaração de Ranking (apenas para atirador desportivo) - 

1) NÃO se deve exigir, para fins de registro da atividade CAÇA – CAÇADOR,


comprovante de cadastro junto ao IBAMA. Tal comprovante só é necessário
para aquisição de munições e insumos para caça, conforme §2º, art. 120, da
Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015.

2) NÃO está prevista a exigência de comprovante de Inscrição no CPF.

A indicação de tais documentos, ainda que a Portaria lhes forneça


observações, se dá, muitas vezes, de maneira genérica. Daí a necessidade de
maiores explicações, como também da padronização da análise, trazendo, quanto
possível, que alterações podem ser verificadas. É o que se faz a seguir.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

AI DENTIFICAÇÃO

Para a identificação da pessoa física, vale o previsto no art. 2º da Lei nº


12.037, de 1º out. 2009:
Art. 2º. A identificação civil é atestada por qualquer dos seguintes documentos:
I - carteira de identidade;
II - carteira de trabalho;
III - carteira profissional [carteira da OAB, do CREA, do CRQ etc.];
IV - passaporte;
V - carteira de identificação funcional;
VI - outro documento público que permita a identificação do indiciado.
Parágrafo único. Para as finalidades desta Lei, equiparam-se aos documentos de
identificação civis os documentos de identificação militares.
É preciso atentar à data de validade do documento de identificação
apresentado. À exceção da carteira de identidade (Registro Geral) e da carteira de
trabalho, todos os outros documentos citados anteriormente possuem uma data de
validade, indicada neles mesmos.

De acordo com a COLETÂNEA DE RESPOSTAS E ENTENDIMENTOS DA


DFPC Nº 01/2017, não há previsão de comprovação de ocupação lícita para
o registro de pessoa física no Exército. Dessa forma, a DECORE (Declaração
Comprobatória de Percepção de Rendimentos) não deve ser exigida para
registro envolvendo as atividades de CAC.

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BE NDEREÇO DE RESIDÊNCIA E DE ACERVO

Conforme anexo A (para concessão) e Anexo B (para revalidação) da Portaria


nº 51-COLOG, de 8 set. 2015, a comprovação de endereço pode ser mediante
apresentação dos seguintes documentos:

• Conta de água
• Conta de energia
• Conta de telefone fixo (não vale conta de celular)
• Conta de gás
• Escritura do imóvel
• Contrato de aluguel
• Declaração própria
É preciso atentar à data de emissão das contas, pois só devem ser aceitas
como válidas se foram emitidas há menos de 90 (noventa) dias, considerando a
data de protocolo do processo.

Data do protocolo - Data de emissão ≤ 90 dias

Conforme os preditos anexos, se o titular da conta expedida pela


concessionária não for o próprio requerente, o comprovante da prova de residência
também pode ser válido, desde que acompanhado de declaração daquele titular
responsável pelo imóvel. Além disso, embora não expresso na norma, entende-se
que essa declaração pode ser equiparada à comprovação de relação entre o titular
e o requerente. Assim, por exemplo, pode substituir a declaração uma certidão de
casamento ou a comprovada filiação constante no documento de identificação do
requerente.

Embora não mencionada no Anexo E da Portaria nº 55-COLOG, de 5 jun.


2017, a declaração destinada a fazer prova de RESIDÊNCIA deve ser
presumida verdadeira, conforme Lei nº 7115, de 29 de agosto de 1983.
Portanto, não há que se indeferir um processo por motivo de comprovação
de residência por meio de declaração própria.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

CI DONEIDADE

Segundo o Anexo A (para concessão) e Anexo B (para revalidação) da


Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015, a análise da idoneidade visa a verificar a
inexistência de inquérito policial, processo criminal ou condenação por crime
doloso, tentado ou consumado, contra a vida; contra o patrimônio com violência ou
grave ameaça à pessoa; de tráfico de drogas; de associação criminosa; de
organização criminosa; de ação de grupos armados contra a ordem constitucional;
por posse e porte ilegal de arma de fogo; inafiançável ou hediondo. Todavia, para
qualquer outro caso verificado, é indicado solicitar um parecer do setor jurídico do
SFPC, se houver, ou da RM em questão.
Estão dispensados da comprovação de idoneidade:
a) integrantes das Forças Armadas (art. 6º, I, Lei 10.826/2003);
b) integrantes da Polícia Federal (art. 6º, II, Lei 10.826/2003);
c) integrantes da Polícia Rodoviária Federal (art. 6º, II, Lei 10.826/2003);
d) integrantes da Polícia Ferroviária Federal (art. 6º, II, Lei 10.826/2003);
e) integrantes das polícias civis (art. 6º, II, Lei 10.826/2003);
f) integrantes das polícias militares e corpos de bombeiros militares (art. 6º, II, Lei
10.826/2003);
g) integrantes da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) (art. 6º, II, Lei
10.826/2003);
h) magistrados; e
i) membros do Ministério Público.

Os integrantes das guardas municipais, de qualquer município, NÃO estão


dispensados da comprovação de idoneidade.

Para as demais pessoas físicas, a Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015,


estabelece a comprovação da idoneidade mediante apresentação, em simultâneo,
dos documentos indicados a seguir.

1) Declaração (na Portaria, chamada de “certidão”) escrita de não estar


respondendo a inquérito policial ou a processo criminal
Não há modelo normatizado para essa declaração.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

2) Certidões negativas de antecedentes criminais das Justiças Federal,


Estadual, Militar e Eleitoral.
No ANEXO 3 – CERTIDÕES CRIMINAIS, p. 55, estão brevemente explicadas
as peculiaridades de cada certidão negativa criminal, mostrando o que deve ser
observado em cada um dos casos.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

DC APACIDADE TÉCNICA

Conforme observações do Anexo A da Portaria nº 28-COLOG, 14 mar. 2017,


que altera a Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015, a comprovação de capacidade
técnica deve ser comprovada SOMENTE por Instrutores de Armamento e Tiro (IAT)
credenciados pela Polícia Federal. Há, no próprio site da Polícia Federal, uma
relação atualizada de IAT credenciados.
O documento a ser apresentado pelo requerente é denominado
COMPROVANTE DE CAPACIDADE TÉCNICA PARA O MANUSEIO DE ARMA DE
FOGO, cujo modelo está previsto no Anexo II da IN 111/2017 DG/DPF. A figura a
seguir mostra tal modelo:

ANEXO II
COMPROVANTE DE CAPACIDADE TÉCNICA PARA O MANUSEIO DE ARMA DE FOGO
O comprovante de capacidade técnica de arma de fogo deverá ser expedido por instrutor de armamento
e tiro credenciado pela Polícia Federal e deverá atestar, necessariamente: (a) conhecimento da
conceituação e normas de segurança pertinentes à arma de fogo; (b) conhecimento básico dos
componentes e partes da arma de fogo e (c) habilidade do uso da arma de fogo demonstrada, pelo
interessado, em estande de tiro (artigo 4º, inciso III e artigo 12, inciso VI e § 3º, da Lei nº 10.826/03; e
artigo 36 do Decreto nº 5.123/04).

DADOS DO AVALIADO
NOME: ____________________________________________________________
CPF: ____________________________________________________________
ENDEREÇO: ____________________________________________________________

DECLARAÇÃO
______________________________________________________________, acima identificado,
DECLARO, sob as penas da lei, que NÃO ME SUBMETI a testes para a aferição de capacidade técnica
para o manuseio de armas de fogo nos últimos 30 dias.
_________________________
Local, ___de___de______
ASSINATURA DO AVALIADO

LOCAL DE APLICAÇÃO DA PROVA PRÁTICA (ESTANDE)


NOME: ____________________________________________________________
ENDEREÇO: ____________________________________________________________

FUNDAMENTAÇÃO
FINALIDADE: ( ) Aquisição, Registro ou Transferência. ( ) Porte.
CATEGORIA: ( ) Defesa Pessoal. ( ) Institucional.
NOTA NA PROVA TEÓRICA:
PONTUAÇÃO NO ALVO SILHUETA:
PONTUAÇÃO NO ALVO MULTICOLORIDO:

CONCLUSÃO
 APTO  INAPTO
Local, ____ de ______ de ______
_________________________________
ASSINATURA CARIMBO DO INSTRUTOR
NOME/CPF

Figura 1 - Modelo de comprovante de capacidade técnica.

30 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

Estão dispensados da capacidade técnica os integrantes:


a) integrantes das Forças Armadas (art. 6º, I, Lei 10.826/2003);
b) integrantes da Polícia Federal (art. 6º, II, Lei 10.826/2003);
c) integrantes da Polícia Rodoviária Federal (art. 6º, II, Lei 10.826/2003);
d) integrantes da Polícia Ferroviária Federal (art. 6º, II, Lei 10.826/2003);
e) integrantes das polícias civis (art. 6º, II, Lei 10.826/2003);
f) integrantes das polícias militares e corpos de bombeiros militares (art. 6º, II, Lei
10.826/2003);
g) integrantes da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) (art. 6º, II, Lei
10.826/2003);
h) integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 e
menos de 500.000 habitantes, quando em serviço (art. 6º, IV, Lei 10.826/2003);
i) interessado que comprove estar autorizado a portar arma da mesma
espécie daquela a ser adquirida, desde que o porte de arma de fogo esteja
válido e o interessado tenha se submetido a avaliações em período não
superior a um ano, contado a partir do requerimento de aquisição (§6º do art.
12 do Decreto 5.123/2004); e
j) pessoas físicas que solicitarem concessão e revalidação de CR
[exclusivamente] para colecionamento.

1) Os magistrados e membros do Ministério Público NÃO estão dispensados


da comprovação de capacidade técnica.

2) Ademais, de acordo com a Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015, NÃO


estão isentas aquelas pessoas físicas que desejam exclusivamente a
atividade COLECIONAMENTO.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

EA PTIDÃO PSICOLÓGICA

Conforme observações do Anexo A da Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015,


o exame de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo deve ser
realizado por psicólogo registrado no respectivo Conselho Regional de Psicologia
(CRP).

NÃO está previsto, para fins de registro no Exército, que o psicólogo


responsável pelo laudo de aptidão psicológica seja credenciado pela
Polícia Federal. Esta é uma exigência exclusiva da própria Polícia Federal.

Ainda conforme observações do Anexo A da Portaria nº 51-COLOG, de 8 set.


2015, validade do laudo ou atestado psicológico é de três anos.

Data do protocolo - Data de emissão ≤ 3 anos

Estão dispensados da aptidão psicológica, desde que no serviço ativo e com


estabilidade:
a) integrantes das Forças Armadas (art. 6º, I, Lei 10.826/2003);
b) integrantes da Polícia Federal (art. 6º, II, Lei 10.826/2003);
c) integrantes da Polícia Rodoviária Federal (art. 6º, II, Lei 10.826/2003);
d) integrantes da Polícia Ferroviária Federal (art. 6º, II, Lei 10.826/2003);
e) integrantes das polícias civis (art. 6º, II, Lei 10.826/2003);
f) integrantes das polícias militares e corpos de bombeiros militares (art. 6º, II, Lei
10.826/2003);
g) integrantes da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) (art. 6º, II, Lei
10.826/2003);
h) integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 e
menos de 500.000 habitantes, quando em serviço (art. 6º, IV, Lei 10.826/2003);
i) magistrados; e
j) membros do Ministério Público.

NÃO estão dispensadas da comprovação aptidão psicológica as pessoas


físicas que solicitarem concessão e revalidação de CR exclusivamente para
colecionamento.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

F AUTORIZAÇÃO JUDICIAL

A autorização judicial para tiro desportivo é obrigatória somente para registro


de pessoa física menor de dezoito anos.
Conforme §2º do art. 30 do Decreto 5.123/2004, a prática de tiro desportivo
por menores de dezoito anos deverá ser autorizada judicialmente e deve restringir-
se aos locais autorizados pelo Comando do Exército, utilizando arma da
agremiação ou do responsável quando por este acompanhado. Portanto, ainda que
possua CR ativo, o menor de dezoito anos não poderá adquirir armas.

► 33
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

GS EGURANÇA DO ACERVO

A DECLARAÇÃO DE SEGURANÇA DO ACERVO (DSA) é o documento


preenchido pelo requerente que formaliza as condições de segurança do local do
acervo. O modelo de DSA, previsto no Anexo A3 da Portaria nº 51-COLOG, de 8
set. 2015, é mostrado na figura a seguir:

ANEXO A3

DECLARAÇÃO DE SEGURANÇA DO ACERVO (DSA)

EU, ____________________________________, _______________, natural de


______________, nascido em ____/___/____, ____________________, ____________,
residência no(a) __________________________ e CPF nº ______________.

DECLARO, para fim de ______________________________ (concessão, revalidação de


Certificado de Registro no Exército Brasileiro ou de apostilamento), na categoria pessoa física
_______________, que meu acervo/PCE será sempre mantido em local seguro.

Local e data.

_________________
Assinatura

Figura 2 - Modelo de Declaração de Segurança do Acervo (DSA).

Entendido como personalíssimo, esse documento não pode ser assinado por
procurador responsável pelo processo de registro, mas apenas pelo próprio
requerente.

