Relato Integrado Versão Final PDF

RELATO INTEGRADO - PROCAJ 2017
RELATO
INTEGRADO
2017
1
ÍNDICE
MENSAGEM DA DIREÇÃO..............................................................................................3
CONTEXTO COMUNITÁRIO.............................................................................................4
O RELATO DE SUSTENTABILIDADE...................................................................................6
SOBRE A INSTITUIÇÃO......................................................................................................7
NOSSA EQUIPE.................................................................................................................8
LOCALIZAÇÃO................................................................................................................8
NOSSA HISTÓRIA..............................................................................................................9
ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL ........................................................... 10
DIRETRIZES DE PREVENÇÃO A DESASTRES ..................................................................11
NOSSOS NÚMEROS........................................................................................................12
TRABALHANDO JUNTOS!...............................................................................................13
NOSSAS PARCERIAS......................................................................................................13
ATUAÇÃO EM CONSELHOS E ASSOCIAÇÕES............................................................14
GESTÃO TÉCNICA..........................................................................................................16
DIRETORIA.......................................................................................................................17
ALINHAMENTO PARA SUSTENTABILIDADE....................................................................18
TECNOLOGIAS SOCIAIS................................................................................................19
COOPERATIVISMO........................................................................................................28
PROTEÇÃO INFANTIL.....................................................................................................30
ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PROJETOS SOCIAIS.......................................................32
STAKEHOLDERS...............................................................................................................33
GOVERNANÇA..............................................................................................................34
MARCO LEGAL..............................................................................................................35
AUDITORIA......................................................................................................................36
POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS.....................................................................................38
RESULTADO DE FINANÇAS............................................................................................39
DEPOIMENTOS...............................................................................................................40
SUMÁRIO........................................................................................................................41
2
MENSAGEM DA DIREÇÃO (G4-1)
Quando decidi doar um pouco do meu tempo como voluntária no Pro-

jeto Caminhando Juntos sabia que muitos desafios haviam para serem
enfrentados. Sabia também, que como voluntária, estaria dedicando ao
outro o tempo que seria investido para o sustento da minha família. Então
comecei a colocar em prática o que aprendi desde muito cedo, que é,
quando se vive num ambiente de escassez e de falta precisamos colocar
em prática o regime das fatias.
E então fatiamos o pão para que cada fatia alimente um irmão, a laranja
para que cada gomo nutra uma criança, a cana para que cada gomo
adoce a vida de um companheiro...
Assim, aprendi que de fatia em fatia se forma o inteiro. Hoje faço parte
da equipe de diretores do PROCAJ que tem o importante trabalho de
promover a defesa de direitos e o exercício da cidadania da criança e
do adolescente em nossa região.
Desde ao ano de 1999 muitas vidas foram transformadas!
Acreditamos que o nosso trabalho foi uma pequena fatia desta transfor-
mação e em 2018, continuaremos trabalhando arduamente pelo mesmo
propósito.
Maricelda de Fátima Santos

Diretora
3
CONTEXTO COMUNITÁRIO (G4-2, 8)
O Projeto Caminhando Juntos tem atuação em

4 municípios e 31 comunidades rurais ligadas a
estes.
As cidades de Dia- atendidos por essa

mantina, Datas, São instituição estão sub-
Gonçalo do Rio Preto metidos se destaca a
e Felício dos Santos grande desigualda-
integram o eixo dia- de de gênero, sobre-
mantífero do Alto Vale tudo na divisão do
Jequitinhonha, tendo trabalho doméstico,
suas histórias marca- onde muitas vezes
dos pela cultura ga- as meninas assumem
rimpeira e também prematuramente res-
pela utilização da ponsabilidades de
mão de obra escrava. trabalho doméstico
Esse contexto histórico e cuidado dos irmãos
de exploração ainda menores apenas em
se reflete nas relações sociais e são a função do seu gênero. As crianças ainda
raiz de muitos problemas que a institui- são expostas a situações de machismo
ção visa amenizar com sua atuação. em relação a suas mães e demais mulhe-
Através de um diagnóstico rápido par- res da família, vivenciando desde muito
ticipativo (DRP), realizado pela institui- novas experiências de violência física,
ção em 2016 com as famílias atendidas psicológica e demais tipos de opressão,
foi evidenciado um grande número incidência de envolvimento dos pais em
de mulheres chefes de família e maio- uso abusivo de álcool e entorpecentes,
ria da população negra e com bai- tráfico de drogas, trabalho infantil, situ-
xa escolaridade. As principais fontes ações de abandono, insegurança ali-
de renda são as aposentadorias dos mentar, violência e abuso sexual con-
mais velhos, programas compensató- tra a criança e discriminação quanto à
rios do Governo Federal (Bolsa Famí- orientação sexual, assunto que se apre-
lia), agricultura de subsistência e fais- senta de forma velada e discriminatória.
queira (garimpo manual clandestino).
Entre os principais riscos sociais que os
4
DIAMANTINA - 48.230 hab.

SÃO GONÇALO DO RIO PRETO 3.205
Os primeiros relatos a respeito da região são de
1691, onde acamparam um grupo de explo-
hab.
radores que buscavam ouro e acabaram des-
Quando o rei de Portugal tomou ciência da região de
cobrindo diamantes. Inicialmente se chamava
Rio Preto em 1757 a região já era habitada por gran-
Arraial do Tijuco e conquistou a sua indepen-
des famílias. Não se sabe o que as levou para a re-
dência do município do Serro em 1831, sendo
gião, mas especula-se que seja por causa da abun-
elevada à condição de cidade com o nome
dância de terras férteis. A população começou a se
de Diamantina. Atualmente mantém o título
expandir em um ponto propício, à beira da estrada e
de Patrimônio Cultural da Humanidade pela
acima da margem esquerda do Rio Preto, e a região
UNESCO, é o polo da microrregião do Alto Vale
se tornou uma importante fornecedora de alimen-
Jequitinhonha, sendo a sede da Universidade
tos e produtos que abasteciam o centro consumidor
Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
principal da região (Diamantina). Foi desmembrado
de Diamantina se tornando independente em 1962.
FELÍCIO DOS SANTOS - 5.012 hab.

Iniciou o seu povoamento às margens do Ribeirão
Santana, única estrada de ligação daquela região,
utilizadas pelos tropeiros vindos de Rio Verme-lho, Co-
luna e outras cidades vizinhas em demanda do princi-
pal centro consumidor (Diamantina). Em 1913, certa-
mente por observar a fertilidade das terras da região,
se estabeleceram os primeiros moradores que culti-
varam lavouras tradicionais de milho, feijão, cana-
-de-açúcar, arroz e mandioca. Se tornou cidade em
1963, se emancipando de São Gonçalo do Rio Preto.
DATAS - 5.471 hab.

