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TEORIA ATÔMICA

AULA 1 – MODELO ATÔMICO DE DALTON Uma massa fixa de um elemento químico pode combinar-
se com múltiplas massas de outro elemento químico,
Toda matéria, ou seja, aquilo que tem massa e ocupa formando substâncias diferentes.
espaço (possui volume), é constituída por átomos. O termo
Átomo foi estabelecido por dois filósofos gregos: Por exemplo: carbono combina-se com oxigênio formando
CO (monóxido de carbono) e também CO2 (dióxido de
Demócrito e Leucipo por volta de 450 a.C. Para eles a
carbono).
matéria era composta de pequenas partículas não
divisíveis: A = Não; TOMO = Corte/ Divisão.

Retomando as ideias de Demócrito e Leucipo, John Dalton


(Século XIX – 1808), propõe uma teoria atômica para
explicar a composição da matéria. Para Dalton, todas as AULA 2 – MODELO ATÔMICO DE THOMSON
substâncias conhecidas eram formadas por átomos, sendo
que estes eram esféricos, maciços, indivisíveis, Em 1897 (Séc. XIX), Joseph John Thomson, baseado em
observações experimentais com descargas elétricas
indestrutíveis e imutáveis, semelhantes a uma bola de
(tubos de raios catódicos), conclui que o átomo não
bilhar. poderia ser caracterizado por uma esfera indivisível como
havia sido proposto anteriormente por Dalton.
Modelo Atômico de Dalton = Bola de Bilhar
Para Thomson, os átomos eram formados por esferas
gelatinosas carregadas positivamente contendo cargas
elétricas negativas (os elétrons) distribuídas
Outras características do modelo atômico de Dalton são uniformemente, num equilíbrio elétrico, ou seja, a
interessantes serem observadas: quantidade de cargas positivas e negativas são iguais.

• Átomos de mesmo tamanho e massa possuem O modelo atômico de Thomson fica então conhecido como
as mesmas propriedades e formam aquilo que é Pudim de passas.
conhecido como elemento químico;
• Átomos com massas e tamanhos diferentes,
possuem propriedades distintas e deste modo Modelo Atômico de Thomson = Pudim de Passas
forma elementos químicos diferentes;
• As substâncias químicas são formadas por
reuniões de átomos numa proporção de números
inteiros;
• Uma reação química é um rearranjo de átomos,
uma vez que estes não podem ser criados nem
destruídos.

Representação do modelo de Thomson


Modelo Pudim de Passas

É importante ter em mente que a partir do modelo atômico


Representação da molécula d’água segundo o modelo de Danton: a
de Thomson os átomos são divisíveis e apresentam
esfera maior (em vermelho) representa o átomo de oxigênio, enquanto natureza elétrica, ou seja, temos cargas positivas e
as menores (em cinza), os átomos de hidrogênio. negativas. Podemos salientar que a descoberta dos
elétrons (a primeira partícula subatômica) é feita por
Observações Thomson baseado nas observações dos raios catódicos.

O modelo atômico de Dalton validou as Leis Ponderais de


Lavoisier e Proust.

Lei de Lavoisier (conservação da massa) AULA 3 – MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD

A massa total dos reagentes é igual ao total da massa dos A divisibilidade e a natureza elétrica dos átomos
produtos, ou seja, numa transformação química a massa é permanecem no modelo atômico de Rutherford (século XX
conservada. – 1911), mas houve um refinamento baseado em
experimentos com radioatividade.
Lei de Proust (proporções definidas)
Rutherford bombardeou uma finíssima folha de ouro
(símbolo Au) com cerca de 10-5 cm de espessura,
Substâncias químicas apresentam composição fixa de
envolvida por uma tela fluorescente de sulfeto de zinco
proporções definidas entre os átomos.
(ZnS), com partículas alfa (α) emitidas pelo elemento
química polônio.
Lei de Dalton (proporções múltiplas)
Segundo as observações do experimento, a maioria das
partículas alfa atravessavam diretamente a folha de ouro,

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sendo que algumas sofriam pequenos desvios, enquanto


poucas outras retornavam sua trajetória.