34 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

HT ERMO DE CIÊNCIA, COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE

O TERMO DE CIÊNCIA, COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE é o


documento preenchido pelo requerente declarando que possui conhecimento
técnico, das obrigações e da legislação envolvida. Seu modelo, previsto no Anexo
A2 da Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015, é mostrado na figura a seguir:

ANEXO A2

TERMO DE CIÊNCIA, COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE

EU, _____________________________________________________, ____________, natural de


______________, nascido em ____/___/____, _____________________________, ___________,
residência no(a) ___________________________ e CPF nº ________________.

DECLARO, para fim de _________________________________ (concessão, revalidação de


Certificado de Registro no Exército Brasileiro ou realização de atividade de recarga), na categoria
pessoa física________________, que os produtos controlados adquiridos serão de uso exclusivo
para a atividade pleiteada. Que tenho conhecimento técnico para o exercício da atividade e ciência
das obrigações inerentes, dos preceitos legais e regulamentares, particularmente:
a) Lei no 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento)
Capítulo IV – Dos Crimes e das Penas (art. 12,13,14,15,16,17 e 18); e
b) Decreto no 3.665/00 (R-105 Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados)
Capítulo III – Irregularidades Cometidas no Trato com Produtos Controlados (Infrações, art. 238 e
Faltas Graves, art. 239).

DECLARO, AINDA, que assumo o compromisso de aceitar, obedecer e cumprir as determinações


legais, regulamentares e normativas e me subordinar à fiscalização do Exército e QUE ASSUMO a
responsabilidade de todo e qualquer ato e fato relativo à minha pessoa ou sobre os produtos
controlados sob minha posse e guarda.

Local e data.

_________________
Assinatura

Figura 3 - Modelo de Termo de Ciência, Compromisso e Responsabilidade.

Entendido como personalíssimo, esse documento não pode ser assinado por
procurador responsável pelo processo de registro, mas apenas pelo próprio
requerente.

► 35
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

I DECLARAÇÃO DE FILIAÇÃO À ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO OU DE CAÇA

A DECLARAÇÃO DE FILIAÇÃO À ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO OU


DE CAÇA é aplicável, como o próprio nome indica, somente ao atirador desportivo
e ao caçador. Não há expresso na Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, ou em
outra, que a entidade de filiação do requerente deva estar próxima à sua residência,
ou mesmo, que esteja localizada na mesma RM à qual ele pertence.
Conforme observações da Portaria nº 28-COLOG, 14 mar. 2017, que altera a
Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, estão dispensados de apresentar tal
declaração, desde que tenham estabilidade:
a) integrantes das Forças Armadas;
b) integrantes da Polícia Federal;
c) integrantes da Polícia Rodoviária Federal;
d) integrantes das Forças Auxiliares, isto é, das polícias militares e dos corpos
de bombeiros militares;
e) integrantes das polícias civis estaduais;
f) magistrados;
g) membros do Ministério Público; e
h) auditores fiscais da Receita Federal.

Os integrantes das guardas municipais NÃO estão dispensados de


apresentar DECLARAÇÃO DE FILIAÇÃO À ENTIDADE DE TIRO
DESPORTIVO OU DE CAÇA.

O modelo do documento, previsto no Anexo A4 da Portaria nº 51-COLOG, de


8 set. 2015, é mostrado na figura a seguir:

36 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

ANEXO A4

DECLARAÇÃO DE FILIAÇÃO À ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO


(em papel timbrado da entidade)

A/O (nome da entidade), inscrito no CNPJ/MF sob o no (número do CNPJ) e Certificado de


Registro no (número do CR),com sede na (endereço completo–CEP–município/UF), DECLARA,
para fim de comprovação junto ao Exército Brasileiro, que (nome completo do requerente), CPF no
(número do CPF), está regularmente inscrito nesta Entidade sob o no (número do registro de
filiação), datado de (data da filiação).

Esta declaração tem validade de noventa dias.

Local e data.

___________________________
Assinatura e carimbo da entidade
Nome do Presidente ou seu substituto legal e imediato

Figura 4 - Modelo de Declaração de Filiação à Entidade de Tiro Desportivo.

Note-se que, conforme indicado no próprio modelo, a DECLARAÇÃO DE


FILIAÇÃO À ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO OU DE CAÇA tem validade de
90 (noventa) dias, ou seja, a diferença entre a data de assinatura e a data de
protocolo não pode ser superior a esse prazo.

Data do protocolo - Data da declaração ≤ 90 dias

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

J DECLARAÇÃO DE RANKING

A DECLARAÇÃO DE RANKING é um documento obrigatório somente nas


seguintes condições:

Atividade controlada Tipo de processo de registro

TIRO – ATIRADOR DESPORTIVO + Revalidação

O modelo de tal declaração, previsto no Anexo D da Portaria nº 51-COLOG,


de 8 set. 2015, é mostrado na figura a seguir:

ANEXO D

DECLARAÇÃO DE RANKING (NÍVEL DO ATIRADOR DESPORTIVO)


(em papel timbrado da entidade)

A/O (nome da entidade), Certificado de Registro nº (número do CR), com sede na (endereço completo–CEP–
município/UF), DECLARA, conforme os art. 79 e 92 da Portaria nº _____, de _________, junto ao Exército
Brasileiro, para fins de_______________ (revalidação de CR, aquisição de arma de fogo e/ou munição ou
insumos).

Que (nome completo do requerente), CR nº (número do CR), está regularmente inscrito nesta entidade sob o nº
(número do registro de filiação), datado de (data da filiação); e que participou dos eventos previstos para ser
considerado atirador desportivo do nível _____ (I, II ou III), conforme previsto no art. 79 da Portaria-COLOG
nº ____, de ___________.

Esta (nome da entidade) dispõe dos registros que comprovam o nível do referido atirador desportivo.

Esta declaração tem validade de noventa dias.

Local e data.

___________________________
Assinatura e carimbo da entidade
Nome do Presidente ou seu substituto legal

Figura 5 - Modelo de Declaração de Ranking.

Note-se que, conforme indicado no próprio modelo, a DECLARAÇÃO DE


RANKING tem validade de 90 (noventa) dias, ou seja, a diferença entre a data de
assinatura e a data de protocolo não pode ser superior a esse prazo.

Data do protocolo - Data da declaração ≤ 90 dias

38 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

3.3 APOSTILAMENTOS - DOCUMENTAÇÃO

Conforme o art. 22 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, apostilamento


ao registro é o processo de alteração de dados (inclusão, exclusão ou atualização)
da pessoa, do PCE, da atividade ou de informações complementares, mediante
iniciativa do interessado a qualquer tempo.
Quanto à documentação necessária ao processo de apostilamento, a ITA nº
10-COLOG, de 4 jul. 2017, em seu art. 6º, deixou expressa a dispensa da
apresentação de documentos já apresentados, por ocasião da concessão ou da
revalidação do registro, e que estiverem dentro do prazo de validade. Nesse
sentido, o analista SEMPRE deverá buscar a documentação apresentada na
concessão ou na última revalidação, conforme o caso, a fim de estabelecer quais
documentos, não constantes dos arquivos do SFPC, ou constantes, mas fora da
validade, é mandatório que o requerente forneça.
Não há, prevista na Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015, nem na Portaria
nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, orientação de como o requerimento deve ser
preenchido nos casos de inclusão ou exclusão de atividade e/ou PCE. Por isso,
aceita-se a maneira do requerente, desde que as solicitações de inclusão, exclusão
e alteração esteja bem definidas. Doutro modo, o processo poderá ser pendenciado
para maiores esclarecimentos por parte do requerente.
A seguir, esclarecem-se os apostilamentos possíveis referentes a registro
para CAC, juntamente à documentação necessária em cada caso.

1) Inclusão/exclusão de atividade
O requerente pessoa física pode solicitar apostilamento ao registro das
atividades de CAC, bem como de algumas outras contidas no Anexo B5 da Portaria
nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017 + Anexo C da ITA nº 10-COLOG, de 4 jul. 2017, por
exemplo:

• UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO BLINDADO


• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - PROCURADOR
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - REPRESENTAÇÃO COMERCIAL
AUTÔNOMA
Note-se que, em nenhuma dessas atividades, o requerente deverá especificar
os PCEs envolvidos.
Para EXCLUSÃO de atividade(s), o requerente deverá compor o processo
apenas com:
a) requerimento;
b) comprovante de identificação;e
c) comprovante de pagamento da GRU para apostilamento.

► 39
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

Quanto à documentação para INCLUSÃO de atividades, deve-se ter como


premissa o que já foi dito antes: somente se exige documento que, considerando o
histórico do registro, não fora apresentado antes. A seguir, dão-se alguns
exemplos.

EXEMPLO 1
Uma atirador maior de idade, com CR há 1 ano, deseja apostilar a inclusão
da atividade de utilização de veículo blindado. Em seu registro consta apenas
a atividade TIRO DESPORTIVO - ATIRADOR DESPORTIVO, motivo pelo
qual ele apresentou, por ocasião da revalidação, todos os documentos
indicados na p. 25. Observando o Anexo E da Portaria nº 55-COLOG, de 5
jun. 2017, ou seção 3.2 CONCESSÃO E REVALIDAÇÃO –
DOCUMENTAÇÃO do Volume 3, tem-se que, para a inclusão da atividade
UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO BLINDADO, o atirador deve apresentar os
seguintes documentos:
a) requerimento;
b) comprovante de identificação; e
c) comprovante de pagamento da GRU para apostilamento.

EXEMPLO 2
Uma colecionador de armas, com CR revalidado há seis meses, deseja
apostilar a inclusão da atividade de tiro desportivo. Em seu registro consta
apenas a atividade a atividade COLECIONAMENTO - COLECIONADOR,
motivo pelo qual ele apresentou, por ocasião da revalidação, os seguintes
documentos: comprovantes de identificação, endereço de residência e de
acervo, idoneidade, capacidade técnica, aptidão psicológica, DSA, Termo de
Ciência, Compromisso e Responsabilidade. Observando o Anexo A da
Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015, ou a seção 3.2 CONCESSÃO E
REVALIDAÇÃO - DOCUMENTAÇÃO, p. 25, deste Volume, tem-se que,
para a atividade TIRO DESPORTIVO - ATIRADOR DESPORTIVO, o
colecionador deve complementar a documentação arquivada no SFPC com
os seguintes documentos:
a) requerimento;
b) comprovante de identificação;
c) Declaração de Filiação a Entidade de Tiro Desportivo ou de Caça (veja-
se p. 36);
d) Declaração de Ranking (veja-se p. 38); e
e) comprovante de pagamento da GRU para apostilamento.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

2) Inclusão/exclusão de PCE ao registro


Para EXCLUSÃO de PCE, o requerente deverá compor o processo apenas
com:
a) requerimento;
b) comprovante de identificação;
c) comprovante de pagamento da GRU para apostilamento; e
d) documento que comprove o destino lícito do PCE em questão.
De maneira análoga, para INCLUSÃO de PCE, o requerente deverá compor
o processo apenas com:
a) requerimento;
b) comprovante de identificação;
c) comprovante de pagamento da GRU para apostilamento; e
d) origem lícita do PCE em questão (nota fiscal, autorização para
transferência de propriedade etc.).
Note-se que a INCLUSÃO, em registro de CAC, pode ser solicitada para os
seguintes PCEs:

• equipamento de recarga de munições


• luneta para armas
• red dot
• veículos de emprego militar (somente para COLECIONAMENTO)
• cano sobressalente de arma
• kit de conversão de calibre

3) Atualização de endereço na mesma RM


O apostilamento de atualização de endereço compreende tanto a residência
quanto o local de guarda do acervo.
Além do requerimento, a documentação a ser apresentada pelo requerente
segue o disposto na Tabela 6:
Tabela 6 - Tipos de alteração de dados cadastrais de CAC e documentação.
Tipo de Informação a NEC
Documentação
apostilamento modificar vistoria
- comprovante de identificação
- comprovante do novo endereço de
residência
- Declaração de Segurança do
endereço de Acervo (DSA)
atualização SIM
residência - solicitação da Guia de Tráfego (GT)
para deslocamento do PCE para o
novo endereço
- comprovante de pagamento da
GRU para apostilamento

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

Tipo de Informação a NEC


Documentação
apostilamento modificar vistoria
- comprovante de pagamento da
GRU para Guia de Tráfego (GT)
- comprovante de identificação
- comprovante do novo ou segundo
endereço do acervo
atualização ou
endereço do acervo - Declaração de Segurança do SIM
inclusão
Acervo (DSA)
- comprovante de pagamento da
GRU para apostilamento
- comprovante de identificação
segundo endereço
exclusão - comprovante de pagamento da NÃO
do acervo
GRU para apostilamento

4) Mudança de vinculação de RM
Para o requerente, a mudança de vinculação é uma atualização de endereço
de residência para outra RM (veja-se Tabela 2, p. 13). Assim, basta que ele solicite
um apostilamento de atualização de endereço de residência, com consequente
mudança de vinculação, anexando ao requerimento, obrigatoriamente, os
seguintes documentos:
a) comprovante de identificação;
b) comprovante de endereço do novo endereço de residência;
c) comprovante de endereço do novo endereço de acervo (se diverso do local
de residência);
d) Declaração de Segurança do Acerco (DSA) para o novo endereço de
residência;
e) solicitação da Guia de Tráfego (GT) para deslocamento do PCE para o
novo endereço de acervo;
f) certidões negativas de antecedentes criminais das Justiças Federal,
Estadual, Militar e Eleitoral, considerando o novo Estado de residência;
g) comprovante de pagamento de GRU para apostilamento; e
h) comprovante de pagamento de GRU para emissão de Guia de Tráfego
(GT).
O procedimento interno do SFPC para mudança de vinculação de CAC está
descrito no ANEXO 5 - MUDANÇA DE VINCULAÇÃO DE CAC, p. 64.

