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Narrativa: A economia colonial do planalto paulista – “o celeiro” da América Portuguesa

Data: Século XVI – XVII

Definição: No período, as expedições dos sertanistas para apresamento de indígenas e a


economia agrícola para produção de gêneros agrícolas voltados ao mercado interno se
combinaram de modo decisivo na formação das bases da sociedade paulista da América
Portuguesa.

Gancho: Frei Gaspar da Madre de Deus (século XVIII): “Aos paulistas antigos não faltavam
serventes pela razão que, permitindo-lhes as nossas leis, e as de Espanha, em quanto a ela
estivemos sujeitos, o cativeiro dos índios aprisionados em justa guerra e a administração dos
mesmos, conforme as circunstâncias prescritas nas mesmas leis, tinham grande número de
índios, além de escravos pretos da costa d’África, com os quais todos faziam lavrar muitas
terras e viviam na opulência”. (MONTEIRO, 99)

1. A capitania de São Vicente e a conquista do Planalto Paulista (século XVI)


a. A ocupação europeia da região começa em 1534, com formação da
capitania de São Vicente por ordem de D. João III, rei de Portugal.
b. No litoral, na região da atual baixada santista, a cana-de-açúcar é
plantada, repetindo a experiência de sucesso das ilhas da costa africana.
c. A concorrência do nordeste, com o sucesso da plantação de cana em
Pernambuco, trouxe dificuldades para as lavouras da região, muito
afastadas do mercado europeu.
d. No século XVI, os colonos, partindo do litoral da capitania de São Vicente,
conquistam definitivamente o planalto e fundam a vila de São Paulo, em
25 de janeiro de 1554 (ver mapa do século XVII).
e. A partir do planalto, partiram expedições para o sertão com a finalidade
de apresar indígenas para sua venda como mão de obra escrava para o
litoral.
f. Neste momento, os grupos guarani foram as principais vítimas. Os
kaingang, por outro lado, foram evitados por serem considerados
belicosos. (Ver mapa)
2. Primeira onda de expansão da economia colonial em São Paulo (século XVI)
a. O rápido crescimento da economia açucareira a partir de 1580, sobretudo
nas capitanias de Pernambuco, Bahia e, em escala menor, Rio de Janeiro,
abriu oportunidades a criadores de gado e produtores de gêneros
agrícolas para o mercado interno.
b. No fim do século XVI, os colonos da região passaram a investir na pecuária
voltada ao modesto mercado dos engenhos de São Vicente, reativados
com o fim da “Confederação dos Tamoios”.
c. A primeira onda de expansão territorial no planalto paulista, assim, se
deu em estreita ligação com a economia do litoral.
d. A história de um dos fundadores do povoado de Ipiranga, Antônio de
Proença, é um exemplo. Assentado anteriormente em Santos, deslocou-
se, a partir da década de 1580, para o interior a fim de criar gado no
planalto, com olhos no mercado do litoral.
e. Ao longo do Rio Pinheiros, na Bacia do Tietê, surgiram os primeiros sinais
de uma economia comercial, com produção de gêneros agrícolas e criação
de gado de corte para abastecimento do litoral.
3. O projeto de Dom Francisco de Sousa (CONSIDERAR VÍDEO)
a. Dom Francisco de Sousa foi o sétimo governador geral do Brasil. Quando
na Bahia, ordenou três expedições de exploração do sertão, em busca de
metais preciosos, em 1596.
b. Após deixar o cargo de governador geral, mudou-se para São Vicente e, na
capitania, tentou implementar projeto de transformação econômica da
colônia, esforçando-se na instalação de um modelo econômico combinado
por atividades mineradoras, agrícolas e industriais.
c. A partir do planalto paulista, incentivou expedições ao interior a procura
de metais preciosos e de lugares para a exploração mineral.
d. Tentou tornar viável a exploração das minas de Voturuna e Jaraguá, bem
como construir as primeiras fábricas de ferro da colônia na região. O
