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Assembleia Municipal do Seixal

E D ITAL
N.º 17/2020

Alfredo José Monteiro da Costa


Presidente da Assembleia Municipal do Seixal
Torna público, nos termos da alínea b) do n.º 1 do art.º 30.º do anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de
setembro, que a Assembleia Municipal do Seixal reunirá em Sessão Extraordinária, a 3ª de 2020,
no próximo dia 24 de agosto, pelas 20H00, no Pavilhão do Portugal Cultura e Recreio, na rua Adolfo
Simoes Muller, no Seixal.
I – PERÍODO DE INTERVENÇÃO DA POPULAÇÃO.
II – PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA.
III – PERÍODO DA ORDEM DO DIA.

III.1. Informação sobre o trabalho em curso das Comissões da Assembleia Municipal.


III.2. Pedido de Recurso para o Plenário apresentado pelo grupo municipal do PAN.
III.3. Pedido de Recurso para o Plenário apresentado pelo grupo municipal do PS.
III.4. Grandes Opções do Plano e Orçamento 2020. 2ª revisão. Aprovação.
III.5. Mapa de pessoal aprovado por deliberação da Assembleia Municipal nº
57/XII/2019, de 25 e 26 de novembro, mediante proposta aprovada pela
deliberação da Câmara Municipal nº 320/2019, de 31 de outubro de 2019. 1ª
Alteração.
III.6. Desafetação do domínio público municipal para o domínio privado municipal da
parcela de terreno com área de 3.743 metros quadrados, com localização contígua
à Avenida Libertadores de Timor Loro Sae – Proc. 98/A/89. Aprovação de
proposta.

Nos termos do n.º 2 artigo 18º do Regimento da Assembleia Municipal, a presente sessão poderá
ser repartida por duas reuniões, ficando desde já convocada a segunda reunião, a ter lugar no dia
útil imediatamente seguinte, no caso o dia 25 de agosto de 2020, para o mesmo horário e no
mesmo local, caso se verifique a necessidade da sua realização para conclusão do Período da
Ordem do Dia.

Para conhecimento geral se publica o presente e outros de igual teor que vão ser afixados nos
lugares habituais estabelecidos na Lei, por cinco dias (úteis) dos dez dias subsequentes à data do
presente.

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Assembleia Municipal do Seixal

Seixal, 17 de agosto de 2020

O Presidente da Assembleia Municipal

___________________________________________________
Alfredo José Monteiro da Costa

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Assembleia Municipal do Seixal
……………………………………………………………………………………………………
PROPOSTA Nº 1/XI/2020

RECURSO PARA O PLENÁRIO DE DECISÃO DO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL,


INTERPOSTO POR ANDRÉ NUNES. APRECIAÇÃO E DELIBERAÇÃO.

Em 15 de julho de 2020, o eleito André Nunes, representante do grupo municipal do


PAN, apresentou a proposta de deliberação em anexo, com o título Pela pluralidade no
Boletim Municipal do Seixal,(A_Proposta de Deliberação AM - Boletim Municipal)
visando a sua submissão à 2ª sessão extraordinária da Assembleia Municipal do Seixal,
que teve lugar em 23 de julho.

Assentando a sua decisão no parecer juridico que igualmente se anexa, o Presidente da


Assembleia Municipal decidiu não aceitar a inclusão da proposta na Ordem de Trabalhos
da sessão referida, tendo comunicado a decisão por escrito ao eleito André Nunes, em
17 de julho passado.(B_Proposta de deliberação a incluir no POD_parecer)

Na mesma data, o eleito André Nunes enviou novo mail contendo um pedido de recurso
para o plenário da decisão do Presidente da Assembleia Municipal. (C_mail André
Nunes_pedido de recurso)

Assim, nos termos do nº 3 do artigo 29º do anexo à Lei nº 75/2013 de 12 de setembro e


do artigo 6º do Regimento da Assembleia Municipal, propõe-se que a Assembleia
Municipal do Seixal, reunida na sua 3ª sessão extraordinária em 24 de Agosto de 2020,
aprecie e delibere sobre o recurso apresentado pelo eleito André Nunes.

Seixal, 14 de Agosto de 2020

Presidente da Assembleia Municipal


Proposta de Deliberação da Assembleia Municipal do Seixal

Pela pluralidade no Bole.m Municipal do Seixal

O Bole'm Municipal do Seixal cons'tui uma ferramenta preponderante de ligação dos seixalenses
à vida do município, não apenas em relação ao que aconteceu ou está prestes a acontecer no
Concelho, que é noCcia, mas também em relação ao que é esperado e projectado/idealizado pela
autarquia, mas não só, também pelos par'dos polí'cos. Todos os par'dos polí'cos. É que muito
do que será o concelho nos próximos anos passa indiscu'velmente pelo debate entre as forças
par'dárias, designadamente no âmbito da Assembleia Municipal, onde são projectadas diferentes
visões para o município, sendo que à falta de discussão dessas ideias quem perde é a população.

São, de resto, várias as deliberações da ERC que sustentam a necessidade de garan'r pluralidade
neste 'po de meios de comunicação, das quais se destaca a Deliberação 6/PLU-I/2010, de 17 de
Novembro de 2010, na qual se afirma que sendo os bole'ns municipais publicações de cunho
ins'tucional devem respeitar uma lógica de pluralismo, estando obrigados a “veicular a expressão
das diferentes forças e sensibilidades polí7cas que integram os órgãos autárquicos”.

Assim, considerando, que a população residente no concelho do Seixal sairá beneficiada com a
existência de maior pluralidade no Bole'm Municipal, a Assembleia Municipal, nos termos do art.
7.º n.º 2 K) do Regimento da Assembleia Municipal do Seixal e do Art. 25.º n.º 2 K) Lei 75/2013 de
12 de Setembro, delibera instar a Câmara Municipal a garan'r a existência de um espaço de
opinião no Bole'm Municipal a todos os par'dos com representação na Assembleia Municipal.