5) Inclusão de segundo endereço de acervo em outra RM


Pode ocorrer de um CAC possuir dois ou mais endereços de residências em
regiões militares distintas. Não há, na legislação, nada que o impeça de possuir,
em regiões militares distintas, outros locais de guarda para seu acervo,
conservando seu registro na mesma RM de vinculação; ao contrário, essa
possibilidade está indiretamente expressa no art. 38 da Portaria nº 51-COLOG, de

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

8 set. 2015. Resumindo, não é proibido estar vinculado a uma dada RM, mantendo
lá um primeiro endereço de acervo, e possuir, em outra RM, um segundo endereço
de acervo.
Em casos como esse, basta que o requerente solicite um apostilamento de
inclusão de segundo endereço de acervo, anexando ao requerimento,
obrigatoriamente, os seguintes documentos:
a) comprovante de identificação;
b) comprovante de endereço do novo endereço de acervo;
c) Declaração de Segurança do Acerco (DSA) para o novo endereço de
acervo;
d) solicitação da Guia de Tráfego (GT) para deslocamento do PCE para o
novo endereço de acervo;
e) certidões negativas de antecedentes criminais das Justiças Federal,
Estadual, Militar e Eleitoral, considerando o novo endereço de acervo;
f) comprovante de pagamento de GRU para apostilamento; e
g) comprovante de pagamento de GRU para emissão de Guia de Tráfego
(GT).
Conforme o art. 38 da Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015, a RM de
vinculação do CAC poderá solicitar vistoria à RM em cuja circunscrição se localiza
o segundo local de acervo pretendido.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

4 NECESSIDADE DE VISTORIA

Conforme Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015, a decisão quanto à


conveniência e à oportunidade para a realização de vistoria é de competência da
RM de vinculação do CAC, mas fica obrigatória nos seguintes casos:
a) processo de nova CONCESSÃO de registro, para a pessoa que já tenha
registro com status CANCELADO (art. 34);
b) processo de REVALIDAÇÃO de registro com atividade
COLECIONAMENTO – COLECIONADOR, cujo acervo inclua viaturas
blindadas, armas longas automáticas ou semiautomáticas de uso restrito
e/ou armamento pesado (§2º do art. 37); e
c) processo de APOSTILAMENTO ao registro, em caso de: i) mudança nas
condições de segurança do acervo (§3º do art. 37); e ii) e alteração de
endereço de acervo ou inclusão de segundo endereço de acervo (§3º do
art. 37).

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

REFERÊNCIAS NORMATIVAS

A seguir, consta uma lista das normas citadas ao longo deste Volume.

LEI nº 7.115, de 29 de agosto de 1983


Dispõe sobre prova documental nos casos que indica e dá outras providências.

LEI nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002


Institui o Código Civil.

LEI nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003


Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre
o Sistema Nacional de Armas – SINARM, define crimes e dá outras providências.

DECRETO nº 3.213, de 19 de outubro de 1999


Dispõe sobre as áreas de jurisdição dos Comandos Militares de Área e das Regiões
Militares no Exército Brasileiro, e dá outras providências.

DECRETO nº 3.665, de 20 de novembro de 2000


Dá nova redação ao regulamento para a fiscalização de produtos controlados (R-
105).

DECRETO nº 5.123, de 1º de julho de 2004


Regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre
registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema
Nacional de Armas - SINARM e define crimes.

PORTARIA nº 51-COLOG, de 08 de setembro de 2015


Dispõe sobre normatização administrativa de atividades de colecionamento, tiro
desportivo e caça, que envolvam a utilização de Produtos Controlados pelo Exército
(PCE).

PORTARIA nº 28-COLOG, de 14 de março de 2017


Altera a Portaria nº 51-COLOG, de 8 de setembro de 2015, e substitui a Portaria nº
61-COLOG, de 15 de agosto de 2016, que dispõe sobre normatização
administrativa de atividades de colecionamento, tiro desportivo e caça, que
envolvam a utilização de Produtos Controlados pelo Exército (PCE).

PORTARIA nº 55-COLOG, de 05 de junho de 2017


Dispõe sobre procedimentos administrativos para fabricação de blindagens
balísticas; importação, exportação, comércio, locação e utilização de veículos
blindados; prestação de serviço de blindagem em veículos automotores,
embarcações, aeronaves ou em estruturas arquitetônicas.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

PORTARIA nº 56-COLOG, de 05 de junho de 2017


Dispõe sobre procedimentos administrativos para a concessão, a revalidação, o
apostilamento e o cancelamento de registro no Exército para o exercício de
atividades com produtos controlados e dá outras providências.

PORTARIA nº 124-COLOG, de 30 de novembro de 2017


Dispõe sobre o atendimento ao usuário do Sistema de Fiscalização de Produtos
Controlados pelo Exército.

INSTRUÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA nº 10-COLOG, de 04 de julho de


2017
Dispõe sobre apostilamento ao registro e atualiza as atividades com tipos de PCE,
previstas na Portaria nº 56-COLOG, de 5 de junho de 2017, e dá outras
providências.

INSTRUÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA nº 14-COLOG, de 4 de dezembro de


2017
Dispõe sobre normatização administrativa de peças de armas fogo, partes de
munição e equipamentos de visão noturna.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 111-DG/PF, de 31 de janeiro de 2017


Estabelece procedimentos para a expedição de comprovante de capacitação
técnica para o manuseio de arma de fogo, bem como para o credenciamento e
fiscalização de Instrutores de Armamento e Tiro.

PORTARIA nº 40-COLOG, de 28 de março de 2018


Altera a Portaria nº 51-COLOG, de 8 de setembro de 2015, que dispõe sobre
normatização administrativa das atividades de colecionamento, tiro desportivo e
caça.

PORTARIA nº 41-COLOG, de 28 de março de 2018


Altera a Portaria nº 56-COLOG, de 5 de junho de 2017, que dispõe sobre
procedimentos administrativos para a concessão, a revalidação, o apostilamento e
o cancelamento de registro no Exército para o exercício de atividades com produtos
controlados.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

GLOSSÁRIO

► Acervo
Conjunto de produtos controlados.

► Apostila
Documento anexo e complementar ao registro no qual são registradas informações
das atividades e dos PCEs autorizados. O prazo de validade da apostila é o mesmo
do registro ao qual está vinculada.

► Apostilamento ao registro
Processo de alteração de dados (inclusão, exclusão ou atualização) referentes à
pessoa autorizada, ao PCE, à(s) atividade(s) ou a informações complementares,
mediante iniciativa do administrado a qualquer tempo.

► Atirador desportivo
Pessoa física registrada no Exército e que pratica, habitualmente, o tiro como
esporte.

► Caçador
Para efeito da Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015, é a pessoa física, registrada
no Exército, vinculada a uma entidade ligada à caça ou ao tiro desportivo, e que
realiza o abate de espécies da fauna conforme normas do IBAMA.

► Certidão de distribuição
Documento que informa a existência de processo em nome do pesquisado nos
Fóruns da Justiça Federal do Estado de São Paulo (cível, fiscal e criminal).

► Certidão de objeto e pé
Também denominada “certidão narrativa”, é um documento oficial sobre o objeto
do processo e em que “pé” (fase do trâmite) ele está. Tal certidão é expedida pelo
cartório judicial da vara em que tramita ou tramitou a ação, ou seja, a unidade
administrativa que dá apoio ao juiz que está julgando ou julgou a causa, e contém
um breve resumo do processo (natureza da ação, partes, principais atos praticados,
movimentação, intimações das partes e a fase processual, isto é, a situação atual
do processo), permitindo que alguém que não consultou os autos tenha informação
a respeito dos atos já praticados.

► Certificado de Registro (CR)


Documento hábil que autoriza pessoas físicas ou jurídicas a atividades com
produtos controlados pelo Exército.

► Colecionador

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

Pessoa física ou jurídica registrada no Exército com a finalidade de adquirir, reunir,


manter sob sua guarda e conservar PCE de forma a ter uma coleção que ressalte
as características e a sua evolução tecnológica.

► Concessão de registro
Processo que atesta o atendimento de parâmetros estabelecidos pela FPC para a
habilitação de pessoa física ou jurídica ao exercício de atividades com PCE, e que,
por conseguinte, efetiva a autorização.

► Domicílio
Conforme definição dada pelo Código Civil, pode ser o local onde a pessoa física
estabelece sua residência definitiva, ou local onde a pessoa exerce suas atividades
profissionais. Uma pessoa física pode ter vários domicílios. Ademais, segundo o
próprio Código Civil, uma pessoa jurídica também pode possuir domicílio, sendo
esse o lugar onde funcionam a(s) diretoria(s) e administração(ões), ou onde ela
elege domicílio especial no seu ato constitutivo. Se a pessoa jurídica tem diversos
estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio
para os atos nele praticados.

► Ex officio
Diz-se do ato oficial que se realiza sem provocação das partes.

► Juizados Especiais Criminais


Juizados que lidam com contravenções penais e crimes em que a lei estabelece
pena máxima não superior a dois anos. O objetivo é propiciar a reparação do dano
e a aplicação de pena não privativa de liberdade, como penas restritivas de direitos
e multa. No entanto, dependendo da infração cometida e dos antecedentes
criminais do réu, o Juiz pode aplicar uma pena privativa de liberdade.

► Pessoa jurídica
Pessoa jurídica é a entidade criada para a realização de um fim e reconhecida pela
ordem jurídica como sujeito cuja personalidade é independente e diferenciada de
cada um dos seus membros, e que tem obrigações e deveres a cumprir perante a
lei, além de possuir direitos e participar de ações judiciais.

► Pessoa natural ou física


Conforme art. 1º e 2º do Código Civil, é o ser humano capaz de direitos e obrigações
na esfera civil. Todo ser humano, assim, recebe a denominação de pessoa natural
ou física para ser denominada como sujeito do direito, ente único, do qual e para o
qual decorrem normas.

► Processo
Para fins deste Manual, trata-se do conjunto formado por requerimento e
documentos anexos, encaminhado e protocolado na DFPC, no SFPC ou em
Organização Militar do SisFPC.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

► Procuração
É o documento que materializa o contrato em que uma das partes (mandatário,
procurador, outorgado ou representante) recebe poderes de outrem (mandante,
outorgante ou representado) para praticar atos ou administrar interesses em seu
nome.

► Registro
É o assentamento dos dados de identificação da pessoa física ou jurídica habilitada,
da(s) atividade(s), dos tipos de PCE e de outras informações complementares
julgadas pertinentes, publicados em documento oficial permanente do Exército.

► Residência
Local onde a pessoa mora com intuito permanente, que pode coincidir com o
domicílio legal. Diferente das moradas provisórias, como os casos de hotéis ou
aquelas temporadas em casa de um amigo ou um parente. A residência exige o
intuito de permanência. Um indivíduo pode ter várias residências.

► Revalidação de registro
Processo de renovação da validade deste documento mediante análise do
atendimento e manutenção de parâmetros estabelecidos pela FPC.

► Substituto imediato
É a pessoa física autorizada, por meio de Contrato Social ou Estatuto Social, a
atuar em nome da empresa na ausência do representante legal. Obs.: o substituto
imediato não necessariamente precisa pertencer ao quadro societário da empresa.

► Utilização de veículo automotor blindado (VAB)


Para fins de registro junto ao Exército, trata-se da aquisição e da propriedade por
parte de pessoa física ou jurídica.

► Vistoria
Para fins deste Manual, a vistoria consiste na presença do Poder Público (neste
caso, do Exército), nas dependências de endereço que consta no comprovante de
endereço anexo ao processo, para análise qualitativa e quantitativa de itens de
segurança. Neste sentido, a vistoria é parte constitutiva de um processo de registro
e é motivada pela pessoa física ou jurídica requerente. O militar que realiza vistoria
é denominado “vistoriador”.