projeto não chegar a impactar a vida na América Portuguesa.
e. Um dos objetivos era tornar o planalto paulista no “Celeiro do Brasil”. Nas
palavras do historiador John Monteiro, na região, “fazendas de trigo,
organizadas no modelo da hacienda hispanoamericana, abasteceriam as
minas e cidades (MONTEIRO, p. 108).
f. Alguns de seus colaboradores investiram em edifícios fundamentais para a
produção do trigo, como o primeiro moinho da América Portuguesa,
instalado em 1609.
g. O complexo agrícola imaginado por Francisco de Sousa teria mão de obra
indígena, mas livre. Os indígenas capturados no sertão seriam
posteriormente alocados em aldeamentos controlados pela Coroa,
prestando serviços remunerados para os colonos e para o Estado
português enquanto recebiam educação europeia.
h. O aldeamento modelo criado por Francisco de Sousa para pôr em prática o
plano foi o de Barueri, situado a oeste da vila de São Paulo, relativamente
próximo às recém-descobertas minas de Jaraguá e Voturuna, onde os
indígenas deveriam trabalhar.
i. Em Barueri, os jesuítas tiveram autorização de catequizar a população
indígena, predominantemente Carijó e Guaianá. À Coroa, no entanto, foi
reservado o controle sobre a distribuição da mão-de-obra.
j. Barueri tornou-se objeto de conflito permanente entre interesses
particulares, municipais, eclesiásticos e da Coroa, expressando as
contradições da América Portuguesa do século XVI.
k. Na avaliação do historiador John Monteiro, “Quando de sua morte súbita
em 1611, d. Francisco e seus fiéis seguidores já haviam plantado as
sementes para a economia agrária que atingiria seu auge no decorrer do
século xvii. Fomentaram a expansão da força de trabalho com a criação do
aldeamento de Barueri, estimularam a ocupação de terras além do rio
Tietê e a oeste da vila de São Paulo, e introduziram um novo gênero
alimentício, orientado para o mercado do litoral. Mas o modelo
introduzido logo denunciou seus próprios limites, uma vez que a expansão
da lavoura fez surgir a clara percepção de que a demanda por mão-de-
obra jamais poderia ser preenchida pelo projeto dos aldeamentos. Com
efeito, após a morte de d. Francisco, à medida que a linha de ocupação se
estendia mais e mais para o interior, os colonos passaram a apropriar-se
diretamente dos índios que traziam do sertão, em vez de entregá-los aos
aldeamentos” (MONTEIRO, p. 111).
4. São Paulo: o “Celeiro do Brasil”
a. A cultura do trigo se mostrou comercialmente mais interessante. A partir
do planalto, as grandes lavouras da triticultura abasteciam diversas
regiões da América Portuguesa nos séculos XVI e XVII.
b. A economia do trigo mudou a paisagem do planalto paulista. Antes, as
terras não tinham quase nenhum valor, pela grande disponibilidade.
Depois, as grandes propriedades se tornaram mais frequentes.
c. A relativa riqueza vinda da cultura do trigo acirrou as disputas por terras
no planalto paulista.
d. Uma solução para contornar o problema da distribuição de terras era
alcançada parcialmente com a fundação de novas vilas no meio do século.
e. As duas primeiras novas vilas do planalto, Mogi das Cruzes e Santana de
Parnaíba, fundadas respectivamente em 1611 e 1625, surgiram
explicitamente ligadas a aldeamentos próximos. A região de Mogi recebeu
seus primeiros povoadores logo após o aniquilamento dos grupos
indígenas que habitavam a área, nos últimos anos do século XVI. Ver mapa
f. As diversas vilas que surgiam na medida da expansão da triticultura
competiam entre si pelos cativos que eram trazidos do sertão.
g. As expedições de apresamento indígena também davam origem a vilas.
Roçados eram cultivados para abastecer os viajantes, e deles surgiam
núcleos populacionais que orbitavam essa atividade.
h. O período de age da atividade bandeirante (1628-41) relacionou-se muito
mais ao desenvolvimento da economia do planalto do que — como a