O início do povoamento da região se deu em 1825, fomentado
pela procura de ouro e diamantes. A região foi demarcada pelo
rei de Portugal em pequenos lotes de terra chamados de “data”,
que eram liberadas para exploração mineral à partir de uma au-
torização do rei. Sendo assim a região ficou conhecida como Da-
tas d’El Rei, sendo elevada à condição de cidade com o nome
de Datas em 1963, se tornando independente de Diamantina.
5
O RELATO DE SUSTENTABILIDADE (G4-28, 30, 32)
Este relatório é uma forma de aprimorar a nossa comunicação e trazer

mais transparência aos nossos relacionamentos com todas as nossas par-
tes interessadas. Para mostrar a nossa trajetória em 2017 de forma mais
objetiva e eficiente, adotamos o modelo global de Relato de Sustentabi-
lidade, desenvolvido pela Global Reporting Initiative (GRI), em sua ver-
são GRI-G4 Essencial. Uma combinação de informações quantitativas e
qualitativas de ciclo anual, que explicita como geramos valor interna e
externamente e como nossas estratégias contribuem para o desenvol-
vimento sustentável, influenciando na capacidade da organização so-
breviver em longo prazo e atender seu público. O relato revela a ma-
turidade de nossos sistemas de governança e de gestão, bem como a
capacidade de mensurar nosso desempenho social, econômico e ambiental.
O relato é a forma de demonstrar o que fazemos,

nossa forma de trabalhar, como estamos
organizados e também um pouco das atividades
que foram desenvolvidas no ano de 2017.
6
SOBRE A INSTITUIÇÃO (G4-3, 4, 7)
O Projeto Caminhando Juntos tem o Visamos contribuir para a superação

objetivo de promover ações para o de- dos efeitos de situações de privação,
senvolvimento integral da criança, do exclusão e vulnerabilidade vivenciados
adolescente e suas famílias, fundamen- por crianças e adolescentes, fomen-
tadas em propostas que preservem com tando a convivência familiar e comu-
qualidade de vida o ambiente cultural nitária e o fortalecimento de vínculos
de cada um no exercício da cidadania. em uma cultura de paz, bem como, a
conquista dos direitos necessários a pro-
Com enfoque baseado nos princípios teção e inclusão social dessas famílias.
norteadores de direitos e deveres de
cada cidadão, utilizando-se de diag- As intervenções sociais são realiza-
nósticos participativos e outros meca- das por meio de projetos e progra-
nismos estruturados, desenvolve ser- mas socioeducativos alinhados a
viços em 36 comunidades rurais e 4 PNAS – (Política Nacional de Assistên-
cidades do Alto Vale Jequitinhonha. cia Social) e em consonância com o
Marco Regulatório da Constituição
Federal, Leis, Decretos e Resoluções.
Quase duas décadas transformando vidas!
Ao longo dos 19 anos de existência a Intuição Projeto Caminhando Juntos-PRO-

CAJ- vem atuando junto ás comunidades de Diamantina e nos municípios cir-
cunvizinhos de Datas, Felicio dos Santos e São Gonçalo do Rio Preto como mini-
mizadora da situação de Privação, Exclusão e vulnerabilidades e na construção
de processos emancipatórios de desenvolvimento comunitários sustentáveis.
7
(G4-9)
NOSSA EQUIPE
7 + 5 = 12
na sede nas filiais funcionários
9 mulheres e 3 homens
LOCALIZAÇÃO (G4-5)
Com sede estratégica no centro de Diamantina o PROCAJ está localizado na Rua

da Caridade, nº 341A, perto do centro comercial e da rodoviária. A escolha des-
se local visa atender a população da zona rural que vem a Diamantina e precisa
de apoio para aguardar com conforto, fazer um lanche ou usar as dependên-
cias além de resolver assuntos relacionados à instituição e participar de atividades.
8
NOSSA HISTÓRIA
Na segunda metade do século XX,

ção humana e organização comunitá-
com a decadência da pecuária e do
ria implementando projetos sociais que
garimpo na região do Vale do Jequiti-
possam apoiar o desenvolvimento das
nhonha, houve uma piora considerável
potencialidades dos pais, crianças, ado-
das condições de vida da população.
lescentes, jovens e adultos, articulada
Neste período, Diamantina assumiu o
com o poder público e sociedade civil.
posto de referência para muitos mu-
nicípios dessa região deprimida, uma
Podemos definir que o Projeto Cami-
vez que já sediava equipamentos im-
nhando Juntos promove uma atenção
portantes e recebia novas instituições.
especial no desenvolvimento de crian-
ças, adolescentes e jovens, visando
Diante deste panorama, em 30 de
contribuir para a superação dos efei-
maio de 1999, fundou-se a instituição
tos de situações de privação, exclu-
Projeto Caminhando Juntos - PROCAJ,
são e vulnerabilidade vivenciados por
uma iniciativa de líderes comunitá-
estes, se organizando tecnicamente,
rios e da sociedade civil com o objeti-
convocando vontades para promo-
vo de se tornar um vetor de mudan-
ção e defesa dos direitos das crianças,
ça e de desenvolvimento social, com
adolescentes e jovens em uma cultura
vistas à superação das desigualda-
de paz, fortalecimento dos vínculos fa-
des estruturais encontradas na região.
miliares e comunitários, bem como, a
conquista dos direitos necessários a pro-
A Instituição executa suas atividades
teção e inclusão social dessas famílias.
voltadas para o processo e investimen-
to na educação complementar, forma-
9
ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
PROGRAMA 1 - Primeira Infancia Saudável e Protegida

Projeto 2: Família Cuidadora
Projeto 1: Sustentabilidade no Lar
Contribuir para que a família desen-
Assegurar às famílias acesso aos meio
volva suas competências visando a
de vida sustentáveis para a promoção
garantia de condições dignas para o
do desenvolvimento de crianças com
pleno desenvolvimento de crianças
idade entre 0 e 5 anos em seu lar e na
com idade entre 0 e 5 anos.
comunidade.
Objetivo: Desenvolver as compe-
Objetivo: Desenvolver ações de in-
tências familiares para o fortaleci-
centivo à sustentabilidade econômi-
mento dos vínculos e promoção
ca das famílias lideradas por mulheres.
de ambientes seguros e saudáveis.
PROGRAMA 2 - Crianças e Adolescentes Saudáveis e Confiantes

Projeto 1: Adolescentes Saudáveis e Projeto 2: Habilidades para a Vida
Participativos Promover a educação e a cultura
Contribuir para fortalecer os vínculos de paz com participaçãoativa de
entre crianças, adolescentes e adul- crianças, adolescentes, família, escola
tos responsáveis em ambientes saudá- e comunidade para o exercício da
veis e protegidos. cidadania.
Objetivo: Realizar ações de forta- Objetivo: Estimular as habilidades

lecimento da convivência familiar de crianças e adolescentes para
e comunitária a partir do protago- uma educação de qualidade.
nismo de crianças e adolescentes.
PROGRAMA 3 - Jovens
Capacitados e Participativos
Projeto 1: Identidade e Participação
Cidadã
Fortalecer a identidade pessoal e
comunitária dos jovens, melhorando
sua autoestima, os vínculos familiares,
comunitários e sociais
Objetivo: Fortalecer a identidade pes-

soal e comunitária dos jovens, me-
lhorando sua autoestima, os víncu-
los familiares, comunitários e sociais.
10
(G4-14)
DIRETRIZES DE PREVENÇÃO A DESASTRES
O Plano Operacional de Preparação e áreas de atuação, com a padroni-

Para Emergências, elaborado de forma zação das ações quanto aos aspectos
participativa pelo Projeto Caminhando relacionados ao monitoramento, ao
Juntos (PROCAJ), da cidade de Dia- acionamento dos órgãos de defesa so-
mantina tem por finalidade estabelecer cial, ao socorro, salvamento e a esta-
os procedimentos a serem adotados bilização dos cenários, a fim de reduzir
em conjunto com os representantes os danos e prejuízos decorrentes, bem
dos órgãos de Defesa Social na res- como, proteção ao meio ambiente.
posta às consequências advindas do Objetiva-se, ainda, respeitar e seguir
Período Chuvoso ou estiagem (seca), possíveis normas operacionais de pre-
considerando suas sazonalidades. venção e atendimento a sinistros de-
O plano tem como base de trabalho correntes de precipitações pluviomé-
o Plano Integrado de Enfrentamento a tricas ou estiagem/seca, de forma
Enchentes, Inundações e Alagamen- integrada e solidária com os órgãos
tos na Cidade de Diamantina – Minas de Defesa Social que atuam na cida-
Gerais e, a partir disso, busca coope- de de Diamantina e com competência
rar, respeitando suas atribuições legais administrativa e operacional para tal.
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NOSSOS NÚMEROS (G4-9)
• 1.499 •
INSCRITOS
297 crianças de 0 a 5 anos - 459 crianças de 6 a 10 anos
386 adolescentes de 11 a 14 anos
357 jovens de 15 a 24 anos
792 MENINAS e 707 MENINOS
LOCALIDADES ATENDIDAS (G4-6)
Diamantina • Algodoeiro • Baixadão • Capoeirão • Cidade Nova • Covão