Seixal, 15 de Julho de 2020

André Nunes

(Grupo Municipal do PAN)

Pessoas – Animais - Natureza

Assembleia Municipal do Seixal

amseixal@pan.com.pt | www.pan.com.pt
De: Madalena Silva - C.M. Seixal
Para: "André Nunes"
Cco: Alfredo Monteiro
Assunto: Proposta de deliberação a incluir no POD
Data: sexta-feira, 17 de julho de 2020 12:33:00

Exmo. Líder do Grupo Municipal do PAN


na Assembleia Municipal do Seixal

Na sequência do e-mail enviado por V. Exa, no passado dia 15 de julho, com uma
proposta de deliberação sobre o Boletim Municipal, encarrega-me o Sr. Presidente da
Assembleia Municipal de informar que a mesma não será incluída na Ordem do Dia da
próxima sessão da Assembleia, fundamentando-se esta decisão no parecer jurídico que
entretanto solicitámos e que transcrevemos de seguida:
«Nos termos da alínea k). do n.º 2 do art. 25º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de
setembro, com a redação da Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto, compete à assembleia
municipal pronunciar-se e deliberar sobre todos os assuntos que visem a prossecução
das atribuições do município, mas a verdade é que o teor da proposta apresentada pelo
PAN, não integra as competências materiais da assembleia municipal, previstas no
referenciado art. 25º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a redação da
Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto, e muito menos, as previstas no art. 7º do Regimento.
A proposta pretende para o Boletim Municipal, a aplicação de uma lógica de pluralismo,
a “veicular a expressão das diferentes forças e sensibilidades políticas que integram os
órgãos autárquicos”, constituindo por isso esta matéria uma verdadeira recomendação, a
veicular através da mesa da assembleia municipal e dirigida à câmara municipal, nos
termos previstos na alínea a) do n.º 2 do art. 8º do Regimento em vigor, e da alínea e).
do n.º 1 do art. 29º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a redação da
Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto.

Aliás, compete à mesa da assembleia municipal encaminhar em conformidade com o


Regimento as iniciativas dos membros ou grupos municipais da assembleia municipal. A
importância dos assuntos compreenderá aqueles que o são para a comunidade que
elegeu os membros da assembleia municipal, daí que qualquer recomendação deva ser
considerada relevante, mas enquanto tal, pois neste caso não estamos perante o elenco
das competências matérias do órgão deliberativo.

Nessa ordem de razões, a proposta apresentada pelo PAN, para agendamento e


deliberação na sessão da assembleia municipal extraordinária de 23 de julho de 2020,
apesar de tempestivamente apresentada (alínea b). do n.º 1 do art. 53º do Anexo à Lei
n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a redação da Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto), não
integra as competências da assembleia municipal em matéria deliberativa, devendo ser
rejeitada pela mesa da assembleia municipal nos termos da alínea c). do n.º 1 do art. 29º
do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a redação da Lei n.º 50/2018 de 16
de agosto, com o apontamento aos proponentes, que a convertam em recomendação.

Refira-se entretanto que não existe nenhuma Deliberação da ERC 6/PLU-I/2010 de 17 de


novembro de 2010. Existe uma Deliberação 6/PLU-I/2010 de 18 de janeiro de 2011
referente ao Boletim Municipal de Elvas; a Deliberação ERC referente ao Boletim
Municipal do Seixal é a 4/PLU-I/2011 de 3 de novembro de 2011, e conclui pelo
seguinte:
“O Conselho Regulador, ao abrigo das suas atribuições estabelecidas nas alíneas c) e) do
artigo 8.º dos Estatutos, aprovados pela Lei n.º 53/2005, de 8 de Novembro, delibera:
1. Não ser exigível a publicação no Boletim Municipal do texto reclamado pelo
Participante (Vereador Samuel Cruz do Partido Socialista), nos termos por este
sustentados;
2. Instar a Câmara Municipal (de Santiago) do Seixal a pugnar por uma maior abertura às
diferentes forças políticas que intervêm na vida pública da autarquia, promovendo o
pluralismo através da participação daquelas sensibilidades políticas nos meios de
comunicação autárquicos, designadamente no Boletim Municipal.”

Significa isto, que a própria ERC apresenta a questão como uma recomendação na
medida em que outra legitimidade não teria para o fazer.»
Com os melhores cumprimentos

Madalena Silva

Técnica Superior
Núcleo de Apoio à
Assembleia Municipal
De: André Nunes
Para: Madalena Silva - C.M. Seixal
Cc: Paulo Silva; Samuel Cruz; Rui Pereira; Vitor Cavalinhos; João Rebelo; Américo Costa; Carlos Reis; Sara
Oliveira ; Alfredo Monteiro
Assunto: Re: Proposta de deliberação a incluir no POD
Data: sexta-feira, 17 de julho de 2020 13:45:14

Boa tarde,

Atenta a posição assumida, venho, em nome do Grupo Municipal do PAN, requerer o seguinte:

Segundo o Art. 25.º n.º 2 k) da Lei 75/2013, compete à Assembleia Municipal “Pronunciar-se e
deliberar sobre todos os assuntos que visem a prossecução das atribuições do município”; norma
essa que invoquei, sendo que, segundo o Art 23.º n.º 1 Lei 75/2013 “Constituem atribuições do
município a promoção e salvaguarda dos interesses próprios das respetivas populações, em
articulação com as freguesias”.
Ora, um Boletim Municipal aberto a outras forças políticas possibilita aos munícipes conhecerem
outras visões para o concelho, podendo ser uma ferramenta importante para as populações,
enquadrando-se, pois, no quadro das atribuições do município.

Quanto ao mais em momento algum se disse que a deliberação 4/PLU-I/2011 era referente ao
Seixal, apenas e tão somente se pretendeu difundir o seu conteúdo que, independentemente do
município a que se refere, revela a posição reiterada daquela entidade face ao tema em apreço,
posição essa reafirmada quanto ao boletim municipal do Seixal, quando delibera “Instar a Câmara
Municipal de Santiago do Seixal a pugnar por uma maior abertura às diferentes forças políticas
que intervêm na vida pública da autarquia, promovendo o pluralismo através da participação
daquelas sensibilidades políticas nos meios de comunicação autárquicos, designadamente no
Boletim Municipal”.

Face ao exposto e ao abrigo do art. 6.º do Regimento da Assembleia Municipal do Seixal,


venho apresentar recurso para plenário da decisão do Sr. Presidente da Assembleia Municipal.

André Nunes

Madalena Silva - C.M. Seixal <madalena.silva@cm-seixal.pt> escreveu no dia


sexta, 17/07/2020 à(s) 12:35:

Exmo. Líder do Grupo Municipal do PAN

na Assembleia Municipal do Seixal

Na sequência do e-mail enviado por V. Exa, no passado dia 15 de julho, com


uma proposta de deliberação sobre o Boletim Municipal, encarrega-me o Sr.
Presidente da Assembleia Municipal de informar que a mesma não será incluída
na Ordem do Dia da próxima sessão da Assembleia, fundamentando-se esta
decisão no parecer jurídico que entretanto solicitámos e que transcrevemos de
seguida:

«Nos termos da alínea k). do n.º 2 do art. 25º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de
12 de setembro, com a redação da Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto, compete
à assembleia municipal pronunciar-se e deliberar sobre todos os assuntos que
visem a prossecução das atribuições do município, mas a verdade é que o teor
da proposta apresentada pelo PAN, não integra as competências materiais da
assembleia municipal, previstas no referenciado art. 25º do Anexo à Lei n.º
75/2013 de 12 de setembro, com a redação da Lei n.º 50/2018 de 16 de
agosto, e muito menos, as previstas no art. 7º do Regimento.