► 49
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

ANEXO 1 - PROCURAÇÃO

A procuração é o documento que materializa o mandato, isto é, o contrato em


que uma das partes (mandatário, procurador, outorgado ou representante) recebe
poderes de outrem (mandante, outorgante ou representado) para praticar atos ou
administrar interesses em seu nome. Noutras palavras, é uma formalidade jurídica
que possibilita a outorga de poderes de uma pessoa a outra.
A procuração pode ser feita por meio de dois instrumentos:

• público - procuração elaborada e registrada em cartório (ofício de notas)


• particular - procuração elaborada, impressa e assinada por particulares
capazes, sem qualquer ato público envolvido
Os requisitos da procuração estão estabelecidos no § 1º do art. 654 do Código
Civil (Lei nº 10.406, de 10 jan. 2002):

Identificação e
Nome completo, nacionalidade, estado civil, profissão, filiação,
1 qualificações
RG, CPF, endereço com CEP.
do outorgante

Identificação e Nome completo, nacionalidade, estado civil, profissão, filiação,


2 qualificações RG, CPF, endereço com CEP. Obs.: pode haver mais de um
do outorgado outorgado na mesma procuração.
Para que serve ou vai servir a procuração. Ex.: representar o
Finalidade ou
3 outorgante perante o Serviço de Fiscalização de Produtos
objeto
Controlados da 2ª Região Militar (SFPC/2)

Quais os atos podem ser praticados e quais poderes possui o


Poderes
4 representante para atuar. Ex.: dar entrada, pedir vistas em
designados
processos, retirar documentos.

Qual a vigência da procuração a partir da data de assinatura


5 Validade
da procuração.

A partir de quando a procuração e os poderes nela contidas


6 Local e data
são válidos.

Assinatura do outorgante, com nome e CPF. Sugere-se o


7 Assinatura reconhecimento de firma, a fim de assegurar maior
autenticidade e segurança ao documento e evitar fraudes.

Cabe ressaltar que, não havendo proibição expressa na procuração, há a


possibilidade de substabelecimento, isto é, de transferência parcial ou total dos
poderes que foram outorgados ao procurador para uma terceira pessoa. Cabe
ressaltar que, conforme o art. 655 do Código Civil, o substabelecimento pode ser
feito sempre mediante instrumento particular, mesmo que a procuração originária
tenha sido outorgada por instrumento público. Isso significa, por exemplo, que não
há impedimento legal em um despachante documentalista, por substabelecimento
de procuração, deixar o processo de um cliente aos cuidados de outro despachante
documentalista.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

ANEXO 2 - GRU E TAXAS

A Guia de Recolhimento da União (GRU) é o documento obrigatório para


efetuar o pagamento das taxas e multas inerentes à Fiscalização de Produtos
Controlados. A DFPC personalizou a GRU para recolhimento de todas as taxas e
multas de sua responsabilidade, tendo adotado a GRU - Simples para pagamento
de qualquer valor, fato que implica que todo recolhimento seja feito exclusivamente
no Banco do Brasil S.A.
A emissão da GRU se dá por meio do site da Secretaria do Tesouro Nacional
Para seu preenchimento, são necessárias as seguintes informações orientadas:

• UNIDADE GESTORA (UG): 167086 (representa a identificação da UG no SIAFI)


• GESTÃO: 00001-TESOURO NACIONAL (identifica a gestão da UG no SIAFI)
• NOME DA UNIDADE: FUNDO DO EXÉRCITO
• CÓDIGO DE RECOLHIMENTO: 11300-0
Além desses dados, o emitente deve informar o NÚMERO DE REFERÊNCIA, que
é o campo utilizado pela UG para identificar o pagamento da taxa indicada. Tal
NÚMERO é composto pela união do código da RM (Tabela 7) com o código do
processo (Tabela 8).

Código da RM U Código do processo

Tabela 7 - Códigos de regiões militares.

Código Região Militar (RM)

201 1ª RM - Rio de Janeiro e Espírito Santo

202 2ª RM - São Paulo

203 3ª RM - Rio Grande do Sul

204 4ª RM - Minas Gerais (exceto o Triângulo Mineiro)

205 5ª RM - Paraná e Santa Catarina

206 6ª RM - Bahia e Sergipe

207 7ª RM - Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas

8ª RM - Pará e Amapá, área do Estado de Tocantins limitada ao Sul pelos


municípios de Wanderlândia, Babaçulândia e Xambioá (estes inclusive) e as
208 áreas dos Municípios de Açailândia, João Lisboa, Imperatriz, Amarante do
Maranhão, Montes Altos, Sítio Novo, Porto Franco, Estreito e Carolina, todos
no Estado do Maranhão.

209 9ª RM - Mato Grosso do Sul e Mato Grosso

► 51
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

Código Região Militar (RM)

10ª RM - Ceará, Piauí e Maranhão (exceto a área sob circunscrição da 8ª


210
RM).

211 11ª RM - Distrito Federal, Goiás, Tocantins e Triângulo Mineiro

212 12ª RM - Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima

Figura 6 - Mapa do Brasil e regiões militares.

Tabela 8 - Códigos e taxas de processos relativos a CR para PF.


Código Especificação do processo Valor da taxa (R$)

23 concessão PF 100,00

24 revalidação / apostilamento PF 50,00

27 cancelamento 50,00

28 2ª via 25,00

Assim, por exemplo, um processo de pessoa física para revalidação de CR


requerido na 2ª RM terá o seguinte NÚMERO DE REFERÊNCIA:

202 24
código da RM código do processo

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

Código de Recolhimento 11300-0


MINISTÉRIO DA FAZENDA Número de Referência 20224
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Competência 11/2017
Guia de Recolhimento da União - GRU
Vencimento 17/11/2017
Nome do Contribuinte / Recolhedor
CNPJ ou CPF do contribuinte 001.002.003-04
FULANO DA SILVA
Nome da Unidade Favorecida
UG / Gestão 167086 / 00001
FUNDO DO EXERCITO
(=) Valor do Principal 50,00
Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva (-) Desconto/Abatimento
responsabilidade do contribuinte, que deverá, em caso de dúvidas,
consultar a Unidade Favorecida dos recursos. (-) Outras Deduções

(+) Mora / Multa

(+) Juros / Encargos


GRU SIMPLES
Pagamento exclusivo no Banco do Brasil S.A. (+) Outros Acréscimos
STNABD1624EF8142D669153FAEEA05E27CA (=) Valor Total 50,00

10000000000-0 20000000000-0 30000000000-0 00000005678-9

17/11/2017 - BANCO DO BRASIL - 12:00:00


123456789 1234
COMPROVANTE DE PAGAMENTOS COM COD. BARRA

================================================
Convenio GRU-GUIA RECOLHIM. UNIAO
Codigo de Barras 10000000000-0 20000000000-0
30000000000-0 00000005678-9
Data de pagamento 17/11/2017
NRO de Referencia 20224
Competencia MM/AAAA 11/2017
Data de Vencimento 21/11/2017
CNPJ 001002003-04
Valor Principal 50,00
Valor em Dinheiro 50,00
Valor em Cheque 0,00
Valor Total 50,00
================================================
NR. AUTENTICACAO D.123.E50.456.789.9C2

Em caso de dúvida sobre a veracidade do pagamento, há a possibilidade de


consultar o NR. AUTENTICAÇÃO, indicado no pé do comprovante de pagamento,
pelo Sistema de Acompanhamento de Gestão da 2ª ICFEx (sag.2icfex.eb.mil.br).
Todavia, é preciso ser cadastrado para ter acesso a ele.
Quanto à data de pagamento da GRU, a Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun.
2017, em seu Anexo A2, diz que ela deve ter sido emitida há menos de 90 (noventa)
dias, considerando a data de protocolo do processo. Portanto, o comprovante com

► 53
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

mais de 90 (noventa) dias de pagamento até a data de protocolo não deve ser
aceito como válido, e o processo deve ser indeferido.

Data do protocolo - Data de pagamento da ≤ 90 dias

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

ANEXO 3 – CERTIDÕES CRIMINAIS

A idoneidade deve ser comprovada por meio de análise dos antecedentes


criminais e a apresentação de certidões de antecedentes criminais fornecidas pela
Justiça Federal, Justiça Estadual (incluindo Juizados Especiais Criminais), Justiça
Militar e Justiça Eleitoral. Tais certidões devem demonstrar a inexistência de
inquérito policial, processo criminal ou condenação por crime doloso, tentado ou
consumado, contra a vida, contra o patrimônio com violência ou grave ameaça à
pessoa, tráfico de drogas, associação criminosa, organização criminosa, ação de
grupos armados contra a ordem constitucional, posse e porte ilegal de arma de
fogo, inafiançável, e hediondo. Todavia, para qualquer outro caso verificado, é
indicado solicitar um parecer do setor jurídico do SFPC, se houver, ou da RM em
questão.

► CERTIDÃO NEGATIVA CRIMINAL NA JUSTIÇA FEDERAL


Trata-se da Certidão de Distribuição de ações criminais, que informa a
existência de QUALQUER processo em nome do pesquisado nos Fóruns da Justiça
Federal do Estado onde ele reside (cível, fiscal e criminal).

A Certidão de Distribuição não deve ser confundida com a Certidão de


Execuções Criminais. Esta informa se a pessoa pesquisada está cumprindo
ou já cumpriu pena nas esferas criminais.

A Certidão de Distribuição apresentada também pode referir-se à Região de


jurisdição à qual pertence o Estado de residência. Na Tabela 9, a seguir, estão
apresentados os tribunais regionais federais e respectivos Estados de jurisdição.
Tabela 9 - Tribunais regionais federais e respectivas jurisdições
Tribunal Regional
Jurisdição (Estados)
Federal (TRF)

1ª REGIÃO DF, MG, GO, TO, MT, BA, PI, MA, PA, AM, AC, RR, RO e AP

2ª REGIÃO RJ e ES

3ª REGIÃO SP e MS

4ª REGIÃO RS, PR e SC

5ª REGIÃO CE, AL, SE, RN e PB

Para deferimento, o analista deve ater-se aos seguintes aspectos:


 ser Certidão de Distribuição;

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

 ser de 1º grau (ou primeira instância);


 ser de ações criminais (certidão “criminal” ou “penal”);
 possuir a inscrição “NADA CONSTA”;
 referir-se ao Estado ou à Região de jurisdição (Tabela 9) onde reside o
pesquisado; e
 possuir os dados de identificação do pesquisado idênticos: i) àqueles do
comprovante de identificação e do CPF apresentados, se o requerente é
pessoa física; ou ii) àqueles informados no documento de nomeação de
representante legal e do substituto imediato, se o requerente é pessoa
jurídica.
Caso na Certidão constem ações criminais, deve-se verificar se há anexa ao
processo uma Certidão de Objeto e Pé para cada ação, capaz de informar quem
são as partes, qual o objeto da ação e em que pé está. Em caso positivo, o setor
jurídico do SFPC, se houver, ou da RM, deve ser consultado a fim de deliberar se
a(s) ação(ões) criminal(is) envolvida(s) fere(m) ou não a idoneidade para fins de
registro no Exército.

► CERTIDÃO NEGATIVA CRIMINAL NA JUSTIÇA ESTADUAL


A forma da Certidão Negativa Criminal na Justiça Estadual vai depender do
Estado em que ela é emitida. Na comarca de São Paulo, por exemplo, ela é dada
como “CERTIDÃO ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÕES CRIMINAIS”; no Amapá, por
sua vez, a inscrição vem somente “CERTIDÃO CRIMINAL”. Não há, pois, uma
denominação a ser adotada como regra.
Os anexos A e B da Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015, mencionam
também os Juizados Especiais Criminais, os quais são competentes para o
processo e julgamento das infrações penais de menor potencial ofensivo,
entendidas como os crimes e contravenções penais cujas penas máximas não
sejam superiores a 2 (dois) anos de privação de liberdade. Assim, deve haver, no
corpo desta Certidão Negativa, referência a “Juizados Especiais Criminais”. Na
Comarca de São Paulo, por exemplo, aparecerá:
Esta certidão abrange os feitos criminais e dos Juizados Especiais Criminais
cadastrados no sistema informatizado referente a todas as Comarcas/Foros
Regionais e Distritais do Estado de São Paulo e só tem validade mediante assinatura
digital.
Para deferimento, o analista deve ater-se aos seguintes aspectos:
 ser de ações criminais (certidão “criminal” ou “penal”);
 possuir a inscrição “NADA CONSTA”;
 referir-se ao Estado (Comarca) onde reside o pesquisado;

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

 possuir o nome e o CPF do pesquisado idênticos: i) àqueles constantes do


comprovante de identificação e do CPF apresentados, se o requerente é
pessoa física; ou ii) àqueles informados no documento de nomeação de
representante legal e do substituto imediato, se o requerente é pessoa
jurídica; e
 fazer referência a Juizados Especiais Criminais.
Caso na Certidão constem ações criminais, deve-se verificar se há anexa ao
processo uma Certidão de Objeto e Pé para cada ação, capaz de informar quem
são as partes, qual o objeto da ação e em que pé está. Em caso positivo, o setor
jurídico do SFPC, se houver, ou da RM, deve ser consultado a fim de deliberar se
a(s) ação(ões) criminal(is) envolvida(s) fere(m) ou não a idoneidade para fins de
registro no Exército. Se, todavia, nenhuma Certidão de Objeto e Pé foi anexada ao
processo, o pesquisado deve ser considerado, de pronto, não idôneo para fins de
registro.
Há comarcas que emitem a Certidão Negativa Criminal na Justiça Estadual
não apresenta em seu corpo um prazo de validade. Para eles, embora a Portaria
nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, não o faça, orienta-se que — tal como estabelecido
na Portaria nº 55-COLOG, de 5 jun. 2017 — seja tolerado um período máximo de
90 (noventa) dias desde a data de emissão da Certidão até aquela de protocolo do
processo.

