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Seminário GE 2005 – Maceio.

AL
Inovações&Tecnologias GE na Otimização
do Tratamento de Águas & Processo

(*)Evaporação
Tendências de Controle
Operacional visando
Redução de Perdas
Mecanismo da Evaporação
Evaporação

Objetivos
Retirar água presente no caldo para promover a
concentração do mesmo e possibilitar o processo de
formação do cristal aproveitando os vapores gerados.

Concentra-se o caldo inicialmente a 15º Brix até 70º Brix e


obtém-se um produto chamado xarope.
Mecanismo da Evaporação

CALDO PRÉ - EVAPORADORES MÚLTIPLO


1 2
CLARIFICADO EFEITO
ÁGUA
ÁGUA
ÁGUA

Temp. 95oC Temp. 115oC Temp. 108oC Temp. 60oC


Brix 15o Brix 21o Brix 32o Brix 60º
Tipos de Pré-evaporadores

Caixa de Evaporação
(Robert modelo Convencional),
Vapor de
Reboillers, ou.
Escape
Trocadores a Placas.
Falling film.
Balcke Durr
Evaporação
Valores normais (quintuplo)
Efeito Temp. P.Abs ManoVac.
Escape 127ºC 2,516 1,5 kg/cm2
1º Corpo 117ºC 1,839 0,7 kg/cm2
2º Corpo 109ºC 1,413 0,4 kg/cm2
3º Corpo 98ºC 0,962 - 2” Hg
4º Corpo 84ºC 0,567 - 13” Hg
5º Corpo 60ºC 0,203 - 24” Hg
Temperatura do caldo clarificado

A temperatura do caldo clarificado tem uma relação direta


com a superfície necessária neste primeiro efeito.

Normalmente a temperatura do caldo clarificado que entra


no pré é de aproximadamente de 115°C (após pré-
aquecimento) que entrará em ebulição dentro do corpo. Se
a temperatura de alimentação for inferior a 115ºC parte da
superfície disponível no pré-evaporador será destinada,
exclusivamente a aquecer o caldo até 115°C e
posteriormente evaporar.
Evaporação
Tubo Placa

DDhh
Dh ⇑Dh

Corrente
ascendente
Menor Diâmetro
Desprendimento Hidráulico
das bolhas

Melhor
Transferência
Caldo
Superaquecido de Calor
Transformações físico-químico no
caldo durante a evaporação
Transformações físico-químico no caldo durante a
evaporação

Formação de cor

É maior no primeiro corpo onde a temperatura é mais alta.

É também causada por deficiente circulação do caldo na


calandra e altos tempos de retenção.

Quando o vácuo é baixo, a temperatura de sistema sofre


uma elevação, aumentando a formação de cor.
Transformações físico-químico no caldo durante a
evaporação

Diminuição de pH

Durante a evaporação é comum um decréscimo no


pH de valores próximos a 0,3

Este decréscimo é proporcional ao tempo de


retenção na evaporação
Transformações físico-químico no caldo durante a
evaporação

Pureza do Xarope

Quando há uma queda nesta pureza, é uma


indicação de inversão de sacarose, causando perdas
indesejáveis.
Fatores que influenciam na eficiência dos pré e evaporadores

Monitoramento

Nível do caldo Em todos os corpos deve-se manter


aproximadamente 1/3 da altura dos tubos, tendo como
objetivo reduzir o efeito da pressão hidrostática no ponto
de ebulição do caldo, aumentando assim a circulação do
caldo e conseqüentemente obter uma máxima taxa de
evaporação.
CIRCULAÇÃO NO EVAPORADOR ROBERTS

CURTO CIRCUITO PASSE ÚNICO

h 1/3 h

Vazão mínima: 35 kg/tubo/h


Fatores que influenciam na eficiência dos pré e evaporadores

Monitoramento

Nível do caldo
muito baixo O caldo tende a
ferver e não consegue chegar à parte
superior dos tubos, concentrando.
Se o nível for
demasiadamente alto Os tubos
ficam submersos e a evaporação é
prejudicada. Proporciona maior arraste
e perda de açúcar, e contaminação do
condensado para as caldeiras.
Fatores que influenciam na eficiência dos pré e evaporadores

Monitoramento
Recomendações
Instalar medidor de nível em todas as caixas de
evaporação.
O funil coletor de caldo situado no interior do tubo
central deve ser posicionado a 1/3 da altura dos tubos.
Um outro meio pratico é observar através das lunetas,
de tal forma o caldo se mantenha jorrando dos tubos
sobre toda a superfície do espelho, molhando-o sem
submergi-lo.
Sistema de retirada de condensado com sifão ou
sistema automático.
Fatores que influenciam na eficiência dos pré e evaporadores

Monitoramento Retirada de gases incondensáveis

Em qualquer equipamento que se utiliza vapor


como fonte de calor, após a sua condensação é
necessária uma continua retirada de
incondensáveis, pois ocupam espaço e impedem a
entrada de vapor naquela região, reduzindo
significamente o processo de transferência de calor.
Fatores que influenciam na eficiência dos pré e evaporadores

Monitoramento Origem da formação dos gases

Ar trazido pelo vapor de escape geralmente pouco.

