PORTFÓLIO

O PENTECOSTES: A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

BRUM, Maikon. RU.1749834

Polo. UNIPR

Atos Capítulo 2

1 Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo

lugar;
2 de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu
toda a casa onde estavam assentados.
3 E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma
sobre cada um deles.
4 Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas,
segundo o Espírito lhes concedia que falassem.
5 Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de
todas as nações debaixo do céu.
6 Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de
perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua.
7 Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura,
galileus todos esses que aí estão falando?
8 E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?
9 Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia,
Capadócia, Ponto e Ásia,
10 da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de
Cirene, e romanos que aqui residem,
11 tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar
em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?
12 Todos, atônitos e perplexos, interpelavam uns aos outros: Que quer isto
dizer?
13 Outros, porém, zombando, diziam: Estão embriagados!
14 Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os
nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai
conhecimento disto e atentai nas minhas palavras.
15 Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando, sendo esta
a terceira hora do dia.
16 Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel:
17 E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu
Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos
jovens terão visões, e sonharão vossos velhos;
18 até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu
Espírito naqueles dias, e profetizarão.
19 Mostrarei prodígios em cima no céu e sinais embaixo na terra: sangue, fogo
e vapor de fumaça.
20 O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o
grande e glorioso Dia do Senhor.
21 E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

I. O Pentecostes e as Línguas Distribuídas (2.1-4)

1. Os sons em Pentecostes (2.1-2): Som como o de um forte vento do céu

enche o cenáculo.

Pentecoste é entendido por muitos como o ponto de partida da igreja, também

chamada de Festa das Semanas, a festa acontecia 7 semanas depois da
páscoa. Era uma das festividade de peregrinação, quando todos os homens
judeus independente do lugar onde habitavam, subiam para Jerusalém para o
templo, para apresentar e agradecer a Adonai, O Senhor, pelas primeiras
colheitas. Celebravam a providência Divina. Uma festividade que tinha um
aspecto agrícola e posteriormente teve um significado mais ampliado em
relação a aliança de Deus com Israel. É importante ressaltar que
semelhantemente ao pentecostes e as primeiras colheitas da terra, aqueles
primeiros homens convertidos após o discurso de Pedro foram também os
primeiros frutos do Cristianismo que iria dominar o mundo.Não posso deixar de
dizer também que para que essa mensagem chegasse a nós, a semente caiu
por terra e morreu, sendo o nosso Cristo e subseqüentemente nossos irmãos
por aproximadamente dois séculos tiveram o sangue derramado, e hoje muito
de nós adoramos cantar que somos a semente do sangue e falar da morte de
Jesus e dos mártires, mas não queremos dar uma gota do nosso pelo
evangelho de Cristo pelas gerações futuras. Voltando ao texto, Como de um
vento, não um vento, mas o som de um vento, pode sugerir segundo o
comentário da bíblia de Estudo Plenitude, o poder impetuoso, mas invisível do
Espírito.
 2. As visões em Pentecostes (2.3): Línguas de fogo aparecem e repousam
sobre a cabeça dos crentes.

Nesse versículo, a visão não é de fogo, mas como de fogo, segundo o

comentário Judaico do Novo Testamento, aconteceu algo semelhante entre a
Torá e o Ruach Hakodesh, o Estrondo e fogo lembram a visão da fumaça, fogo
e sons no Sinai em Exôdo 19:18,19 que diz:

¨E todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo;
e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia
grandemente. E o sonido da buzina ia crescendo cada vez mais; Moisés falava,
e Deus lhe respondia em voz alta.

De acordo com Deuteronômio 5:22-24.

¨Estas palavras falou o Senhor a toda a vossa congregação no monte, do meio

do fogo, da nuvem e da escuridão, com grande voz, e nada acrescentou; e as
escreveu em duas tábuas de pedra, e a mim mas deu. E sucedeu que, ouvindo
a voz do meio das trevas, e vendo o monte ardendo em fogo, vos achegastes a
mim, todos os cabeças das vossas tribos, e vossos anciãos; E dissestes: Eis
aqui o Senhor nosso Deus nos fez ver a sua glória e a sua grandeza, e
ouvimos a sua voz do meio do fogo; hoje vimos que Deus fala com o homem, e
que este permanece vivo¨.

Sugerindo assim, que a glória de Deus veio sob cada individuo. Segundo a
Bíblia Plenitude isso é o cumprimento do batismo predito por João Batista e a
manifestação da presença de Deus. No aparato crítico da Bíblia de Jerusalém
a língua de fogo é relacionada com a passagem de Isaías que teve seus lábios
tocados e purificados (Is 6:6-7).

3. As falas em Pentecostes (2.4): Todos começam a falar em outras

línguas.