A proposta pretende para o Boletim Municipal, a aplicação de uma lógica de


pluralismo, a “veicular a expressão das diferentes forças e sensibilidades
políticas que integram os órgãos autárquicos”, constituindo por isso esta
matéria uma verdadeira recomendação, a veicular através da mesa da
assembleia municipal e dirigida à câmara municipal, nos termos previstos na
alínea a) do n.º 2 do art. 8º do Regimento em vigor, e da alínea e). do n.º 1
do art. 29º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a redação da
Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto.

Aliás, compete à mesa da assembleia municipal encaminhar em conformidade


com o Regimento as iniciativas dos membros ou grupos municipais da
assembleia municipal. A importância dos assuntos compreenderá aqueles que o
são para a comunidade que elegeu os membros da assembleia municipal, daí
que qualquer recomendação deva ser considerada relevante, mas enquanto tal,
pois neste caso não estamos perante o elenco das competências matérias do
órgão deliberativo.

Nessa ordem de razões, a proposta apresentada pelo PAN, para agendamento


e deliberação na sessão da assembleia municipal extraordinária de 23 de julho
de 2020, apesar de tempestivamente apresentada (alínea b). do n.º 1 do art.
53º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a redação da Lei n.º
50/2018 de 16 de agosto), não integra as competências da assembleia
municipal em matéria deliberativa, devendo ser rejeitada pela mesa da
assembleia municipal nos termos da alínea c). do n.º 1 do art. 29º do Anexo à
Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a redação da Lei n.º 50/2018 de 16
de agosto, com o apontamento aos proponentes, que a convertam em
recomendação.

Refira-se entretanto que não existe nenhuma Deliberação da ERC 6/PLU-I/2010


de 17 de novembro de 2010. Existe uma Deliberação 6/PLU-I/2010 de 18 de
janeiro de 2011 referente ao Boletim Municipal de Elvas; a Deliberação ERC
referente ao Boletim Municipal do Seixal é a 4/PLU-I/2011 de 3 de novembro
de 2011, e conclui pelo seguinte:

“O Conselho Regulador, ao abrigo das suas atribuições estabelecidas nas


alíneas c) e) do artigo 8.º dos Estatutos, aprovados pela Lei n.º 53/2005, de 8
de Novembro, delibera:
1. Não ser exigível a publicação no Boletim Municipal do texto reclamado pelo
Participante (Vereador Samuel Cruz do Partido Socialista), nos termos por este
sustentados;

2. Instar a Câmara Municipal (de Santiago) do Seixal a pugnar por uma maior
abertura às diferentes forças políticas que intervêm na vida pública da
autarquia, promovendo o pluralismo através da participação daquelas
sensibilidades políticas nos meios de comunicação autárquicos, designadamente
no Boletim Municipal.”

Significa isto, que a própria ERC apresenta a questão como uma recomendação
na medida em que outra legitimidade não teria para o fazer.»

Com os melhores cumprimentos

Madalena Silva

Técnica Superior

Núcleo de Apoio à

Assembleia Municipal
Assembleia Municipal do Seixal
……………………………………………………………………………………………………
PROPOSTA Nº 2/XI/2020

RECURSO PARA O PLENÁRIO DE DECISÃO DO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL,


INTERPOSTO POR SAMUEL CRUZ. APRECIAÇÃO E DELIBERAÇÃO.

Em 14 de julho de 2020, o eleito Tomás Santos, em nome do grupo municipal do PS,


apresentou a proposta de deliberação em anexo, com o título Criação do Conselho
Municipal de Juventude do seixal e aprovação do respetivo regulamento, regulamento
que igualmente anexamos, (A_mail Tomás Santos, B_2020 07 14 Proposta de Delibração
POD - Criação do Conselho Municipal de Juventude do Município do Seixal e aprovação
do respetivo Regulamento e C_ANEXO - 2020 07 14 Regulamento Interno do Conselho
Municipal de Juventude do Município do Seixal) e visando a sua submissão à 2ª sessão
extraordinária da Assembleia Municipal do Seixal, que teve lugar em 23 de julho.

Assentando a sua decisão no parecer juridico que igualmente se anexa, o Presidente da


Assembleia Municipal decidiu não aceitar a inclusão da proposta na Ordem de Trabalhos
da sessão referida, tendo comunicado a decisão por escrito ao eleito Samuel Cruz, líder
do grupo municipal do PS, em 15 de julho passado (D_Proposta sobre Conselho
Municipal da Juventude_parecer).

Em 22 de julho, o eleito Samuel Cruz enviou novo mail contendo um pedido de recurso
para o plenário da decisão do Presidente da Assembleia Municipal (E_Pedido de recurso
pelo PS).

Assim, nos termos do nº 3 do artigo 29º do anexo à Lei nº 75/2013 de 12 de setembro e


do artigo 6º do Regimento da Assembleia Municipal, propõe-se que a Assembleia
Municipal do Seixal, reunida na sua 3ª sessão extraordinária em 24 de Agosto de 2020,
aprecie e delibere sobre o recurso apresentado pelo eleito Samuel Cruz.

Seixal, 14 de Agosto de 2020

Presidente da Assembleia Municipal


De: Tomás Santos
Para: Madalena Silva - C.M. Seixal
Cc: Alfredo Monteiro; Samuel Cruz
Assunto: Re: Convocatória 2ª Sessão Extraordinária - edital nº 13/2020
Data: terça -feira, 14 de julho de 2020 13:53:37
Anexos: 2020 07 14 Proposta de Delibração POD - Criação do Conselho Municipal de Juventude do Município do
Seixal e aprovação do respetivo Regulamento.pdf
ANEXO - 2020 07 14 Regulamento Interno do Conselho Municipal de Juventude do Município do Seixal.pdf

Cara Dra. Madalena,

Espero que este email lhe encontre bem.

Encarrega-me o Sr. Líder da Bancada do Partido Socialista nesta Assembleia


Municipal de lhe submeter proposta para inclusão na Ordem de Trabalhos da 2.ª
Sessão Extraordinária de 2020, à qual este email respeita.