Data do protocolo - Data de emissão ≤ 90 dias

► CERTIDÃO NEGATIVA CRIMINAL NA JUSTIÇA MILITAR


Esta Certidão Negativa é emitida por meio do site do Supremo Tribunal Militar
(STM).
Para deferimento, o analista deve ater-se aos seguintes aspectos:
 possuir a inscrição “NADA CONSTA”; e
 possuir o nome e o CPF do pesquisado idênticos: i) àqueles constantes do
comprovante de identificação e do CPF apresentados, se o requerente é
pessoa física; ou ii) àqueles informados no documento de nomeação de
representante legal e do substituto imediato, se o requerente é pessoa
jurídica.
A seguir, tem-se um exemplo fictício de Certidão Negativa Criminal na Justiça
Militar:

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO
CERTIDÃO DE AÇÕES CRIMINAIS
1234567

Certificamos que contra


Nome: FULANO DA SILVA
CPF: 001.002.003-00
Data de Nascimento:01/01/1980
Nome da mãe: FULANA DA SILVA
NADA CONSTA

no que se refere a Ações Penais Militares em andamento ou com sentença condenatória transitada em
julgado e/ou Processo de Execução Penal em andamento na Justiça Militar da União.

Certidão emitida em 01/01/2017 às 10:00:00 (hora de Brasília) com base na Resolução nº 149, de
03/08/2007, do Superior Tribunal Militar, publicada no DJ de 17/08/2007.
Os dados pessoais acima são de responsabilidade do solicitante da certidão.
A autenticidade desta certidão poderá ser confirmada no endereço http://www.stm.jus.br (Menu “Certidão
Negativa/Autenticação de Certidão”) informando o Número de Controle e o CPF do emissor da Certidão.

Certidão gratuita e de âmbito nacional


Esta certidão é válida por 90 dias

Figura 7 - Exemplo fictício de Certidão Negativa Criminal na Justiça Militar.

Note-se que, para que a certidão seja considerada válida, a data de protocolo
do processo deve estar dentro do período de 90 (noventa) dias posteriores à data
de emissão da certidão.

Data do protocolo - Data de emissão ≤ 90 dias

Ademais, a autenticidade da Certidão, conforme orientação contida nela


própria, poderá ser confirmada no endereço do Superior Tribunal Militar (STM),
informando o Número de Controle e o CPF do emissor da Certidão.
Caso na Certidão constem ações criminais, deve-se verificar se há anexa ao
processo uma Certidão de Objeto e Pé para cada ação, capaz de informar quem
são as partes, qual o objeto da ação e em que pé está. Em caso positivo, o setor
jurídico do SFPC, se houver, ou da RM, deve ser consultado a fim de deliberar se
a(s) ação(ões) criminal(is) envolvida(s) fere(m) ou não a idoneidade para fins de
registro no Exército. Se, todavia, nenhuma Certidão de Objeto e Pé foi anexada ao
processo, o pesquisado deve ser considerado, de pronto, não idôneo para fins de
registro.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

► CERTIDÃO NEGATIVA CRIMINAL NA JUSTIÇA ELEITORAL


Conhecida como Certidão de Crimes Eleitorais, destina-se a atestar a
existência/inexistência de registro(s) de condenação criminal eleitoral decorrente
de decisão judicial da qual não caiba mais recurso (transitada em julgado) no
histórico de eleitor no banco de dados específico da Justiça Eleitoral.
Esta Certidão Negativa é emitida, somente para pessoas que possuam título
de eleitor, por meio do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Para deferimento, o analista deve ater-se aos seguintes aspectos:
 possuir a inscrição “NÃO CONSTAR”; e
 possuir o nome e o CPF do pesquisado idênticos: i) àqueles constantes do
comprovante de identificação e do CPF apresentados, se o requerente é
pessoa física; ou ii) àqueles informados no documento de nomeação de
representante legal e do substituto imediato, se o requerente é pessoa
jurídica.
A seguir, tem-se um exemplo fictício de Certidão Negativa Criminal na Justiça
Eleitoral:

JUSTIÇA ELEITORAL
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
Certidão
Certifico que, consultando o cadastro eleitoral, verificou-se NÃO CONSTAR registro
de condenação criminal eleitoral, transitada em julgado, para o eleitor abaixo qualificado.

Eleitor: FULANO DA SILVA


Inscrição: 111122223333 Zona: 123 Seção: 123
Município: 10000 - SÃO PAULO UF: SP
Data de Nascimento: 01/01/1980 Domiciliado desde: 01/01/1990
Filiação: FULANA DA SILVA
BELTRANO DA SILVA

Certidão emitida às 10:00 de 01/01/2017

Esta certidão de crimes eleitorais é expedida gratuitamente. Sua autenticidade poderá


ser confirmada na página do Tribunal Superior Eleitoral na Internet, no endereço:
http://www.tse.jus.br, por meio do código OJVT.NNDM.OØV8.MCW+

* O literal Ø no código de validação representa o número 0 (zero).

Figura 8 - Exemplo fictício de Certidão Negativa Criminal na Justiça Eleitoral.

A autenticidade desta Certidão, conforme orientação contida nela própria,


poderá ser confirmada no endereço do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (Menu >

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

Eleitor e eleições > Certidões > Certidão de crimes eleitorais > Validação de
certidão).
Caso na Certidão constem ações criminais, deve-se verificar se há anexa ao
processo uma Certidão de Objeto e Pé para cada ação, capaz de informar quem
são as partes, qual o objeto da ação e em que pé está. Em caso positivo, o setor
jurídico do SFPC, se houver, ou da RM, deve ser consultado a fim de deliberar se
a(s) ação(ões) criminal(is) envolvida(s) fere(m) ou não a idoneidade para fins de
registro no Exército.

1) Não deve ser aceita a Certidão de Quitação Eleitoral, por vezes confundida
pelo requerente e anexada ao processo.

2) Uma vez que a Certidão de Crimes Eleitorais só pode ser emitida para
eleitores, ou seja, para brasileiros natos ou naturalizados, fica dispensada
sua apresentação em caso de estrangeiros portadores de visto permanente.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

ANEXO 4 – PCE DE USO RESTRITO E PERMITIDO

Inicialmente, é de notar algumas importantes definições previstas no art. 3º do


R-105:
XVII - arma de uso permitido: arma cuja utilização é permitida a pessoas físicas em
geral, bem como a pessoas jurídicas, de acordo com a legislação normativa do
Exército;
XVIII - arma de uso restrito: arma que só pode ser utilizada pelas Forças Armadas,
por algumas instituições de segurança, e por pessoas físicas e jurídicas habilitadas,
devidamente autorizadas pelo Exército, de acordo com legislação específica;
LXXIX - uso permitido: a designação “de uso permitido” é dada aos produtos
controlados pelo Exército, cuja utilização é permitida a pessoas físicas em geral, bem
como a pessoas jurídicas, de acordo com a legislação normativa do Exército;
LXXXI - uso restrito: a designação “de uso restrito” é dada aos produtos controlados
pelo Exército que só podem ser utilizados pelas Forças Armadas ou, autorizadas pelo
Exército, algumas Instituições de Segurança, pessoas jurídicas habilitadas e pessoas
físicas habilitadas; [...].
A seguir, tem-se esquematizada a classificação de PCE em uso permitido e
em uso restrito, de acordo com o previsto nos art. 15-17 do R-105.
Tabela 10 - PCEs de usos permitido e restrito.

PCE Uso permitido Uso restrito

armas, munições, acessórios e equipamentos


iguais ou que possuam alguma característica
no que diz respeito aos empregos tático, — todos
estratégico e técnico do material bélico usado
pelas FFAA

armas, munições, acessórios e equipamentos


que, não sendo iguais ou similares ao material
bélico usado pelas FFAA, possuam — todos
características que só as tornem aptas para
emprego militar ou policial

▪ com blindagem > IIIA


▪ com lagartas
▪ equipadas com
armamento fixo ou
dispositivos para
adaptação de
▪ veículo de passeio
armamento superior à
viaturas blindadas blindado com blindagem
metralhadora de calibre
≤ IIIA
.30 ou 7,62 mm e
lançador de granadas
de fuzil
▪ equipadas com lança-
chamas de qualquer
capacidade ou alcance

► 61
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

PCE Uso permitido Uso restrito

▪ 9mm (qualquer)
▪ .38 Super Auto
▪ .357 Magnum
▪ 357 SIG
▪ .22 LR ▪ .40 S&W
▪ .22 WMR ▪ 10 mm Auto
▪ .25 Auto ▪ .41 Magnum
▪ .32 Auto ▪ .44 Special
▪ .32 H&R ▪ .44 Rem Mag
armas de fogo curtas
▪ .32 S&W ▪ .45 Auto
▪ .380 Auto ▪ .45 Colt
▪ .38 Special ▪ .454 Casull
▪ .44-40 Cowboy ▪ .460 S&W
▪ ... ▪ 475 Linebaugh
▪ .480 Ruger
▪ .50 AE
▪ .500 S&W
▪ ...

▪ .22-250
▪ .223 Remington
▪ .243 Winchester
▪ .270 Winchester
▪ .22 LR
▪ 7 Mauser
▪ .32-20
▪ .30-06
armas de fogo longas raiadas ▪ .38-40
▪ .308 Winchester
▪ .44-40
▪ 7,62x39
▪ ...
▪ .357 Magnum
▪ .375 Winchester
▪.44 Magnum
▪ ...

armas de fogo automáticas — todas

▪ calibre ≤ 12 + cano ≥
24" (610mm); ▪ calibre > 12 + cano <
armas de fogo de alma lisa
▪ calibre < 12 + cano de 24" (610mm)
qualquer tamanho

▪ calibre ≤ 6mm +
▪ calibre ≤ 6mm + munição de uso restrito
armas de pressão por ação de gás comprimido
munição de uso
ou por ação de mola
permitido
▪ calibre > 6mm +
qualquer munição

armas de fogo dissimuladas (ex.: bengalas-


— todas
pistola, canetas-revólveja-se e semelhantes)

▪ todas, exceto
▪ simulacros do Fz
arma a ar comprimido simulacros do Fz
7,62mm, M964, FAL
7,62mm, M964, FAL

armas e dispositivos que lancem agentes de


guerra química ou gás agressivo e suas — todos
munições

dispositivos acessórios de armas que tenham


por objetivo dificultar a localização da arma,
como os silenciadores de tiro, os quebra-
chamas e outros, que servem para amortecer o — todos
estampido ou a chama do tiro, e também os
que modificam as condições de emprego, tais
como os bocais lança-granadas e outros

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

PCE Uso permitido Uso restrito

munições com projéteis contendo elementos


químicos agressivos, tais como projéteis — todos
explosivos ou venenosos

espadas e espadins utilizados pelas FFAA — todos

equipamentos para visão noturna, tais como


— todos
óculos, periscópios, lunetas etc.

dispositivos ópticos de pontaria ▪ aumento < 6x36mm ▪ aumento ≥ 6x36mm

dispositivos de pontaria que empregam luz ou


— todos
outro meio de marcar o alvo

▪ para munições de uso ▪ para munições de uso


blindagens balísticas
permitido restrito

equipamentos de proteção balística (ex.: ▪ contra armas de fogo ▪ contra armas de fogo
coletes, escudos, capacetes etc.) de uso permitido portáteis de uso restrito

veículos blindados de emprego civil ou militar — todos

armas para dar partida em competições


desportivas, que utilizem cartuchos contendo todos —
exclusivamente pólvora

armas para uso industrial ou veterinário todos —

cartuchos vazios, semi-carregados ou


carregados a chumbo granulado, destinados a todos —
armas de fogo de alma lisa de calibre permitido

► 63
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

ANEXO 5 - MUDANÇA DE VINCULAÇÃO DE CAC

Conforme já descrito no item 4) da seção 3.3 APOSTILAMENTOS -


DOCUMENTAÇÃO, p. 39, para fins de mudança de vinculação de RM, o
requerente usuário deverá encaminhar requerimento dirigido à RM de vinculação
(origem), com a alteração pretendida, instruído dos seguintes documentos:
a) comprovante de identificação;
b) comprovante de endereço do novo endereço de residência;
c) comprovante de endereço do novo endereço de acervo (se diverso do local
de residência);
d) Declaração de Segurança do Acerco (DSA) para o novo endereço de
residência;
e) solicitação da Guia de Tráfego (GT) para deslocamento do PCE para o
novo endereço de acervo;
f) certidões negativas de antecedentes criminais das Justiças Federal,
Estadual, Militar e Eleitoral, considerando o novo Estado de residência;
g) comprovante de pagamento de GRU para apostilamento; e
h) comprovante de pagamento de GRU para emissão de Guia de Tráfego
(GT).
Uma vez recebido o requerimento para mudança de endereço com
consequente mudança de vinculação, deve-se proceder da seguinte maneira:
1º o SFPC da RM de vinculação (origem) analisará o processo, verificando
se a documentação anexa está completa e se atende ao estabelecido na
Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015;
2º estando conforme, o SFPC da RM de origem informará o SFPC da RM de
destino pretendida sobre o requerimento e solicitará a realização de
vistoria no novo endereço;
3º a RM de destino pretendida de destino fará a vistoria e informará a RM de
origem se o novo endereço possui condições de segurança de guarda do
acervo;
4º a RM de origem emitirá a Guia de Tráfego (GT) para deslocamento do
acervo para o novo endereço de acervo;
5º a RM de origem efetivará à mudança de vinculação, alterando os dados
cadastrais no SIGMA e emitindo um novo Certificado de Registro; e
6º por fim, a RM de origem informará a RM de destino (agora RM de
vinculação) sobre a mudança de vinculação.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