Deste modo Rutherford concluiu que o átomo era formado


por grandes espaços vazios, sendo que a carga positiva
estava concentrada numa região pequena e densa
conhecida por núcleo ou núcleo atômico e os elétrons
(negativos) orbitavam ao redor deste núcleo na eletrosfera.
Entre núcleo e eletrosfera não havia nada; só espaços
vazios.

Neste momento já podemos falar em prótons uma vez que


é atribuído a Rutherford a descoberta destas partículas.
Representação das camadas energéticas do modelo atômico de Böhr
As principais aplicações do modelo de Böhr são:

Fogos de Artifício: a emissão de luz ocorre pela


excitação dos elementos químicos pela absorção de
energia derivada da queima da pólvora.

Teste de Chama: através da coloração emitida por


elementos químicos excitados por uma chama, os
químicos podem identifica-los.

AULA 4 – MODELO ATÔMICO DE BÖHR

O modelo atômico de Böhr mantém as características


descritas no modelo atômico de Rutherford, mas trouxe
atualizações em relação à eletrosfera.
Para Böhr, a eletrosfera de um átomo é dividida em
regiões de energias diferentes.
Podemos considerar os seguintes postulados elaborados GRACETTO, A. C., combustão, estrutura de chamas, testes de chama
para este modelo: para cátions. Química Nova na Escola, n.23, p. 47, 2006.

• Os elétrons orbitam ao redor do núcleo em Fenômenos de Luminescência:


órbitas circulares de energia definida e
constante; Fluorescência: emissão de luz permanece enquanto
• Os elétrons assumem valores definidos de houver fonte de excitação;
energia, dado pela órbita a qual se encontra,
denominada de camadas energéticas ou níveis Exemplo: lâmpadas fluorescentes
de energia;
• Espontaneamente os elétrons não perdem e não Fosforescência: emissão de luz permanece por um certo
ganham energia e deste modo diz-se que o tempo mesmo tendo cessado o fornecimento de energia
elétron se encontra numa orbita estacionária;
• Elétrons podem absorver quanta de energia, ou Exemplo: interruptores de lâmpadas que “brilham” no
seja, pacotes de energia derivadas de uma fonte escuro.
externa (quantum é a forma singular de quanta,
plural);
• Ao receber um quantum de energia, o elétron
salta para níveis mais energéticos mais
afastados do núcleo e deste modo encontra-se
num estado excitado;
• Retornando do estado excitado, o elétron
devolve a energia recebida na forma de radiação
eletromagnética, ou seja, luz.

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Evolução histórica dos modelos atômicos Número de Massa (A)

O número de massa é o somatório do número de prótons


(p) com o número de nêutrons (n) existentes no núcleo
Toda matéria atômico. Assim, temos:
Demócrito e Cunhagem do
450 a.C. era formada
Leucipo termo ÁTOMO
por átomos A =p+n
Átomos:
esferas Através desta fórmula, podemos calcular o número de
Modelo “Bola
Séc. XIX Dalton maciças, nêutrons de um determinado átomo:
de Bilhar”
indivisíveis e
imutáveis
n=A-p
Átomos
Modelo
divisíveis:
Séc. XIX Thomson “Pudim de É importante lembrar que quando falamos de átomos,
descoberta
Passas” estamos pensando numa espécie eletricamente neutra, ou
do elétron
Átomo seja, a quantidade de elétrons é igual em relação à
dividido em
quantidade de prótons:
núcleo
Séc. XX Rutherford
Átomo é um
grande vazio
(prótons e Átomo  Elétricamente Neutro
nêutrons) e
eletrosfera n elétrons = n prótons
(elétrons)
Exemplo

Z = 11
 A = 23
23 
11 Na 
sódio n = 12
AULA 5 - NÚMERO ATÔMICO E NÚMERO DE MASSA e = 11
Modelo Atômico Clássico

Elemento Químico

Dizemos elemento químico quando pensamos na reunião


de átomos de mesmo número atômico (Z).