• Córrego Fundo • Desembargador Otoni • Extração • Inhaí • Mão Torta •
Maria Nunes • Mundel • Palha • Pinheiro • Quartel do Indaía • São João da
Chapada • Senador Mourão • Sopa • Vargem do Inhaí
Datas • Tombadouro
Felicio dos Santos • Canela • Cotó • Gavião • Jósé Rodrigues • Loronha •
Palmital • Real • Tamboril.
São Gonçalo do Rio Preto • Alecrim • Bom Jesus • Buraco da Cana • Caixa
d’ água • Duas Barras • Santo Antônio
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TRABALHANDO JUNTOS!
Nós sabemos que para continuar caminhando juntos, é preciso também trabalhar juntos, e por isso
o PROCAJ se envolve ativamente nas oportunidades de atuação com parcerias e grupos de traba-
lho nos municipios de Diamantina, São Gonçalo do Rio Preto, Felício dos Santos e Datas. A instituição
atua de forma concomitante com a rede municipal de Saúde, Esporte, Educação, Assistência Social
e órgãos que compõe o sistema de garantia de direitos através de ações conjuntas, monitoramento
da realidade local e encaminhamento de demandas. Além disso ainda faz parte de diversos grupos
de trabalho e atua juntamente com a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
NOSSAS PARCERIAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI - UFVJM
Através de convênios para estágio e programas de extensão, a parceria com a universidade é uma oportu-
nidade onde todos saem ganhando. São desenvolvidas atividades, rodas de conversa e oficinas com os alu-
nos dos cursos de Medicina, Nutrição, Odontologia e Agronomia, que abordam diversos assuntos estratégicos
para a instituição, que por sua vez, oportuniza aos alunos a vivência em uma organização da sociedade civil.
REDE MUNICIPAL DE ENFRETAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Criada através de uma iniciativa popular, a rede envolve diversos atores do município
e se trata de um espaço para debater, enfrentar e fortalecer os espaços de políticas públicas para mulheres. A rede
se articula para encaminhar os casos que chegam até cada uma das instituições participantes e também se une para
realizar ações e pressionar o poder público em prol de melhorias. A rede atua desde 2017 e continua se fortalecendo.
REDE DE PROTEÇÃO E EMPODERAMENTO À CRIANÇA, ADOLESCENTE E JOVEM DIAMANTINENSE

Este grupo nasceu por recomendação do Ministério Público visto a necessidade de se organizarem grupos de tra-
balho para a ação efetiva em prol da proteção e empoderamento das CAJs diamantinentes. Atualmente é mantido
como uma secretaria do Ministério Público e conta com uma colaboradora do PROCAJ como secretária responsável.
FÓRUM DA MULHER DO VALE JEQUITINHONHA

Espaço destinado a reunir grupos e associações de representações femininas que atuam no Vale do Jequitinhonha,
promovendo discussões que abordam temas essenciais sobre a vivência, dificuldades, possibilidades, conflitos e es-
peranças das mulheres do Vale, assim como discutir uma busca por soluções e representações femininas na Região.
ESCOLAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS

Atuamos em parceria com diversas escolas da zona rural e urbana, utilizando seu espaço para realizar ativida-
des e oferecendo oficinas e atividades complementares para as turmas. Principalmente na zona rural, o público
matriculado e inscrito na instituição é o mesmo, tornando a integração entre o PROCAJ e as escolas muito fluida.
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ATUAÇÃO EM CONSELHOS E ASSOCIAÇÕES (G4-16)
Acreditamos que o trabalho em rede, além de fortalecedor, é imprescindí-

vel para que as ações propostas pelas instituições cheguem efetivamente no
público atendido. Por isso o PROCAJ está inserido nas seguintes associações:
ABRATECOM – Associação Brasileira de Terapia Comunitária Integrativa
Agro indústria Sabor do Vale
Associação Comunitária do Bairro Cidade Nova
CAE – Conselho de Alimentação Escolar
Centro Humanitário Bairro da Palha
CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social

CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
CMDR – Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável
Fórum da Mulher do Vale do Jequitinhonha
Obra Kolping do Brasil
Rede de Proteção e Empoderamento à Criança, Adolescente e Jovem
Rede de Enfrentamento à Violência Conta a Mulher
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(G4-56)
MISSÃO
Promover ações para o desenvolvimento inte-
gral da criança e do adolescente com envol-
vimento de suas famílias, fundamentadas em
propostas que preservem com qualidade de
vida o ambiente cultural de cada um no exer-
cício da cidadania.
VISÃO
Fomentar o empoderamento e educação de
crianças, adolescentes e famílias para que as
mesmas entendam o seu papel, suas potencia-
lidades e sejam protagonistas de seu desenvol-
vimento e atuantes na promoção social, prote-
ção e defesa dos direitos.
VALORES
• Preservar o respeito e o valor do indivíduo.
• Defender a diversidade de pensamento e a
cultura local.
• Promover o fortalecimento de vínculos e a
convivência comunitária.
• Estabelecer relações e trabalhar de forma co-
laborativa.
15
GESTÃO TÉCNICA
O Projeto Caminhando Juntos tem a e Desembargador Otoni e 3 educado-
visão de que uma equipe integrada res sociais volante, equipe residente em
e motivada é essencial para que os Diamantina e que se desloca para aten-
nossos objetivos estratégicos sejam al- dimento nas comunidades onde não
cançados. Nossos colaboradores par- há educador, além de uma educadora
ticipam ativamente das tomadas de específica para atividades relaciona-
decisão da organização e buscamos das ao vínculo entre Criança e Padrinho
empoderar cada um, para que sejam
autonomos e proativos, requisitos es- Contamos também com um assistente
senciais para uma gestão horizontal. administrativo, responsável por toda a
parte documental e financeira, além
Nossa equipe está dividida entre 3 ci- de ser o contato com os fornecedo-
dades e 3 distritos , estrategicamen- res, e uma auxiliar de serviços gerais
te ditribuídos para realizar o aten- alocada em Diamantina e responsável
dimento dos mais de 1.400 inscritos. pela manutenção da sede e prepara-
ção dos alimentos servidos aos inscritos.
Atualmente temos 5 educadores resi-
dentes em comunidades atendidas (São Realizando a gestão dessa equipe te-
João da Chapada, São Gonçalo do Rio mos uma coordenadora que se reporta
Preto, Felício dos Santos, Senador Mourão diretamente à diretoria da instituição.
16
DIRETORIA
A organização e administração do O Conselho de Administração é com-
PROCAJ são direcionadas pela As- posto por representantes das comuni-
sembléia Geral, Conselho Fiscal, Con- dades atendidas e tem como função
selho de Administratido e Diretoria, emitir pareceres para encaminhamen-
sendo voluntário o trabalho de to- to à Assembléia Geral, aprovar o pla-
dos os membros dos citados órgãos. no anual, responder a consultas feitas
pela diretoria e deliberar sobre casos
A Assembléia Geral tem caráter delibe- omissos no estatuto e regimento interno.
rativo e se reúne de 3 em 3 anos para
eleger a Diretoria, o Conselho de Ad- A diretoria, composta por Presiden-
ministração e o Conselho Fiscal, sendo te, Vice-Presidente, 1º e 2º Secretários
soberano da vontade social. Também e 1º e 2º Tesoureiros tem a função de
se reúne anualmente para aprovar promover a realização dos fins da ins-
a proposta de programação anual tituição, proceder com os processos
da instituição, apreciar o relatório de de admissão e demissão de funciona-
gestão do ano anterior, além de dis- rios, convocar a Assembléia e as reu-
cutir e homologar as contas e balan- niões dos Conselhos, elaborar o pla-
ço aprovado pelo Conselho Fiscal. no anual de atividades e viabilizar sua
aplicação, e deliberar sobre diversos
O Conselho fiscal é formado por 3 assuntos estratégicos da instituição.
membros efetivos com seus respecti-
vos suplentes que tem mandato de 3 Dessa forma se dá a organização da
anos e sua função é examinar os ba- gestão do Projeto Caminhando Jun-
lanços apresentados pelo Tesoureiro tos, que preza sempre pela transpa-
e opinar sobre a aquisição de bens. rência de suas ações, resultados e
participação das pessoas que são re-
sidentes nas comunidades atendidas.
17
ALINHAMENTO PARA SUSTENTABILIDADE
Como parte da nossa estratégia de tituição passou a adotar o plano de