maioria dos historiadores paulistas tem colocado — à demanda por
escravos no litoral açucareiro
i. Os índios do interior (Guairá) eram encaminhados para as plantações de
trigo, no planalto paulista, no século XVII. (ver aula sobre sertanismo).
j. Também os principais chefes das expedições, tendo retornado após a
destruição de Guairá (ver aula sobre sertanismo), encerraram suas
carreiras de sertanistas, voltando-se, nas décadas de 1630 e 1640, para a
atividade mais sedentária da triticultura.
k. O próprio Raposo Tavares, apesar de regressar ao sertão muitas vezes
mais, estabeleceu uma próspera fazenda na paragem de Quitaúna, ao
longo do rio Tietê, entre as vilas de São Paulo e Parnaíba, que contava, em
1632, com um plantei de 117 índios. Os outros chefes da invasão do
Guairá, assentando-se como os principais senhores de terras da região do
planalto, também comandavam grande contingente de cativos. Tal foi o
caso dos irmãos André, Domingos e Baltasar Fernandes, cuja cota na
partilha das presas formou a base das vilas de Parnaíba, Itu e Sorocaba,
respectivamente. (CONSIDERAR VÍDEO SOBRE GUAIRÁ, RAPOSO TAVARES
E O SURGIMENTO DAS VILAS PAULISTAS DO ITEM ABAIXO)
l. Com a rarefação dos guarani no Sul, após a destruição de Guairá pelos
sertanistas, os colonos de São Paulo, Parnaíba e Mogi das Cruzes passaram
a reorientar suas expedições para o vale do Paraíba, onde as vilas de
Taubaté (1643), Guaratinguetá (1651) e Jacareí (1653) logo brotaram.
Posteriormente, a oeste e noroeste, esta mesma expansão resultou na
fundação das vilas de Jundiaí (1655), Itu (1656-8) e Sorocaba (1661). Com
uma pequena produção agrícola, baseada no trabalho indígena, estas
novas vilas abasteciam as expedições que por ali passavam, servindo
também de ponto de partida para novas viagens em busca de índios no
sertão.
5. Destinos da agricultura paulista
a. A idade de ouro da produção de trigo na região de São Paulo abrangeu os
anos 1630-80
b. Foi justamente nesse período que a concentração de cativos índios atingiu
suas proporções mais elevadas.
c. Por volta de 1640, a Câmara Municipal de São Paulo, em carta endereçada
ao Papa, justificou o apresamento de indígenas pelos colonos do planalto:
“grangeam farinhas, as carnes, e legumes para o seu mantimento ordinário
e para socorrerem com ele a muita parte do estado do Brazil, porque desta
vila, e povoação vão todos os annos muitos mil alqueires de farinha de
trigo e muita quantidade de Carnes, e legumes para socorrer o dito estado,
e ainda para conquista de Angola, e tudo isto faltava não estando os índios
no dito serviço” (apud MONTEIRO, p. 113)
d. O trigo destinava-se à população europeia das vilas e cidades do litoral e às
frotas portuguesas, sendo produto requisitado pelo governo colonial em
diversas ocasiões ao longo do século. A presença da triticultura paulista
ilustra os circuitos mercantis internos na América Portuguesa.
e. As atas da Câmara Municipal são testemunhas da orientação comercial da
triticultura, uma vez que em diversas reuniões os camaristas reclamaram
da falta de trigo para o consumo local, a despeito da sua abundância na
região
f. O trigo ligava os grandes fazendeiros do planalto paulista aos negociantes
da Bahia, de Pernambuco e até de Angola, o maior mercado para o trigo
de São Paulo parece ter sido o do Rio de Janeiro, com a sua crescente
população branca de senhores de engenho, comerciantes e burocratas
g. Os paulistas se aproveitavam da incapacidade da Metrópole em abastecer
a colônia com o gênero agrícola. Portugal, importador de trigo desde o fim
da Idade Média, direcionava a produção dos Açores para a parte europeia
do Império Ultramarino Português, deixando a população do litoral
brasileiro ser abastecida pelos produtores da região de São Paulo.
h. Nos anos entre 1630 e 1654, a Fazenda Real foi outro comprador do trigo