Gases dissolvidos no caldo, liberados pela ebulição


nos vapores vegetais.
Fatores que influenciam na eficiência dos pré e evaporadores

Monitoramento Efeito dos gases

Se estes gases não forem retirados continuamente


eles irão se acumular e num caso extremo, tomam
toda calandra interrompendo rapidamente a
evaporação.

Além de problemas relacionados com a diminuição


da transferência de calor, normalmente estes são os
principais causadores de corrosão.
Fatores que influenciam na eficiência dos pré e evaporadores

Monitoramento Extração dos gases

É efetuada por diferença de pressão.


Nos corpos sob vácuo, aos tubos vindos da
calandra se unem em um coletor. Normalmente irá
condensar no último efeito.
A regulagem da retirada desses gases podem ser
feita por válvulas ou placas de orifício
dimensionadas.
Fatores que influenciam na eficiência dos pré e evaporadores

Monitoramento Extração dos gases


SEPARADOR DE ARRASTE DE CONTATO
Separador de arraste

CUIDADOS
Evitar trabalhar com níveis de caldo elevado nos evaporadores
e com grandes variações.

Evitar trabalhar com o múltiplo efeito além de sua capacidade


normal.

Evitar paradas freqüentes.

Procurar trabalhar com a evaporação o mais uniforme possível


evitando assim variações bruscas.
Evaporador

Isolamento

A evaporação é o 2º coração térmico da Usina quando se


trata do consumo de energia em processo, perdas de calor
por radiação, quando os evaporadores não estão
propriamente isolados, podem chegar a 5 – 10%, além do
desconforto operacional.
DIAGRAMA DE VAPOR TÍPICO DA USINA
Fluxo de Vapor
DIAGRAMA – Usina
DE VAPOR Econômica
TÍPICO DA USINA B
Extração do xarope

A operação de um múltiplo efeito deve ser contínua,


desde a alimentação do caldo clarificado, passagem
entre as caixas até a retirada do xarope, vazão de
vapor, retirada de condensados e incondensaveis, até
a vazão de água do sistema de vácuo.

A retirada é efetuada no último corpo de evaporação,


por sifão, e direcionado para os tanques.
Fatores que influenciam na eficiência dos pré e evaporadores

Incrustações A formação de incrustações nos


evaporadores, aquelas pertinentes à parte interna dos tubos,
se deve, principalmente a uma crescente redução de água
no caldo em concentração, redução esta que permite aos
não-açúcares atingirem, com mais intensidade, nos últimos
vasos, a condição de supersaturação e precipitarem.
Entretanto não só o efeito da concentração, mas também o
da temperatura pode provocar precipitações de alguns sais.
Fatores que influenciam na eficiência dos pré e evaporadores

Fatores a serem observados


Concorrem para a formação de maior ou menor
quantidade de incrustações nos evaporadores,
que varia de região para região.
Fatores que influenciam na eficiência dos pré e evaporadores

Fatores a serem observados

E depende das seguintes condições:

a) Composição do caldo:
Variedade de cana;
Tipo der solo cultivado;
Sistema de colheita de cana;
Estado de limpeza da cana;
Sistema de lavagem de cana ;
Grau de extração pela moenda, etc.
Fatores que influenciam na eficiência dos pré e evaporadores

Fatores a serem observados

b) Peneiragem do caldo;
c) Qualidade da cal, do enxofre e dos aditivos da clarificação;
d) Processos de clarificação;
e) Nível de caldo nas calandras dos evaporadores;
f) Velocidade de circulação de caldo nos diversos vasos;
Fatores que influenciam na eficiência dos pré e evaporadores

Fatores a serem observados

g) Condição de vácuo no ultimo efeito;


h) Sistema operacional e qualidade de mão-de-obra
utilizada na evaporação;
i) Pressão e temperatura do vapor de alimentação.
Fatores que influenciam na eficiência dos pré e evaporadores

O que pode acelerar a incrustação

Oscilação na vazão do caldo;


Descontrole da correção do pH na dosagem.
Deficiência na circulação de Caldo no interior dos Tubos;
Fatores que influenciam na eficiência dos pré e evaporadores

Incrustação quanto à operação

A presença de uma maior formação de incrustação em


determinadas regiões da calandra, é um dos sintomas
característicos de má circulação do caldo.
É muito importante que o nível do caldo seja mantido em
aproximadamente um terço da altura dos tubos, para
proporcionar uma boa circulação do caldo.
Com relação à limpeza, deve-se registrar que se a
tubulação de uma evaporação não estiver bem limpa mais
rapidamente a incrustação se formara;
Já se estiver bem limpa, com a superfície dos tubos lisa,
mais dificilmente ocorrerão depósitos de sujeira.
Eficiência Evaporador
Após Limpeza Química