gestão organizacional, acreditamos ação orientado pela ONU para todos
que é importante estar sempre alinha- os países, que devem atuar em parce-
dos com as principais diretrizes mun- ria colaborativa para implementação
diais de erradicação da pobreza e paz deste plano. Estamos determinados a
mundial. Por isso utilizamos a agenda tomar as medidas ousadas e transfor-
2030 da Organizão das Nações Uni- madoras que são urgentemente neces-
das no planejamento de nossas ações. sárias para direcionar o mundo para
um caminho sustentável e resiliente.
É de fundamental importância que nos-
sas ações estejam alinhadas com diretri- Os chamados Objetivos de Desenvol-
zes que promovam a igualdade de gêne- vimento Sustentável (citados abaixo)
ro, consolidação de uma educação de são prioridade entre nossas ações, e
qualidade, preservação do nosso plane- também base de trabalho com os jo-
ta, redução das desigualdades sociais e vens da REJUDES (Rede Juventude
econômicas, cooperação para o pleno Em Defesa dos Seus Direitos Sociais),
alcance da paz e da justiça, e, sobre- pois os objetivos e metas descritos no
tudo, para a erradicação da pobreza. documento certamente terão um
alto impacto nas famílias e comuni-
Assim sendo, desde o ano 2017 a ins- dades assistidas pela organização.
18
TECNOLOGIAS SOCIAIS
Ferramentas que mudam vidas!
CASINHA DE CULTURA
Identidade cultural da criança e da comunidade
Casinha de Cultura é um espaço de encontro e convivência inclusivo, que res-

peita a diversidade, a interlocução e ação conjunta, o brincar, a autoestima
pela valorização da cultura local e aproximação entre gerações. Foi conce-
bida para crianças, jovens e adultos de comunidades rurais e urbanas a partir
de dois eixos principais: a “Identidade Cultural” e os “Movimentos da Infância”.
A intenção mais pura é garantir às crianças o direito de viver a infân-
cia em plenitude e valorizar as famílias em seus saberes locais para
que a troca de experiências entre as gerações aconteça de manei-
ra natural e harmoniosa, fortalecendo os vínculos familiares e comunitários.
Batizado de bonecas da Casi-

nha de Cultura de Desembar-
gador Otoni. Nessa ação inter-
geracional as crianças foram
madrinhas e padrinhos das bo-
necas feitas por seus pais e avós.
Construção de barangan-
dãos na casinha de cultura
itinerante de Baixadão, uma
atividade lúdica que esti-
mula o brincar livremente.
19
Pau-de-sebo, brincadeira típi-

ca da Semana Santa brasileira
realizada na casinha de cultu-
ra de Desembargador Otoni.
Atividade da Casinha de Cultu-

ra Itinerante de Felício dos San-
tos em parceria com a escola.
20
AFLATOUN
Educação Social e Financeira
Ajuda a criança desenvolver o pensamento crítico sobre direitos e deveres,

bem como a obter conhecimentos financeiros e capacidades que lhes per-
mitam fazer melhor uso dos recursos. A educação social lhes ensina cidada-
nia responsável – os fazendo sentir a necessidade de conhecer e de se envol-
verem nas questões sociais que os afetam. A educação financeira lhes fornece
instrumentos de poupança, orçamentos e participação em empreendimentos.
Atividade Aflatoun em São

João da Chadapa.
Atividade Aflatoun em Algodo-

eiro.
21
GOLD+
Educação Social e Financeira
Grupo de oportunidades locais e desenvolvimento que busca soluções para

superar a pobreza por meio da solidariedade, trocas de experiências, mobi-
lização social e desenvolvimento de negócios. Pessoas que se conhecem e
vem de um meio econômico semelhante formam grupos que poupam dinhei-
ro juntos e podem realizar pequenos empréstimos a partir dessas poupanças.
Reunião do grupo Gold em São

João da Chapada
Grupo Gold da Sopa ao final

de uma reunião.
22
REJUDES
Rede Juventude em busca de seus direitos sociais
A REJUDES, Rede de Juventude em Defesa de Seus Direitos Sociais, é uma das

tecnologias sociais do ChildFund Brasil e foi criada para ser um espaço aber-
to à discussão, reflexão, formação, proposição e troca de experiências en-
tre os jovens apadrinhados (15 a 24 anos). O principal objetivo da rede é con-
tribuir para que esse jovem se empodere e torne o protagonista de sua própria
vida. Visa contribuir para o desenvolvimento das juventudes, fomentando a
participação autêntica na busca e defesa dos seus direitos sociais, através de
diversas metodologias e formas de expressões artísticas, esportivas e culturais.
Conferência Livre de Juventu-

des que teve o tema “Seguran-
ça, Respeito e Oportunidade” e
contou com a participação de
mais de 120 jovens.
Atividade REJUDES em São

Gonçalo do Rio Preto.
23
TERAPIA COMUNITÁRIA INTEGRATIVA

Saúde e Intervenção Psicossocial
É um instrumento de construção de re- dar o suporte necessário a quem vive
des solidárias, fundamentado em cinco situações de sofrimento. Isso proporcio-
eixos: pensamento sistêmico, teoria da na maior humanização das relações.
comunicação, antropologia cultural,
pedagogia de Paulo Freire e a resiliência. 5. Da descrença na capacidade do outro
para acreditar no potencial de cada um.
A metodologia apresenta uma propos- O aprender coletivamente gera uma di-
ta de intervenção psicossocial que tem nâmica de inclusão e empoderamento.
como objetivos primordiais mobilizar os
recursos pessoais e culturais, estabelecer 6. Ir além do privado para o público:
e fortalecer vínculos entre as pessoas. A A reflexão dos problemas sociais que
Terapia Comunitária Integrativa nos con- atingem os indivíduos sai do campo
vida a uma mudança de olhar, de enfo- privado para a partilha pública, cole-
que, que conta com os seguintes pilares: tiva, comunitária. A ênfase no traba-
lho de grupo, para que juntos parti-
1. Ir além do unitário para atingir o co- lhem problemas e soluções e possam
munitário. Com a globalização, surgi- funcionar como escudo protetor para
ram novos desafios: drogas, estresse, os mais vulneráveis, são instrumen-
violência, conflitos, insegurança, e a su- tos de agregação e inserção social.
peração desses problemas já não pode
ser mais obra exclusiva de um indivíduo, 7. Romper com o isolamento entre o
de um especialista, de um líder, e sim da “saber científico” e o “saber popu-
coletividade. lar”, fazendo um esforço no sentido
de se exigir um respeito mútuo entre
2. Sair da dependência para a autono- as duas formas de saber, numa pers-
mia e a co-responsabilidade: modelos pectiva complementar, sem ruptu-
que geram dependência são entraves a ras com a tradição e sem negar as
todo desenvolvimento pessoal e comuni- contribuições da ciência moderna.
tário. Estimular a autonomia é uma forma
de estimular o crescimento pessoal e o
desenvolvimento familiar e comunitário.
3. Ver além da carência para ressaltar a