de São Paulo, uma vez que coube à Coroa fornecer o necessário para as
frotas e tropas envolvidas nos conflitos contra os holandeses no Nordeste
e em Angola
6. A organização da produção do trigo no planalto paulista
a. Diferentemente da lavoura de cana-de-açúcar, os paulistas inicialmente
adaptaram a suas lavouras a organização de trabalho característica das
sociedades indígenas assaltadas por eles próprios na sua busca de cativos.
b. As mulheres trabalhavam na lavoura, à maneira indígena, liberando os
homens para outras funções especializadas, como o transporte e o
sertanismo.
c. Com o passar do tempo, o padrão produtivo do complexo açucareiro foi
transportado para a produção de trigo. Mesmo a escravidão africana
passou a aparecer com cada vez mais frequência a partir de 1640 –
motivada também pela redução da disponibilidade da mão de obra
indígena.
d. Se na Europa da época a propriedade de um moinho de trigo não
significava grande diferencial, na São Paulo seiscentista correspondia ao
poder e prestígio de determinados indivíduos, sendo um mecanismo de
concentração de renda e de propriedade.
e. No início do século XVII, o proprietário tinha direito a pelo menos um
oitavo do trigo processado no seu moinho, sendo que alguns chegaram a
cobrar até um quinto. Os eventuais abusos provocaram a intervenção da
Câmara Municipal de São Paulo que, em 1619, fixou a taxa de uso do
equipamento, apesar dos protestos dos proprietários.
7. O transporte do trigo: do planalto aos escoadores da baixada santista
a. Talvez o maior obstáculo à produção comercial do trigo e o maior
mecanismo de concentração de renda na atividade tenha sido o
transporte.
b. A rota de trânsito das mercadorias era difícil, com a Serra do Mar no meio
do caminho e contando com poucas estradas de boa qualidade
(administradas diretamente pelas câmaras municipais).
c. Uma antiga trilha tupiniquim era a rota preferencial, e os indígenas, os
principais transportadores. Ver mapa do século XVI.
d. Os rios da região também desempenharam um papel importante no
transporte de curta e média distância, sobretudo nas vilas situadas ao
longo do rio Tietê.
e. A rota que descia a Serra do Mar de São Paulo a Santos, ligando o planalto
ao litoral, também combinava transporte terrestre e fluvial.
f. O primeiro e mais dificultoso trecho, de São Paulo a Cubatão, era
percorrido a pé, enquanto o resto da viagem até Santos era completado
por canoa. Cubatão, situado ao pé da serra, servia como uma espécie de
pedágio e, pelo menos na década de 1620, de ponto de armazenagem de
farinha.
g. No comércio do trigo, os índios transportavam suas cargas em cestos —
cada “ carga” media dois alqueires com um peso de mais ou menos trinta
quilos —, seguindo um modelo guarani. Os carregadores eram homens em
quase todos os casos, o que indica, mais uma vez, a tentativa de modificar
uma divisão de trabalho característica das sociedades indígenas, pelo
menos das sociedades guarani, onde as mulheres é que exerciam a função
do transporte
h. Os carregadores índios constituíram a modalidade mais barata de
transporte, uma vez que eram mais rápidos e eficientes, comiam menos e
carregavam pesos consideráveis, proporcionando o mais baixo custo
relativo ao valor das cargas. O jesuíta Ruiz de Montoya, em uma de suas
numerosas críticas aos paulistas, condenou o uso desumano de índios de
carga, declarando que os colonos tratavam os índios “unicamente a
maneira de animais”. Resumiu da seguinte maneira a principal função “ da
gente” indígena na economia paulista: “ Sobre os ombros punham-lhe
cargas enormes, continuamente fazendo-a levar a outras povoações as
cousas em que negociavam, cançando-a com o carregamento de suas
cousas e de suas fazendas” (apud MONTEIRO, p.124-125).
i. Curiosamente, conforme notou o padre visitador Luís Mamiani em 1701,
