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Anatomia Patológica
Macroscopia
Essa coloração amarelada indica que a dieta do animal não está sendo balanceada, está
ingerindo muita vitamina A. Tem que diferenciar esse amarelado da insuficiência hepática.
Medicamentos
Tetraciclina
Pigmento livre na pele, não causa problema. Geralmente utilizada para a marcação do animal.
O pigmento de tinta não é digerido.
Pigmentos Endógenos:
Melanose
Ectopia congênitas dos melanócitos. Estão em locais que não são normais mas não
causam problema, são uma “mancha”. Deve-se acompanhar porque pode se tornar
um tumor. Pleura, meninge, peritônio, pericárdio, íntima da aorta, língua.
Macroscopia: Áreas pretas de tamanhos e formas irregulares.
Microscopia: Melanócitos misturados aos fibroblastos. Muito mais comum na
superfície do órgão.
Melanoma
O tumor pode ser amelanótico, ou seja, não produzir a melanina e, portanto, o tumor
não terá pigmentos. Dessa forma será difícil o diagnóstico. O tumor será “pobremente
diferenciado” pois não lembrará a célula de origem, dificultando o diagnóstico.
As vezes o tecido com o melanoma é tão pigmentado que deve-se tratar com água
oxigenada antes para que seja possível visualizar as células na microscopia.
Albinismo
Ausência completa de melanina e o animal fica muito suscetível a UV. Animais com
baixar chances de viver bem, principalmente em áreas de muito sol. Efeito na enzima
tirosinase.
Ceróide
Lipofuscina
Mostra que a célula está velha. São denominados pigmentos de desgaste. É como se
fosse um lixo celular, restos de metabolismo. Normal em animais idoses. Não indica
desbalanço nutricional nem patologia, e sim o tempo de vida da célula, mais
relacionada com a velhice.
Animais velhos tem mais radicais livres e menos anti oxidantes, o que estimula o
acúmulo destes pigmentos.
Derivados da Hemoglobina
1. Hemossiderina
2. Bilirrubina
3. Icterícia
4. Pigmentos musculares
Macroscopia: Rim fica muito escuro, pode ficar até muito preto em intoxicação por
cobre.
Hematina
Hemossiderina
Exemplos de hemossiderose:
2. Bilirrubina
Acúmulo da bilirrubina não conjugada, da conjugada ou das duas, o que ajuda a identificar o
problema.
Nos equinos tem níveis maiores de bilirrubnina porque não tem vesícula, não tem onde
armazenar.
Icterícia
Pré Hepática – muita bilirrubina chegando ao fígado, mais do que pode ser processada.
Acumula-se a bilirrubina não conjugada pois não consegue passar pelo fígado. Acumula-se no
sangue, fezes e urina. Comum em casos de muita hemólise.
Aumento da bilirrubina conjugada e não conjugada. Vai ter bilirrubina chegando que
não vai conseguir ser metabolizada e outras que conseguirão em algumas porções do
fígado.
Pós hepática: Alteração, aumento de bilirrubina conjugada. O fígado conjugou mas não
consegue liberar porque terá alguma alteração a nível dos colédocos.
Causas: Obstrução dos ductos biliares por parasitos como a fascíola hepática.
Inflamação primária do colédoco.
Adipoxantose x Icterícia
A adipoxantose a cor amarela não ocorre: na íntima dos vasos e cápsulas articulares.
Doença renal crônica -> Acúmulo de fósforo. O sangue sempre tenta fazer balanço
cálcio/fósforo e, como o fósforo está alto, ele pensa que deve aumentar o cálcio. Desta
forma, aumenta o paratormônio. Tenta tirar o cálcio do osso e tudo que é tecido ósseo
fica mais flexível porque tira o osso e substitui por tecido fibroso. Tudo na tentativa de
aumentar o cálcio. Vai ter uma hora que o fosfato normaliza e o cálcio fica alto. Então
o organismo começa depositar cálcio em tecidos moles como pleura, rim, pulmão. É
complicado conseguir deixar esse balanço cálcio/fósforo constante em animais renais.