ANEXO 6 - CONDUTAS FRENTE A ERROS E


ALTERAÇÕES

Diante da complexidade dos documentos aqui apresentados, não é de


surpreender que o usuário incida em erros ao compor seu processo. Também não
é raro que o analista verifique alterações que, embora não sejam erros do usuário,
fogem às situações e informações mais comuns. De todo modo, erro ou alteração,
cabe ao analista averiguar o cumprimento do que foi legalmente estabelecido,
podendo, após isso, concluir diretamente pelo deferimento ou indeferimento, ou
ainda, pendenciar o processo para correções que se fizerem necessárias, e, só
depois, concluir pelo deferimento ou indeferimento.
Dependendo do erro ou alteração, a decisão do analista poderá ser difícil,
devendo ater-se a premissas como a legalidade, a presunção de boa-fé, a
razoabilidade (sem resvalar em discricionariedade) e o princípio da economicidade.
Quanto à comunicação do analista com o usuário, reitera-se o que já foi dito
no item 2 da seção 1.2 PREMISSAS DE ANÁLISE, p. 10: a linguagem dos
pareceres deve ser simples, objetiva e suficiente. Assim, embora para o
deferimento a mensagem seja apenas o aviso da conformidade, os seguintes
elementos são imprescindíveis quando se tratar de indeferimento ou pendência:

MOTIVO PROVIDÊNCIA
INDEFERIMENTO ➔ + Quem? o usuário
por que foi
protocolar novo processo com a
indeferido? O que? documentação correta e com
novo pagamento de taxa

MOTIVO PROVIDÊNCIA
PENDÊNCIA ➔ + Quem? o usuário
por que foi apresentar documentos,
O que? correções ou esclarecimentos
pendenciado?
Onde? ex.: no atendimento do SFPC
Quando? prazo em dias úteis ou corridos
Como? sem agendamento

Para não estender o texto e, ao mesmo tempo, tornar mais práticas as


orientações quanto à conduta do analista, resolveu-se dispor em tabelas, nas
próximas páginas, os erros e alterações mais possíveis de ocorrência, de acordo
com cada documento discutido neste Volume. Em simultâneo, estão sugeridos os
respectivos textos das mensagens ao usuário. Cabe ressaltar, porém, que se
tratam apenas de sugestões, pois, assim como a responsabilidade da análise é do
analista, não lhe deve escapar a liberdade de redação dos pareceres, desde que
atentando-se aos elementos aqui citados.

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

REQUERIMENTO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)


O requerimento é diferente do previsto
no Anexo B da Portaria nº 56-COLOG, Não há problema. Aceitar o
-- --
de 5 jun. 2017, mas possui todas as documento.
informações necessárias
O requerimento é diferente do previsto
O requerimento deixou de apresentar informações
no Anexo B da Portaria nº 56-COLOG,
obrigatórias, conforme disposto no modelo do Anexo
de 5 jun. 2017, ou no Anexo B3, e não Indeferir. INDEFERIR
B da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, ou no
possui todas as informações
Anexo B3 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.
necessárias
Não há problema, considerando
A assinatura constante no
que, aos moldes dos processos via
requerimento não é original, mas -- --
SICOVAB, todos os documentos,
digitalizada.
no futuro, serão digitalizados.
O nome da pessoa física informado no
item 1. REQUERENTE do
Não há problema. Considerar o
requerimento possui erros de digitação
nome constante no comprovante de -- --
ou supressão de algum sobrenome em
identificação anexo ao processo.
relação àquele constante no
comprovante de identificação.
Para registro, considerar endereço
O endereço de correspondência está
constante no comprovante de -- --
incompleto e não possui CEP.
endereço.
Não há problema, pois o endereço
O endereço que consta no
informado no requerimento é “para
requerimento é totalmente diferente
correspondência”. Para registro, -- --
daquele informado no comprovante de
adotar o endereço do comprovante
endereço.
de endereço anexo ao processo.
O endereço que consta no Não há problema, pois o endereço
requerimento é o mesmo daquele informado no requerimento é “para
informado no comprovante de correspondência”. Para registro, -- --
endereço, mas contém números adotar o endereço do comprovante
divergentes. de endereço anexo ao processo.
O requerimento está sem data Não há problema. Considerar a
-- --
informada. data de protocolo do processo.

66 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)


O requerimento está assinado por
O requerimento está assinado por procurador cuja
procurador cuja procuração anexa ao
Indeferir. INDEFERIDO procuração anexa ao processo não lhe dá tal poder
processo não lhe dá tal poder de
de assinatura.
assinatura.
O requerimento possui assinatura divergente daquela
O requerimento assinado pelo próprio
contida no comprovante de identificação anexo ao
requerente possui assinatura, sem
processo. O usuário deve apresentar, no
firma reconhecida, divergente daquela
Atendimento deste SFPC, novo requerimento com
contida no comprovante de Pendenciar. PENDENTE
firma reconhecida, acompanhado da impressão da
identificação anexo ao processo. Ou
página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
seja, há dúvida quanto à autenticidade
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
da assinatura.
cumprimento de pendência.
O requerimento assinado pelo próprio
requerente pessoa física possui
assinatura com firma reconhecida, mas
Não há problema. -- --
divergente daquela contida no
comprovante de identificação anexo ao
processo.
O indivíduo que assina o requerimento
de pessoa física não é o próprio
requerente, mas, sendo procurador ou
Não há problema. -- --
advogado, possui tal poder mediante
procuração anexa ao processo,
outorgada pelo requerente.
Não há problema. Considerar como
O objeto do requerimento apresentado
revalidação, tendo em vista que o
é concessão de registro, quando, na -- --
valor da taxa para concessão é
verdade, deveria ser de revalidação.
maior que aquela para revalidação
O objeto do requerimento apresentado é revalidação
de registro, quando, na verdade, deveria ser de
concessão. O usuário deve apresentar, no
Atendimento deste SFPC, novo requerimento com o
O objeto do requerimento apresentado
objeto “concessão” e novo comprovante de
é revalidação de registro, quando, na Pendenciar. PENDENTE
pagamento referente à taxa de “concessão de CR”,
verdade, deveria ser de concessão.
acompanhado da impressão da página desta
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

► 67
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)


O item 3 do requerimento apresentado
possui informações em outras colunas
Não há problema. Ignorar. -- --
além da terceira, de atividades, única
que precisa ser preenchida.
A nomenclatura da(s) atividade(s) solicitada(s) é
diferente daquela prevista no Anexo B3 da Portaria nº
A nomenclatura da(s) atividade(s) 56-COLOG, de 5 jun. 2017, complementado pelo
solicitada(s) é diferente daquela Anexo C da ITA nº 10 COLOG, de 4 jul. 2017. O
prevista no Anexo B3 da Portaria nº 56- usuário deve apresentar, no Atendimento deste
Pendenciar. PENDENTE
COLOG, de 5 jun. 2017, SFPC, novo requerimento com a nomenclatura
complementado pelo Anexo C da ITA correta da(s) atividade(s) de interesse, acompanhado
nº 10 COLOG, de 4 jul. 2017. da impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.
O usuário solicita a(s) atividade(s)
CAÇA e/ou COLECIONAMENTO, mas Não autorizar tais atividades. -- --
possui menos de 25 anos.
O requerimento para concessão de
O requerimento apresentado deixou de informar a(s)
registro não informa a(s) atividade(s) Indeferir. INDEFERIDO
atividade(s) desejada(s).
de interesse do requerente.
O requerimento para revalidação de Não há problema. O SFPC pode
registro não possui a tabela do item 3 fazer a verificação do registro -- --
preenchida. facilmente.

68 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

GRU E COMPROVANTE DE PAGAMENTO DA GRU

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)


Não há problema, conforme
O comprovante de pagamento da GRU orientações do Anexo B2 da
-- --
não é original, mas cópia. Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun.
2017.
A GRU foi paga há mais de 90 dias considerando a
A GRU foi paga há mais de 90 dias
data de protocolo do processo, o que contraria a
considerando a data de protocolo do Indeferir. INDEFERIDO
orientação do Anexo A2 da Portaria nº 56-COLOG,
processo
de 5 jun. 2017.
O CPF do contribuinte da GRU não é compatível com
aquele do requerente. O usuário deve apresentar, no
Atendimento deste SFPC, novo comprovante de
O CPF do contribuinte da GRU não é
Pendenciar. PENDENTE pagamento com o CPF do requerente, acompanhado
compatível com aquele do requerente.
da impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.
No comprovante de pagamento da GRU, a Unidade
Gestora (UG) informada está incorreta, ou seja, é
diferente de “167086”. O usuário deve apresentar, no
No comprovante de pagamento da
Atendimento deste SFPC, novo comprovante de
GRU, a Unidade Gestora (UG)
Pendenciar. PENDENTE pagamento com a Unidade Gestora (UG) “167086”,
informada está incorreta, ou seja, é
acompanhado da impressão da página desta
diferente de “167086”.
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.
No comprovante de pagamento da GRU, o Código de
Recolhimento informado está incorreto, ou seja, é
diferente de “11300-0”. O usuário deve apresentar, no
No comprovante de pagamento da
Atendimento deste SFPC, novo comprovante de
GRU, o Código de Recolhimento
Pendenciar. PENDENTE pagamento com Código de Recolhimento “11300-0”,
informado está incorreto, ou seja, é
acompanhado da impressão da página desta
diferente de “11300-0”.
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

► 69
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

No comprovante de pagamento da GRU, o Número


de Referência informado não é compatível com a RM
e/ou com objeto do requerimento. O usuário deve
No comprovante de pagamento da
apresentar, no Atendimento deste SFPC, novo
GRU, o Número de Referência
Pendenciar. PENDENTE comprovante de pagamento com o Número de
informado não é compatível com a RM
Referência correto, acompanhado da impressão da
e/ou com objeto do requerimento.
página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.
A taxa paga é incompatível com o
processo de registro solicitado (objeto
Não há problema. Aceitar. -- --
do requerimento), mas é superior à
correta.
A taxa paga é incompatível com o objeto do
requerimento. O usuário deve apresentar, no
A taxa paga é incompatível com o Atendimento deste SFPC, novo comprovante de
processo de registro solicitado (objeto pagamento da taxa compatível com o objeto do
Pendenciar. PENDENTE
do requerimento), mas é inferior à requerimento, acompanhado da impressão da página
correta. desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias
corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.
Não há comprovante de pagamento da GRU anexo
Não há comprovante de pagamento da
Indeferir. INDEFERIR ao processo, obrigatório conforme orientações do
GRU anexo ao processo.
Anexo B2 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.
O comprovante de pagamento da GRU
não possui número de autenticação, O comprovante de pagamento da GRU indica apenas
Indeferir. INDEFERIR
mas indica apenas agendamento agendamento bancário.
bancário.
O comprovante de pagamento da GRU O comprovante de pagamento da GRU deste
já foi usado em outro processo Indeferir. INDEFERIR processo já fora utilizado em outro processo
protocolado. protocolado.

