Existem duas formas de cálculo de um pacote de compensação internacional:

Abordagem Paradigmática e Abordagem Balanceada (Brewster, Sparrow e Vernon,

2007). Segundo Brewster, Sparrow e Vernon (2007), a Abordagem Paradigmática é
baseada nas taxas do mercado local. O salário base e os benefícios podem ser
complementados com pagamentos adicionais nos países caracterizados pelas
remunerações mais baixas. Depende da comparação de: habitantes do país de
acolhimento; expatriados da mesma nacionalidade e expatriados de todas as
nacionalidades. Este modelo apresenta como vantagens: a igualdade para com os
colaboradores do país de acolhimento; a simplicidade e igualdade entre diferentes
nacionalidades. E desvantagens: a variação entre acordos para os mesmos
colaboradores; disputa entre expatriados da mesma nacionalidade; dificuldade em
conseguir acordos para alguns países e problemas na potencial reentrada no país de
origem. A Abordagem Balanceada trata-se de um sistema desenhado para assegurar no
país de acolhimento o nível de vida usufruído pelo expatriado no seu país de origem.
Desta forma, quando os custos do país de acolhimento são superiores aos custos do país
de origem, a organização suporta as despesas ou outras compensações que permitam
colmatar as diferenças. Esta abordagem considera as seguintes despesas a que os
expatriados ficam sujeitos: bens e serviços (cuidados pessoais, mobiliário, transporte e
cuidados médicos); custos com a casa no país de acolhimento e encargos financeiros
relativos a tributações e outros impostos sobre os rendimentos (Brewster, Sparrow e
Vernon, 2007). De entre as várias vantagens desta abordagem, salientam-se: a igualdade
nos acordos estabelecidos entre expatriados da mesma nacionalidade, facilidade na
reentrada dos expatriados e facilidade na comunicação com os colaboradores. A expatr