Massa Carga
AULA 6 – ÍONS
Partícula Descobridor em u
em gramas (massa Relativa em Coulombs
relativa) Os íons são espécies não eletricamente neutras, ou seja,
são espécies carregadas positiva ou negativamente. Isto
Próton Rutherford 1,6726 x 10-24 1 +1 +1,6 x 10 -19 ocorre pela perda de elétrons.

Nêutron Chadwick 1,6749 x 10 -24 1 0 0 Dividimos os íons em cátions (positivos) e ânions


-28 -19 (negativos).
Elétron Thomson 9,1093 x 10 0 -1 -1,6 x 10

Átomo 
perde elétrons
 Cátions Na 
23
11
perde 1e
 23
11 Na 
íons positivos
Número Atômico (Z)

O número atômico é dado pela letra Z. Representa a Átomo 


ganha elétrons
Ânions 19
9 F 
ganha 1e
F
19
9
quantidade de prótons no núcleo. É este número que íons negativos

caracteriza um elemento químico.

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AULA 7 – RELAÇÕES ATÔMICAS Ao total temos sete camadas ou sete níveis de energia,
sendo que cada uma possui um número máximo de
Isótopos elétrons permitidos:

São espécies que apresentam o mesmo número atômico


(Z), ou seja, pertencem ao mesmo elemento químico, mas
se diferem no número de massa (A). Níveis  1 2 3 4 5 6 7

1 2 3
1H 1 H 1 H Camadas  K L M N O P Q
Pr ótio Deutério Trítio

Máx de e   2 8 18 32 32 18 8

Isóbaros À medida que nos afastamos do núcleo, ou seja, nos


caminhamos para camadas mais externas, a quantidade
Átomos que possuem igual número de massa (A), mas de energia aumenta. Sendo assim, a camada Q (nível 7)
diferentes números atômicos (Z). possui mais energia em relação a camada K (nível 1) da
eletrosfera.
40 40
20 Ca 18 Ar
Além dos níveis de energia, a eletrosfera também possui
Cálcio Argônio
subdivisões, chamadas neste caso de subníveis de
energia:
Isótonos
Subníveis energéticos
Átomos com igual número de nêutrons (n), mas diferentes
massa (A) e número atômico (Z).
s p d f
26
Mg 28
Si    
12 14
Magnésio Silício
2 6 10 14
número máx de elétrons por subnível
 
n = 14 n = 14 Considerando estas observações, o bioquímico Linus
Pauling propôs a criação de um diagrama onde se observa
uma sequência crescente de energia na distribuição dos
elétrons da eletrosfera de um átomo.
Isoeletrônicos

Átomos e também íons que possuem igual número de


elétrons:

12 Mg2 8 O2 10 Ne
10 elétrons AULA 9 – DIAGRAMA DE LINUS PAULING

1s2

AULA 8 – ESTUDO DA ELETROSFERA E MODELO DE


2s2 2p6
RUTHERFORD-BOHR

Modelo Atômico de Rutherford-Bohr 3s2 3p6 3d10

Segundo Rutherford o átomo era apenas divido em núcleo 4s2 4p6 4d10 4f14
e eletrosfera.
5s2 5p6 5d10 5f14
O núcleo consiste numa região extremamente pequena e
densa do átomo sendo sua carga positiva devido à 6s2 6p6 6d10
presença dos prótons. A eletrosfera é a região externa ao
núcleo, onde encontramos os elétrons orbitando, segundo 7s2
Rutherford, em qualquer posição possível.

Bohr, considerando a natureza quântica da matéria,


Utilizando as diagonais, podemos obter a sequência
consegue observar que a eletrosfera estava dividida em
abaixo:
camadas ou níveis de energia.