70 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

PROCURAÇÃO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)


Há indícios de que o documento é falso
Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
ou está adulterado.
Há dúvida quanto à autenticidade da assinatura na
procuração anexa ao processo. O usuário deve
Há dúvida quanto à autenticidade da apresentar, no Atendimento deste SFPC, novo
assinatura na procuração anexa ao Pendenciar. PENDENTE requerimento com firma reconhecida, acompanhado
processo. da impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.
Não há problema, considerando
A procuração anexa ao processo não é que, aos moldes dos processos via
-- --
original, mas cópia. SICOVAB, todos os documentos,
no futuro, serão digitalizados.
A procuração está fora do prazo A procuração anexa ao processo está fora do prazo
Indeferir. INDEFERIDO
estabelecido para sua vigência. estabelecido para sua vigência.
Na procuração anexa ao processo, os
Na procuração anexa ao processo, os dados do
dados do outorgante são divergentes Indeferir. INDEFERIDO
outorgante são divergentes dos dados do requerente.
dos dados do requerente.
A procuração anexa ao processo não
A procuração anexa ao processo não dá ao
dá ao outorgado autorização para atuar Indeferir. INDEFERIDO
outorgado autorização para atuar junto ao Exército.
junto ao Exército.
Não foi apresentada cópia do comprovante de
identificação do procurador. O usuário deve
apresentar, no Atendimento deste SFPC, cópia do
Não há, anexa à procuração, cópia do
comprovante de identificação do procurador,
comprovante de identificação do Pendenciar. PENDENTE
acompanhado da impressão da página desta
procurador.
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

► 71
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

A – IDENTIFICAÇÃO DA PESSOA FÍSICA

Identificação do requerente pessoa física

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)


Há indícios de que o documento é falso
Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
ou está adulterado.
O comprovante de identificação apresentado não
corresponde à pessoa física informada no
requerimento. O usuário deve apresentar, no
O documento apresentado não
Atendimento deste SFPC, documento de
corresponde às pessoa física Pendenciar. PENDENTE
identificação compatível com a pessoa do
requerente.
requerimento. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.
Não foi apresentado comprovante de identificação do
requerente, documento obrigatório previsto nas
Observações dos Anexos A e B da Portaria nº 51-
Não foi apresentado comprovante de COLOG, de 8 set. 2015. O usuário deve apresentar,
Pendenciar. PENDENTE
identificação do requerente. no Atendimento deste SFPC, documento de
identificação do requerente. Prazo máximo: 30 (trinta)
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.
O comprovante de identificação do requerente não
está previsto no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º out.
2009. O usuário deve apresentar, no Atendimento
O comprovante de identificação do
deste SFPC, documento de identificação do
requerente não está previsto no art. 2º Pendenciar. PENDENTE
requerente conforme art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º
da Lei 12.037, de 1º out. 2009.
out. 2009. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

72 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

B – ENDEREÇO DE RESIDÊNCIA E ACERVO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Há indícios de que o comprovante é


Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
falso ou está adulterado.

Indeferir.
Atenção: a obrigatoriedade do
Não foi apresentado comprovante de residência do
Não foi apresentado documento substituto imediato é só para pessoas
INDEFERIDO requerente, documento obrigatório Portaria nº 51
comprovante de residência requerente. jurídicas com mais de um
COLOG, de 8 set. 2015.
proprietário. Sendo o caso, não há
que se indeferir o processo.

O comprovante de endereço do requerente não está


previsto na Portaria nº 51 COLOG, de 8 set. 2015. O
O comprovante de residência do
usuário deve apresentar, no Atendimento deste SFPC,
requerente não está previsto na Portaria Pendenciar. PENDENTE
um dos comprovantes de endereço previstos. Prazo
nº 51 COLOG, de 8 set. 2015.
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

O comprovante de residência do requerente foi


emitido há mais de 90 dias, considerando a data de
protocolo do processo, contrariando o previsto nos
O comprovante de residência do anexos A e B da Portaria nº 51 COLOG, de 8 set.
requerente foi emitido há mais de 90 2015. O usuário deve apresentar, no Atendimento
Pendenciar. PENDENTE
dias, considerando a data de protocolo deste SFPC, esse comprovante dentro do prazo,
do processo. acompanhado da impressão da página desta
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

O comprovante de endereço do
requerente não está em seu nome, mas
há anexa declaração do titular da conta
Não há problema. Aceitar como
ou do proprietário do imóvel explicando -- --
comprovação.
a situação.
Equivale a essa declaração certidão de
casamento (o titular da conta é o

► 73
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

cônjuge) ou comprovação de filiação (o


titular da conta é um dos pais).

O comprovante de endereço do
requerente não está em seu nome, e O comprovante de endereço do requerente não está
Indeferir. INDEFERIDO
não se demonstrou qualquer relação em seu próprio nome.
entre ele e o titular da conta.

Não há problema. A declaração


própria está prevista na Portaria nº 51
COLOG, de 8 set. 2015. Além disso,
Foi apresentada declaração própria para conforme Lei nº 7115, de 29 de
-- --
comprovar residência. agosto de 1983, a declaração
destinada a fazer prova de
RESIDÊNCIA deve ser presumida
verdadeira.

74 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

C - IDONEIDADE

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Há indícios de que algum dos


documentos de idoneidade é falso ou Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
está adulterado.

Não foi apresentado documento de Indeferir.


nomeação do <representante legal / Atenção: a obrigatoriedade do Não foi apresentado documento de nomeação do
substituto imediato>, nem consta tal substituto imediato é só para pessoas representante legal e do substituto imediato,
INDEFERIDO
nomeação no Ato de Constituição da jurídicas com mais de um obrigatório conforme anexo B5 da Portaria nº 56-
pessoa jurídica (Contrato ou Estatuto proprietário. Sendo o caso, não há COLOG, de 5 jun. 2017.
Social). que se indeferir o processo.

Não foi apresentada Certidão Criminal Negativa na


Justiça <Federal / Estadual / Militar / Eleitoral>
referente ao requerente. O usuário deve apresentar,
O requerente deixou de apresentar
Pendenciar solicitando a(s) no Atendimento deste SFPC, a(s) referida(s)
Certidão Criminal Negativa na Justiça PENDENTE
certidão(ões). certidão(ões), acompanhada(s) da impressão da
<Federal / Estadual / Militar / Eleitoral>.
página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

O requerente deixou de apresentar declaração escrita


de não estar respondendo a inquérito policial ou a
processo criminal, documento obrigatório conforme
O requerente deixou de apresentar
anexos A e B da Portaria nº 51 COLOG, de 8 set.
declaração escrita de não estar
Pendenciar. PENDENTE 2015. O usuário deve apresentar, no Atendimento
respondendo a inquérito policial ou a
deste SFPC, a referida declaração, acompanhada da
processo criminal.
impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

Pendenciar solicitando nova(s) A Certidão Criminal Negativa na Justiça <Federal /


A Certidão Criminal Negativa na Justiça
certidão(ões). Estadual / Militar / Eleitoral>, foi emitida há mais de 90
<Federal / Estadual / Militar / Eleitoral>
O art. 2º do Decreto nº 9094, de 17 PENDENTE (noventa) considerando a data de protocolo. O usuário
foi emitida há mais de 90 dias
jun. 2017, contempla as Justiças deve apresentar, no Atendimento deste SFPC, a(s)
considerando a data de protocolo.
Federal, Militar e Eleitoral. referida(s) certidão(ões) atualizada(s),

► 75
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

acompanhada(s) da impressão da página desta


mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

Após consulta do número de


Encaminhar situação ao setor jurídico
autenticidade, verificou-se que a PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
para providências cabíveis.
certidão apresentada não é autêntica.

A Certidão Criminal Negativa na Justiça <Federal /


Estadual> não é criminal, mas somente cível. O
usuário deve apresentar, no Atendimento deste SFPC,
A Certidão Negativa na Justiça <Federal
Pendenciar solicitando certidão a Certidão Negativa na Justiça <Federal / Estadual>
/ Estadual> não é criminal, mas somente PENDENTE
criminal. de ações criminais, acompanhada da impressão da
cível.
página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

A Certidão Criminal Negativa na Justiça Estadual, não


é de “ações criminais”, mas de “execuções criminais”.
O usuário deve apresentar, no Atendimento deste
A Certidão Negativa na Justiça Estadual
Pendenciar solicitando certidão de SFPC, a Certidão Negativa na Justiça Estadual de
não é de “ações criminais”, mas de PENDENTE
“ações criminais”. ações criminais, acompanhada da impressão da
“execuções criminais”.
página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

Não foi apresentada Certidão Criminal


Negativa na Justiça Militar referente a
Não há problema. -- --
estrangeiro naturalizado ou com visto
permanente.

Não foi apresentada Certidão Criminal


Negativa na Justiça Eleitoral de
Não há problema. -- --
estrangeiro não naturalizado, mas com
visto permanente.

Não foi apresentada Certidão Criminal Não foi apresentada Certidão Criminal Negativa na
Pendenciar solicitando certidão do
Negativa na Justiça Eleitoral de PENDENTE Justiça Eleitoral. O usuário deve apresentar, no
estrangeiro.
estrangeiro que não se sabe se é Atendimento deste SFPC, a referida certidão,

76 ◄
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Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

naturalizado ou se tem visto acompanhada da impressão da página desta


permanente. mensagem; se o estrangeiro não é naturalizado,
apresentar cópia do visto permanente. Prazo máximo:
30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

O requerente apresentou Certidão Criminal Negativa


na Justiça <Federal / Estadual> referindo-se a Estado
O requerente apresentou Certidão
(Comarca) diferente daquele onde ele reside. O
Criminal Negativa na Justiça <Federal / Pendenciar solicitando certidão
usuário deve apresentar, no Atendimento deste SFPC,
Estadual> referindo-se a Estado referente ao Estado correto.
PENDENTE a certidão criminal referente ao Estado de residência
(Comarca) diferente daquele onde Obs.: o analista pode, também,
do pesquisado, acompanhada da impressão da
reside o pesquisado (verificado no pesquisá-la diretamente.
página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
comprovante de endereço).
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

Os dados de identificação do requerente constantes


da Certidão Criminal Negativa na Justiça <Federal /
Há dados de identificação do Estadual / Militar / Eleitoral> são discrepantes
pesquisado, na Certidão Negativa na daqueles do comprovante de identificação e de CPF
Justiça <Federal / Estadual / Militar / Pendenciar solicitando certidão com apresentados. O usuário deve apresentar, no
PENDENTE
Eleitoral>, discrepantes daqueles do os dados corretos. Atendimento deste SFPC, a referida certidão com os
comprovante de identificação e de CPF dados corretos, acompanhada da impressão da
apresentados. página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

Falta o número do CPF do requerente na Certidão


Criminal Negativa na Justiça <Federal / Estadual>. O
Falta o número do CPF na Certidão
usuário deve apresentar, no Atendimento deste SFPC,
Negativa na Justiça <Federal / Estadual
Pendenciar solicitando certidão com a referida certidão com o número do CPF do
/ Militar / Eleitoral>. (Pode ocorrer de PENDENTE
os dados faltantes. pesquisado, acompanhada da impressão da página
não ser dado obrigatório para emissão
desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias
da certidão.)
corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

No corpo da Certidão Criminal Negativa No corpo da Certidão Criminal Negativa na Justiça


Pendenciar solicitando a referência a
na Justiça Estadual, não há referência a PENDENTE Estadual, não há referência a Juizados Especiais
Juizados Especiais Criminais.
Juizados Especiais Criminais. Criminais, informação obrigatória conforme anexos A

► 77
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

e B da Portaria nº 51 COLOG, de 8 set. 2015. O


usuário deve apresentar, no Atendimento deste SFPC,
a referida certidão com referência a Juizados
Especiais Criminais, acompanhada da impressão da
página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

Foi apresentada Certidão de Quitação Eleitoral no


lugar de Certidão de Crimes Eleitorais. O usuário deve
Foi apresentada Certidão de Quitação apresentar, no Atendimento deste SFPC, a devida
Pendenciar e solicitar certidão
Eleitoral no lugar de Certidão de Crimes PENDENTE Certidão de Crimes Eleitorais junto à impressão da
correta.
Eleitorais. página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

Foi apresentada Certidão de Distribuições para Fins


Eleitorais no lugar de Certidão de Crimes Eleitorais. O
Foi apresentada Certidão de usuário deve apresentar, no Atendimento deste SFPC,
Pendenciar e solicitar certidão
Distribuições para Fins Eleitorais no PENDENTE a devida Certidão de Crimes Eleitorais junto à
correta.
lugar de Certidão de Crimes Eleitorais. impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

A Certidão Negativa na Justiça <Federal / Estadual> é


de distribuição para fins eleitorais, quando deve ser de
distribuição de ações criminais. O usuário deve
A Certidão Negativa na Justiça <Federal Pendenciar solicitando certidão apresentar, no Atendimento deste SFPC, a devida
/ Estadual> é de distribuição para fins correta, isto é, de distribuição de PENDENTE Certidão <Federal / Estadual> de distribuição de
eleitorais. ações criminais. ações criminais, acompanhada da impressão da
página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

A certidão apresentada não é negativa,


isto é, consta(m) ação(ões) criminal(is) Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
contra o pesquisado.

78 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

► 79
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

D – CAPACIDADE TÉCNICA

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão para copiar e colar)

Há indícios de que o comprovante é


Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
falso ou está adulterado.

O requerente não está dispensado e


Não foi apresentado o COMPROVANTE DE
não apresentou o COMPROVANTE DE
Indeferir. INDEFERIDO CAPACIDADE TÉCNICA PARA O MANUSEIO DE
CAPACIDADE TÉCNICA PARA O
ARMA DE FOGO.
MANUSEIO DE ARMA DE FOGO.

O Instrutor de Armamento e Tiro (IAT)


que assina o COMPROVANTE DE O Instrutor de Armamento e Tiro (IAT) que assina o
CAPACIDADE TÉCNICA PARA O COMPROVANTE DE CAPACIDADE TÉCNICA PARA
MANUSEIO DE ARMA DE FOGO não é Indeferir. INDEFERIDO O MANUSEIO DE ARMA DE FOGO não é
credenciado pela Polícia Federal, credenciado pela Polícia Federal, conforme informado
conforme informado no site da própria no site da própria Polícia Federal.
Polícia Federal.