Agradecendo toda a sua sempre prezada disponibilidade e atenção,

Com os melhores cumprimentos,

Madalena Silva - C.M. Seixal <madalena.silva@cm-seixal.pt> escreveu no dia


segunda, 13/07/2020 à(s) 19:53:

Exmos senhores eleitos

Encarrega-me o senhor Presidente da Assembleia Municipal do Seixal, Alfredo


Monteiro, de remeter, em anexo, o Edital nº 13/2020, referente à convocatória
da 2ª sessão extraordinária de 2020 da Assembleia Municipal, que terá lugar no
próximo dia 23 do presente mês de julho, no Pavilhão Municipal Leonel
Fernandes, na Mundet.

Melhores cumprimentos

Madalena Silva

Técnica Superior

Núcleo de Apoio à

Assembleia Municipal

--
Tomás Santos
Assembleia Municipal do Seixal

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DO SEIXAL

CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DO SEIXAL E APROVAÇÃO DO RESPETIVO


REGULAMENTO

A constituição do Conselho Municipal de Juventude do Seixal, adiante designado apenas por


CMJ, como órgão consultivo do município estabelece o desenvolvimento de uma política dirigida
expressamente aos jovens, sendo fundamental promover a participação destes nas decisões
relativas ao destino do município.

Deste modo, assume particular importância saber quais os anseios e aspirações dos jovens e
conhecer as suas prioridades e preferências, de modo a potencializar os seus contributos, seja
na realização das atividades, seja no debate e reflexão acerca de temas que lhes digam respeito,
sustentando esse trabalho numa dinâmica de parceria alargada e efetiva que visa um
planeamento estratégico de afirmação dos jovens Seixalenses na definição das políticas locais.

É com este intuito, em cumprimento do previsto na Lei n.º 8/2009, 18 de fevereiro, na sua
redação atual, que estabelece o Regime Jurídico dos Conselhos Municipais de Juventude, que
se propõe, nos termos da alínea k), n.º 2, do art.º 25 da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na
sua redação atual, que estabelece o Regime Jurídico das Autarquias Locais, a criação do
Conselho Municipal da Juventude do Município do Seixal e a aprovação do respetivo
Regulamento, que se junta à presente proposta de deliberação.

Seixal, em 14 de julho de 2020,

Pelos eleitos do Partido Socialista,

Tomás Santos
Assembleia Municipal do Seixal

REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE JUVENTUDE DO MUNICÍPIO DO SEIXAL

Capítulo I

Disposições gerais

Artigo 1.º

(Definição)

O Conselho Municipal de Juventude (CMJ) é um órgão consultivo e de informação do município do


Seixal, no que concerne a políticas de juventude e outras matérias de relevante interesse para os
jovens.

Artigo 2.º

(Objetivos)

Além dos especificamente referidos no Regime Jurídico dos Conselhos Municipais de Juventude
(RJCMJ), aprovado e regulado pela Lei n.º 8/2009, de 18 de fevereiro, na sua redação atual,
constituem objetivos do CMJ:

a) Contribuir para a definição e execução de políticas municipais de juventude;


b) Constituir um espaço de divulgação, troca de experiências e articulação entre as diversas
associações e grupos juvenis do município, promovendo o debate, interconhecimento e
oportunidades de sociabilização;
c) Incentivar a educação e a formação para a cidadania;
d) Promover a rentabilização de recursos técnicos, financeiros e logísticos entre o movimento
associativo juvenil, autarquias e outros organismos locais, regionais ou nacionais com
intervenções neste domínio;
e) Incentivar e promover a produção e circulação de bens e serviços culturais no plano local,
regional e nacional.
Capítulo II

Competências, direitos e deveres

Secção I

Do município

Artigo 3.º

(Competências)

Além do especificamente previsto na Lei, compete ao CMJ:

a) Debater a política municipal no que se refere à Juventude, nas suas múltiplas dimensões;
b) Elaborar e apresentar propostas de atividades, projetos ou programas que contribuam para
o enriquecimento da política municipal para a Juventude e valorizem a ação do movimento
associativo juvenil no município;
c) Pronunciar-se face ao Relatório Anual de Atividades e à sua incidência nos Jovens;
d) Informar a Câmara Municipal das problemáticas juvenis que, sendo de competência
municipal, devam justificar a atribuição de apoios ou implementação de novas ações;
e) Propor para debate temáticas relevantes para o movimento associativo e para os jovens do
município;
f) Acompanhar a evolução da política de educação através do seu representante no Conselho
Municipal de Educação.

Artigo 4.º

(Deveres)

1 – O município do Seixal deve considerar o CMJ um parceiro ativo no domínio das políticas de
juventude, auscultando-o sempre que necessário e considerando de forma séria e construtiva as
sugestões que por ele lhe sejam apresentadas, ainda que não concorde com as mesmas.

2 – São deveres específicos do município para com o CMJ:

a) Assegurar o seu funcionamento regular, promovendo a convocação das suas sessões no


tempo devido e dando seguimento às deliberações aprovadas;
b) Fornecer-lhe todos os recursos de que este necessite para a prossecução das suas atividades
e o exercício das suas competências;
c) Agendar as sessões do seu Plenário, com a antecedência mínima de quinze dias úteis e para
horários que permitam a efetiva participação dos seus membros, designadamente dos que
exerçam atividades profissionais ou escolares;
d) Fornecer aos seus membros, com antecedência nunca inferior a uma semana, todos os
elementos e informações necessários para a discussão dos assuntos inscritos na ordem de
trabalhos das respetivas sessões;
e) Prestar aos seus membros os esclarecimentos que estes solicitem, salvo tratando-se de
matéria sigilosa, nos termos da lei, ou que não tenha qualquer conexão com os assuntos a
discutir nas sessões;
f) Informá-lo sobre o andamento dos assuntos discutidos nas sessões do seu Plenário;
g) Convidá-lo a fazer-se representar nas atividades promovidas pelo município,
designadamente nas relacionadas com a Juventude.

3 – Os deveres referidos no número anterior devem ser assegurados pela Câmara Municipal.

Artigo 5.º

(Divulgação)

1 – A Câmara Municipal deve ainda divulgar a atividade do CMJ através dos meios informativos à
sua disposição, nomeadamente:

a) O Boletim Municipal;
b) O sítio online do município e as suas redes sociais

2 – Para efeitos do disposto na alínea b) do número anterior, deverá a Câmara Municipal reservar
no seu sítio um espaço para informações relativas ao CMJ, assegurando ainda a respetiva
manutenção e atualização deste.