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1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f14 5d10 AULA 11 – DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA PARA ÍONS
6
6p 7s 5f 2 14
6d …10
Para fazer a configuração eletrônica de íons utilizamos o
mesmo procedimento considerando o diagrama de Linus
Exemplos Pauling. Para ânions, ou seja, espécies que receberam
elétrons, basta somar a quantidade de elétrons recebida
com aquela anteriormente existente e em seguida fazer a
1H: 1s1
K
configuração.

Observe os exemplos:
12 Mg : 1s2 2s2 2p6 3s2
K L M Ânion óxido: 8O2-, somamos os dois elétrons recebidos
(indicados pela carga 2-) aos oito elétrons existentes;
M
deste modo, devemos fazer a distribuição de dez elétrons.
2 2 6
21 Sc : 1s 2s 2p 3s 3p 4s 2 3d1
2 6
8O
2-
(10e-): 1s2 2s2 2p6
K L N

-
17Cl (18e-): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5
Observe que na distribuição do escândio (Sc) o quarto
nível aparece no meio do terceiro quando seguimos o O cuidado que devemos ter é para a configuração
diagrama de Linus Pauling. Podemos fazer a distribuição eletrônica de cátions uma vez que os elétrons saem
considerando a sequência dos níveis e assim chamamos exclusivamente da camada de valência.
de distribuição em ordem geométrica ou ordem de
distância: Deste modo, para fazer a configuração de cátions
devemos primeiramente fazer a configuração do átomo
neutro, identificar a camada de valência e em seguida
21 Sc: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d1 4s2 fazer a retirada dos elétrons.
K L M N

Atenção: jamais fazer a configuração de cátions


simplesmente retirando os elétrons e depois distribuindo.

Observe a configuração eletrônica para o Titânio +2

22Ti (22e-) 1s22s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d2

AULA 10 – DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA Note que a camada de valência para o titânio é 4s 2 e deste
modo os dois elétrons serão retirados desta posição
Camada de Valência
2+
22Ti (20e-) 1s22s2 2p6 3s2 3p6 3d2
A camada de valência é indicada sempre pelo maior valor
do nível de uma distribuição eletrônica. Observe abaixo a
distribuição eletrônica do ferro:

26 Fe: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6


AULA 12 - DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA - CERNE DE
Subnível mais energético
GÁS NOBRE

26 Fe: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 A configuração eletrônica em cerne ou caroço de gás
Camada de Valência
(Maior nível) nobre é uma notação ou maneira mais curta de se
escrever uma configuração eletrônica para qualquer
Chamamos de subnível mais energético sempre o último elemento químico – que não seja um gás nobre, claro!
subnível escrito na distribuição. No caso do ferro, temos o
subnível d como o mais energético. Note que a camada de Para escrevermos corretamente a configuração em cerne
de gás nobre, devemos ter em mãos uma tabela periódica
valência e o subnível mais energético são conceitos
para nos auxiliar. Primeiramente localizamos o elemento
diferentes. Em alguns casos a camada de valência
químico que queremos escrever a configuração. Vamos
comporta também o subnível mais energético. fazer um exemplo para o potássio (K) que se encontra na
quarta linha, ou melhor, no quarto período da tabela
Camada de Valência
2 2 6
periódica. Em seguida, procuramos o gás nobre do
16 S: 1s 2s 2p 3s2 3p4 período anterior, ou seja, do terceiro período (terceira
Subnível
mais energético
linha), que para este exemplo é o argônio (Ar).

Vamos observar a configuração destes dois elementos:

18 Ar (18 e-): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6

19 K (19 e-): 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1

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Note que configuração do argônio está contida na ele indica um distanciamento do elétron em relação ao
configuração do potássio. núcleo.

Desta maneira escrevemos a configuração do potássio


como sendo:

19 K: [Ar] 4s1

O elemento cálcio (Ca) encontra-se no mesmo período do


potássio e deste modo tem também em seu cerne o
argônio. Vamos escrever sua configuração:

20 Ca: [Ar] 4s2

Também podemos utilizar a mesma notação para íons. Valores possíveis para n: n = 1, 2, 3, 4, ...