Outras línguas seria um cumprimento das promessas de Cristo, como por

exemplo em Marcos 16:17 em que os sinais seguiram aos que crêem e foi
predito que os crentes falariam na propagação do evangelho, novas línguas.
Seria Deus rompendo a barreira da língua para diferentes pessoas em
diferentes partes do mundo fazendo com que pudessem ouvir a mensagem da
Cruz. Nota-se em Atos 2 que essas línguas eram desconhecidas aos falantes,
mas conhecidas aos ouvintes. A expressão ¨começaram a falar¨ indica
continuação. Embora, há quem diga que os dons cessaram, não há nada na
escritura que diga que Deus não pode, não quer, e não vai no atual momento
se manifestar através desse mesmo dom. Muitos Cristãos acreditam que essas
línguas não aprendidas ou desconhecidas pelo falante pode continuar a ocorrer
ainda hoje. Um fator interessante é que muitos estudiosos entendem que o
falar em línguas diferentes e como um propósito de adorar a Deus, seja uma
restauração da unidade perdida na passagem de Babel em Genesis 11:1-9
como sendo a missão universal da igreja resgatar a adoração única ao único
Deus, conforme mencionado no versículo 11 de Atos 2 que todas línguas
estavam sendo utilizadas para Louvor ao Senhor Deus. Em Babel houve
dispersão, em Pentecostes houve ajuntamento, em Babel ocorreu rebeldia
contra Deus, em Pentecostes resultado de oração e obediência. Em Babel as
línguas se tornaram ininteligíveis, em Pentecostes não precisou de intérpretes,
em Babel os homens estavam preocupados com seu próprio nome, em
Pentecostes falavam das grandezas de Deus.

II. A Multidão (2.5-11)

1. Os homens desta multidão (2.5): Judeus chegam de vários países para

participar da Festa de Pentecostes.

Judeus de nascimento afetados pela dispersão, e que haviam feito a

peregrinação para Israel, possíveis prosélitos, não sendo judeus de origem,
mas que abraçaram a fé judaica. Muitos homens dessa multidão eram
religiosos que seguiam as exigências judaicas a ponto de serem os peregrinos,
ou seja, vinheram de diferentes partes do mundo conhecido.

2. O espanto da multidão (2.6-11): Eles ficam maravilhados por ouvir suas

próprias línguas faladas pelos apóstolos.

Os discípulos falavam línguas que ainda não haviam aprendido, uma questão
que causa polêmica é se as línguas se Atos são as mesmas da primeira Carta
de Paulo a Corinto. Há quem defenda semelhança, mas a maioria entendem
que são diferentes. Existem várias diferenças, uma delas é que em Atos as
línguas serviram de pregação e por esse motivo, evidentemente eram dialetos,
eles estavam falando aos homens, já em Corinto era oração, ou seja, falavam
a Deus. No entendimento pentecostal existe uma tríplice aplicabilidade, e não
apenas uma como sugerem muitos Reformados. Enquanto as línguas de Atos
não houve necessidade de Intérprete, em Corinto havia necessidade de
interpretá-las se aplicadas a igreja. Então nós temos, grupos específicos em
lugares específicos e línguas diferentes quanto a sua aplicabilidade.

III. A Confusão e Esclarecimento (2.12-21)

1. As pessoas na multidão se perguntam: "Que quer dizer isto?" (2.12)

Algo Sobrenatural estava acontecendo, era um milagre de línguas, que atraiu a

multidão, é importante lembrar que o milagre em si não converteu a multidão,
mas quando Pedro começa a pregar, os corações começaram a se derreter na
presença de Deus. De acordo com Hernandes Dias Lopes, o milagre atraiu a
multidão e a pregação tocou nos corações. Diante das diferentes reações da
multidão Pedro diz à multidão que o profeta Joel previu tudo isso (Joel 2.28-32)
Joel escreveu sobre o Espírito de Deus (2.16-18): O Espírito seria derramado
sobre as pessoas. Joel escreveu sobre os sinais de Deus (2.19-20) Sangue,
fogo e fumaça na terra (2.19). O escurecimento do sol e da lua no céu (2.20).
Joel escreveu sobre a salvação de Deus (2.21): Todo o que clamar pelo nome
do Senhor será salvo. No discurso do Apóstolo, os últimos dias começaram e
fazendo uma clara menção do Dia do Senhor, ministrou aos ouvintes que
somente Cristo poderia os livrar do juízo que viria sobre os pecadores, muitos
dos ouvintes se renderam a Cristo para que esse os pudesse livrar da ira
vindoura. A pregação de Pedro consistiu na explicação do evento de línguas, o
evangelho de Cristo, sua morte, ressurreição e exaltação, um claro chamado
ao arrependimento e batismo.

Essa é as boas novas, o Espírito é derramado e Jesus pode te livrar da ira

vindoura, pode te apresentar diante do tribunal de Deus, queres tu também ser
salvo do dia do SENHOR? somente Cristo tem o poder te absolver da
condenação e justificar diante do Pai. Pense Nisso e peça a Deus em nome de
JESUS pelo milagre da vida. Ele é o Nosso Salvador