3 – A Câmara Municipal deve promover a constante presença do CMJ nas redes sociais de maior
divulgação junto dos jovens, nomeadamente através da atualização frequente das suas respetivas
páginas.

4 – A Câmara Municipal deve ainda criar páginas do CMJ nas redes sociais de maior divulgação junto
dos jovens, quando estas ainda não existam.

5 – Para efeitos do disposto nos números anteriores, a Câmara Municipal pode ainda solicitar os
contributos dos membros do CMJ, a título voluntário, tendo em vista a moderação e promoção
daqueles espaços, nos termos previstos no seu Regimento Interno.

Secção II

Dos seus membros

Artigo 6.º

(Competências, direitos e deveres)

Os membros do CMJ têm as competências, os direitos e ficam adstritos aos deveres definidos neste
Regulamento, no Regimento Interno, no RJCMJ e na demais legislação aplicável.
Capítulo III

Composição e órgãos do CMJ

Secção I

Composição

Artigo 7.º

(Membros)

1 – São membros do CMJ:

a) O Presidente da Câmara Municipal, que preside;


b) Um membro da Assembleia Municipal de cada partido ou grupo de cidadãos eleitores
representados na assembleia municipal;
c) O representante do município no conselho regional de juventude;
d) Os representantes de cada associação juvenil sediada no município, inscrita no Registo
Nacional de Associações Jovens (RNAJ);
e) Os representantes de cada associação de estudantes das escolas sediadas no município;
f) Os representantes de cada juventude partidária com representação nos órgãos do
município ou na Assembleia da República;
g) Os representantes de cada associação jovem sediada no município que seja equiparada,
para efeitos da sua constituição como membro do CMJ, a associação juvenil.

2 – Para efeitos da alínea d) do número anterior, consideram-se associações de estudantes as


previstas no Regime Jurídico do Associativismo Jovem (RJAJ), nomeadamente no artigo 4.º da Lei
n.º 23/2006, de 23 de junho, na sua redação atual.

3 – Para efeitos do disposto na alínea g) do n.º 1, o CMJ deve considerar, no seu Regimento Interno,
quais as características necessárias para que uma associação jovem sediada no município seja
equiparada a associação juvenil.

Artigo 8.º

(Competência para designar, alterar e substituir os membros do CMJ)

1 – Para efeitos do disposto nas alíneas b), d), e), f) e g) do n.º 1 do artigo anterior, compete a cada
partido, associação juvenil, associação de estudantes, juventude partidária ou associação jovem
equiparada a associação juvenil designar os seus representantes no CMJ, devendo comunicar essa
decisão ao Presidente da Câmara até 48 horas antes da realização da primeira sessão do Plenário
do CMJ em que estarão representados.

2 – Podem os membros do CMJ referidos no número anterior alterar os seus representantes a todo
o tempo, devendo, para esse efeito, comunicar essa decisão ao Presidente da Câmara Municipal até
48 horas antes da realização da sessão do Plenário do CMJ em que se procederá a essa alteração.
3 – Os membros do CMJ referidos no n.º 1 devem também designar representantes suplentes, que
substituirão os representantes efetivos no caso de impossibilidade de comparência destes, sendo
esta devidamente justificada.

4 – Para efeitos do disposto no número anterior, a designação de representantes suplentes não


deve ultrapassar metade do número de representantes efetivos.

5 – A ausência injustificada dos representantes dos membros do CMJ a mais de três sessões
consecutivas do Plenário do CMJ significa a impossibilidade daquele membro continuar a poder ser
representado pelo respetivo representante, devendo o mesmo indicar novo representante até 48
horas antes da realização da sessão seguinte do Plenário do CMJ.

Artigo 9.º

(Observadores)

1 – Têm assento no CMJ, na qualidade de observadores permanentes, sem direito a voto:

a) Um representante do Conselho Municipal de Educação;


b) Um representante do Conselho Municipal de Desporto;
c) Outras entidades a designar por deliberação do próprio CMJ.

2 – A atribuição do estatuto de observador permanente a qualquer entidade, nos termos da alínea


c) do número anterior, poderá ser proposta por qualquer membro do CMJ, a todo o tempo, mas só
poderá ser aprovada por deliberação maioritária, tomada em plenário onde estejam presentes, pelo
menos, dois terços dos membros do Conselho enunciados no número 1 do artigo 7.º.

3 – Na primeira sessão do mandato, o Plenário do CMJ deliberará, por maioria simples, sobre os
critérios relevantes para a seleção das entidades a quem pode ser atribuído o estatuto de
observador permanente, onde não poderão deixar de constar:

a) O interesse da atividade desempenhada por aquelas entidades para o município e a sua


ligação à Juventude;
b) Tratando-se de entidades privadas, a equilibrada representatividade das diversas
sensibilidades políticas, filosóficas e sociais do município.

Artigo 10.º

(Participantes externos)

1 – Por deliberação do Plenário do CMJ, podem ser convidados a participar nas suas sessões, sem
direito a voto, designadamente:

a) Pessoas de reconhecido mérito;


b) Outros titulares de órgãos da autarquia;
c) Representantes das entidades referidas no artigo anterior que não disponham do estatuto
de observador permanente; ou
d) Representantes de outras entidades públicas ou privadas cuja presença seja considerada
útil para os trabalhos.

2 – À seleção dos participantes externos aplicam-se, com as devidas adaptações, os critérios a ter
em conta na seleção dos observadores, tanto os previstos neste Regulamento como os fixados na
deliberação a que alude o n.º 3 do artigo anterior.

Artigo 11.º

(Dever de fundamentação)

As deliberações que procedam à indicação de Observadores e Participantes Externos devem


fundamentar de forma clara o preenchimento dos requisitos a que aludem os artigos 5.º e 6.º deste
Regulamento, relativamente a cada membro cooptado.

Secção II

Presidência do CMJ

Artigo 12.º

(Competência)

1 – A presidência das sessões do CMJ cabe ao Presidente da Câmara Municipal, ou, em caso de
impossibilidade deste, ao Vereador responsável pelo pelouro da Juventude.

2 – Compete ao Presidente:

a) Convocar, abrir, encerrar e suspender as sessões;


b) Dirigir os trabalhos e assegurar a execução das deliberações;
c) Proceder à alteração, substituição e marcação de faltas dos membros do CMJ;
d) Assegurar o envio das avaliações propostas e recomendações para as respetivas entidades
competentes;
e) Assegurar a elaboração das atas.