No COMPROVANTE DE CAPACIDADE
No COMPROVANTE DE CAPACIDADE TÉCNICA
TÉCNICA PARA O MANUSEIO DE
PARA O MANUSEIO DE ARMA DE FOGO, os dados
ARMA DE FOGO, os dados do avaliado Indeferir. INDEFERIDO
do avaliado divergem totalmente daqueles do
divergem totalmente daqueles do
requerente.
requerente.

80 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

E – APTIDÃO PSICOLÓGICA

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão para copiar e colar)

Há indícios de que o laudo ou atestado


de aptidão psicológica é falso ou está Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
adulterado.

O requerente não está dispensado e


Não foi apresentado laudo ou atestado de aptidão
não apresentou o laudo ou atestado de Indeferir. INDEFERIDO
psicológica.
aptidão psicológica.

Não há problema. Não está previsto,


para fins de registro no Exército, que
O psicólogo responsável pelo laudo de o psicólogo responsável pelo laudo
aptidão psicológica não é credenciado de aptidão psicológica seja -- --
pela Polícia Federal. credenciado pela Polícia Federal.
Esta é uma exigência exclusiva da
própria Polícia federal.

O laudo ou atestado de aptidão O laudo ou atestado de aptidão psicológica foi emitido


psicológica foi emitido há mais de 3 há mais de 3 (três) anos considerando a data de
Indeferir. INDEFERIDO
anos considerando a data de protocolo protocolo, o que contraria o disposto nas observações
(documento vencido). do Anexo A da Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015.

► 81
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

F – AUTORIZAÇÃO JUDICIAL

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão para copiar e colar)

Há indícios de que o laudo ou atestado


de aptidão psicológica é falso ou está Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
adulterado.

O requerente, que deseja ser atirador


Sendo o requerente menor de 18 anos, não foi
desportivo, tem menos de 18 anos de
Indeferir. INDEFERIDO apresentada autorização judicial para a prática de tiro
idade e não apresentou autorização
desportivo.
judicial.

82 ◄
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G – SEGURANÇA DO ACERVO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão para copiar e colar)

Há indícios de que a DSA é falsa ou


Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
está adulterada.

Não foi apresentada a DECLARAÇÃO DE


O requerente não apresentou a DSA SEGURANÇA DO ACERVO (DSA), o que contraria o
Indeferir. INDEFERIDO
anexa ao processo. disposto nos anexos A e B da Portaria nº 51-COLOG,
de 8 set. 2015.

A DECLARAÇÃO DE SEGURANÇA DO ACERVO


(DSA) apresentada não segue o modelo previsto no
Anexo A3 da Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015.
A DSA, anexa ao processo, não segue o
Apresentar, no Atendimento deste SFPC, nova DSA
modelo previsto no Anexo A3 da Pendenciar. PENDENTE
conforme a referida Portaria, acompanhada da
Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015.
impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

A DECLARAÇÃO DE SEGURANÇA DO ACERVO


(DSA) possui assinatura divergente daquela contida
A DSA assinada, aparentemente, pelo
no comprovante de identificação anexo ao processo.
próprio requerente possui assinatura,
Apresentar, no Atendimento deste SFPC, nova DSA
sem firma reconhecida, divergente Pendenciar. PENDENTE
com firma reconhecida, acompanhada da impressão
daquela contida no comprovante de
da página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
identificação anexo ao processo.
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

O signatário da DSA é o procurador do


requerente, que possui o poder
Não há problema. Aceitar. -- --
específico de assinar documentos,
conforme procuração anexa.

O signatário da DSA é o procurador do


O signatário da DECLARAÇÃO DE SEGURANÇA DO
requerente, que não possui o poder
Indeferir. INDEFERIDO ACERVO (DSA) não é próprio requerente, e o
específico de assinar documentos,
procurador não possui poder de assiná-la.
conforme procuração anexa.

► 83
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

O nome informado na DECLARAÇÃO DE


O nome informado na DSA diverge
SEGURANÇA DO ACERVO (DSA) diverge daquele
daquele constante no comprovante de Indeferir. INDEFERIDO
constante no comprovante de identificação do
identificação do requerente.
requerente.

O endereço de residência informado na


DECLARAÇÃO DE SEGURANÇA DO ACERVO
(DSA) não é o mesmo do comprovante de residência
anexo ao processo. Apresentar, no Atendimento deste
O endereço de residência informado na
SFPC, nova DSA contendo o mesmo endereço do
DSA não é o mesmo do comprovante de Pendenciar. PENDENTE
comprovante de residência anexo ao processo,
residência anexo ao processo.
acompanhada da impressão da página desta
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

84 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

H – TERMO DE CIÊNCIA, COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão para copiar e colar)

O requerente não apresentou o TERMO Não foi apresentado o TERMO DE CIÊNCIA,


DE CIÊNCIA, COMPROMISSO E COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE, o que
Indeferir. INDEFERIDO
RESPONSABILIDADE anexo ao contraria o disposto nos anexos A e B da Portaria nº
processo. 51-COLOG, de 8 set. 2015.

Há indícios de que o TERMO DE


CIÊNCIA, COMPROMISSO E
Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
RESPONSABILIDADE é falso ou está
adulterado.

O TERMO DE CIÊNCIA, COMPROMISSO E


RESPONSABILIDADE apresentado não segue o
O TERMO DE CIÊNCIA,
modelo previsto no Anexo A2 da Portaria nº 51-
COMPROMISSO E
COLOG, de 8 set. 2015. Apresentar, no Atendimento
RESPONSABILIDADE, anexo ao
Pendenciar. PENDENTE deste SFPC, novo documento conforme a referida
processo, não segue o modelo previsto
Portaria, acompanhado da impressão da página desta
no Anexo A2 da Portaria nº 51-COLOG,
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
de 8 set. 2015.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

O TERMO DE CIÊNCIA, COMPROMISSO E


O TERMO DE CIÊNCIA, RESPONSABILIDADE possui assinatura divergente
COMPROMISSO E daquela contida no comprovante de identificação
RESPONSABILIDADE assinado, anexo ao processo. Apresentar, no Atendimento deste
aparentemente, pelo próprio requerente SFPC, novo TERMO DE CIÊNCIA, COMPROMISSO
Pendenciar. PENDENTE
possui assinatura, sem firma E RESPONSABILIDADE com firma reconhecida,
reconhecida, divergente daquela contida acompanhado da impressão da página desta
no comprovante de identificação anexo mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
ao processo. Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

O signatário do TERMO DE CIÊNCIA,


COMPROMISSO E
Não há problema. Aceitar. -- --
RESPONSABILIDADE é o procurador
do requerente, que possui o poder

► 85
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

específico de assinar documentos,


conforme procuração anexa.

O signatário do TERMO DE CIÊNCIA,


COMPROMISSO E O signatário do TERMO DE CIÊNCIA,
RESPONSABILIDADE é o procurador COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE não é
Indeferir. INDEFERIDO
do requerente, que não possui o poder próprio requerente, e o procurador não possui poder
específico de assinar documentos, de assiná-la.
conforme procuração anexa.

O nome informado no TERMO DE


O nome informado no TERMO DE CIÊNCIA,
CIÊNCIA, COMPROMISSO E
COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE diverge
RESPONSABILIDADE diverge daquele Indeferir. INDEFERIDO
daquele constante no comprovante de identificação do
constante no comprovante de
requerente.
identificação do requerente.

O endereço de residência informado no TERMO DE


CIÊNCIA, COMPROMISSO E RESPONSABILIDADE
não é o mesmo do comprovante de residência anexo
O endereço de residência informado no
ao processo. Apresentar, no Atendimento deste
TERMO DE CIÊNCIA, COMPROMISSO
SFPC, novo documento contendo o mesmo endereço
E RESPONSABILIDADE não é o Pendenciar. PENDENTE
do comprovante de residência anexo ao processo,
mesmo do comprovante de residência
acompanhado da impressão da página desta
anexo ao processo.
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

86 ◄
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I – DECLARAÇÃO DE FILIAÇÃO À ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO OU DE CAÇA

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão para copiar e colar)

Há indícios de que a DECLARAÇÃO é


Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
falsa ou está adulterada.

Não foi apresentada a DECLARAÇÃO DE FILIAÇÃO


O requerente não está dispensado e
À ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO OU DE CAÇA,
não apresentou DECLARAÇÃO anexa Indeferir. INDEFERIDO
o que contraria o disposto nos anexos A e B da
ao processo.
Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015.

A DECLARAÇÃO DE FILIAÇÃO À ENTIDADE DE


TIRO DESPORTIVO OU DE CAÇA apresentada não
segue o modelo previsto no Anexo A4 da Portaria nº
A DECLARAÇÃO, anexa ao processo, 51-COLOG, de 8 set. 2015. Apresentar, no
não segue o modelo previsto no Anexo Pendenciar. PENDENTE Atendimento deste SFPC, novo documento conforme
A4 da Portaria nº 51-COLOG, de 8 set.
2015. a referida Portaria, acompanhado da impressão da
página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

A DECLARAÇÃO DE FILIAÇÃO À ENTIDADE DE


TIRO DESPORTIVO OU DE CAÇA possui assinatura
A DECLARAÇÃO assinada,
divergente daquela contida no comprovante de
aparentemente, pelo próprio requerente
identificação anexo ao processo. Apresentar, no
possui assinatura, sem firma
Pendenciar. PENDENTE Atendimento deste SFPC, novo documento com firma
reconhecida, divergente daquela contida
reconhecida, acompanhado da impressão da página
no comprovante de identificação anexo
desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias
ao processo.
corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

O nome informado na DECLARAÇÃO O nome informado na DECLARAÇÃO DE FILIAÇÃO À


diverge daquele constante no ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO OU DE CAÇA
Indeferir. INDEFERIDO
comprovante de identificação do diverge daquele constante no comprovante de
requerente. identificação do requerente.

O endereço de residência informado na O endereço de residência informado na


Indeferir. INDEFERIDO
DECLARAÇÃO não é o mesmo do DECLARAÇÃO DE FILIAÇÃO À ENTIDADE DE TIRO

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Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

comprovante de residência anexo ao DESPORTIVO OU DE CAÇA não é o mesmo do


processo. comprovante de residência anexo ao processo.

A DECLARAÇÃO DE FILIAÇÃO À ENTIDADE DE


TIRO DESPORTIVO OU DE CAÇA foi emitida há
mais de 90 (noventa) dias considerando a data de
protocolo, o que contraria o disposto no Anexo A4 da
A DECLARAÇÃO foi emitida há mais de
Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015. Apresentar, no
90 dias considerando a data de Pendenciar. PENDENTE
Atendimento deste SFPC, novo documento
protocolo (documento vencido).
atualizado, acompanhado da impressão da página
desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias
corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

88 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO

J – DECLARAÇÃO DE RANKING

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão para copiar e colar)

Há indícios de que a DECLARAÇÃO DE


Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
RANKING é falsa ou está adulterada.

O requerente é atirador desportivo e não Não foi apresentada a DECLARAÇÃO DE RANKING,


apresentou DECLARAÇÃO DE Indeferir. INDEFERIDO o que contraria o disposto no anexo B da Portaria nº
RANKING anexa ao processo. 51-COLOG, de 8 set. 2015.

A DECLARAÇÃO DE RANKING apresentada não


segue o modelo previsto no Anexo D da Portaria nº
A DECLARAÇÃO DE RANKING, anexa 51-COLOG, de 8 set. 2015. Apresentar, no
ao processo, não segue o modelo Atendimento deste SFPC, novo documento conforme
Pendenciar. PENDENTE
previsto no Anexo D da Portaria nº 51- a referida Portaria, acompanhado da impressão da
COLOG, de 8 set. 2015. página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

A entidade que assina a DECLARAÇÃO A entidade que assina a DECLARAÇÃO DE


DE RANKING não possuía registro ativo Indeferir. INDEFERIDO RANKING não possuía registro ativo na data da
na data da assinatura. assinatura.

O nome da entidade e o respectivo nº Na DECLARAÇÃO DE RANKING, o nome da


de CR informados não são Indeferir. INDEFERIDO entidade e o respectivo nº de CR informados não são
correspondentes. correspondentes.

O nome do requerente informado na


O nome do requerente informado na DECLARAÇÃO
DECLARAÇÃO DE RANKING diverge
Indeferir. INDEFERIDO DE RANKING diverge daquele constante no
daquele constante no comprovante de
comprovante de identificação anexo ao processo.
identificação anexo ao processo.

O nome do requerente e o respectivo nº


O nome do requerente e o respectivo nº de CR
de CR informados não são Indeferir. INDEFERIDO
informados não são correspondentes.
correspondentes.

A DECLARAÇÃO DE RANKING foi A DECLARAÇÃO DE RANKING foi emitida há mais


emitida há mais de 90 dias de 90 (noventa) dias considerando a data de
Indeferir. INDEFERIDO
considerando a data de protocolo protocolo, o que contraria o disposto no Anexo D da
(documento vencido). Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015.

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