competência: o sofrimento vivenciado
é uma grande fonte geradora de com-
petência, que precisa ser valorizado
e resgatado na própria comunidade,
como uma forma de reconhecer o sa-
ber construído pela vida. Poder mobili-
zá-los no sentido da promoção de víncu-
los solidários é uma forma de consolidar
a rede de apoio aos que vivem situa-
ções de conflitos e sofrimento psíquico.
Vivência “O Túnel do Amor”, conduzida
4. Sair da verticalidade das relações pelo PROCAJ com membros da rede de
cuidadores (que inclui profissionais de
para a horizontalidade. Esta circularida- várias àreas)do Vale Jequitinhonha.
de deve permitir acolher, reconhecer e
24
Vivência em Terapia Comuni-

tária na comunidade Sopa.
Vivência em Terapia Comuni-

tária no bairro Cidade Nova
Curso “Cuidando do Cuidador”

realizado pela instituição para
a rede de assistencia social do
município com o Dr. Adalberto
Barreto, criador da Terapia Co-
munitária Integrativa.
25
CLAVES
Brincado nos fortalecemos para enfrentar situações difíceis
Nessa metodologia são desenvolvidas atividades e brincadeiras que tem como
objetivo proteger as crianças da cultura dos maus tratos. É um programa da Ju-
ventude para Cristo (JPC) do Uruguai, criado em 1995 e voltado para a preven-
ção da violência sexual contra crianças e adolescentes e pela cultura de paz.
Atividade Claves em Maria Nu-

nes
Atividade Claves em Córrego

Fundo, uma ação conjunta
com 18 de Maio, Dia Nacional
de Combate ao Abuso e à Ex-
ploração Sexual de Crianças e
Adolescentes
26
BANDAS DE MÚSICA
Espaço destinado à iniciação musical disponibilizado para crianças e adoles-
centes, tem como objetivo performance musical, e além disso promove um
ambiente de socialização, concentração e melhoria nas atividades escolares.
Banda Meninos de Ouro, de Se-

nador Mourão
Banda de Carnaval de São

Gonçalo do Rio Preto,
27
COOPERATIVISMO
O cooperativismo e as ações de gera- cedentes que são vendidos.

ção de renda na comunidade fazem
parte da nossa estratégia de desenvol-
vimento social, figurando como um dos
principais pilares do projeto Sustentabili-
dade no Lar, parte do nosso programa
Primeira Infância Saudável e Protegida.
Sendo assim, organizamos, apoiamos e
fortalecemos grupos produtivos, princi-
palmente de mulheres, visando a me-
lhoria de vida das crianças inscritas.
Um desses grupos é focado na produ-

ção de polpas de fruta e está localiza
na comunidade de Maria Nunes. A ini-
ciativa da implantação da agroindús- O grupo de Desembargador Otoni, há
tria Sabor do Vale surgiu como fruto de mais de 10 anos, produz artesanato em
discussões e diagnósticos conduzidos barro e palha típicos do Vale Jequiti-
pelo PROCAJ em 2003 com o propósi- nhonha. As artistas responsáveis passam
to de estabelecer planos de trabalho e adiante a memória da comunidade
projetos visando responder às necessi- através de esculturas de burrinhos com
dades socioeconômicas e culturais das suas cangalhas, galinhas, casinha típi-
famílias. Atualmente são 13 famílias en- cas e demais elementos presentes no
volvidas na produção. dia a dia e no imaginário do morador
da comunidade rural.
Em São João da Chapada o grupo pro-

dutivo gira em torno da horta e aviário Com apenas um ano de início dos tra-
comunitários. As familias se reúnem para balhos, o grupo Fonte da Amizade, lo-
plantar, cuidar das plantas, das galinhas calizado na comunidade Sopa, reúne
e dividem a produção e o lucro dos ex- 21 mulheres em torno do artesanato
28
em ponto russo, uma tecnica de bor- Nas nossas ações de cooperativismo

dado especial e que foi sugerido pe- também contamos com a parceria do
las prórprias para início dos trabalhos. As SENAR (Serviço Nacional de Aprendiza-
mesmas se reúnem, quinzenalmente e gem Rural) que oferece diversos cursos
visam diversificar a sua produção de ar- para grupos de famílias inscritas. No ano
tesanato através de outras tecnicas de de 2017 foram realizados os cursos de
trabalho com linhas. Produção de Alimentos Artesanais em
Maria Nunes e Córrego Fundo, Preven-
ção de Acidentes em São João da Cha-
pada
Para auxiliar os grupos produtivos apli-

camos a metodologia Gold+ (Grupo de
Oportunidades Locais e Desenvolvimen-
to). Se trata de um sistema de educa-
ção financeira para adultos cuja base
se dá em uma poupança coletiva vin-
culada a um sistema de empréstimo en-
tre os membros.
29
PROTEÇÃO INFANTIL
No âmbito do nosso trabalho, assumi- zação pela defesa dos direitos à in-
mos o compromisso de proteger e for- fância;
talecer os esforços para a manutenção • Desenvolver, implementar e incen-
dos direitos de crianças e adolescentes, tivar a construção de políticas que
tendo como base a Política de Conduta protejam as crianças e seus direitos
Ética para com Crianças, do Childfund em todas as esferas, incluindo em
International, seguindo suas diretrizes casos de desastres naturais;
para proporcionar às crianças:
• Assegurar, nos limites de atuação da
OSC, o sigilo das informações a res-
• O respeito integral aos direitos da in- peito das crianças e suas famílias;
fância, protegendo as crianças, por-
tadoras de necessidades ou não, de • Garantir que funcionários e parcei-
qualquer abuso físico, emocional, ros estejam cientes do documento
sexual ou psicológico; sem fazer dis- da Política de Proteção Infantil e das
tinção de cor, raça, gênero, orienta- políticas gerais (CDC, ECA) sobre a
ção sexual ou religião; proteção à infância;
• Não medir esforços para garantir e • Assegurar que funcionários e voluntá-

promover o bem-estar da criança; rios recebam capacitação e apoio
para planejar, executar e promover
• Promover ambientes seguros, lim- atividades que envolvam crianças;
pos e organizados onde as crianças
tenham a oportunidade de se de- • Certificar que a dignidade da crian-
senvolver emocional, pessoal, profis- ça será respeitada em todas as ati-
sional, social, econômica e cultural- vidades que envolvam o público ex-
mente em toda sua plenitude; terno à organização, bem como o
respeito às políticas de exposição da
• Envolver as crianças em atividades imagem da criança, quando neces-
socioeducativas, considerando seus sário;
interesses no planejamento e execu-
ção das ações;
• Priorizar as necessidades das crian-