3 – As competências previstas nos números anteriores não podem ser delegadas em dirigentes dos
serviços da Câmara Municipal.

Artigo 13.º

(Duração do Mandato)

1 – A duração do mandato dos membros do CMJ corresponde à duração do mandato da Câmara


Municipal em funções.

2 – O mandato dos membros do CMJ pode ainda cessar nos casos em que:

a) A entidade que representam seja extinta;


b) Ocorra a perda da qualidade que determinou a sua designação;

Secção III

Plenário do CMJ

Artigo 14.º

(Competências)

1 – O CMJ funciona em Plenário e em secções especializadas.

2 – O Plenário integrará obrigatoriamente a totalidade dos membros previstos no artigo 7.º do


presente Regulamento e ainda os Observadores e Participantes Externos que nos termos dele
tenham sido cooptados.

3 – O CMJ pode consagrar, no respetivo Regimento Interno, a existência de Comissão Permanente,


com o objetivo de assegurar o funcionamento do CMJ entre Plenários.

4 – O CMJ pode ainda deliberar a constituição de comissões eventuais, cuja duração é determinada
na respetiva deliberação.

5 – Para o exercício das suas competências no que respeita a políticas de juventude comuns a
diversos municípios, o CMJ pode estabelecer formas permanentes de cooperação, através da
constituição de Comissões Intermunicipais de Juventude.

Artigo 15.º

(Direito aplicável)

O funcionamento do Plenário, da Comissão Permanente e das comissões eventuais é regido pelas


regras constantes do presente Regulamento, nomeadamente as constantes das secções
subsequentes, pelas regras do Regimento Interno, caso se apliquem, pelo disposto nos artigos 18.º
a 20.º do RJCMJ e por demais legislação aplicável.

Artigo 16.º

(Periodicidade das sessões e respetiva ordem de trabalhos)

1 – O Plenário do CMJ reúne ordinariamente quatro vezes por ano e extraordinariamente sempre
que convocado pelo seu presidente ou a pedido de dois terços dos seus membros.

2 – As sessões do Plenário do CMJ são promovidas pelo Presidente da Câmara Municipal, que deve
proceder ao seu agendamento e propor a respetiva ordem de trabalhos, a qual deve ser discutida e
aprovada no início da sessão, podendo, nesse momento, ser alterada.
3 – Na última sessão de cada ano são definidas, por acordo dos membros presentes no CMJ, as datas
das quatro sessões ordinárias do ano seguinte, que a Câmara Municipal deve respeitar no
agendamento das sessões.

4 – O agendamento da data das sessões ordinárias do CMJ é um ponto que deve constar
obrigatoriamente da ordem de trabalhos da sessão mencionada no número anterior.

5 – As datas das sessões ordinárias previamente agendadas podem ser alteradas pelo Presidente da
Câmara Municipal por razão atendível e devidamente justificada.

6 – A decisão de alteração deve ser comunicada aos membros do CMJ, pelo Presidente da Câmara
Municipal, com a antecedência prevista no n.º 1 do artigo 19.º deste Regulamento, salvo caso de
força maior.

7 – A comunicação a que se refere o ponto anterior deve ser feita por escrito e acompanhada da
justificação fundamentada da razão da alteração e da indicação da nova data da sessão.

Artigo 17.º

(Publicidade e local das sessões)

1 – Todas as sessões do Plenário do CMJ são públicas, salvo se nelas se tratarem matérias que por
lei sejam consideradas sigilosas.

2 – Em todas as sessões do Plenário do CMJ existirá um período de intervenção do público, em que


os cidadãos podem colocar questões ou fazer sugestões sobre matérias estritamente relacionadas
com as competências do CMJ.

3 – As sessões do CMJ realizar-se-ão em instalações da Câmara Municipal do Seixal, num espaço fixo
indicado para o efeito no Regimento Interno.

4 – Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, poderão realizar-se sessões noutros locais do
município, se a isso não se opuserem dificuldades de mobilidade dos seus membros e assim for
deliberado por dois terços dos mesmos na sessão do Plenário imediatamente anterior àquela que
se pretenda realizar noutro local.

Artigo 18.º

(Sessão instaladora)

1 – Aquando da primeira sessão do mandato, o CMJ praticará os seguintes atos:

a) Tomada de posse dos membros do CMJ;


b) Designação dos secretários;
c) Aprovação do Regimento Interno;
d) Agendamento das datas das sessões ordinárias a ocorrer no ano em que se iniciou o
mandato, para efeitos dos n.ºs 3 e 4 do artigo 16.º do presente Regulamento.
2 – Participam da sessão instaladora do Plenário do CMJ, na qualidade de membros, as organizações
e entidades que se enquadrem nas alíneas d) a f) do n.º 1 do artigo 7.º à data da sessão, bem como
o Presidente da Câmara Municipal, um membro da Assembleia Municipal de cada partido ou grupo
de cidadãos eleitores representados na assembleia municipal e o representante do município no
conselho regional de juventude, caso exista, para efeitos do disposto nas alíneas a) a c) do n.º 1 do
artigo 7.º.

3 – As organizações e entidades referidas na primeira parte do número anterior são representadas


na sessão instaladora através de apenas um representante efetivo.

Artigo 19.º

(Convocação das sessões)

1 – As sessões ordinárias do Plenário do CMJ são convocadas pelo Presidente da Câmara Municipal
com antecedência mínima de quinze dias úteis, constando da respetiva convocatória o dia, hora e
local da sessão, o qual deverá coincidir com a data designada para o efeito na última sessão do ano
anterior ou na primeira do mandato, consoante os casos.

2 – As sessões extraordinárias terão lugar mediante convocatória do Presidente da Câmara


Municipal, por sua iniciativa ou a requerimento de pelo menos dois terços dos seus membros,
devendo neste caso o respetivo requerimento conter a indicação da ordem de trabalhos da
respetiva sessão extraordinária.

3 - A convocatória das sessões extraordinárias deve ser feita para um dos 15 dias úteis ou não úteis
seguintes à apresentação do pedido, mas sempre com antecedência mínima de 48 horas sobre a
data da sessão extraordinária.

4 – Da convocatória devem constar, de forma expressa e específica, os assuntos a tratar na sessão.

Artigo 20.º

(Ordem de trabalhos)

1 – Cada sessão terá uma ordem de trabalhos previamente estabelecida pelo Presidente da Câmara
Municipal e comunicada aos membros do CMJ de forma atempada, conforme consta do presente
Regulamento.