Taxas de Evaporação

35

30

25

20

15

10

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
MECANISMOS DE ATUAÇÃO DOS
ANTIINCRUSTANTES
Incrustação Inorgânica

Incrustação Orgânica

Parede do Tubo
Aço Carbono/Cobre/Inox
Dosagem Antiencrustante
* Sistema de Dosagem para FOODPRO DCF 9823/9824/9826/9827
* Recebimento do produto em Bombonas 220 kg.

respiro
ponto 1 ponto 2 ponto 3 ponto 4 ponto 5

respiro

Bombona
Móvel
Bombas
Dosadoras

Tambor
Fixo
Coletor de distribuição para as bombas dosadoras

* Serão instaladas uma bomba dosadora em cada


ponto de dosagem.
* Os respiros deverão ser cosntruido com mangueira cristal,
tubo de vidro ou acrilico.

CRXAC&AL2608/96 Moldando o Futuro do Tratamento de Águas e de Processos


Limpeza Química
Limpeza Química

Objetivos:
- Reduzir número de paradas para Limpeza
- Aumentar % tempo aproveitado
- Reduzir riscos de acidente
- Reduzir pontos pretos açúcar
- Reduzir partículas magnéticas açúcar
- Reduzir consumo vapor
- Manter concentração xarope por mais tempo
- Aumentar volume de condensado
Limpeza Química

Elimina resíduo de limpeza mecânica (semente)

Retarda a formação de nova incrustação

Aumenta o tempo de campanha

Maior tempo aproveitado

Menor consumo de vapor

Melhora a qualidade do produto final

Reduz o número de paradas para limpezas


Limpeza Química

Núcleo Cristalino
(Semente)

Parede do Tubo
Aço Carbono/Cobre/
Inox
Limpeza Química Incrustação Inorgânica

Incrustação Orgânica

Parede do Tubo
Aço Carbono/Cobre/Inox
Limpeza Química

Limpeza Química
em Evaporadores

Vapor Escape

Entrada Vapor

Vapor Escape

Ar
Comprimido
Limpeza Química
INSTALAÇÃO SERPENTINA : Caixa 1600 m 2

LINHA DE AR
COMPRIMIDO

DIÂMETRO DE 1''
USAR VÁLVULA
AGULHA

328 655 328 1312

1256

2566

LINHA DE VAPOR DE
ESCAPE

1) DIÂMETRO INTERNO DO TUBO DA SERPENTINA 3/4''


2) DIÂMETRO DOS FUROS DA SERPENTINA 3/32''
3) ESPAÇO ENTRE OS FUROS 75 mm(INTERCALADOS)

4) POSIÇÃO DOS FUROS EM RELAÇÃO AO CENTRO:


45º DIRECIONADOS PARA O FUNDO DA CAIXA
Limpeza Química
INSTALAÇÃO DE SERPENTINAS NOS REBOILLER'S

LINHA DE RETORNO
DA SOLUÇÃO DE

LIMPEZA

VAPOR ESCAPE

LINHA DE AR
COMPRIMIDO

425 850 425


LINHA DE
VAPOR DE
ESCAPE

1) DIÂMETRO INTERNO DO TUBO DA SERPENTINA 3/4'' DRENO


2) DIÂMETRO DOS FUROS DA SERPENTINA 1/16''
3) ESPAÇO ENTRE OS FUROS DA SERPENTINA 75 mm (INTERCALADOS)
4) POSIÇÃO DOS FUROS EM RELAÇÃO AO CENTRO DO TUBO:
45º DIRECIONADOS PARA O FUNDO DO REBOILER
Limpeza Química
Fluxograma Limpeza Química Aquecedores Açúcar & Álcool

caldo

caldo

Aquecedores
AM-20-S
AM-20
MA-30

TANQUES LIMPEZA QUÍMICA AQUECEDORES AL/AÇ

retorno
solução
limpeza

esgoto
bomba inox 250 m3/h
esgoto
Limpeza Química
Limpeza Química
SISTEMAS DE LIMPEZA DA EVAPORAÇÃO

MODALIDADES DE LIMPEZA DOS EVAPORADORES


Limpeza mecânica
Limpeza hidrocinética

Limpeza química(FoodPro OLC 9873/9868)

Aplicação de Antiencrustantes(FoodPro DCF 9824 /


FoodPro DCF 9827)
CRITÉRIOS PARA DETERMINAR O CICLO ENTRE LIMPEZAS

Período determinado
Máximo período
Taxa de evaporação
Produtividade média do equipamento
Conclusão
PERDA
por INVERSÃO e DESTRUIÇÃO é real e pode ser
significativa
FATORES QUE ELEVAM AS PERDAS:
- Incrustação
- Redutores (glicose e frutose)
- Temperatura
- pH
Recomendações

Controlar a taxa de evaporação (limpeza)


Melhorar a caleagem (pH) na decantação
Dimensionamento e projeto da
evaporação
Excelente extração de condensado e
incondensáveis;

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