ças sempre que houver algum confli-
to de interesses;
• Criar, manter e fomentar uma rede

de parceiros econômicos, educa-
cionais e culturais, a fim de ampliar
o atendimento às crianças e famílias
e expandir a consciência e sensibili-
30
No ano de 2017 o Projeto Caminhan-

do Juntos foi responsável pela campa-
nha do dia 18 de Maio, dia nacional de
combate ao abuso e exploração sexual
contra crianças e adolescentes, mobili-
zando escolas públicas, entidades e a
sociedade em geral em diversas ações
na cidade e nos seus distritos.
Na semana da campanha realizamos

junto à polícia militar uma blitz educa-
tiva que abordou e adesivou o veículo
de mais de 500 motoristas da cidade.
Uma delas foi o ato na Câmara dos

Vereadores, que contou com falas do
presidente do CMDCA, do Conselho
Tutelar, da Polícia Militar, Polícia Civil e
da coordenadora do PROCAJ Rute An-
tônia Moreira. Os representantes pedi-
ram mais ações em pro da defesa da
criança e do adolescente na cidade e
cobraram posicionamentos dos verea-
dores.
Houveram também ações na zona rural,

onde foram aplicadas oficinas com a
metodologia Claves e contextualizando
o dia 18 de Maio para crianças, pais e
demais membros da comunidade.
No dia 18, foi realizada uma caminhada

de militancia e educação para a não
violência contanto com a presença de Acreditamos convidar a população a
alunos de diversas escolas (públicas e realizar ações afirmativas em prol da
particulares), entidades e do poder pú- desmistificação dos abusos infantis é
blico, representado pela Pólicia Militar, essencial para construir uma socieda-
Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Prefei- de mais segura para nossas crianças e
tura Municipal e outros atores locais. adolescentes.
31
ÍNDICE DE DESEMPENHO DE PROJETOS SOCIAIS
O IDP é um instrumento que oferece à instituição e ao seu mantenedor uma visão

com três indicadores que permitem analisar, concluir e recomendar pontos de me-
lhoria dos projetos desenvolvidos. Este instrumento foi criado pelo ChildFundBrasil
com o objetivo de coletar, revisar, resumir e analisar os dados, podendo por fim
estabelecer os pontos fortes e a recomendação de melhorias. Confira abaixo o
quadro de indicadores IDP do PROCAJ em 2017.
32
STAKEHOLDERS (G4-24)
Abaixo apresentamos o grupo de Stakeholders, ou seja, grupo que tem interesse

e suas Vantagens para uma boa gestão dos projetos. Maior probabilidade de se
chegar a uma solução de maior qualidade e precisão; Maior partilha de informa-
ção entre seus membros; Maior diversidade de experiências e perspectivas sobre os
diversos assuntos; Mais alternativas para solucionar o problema; As pessoas sentem-
-se mais motivadas, pois sua opinião foi importante na busca de uma solução final.
Famílias
s
çõe
ia
Un
oc
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CR dBrasil
33
GOVERNANÇA (G4-34)
O Projeto Caminhando Juntos procura O processo de monitoramento e ava-

sustentar uma estrutura organizacional liação foi desenvolvido a partir do Pro-
que tenha como foco a governança co- jeto Gestão Territorial que tem como
letiva, assim a definição dessa estrutura objetivo efetivar a gestão coletiva na
é estabelecida de forma participativa área de modo a possibilitar um mo-
com os representantes das respectivas delo de governança que contemple
localidades da área atendida, visando adolescentes/jovens, membros das di-
possibilitar uma construção que seja le- retorias, representantes das equipes
gitimada pelos diferentes atores envol- técnicas da organização e da Unida-
vidos nesse processo de organização. de de Campo Vale do Jequitinhonha.
Essas medidas são parte da busca do

Em 2017 foi desenvolvido um ciclo de PROCAJ em atuar com transparên-
planejamento participativo, pautado cia e eficácia, mobilizando recursos
na escuta comunitária que contribuiu para aquilo que cada uma das co-
para a identificação e o aprofunda- munidades entende como necessário
mento sobre os diferentes contextos e para o seu desenvolvimento e fazen-
possibilitou a definição de problemas do periodicamente escutas e entre-
prioritários, bem como a construção gas de resultados para os atendidos.
das estratégias programáticas no nível
de área destinadas ao enfrentamen-
to das questões sociais identificadas.
34
MARCO LEGAL
Compreendido como toda legislação que, rege e orienta a atuação de um se-
tor e ou temática específica o Procaj se alinha as Principais legislações, normas e
princípios listados abaixo.
Estatuto e Regimento Interno da OSC

Politica de Proteção Infantil
Convenção sobre os Direitos da Criança de 1989 (ONU)
Convenções nº 138 e nº 182, de 1999 e 2000, da Organização Internacional do
Trabalho (OIT)
Constituição Federal de 1988, art. 227.
Lei do Aprendiz – Lei nº 10.097, de 2000 (Ministério do Trabalho e do Emprego)
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA (Lei nº 8.069, de 1990)
Estatuto da Juventude – Lei nº 12.852, de 2013
Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adoles-
centes (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda,
2013))
Plano Decenal da Infância
Plano Nacional de Primeira Infância
Política Nacional de Assistência Social
Resolução nº 109, de 2009, do Conselho Nacional de Assistência Social.
35
AUDITORIA
Todas as operações e atividades financeiras do Projeto Caminhando Juntos são
acompanhadas sistematicamente por um técnico contábil e auditadas por audi-
tores independentes, atendendo às exigências da legislação e a procedimentos
próprios. São feitas anualmente auditoria externas nos demonstrativos financeiros
de toda fonte de recursos recebidos pela organização. Confira abaixo o relató-
rio da auditoria do ano de 2017, responsabilidade da R&R Auditoria e Consultoria
(CRC/MG nº 5.198-02 e CVM 8460)
OPINIÃO OUTROS ASSUNTOS
Examinamos as demonstrações con- As demonstrações contábeis do exer-
tábeis do Projeto Caminhando Juntos cício findo em 31 de dezembro de
- PROCAJ, que compreendem o balan- 2016, ora apresentadas para fins
ço patrimonial em 31 de dezembro de de comparação, foram auditadas
2017, e as respectivas demonstrações por outros auditores independentes
do resultado, do resultado abrangente, que emitiram relatório não modifica-
das mutações do patrimônio líquido e do datado de 31 de março de 2017.
dos fluxos de caixa para o exercício fin-
do nessa data, bem como as correspon- Outras informações que acom-
dentes Notas Explicativas, incluindo o re- panham as demonstrações con-
sumo das principais políticas contábeis. tábeis e o relatório do auditor
A Administração do Projeto Caminhan-
Em nossa opinião, as demonstra- do Juntos - PROCAJ é a responsável por
ções contábeis acima referidas fo- essas outras informações que compre-
ram elaboradas, em todos os aspec- endem o relatório da administração.
tos relevantes, de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil. Nossa opinião sobre as demonstra-
ções contábeis não abrange o re-
BASE DA OPINIÃO latório da administração e não
Nossa auditoria foi conduzida de acor- expressamos qualquer forma de con-
do com as normas brasileiras e interna- clusão de auditoria sobre esse relatório.
cionais de auditoria. Nossas responsa-
bilidades, em conformidade com tais Em conexão com a auditoria das de-
normas, estão descritas na seção a se- monstrações contábeis, nossa respon-
guir intitulada “Responsabilidade do au- sabilidade é a de ler o relatório da ad-
ditor pela auditoria das demonstrações ministração e, ao fazê-lo, considerar
contábeis”. Somos independentes em se esse relatório está, de forma rele-
relação ao Projeto Caminhando Juntos vante, inconsistente com as demons-
- PROCAJ, de acordo com os princípios trações contábeis ou com nosso co-
éticos relevantes previstos no Código de nhecimento obtido na auditoria ou, de
Ética Profissional do Contador e nas nor- outra forma, aparenta estar distorcido
mas profissionais emitidas pelo Conselho de forma relevante. Se, com base no
Federal de Contabilidade, e cumprimos trabalho realizado, concluirmos que
com as demais responsabilidades éticas há distorção relevante no relatório da
de acordo com essas normas. Acredita- administração é requerido a comuni-
mos que a evidência de auditoria obti- car esse fato. Tivemos acesso ao rela-
da é suficiente e apropriada para fun- tório da administração e entendemos
damentar nossa opinião. que se encontra de forma satisfatória.
36
Responsabilidade da administração e ser decorrentes de fraude ou erro e são