2 – O Presidente deve incluir na respetiva ordem de trabalhos os assuntos que para esse fim lhe
forem indicados por qualquer membro do CMJ, desde que se incluam nas competências do CMJ e o
pedido seja apresentado por escrito com antecedência mínima de 8 dias úteis sobre a data da
sessão.

3 – Poderão ainda ser votadas propostas apresentadas pelo Plenário do CMJ e que tenham sido
integradas na ordem de trabalhos, desde que a sua admissão seja votada favoravelmente no início
da sessão.
Artigo 21.º

(Quórum)

1 – O Plenário do CMJ só deve funcionar com a presença da maioria dos seus membros.

2 – Passados 30 minutos sobre a hora prevista para o início da sessão, o Plenário do CMJ funcionará
com o número de membros presente.

3 – O Plenário do CMJ delibera por maioria simples, salvo disposição legal ou regulamentar que fixe
maioria diferente.

Artigo 22.º

(Ata)

De cada sessão será lavrada uma ata, na qual será registado o que de essencial se tiver passado,
nomeadamente as faltas verificadas, os assuntos apreciados, os pareceres emitidos, o resultado das
votações e as declarações de voto.

Artigo 23.º

(Direito de Voto)

1 – Cada membro do CMJ tem direito a um voto, independentemente do número de representantes.

2 – Para efeitos do disposto no número anterior, o exercício do direito de voto não pode ser
delegado noutro membro do CMJ, salvo nos casos previstos na Lei.

3 – O Presidente da Câmara Municipal não tem direito a voto, salvo em casos de empate, no âmbito
dos quais terá voto de qualidade.

4 – Os observadores e os participantes externos não têm direito a voto.

5 – As votações realizam-se por braço no ar, salvo se a deliberação incidir sobre pessoas, hipótese
em que deverão ocorrer por escrutínio secreto.

6 – As declarações de voto são necessariamente escritas e anexadas à respetiva ata.

Artigo 24.º

(Elaboração de documentos)

1 – A redação da ata é assegurada pelos serviços da Câmara Municipal do Seixal, devendo esta ser
redigida por um funcionário designado para acompanhar a sessão.

2 – Os pareceres, propostas e recomendações são elaborados por um membro do CMJ designado


pelo Presidente da Câmara Municipal, de forma rotativa.
3 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, qualquer membro pode apresentar ao Plenário
do CMJ projetos de pareceres, propostas e recomendações que considere pertinentes para a
discussão, no respeito pelas competências do CMJ e da ordem de trabalhos definida para aquela
sessão.

4 – Qualquer membro designado para a elaboração de um documento pode pedir escusa da tarefa
por razões de saúde ou sobrecarga profissional e escolar dos seus representantes, devidamente
justificadas, ou por qualquer outro motivo que o Plenário do CMJ considere atendível.

Capítulo IV

Participação em atividades do município

Artigo 25.º

(Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia Jovem)

O CMJ designará uma delegação de dois a cinco membros para participarem anualmente na
organização da Assembleia Municipal Jovem e das Assembleias de Freguesia Jovem, caso aquelas
iniciativas sejam promovidas pelo município ou em alguma das suas freguesias.

Artigo 26.º

(Comemorações do 25 de abril)

As sessões comemorativas do 25 de Abril organizadas pela Câmara Municipal deverão contar com
a participação, como orador, de um representante do CMJ, a indicar anualmente pelo Plenário do
CMJ.

Capítulo V

Disposições finais e transitórias

Artigo 27.º

(Regimento Interno do CMJ)

1 – O Plenário do CMJ aprova o respetivo Regimento Interno, conforme previsto na alínea c) do n.º
1 do artigo 18.º.

2 – Do Regimento Interno do CMJ constam as respetivas regras de funcionamento, os critérios que


definem o número de representantes de cada membro, bem como quais as características
necessárias para que uma associação jovem sediada no município seja equiparada a associação
juvenil, conforme previsto no n.º 3 do artigo 7.º.

3 – Para efeitos do disposto no número anterior, à exceção do Presidente da Câmara Municipal, dos
representantes de cada partido ou grupo de cidadãos eleitores representados na assembleia
municipal e do representante do município no conselho regional da juventude, cujo número de
representantes está liminarmente definido, os membros do CMJ podem ser representados apenas
por um representante.

4 – Do Regimento Interno do CMJ constam ainda a composição e competências da Comissão


Permanente e das secções especializadas permanentes.

Artigo 28.º

(Casos omissos)

As omissões e as dúvidas que surjam na interpretação deste Regulamento serão resolvidas por
deliberação do Plenário do CMJ.

Artigo 29.º

(Alterações ao Regulamento)

O Regulamento do CMJ pode ser alterado por proposta do Presidente ou de pelo menos um terço
dos seus membros, tendo de ser aprovada por pelo menos dois terços dos seus membros.

Artigo 30.º

(Direito subsidiário)

As matérias que não se encontram expressamente reguladas no presente Regulamento regem-se


pelo disposto no RJCMJ, no Código do Procedimento Administrativo e demais disposições legais
aplicáveis.

Artigo 31.º

(Publicidade e entrada em vigor)

Este Regulamento é publicado nos locais de estilo do Município do Seixal e no sítio online da Câmara
Municipal do Seixal no dia imediatamente a seguir ao da sua aprovação, entrando em vigor no dia
seguinte.
De: Madalena Silva - C.M. Seixal
Para: Samuel Cruz
Cc: Tomás Santos; Alfredo Monteiro
Cco: Lara Leitao - C.M. Seixal; Cristina Belchior - C.M. Seixal
Assunto: Proposta sobre Conselho Municipal da Juventude
Data: quarta-feira, 15 de julho de 2020 12:51:00