Observe: É importante notar que para os elementos conhecidos


atualmente contém elétrons apenas até o sétimo nível
20 Ca: [Ar] 4s2 perda de 2e- da valência 20 Ca2+ : [Ar] energético. Sendo assim, os valores de n vão de 1 até 7
no máximo.

Número quântico secundário ou azimutal (ℓ)

Indica os subníveis de energia associados a cada nível


principal.

AULA 13 e 14 - NÚMEROS QUÂNTICOS (PARTES 1 e 2) São designados pelas letras minúsculas s, p, d, f, g, h,


etc.
Em 1926, Werner Heisenberg (físico alemão, 1901 –
1976), considerando os conceitos estabelecidos pela Os valores dos números quânticos secundário são simples
mecânica quântica, demonstrou ser impossível determinar de calcular, uma vez que vão de 0 até n – 1.
com precisão absoluta a velocidade e a posição de um
elétron num átomo. Essas considerações ficaram Para os elementos conhecidos, temos:
conhecidas como princípio da incerteza de Heisenberg.
n ℓ Letra
Sendo assim, podemos considerar de forma mais 1 0 s sharp
adequada que os elétrons se encontram ao redor do 2 1 p principal
núcleo numa região chamada de orbital.
3 2 d diffuse
4 3 f fundamental
Orbital: região de máxima probabilidade de se encontrar
um elétron.
Cada valor do número quântico secundário indica a forma
Cada orbital possui energia e forma características. do orbital.

Após entendido o conceito de orbital, podemos entrar em Número quântico magnético (M)
contato com os números quânticos, que caracterizam os
elétrons em relação às suas energias. O número quântico magnético indica a orientação do
orbital no espaço.
Quatro números quânticos definem os elétrons:
Os valores assumidos pelo número quântico magnético
• Principal são calculados da seguinte maneira:
• Secundário ou Azimutal
• Magnético M ou m = - ...0...
• Spin
ℓ mℓ
Atenção: em um mesmo átomo, é nula a possibilidade de s 0 0
se encontrarem dois elétrons com os mesmos números p 1 1, 0, +1
quânticos.
d 2 2, 1, 0, +1, +2
Número quântico principal (N) f 3 3, 2, 1, 0, +1, +2, +3

Define o nível de energia do elétron num orbital.


Número quântico de spin (Ms ou S)
Quanto maior o valor de número quântico principal, maior
a energia do elétron. Também podemos considerar que O número quântico de spin indica a rotação dos elétrons
num orbital.

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Podem assumir valores de +1/2 ou -1/2. Dois elétrons não podem assumir valores iguais para os
quatro números quânticos
É interessante notar que os químicos representam um
orbital através de um quadrado ou um círculo. Princípio de Aufbau (do alemão, construção)

Os elétrons são adicionados ao orbitais de mais baixa


energia

Regra de Hund

Os elétrons preenchem os orbitais um de cada vez

Devemos reconhecer também que cada orbital comporta


Cada orbital possui no máximo, segundo o princípio da
no máximo dois elétrons e ter em mente a ordem
exclusão de Pauli, dois elétrons com spins opostos.
energética destes orbitais.

Abaixo segue um diagrama de nível de energia dos


orbitais que pode auxiliar na configuração eletrônica.

Observação: levando-se em consideração o primeiro


elétron a preencher um orbital, devemos considerar:

• Não existe uma convenção para o sentido da


seta que representa o primeiro elétrons a
preencher um orbital:

• Também não existe uma convenção sobre o


valor do spin:

Atenção: a grande maioria dos autores do ensino médio e


também os exercícios de vestibulares têm como
convenção particular a seta para cima possuindo valor de
spin -1/2.

AULA 15 – CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA EM


ORBITAIS

A configuração eletrônica de um elemento indica o arranjo


dos elétrons em seus orbitais atômicos. Conhecendo a
configuração eletrônica, os químicos podem prever e
também explicar muitas das características químicas de
um elemento.

Para realizarmos a configuração eletrônica devemos


seguir os seguintes princípios:

Princípio de exclusão de Pauli

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