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VIGAS COMPOSTAS

São aquelas formadas por duas ou mais vigas de menor porte, visando alcançar,
com menor custo, a mesma ou maior resistência que a existente ou calculada.
Exemplos:
- Treliças de pontes ou para coberturas de prédios (escolas, ginásios de esportes,
fábricas, lojas, etc.), lanças de guindastes e escavadeiras. .
- vigas de pontes, chassis de veículos de carga, cascos de embarcações,
estruturas geodésicas de aviões.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO EMPREGO DE VIGAS


COMPOSTAS
Vantagens
- Maior leveza da estrutura,
- Menor custo de materiais
- Menor custo de manuseio.
- Maior resistência que uma viga simples de mesma altura.
- Possibilidade de uso de formas e/ou materiais de efeito decorativo.

Desvantagens
- Maior custo de mão de obra
- Maior tempo para execução da obra
-Maior exigência de controles de produção (custo x tempo x qualidade).

CÁLCULO DE VIGAS COMPOSTAS


1) Calcule o momento de inércia da viga requerida ( ou pesquise o
valor da viga a ser substituída)
2) Determine (escolha) que tipo de vigas irá usar na composição
3) Tire das Tabelas de Vigas os valores do momento de inércia (J), da
área (S) e da posição do centro de gravidade (x,y). Observe que as
dimensões são dadas em cm e referidas ao s eixos x ou y conforme
serão montadas as vigas.
SIMBOLOGIA SIMBOLOGIA
Ju – Momento de Inércia Unitário Ju – Momento de Inércia Unitário
Jt – Momento de Inércia Composto Parcial Jt – Momento de Inércia Composto Parcial
JT - Momento de Inércia Composto Total JT - Momento de Inércia Composto Total
H – Altura do perfil composto H – Altura do perfil composto
L – Largura do perfil composto L – Largura do perfil composto
S – Área do perfil unitário S – Área do perfil unitário
X, y – Distâncias dos CG’s dos perfis unitários X, y – Distâncias dos CG’s dos perfis
unitários
CÁLCULOS
1- Cálculo do momento de inércia da CÁLCULOS
chapa central. Como o centro de
gravidade do perfil composto coincide 5- Cálculo do Momento de Inércia Total
com o centro de gravidade da área da dos perfis “I”
chapa, este será simplesmente somado  2   
2

ao valor final. J t  2  J u   S   2  J u   x S 
 2   2 
eH 3
2- Jt 
12
3- Cálculo do Momento de Inércia Parcial
das cantoneiras

J t  2  J u  
2  
S   2  J u  
 e  2x 2 S 

 2   2 
4- Cálculo do Momento de Inércia
Composto das 4 cantoneiras

J 't  2 J t   4 J u  
2  
S   2  J u  
 H  2 y 2 S 

 2   2 
5 _ Cálculo do Momento de Inércia Total
eH 3
JT  J t' 
12
SIMBOLOGIA SIMBOLOGIA
Ju – Momento de Inércia Unitário Ju – Momento de Inércia Unitário
Jt – Momento de Inércia Composto Parcial Jt – Momento de Inércia Composto Parcial
JT - Momento de Inércia Composto Total JT - Momento de Inércia Composto Total
H – Altura do perfil composto H – Altura do perfil composto
L – Largura do perfil composto L – Largura do perfil composto
S – Área do perfil unitário S – Área do perfil unitário
X, y – Distâncias dos CG’s dos perfis unitários X, y – Distâncias dos CG’s dos perfis
unitários
CÁLCULOS
CÁLCULOS
6- Cálculo do Momento de Inércia Total 7- Cálculo do Momento de Inércia
dos perfis “U” Parcial das cantoneiras
 2   
2
 
J t  2  J u  
2  
S   2  J u  
 e  2x 2 S 
J t  2  J u   S   2  J u   x S  2  2

 2   2    
8- Cálculo do Momento de Inércia
Composto das 4 cantoneiras

J 't  2 J t   4 J u  
2  
S   2  J u  
 H  2 y 2 S 

 2   2 

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