Exmo. Líder do Grupo Municipal do PS


na Assembleia Municipal do Seixal

Na sequência do e-mail enviado pelo eleito Tomás Santos, no passado dia 14 de julho, com uma
proposta de criação e regulamento do Conselho Municipal da Juventude, encarrega-me o Sr.
Presidente da Assembleia Municipal de informar que a mesma não será incluída na Ordem do
Dia da próxima sessão da Assembleia, fundamentando-se esta decisão no parecer jurídico que
entretanto solicitámos e que transcrevemos de seguida:
« Nos termos da alínea s) do n.º 1 do art. 25º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro,
com a redação da Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto, compete à assembleia municipal, sob
proposta da câmara municipal, deliberar sobre a criação do conselho local de educação; nos
termos da alínea i). do n.º 2 do art. 25º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a
redação da Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto, compete ainda à assembleia municipal elaborar e
aprovar o regulamento do conselho municipal de segurança; nos termos da alínea k). do n.º 2 do
art. 25º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a redação da Lei n.º 50/2018 de 16
de agosto, compete ainda à assembleia municipal pronunciar-se e deliberar sobre todos os
assuntos que visem a prossecução das atribuições do município, entenda-se, incluindo-se aqui
as que dependem de proposta da câmara municipal.
Ora, do elenco das competências materiais da assembleia municipal, previstas no art. 25º não
consta qualquer menção ao conselho municipal de juventude, competindo, por seu turno, à
câmara municipal, nos termos da alínea ccc). do n.º 1 do art. 33º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de
12 de setembro, com a redação da Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto, apresentar propostas à
assembleia municipal sobre matérias da competência desta.
Aliás, nos termos do art. 25º da Lei n.º 8/2009 de 18 de fevereiro, com a redação da Lei n.º
6/20212 de 10 de fevereiro, é referido que a assembleia municipal aprova o regulamento do
conselho municipal de juventude, bem como as demais normas relativas à sua composição e
competências, remetendo de forma clara e objetiva (por exclusão) a competência de criação e
instituição do conselho municipal de juventude para a câmara municipal – como resulta de
resto, do disposto no n.º 2 do art. 27º da Lei n.º 8/2009 de 18 de fevereiro, com a redação
atualizada.

Assim, a criação ou instituição do conselho municipal de juventude é da competência da câmara


municipal, dependendo a competência da assembleia municipal prevista no citado art. 25º da
Lei n.º 8/2009 de 18 de fevereiro, de proposta da câmara municipal.
Refira-se, inclusivamente, que o Projeto-Lei n.º 430/X que deu origem ao Regime Jurídico dos
Conselhos Municipais de Juventude, apresentado pelo Partido Socialista, na Exposição de
Motivos, não contraria esta evidência: “(…) o projeto remete algumas decisões quanto à
composição e funcionamento dos conselhos municipais da juventude para o regulamento de
cada conselho, a aprovar pelas respectivas assembleias municipais, conferindo-se ainda a estas
a faculdade de cometer outras competências aos conselhos municipais de juventude.(…)”
Isto é, nem todas as decisões, designadamente a decisão de criação ou instituição do conselho
municipal de juventude, são cometidas às assembleias municipais, essas competem às câmaras
municipais, pois, caso contrário não faria sentido o expresso no n.º 2 do art. 27º da Lei n.º
8/2009 de 18 de fevereiro, onde é referido e estabelecido um prazo limite para a criação ou
instituição do conselho municipal de juventude.
Nessa ordem de razões, a proposta apresentada pelo Partido Socialista, para agendamento e
deliberação na sessão da assembleia municipal extraordinária de 23 de julho de 2020, apesar de
tempestivamente apresentada (alínea b). do n.º 1 do art. 53º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12
de setembro, com a redação da Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto), não integra as competências
da assembleia municipal, devendo ser rejeitada pela mesa da assembleia municipal nos termos
da alínea c). do n.º 1 do art. 29º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a redação
da Lei n.º 50/2018 de 16 de agosto.
Refira-se que no universo nacional, os conselhos municipais de juventude são objeto de
deliberação pela assembleia municipal respetiva, mediante proposta da câmara municipal,
constituindo exemplo mais recente, o sucedido no vizinho Município de Almada, aprovado a 17
de fevereiro de 2020 pela respetiva câmara municipal.»
Com os melhores cumprimentos

Madalena Silva

Técnica Superior
Núcleo de Apoio à
Assembleia Municipal
De: Samuel Cruz
Para: Madalena Silva - C.M. Seixal
Cc: André Nunes; Carlos Reis; João Rebelo; Paulo Silva; Rui Belchior; Vitor Cavalinhos; Alfredo Monteiro;
Américo Costa; Sara Oliveira ; Cristina Belchior - C.M. Seixal
Assunto: Re: Envio de propostas e respetivos pareceres.
Data: quarta-feira, 22 de julho de 2020 17:16:17

Boa tarde,

Também o PS pretende o recurso para o Plenário da decisão da Mesa, na medida em que


não aceita a fundamentação invocada.
Na verdade a criação do Conselho Municipal da Juventude é uma competência da AM e não
da Câmara, ou seja o ato administrativo depende da aprovação na AM e não da proposta da
Câmara, razão pela qual estamos perante uma competência própria da AM.
De outra forma, nenhuma proposta poderia ser aprovada pela AM porque todas as suas
competências dependem (em condições normais) de proposta prévia da Câmara, sendo este
um caso em que a AM pretende suprir a falta de proposta da Câmara (proposta esta a que a
Câmara está obrigada nos termos legais).
Note-se que sendo uma obrigação da AM a aprovação do Conselho Municipal da Juventude
(a Lei não prevê o seu caráter facultativo) a AM não pode deixar de exercer as suas
competências em virtude da inércia do órgão executivo.
Quanto à questão do momento da votação do recurso das decisões da Mesa este deve ser
imediato (no caso em apreço logo que reunida a AM), pois as decisões da Mesa limitam-se,
nos termos da Lei, à condução dos trabalhos da Assembleia, sendo por isso meramente
procedimentais e não carecendo de agendamento em sede de Ordem de Trabalhos.
Atente-se no seguinte exemplo: um eleito municipal pede a palavra para defesa da honra, a
Mesa não concede por entender que a honra não foi violada. É pedido recurso para o
Plenário, parece-me evidente que a votação do recurso é imediata e que em caso algum se
agendaria um ponto na OT para Assembleia posterior para se discutir se tinha existido ou
não ofensa à Honra do visado.
Sem conceder, a decisão da Mesa em não votar o recurso apresentado de imediato é em si,
também, uma decisão da Mesa e desde já recorro dessa decisão para que seja votado, de
imediato, pelo Plenário da AM, a decisão da mesa de agendar a votação do recurso
apresentado pelo PAN e porventura do agora apresentado pelo PS para AM posterior.
Espero pois q
Atentamente,

Samuel Cruz

SAMUEL CRUZ

Madalena Silva - C.M. Seixal <madalena.silva@cm-seixal.pt> escreveu no dia


terça, 21/07/2020 à(s) 13:21:

Exmos. Líderes dos grupos municipais

na sequência do que ficou acordado da reunião de ontem, remetem-se em


anexo as propostas que foram enviadas pelo PS e pelo PAN, para inclusão na
Sessão da AM, e as respectivas respostas com os pareceres que as
fundamentam.

Melhores cumprimentos

Madalena Silva

Técnica Superior

Núcleo de Apoio à

Assembleia Municipal

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