da governança pelas demonstrações consideradas relevantes quando, indi-
contábeis vidualmente ou em conjunto, possam
A administração do Projeto Caminhan- influenciar, dentro de uma perspecti-
do Juntos - PROCAJ, é a responsável pela va razoável, as decisões econômicas
elaboração das demonstrações contá- dos usuários, tomadas com base nas
beis de acordo com as práticas contá- referidas demonstrações contábeis.
beis adotadas no Brasil, e pelos Contro-
les Internos, que ela determinou como Como parte de uma auditoria reali-
necessários para permitir a elaboração zada de acordo com as normas bra-
de demonstrações contábeis livres de sileiras e internacionais de auditoria,
distorção relevante, independente- exercemos julgamento profissional,
mente se causada por fraude ou erro. e mantemos ceticismo profissional
ao longo da auditoria. Além disso:
Na elaboração das demonstrações
contábeis, a Administração é responsá- • Identificamos e avaliamos os riscos
vel pela avaliação da capacidade do de distorção relevante nas demonstra-
Projeto Caminhando Juntos - PROCAJ, ções contábeis, independentemente
continuar operando, divulgando, quan- se causada por fraude ou erro, pla-
do aplicável, os assuntos relacionados nejamos e executamos procedimen-
com a sua continuidade operacional e o tos de auditoria em resposta a tais ris-
uso dessa base contábil na elaboração cos, bem como obtemos evidência
das demonstrações contábeis, a não de auditoria apropriada e suficien-
ser que a Administração pretenda liqui- te para fundamentar nossa opinião.
dar o Projeto Caminhando Juntos - PRO- O risco de não detecção de distor-
CAJ, ou cessar suas operações, ou não ção relevante resultante de frau-
tenha nenhuma alternativa realista para de é maior do que o proveniente de
evitar o encerramento das operações. erro, já que a fraude pode envol-
ver o ato de burlar os Controles Inter-
Os responsáveis pela governança do nos, conluio, falsificação, omissão ou
Projeto Caminhando Juntos - PROCAJ representações falsas intencionais.
são aqueles com responsabilidade
pela supervisão do processo de elabo- • Obtemos entendimento dos Con-
ração das demonstrações contábeis. troles Internos relevantes para a au-
ditoria para planejarmos os procedi-
Responsabilidade do auditor pela au- mentos de auditoria apropriados nas
ditoria das demonstrações contábeis circunstâncias, mas não com o obje-
Nossos objetivos são obter segurança rativo de expressarmos opinião sobre a
zoável de que as demonstrações contá- eficácia dos Controles Internos do Pro-
beis, tomadas em conjunto, estão livres jeto Caminhando Juntos - PROCAJ.
de distorção relevante, independente-
mente se causada por fraude ou erro, • Avaliamos a adequação das políticas
e emitir relatório de auditoria conten- contábeis utilizadas e a razoabilidade
do nossa opinião. Segurança razoável das estimativas contábeis, e respectivas
é um alto nível de segurança, mas não divulgações feitas pela Administração.
uma garantia, de que a auditoria reali-
zada de acordo com as normas brasilei- • Concluímos sobre a adequação do
ras e internacionais de auditoria, sempre uso, pela administração, da base con-
detectam as eventuais distorções rele- tábil de continuidade operacional e,
vantes existentes. As distorções podem com base nas evidências de auditoria
37
obtidas, se existe uma incerteza rele- nas evidências de auditoria obtidas

vante em relação a eventos ou con- até a data de nosso relatório. Toda-
dições que possam levantar dúvida via, eventos ou condições futuras po-
significativa em relação à capacida- dem levar o Projeto Caminhando
de de continuidade operacional do Juntos - PROCAJ a não mais se man-
Projeto Caminhando Juntos - PROCAJ. ter em continuidade operacional.
• Se concluirmos que existe incerteza Comunicamo-nos com os responsáveis

relevante, devemos chamar atenção pela governança a respeito, entre ou-
em nosso relatório de auditoria para tros aspectos, do alcance planejado,
as respectivas divulgações nas de- da época da auditoria e das consta-
monstrações contábeis ou incluir mo- tações significativas de auditoria, in-
dificação em nossa opinião, se as di- clusive as eventuais deficiências sig-
vulgações forem inadequadas. Nossas nificativas nos Controles Internos que
identificamos durante nossos trabalhos.
Conclusões estão fundamentadas
POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS
A OSP tem em vigor politicas e procedimentos para assegurar conformidade e
transparência no investimento de suas ações, reguladas pelo Marco Legal, orien-
tados pelas legislações, normas e princípios norteadores do Child Fund. Realiza
seus trabalhos com base nos códigos de conduta, ética empresarial, anti assedio,
não descriminação, conflito de interesse, prevenção de fraudes e conscientiza-
ção, entre outros. De acordo com este procedimentos, a OSP garante aos usuários,
colaboradores e financiadores, transparecia e confiabilidade; além de segurança
organizacional e um processo de governança autêntico.
38
RESULTADO DE FINANÇAS
O repasse de recursos para aplicação em projetos sociais é majoritariamente feito

pelo ChildfundBrasil, através do sistema de apadrinhamento. Esse repasse é feito
de acordo com metodologias de planejamento, monitoramento e sistematização.
Além disso, contamos com alguns financiamentos em pequena parcela de recur-
sos públicos, comunitários ou individuais. O conjunto desses valores viabilizam nos-
sas ações e o alcance de resultados de forma sustentável, gerando um impacto
positivo nas comunidades atendidas, na formação de capital humano e social.
Abaixo apresentamos o quadro de demonstração financeira referente ao exercí-
cio do ano de 2017:
39
DEPOIMENTOS
“Desde de o ano que o PROCAJ começou aqui na comunidade que sou volunta-
rio, e não me arrependo nem um pouco pois para mim essa instituição é tudo. Com
o PROCAJ eu aprendi como conversar com os pais das crianças, como ensinar as
crianças escreverem cartinhas. Quando preciso de alguma coisa o PROCAJ me
ajuda. Tenho o maior prazer de falar que sou voluntario do PROCAJ.”
– Ailton Gabriel, voluntário.
“O PROCAJ veio para trazer benefícios porque foi para as comunidades para tirar
as pessoas da invisibilidade social. Dava para perceber que em muitas comunida-
des as pessoas tinham vergonha de falar, se expor e quando o PROCAJ chegou
mudou tudo, as pessoas começaram a se abrir. Muitas famílias superaram suas di-
ficuldades. Para a gente, enquanto educadores sociais, é muito gratificante saber
que através do PROCAJ estamos levando a mudança pra vida das pessoas, tiran-
do elas da exclusão e empoderando as famílias e comunidades.”
– Evany Rodrigues, educadora social.
“O PROCAJ foi e continua sendo muito importante em minha vida. Chegou com
uma proposta de apadrinhamento, trazendo um pouco de esperança não só para
mim, mas para toda minha família. Em seguida veio com projetos que mudaram
extremamente o modo em que eu via a minha realidade. Hoje posso me conside-
rar uma pessoa melhor e tenho orgulho de dizer que faço parte de uma OSP que
realmente faz a diferença.”
– Misleide Oliveira, jovem apadrinhada.
“O PROCAJ é um lugar muito legal, animado, divertido. Todos nós brincamos muito,
fazemos novas amizades. Também é muito interessante. Tem bastante brinquedos,
alegria, não tem briga e discriminação, só tem felicidade, amor e paz. Tem muita
convivência com as pessoas, enturmamos com todos. Tem artesanato, tem livros
para lermos e acontece muitas coisas animadas.”
– Fernanda Santos, criança apadrinhada.
40
SUMÁRIO
(G4-1) Apresente uma declaração do principal tomador de decisão da organiza-