mesmo os jesuítas do Colégio de São Paulo praticavam este abuso, não
remunerando o serviço de índios nas “idas e vindas com cargas a Santos, e
de Santos a São Paulo” (MONTEIRO, p. 125)
j. Entretanto, a maioria dos paulistas não possuía um excedente de mão-de-
obra indígena que permitisse manter índios de carga, sendo, portanto,
necessário alugá-los dos grandes proprietários da região, ou mesmo dos
aldeamentos.
k. Uma consequência destas novas condições traduzia-se no aumento da
concentração de riqueza na região, outra, mais generalizada, foi o
abandono da triticultura pela maioria dos lavradores. A partir de 1670, os
produtores rurais passaram a dar maior importância às atividades
agropastoris, especialmente nos bairros mais antigos, onde a lavoura de
uma ou duas gerações já tinha prejudicado o estado da terra.
l. Este processo sugere uma transferência de recursos produtivos para
atividades que requeressem uma exploração menos intensiva da mão-de-
obra indígena. Mesmo assim, apesar de a maioria dos paulistas ter
desistido da lavoura comercial, a dependência com relação ao trabalho
forçado dos índios permaneceu
8. O declínio da sociedade agrícola do planalto paulista pela biografia de Fernão
Dias (vídeo?)
a. Um exemplo notável da transferência de recursos produtivos — e do
processo de declínio da economia paulista do século XVII — provém da
trajetória particular de Fernão Dias Pais.
b. Sertanista experiente, Fernão Dias passou a dedicar-se, a partir da década
de 1650, à lavoura de trigo, em sua vasta fazenda próxima a Santana de
Parnaíba, povoada por grande número de índios trazidos do sertão por ele.
c. Contudo, possivelmente em decorrência das pestes que flagelaram a
população indígena do planalto na década de 1660 e pelo aumento da
concorrência entre produtores de trigo, Fernão Dias transferiu
praticamente toda a sua riqueza, a partir de 1674, para a busca de
esmeraldas no interior.
d. Com os índios ali capturados, o sertanista pôde estabelecer um populoso
arraial na região das futuras Minas Gerais. Porém, quando de sua morte
em 1681, ainda segundo o atestado, não restava nem sombra do próspero
agricultor. Nessa ocasião, Fernão Dias Pais era devedor da quantia
considerável de três contos de réis, montante emprestado de seus primos
Fernão Pais de Barros e João Monteiro, bem como de Gonçalo Lopes, o
comerciante mais rico de São Paulo daquela época.
e. Este caso, entre tantos outros, ilustra como o comércio do trigo encolheu
na segunda metade do século, destinado como estava a desaparecer junto
à população — antes numerosa — de cativos índios.
f. Síntese final: A rápida ascensão e o declínio não menos vertiginoso da
produção comercial do trigo em São Paulo constituem, dada a sua
pequena expressão em termos de renda gerada, um episódio pouco
conhecido da história econômica da Colônia. De fato, apesar de alguns
produtores e comerciantes terem conseguido enriquecer com os
excedentes gerados pelo trabalho indígena, quase nenhuma fortuna
colonial duradoura foi adquirida por este meio. Em termos comparativos,
toda a riqueza produzida na capitania de São Vicente a colocava num
modesto quarto lugar entre as capitanias, fato constatado pelos valores do
donativo real estabelecidos em 1662, onde cabia à Bahia uma obrigação de
32 contos de réis, ao Rio de Janeiro 10,4, a Pernambuco dez e a São
Vicente apenas 1,6.

Trecho do litoral da capitania de Sâo Vicente - Cananeia a Bertioga. Mapa de João


Teixeira Albernaz, 1640. Domínio público. In: Atlas do Brasi

Territórios indígenas no Planalto Ocidental Paulista l


Mapa Etno-Histórico de Curt Nimuendaju (1944)
Mapa da Capitania de São Vicente e Adjacências - 1553-1597 com destaque para a trilha
Tupiniquins entre São Vicente e São Paulo de Piratininga.

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