ção (p. ex.: diretor-presidente, presidente do conselho de administração ou cargo
equivalente) sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua es-
tratégia de sustentabilidade.
(G4-2) - Apresente uma descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades.
(G4-3) Relate o nome da organização.
(G4-4) - Relate as principais marcas, produtos e serviços.
(G4-5) - Relate a localização da sede da organização.
(G4-6) - Relate o número de países nos quais a organização opera e nome dos
países nos quais as suas principais operações estão localizadas ou que são espe-
cialmente relevantes para os tópicos de sustentabilidade abordados no relatório.
(G4-7) - Relate a natureza da propriedade e forma jurídica da organização.
(G4-8) - Relate os mercados em que a organização atua (com discriminação geo-

gráfica, setores abrangidos e tipos de clientes e beneficiários).
(G4-9) - Relate o porte da organização, incluindo:

Número total de empregados;
Número total de operações;
Vendas líquidas (para organizações do setor privado) ou receita líquida (para or-
ganizações do setor público);
Capitalização total discriminada em termos de dívida e patrimônio líquido (para
organizações do setor privado);
Quantidade de produtos ou serviços prestados.
(G4-14) - Relate se e como a organização adota a abordagem ou princípio da

precaução.
(G4-15) Liste as cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente

de caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endos-
sa.
(G4-16) - Liste a participação em associações (p. ex.: associações setoriais) e or-

ganizações nacionais ou internacionais de defesa em que a organização: Tem
assento no conselho de governança Participa de projetos ou comissões; Contribui
com recursos financeiros além da taxa básica como organização associada; Con-
sidera estratégica a sua participação Isso se refere principalmente à participação
41
como associada do ponto de vista da organização; Isso se refere principalmente à

participação como associada do ponto de vista da organização.
(G4-17) - Liste todas as entidades incluídas nas demonstrações financeiras consoli-

dadas ou documentos equivalentes da organização. Relate se qualquer entidade
incluída nas demonstrações financeiras consolidadas ou documentos equivalentes
da organização não foi coberta pelo relatório.
(G4-24) - Apresente uma lista de grupos de stakeholders engajados pela organiza-

ção.
(G4-28) - Período coberto pelo relatório (p. ex.: ano fiscal ou civil) para as informa-
ções apresentadas.
(G4-30) - Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal, etc.).
(G4-31) - Informe o ponto de contato para perguntas sobre o relatório ou seu con-
teúdo.
(G4-32) - Relate a opção “de acordo” escolhida pela organização. Relate o Su-
mário de Conteúdo da GRI para a opção escolhida (veja as tabelas abaixo). Apre-
sente a referência ao Relatório de Verificação Externa, caso o relatório tenha sido
submetido a essa verificação. Embora a GRI recomende o uso de verificação ex-
terna, essa recomendação não constitui um requisito para que o relatório esteja
“de acordo” com as Diretrizes.
(G4-34) - Relate a estrutura de governança da organização, incluindo os comi-

tês do mais alto órgão de governança. Identifique quaisquer comitês responsáveis
pelo assessoramento do conselho na tomada de decisões que possuam impactos
econômicos, ambientais e sociais.
(G4-56) - Descreva os valores, princípios, padrões e normas de comportamento da

organização, como códigos de conduta e de ética.
42
FICHA TÉCNICA:
PROJETO CAMINHANDO JUNTOS (G4-3)
Presidente: Maricelda de Fátima Santos

Coordenadora: Rute Antônia Moreira
Redação: Rute Antônia Moreira, Natália Oliveira e Souza e

Wesley Fernando Pereira
Projeto Gráfico: Natália Oliveira e Souza
Fotografias Profissionais: Michel Becheleni - Rupestre Imagens
contato@procaj.org • 55 38 3531-6693
Rua da Caridade, 341A, Diamantina, Minas Gerais, Brasil
43

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RELATO INTEGRADO - PROCAJ 2017

MENSAGEM DA DIREÇÃO (G4-1)

Quando decidi doar um pouco do meu tempo como voluntária no Pro-

Desde ao ano de 1999 muitas vidas foram transformadas!

Maricelda de Fátima Santos

CONTEXTO COMUNITÁRIO (G4-2, 8)

O Projeto Caminhando Juntos tem atuação em

As cidades de Dia- atendidos por essa

DIAMANTINA - 48.230 hab.

FELÍCIO DOS SANTOS - 5.012 hab.

DATAS - 5.471 hab.

O RELATO DE SUSTENTABILIDADE (G4-28, 30, 32)

Este relatório é uma forma de aprimorar a nossa comunicação e trazer

O relato é a forma de demonstrar o que fazemos,

SOBRE A INSTITUIÇÃO (G4-3, 4, 7)

O Projeto Caminhando Juntos tem o Visamos contribuir para a superação

Quase duas décadas transformando vidas!

Ao longo dos 19 anos de existência a Intuição Projeto Caminhando Juntos-PRO-

Com sede estratégica no centro de Diamantina o PROCAJ está localizado na Rua

Na segunda metade do século XX,

ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

PROGRAMA 1 - Primeira Infancia Saudável e Protegida

PROGRAMA 2 - Crianças e Adolescentes Saudáveis e Confiantes

Objetivo: Realizar ações de forta- Objetivo: Estimular as habilidades

Objetivo: Fortalecer a identidade pes-

DIRETRIZES DE PREVENÇÃO A DESASTRES

O Plano Operacional de Preparação e áreas de atuação, com a padroni-

NOSSOS NÚMEROS (G4-9)

792 MENINAS e 707 MENINOS

LOCALIDADES ATENDIDAS (G4-6)

Diamantina • Algodoeiro • Baixadão • Capoeirão • Cidade Nova • Covão

REDE MUNICIPAL DE ENFRETAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

REDE DE PROTEÇÃO E EMPODERAMENTO À CRIANÇA, ADOLESCENTE E JOVEM DIAMANTINENSE

FÓRUM DA MULHER DO VALE JEQUITINHONHA

ESCOLAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS

ATUAÇÃO EM CONSELHOS E ASSOCIAÇÕES (G4-16)

Acreditamos que o trabalho em rede, além de fortalecedor, é imprescindí-

ABRATECOM – Associação Brasileira de Terapia Comunitária Integrativa

Agro indústria Sabor do Vale

Associação Comunitária do Bairro Cidade Nova

CAE – Conselho de Alimentação Escolar

Centro Humanitário Bairro da Palha

CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social

CMDR – Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável

Fórum da Mulher do Vale do Jequitinhonha

Obra Kolping do Brasil

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